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Dissertacao de Mestrado FINAL PARA ... - Rodovias Verdes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO TECNOLÓGICODEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVILÁREA: INFRA-ESTRUTURA E GERÊNCIA VIÁRIAESTUDO DO COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DEPAVIMENTOS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS VISANDO AREDUÇÃO DOS CUSTOS DE PAVIMENTAÇÃO NO ESTADO DESANTA CATARINADissertação <strong>de</strong> <strong>Mestrado</strong> apresentada aoPrograma <strong>de</strong> Pós-Graduação emEngenharia Civil da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Santa Catarina como parte dosrequisitos para a obtenção do título <strong>de</strong>Mestre em Engenharia CivilGuido Paulo Simm JúniorFlorianópolis - SCDezembro 2007


iESTUDO DO COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTOS COMMATERIAIS ALTERNATIVOS VISANDO A REDUÇÃO DOS CUSTOS DEPAVIMENTAÇÃO NO ESTADO DE SANTA CATARINAEsta dissertação foi julgada para obtenção do título <strong>de</strong> MESTRE EM ENGENHARIA,especialida<strong>de</strong> ENGENHARIA CIVIL, e aprovada em sua forma final pelo Programa<strong>de</strong> Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa CatarinaProf. Dr. Glicério Trichês (Coor<strong>de</strong>nador do Curso)Prof. Dr. Glicério Trichês (Orientador)Comissão examinadoraProf. Dr. Leto Momm (UFSC)Dr. Nilton Valle (DEINFRA/SC)Profª. Dr. Laura Maria Goretti da Motta (COPPE/UFRJ)Florianópolis, SCDezembro 2007


iiDEDICATÓRIAAos meus pais, por todo o seu apoio, carinho eincentivo durante todo o curso <strong>de</strong>ste trabalho.


iiiAGRADECIMENTOSO autor gostaria <strong>de</strong> expressar sua gratidão ao seu orientador, Prof. Dr. Glicério Trichês, pelaoportunida<strong>de</strong> que lhe foi concedida e por todo o incentivo e apoio prestados.Aos professores do Programa <strong>de</strong> Pós Graduação em Engenharia Civil da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Santa Catarina, cujas aulas forneceram a base teórica e conceitual necessária para o<strong>de</strong>senvolvimento da dissertação.À empresa PROSUL Ltda., pelo apoio, financiamento e fornecimento dos dados quepermitiram este trabalho.À diretoria do Departamento <strong>de</strong> Infra-Estrutura do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina - DEINFRA/SC,que permitiu a construção dos segmentos experimentais e colaborou ativamente com esteestudo.À empresa Cibermétrica, em especial ao eng. Rodrigo, pelo “precinho camarada” cobradonos levantamentos <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> longitudinal e trilha <strong>de</strong> roda.À empresa ENGEFOTO, que realizou o levantamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexões com o FWD também a umvalor bastante acessível.À construtora ARG, que muito colaborou durante a construção dos segmentos experimentais.Ao CNPq (Conselho Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pelos recursosfornecidos.Aos meus familiares e amigos, cujos comentários, idéias egarantiram as forças e o entusiasmo necessário para a conclusão <strong>de</strong>ste trabalho.manifestações <strong>de</strong> incentivo


