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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS OPERAÇÕES 241Depen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> su<strong>as</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a ONU tem recorrido àorganização “Voluntários d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong>” para mobilizar peritoseleitorais. Essa enti<strong>da</strong><strong>de</strong> mantém bancos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos com ci<strong>da</strong>dãosinteressados em prestar apoio às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> nocampo sócio-econômico. O Governo Fe<strong>de</strong>ral não po<strong>de</strong>responsabilizar-se pel<strong>as</strong> qualificações dos ci<strong>da</strong>dãos br<strong>as</strong>ileiros queintegram aquele banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, pois seus nomes não foramprocessados por órgãos governamentais. Na área eleitoral, os nomesteriam que ser tramitados pelo TSE.É comum que governos estrangeiros convi<strong>de</strong>m, além doGoverno br<strong>as</strong>ileiro, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s representativ<strong>as</strong> d<strong>as</strong>ocie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil ou expoentes do Po<strong>de</strong>r Legislativo e do Po<strong>de</strong>r Judiciáriopara observarem os processos eleitorais realizados em seus países.Tradicionalmente o Itamaraty só <strong>de</strong>signa observadores governamentaispara o acompanhamento <strong>de</strong> eleições no exterior, que compõem missõesmobilizad<strong>as</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>as</strong> por organismos multilaterais, o que no c<strong>as</strong>od<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> ocorre no contexto d<strong>as</strong> operações <strong>de</strong> manutenção<strong>da</strong> paz e d<strong>as</strong> missões civis. Essa prática tem evitado que o <strong>Br<strong>as</strong>il</strong> sejapressionado, mesmo que indiretamente, a atestar a lisura <strong>de</strong> pleitos,em gesto carregado <strong>de</strong> implicações polític<strong>as</strong>. A posição br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong>não-envolvimento, entretanto, não exclui que ci<strong>da</strong>dãos br<strong>as</strong>ileirosvenham a colaborar a título pessoal ou na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> representantes<strong>de</strong> órgãos não governamentais.A atuação do <strong>Br<strong>as</strong>il</strong> na vertente eleitoral d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong>foi diversifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1992 a 1994, quando acumulou v<strong>as</strong>ta experiênciainternacional e logrou montar um sistema <strong>de</strong> mobilização <strong>de</strong> pessoalpara integrar missões não apen<strong>as</strong> <strong>da</strong> ONU, m<strong>as</strong> também <strong>da</strong> OEA e <strong>de</strong>outros organismos internacionais. Essa experiência foi posta em práticaem 1999 quando o TSE, em pouco tempo hábil, mobilizou uma amplagama <strong>de</strong> voluntários <strong>de</strong> seus quadros em Br<strong>as</strong>ília e dos tribunais regionaispara aten<strong>de</strong>r a pedido <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> peritos eleitorais para aju<strong>da</strong>r <strong>as</strong>Nações Unid<strong>as</strong> a preparar a consulta popular que foi realiza<strong>da</strong> no Timor

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