88Para que a técnica de análise discriminante proporcione resultados mais significativos,é importante que as matrizes de correlação (ou de variânciacovariância) dos grupos sejamhomogêneas. Abaixo, na Tabela 4.3, apresentamse os resultados do teste M de Box, paraverificar a homogeneidade entre as matrizes. Observase que a análise discriminante érobusta, mesmo quando a suposição de igualdade entre as matrizes não se cumpre.Valor de M 57,015Estatística de F 1,075gl1 42gl2 2.506,301Significância 0,344Obs.:gl1 e gl2 são os graus de liberdade do numerador e dodenominador da etatística F;A hipótese nula se refere à igualdade entre as duasmatrizes de variânciaconvariância dos grupos.Tabela 4.3 – Teste M de Box de igualdade entre as Matrizes de VariânciaCovariância dos gruposObservase, na tabela acima, que o valor do teste M de Box, foi de 57,015, o que fazcom que a hipótese nula de igualdade entre as matrizes de variânciacovariância seja rejeitadaa um nível abaixo de 1% de significância, conforme apresentado pelo valor da estatística F.4.2.1 – Deter minação da função discriminanteUma vez estruturadas as variáveis e verificadas suas propriedades estatísticas, passaseà estimação da função discriminante, que é utilizada para o cálculo do escore discriminante decada grupo (boa, razoável e pequena) e mesmo para calcular o escore de futuros casos (novasempresas que venham a se certificar pela norma ISO 9001 na região do Sul de Minas Gerais).A função discriminante não padronizada, estimada pelo método stepwise, no SPSS, éapresentada na Tabela 4.4 a seguir.
89X 1VariáveisOs critérios do processo de avaliação de desempenho são estabelecidospreviamenteCoeficiente dafunçãodiscriminante0,654X 2 O processo de melhoria do desempenho é efetivamente avaliado e melhorado 0,464Um plano efetivo de qualidade a curtoprazo (1~2 anos) é implementado naX 3empresa0,363Sistemas informatizados providenciam informações adequadas para operaçõesX 4internas, para efetividade organizacional e financeira0,299X 5 Reclamações dos clientes são refletidas exaustivamente 0,265X 6Reclamações dos clientes são relatadas em tempo real com todos osfuncionários da empresaTabela 4.4 – Definição de Função Discriminante não padronizada0,232Dessa maneira a função discriminante é representada pela equação abaixo, que éutilizada para calcular o escore das empresas e posicionálas no grupo 1, grupo 2 ou grupo 3:D = 0,654X 1 + 0,464X 2 + 0,363X 3 + 0,299X 4 + 0,265X 5 + 0,232X 6Outro passo importante na análise discriminante é avaliar a significância estatística dafunção discriminante. Aqui também se aplica o teste de Lambda de Wilks. O resultado doteste, na Tabela 4.5 abaixo, mostra que a função discriminante é significativa a um nível bemabaixo de 1%.Função Lambda de Wilks Quiquadrado Grau de liberdade Significância1 0,232 89,830 12 0,001Tabela 4.5 – Teste de Wilks para a significância da Função Discriminante4.2.2 – Análise dos pesos discriminantesPara analisar a importância de cada variável na sua capacidade de discriminação,devemse utilizar os coeficientes da função discriminante padronizada. Na Tabela 4.6 aseguir, pelo valor dos coeficientes das variáveis (ignorando o sinal), notase que as variáveisque mais contribuem para a discriminação entre os grupos são ‘O processo de melhoria dodesempenho é efetivamente avaliado e melhorado’, ‘Os critérios do processo de avaliação dedesempenho são estabelecidos previamente’, e, ‘Sistemas informatizados providenciam
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