ivSumárioLISTA DE TABELAS............................................................................................................viiLISTA DE FIGURAS.............................................................................................................xiRESUMO.............................................................................................................................xvABSTRACT.........................................................................................................................xvi1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................11.1 Consi<strong>de</strong>rações iniciais....................................................................................................................11.2 Motivação da pesquisa ..................................................................................................................11.3 Objetivos da pesquisa....................................................................................................................21.3.1 Objetivo geral...........................................................................................................................21.3.2 Objetivos específicos...............................................................................................................21.4 Localização da área <strong>de</strong> estudo.......................................................................................................31.5 Estrutura <strong>de</strong> pavimento implantada na rodovia e nas pistas experimentais..................................41.6 Organização do trabalho.................................................................................................................62 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................................82.1 Esforços causados no concreto asfáltico pela solicitação do tráfego............................................82.2 Características resilientes dos materiais empregados em pavimentação...................................112.2.1 O ensaio triaxial dinâmico......................................................................................................112.2.2 Comportamento resiliente dos solos não coesivos...............................................................122.2.3 Comportamento resiliente <strong>de</strong> solos coesivos........................................................................172.2.4 Proposta <strong>de</strong> classificação do comportamento resiliente dos solos segundo o DNIT............192.3 Comportamento mecânico das misturas asfálticas......................................................................222.3.1 O fenômeno da fadiga dos revestimentos asfálticos.............................................................252.3.2 Ensaios utilizados para a caracterização do comportamento mecânico das misturasasfálticas.........................................................................................................................................272.3.2.1 O ensaio <strong>de</strong> compressão diametral................................................................................282.3.2.2 Ensaio <strong>de</strong> flexão em vigas..............................................................................................302.3.2.3 Ensaio <strong>de</strong> flexão em amostras trapezoidais...................................................................302.4 Métodos mecanístico-empíricos <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pavimentos........................................312.4.1 Critério <strong>de</strong> fadiga das camadas betuminosas........................................................................332.4.2 Deformação permanente.......................................................................................................342.4.3 Probabilida<strong>de</strong> aplicada ao dimensionamento – o Método dos Pontos <strong>de</strong> Estimativa...........362.4.4 O programa KENLAYER........................................................................................................382.5 Avaliação estrutural <strong>de</strong> pavimentos..............................................................................................412.5.1 Medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão .............................................................................................................412.5.2 Comparação entre equipamentos para medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão...............................................462.5.3 Fatores que influenciam na medida das <strong>de</strong>flexões...............................................................482.5.3.1 Tipo <strong>de</strong> solo do subleito..................................................................................................482.5.3.2 Teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e grau <strong>de</strong> compactação......................................................................482.5.3.3 Temperatura e grau <strong>de</strong> compactação.............................................................................49


2.5.3.4 Incidência do tráfego.......................................................................................................502.5.3.5 Influência da forma <strong>de</strong> aplicação do carregamento........................................................512.5.3.6 Influência do mo<strong>de</strong>lo utilizado para <strong>de</strong>finição da <strong>de</strong>flexão admissível...........................512.6 A utilização da Retroanálise como ferramenta <strong>de</strong> análise do comportamento mecânico dospavimentos..........................................................................................................................................522.6.1 Métodos <strong>de</strong> retroanálise.........................................................................................................532.6.1.1 Métodos iterativos...........................................................................................................532.6.1.2 Métodos simplificados <strong>de</strong> retroanálise............................................................................542.6.2 Fatores que influem nos métodos <strong>de</strong> retroanálise.................................................................552.6.2.1 Dados <strong>de</strong> entrada............................................................................................................552.6.2.2 Efeitos da não-linearida<strong>de</strong> e compensação dos valores modulares..............................552.6.2.3 Camada rígida <strong>de</strong> subleito..............................................................................................572.6.2.4 Variações nas espessuras das camadas do pavimento................................................572.6.2.5 Rigi<strong>de</strong>z relativa das camadas.........................................................................................582.7 O uso do macadame em estruturas <strong>de</strong> pavimento.......................................................................592.8 Avaliação da irregularida<strong>de</strong> longitudinal.......................................................................................68v3 METODOLOGIA DA PESQUISA E ENSAIOS REALIZADOS...........................................733.1 Etapa 1 – Caracterização dos materiais empregados na execução das pistas experimentais...743.1.1 Seleção do material da camada final <strong>de</strong> terraplenagem.......................................................743.1.2 Características do material pétreo empregado......................................................................773.1.2.1 Macadame Seco.............................................................................................................773.1.2.2 Crushed Surfacing Top Course......................................................................................783.1.2.3 Brita graduada.................................................................................................................793.1.3 Ligante e mistura asfáltica.....................................................................................................793.2 Etapa 2 – Projeto das pistas experimentais...............................................................................803.2.1 Determinação da espessura total do pavimento...................................................................813.2.2 Determinação da <strong>de</strong>flexão máxima admissível.....................................................................813.2.3 Determinação da espessura mínima <strong>de</strong> camada betuminosa..............................................813.2.4 Espessura da camada granular.............................................................................................823.2.5 Custos <strong>de</strong> terraplanagem e pavimentação para cada alternativa.........................................873.3 Etapa 3 – Construção e Controle tecnológico das pistas experimentais.....................................923.4 Etapa 4 – Avaliação após a construção........................................................................................943.5 Etapa 5 – Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho após a abertura ao tráfego................................................953.6 Etapa 6 – análise mecanística das pistas.....................................................................................964 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS..................................................974.1 Ensaios <strong>de</strong> caracterização do comportamento resiliente.............................................................974.1.1 Caracterização do comportamento resiliente do solo do subleito.........................................974.1.2 Caracterização do comportamento resiliente da brita graduada.........................................1014.1.3 Módulo <strong>de</strong> Resiliência do CAUQ..........................................................................................1034.1.4 Influência da Energia <strong>de</strong> Compactação no comportamento da estrutura...........................1064.2 Controle <strong>de</strong>flectométrico durante o processo construtivo...........................................................1124.2.1 Apresentação dos resultados..............................................................................................1124.2.2 Análise dos resultados.........................................................................................................1224.2.2.1 Análise do comportamento <strong>de</strong>flectométrico da pista 03...............................................1254.2.2.2 Análise do comportamento <strong>de</strong>flectométrico da pista 06...............................................132


