Estes sistemas manipulam <strong><strong>da</strong>dos</strong> georreferenciados, mapas temáticos diversos,imagens <strong>de</strong> satélites, fotografias aéreas, entre outros, permitindo a realização <strong>de</strong>diversos tipos <strong>de</strong> análises ambientais (GOODCHILD, 1993).Os projetos <strong>de</strong>senvolvidos em SIG apresentam como principal proposta acombinação <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> espaciais, objetivando <strong>de</strong>screver e analisar interações <strong>para</strong> fazerprevisões, através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los empíricos que fornecem apoio à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> classes,uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou locais <strong>de</strong> interesse.Os métodos <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s têm passado por vários ajustes eaperfeiçoamentos ao longo dos anos e um mo<strong>de</strong>lo básico é <strong>de</strong>scrito hierarquizando asdiversas etapas <strong>de</strong> execução. Pesquisas em tecnologias <strong>de</strong> mapeamento têm direcionadomais atenção <strong>para</strong> técnicas inovadoras, que se utilizam dos conhecimentos disponíveisem geoestatística, sistemas geográficos, sensoriamento remoto por satélite,processamento digital, recursos <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e imagem, ra<strong>da</strong>r <strong>de</strong> penetração, laser, commelhoria do processo <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> e organização <strong>da</strong>s etapas do levantamento <strong>de</strong><strong>solo</strong>s como um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro sistema <strong>de</strong> informação (ZINK, 1990).As aplicações <strong>de</strong> sensoriamento remoto em pedologia começaram na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong>1930 com a utilização <strong>de</strong> fotografias aéreas como mapas-base. Na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1960 umnovo impulso ocorreu com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas técnicas cartográficas, queforam introduzi<strong>da</strong>s <strong>para</strong> <strong>da</strong>r suporte aos mapeamentos pedológicos, permitindo o estudofisiográfico dos <strong>solo</strong>s (BERTOLDO et al., 2005).Com o advento <strong>da</strong> informática, o uso <strong>de</strong> geotecnologias (SIG - Sistema <strong>de</strong>Informações Geográficas e PDI – Processamento Digital <strong>de</strong> Imagens) vem apontandonovos caminhos e mo<strong>de</strong>los que possibilitam o tratamento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><strong><strong>da</strong>dos</strong> e informações indispensáveis aos mapeamentos realizados em Ciência do Solo.Este cenário se amplia com a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> novas imagens e <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> <strong>de</strong> MDE.Atualmente estes padrões po<strong>de</strong>m ser avaliados através <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> satélite ecartografia digitais, <strong>da</strong>ndo subsídio <strong>para</strong> planejamentos agrícolas, como é o caso doinventário e levantamento do uso <strong>da</strong> terra, visando o monitoramento <strong>de</strong> culturasconsi<strong>de</strong>rando o agroambiente (ALVES et al., 2000).Existem diversos trabalhos utilizando a tecnologia dos SIG’s, <strong>para</strong> acaracterização dos recursos naturais, po<strong>de</strong>ndo-se citar: ANDRADE et al. (1998),LACERDA (1999), entre tantos outros, que aplicaram mo<strong>de</strong>los preditivos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s napaisagem, permitindo o mapeamento dos <strong>solo</strong>s <strong>da</strong>s regiões estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.23
A integração <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> ambientais <strong>para</strong> o planejamento territorial em microbaciascom SIG tem sido experimenta<strong>da</strong> sob varia<strong>da</strong>s formas. Dados estruturados em imagensraster ligados a precipitação pluvial, <strong>solo</strong>s, relevo e proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> vegetação, sãosobrepostos <strong>para</strong> executar, <strong>de</strong> forma espacializa<strong>da</strong>, análises do potencial e <strong>da</strong>sfragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s do terreno. Sistemas provêm automação <strong>de</strong> análises <strong>para</strong> o planejamentoterritorial, como o programa SAMPA (KOFFLER, 1995) que faz a aplicação automáticados procedimentos <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong> aptidão agrícola <strong>da</strong>s terras (RAMALHO FILHO &BEEK, 1994). De modo semelhante, LOPES-ASSAD (1995) operou em SIG osprocedimentos <strong>da</strong> classificação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso do <strong>solo</strong> (LEPSCH et al., 1991).A exatidão <strong>da</strong>s imagens <strong>de</strong> variáveis numéricas <strong>da</strong> paisagem é pouco estu<strong>da</strong><strong>da</strong>(WEIR, 1991) assim como é pouco freqüente sua obtenção com o uso <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s reais,sejam <strong>de</strong> campo ou cartográficas. O volume <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> solicitados e as complicaçõesadvin<strong>da</strong>s <strong>de</strong> simplificações <strong>da</strong> resolução geométrica (CAVALLI & VALERIANO,2000) reforçam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver