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Universidade Federal de Minas Gerais - ICB - Universidade Federal ...

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Eugênia Kelly Luciano Batista______________________________________________________________________autor argumenta que para Clements a sucessão representa o crescimento <strong>de</strong> umindivíduo e mesmo que esse indivíduo possa nascer <strong>de</strong> maneiras diferentes, seucrescimento precisa necessariamente seguir uma seqüência <strong>de</strong>terminada que vai levá-loa apenas um <strong>de</strong>stino final, o organismo adulto ou comunida<strong>de</strong> clímax. Já para Cooper, aassociação clímax não é um organismo e sim um agrupamento variável <strong>de</strong> espéciesvegetais que po<strong>de</strong>m sofrer flutuações em sua estrutura, serem completamentesubstituídas por outro tipo <strong>de</strong> vegetação ou continuar em direção a um clímax. E issopo<strong>de</strong> acontecer em qualquer direção e em qualquer ponto ao longo do curso sucessional.Para Gleason, a sucessão significa a substituição <strong>de</strong> uma associação vegetal por outra eocupa uma posição mais ou menos mediana entre os dois extremos. Ele <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que ofenômeno sucessional da vegetação inclui todos os tipos <strong>de</strong> mudanças no tempo, mesmoque sejam apenas flutuações ou produzam mudanças fundamentais na comunida<strong>de</strong>.Gleason acredita que a sucessão po<strong>de</strong> seguir diversas rotas diferentes e nãoprecisa necessariamente atingir um clímax <strong>de</strong>finido. Comprovando sua hipótese, o autorargumenta que a sucessão reversa, também reconhecida por Cooper (1926), po<strong>de</strong>acontecer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> vegetação ou entre tipos diferentes. A sucessão reversarepresenta o reaparecimento <strong>de</strong> uma sere anterior causado pela recorrência <strong>de</strong> umcomplexo ambiental anterior. Como exemplo <strong>de</strong>sse fenômeno, o autor menciona asucessão entre as florestas e pradarias <strong>de</strong> Illinois-EUA. Paisagens <strong>de</strong> gramíneas eflorestas estão correlacionadas com diferentes tipos <strong>de</strong> clima e quando esses dois tipos<strong>de</strong> vegetação divi<strong>de</strong>m o mesmo espaço, é possível que o clima favoreça uma ou outra.As espécies <strong>de</strong> floresta estão adaptadas a germinar e crescer em áreas sombreadas, aopasso que as espécies <strong>de</strong> pradarias são predominantemente plantas <strong>de</strong> sol, nãoconseguindo sobreviver na sombra. Os galhos das árvores que crescem nas bordas dafloresta criam uma zona <strong>de</strong> sombreamento que inibe as espécies <strong>de</strong> pradaria e permite oestabelecimento <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> floresta on<strong>de</strong> antes era solo <strong>de</strong> pradaria. Assim, asflorestas suce<strong>de</strong>m as pradarias. Mas nas pradarias, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong>gramíneas inibe a germinação <strong>de</strong> sementes e prejudica o estabelecimento <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong>floresta em função da alta retirada <strong>de</strong> água superficial. O fogo, outro fator não menosimportante, consome toda a parte aérea com a qual tem contato e acaba favorecendo asformas <strong>de</strong> vida que protegem suas estruturas e rebrotam após a queima, tais como ashemicriptófitas típicas das pradarias. Então, se as forças se mantiverem constantes, asucessão seguirá na mesma direção. Porém algumas causas po<strong>de</strong>m variar sua8

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