4.3 Retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas....................................................................................1394.3.1 Apresentação dos resultados..............................................................................................1394.3.2 Comparação dos resultados da retroanálise com os resultados laboratoriais....................1484.4 Evolução das <strong>de</strong>flexões com o tempo .......................................................................................1534.4.1 Apresentação dos resultados..............................................................................................1534.4.2 Análise dos resultados.........................................................................................................1634.4.2.1 Evolução da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração εt com o tempo....................................................1664.5 Levantamento <strong>de</strong>flectométrico com FWD..................................................................................171.........................................................................................................................................................1714.5.1 Apresentação dos resultados..............................................................................................1714.5.2 Análise dos resultados.........................................................................................................1774.6 Avaliação funcional da superfície do pavimento ........................................................................1844.6.1 Levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinal.......................................................................1844.6.2 Levantamento do afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda................................................................1874.7 Avaliação da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito das pistas..........................................................................1914.7.1 Estimativa da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração atuante na base do revestimento asfáltico...............1914.7.2 Determinação da <strong>de</strong>formação máxima admissível na base do revestimento asfáltico.......1924.7.3 Estimativa do grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>...................................................................................193vi5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..........................................................................1975.1 Conclusões.................................................................................................................................1975.2 Comentários finais e Recomendações para futuras pesquisas ................................................201BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................202ANEXOS.............................................................................................................................209Resultados da retroanálise – viga benkelman..................................................................................210Retroanálise pista 01 ...................................................................................................................211Retroanálise Pista 02....................................................................................................................218Retroanálise Pista 03....................................................................................................................225Retroanálise Pista 04....................................................................................................................232Retroanálise Pista 05....................................................................................................................239Retroanálise Pista 06....................................................................................................................246Retroanálise Pista 07....................................................................................................................253Resultados da retroanálise das bacias medidas com falling weight <strong>de</strong>flectometer.........................260Resultados da retroanálise – Pista 01..........................................................................................261Resultados da retroanálise – Pista 02..........................................................................................268Resultados da retroanálise – Pista 03..........................................................................................275Resultados da retroanálise – Pista 04..........................................................................................282Resultados da retroanálise – Pista 05..........................................................................................289Resultados da retroanálise – Pista 06..........................................................................................296Resultados da retroanálise – Pista 07..........................................................................................303Resultados da retroanálise – Pista 08..........................................................................................310


