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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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178 PAULO ROBERTO CAMPOS TARRISSE DA FONTOURAain<strong>da</strong> que brevemente, a União <strong>da</strong> Europa Oci<strong>de</strong>ntal (UEO) 135 , alianç<strong>as</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que estão atualizando seus conceitos estratégicos <strong>de</strong> emprego<strong>de</strong> forç<strong>as</strong>.Na OTAN, a reunião <strong>de</strong> Cúpula <strong>de</strong> Roma, <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong>1991, aprovou um novo “conceito estratégico” (chamado AllianceStrategic Concept), para atualizar os objetivos <strong>da</strong> Organização diantedos acontecimentos político-militares marcantes <strong>da</strong> última déca<strong>da</strong>.Nesse contexto, o novo conceito estratégico enfatizou, entre outros<strong>as</strong>pectos, <strong>as</strong> questões <strong>de</strong> “diplomacia preventiva e manejo bemsucedido<strong>de</strong> crises” 136 . O Conselho do Atlântico Norte adotouposteriormente du<strong>as</strong> <strong>de</strong>cisões significativ<strong>as</strong>: em 4/6/92, em Oslo, foiacor<strong>da</strong>do que a Organização po<strong>de</strong>ria participar, por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisõestomad<strong>as</strong> c<strong>as</strong>o a c<strong>as</strong>o, d<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à paz (peace supportoperations) que viessem a ser promovid<strong>as</strong> pela Conferência <strong>de</strong>Segurança e Cooperação na Europa (CSCE), hoje Organização <strong>de</strong>Segurança e Cooperação na Europa (OSCE); e, em 17/12/92, emBruxel<strong>as</strong>, foi adota<strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão equivalente para eventuais pedidos d<strong>as</strong>Nações Unid<strong>as</strong>. Na Declaração adota<strong>da</strong> na reunião <strong>de</strong> Cúpula <strong>da</strong>OTAN em Bruxel<strong>as</strong>, em janeiro <strong>de</strong> 1994, seus Estados membroscomprometeram-se a trabalhar com os países <strong>da</strong> Europa Oriental noâmbito do programa <strong>de</strong> parceria para a paz (partnership for peace) afim <strong>de</strong> habilitá-los a “operar com forç<strong>as</strong> <strong>da</strong> OTAN em campos comooperações <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> paz, <strong>de</strong> busca (search), resgate (rescue)e operações humanitári<strong>as</strong>”. Além disso, p<strong>as</strong>saram a celebrar program<strong>as</strong><strong>de</strong> cooperação com países situados fora do contexto europeu, como135A UEO é composta por <strong>de</strong>z Estados membros — membros <strong>da</strong> OTAN e <strong>da</strong> UE:Bélgica, França, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha,Portugal e Grécia —; três Estados-<strong>as</strong>sociados — membros <strong>da</strong> OTAN, m<strong>as</strong> não <strong>da</strong> UE:Islândia, Noruega e Turquia —; nove Partes-<strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> — não-membros <strong>da</strong> OTAN, nem<strong>da</strong> UE: Bulgária, Estônia, Eslováquia, Letônia, Lituânia, Romênia, Hungria, Polônia eRepública Tcheca (estes três últimos países a<strong>de</strong>riram à OTAN em abril <strong>de</strong> 1999); e cincoEstados-observadores — membros <strong>da</strong> OTAN e/ou <strong>da</strong> UE: Áustria, Dinamarca, Finlândia,Irlan<strong>da</strong> e Suécia.136Nações Unid<strong>as</strong>, (1995), doc. A/50/571, parágrafo 36.

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