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Edição 1802 - Adjori/SC

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Folha do Oeste*Comentandodo JornalDe forma providencial e emergencial o Corpo de Bpmbeiros,CTG e prefeitura de SMOeste vão adequar a segurança doParque Rineu Gransotto para a realização do São Miguel Tchê.Há anos o assunto parque e segurança vem sendo lembradopelos setores de segurança. É necessário que os órgãos de vigilânciasejam rápidos, para ajustar todos os estabelecimentosonde há reunião de público e façam as exigências necessárias deforma emergencial, enquanto o assunto está quente e ninguémresmunga por medo de ser pessoalmente responsabilizado. Diferentedisso, passará duas semanas e todos voltarão com aquelaconversa de que aqui nunca ocorreu e não vai ocorrer tragédiasfeito a de Santa Maria e as velhas reclamações e irresponsabilidadesvoltarão a tona.A empresas que desejarem aderir ao Simples Nacional – regimede tributação simplificado para micro e pequenas empre-*sas – têm até amanhã, 31 de janeiro, para fazer essa opção. Osoptantes do Simples pagam tributos federais, estaduais e municipaisnuma guia única de recolhimento. A apuração do tributo aser pago é proporcional ao faturamento bruto e varia conformeo setor de atuação. Para fazer a opção é necessário entrar no sitedo Simples.Com a arrecadação em baixa, a Receita Federal fechou o* cerco na fiscalização a grandes empresas do Brasil e registrourecorde de autuação de R$ 115,8 bilhões. A fiscalização se deucontra os grandes contribuintes, aqueles que respondem por70% de tudo que o Fisco arrecada no país. Nessa linha de aumentara arrecadação, também as pequenas e as médias empresasvão passar a receber uma atenção mais incisiva dos fiscaisda Receita Federal.Encontro em ItapirangaEncontro Municipal e Regional de gaita ponto, acordeão ebandoneon será a atração especial no dia 14 de fevereiro em Itapiranga.O objetivo é reunir estes artistas no dia de aniversário domunicípio, durante as festividades na Praça dos Pioneiros, paraapresentações individuais e em grupo. A assessoria de imprensaressalta que desta forma é possível resgatar grande músicosque por muitos anos estiveram fazendo parte de grupos e contribuírampara história de Itapiranga e região, além de apresentarmúsicos que hoje ainda estão em atividade no município. Os interessadosem participar do encontro poderão solicitar mais informaçõespelo telefone (49) 3677 0011, no setor de comunicaçãoda prefeitura, ou (49) 3677 3040, no Departamento de Cultura.Projeto MergulhoTrata-se de oficina de arte e cultura para a infância. O objetivodeste projeto é oferecer no período de férias escolares, atividadesde formação, que propiciem o contato com as diversas modalidadesartísticas.É dividido em duas edições, sendo a primeira no mês de fevereiroe a segunda em julho (ambas com atividades diferenciadas).Podem participar todos os interessados de cinco anos aos 12anos, desde que façam a inscrição na Central. Nos dias 4, 5, 6 e 7de fevereiro seá oferecida a oficina ‘Jogos Teatrais e Construçãode Bonecos com CPA Identidade’. As atividades acontecem das8h/12h e 13h/17h (uma turma de manhã e uma turma de tarde).A oficina de Jogos Teatrais que possui 20 vagas, tem focona expressão corporal, vocal e também improvisos teatrais, alémda confecção de bonecos a partir de elementos alternativos. Inscriçãona Central de Atendimentos Sesc - não é necessário terCartão Cliente Sesc.Oficina de FlautaNos dias 18 e 20 de fevereiro e 25 e 27 de fevereiro, oSesc promove, oficina de flauta com Rafael Maurer. Horário:9h30/11h30 e 13h30/15h30 (uma turma de manhã e uma turmade tarde). Durante as atividades serão trabalhadas a experimentaçãodo instrumento musical flauta, a partir de breve histórico,tipos de flautas, posições dos dedos e iniciação a tocar no instrumentode sopro. Destinada ao público dos cinco anos aos 12anos, a oficina possui 20 vagas. A inscrição pode ser feita na Centralde Atendimentos Sesc.VariedadesJosé Elias Araújo do RosárioNesta edição do Perfil, entrevistamoso secretário de Cultura,Lazer e Turismo de São Migueldo Oeste. O baiano da cidade deSerrinha mora no extremo oestecatarinense desde 1999. No anopassado ele participou das eleiçõesmunicipais como candidatoa vereador pelo PSD, partidointegrante da coligação vencedora,que o indicou para assumira coordenação das atividadesculturais, de lazer e ligadas aoturismo na cidade.Para José Elias Araújo doRosário, nascido em 12 de agostode 1977 no interior da Bahia,que chegou às terras migueloestinaspara participar do programaUniversidade