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Perfil epidemiológico das vítimas de violência notificadas ... - Amrigs

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1 2 324 1223 1122 1021 920 819 718 617 516 415 314 213 1SDX-550-G48De-rating Curve:SUNPOWER TECHNOLOGY CORP.16F.-1, No.150, Jian 1st Rd., Zhonghe Dist., New Taipei City 235, Taiwan (R.O.C.).TEL: 886-2-8226-3100 FAX: 886-2-8226-3111http://www.sunpower.com.twE-mail: sunpower@sunpower.com.twOutput De-rating Vs Input VoltageLOAD(%)1008060504020LOAD(%)100908070605040Ta=25-10 0 10 20 30 40 50 60 70AMBIENT TEMPERATURE( )(HORIZONTAL)3640 72INPUT VOLTAGE (VDC)Dimension:(Unit: mm)OUTPUT WIREALEX 9357-24-(R.L)BLACKREDCOM+5VALEX 9357-24-(R.L)PINK +5VsRED +5VRED +5VWHITEBLACK COM-5VBLACK COMBLACK COMGREEN PS-ONBLACK COMBLUE -12VORANGE +3.3VBROWN +3.3VsORANGEYELLOW+3.3V+12V12V1YELLOW +12VPURPLE +5VsbGREY PWR-OKBLACK COMRED +5VBLACK COMRED +5VBLACK COMORANGE +3.3VORANGE +3.3VOUTPUT WIRE350±30ALEX 9357-04+12V YELLOW+12V YELLOW12V2440±30ALEX 9357-04+12V YELLOW 6 2 COM BLACK+12V YELLOW 5 1 COM BLACKALEX 9357-2COM BLACK 8 4 COM BLACKALEX -9357-6COM BLACKCOM BLACK 7COM BLACKCOM BLACK 6COM BLACK 5321+12V YELLOW+12V YELLOW+12V YELLOW12V212V2140S/N LABELMODEL LABEL450±30MOLEX 8981-4P+12V YELLOWCOM BLACKCOM BLACK+5V REDMOLEX 8981-4P+12V YELLOWCOM BLACKCOM BLACK+5V REDMOLEX 8981-4P+12V YELLOWCOM BLACKCOM BLACK+5V RED12V1490±30STM-P113914+12V YELLOWCOM BLACKCOM BLACK+5V REDMOLEX 8981-4P+12V YELLOW8616 64 61506 138 64−#6−32XXV DC IN+V −V316360±30470±30150±10 150±10CN1+12V YELLOWCOM BLACKCOM BLACK+5V REDCN21 +3.3V2 COM3 +5V4 COM5 +12VCN31 +3.3V2 COM3 +5V4 COM5 +12VCOM BLACKCOM BLACK+5V RED12V1ORANGEBLACKREDBLACKYELLOWORANGEBLACKREDBLACKYELLOW12V112V1Copy Right Sunpower Technology Corp. 2009, All Rights Reserved. SDX-550-G48 Rev 0.5Specifications subject to change without notice.RS-110062 JUN-25-2013QR0405-1 Rev,:1.0


<strong>Perfil</strong> epi<strong>de</strong>miológico <strong>das</strong> vítimas <strong>de</strong> violência notifica<strong>das</strong> pela 20ª Gerência regional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tubarão, SC Cervantes et al.Tabela 1 – Informações sobre as vítimas <strong>de</strong> violênciaCaracterísticas total n (%)SexoMasculino 270 (42,9)Feminino 359 (57,1)Ida<strong>de</strong>0-19 123 (19,6)20-29 180 (28,6)30-39 145 (23,1)40-49 114 (18,1)50-59 43 (6,8)60 ou mais 24 (3,8)Cor da peleBrancos 560 (89,0)Não brancos 69 (11,0)Escolarida<strong>de</strong> (ano <strong>de</strong> estudo) (n = 525)Não sabe ler ou escrever 5 (0,8)12 23 (4,5)Deficiência/transtornos prévios (n = 71)Físico 10 (14,1)Mental 58 (81,7)Outros 3 (4,2)Situação conjugal (n = 544)Solteiro 261 (48,0)Casado/consensual 212 (39,0)Viúvo 15 (2,7)Separado 56 (10,3)entre os tipos <strong>de</strong> agressões e a ida<strong>de</strong> <strong>das</strong> mesmas e o local<strong>de</strong> ocorrência e o sexo dos participantes.A primeira <strong>de</strong>monstrou um predomínio da violência físicaentre os homens em 80,4% (n=217) dos participantes,com p < 0,001. No entanto 15,1% <strong>das</strong> mulheres sofrerammais agressões sexuais que os homens (p