procedimentos a<strong>de</strong>quados durante aaplicação <strong>da</strong>s técnicas digitais disponíveis (VALERIANO, 1999).As diferentes variáveis passíveis <strong>de</strong> extração automática em SIG po<strong>de</strong>m <strong>da</strong>rsuporte à classificação multivaria<strong>da</strong> <strong>da</strong> paisagem, fornecendo uma segmentação <strong>da</strong>mesma em ambientes topográficos. Como exemplos <strong>de</strong> extração digital <strong>de</strong> informações<strong>da</strong> topografia, análises <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s fluviais (TURCOTTE et al., 2001), partição <strong>de</strong>microbacias hidrográficas (BAND, 1986) e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> relevo(GILES & FRANKLIN, 1998) vêm sendo <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s em ambiente computacional,amenizando a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> trabalho manual e a subjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Essas ferramentas computacionais, conjuga<strong>da</strong>s a uma base <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>solo</strong>soriun<strong>da</strong> dos levantamentos já realizados, a exemplo <strong>da</strong>s disponíveis em instituições eempresas que realizam levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s (ou que realizem pesquisas comobtenção <strong>de</strong> <strong><strong>da</strong>dos</strong> similares), como o <strong>IAC</strong>, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e empresas reflorestadoras,po<strong>de</strong>m aperfeiçoar a execução <strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong> <strong>solo</strong>s (CARRÉ et al., 2006). Avantagem <strong>de</strong>sse procedimento é a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> relativamente reduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong>recursos financeiros.WEBER et al. (2006) relatam o uso <strong>de</strong> apoio digital e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem <strong>solo</strong>-relevoe <strong>de</strong> cooperação entre Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Instituições <strong>de</strong> Pesquisa viabilizando omapeamento <strong>de</strong> 20 quadrículas na escala 1:50.000 no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,mostrando a otimização dos trabalhos através <strong>da</strong> realização <strong>de</strong>ssas parcerias.24
- Page 1 and 2: INSTITUTO AGRONÔMICOCURSO DE PÓS-
- Page 4 and 5: Primeiramente a Deus, pela vida,Ao
- Page 6 and 7: - A toda turma do geoprocessamento
- Page 8 and 9: ÍNDICE DE TABELASTabela 1 - Distri
- Page 10 and 11: ÍNDICE DE FIGURASFigura 1 - Repres
- Page 12 and 13: CRIVELENTI, Rafael Castro. Mineraç
- Page 14 and 15: CRIVELENTI, Rafael Castro. Data min
- Page 16 and 17: 1 INTRODUÇÃOA distribuição espa
- Page 18 and 19: 2 REVISÃO DE LITERATURA2.1 Histór
- Page 20 and 21: 2.2 Levantamento pedológico por m
- Page 22 and 23: corretivas ou compensatórias de ca
- Page 24 and 25: Nesta perspectiva, é oportuno dese
- Page 28 and 29: irregulares (MONTGOMERY, 2003). As
- Page 30 and 31: o objetivo de diminuir o erro por e
- Page 32 and 33: Recentemente, SIRTOLI et al. (2008)
- Page 34 and 35: intermediário, é a unidade de tom
- Page 36 and 37: −∑H x / y)= p .ln( p / p )[3](i
- Page 40 and 41: 2.9 Comparação entre resultados d
- Page 42 and 43: mapeamento, considerando as classes
- Page 44 and 45: correlacionaram com a distribuiçã
- Page 46 and 47: 3 MATERIAL E MÉTODOS3.1 Descriçã
- Page 48 and 49: (a)120Extrato do Balanço Hídrico
- Page 50 and 51: (a)(b)Figura 5 - Mapas de geologia
- Page 52 and 53: Conforme PONÇANO (1981), o ambient
- Page 54 and 55: h) Cambissolo: Solos constituídos
- Page 56 and 57: 1:1.000.000 (IPT, 1981), e evidenci
- Page 58 and 59: ) Curvatura em perfil (VALERIANO, 2
- Page 60 and 61: dados estratificados retirados ante
- Page 62 and 63: 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO4.1 MDE, G
- Page 64 and 65: (a)(b)(c)Figura 7 - Mapas de variá
- Page 66 and 67: (a)(b)(c)Figura 8 - Mapas de variá
- Page 68 and 69: 4.2 Análise dos dados e elaboraç
- Page 70 and 71: BalanceamentosFigura 10 - Distribui
- Page 72 and 73: ocorrência deixe de ser amostrada
- Page 74 and 75: unidades de mapeamento de solos fos
- Page 76 and 77: devido a sua grande representativid
- Page 78 and 79: Tabela 12 - Atualização da legend
- Page 80 and 81: A análise do mapa permite verifica
- Page 82 and 83: Tabela 15 - Ordenamento das variáv
- Page 84 and 85: A partir da sobreposição dos mapa
- Page 86 and 87: Tabela 16 - Matiz de confusão das
- Page 88 and 89:
Tabela 17 - Porcentagem de acerto e
- Page 90 and 91:
Como pode ser observado na figura 1
- Page 92 and 93:
unidades de mapeamento. Por exemplo
- Page 94 and 95:
O latossolo vermelho amarelo textur
- Page 96 and 97:
mapeamento de solos fosse classific
- Page 98 and 99:
predominância de latossolos (64 %)
- Page 100 and 101:
um banco de dados digitais para ess
- Page 102 and 103:
6 SUGESTÕESComo trabalhos futuros
- Page 104 and 105:
mapa de solos na região de Três P
- Page 106 and 107:
COSTA CABRAL, M. & BURGES, S.J. Dig
- Page 108 and 109:
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOG
- Page 110 and 111:
McBRATNEY, A.B.; MENDONÇA SANTOS,
- Page 112 and 113:
PISSARA, T.C.T.; POLITANO, W.; FERR
- Page 114 and 115:
TURCOTTE, R.; FORTIN, J.P.; ROUSSEA
- Page 116 and 117:
8 ANEXO(S)Anexo I………………
- Page 118 and 119:
65,9 0,9 3,6 6,8 LVdf text. argilos
- Page 120 and 121:
Balanceamento de classes = 1a b c d
- Page 122:
Anexo VI - Matriz de confusão para