Solidária edepois passou a atuar em projetossociais, na área de vendaspela qual chegou a ser gerente deuma operadora de telefonia celular,exercer a função de secretáriode Cultura, Lazer e Turismoé um desafio.Na primeira experiênciacomo gestor público, apesar deter conhecimento da organizaçãode eventos, ele pretendedar continuidade ao trabalho.Além disso, quer desenvolverprojetos inovadores para fixara cidade como modelo para oextremo oeste, onde as pessoaspossam ter vontade de voltar avisitar. “Hoje eu tenho uma gratidãocom São Miguel do Oestecomo um todo. Tudo que eu tenhoe vier a ter é porque muitaspessoas me ajudaram. Tudo queeu fizer é o mínimo que eu possofazer”, afirma.VINDA PARA <strong>SC</strong>No Estado do Nordestebrasileiro Elias era professor deArtes e Educação Física. Ele ministravaaulas para estudantes deEnsino Médio. Então, em 1997houve um concurso municipalpara selecionar um professor quecoordenasse o programa UniversidadeSolidária. Uma dasáreas a ser trabalhada era a alfabetizaçãode jovens e adultos.A Unoesc era a instituição quetinha adotado aquele municípiobaiano.Aprovado, o professor passoua vir até São Miguel doOeste para receber treinamentodurante vinte dias. Depois,retornava para a Bahia, ondeministrava as aulas para alfabetizarjovens e adultos. “Esse erao objetivo maior do programa,mas também promover o intercâmbiocultural que é muito interessante.Professores daqui iampara a Bahia e os estudantes delá vinham para cá”, conta completandoque fez várias viagens econheceu vários Estados e culturasa partir do programa.Nessas vindas e idas EliasAraújo, como é mais conhecido,se apaixonou pela cidade catarinensee decidiu morar aqui. “Eunão tinha faculdade. Eu tinhasó curso técnico na área de Artes,mas o meu sonho era fazerfaculdade” e por isso resolveupermanecer. “O que era umprojeto de cinco anos já chegoua 14”, diz relatando que cursousete períodos do curso de Sistemasde Informação, concluiuo curso de Design de Produtos,fez especialização em Gestão deRecursos Humanos e vai iniciarneste ano o curso de graduaçãoem Direito.São Miguel do Oeste/<strong>SC</strong> - 30 de janeiro de 2013 09VIDA MIGUELOESTINA“A minha terra é maravilhosa.Sugiro para qualquer um,mas hoje eu me sinto um migueloestino”,afirma Elias Araújo.Ele lembra que logo quando veiopara Santa Catarina foi morarcom as Irmãs da Divina Providência.Depois, morou comcolegas de faculdade. Emborarodeado de amigos, sentia faltados irmãos e, por isso, quandose sentia à vontade de recebê--los, começou a trazê-los para oextremo oeste. “Hoje meus trêsirmãos Eliábe, Elieser e Eliel emais dois primos moram aqui”,frisa. Os pais seguem residindona Bahia. O principal motivo denão se mudarem para cá é a diferençado clima, bem mais frioaqui. A mãe conhece o Estado,mas o pai ainda não. Ele deve virneste ano para ver a neta Isabelle,de 07 anos, filha de Elias.Segundo o atual secretário deCultura, Lazer e Turismo, a vindados filhos para o território catarinensefoi um misto de alegriae tristeza. Alegria porque todopai quer ver o filho bem. “O meupai e a minha mãe entenderamque eu estava querendo atravessaro Brasil para vir num lugarque tem uma cultura totalmentediferente e realizar um sonho queera fazer uma faculdade, viveruma nova experiência e conquistarindependência”, destaca.Solteiro, espontâneo, alegre eFoto Folha do Oesteamigo, Elias de Araújo é tementea Deus e diz que hoje não se vêvoltando para Bahia. “Hoje mesinto tão enraizado nessa cidade.Já tive oportunidade de me mudarpara outras cidades, inclusiveaqui no Sul, mas nem pensei emaceitar”. Contudo, ele revela quesonha em poder visitar a famíliano Nordeste com maior frequência.Orgulhoso pela trajetória devida, especialmente com a somados 14 anos de vivência no sulbrasileiro, o secretário assinalaque recebeu ajuda de váriaspessoas assim que chegou a SãoMiguel do Oeste. “Eu poderiacitar vários nomes a professoraNeusa Santos, a irmã Lucila queé a minha mãe do Sul e se ela é asegunda mãe, o segundo pai é oprofessor Círio Thomas, que meajudou inclusive financeiramentepagando o restaurante paramim”, salienta complementandoque sempre lutou e trabalhou,mas teve a sorte de pessoas especiaisterem cruzado seu caminho.Aqui, em São Miguel doOeste, ele também desenvolveugostos que já tinha pela músicae pelas festas, bem como habilidadespara fazer coquetéis debebidas. “Fiz cursos de especializaçãoe hoje sou barman profissional.Com meus irmãos tenhouma microempresa que atendeeventos dos três Estados do Sul”,finaliza o empreendedor.

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