viiLista <strong>de</strong> tabelasTabela 1.1 – Estrutura <strong>de</strong> pavimento dimensionada para a rodovia....................................................5Tabela 2.1 – Classificação indireta do comportamento resiliente <strong>de</strong> solos coesivos (DNIT, 2006)...21Tabela 2.2 – Grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> recomendado pela AASHTO(AASHTO, 1986).........................38Tabela 2.3 – Acurácia nas medidas <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>flexões (MACÊDO (1996) apud FONSECA(2002.).................................................................................................................................................47Tabela 2.4 – Resultados obtidos das pistas experimentais construídas no trecho SC-473/PalmaSola (SIMON et al., 1996)...................................................................................................................60Tabela 2.5 – Especificação da granulometria CSTC (crushed surfacing top course). Fonte:Washington State Department of Transportation, 2006.....................................................................62Tabela 2.6 – Especificação <strong>de</strong> cascalho proveniente <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> empréstimo (gravel borrow) doDepartamento <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Washington...................................................................................62Tabela 2.7 – Características das rodovias avaliadas por MOLOISANE et al. (2004)........................63Tabela 2.8 – Evolução das <strong>de</strong>flexões nas rodovias analisadas (MOLOISANE et al., 2004).............64Tabela 2.9 – Comparação dos valores modulares <strong>de</strong>terminados via retroanálise. (MOLOISANE etal., 2004).............................................................................................................................................65Tabela 2.10 – Condição do pavimento quanto à irregularida<strong>de</strong> para rodovias pavimentadas (DNIT,2006a).................................................................................................................................................72Tabela 3.1 – Resumo dos ensaios realizados com o solo proveniente do corte do km 5+600. .......76Tabela 3.2 – Características gerais do material pétreo empregado. .................................................77Tabela 3.3 – Quadro-resumo das características da brita graduada.................................................79Tabela 3.4 – Quadro-resumo das características do concreto asfáltico e da massa fina <strong>de</strong> CAUQ.....80Tabela 3.5 – Valor estrutural da camada betuminosa.......................................................................82Tabela 3.6– Coor<strong>de</strong>nadas dos marcos <strong>de</strong> concreto utilizados para o referenciamento das pistasexperimentais......................................................................................................................................87Tabela 3.7 – Custos <strong>de</strong> construção para as pistas 01, 02, 03 e 04....................................................89Tabela 3.8 – Custos <strong>de</strong> construção das pistas 05, 06, 07 e 08..........................................................90Tabela 3.9– Resumo dos custos <strong>de</strong> construção para cada pista experimental, numa extensão <strong>de</strong>1.000 metros e plataforma <strong>de</strong> 7 metros <strong>de</strong> largura............................................................................91Tabela 3.10– Comparação dos custos das camadas <strong>de</strong> base e subleito..........................................91Tabela 4.1 – Dados utilizados na realização dos ensaios triaxiais <strong>de</strong> solo........................................97Tabela 4.2 – Coeficientes <strong>de</strong> resiliência do solo da camada final das pistas 01, 02 e 03..................97Tabela 4.3 – Resultados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> amostras do subleito das pistas 01, 02 e03, compactadas nas energias <strong>de</strong> Proctor normal e intermediário..................................................100


