Número 9 - Escola Profissional Gustave Eiffel

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11.07.2015 Views

FORMAÇÃOA vertente ambiental pretende,em primeiro lugar, chamar a atençãopara algumas práticas de degradaçãoambiental e, consequentemente,alertar aqueles que as praticampara a necessidade de alteraçãodessas práticas com vista à protecçãoambiental e do património naturalda Costa da Caparica.curso (estágio). Este grupo de formação é bastante heterogéneo:têm entre 25 e 51 anos de idade, a formação escolarvai desde o 9.º ano (nível mínimo) a frequência universitáriae residem no concelho de Almada e concelhos limítrofes,e na margem Norte do rio Tejo. No entanto, une-os o interessepela protecção e valorização ambiental. Desta forma,este curso favorece não só a transmissão de conhecimentosespecíficos para serem aplicados em contexto de trabalhomas, também, a transmissão de conhecimentos que serãoaplicados na vida quotidiana. Esta turma definiu que, noseu Projecto Comunitário, se deveria trabalhar as vertentesambiental e social.A vertente ambiental pretende, em primeiro lugar, chamara atenção para algumas práticas de degradação ambientale, consequentemente, alertar aqueles que as praticampara a necessidade de alteração dessas práticas com vistaà protecção ambiental e do património natural da Costada Caparica. A vertente social assume corpo com a criaçãode um Centro de Apoio Local ao Agricultor e Pescador(CALAP). Este projecto adquire ainda uma maior versatilidadee abrangência quando o CALAP elege como um dosseus pilares o tema da Sensibilização Ambiental, dirigido atoda a população.ao longo de uma vida se acomodaram a um certo estilo devida. Pretende-se com o CALAP a criação de um gabineteque preste auxílio burocrático, legislativo e formação profissional,entre outros.Outra das facetas do CALAP, como já foi referido anteriormente,prende-se com a Sensibilização Ambiental. Nesteâmbito o Projecto da Horta Biológica visa a realização deum conjunto de sessões de sensibilização junto da populaçãoescolar, dos diversos níveis de escolaridade e tambémna realização de visitas de estudo escolares. Ainda nodecorrer da Formação, a turma de ARN cultivou uma hortabiológica, obedecendo aos princípios da agricultura biológicae realizou visitas de estudo à mesma, chamando-lhesde “Pisar a Terra”. O CALAP pode, assim, incluir o cultivode uma horta com diversas funções, tais como: formaçãopara a prática da agricultura biológica, educação ambientalpara a população escolar, sensibilização ambiental juntoda população adulta e, simultaneamente, rentabilização doespaço do Centro através da venda dos produtos biológicos,promovendo deste modo o contacto entre o produtore o consumidor.Criar uma rede de comércio local e promover um consumoesclarecido tem sido outro dos objectivos do CALAP.Para a concretização dos nossos objectivos tem sido fundamentala parceria com entidades existentes no territórioda Costa da Caparica, desde as privadas às públicas pois acriação de uma rede de parceiros com incentivo ao diálogoé uma das chave de sucesso deste projecto.Ana AlbuquerqueCoordenadora do Curso de Ambiente e Recursos NaturaisO CALAP surge, assim, como uma forma de protecçãoambiental local com repercussões a longo prazo. O apoiosocial e financeiro à população que vive da agricultura e dapesca é uma forma de chegar às pessoas, alertá-las, informálase tentar a sua conversão a novas realidades, tais comoa agricultura biológica e a pesca sustentável.As mudanças arrastam consigo profundas alterações e nemsempre são vistas com agrado, sobretudo por pessoas que

