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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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226 PAULO ROBERTO CAMPOS TARRISSE DA FONTOURAd<strong>as</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s militares aos padrões organizacionais <strong>da</strong> ONU. O prazo<strong>de</strong> mobilização foi reduzido com a criação do Batalhão <strong>de</strong> Ação Rápi<strong>da</strong>,no bojo do programa <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong> força terrestre.No c<strong>as</strong>o <strong>da</strong> Marinha, compete à Força <strong>de</strong> Fuzileiros <strong>da</strong>Esquadra (EFE), com se<strong>de</strong> no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sempre em regime <strong>de</strong>voluntariado, proporcionar quadros para os contingentes armados.Embora não sejam a<strong>de</strong>strados para participar especificamente <strong>de</strong>ss<strong>as</strong>operações, su<strong>as</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s treinam a execução <strong>de</strong> ações característic<strong>as</strong><strong>de</strong> operações <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> paz, tais como controle <strong>de</strong> áre<strong>as</strong>, opatrulhamento e a guar<strong>da</strong> <strong>de</strong> instalações, capacitando-<strong>as</strong> a integrareventuais contingentes formados para colaborar com <strong>as</strong> NaçõesUnid<strong>as</strong>. O prazo <strong>de</strong> mobilização também é <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 60 a 90di<strong>as</strong>, contados a partir <strong>da</strong> liberação dos recursos orçamentários. Éoportuno <strong>as</strong>sinalar que a Marinha também colabora com o transporte<strong>da</strong> tropa.No c<strong>as</strong>o <strong>da</strong> Aeronáutica, sua contribuição tem-se limitado àcessão <strong>de</strong> observadores militares e oficiais <strong>de</strong> estado-maior, além <strong>de</strong>prestar apoio logístico à nossa tropa no exterior, mormente no campodo transporte aéreo. Na<strong>da</strong> impe<strong>de</strong>, entretanto, que sua infantaria,a<strong>de</strong>stra<strong>da</strong> para garantir instalações <strong>da</strong> Força Aérea, possaeventualmente integrar um contingente armado.Diante <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>as</strong>segurar a prestação <strong>de</strong> apoiologístico e compor contingentes armados, envolvendo frações <strong>de</strong> trop<strong>as</strong>do Exército e <strong>da</strong> Marinha, o EMFA — hoje superado pelo Ministério<strong>da</strong> Defesa — e os Estados-Maiores dos comandos militaresprocuraram aprimorar a coor<strong>de</strong>nação interna nesse campo. No âmbitodo então EMFA, adotou-se a prática <strong>de</strong> criar uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> apoiopara ca<strong>da</strong> operação envolvendo o envio <strong>de</strong> tropa, o chamado Grupo<strong>de</strong> Apoio do EMFA (GRAPEMFA). Até hoje, foram estabelecid<strong>as</strong>du<strong>as</strong> <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s: a primeira, em 1993, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a apoiar a tropabr<strong>as</strong>ileira na ONUMOZ em Moçambique (o contingente <strong>de</strong>slocou-se,entretanto, somente em meados <strong>de</strong> 1994), e a segun<strong>da</strong>, em 1995,

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