<strong>Perfil</strong> epi<strong>de</strong>miológico <strong>das</strong> vítimas <strong>de</strong> violência notifica<strong>das</strong> pela 20ª Gerência regional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tubarão, SC Cervantes et al.nacionalmente mediante pesquisa do Instituto Brasileiro<strong>de</strong> Estatísticas e Geografia, em 2009, em que a violênciapsicológica foi consi<strong>de</strong>rada a segunda mais comum (20).O estudo semelhante <strong>de</strong> Galvão e Andra<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificoualto índice <strong>de</strong> violência contra a mulher, ocorrido em suasresidências (21), compatível com a presente pesquisa. Essepredomínio da violência doméstica reforça o machismo nahierarquia familiar, na qual a submissão feminina é consi<strong>de</strong>radaum evento natural (22).O domínio do sexo masculino entre os agressores e apresença <strong>de</strong> vínculos afetivos com a vítima reafirmam oalto índice <strong>de</strong> violência doméstica entre mulheres, criançase adolescentes (23), propiciando a evolução <strong>de</strong> consequências<strong>de</strong> problemas psíquicos e comportamentais em <strong>de</strong>termina<strong>das</strong>vítimas (2).O uso abusivo <strong>de</strong> bebi<strong>das</strong> alcoólicas entre os agressoresfoi inferior ao esperado, assim como encontrado na literatura(24). Porém, contradiz informações <strong>de</strong>monstra<strong>das</strong>por A<strong>de</strong>odato, emque 70% dos agressores ingeriram álcool(25). Ressalta-se que os dados contidos neste estudo po<strong>de</strong>msubestimar os resultados, tendo em vista o gran<strong>de</strong> número<strong>de</strong> recusas em respon<strong>de</strong>r a este quesito.CONCLUSÃOO presente estudo objetivou <strong>de</strong>monstrar as principaiscaracterísticas relaciona<strong>das</strong> às vítimas, aos crimes e aosagressores. É importante ressaltar que o pouco tempo<strong>de</strong> funcionamento do banco <strong>de</strong> dados SINAN limitou aamostra <strong>de</strong>sta pesquisa, assim como a inexistência <strong>de</strong> umpadrão e <strong>de</strong> um único responsável pelo atendimento e preenchimento<strong>das</strong> notificações po<strong>de</strong> gerar informações subestima<strong>das</strong>.No entanto, é importante ressaltar que as crescentesnotificações não expressam exclusivamente o aumento doíndice <strong>de</strong> violência dos municípios, mas que houve umaprogressiva busca <strong>de</strong> auxílio social pela população refletindoo impacto que a violência causa na vida <strong>de</strong> suas vítimas.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. Wailselfisz JJ. Mapa da Violência 2011: Os jovens do Brasil. InstitutoSangari [internet]. Disponível em: www.institutosangari.org.br. Acessoem: 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011.2. 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José Acácio Moreira, 78790470-430 – Tubarão, SC – Brasil( (48) 3622-1442 / (48) 3631-7239 / (48) 9976-0750: fabiana.trevisol@unisul.brRecebido: 24/7/2012 – Aprovado: 21/8/2012Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 56 (4): 325-329, out.-<strong>de</strong>z. 2012 329

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