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arquitetura e consumo Cançado - MOM. Morar de Outras Maneiras.

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6............................................................................................”Extinção”......................................................................................No livro “Uma história da teoria arquitetônica: <strong>de</strong> Vitruvius até o presente” (Ahistory of architectural theory: from Vituvius to the present), Hanno-WalterKruft <strong>de</strong>clara logo na introdução:Enquanto na América do Norte, inicialmente alimentada por fonteseuropéias, a teoria arquitetônica começou a tomar um caminhopróprio no século XIX, pelo qual a cobertura nesse país começa comThomas Jefferson, na América Latina, por exemplo, já não há umateoria com um corpo próprio para mostrar. Há, portanto, falhas paraas quais não posso encontrar uma explicação real. 11994:19)(KRUFT,Partindo <strong>de</strong>ssa curta e única citação à <strong>arquitetura</strong> situada abaixo da linha doEquador no trabalho <strong>de</strong> Kruft, a crítica Ruth Ver<strong>de</strong> Zein (2000:60) escreveu umpequeno artigo para a revista argentina “Summa+”, tentando provar<strong>de</strong>finitivamente tal ausência <strong>de</strong> crítica ou teoria arquitetônica na América Latina.Recorrendo ao “método mais absurdo”, a autora analisa “os motivosnormalmente mencionados para <strong>de</strong>monstrar essa ausência” 2 e entre eles, ainexistência da própria <strong>arquitetura</strong>:Como se sabe pela leitura atenta dos manuais maisimportantes <strong>de</strong> <strong>arquitetura</strong>, se uma vez houve <strong>arquitetura</strong>na América Latina isto ocorreu em um passado próximoou distante e apenas como uma curiosida<strong>de</strong> antropológica.As exceções pontuais <strong>de</strong>ste ou aquele arquiteto apenasprovam a regra que não há <strong>arquitetura</strong> na América Latinaou, pelo menos, que ela se extinguiu misteriosamente<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um breve e súbito florescer em meados <strong>de</strong>steséculo [XX]. Não havendo <strong>arquitetura</strong>, po<strong>de</strong>-se dizer quenão há crítica <strong>de</strong> <strong>arquitetura</strong>. 3 (ZEIN, 2000:60)A consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Zein levanta pontos cruciais a qualquer análise que sepretenda fazer da <strong>arquitetura</strong> latino-americana, especificamente a <strong>arquitetura</strong>brasileira, que interessa nesse trabalho. Por um lado, a “leitura atenta dosmanuais mais importantes <strong>de</strong> <strong>arquitetura</strong>” no Brasil, como frisa a autora, revelaum processo <strong>de</strong> raleamento da produção arquitetônica nacional até sua completa1 Tradução nossa. Texto original inglês.2 Tradução nossa. Texto original espanhol.3 Tradução nossa. Texto original espanhol.

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