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Esofagite de Refluxo

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Complicações• 1) Estenose (8 a 20%)• 2) Ulceração (5%)• 3) Sangramento (2%)• 4) Esôfago <strong>de</strong> Barret (8 a 20%)• A<strong>de</strong>nocarcinoma ? – incidência crescente• Mortalida<strong>de</strong> total: 0,1 por 100 000


Endoscopia Digestiva Alta• Método diagnóstico <strong>de</strong> escolha• Avalia a extensão e gravida<strong>de</strong> da doença• Informações sobre prognóstico• Avalia resposta ao tratamento• Diagnostica complicações


Endoscopia Digestiva Alta• Indicar principalmente em:• <strong>Refluxo</strong> crônico (3 a 5 anos)• Pacientes com mais <strong>de</strong> 40 anos• Sinais e sintomas <strong>de</strong> alarme :• Disfagia, odinofagia, , anemia, hemorragiadigestiva, perda pon<strong>de</strong>ral


Endoscopia Digestiva Alta• Não háhcorrelaçãoentre achadosendoscópicos e sintomas• Alterações inflamatórias são vistas comoerosão ou ulceraçãoque envolve a linha Z(JEC) e esôfago distal• 95% <strong>de</strong> especificida<strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntificadaesofagite erosiva nessa região• Se a linha Z não for envolvida sugeremoutras causas (drogas, infecção)


Endoscopia Digestiva Alta• Mais <strong>de</strong> 30 classificações• Hetzel-Dent– envolve enantema, friabilida<strong>de</strong>• Savary-Miller(1977)• Savary-Millermodificada• Armstrong (1991) –Cada lesãograduada <strong>de</strong> 1 a 4M etaplasia (colunar)U lcerS trictures (estenoses)E rosions


Savary-Millermodificada• Grau 1 – uma ou mais erosões em uma única prega• Grau 2 – várias erosões, confluentes ou não, queocupem mais <strong>de</strong> uma prega, que não ocupem toda acircunferência• Grau 3 – erosões confluentes por toda acircunferência• Grau 4 – Lesões crônicas (úlceras(ou estenoses)isoladas ou associadas às s dos graus 1 a 3• Grau 5 – Epitéliocolunar em continuida<strong>de</strong> com a linhaZ, <strong>de</strong> qualquer extensão, associado ou não às s <strong>de</strong>mais


Los Angeles (1994)• Grau A – Lesões com menos <strong>de</strong> 5 mm quenão se esten<strong>de</strong>m entre duas pregas• Grau B – Lesões com mais <strong>de</strong> 5 mm quenão se esten<strong>de</strong>m entre duas pregas• Grau C – Lesões contínuas nuas entre duaspregas, mas que não ocupem 75% dacircunferência• Grau D – Lesões contínuas nuas que ocupempelo menos 75% da circunferência


Los Angeles


Los Angeles• Na presença a <strong>de</strong> complicações elas <strong>de</strong>vemser <strong>de</strong>scritas em separado, pois aclassificaçãoé apenas para a esofagite• Boa correlação entre achados e pHmetria• Concordância quanto à extensão radial foiconsi<strong>de</strong>rada apenas como “aceitável”• É a mais recomendada


Complicações


Biopsia endoscópica• Necessária para diagnóstico da esofagite• Apenas 60% dos doentes com DRGE têmesofagite• Po<strong>de</strong> haver lesão sem evidência à EDA:Hiperplasia basal e papilomatose – porémcom sensibilida<strong>de</strong> baixa para DRGE (46%)


Hiperplasia basal


Biopsia endoscópica• Não háhindicação <strong>de</strong> biopsia na esofagitesem complicações: úlcera, estenose oususpeita <strong>de</strong> metaplasia colunar, , neoplasiaou lesões específicas• Não háhindicação <strong>de</strong> biopsia no esôfagonormal


Radiografia contrastada• Baixa sensibilida<strong>de</strong> para esofagite• Alta acurácia cia na hérnia h<strong>de</strong> hiato, estenosee anel esofágico• Indicada apenas na presença a <strong>de</strong> disfagia


pHmetria <strong>de</strong> 24 h• Específica para DRGE, não para esofagite• Indicada se:• EDA normal com sintomas <strong>de</strong> DRGE semresposta aos IBP• Sintomas atípicospicos• Documentar refluxo nos candidatos acirurgia em que a EDA é normal


Complicações mais prevalentes• 1) Estenose pépticapptica• 2) Esôfago <strong>de</strong> Barret


Estenose pépticapptica• Inflamação– <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> tecidoconjuntivo e colágeno– fibrose• Começa a com e<strong>de</strong>ma e espasmo muscular• Colágeno tipo I – fibrose da muscular,encurtamento e falta <strong>de</strong> complacência• Junto à linha Z, com menos <strong>de</strong> 1 cm, lisae regular


Estenose pépticapptica


Esôfago <strong>de</strong> Barret• Definição: Substituição do epitélio mucoso porepitéliometaplásicocom células ccaliciformes• <strong>Refluxo</strong> crônico péptico, p ptico, ácido ou biliar• Reepitelizaçãoa partir <strong>de</strong> células cindiferenciadas• Epitéliocolunar metaplásico


Esôfago <strong>de</strong> Barret• Suspeitar quando a linha Z não coincidircom a junção (final das pregas gástricas) g• Migração cefálica da JEC• Epitélio róseorseo-aveludado em projeçãodigitiforme circunferencial ou, maisraramente, em ilhotas• Longo – se mais <strong>de</strong> 3 cm (curto se < 3cm)• Predispõe a a<strong>de</strong>nocarcinoma


Esôfago <strong>de</strong> Barret


A<strong>de</strong>nocarcinoma• Neoplasia <strong>de</strong> maior aumento emfrequëncianos EUA• Progressão <strong>de</strong> esôfago <strong>de</strong> Barret paraneoplasia : apenas 0,4%


Tratamento• Comportamental e farmacológico• Explicar o fato da doença a ser crônicaaumenta a a<strong>de</strong>rência


Comportamental• Evitar refeições volumosas• Não <strong>de</strong>itar por 2 horas após s as refeições• Elevar a cabeceira da cama• Evitar anticolinérgicos• Per<strong>de</strong>r peso se sobrepeso / obesida<strong>de</strong>


Farmacológico• IBP dose dupla para lesões LA graus C e D• IBP dose simples para lesões LA graus A e B• Manter por pelo menos 6 semanas• Nova EDA só nos com graus C e D


Farmacológico• Na esofagite grave manter IBP em meta<strong>de</strong>da dose que permitiu a cicatrização• Não se confirmou gastrite atróficapeloIBP em pacientes com Helicobacter pylori• Opções: tratamento endoscópico oucirúrgicorgico


Tratamento cirúrgicorgico• Fundoplicatura vi<strong>de</strong>olaparoscópicapica• Na esofagite não-complicada se:• Boa expectativa <strong>de</strong> vida em <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> IBP• Sem melhora com IBP• Sem condições <strong>de</strong> comprar IBP

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