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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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A SITUAÇÃO ATUAL E AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS 191nível comunitário; por fim, no período <strong>de</strong> 1990-96, enviou divers<strong>as</strong>missões <strong>de</strong> supervisão eleitoral na América Central, no Haiti, noParaguai, na Venezuela e no Suriname.Em janeiro <strong>de</strong> 1997, a Missão dos EUA junto à ONU chegoua aventar a hipótese <strong>de</strong> recorrer à Resolução nº 377(V) — mecanismoque permite transferir à Assembléia Geral po<strong>de</strong>res no campo <strong>da</strong> paz esegurança internacionais em c<strong>as</strong>o <strong>de</strong> paralisia do CSNU (vi<strong>de</strong> págin<strong>as</strong>58 a 61 para maiores explicações) — ou à OEA para criar uma missão<strong>de</strong> observação <strong>de</strong> monitoramento <strong>da</strong> <strong>de</strong>smobilização <strong>da</strong> guerrilhaguatemalteca. A iniciativa <strong>de</strong>veu-se ao veto inicial <strong>da</strong> China, no CSNU,à proposta <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> um componente <strong>de</strong> observadoresmilitares na missão <strong>de</strong> paz d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> na Guatemala(MINUGUA). Eventualmente <strong>as</strong> resistênci<strong>as</strong> chines<strong>as</strong> foram superad<strong>as</strong>no CSNU, que aprovou a Resolução nº 1094, em 20/1/97, autorizandoa ampliação <strong>da</strong>quela missão. O episódio revela que a OEA po<strong>de</strong> servista como alternativa para o estabelecimento <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> operações <strong>de</strong>manutenção <strong>da</strong> paz.PERSPECTIVAS SOBRE A ATUAÇÃO DOS ORGANISMOS E ARRANJOS REGIONAISNA MANUTENÇÃO DA PAZ E DA SEGURANÇA INTERNACIONAISFora do âmbito <strong>da</strong> OTAN e <strong>da</strong> UEO, <strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> têmmantido, nos últimos anos, reuniões com outr<strong>as</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais nointuito <strong>de</strong> explorar meios para aprofun<strong>da</strong>r a crescente cooperaçãoexistente na área <strong>da</strong> manutenção <strong>da</strong> paz e <strong>da</strong> segurança internacionais.Entre outr<strong>as</strong> form<strong>as</strong> <strong>de</strong> cooperação, <strong>de</strong>cidiu-se: adotar indicadorescomuns <strong>de</strong> alerta precoce; estabelecer banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos d<strong>as</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>scomuns para prevenção <strong>de</strong> conflitos na área <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>organização; aprimorar o fluxo <strong>de</strong> informações; promover a troca <strong>de</strong>oficiais <strong>de</strong> ligação e incentivar o treinamento conjunto <strong>de</strong> pessoal naárea <strong>de</strong> prevenção. Na prática, entretanto, a experiência dos anos 90tem revelado que somente a OTAN, a CEI e a CEDEAO têm condições

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