Tabela 4.4 – Controle tecnológico <strong>de</strong> campo do subleito. (Relatório As Built da obra)...................101Tabela 4.5 – Resultados obtidos com o ensaio <strong>de</strong> compressão diametral......................................103Tabela 4.6 – Módulos <strong>de</strong> resiliência do CAUQ obtidos através do ensaio <strong>de</strong> compressão diametral.. .104Tabela 4.7 – Espessura, massa específica aparente e grau <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> CAUQcoletadas nas pistas..........................................................................................................................105Tabela 4.8 – Resultados obtidos com a análise computacional.......................................................109Tabela 4.9 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 01..............................................121Tabela 4.10 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 02............................................121Tabela 4.11 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 03............................................121Tabela 4.12 - Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 04............................................121Tabela 4.13 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 05............................................121Tabela 4.14 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 06............................................122Tabela 4.15 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 07............................................122Tabela 4.16 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 08............................................122Tabela 4.17 – Comparação das <strong>de</strong>flexões médias obtidas para todas as pistas (em 0,01mm). .. .123Tabela 4.18 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamentoaplicado diretamente sobre a camada final......................................................................................127Tabela 4.19 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamentoaplicado diretamente sobre a base...................................................................................................128Tabela 4.20 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamentoaplicado sobre o revestimento asfáltico............................................................................................129Tabela 4.21 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamentoaplicado sobre o subleito..................................................................................................................133Tabela 4.22 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamentoaplicado sobre a base.......................................................................................................................134Tabela 4.23 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamentoaplicado sobre o revestimento asfáltico............................................................................................135Tabela 4.24 – Valores máximos <strong>de</strong> erro admissível.........................................................................142Tabela 4.25 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 01................................................................................................143Tabela 4.26 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 02................................................................................................144Tabela 4.27 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 03................................................................................................144viii


Tabela 4.28 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 04................................................................................................145Tabela 4.29 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 05................................................................................................145Tabela 4.30 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 06................................................................................................146Tabela 4.31 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 07................................................................................................146Tabela 4.32 – Valores modulares médios obtidos com a retroanálise para as 7 pistas experimentais.Bacias medidas sobre o revestimento asfáltico 1 mês após a execução. (Valores <strong>de</strong> módulo emMPa)..................................................................................................................................................147Tabela 4.33 – Comparação dos valores modulares médios do subleito da pista 01, <strong>de</strong>terminadospor retroanálise e ensaios triaxiais....................................................................................................149Tabela 4.34 – Comparação dos valores modulares médios do subleito da pista 02, <strong>de</strong>terminadospor retroanálise e ensaios triaxiais....................................................................................................150Tabela 4.35 – Comparação dos valores modulares médios do subleito e brita graduada da pista 03,<strong>de</strong>terminados por retroanálise e ensaios triaxiais.............................................................................151Tabela 4.36 – Comparação do valor modular médio da brita graduada da pista 06, <strong>de</strong>terminadospor retroanálise e ensaio triaxial.......................................................................................................152Tabela 4.37 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 01........................................162Tabela 4.38 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 02........................................162Tabela 4.39 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 03........................................162Tabela 4.40 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 04........................................162Tabela 4.41 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 05........................................162Tabela 4.42 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 06........................................163Tabela 4.43 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 07........................................163Tabela 4.44 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 08........................................163Tabela 4.45– Quadro-resumo da evolução da <strong>de</strong>flexão média com o tempo (em 0,01mm)...........164Tabela 4.46 – Redução percentual das <strong>de</strong>flexões médias obtidas a 1, 6,18 e 27 meses em relaçãoa <strong>de</strong>flexão inicial D0..........................................................................................................................165Tabela 4.47 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 01...........................................168Tabela 4.48 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 02............................................168Tabela 4.49 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 03............................................168Tabela 4.50 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 04............................................168Tabela 4.51 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 05............................................169ix


