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Ed. 101 - NewsLab

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Sociedade Brasileira de Patologia se posicionaSobre erros em diagnósticos de câncer de mamaPara comemorar o dia do Patologista (5 de agosto), Classe se unepara falar sobre diagnóstico precoce de câncer de mamaA Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) vem a públicoesclarecer sobre as informações que vem sendo publicadasna imprensa sobre erros nos laudos utilizados para prevençãode câncer de mama. O caso repercutido acerca de umapaciente diagnosticada erroneamente, nos EUA, com um tipode câncer de mama – o carcinoma ductal in situ, reacendeua polêmica sobre os exames preventivos.“Estima-se que este ano teremos cerca de 50 milnovos casos de câncer de mama”, segundo o INCA. “Emexames rotineiros, principalmente depois dos 40 anos,ou quando existe a suspeita de um problema mamário, omédico pode solicitar à paciente um exame em que serãoextraídos pequenos fragmentos dos tecidos mamáriospara serem estudados por um patologista e, assim, serádado o laudo e diagnóstico sobre o material, seja umtumor benigno ou maligno”, explica o presidente do SBP,Carlos Renato Melo.O que pode acontecer em vários estados do Brasil e domundo é a coleta inapropriada de material. “Em algumassituações a agulha utilizada pelo radiologista para colhermaterial não chega ao centro da lesão, com isso a análisepelo patologista do tecido coletado pode ficar prejudicada.Temos também casos em que a análise de tecidos chega aser realizada por profissionais não médicos. Em defesa de umdiagnóstico seguro para a população, a SBP atuou em 2009para alterações no texto do Ato Médico. Nosso objetivo foigarantir segurança dos pacientes deixando explícito no textodo Projeto de Lei que a análise e emissão dos diagnósticosanatomopatológicos e citopatológicos é atividade privativados médicos. Assim, diminuímos ainda mais o risco de laudosincorretos”, ressalta Carlos Renato.A SBP tem se mobilizado para que os próprios médicoscompreendam a necessidade do exame ser realizado porum médico patologista.I Simpósio de Doenças da Tireoide do Hospital do Coração apresentanovidades em tratamento e diagnóstico para o câncer da tireoideO HCor – Hospital do Coração, emSão Paulo, promoveu em julho o I Simpósiode Doenças da Tireoide com oobjetivo de apresentar as novidades emdiagnóstico, tratamento e indicações deradiodoterapia para o câncer da tireoide.Durante o simpósio foram discutidostemas importantes como repercussõescardiovasculares, ginecológicas e obstétricasdas disfunções tireoideanas,avaliação do nódulo tireoideano, controvérsiasno tratamento do pescoço,tratamento do carcinoma medular detireoide, entre outros assuntos.Um dos temas principais abordadodurante o simpósio pela especialistaem anatomia patológica do HCor, Dra.Fernanda Cavalcanti, foi um exame modernoe específico que pode contribuirpara determinar se um nódulo é malignoou benigno: a imuno-histoquímica. Esseexame é feito de rotina pelo laboratórioCICAP – um dos mais renomados do país– e responsável por todas as análises debiópsias e punções feitas no HCor.A endocrinologista do HCor, Dra.Regeane Trabulsi, abordou o que fazerna presença de um nódulo na tireoide,bem como toda a sequência de examescomo a ultrassonografia, a punção,entre outros.Segundo o Dr. Fábio Roberto Pinto,especialista do Serviço de Cirurgia deCabeça e Pescoço do HCor, o câncerde tireoide pode se espalhar para osgânglios do pescoço - as chamadasmetástases. “Quando não há evidênciasde metástases nos gânglios do pescoçochamamos o pescoço de negativo. Porém,em muitos casos de pescoço negativohá metástases ocultas. Trabalhosjaponeses mostram mais de 50% demetástases ocultas em pescoço negativo,por isso, durante a apresentaçãofoi explicado se é importante a retiradados gânglios mesmo sem evidência demetástases”, explica o Dr. Fábio Pinto.Para encerrar o simpósio, o Dr.Fábio de Aquino Capelli falou do carcinomamedular, um tipo mais gravede câncer de tireoide, o qual às vezesé herdado geneticamente. Em algunscasos, se for diagnosticada a mutaçãogenética específica do carcinoma medularno recém-nascido, é indicada aretirada da tireoide da criança, mesmona ausência de anormalidades, pois sea criança possui a mutação genéticairá certamente desenvolver o câncerainda jovem.28<strong>NewsLab</strong> - edição <strong>101</strong> - 2010

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