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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS OPERAÇÕES 271estagiando na Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Polícia <strong>da</strong> Bahia e na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>da</strong> Bahia em 1997.- O Exército ce<strong>de</strong>u, em novembro <strong>de</strong> 1997, o major médicoDerli <strong>da</strong> Silva Gouvea para servir durante um ano na Escola Técnica<strong>de</strong> Ação contra Min<strong>as</strong> <strong>de</strong> Angola, no âmbito do projeto <strong>de</strong> apoio aoPrograma Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s n<strong>as</strong>Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Remoção <strong>de</strong> Min<strong>as</strong> financiado pelo Escritório d<strong>as</strong> NaçõesUnid<strong>as</strong> para Acompanhamento <strong>de</strong> Projetos (United Nations Officefor Project Services-UNOPS). O Exército respon<strong>de</strong>u pelo pagamentodo soldo e pel<strong>as</strong> <strong>de</strong>spes<strong>as</strong> <strong>de</strong> transporte, hospe<strong>da</strong>gem e alimentação.No campo <strong>da</strong> cooperação volta<strong>da</strong> para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> paz,merecem especial registro <strong>as</strong> negociações realizad<strong>as</strong> em 1997 para oestabelecimento <strong>de</strong> uma Missão <strong>de</strong> Cooperação Militar em Angola. Aorigem <strong>da</strong> iniciativa remonta à visita realiza<strong>da</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte FernandoHenrique Cardoso a Angola, em novembro <strong>de</strong> 1996. Na oc<strong>as</strong>ião, osenhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, em atendimento à solicitação doPresi<strong>de</strong>nte José Eduardo dos Santos, manifestou a disposição br<strong>as</strong>ileira<strong>de</strong> manter uma companhia <strong>de</strong> engenharia reforça<strong>da</strong> naquele país, apósa retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> UNAVEM III, <strong>de</strong> modo a colaborar efetivamente para areconstrução nacional angolana. A missão militar seria composta porpessoal e material mobilizados pelo Ministério do Exército — agoraComando do Exército — e contaria com um escritório <strong>de</strong> ligação,uma companhia <strong>de</strong> engenharia e um <strong>de</strong>stacamento <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Tal <strong>de</strong>cisão foi adota<strong>da</strong> na reunião <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>naçãointerministerial realiza<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 1997 para discutir <strong>as</strong>pectospolíticos, legais e orçamentários relativos à iniciativa presi<strong>de</strong>ncial. Emcolaboração com o Exército, o Itamaraty redigiu projeto <strong>de</strong> acordopara criar e regulamentar a presença <strong>de</strong>ssa missão em Angola, que foisubseqüentemente negociado com o Governo angolano. Os recursosnecessários para custear a missão foram estimados em R$

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