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Número 9 - Escola Profissional Gustave Eiffel

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FORMAÇÃOO Ensino <strong>Profissional</strong>em Regime Pós-LaboralPermitir esta formação aos que têm que trabalhar para se sustentar ou sustentar as suas famíliasou aos que por circunstâncias da vida não possuem os requisitos exigidos para a frequênciadeste tipo de formação em regime diurno.Se quisermos falar das mais-valias do Ensino <strong>Profissional</strong>,surge desde logo como primordial o colmatar de umalacuna do Sistema Educativo Português que, durante umlongo período de tempo, não conseguiu dar resposta, emtempo útil, ao mercado de trabalho no que respeita à qualificaçãode técnicos intermédios.Contudo, a possibilidade de os alunos do Ensino <strong>Profissional</strong>poderem prosseguir, de imediato ou posteriormente,para um nível académico ou profissional superior, é, também,um factor que deverá ser considerado uma vez queprocuramos incutir nos nossos jovens o gosto por novasaprendizagens e pela actualização contínua.Para além das vantagens já referidas, as aprendizagens feitascom base na experimentação assim como os conteúdosdirigidos às suas preferências e aptidões, levam a que hajaum maior empenho e envolvimento no processo de Ensino/Aprendizagem por parte de alunos, professores e até dosencarregados de educação.Outro factor de motivação é a possibilidade de colocarem prática os conhecimentos/competências adquiridas aolongo do curso, tanto na formação em contexto de trabalhocomo no desenvolvimento de projectos específicos comosejam o Projecto Tecnológico e a Prova de Aptidão <strong>Profissional</strong>.De referir que muitos outros factores existem, poispreferencialmente os formadores da componente de FormaçãoTécnica são profissionais no activo e muitos dos desafiospropostos aos alunos traduzem-se por casos reais e concretosdo mercado de trabalho.Ainda no que diz respeito à Formação em Contexto de Trabalho,ela é uma mais-valia para quem a realiza, mas para asempresas que as proporcionam é, também, uma forma detomarem conhecimento do nível de qualificação dos nossos”quase diplomados”, permitindo-lhes uma melhor tomadade consciência na selecção/contratação de futuros empregados.Para a <strong>Escola</strong> deverá funcionar como barómetro daqualidade e adequação da formação que ministra, relativamenteàs necessidades do mercado de trabalho.Se todas estas mais-valias são, hoje, uma realidadeindiscutível, porque não estender esta formação àspessoas que não têm possibilidade de a frequentar emregime diurno? Não será legitimo permitir e contemplaresta formação aos que têm que trabalhar para se sustentarou sustentar as suas famílias, ou aos que por circunstânciasda vida não possuem os requisitos exigidos para a frequênciadeste tipo de formação em regime diurno?Esta formação, em regime pós-laboral não seria umamais-valia para todos aqueles que procuram actualizar,aprofundar e aumentar os seus conhecimentos/competências?E para os alunos que se vêem na eminência de ter queingressar na vida activa e como tal abandonar o seu percursoescolar no Ensino <strong>Profissional</strong> Diurno? Não seria maiseficaz poderem terminar o curso, obtendo a respectiva habilitação/certificação,diminuindo, desta forma, os índices deabandono escolar e aumentando os níveis de qualificaçãoprofissional do nosso país?Obviamente que teria que funcionar com moldes própriose adaptado ao seu público-alvo.Defendemos que o seu funcionamento deverá processarsedo seguinte modo:> Creditação de conhecimentos adquiridos pela via formalou, eventualmente, pelas vias não formal ou informal;> Alteração das condições de acesso, permitindo que aidade deixe de ser um factor limitativo;> Possibilitar a creditação da experiência profissional efectiva,permitindo, dessa forma, reduzir o tempo do seu percursoescolar;Defendemos que as aprendizagens adquiridas devem servalorizadas e creditadas. Que motivação terá um aluno paraestar numa sala ouvindo a exposição de uma matéria pela

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