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O Brasil e as Operações de Manutenção da Paz das ... - Funag

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A SITUAÇÃO ATUAL E AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS 147o consentimento d<strong>as</strong> partes, até ações <strong>de</strong> imposição <strong>da</strong> paz, nãonecessariamente sob a égi<strong>de</strong> d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> 101 . N<strong>as</strong> operações<strong>de</strong> apoio à paz, portanto, <strong>as</strong> forç<strong>as</strong> envolvid<strong>as</strong> estariam capacitad<strong>as</strong> acumprir qualquer tarefa <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pelo CSNU, inclusive operar eminiciativ<strong>as</strong> aprovad<strong>as</strong> ao amparo do capítulo VI ou do capítulo VII <strong>da</strong>Carta.Essa elaboração <strong>de</strong> novos conceitos não é um exercíciomeramente acadêmico, <strong>de</strong>stituído <strong>de</strong> implicações prátic<strong>as</strong>. Nos últimosanos, os Membros permanentes do CSNU têm-se valido <strong>de</strong> su<strong>as</strong>prerrogativ<strong>as</strong> para ampliar o campo <strong>de</strong> atuação d<strong>as</strong> operações <strong>de</strong>manutenção <strong>da</strong> paz, mesmo na ausência <strong>de</strong> emb<strong>as</strong>amento jurídico sólidoe, freqüentemente, em violação do princípio <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>vem esgotartodos os recursos <strong>da</strong> negociação antes <strong>de</strong> recorrer a meios coercitivospara restaurar a paz e a segurança. Po<strong>de</strong>-se especular que, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong>criação <strong>da</strong> UNTAES, aprova<strong>da</strong> sob o capítulo VII, e, maisrecentemente, <strong>da</strong> MINURCA, cuja resolução combina dispositivosaprovados sob os capítulos VI e VII — uso <strong>da</strong> força para garantir aproteção <strong>de</strong> seus integrantes e o cumprimento dos objetivosestabelecidos pelo CSNU —, a aprovação <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> manutenção<strong>da</strong> paz sob o capítulo VII ou emb<strong>as</strong>ad<strong>as</strong> em seus dispositivos, algo aprincípio contraditório, po<strong>de</strong>rá ten<strong>de</strong>r a ser, no futuro, ca<strong>da</strong> vez maiscomum. Fica, <strong>as</strong>sim, relativiza<strong>da</strong> a distinção entre os capítulos VI eVII, na linha do pensamento do Chefe do DPKO.O General-<strong>de</strong>-Briga<strong>da</strong> Franklin Van Kappen, conselheiro militardo SGNU, e o Coronel Peter Leentjes, chefe <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Treinamento do DPKO, que participaram <strong>de</strong> seminários no <strong>Br<strong>as</strong>il</strong> em101NATO, (1995), doc. SACLANT/SACEUR Ser/C-2. O documento, <strong>da</strong>tado <strong>de</strong> 11/12/95, contém a NATO Doctrine for Peace Support Operations. A nota introdutória esclareceque o presente documento atualiza o texto publicado em fevereiro <strong>de</strong> 1994, <strong>de</strong> modo arefletir “... current practices and policies, <strong>as</strong> well <strong>as</strong> experiences gained over the p<strong>as</strong>tyears”. Além disso , o Manual Joint T<strong>as</strong>k Force Comman<strong>de</strong>r’s Handbook for PeaceOperations dos EUA <strong>de</strong>ixa claro na parte introdutória que “... Although the UN Charterdoes not specifically cover peace operations, it makes inferences regarding the legal b<strong>as</strong>isto and for our participation in UN sponsored peace operations”.

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