FORMAÇÃO Cursos de Educaçãoe Formação de AdultosPercursos de dupla oportunidadeA par e passo do Sistema Nacional de Reconhecimento, Validaçãoe Certificação de Competências, a antiga AgênciaNacional para a Educação e Formação de Adultos (ANEFA)introduziu também os Cursos de Educação e Formação deAdultos (EFA), ofertas que possibilitam não só uma certificaçãoescolar mas também a aquisição e desenvolvimentode competências profissionais tão necessárias ao desenvolvimentotecnológico e modernização do país. Mais importante,a viragem que hoje estamos a viver em termos doreconhecimento da experiência nos cursos profissionais,deu-se em primeiro lugar nos cursos EFA em que todo equalquer adulto pode ser sujeito a um processo de Reconhecimentoe Validação de Competências inicial, evitandoseensinar aos adultos aquilo que já sabem e adquiriram nodecurso da sua experiência de vida.A recente expansão destes cursos ao Nível Secundário deescolaridade e Nível III de certificação profissional, a cargoda Agência Nacional para a Qualificação, trouxe um novofôlego de oportunidade para os adultos, permitindo não sóque a sua experiência fosse valorizada mas também complementadacom um percurso de aprendizagem contextualizada.Estes cursos decorrem das mudanças conceptuaisque impregnaram todo o sistema educativo português revelandouma tendência clara de valorização de um paradigmade educação e formação de adultos moderno e europeu,possibilitando que todos os adultos beneficiem de oportunidadesidênticas para a adaptação às exigências dasmudanças sociais, económicas e tecnológicas (MemorandoALV). Esta nova forma de ver a aprendizagem e os formandostransforma também a forma de ver os professores/formadores:deixam de ensinar o mesmo a todos, passandopara um papel de companheiro do sujeito envolvido numpercurso individualizado.Tendo como principais destinatários adultos maiores de18 anos, que pretendam obter uma certificação escolar eprofissional, os Cursos EFA foram construídos tendo porbase uma lógica de abertura e flexibilidade, permitindoa adaptação dos percursos de qualificação aos perfis dosadultos. Num Curso EFA são privilegiadas “Actividades Integradoras”,isto é, actividades que agreguem competênciase saberes de várias áreas, concretizando a resolução deproblemas de complexidade crescente, implicando os formandosno processo reflexivo de integração das aprendizagens.A existência de um mediador favorece a inclusãopessoal, profissional e social dos formandos, sendo umafigura que os acompanha ao longo do percurso formativo,ajudando a integração das aprendizagens no percursovivencial dos adultos, facilitando a construção desentido em torno das novas aprendizagens e dos projectosde vida.Os cursos EFA são organizados em torno da Formaçãode Base, construída a partir dos Referenciais de Competências-Chavede Nível Básico ou Secundário, consoanteo nível de certificação do curso, e da Formação Tecnológicaque contempla não só unidades de formação constantesdo Catálogo Nacional de Qualificações, como aexposição dos formandos às práticas das saídas profissionaisem causa através da Formação em Contexto Real deTrabalho.A flexibilidade destas tipologias de formação reflecte-seainda na duração dos cursos, uma vez que é variável consoanteo perfil de entrada dos formandos, o nível de certificaçãopretendida, e a saída profissional.Num Curso EFA são privilegiadas“Actividades Integradoras”, istoé, actividades que agreguemcompetências e saberes de váriasáreas, concretizando a resoluçãode problemas de complexidadecrescente, implicando os formandosno processo reflexivo de integraçãodas aprendizagens.

FORMAÇÃOA vertente ambiental pretende,em primeiro lugar, chamar a atençãopara algumas práticas de degradaçãoambiental e, consequentemente,alertar aqueles que as praticampara a necessidade de alteraçãodessas práticas com vista à protecçãoambiental e do património naturalda Costa da Caparica.curso (estágio). Este grupo de formação é bastante heterogéneo:têm entre 25 e 51 anos de idade, a formação escolarvai desde o 9.º ano (nível mínimo) a frequência universitáriae residem no concelho de Almada e concelhos limítrofes,e na margem Norte do rio Tejo. No entanto, une-os o interessepela protecção e valorização ambiental. Desta forma,este curso favorece não só a transmissão de conhecimentosespecíficos para serem aplicados em contexto de trabalhomas, também, a transmissão de conhecimentos que serãoaplicados na vida quotidiana. Esta turma definiu que, noseu Projecto Comunitário, se deveria trabalhar as vertentesambiental e social.A vertente ambiental pretende, em primeiro lugar, chamara atenção para algumas práticas de degradação ambientale, consequentemente, alertar aqueles que as praticampara a necessidade de alteração dessas práticas com vistaà protecção ambiental e do património natural da Costada Caparica. A vertente social assume corpo com a criaçãode um Centro de Apoio Local ao Agricultor e Pescador(CALAP). Este projecto adquire ainda uma maior versatilidadee abrangência quando o CALAP elege como um dosseus pilares o tema da Sensibilização Ambiental, dirigido atoda a população.ao longo de uma vida se acomodaram a um certo estilo devida. Pretende-se com o CALAP a criação de um gabineteque preste auxílio burocrático, legislativo e formação profissional,entre outros.Outra das facetas do CALAP, como já foi referido anteriormente,prende-se com a Sensibilização Ambiental. Nesteâmbito o Projecto da Horta Biológica visa a realização deum conjunto de sessões de sensibilização junto da populaçãoescolar, dos diversos níveis de escolaridade e tambémna realização de visitas de estudo escolares. Ainda nodecorrer da Formação, a turma de ARN cultivou uma hortabiológica, obedecendo aos princípios da agricultura biológicae realizou visitas de estudo à mesma, chamando-lhesde “Pisar a Terra”. O CALAP pode, assim, incluir o cultivode uma horta com diversas funções, tais como: formaçãopara a prática da agricultura biológica, educação ambientalpara a população escolar, sensibilização ambiental juntoda população adulta e, simultaneamente, rentabilização doespaço do Centro através da venda dos produtos biológicos,promovendo deste modo o contacto entre o produtore o consumidor.Criar uma rede de comércio local e promover um consumoesclarecido tem sido outro dos objectivos do CALAP.Para a concretização dos nossos objectivos tem sido fundamentala parceria com entidades existentes no territórioda Costa da Caparica, desde as privadas às públicas pois acriação de uma rede de parceiros com incentivo ao diálogoé uma das chave de sucesso deste projecto.Ana AlbuquerqueCoordenadora do Curso de Ambiente e Recursos NaturaisO CALAP surge, assim, como uma forma de protecçãoambiental local com repercussões a longo prazo. O apoiosocial e financeiro à população que vive da agricultura e dapesca é uma forma de chegar às pessoas, alertá-las, informálase tentar a sua conversão a novas realidades, tais comoa agricultura biológica e a pesca sustentável.As mudanças arrastam consigo profundas alterações e nemsempre são vistas com agrado, sobretudo por pessoas que

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