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OS PENSADORES - MOM. Morar de Outras Maneiras.

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ADORNOtos; segundo Habermas, "a <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>stas idéias e in-terpretações das disposições <strong>de</strong> interesse <strong>de</strong> uma conexãoobjetiva da reprodução social...", proíbe "permanecer em umahermenêutica <strong>de</strong> interpretação subjetiva dos sentidos; umateoria <strong>de</strong> interpretação objetiva dos sentidos também precisadar conta daquele momento da coisificação, visado exclusivamentepelos procedimentos objetivadores". 1 A sociologiatem a ver apenas perifericamente com a relação meio-fimperseguida subjetivamente pelos agentes; tem a ver muitomais com as leis que se realizam através e contra tais intenções.A interpretação é o contrário da doação subjetiva <strong>de</strong>sentido pelo conhecedor ou pelo agente social. O conceito<strong>de</strong> uma tal doação <strong>de</strong> sentido induz à falsa conclusão afirmativa<strong>de</strong> que o processo social e a or<strong>de</strong>m social constituemalgo compreensível a partir do sujeito, próprio do sujeito,justificado e conciliado com o sujeito. Um conceito dialético<strong>de</strong> sentido não seria um correlato do entendimento weberiano<strong>de</strong> sentido, mas essência social que cunha os fenômenos,que neles se manifesta e se oculta. Ela <strong>de</strong>termina osfenômenos, e não uma lei geral no enten<strong>de</strong>r cientificista usual.Seu mo<strong>de</strong>lo seria algo já como a lei da ruína' <strong>de</strong> Marx, <strong>de</strong>duzidaa partir da tendência da queda das taxas <strong>de</strong> lucro,por mais irreconhecível que seja atualmente. Seus abrandamentoshaveriam <strong>de</strong> ser por sua vez <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong>la, comoesforços prescritos imanentes ao sistema, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sviar ou adiara tendência imanente própria do sistema. De maneira algumaé seguro que isto seja duradouramente possível; se não ocorresseque tais esforços acabariam por realizar a "lei da ruína"contra a sua própria vonta<strong>de</strong>. Legível é unicamente o momento<strong>de</strong> uma lenta ruína inflacionária.jO uso <strong>de</strong> categoria como totalida<strong>de</strong> e essência fortalece0 preconceito <strong>de</strong> que os dialéticos se ocupam do global <strong>de</strong>scompromissado,enquanto os positivistas se entretêm com1 ld„ íbid., p. 480.— 153 —

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