correlacionaram com a distribuição dos <strong>solo</strong>s, e a sua utilização facilitou a i<strong>de</strong>ntificação<strong>da</strong>s diferentes interações que ocorrem na área. Finalmente, foi utiliza<strong>da</strong> uma abor<strong>da</strong>gempor re<strong>de</strong>s neurais <strong>para</strong> a predição <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento. Nesta avaliação, basea<strong>da</strong>no clássico conceito <strong>solo</strong>-paisagem, foram testa<strong>da</strong>s diferentes combinações entre asvariáveis discriminantes: geologia, elevação, <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aspecto, plano <strong>de</strong> curvatura,índice <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> (CTI) e três índices <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> uma imagem do sensor ETM+ doLandsat-7, quanto à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> discriminação <strong>da</strong>s classes <strong>de</strong> <strong>solo</strong>. A com<strong>para</strong>çãocom pontos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> campo mostrou que o mapa produzido pela abor<strong>da</strong>gem porre<strong>de</strong>s neurais obteve um <strong>de</strong>sempenho superior (70,83 % <strong>de</strong> concordância) aos mapasproduzidos pelo método convencional (52,77 %).Acredita-se, portanto, que tanto o mapeamento digital <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s através <strong>de</strong>árvores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, assim como outras técnicas <strong>de</strong> mapeamento digital, como porSensoriamento Remoto, criação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los geomorfo-pedológico, lógica nebulosafuzzy e re<strong>de</strong>s neurais, possam apresentar vantagens e <strong>de</strong>svantagens em relação aométodo tradicional <strong>de</strong> mapeamento pedológico. Assim, <strong>para</strong> viabilizar essesmapeamentos a custos acessíveis, <strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> existente e finali<strong>da</strong><strong>de</strong>proposta, torna-se necessário a utilização <strong>de</strong>ssas novas ferramentas conjuntamente como conhecimento acumulado pelos pedólogos, pois essas metodologias sãocomplementares.2.10 Pedometria: precisão e exatidão dos mapasA técnica <strong>de</strong> mapeamento digital permite a utilização <strong>de</strong> novos procedimentos apartir <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> novas ferramentas, como base <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s existentes,mo<strong>de</strong>los digitais <strong>de</strong> elevação, sistemas <strong>de</strong> informação geográfica, geoestatística efunções <strong>de</strong> pedotransferência (MENDONÇA-SANTOS, 2007).A precisão <strong>da</strong>s informações <strong>de</strong> um mapa <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela variação dosatributos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento ou dos mapas <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s. Aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> pedológica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em geral, do tipo <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, nívelcategórico utilizado <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s taxonômicas, escala <strong>de</strong>mapeamento <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> publicação, tipos <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> mapeamento e seuscomponentes, métodos <strong>de</strong> prospecção, amostragem e verificação <strong>de</strong> limites, os quaisrefletem a precisão e a acurácia <strong>da</strong> informação presente nos mapas (SILVA, 2000).29
A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> pedológica dos mapas digitais produzidos po<strong>de</strong> ser testa<strong>da</strong> através<strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> pureza, utilizando son<strong>da</strong>gens externas com a escolha <strong>de</strong> pontos napaisagem selecionados aleatoriamente, <strong>para</strong> que os <strong>solo</strong>s sejam amostrados e <strong>de</strong>scritos,através <strong>de</strong> tra<strong>da</strong>gem e análises. Por fim, estabelecem-se as classes <strong>de</strong> pureza do mapa everifica-se qual a exatidão do mapa e quais utili<strong>da</strong><strong>de</strong>s apresentará (SILVA, 2000).Ain<strong>da</strong> conforme SILVA (2000) a conferência <strong>de</strong> campo, em que se po<strong>de</strong>verificar a associação entre as geoformas e os tipos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s, tem como objetivoelaborar a primeira aproximação do mapa <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> pedoformas na paisagem.No campo, <strong>de</strong>ve-se estabelecer um número variável <strong>de</strong> pontos com GPS <strong>para</strong>observação do tipo <strong>de</strong> <strong>solo</strong> e geoforma dominante. Esses pontos posteriormente sãointroduzidos no SIG <strong>para</strong> checagem <strong>da</strong> concordância com o mapa <strong>de</strong> geoformas, poranálise visual. Um número maior <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong>ve ser coletado on<strong>de</strong> há maiorcomplexi<strong>da</strong><strong>de</strong> e segmentação <strong>da</strong>s geoformas.Para avaliação <strong>da</strong> exatidão e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>lagem aplica<strong>da</strong> po<strong>de</strong>m serescolhidos locais representativos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s se<strong>para</strong><strong>da</strong>s, nas quais se abrem trincheiras<strong>para</strong> <strong>de</strong>scrição e caracterização completa dos <strong>solo</strong>s. Esse procedimento é recomen<strong>da</strong>dopor McBRATNEY et al. (2003) <strong>para</strong> a elaboração <strong>de</strong> mapeamentos digitais <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s,quando <strong>de</strong>stacam que as investigações <strong>de</strong> campo são essenciais <strong>para</strong> o ajuste dos mapas.Portanto, enten<strong>de</strong>-se que essas novas tecnologias computacionais que integramSIG´s e programas <strong>de</strong> mineração <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> (RESENDE et. al., 2003), são ferramentasadicionais que contribuem no mapeamento preliminar <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s pedológicas,propiciando aos pedólogos diretrizes que reduzem o tempo e os custos dosmapeamentos pelos métodos tradicionais, além <strong>de</strong> tornar possível o mapeamento <strong>de</strong>áreas com gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por informações pedológicas.30
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O latossolo vermelho amarelo textur
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um banco de dados digitais para ess
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6 SUGESTÕESComo trabalhos futuros
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mapa de solos na região de Três P
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PISSARA, T.C.T.; POLITANO, W.; FERR
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TURCOTTE, R.; FORTIN, J.P.; ROUSSEA
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8 ANEXO(S)Anexo I………………
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65,9 0,9 3,6 6,8 LVdf text. argilos
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Balanceamento de classes = 1a b c d
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Anexo VI - Matriz de confusão para