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Futuridade - Volume 8: Novas necessidades de aprendizagem

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<strong>Novas</strong> <strong>necessida<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>aprendizagem</strong>Inovação pedagógica e formação do profissional generalista em gerontologia: a experiência da USP-Leste54os futuros profissionais. Segundo o autor, po<strong>de</strong>mos assim resumiressas inovações curriculares:• Estímulo ao estudante:−−raciocínio crítico/analítico;−−trabalho em equipe;−−educação continuada/permanente.• Diploma diferenciado: exige aprimoramento e regula o direitoautomático <strong>de</strong> exercício da profissão.• Redução da duração dos cursos: a graduação é consi<strong>de</strong>rada etapainicial da formação.• Formação integrada à pós-graduação (educação continuada epermanente).• Formação multidisciplinar: permite maior mobilida<strong>de</strong>no mercado <strong>de</strong> trabalho.• Inserção <strong>de</strong> até 20% <strong>de</strong> cursos semipresenciais (educaçãoa distância – EAD).• Avaliação pelo Sistema Nacional <strong>de</strong> Avaliação daEducação Superior – Sinaes (autoavaliação/avaliaçõesexternas para fins <strong>de</strong> reconhecimento/recre<strong>de</strong>nciamento<strong>de</strong> cursos e instituições).Além <strong>de</strong> promover essas inovações, a LDB aboliu aobrigatorieda<strong>de</strong> da existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamentos nas instituições<strong>de</strong> ensino superior. Estes, criados como órgãosinovadores pela reforma universitária <strong>de</strong> 1968 para substituiros conselhos administrativos e cuidar diretamentedos assuntos acadêmicos, não se revelaram eficientes. Naprática, conforme nos indica Silva (2007), os <strong>de</strong>partamentosfalharam em conduzir sua principal missão, agestão acadêmica dos cursos, pois suas açõesse voltaram quase exclusivamentepara as ativida<strong>de</strong>s-meio, especialmentena gestão <strong>de</strong> pessoase recursos físicos. Nesse cenário, a nova LDB buscou,portanto, instruir a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extinguir tal situação,que perdurava havia muito tempo.Segundo o mesmo autor, o impacto da exigência <strong>de</strong>avaliação permanente no ensino superior é bastanteconhecido. Tanto o Ministério da Educação (MEC)como as IES se apressaram em colocar a avaliação em<strong>de</strong>staque. Os primeiros planos <strong>de</strong> avaliação institucionalnas IES priorizavam a avaliação docente, isoladamente,sem levar em conta o conjunto <strong>de</strong> todo oprocesso <strong>de</strong> avaliação. Hoje, com a introdução doSinaes, as instituições <strong>de</strong> ensino evoluíram para a autoavaliação,articulada a um plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoinstitucional (PDI) e projetos pedagógicos institucionais(PPIs) e <strong>de</strong> curso (PPCs).Os primeirosplanos <strong>de</strong>avaliaçãoinstitucional nasIES priorizavam aavaliação docente,isoladamente.Com a introduçãodo S inaes, asinstituições<strong>de</strong> ensinoevoluíram paraa autoavaliação.Silva (2007) analisa os processos <strong>de</strong> avaliação executados pelo MECe pelas próprias IES. Observa que eles têm sido a face mais visível dosimpactos provocados pela LDB no âmbito das instituições <strong>de</strong> ensinoe aponta o surgimento da figura do coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> curso, que temse revelado <strong>de</strong> fundamental importância na implantação e manutenção<strong>de</strong> um ensino <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Os resultados da avaliação visam nãoapenas à qualida<strong>de</strong> no ensino, como também à renovação <strong>de</strong> reconhecimento<strong>de</strong> cursos e ao recre<strong>de</strong>nciamento das instituições, colocandoresponsabilida<strong>de</strong>s ainda maiores sobre os ombros do gestoracadêmico – o coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> curso.Além das questões <strong>de</strong>correntes da nova legislação, sobretudo da maiorexigência <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no ensino superior, Silva (2007) <strong>de</strong>staca aexpressiva expansão das IES e <strong>de</strong> cursos, cujo número dobrou empouco mais <strong>de</strong> uma década. Com os dados preliminares <strong>de</strong> 2006,afirma que há pelo menos 5,5 milhões <strong>de</strong> estudantes matriculadosnos cursos superiores presenciais e a distância no país.55

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