Tabela 4.52 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 06............................................169Tabela 4.53 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 07............................................169Tabela 4.54 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt no revestimento, Pista 08............................................169Tabela 4.55 – Estimativa da <strong>de</strong>formação εt média para cada pista (em micro<strong>de</strong>formações).........170Tabela 4.56 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas com o FWD..........................................172Tabela 4.57 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 01......................173Tabela 4.58 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 02......................173Tabela 4.59 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 03......................174Tabela 4.60 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 04......................175Tabela 4.61 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 05......................175Tabela 4.62 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 06......................176Tabela 4.63 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 07......................176Tabela 4.64 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 08......................177Tabela 4.65 – Valores modulares médios obtidos da retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricasmedidas com o FWD. Valores em MPa...........................................................................................177Tabela 4.66 – Determinação da bacia <strong>de</strong>flectométrica da pista 03 com carregamento <strong>de</strong> FWD....181Tabela 4.67 – Determinação da bacia <strong>de</strong>flectométrica da pista 03 com carregamento <strong>de</strong> FWD emódulo <strong>de</strong> 10.000MPa para o CAUQ...............................................................................................182Tabela 4.68 – Valores <strong>de</strong> IRI medidos 2 meses após a abertura ao tráfego...................................185Tabela 4.69 – Valores <strong>de</strong> IRI medidos 29 meses após a abertura ao tráfego.................................186Tabela 4.70 – Variação percentual nos valores <strong>de</strong> IRI medidos a 2 e 29 meses............................187Tabela 4.71 – Valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos 2 meses após a abertura ao tráfego(em mm)............................................................................................................................................188Tabela 4.72 – Valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos após 29 meses <strong>de</strong> abertura aotráfego...............................................................................................................................................189Tabela 4.73 – Variação percentual nos valores <strong>de</strong> ATR medidos a 2 e 29 meses..........................190Tabela 4.74 – Valores <strong>de</strong> εt estimados com as bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no mês zero........191Tabela 4.75 – Valores <strong>de</strong> εt estimados com as bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas a 27 meses.........192Tabela 4.76 – Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as pistas experimentais apresentarem valores <strong>de</strong> εt inferiores a εadm. Bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no mês zero.........................................................................195Tabela 4.77 – Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as pistas experimentais apresentarem valores <strong>de</strong> εt inferiores a εadm. Bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no 27° mês....... ....................................................................195Tabela 4.78 – Confiabilida<strong>de</strong> C(%) recomendada pela AASHTO (1986)........................................196x


xiLista <strong>de</strong> figurasFigura 1.1 – Situação da área <strong>de</strong> estudo no estado <strong>de</strong> Santa Catarina...............................................3Figura 1.2 – Detalhe do mapa <strong>de</strong> localização do trecho.......................................................................4Figura 2.1 – Deformação das camadas betuminosas <strong>de</strong>vido a passagem <strong>de</strong> uma roda (PERRET,2003) ....................................................................................................................................................9Figura 2.2 – Exemplo <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação obtido na camada <strong>de</strong> ligação (bin<strong>de</strong>r) do revestimentoasfáltico (PERRET, 2003).....................................................................................................................9Figura 2.3 – Sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação obtido na base da camada asfáltica <strong>de</strong> rolamento (PERRET,2003)...................................................................................................................................................10Figura 2.4 – Classificação resiliente <strong>de</strong> solos granulares segundo o DNIT (DNIT, 2006).................20Figura 2.5 – Classificação resiliente <strong>de</strong> solos finos coesivos segundo o DNIT (DNIT, 2006)...........21Figura 2.6 – Exemplo <strong>de</strong> curva isotérmica (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005)...........................................24Figura 2.7 – Exemplo <strong>de</strong> curva isócrona (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005)..............................................24Figura 2.8 – Curva <strong>de</strong> equivalência freqüência-temperatura (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005)...............25Figura 2.9 – Exemplo <strong>de</strong> curva <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong>terminada em laboratório ( adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005)..26Figura 2.10 – Ensaio <strong>de</strong> fadiga realizado em viga à flexão alternada (www.controls.it)....................30Figura 2.11 – Ensaio <strong>de</strong> flexão em amostras trapezoidais (BODIN, 2002). ......................................31Figura 2.12 – Método mecânico-empírico <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pavimentos (COST_333 1999)....32Figura 2.13 – Combinação 2n dos pontos particulares Xi+ e Xi- (MAIA, 2003).................................37Figura 2.14 – Ajuste <strong>de</strong> tensões pelo critério <strong>de</strong> ruptura <strong>de</strong> Mohr-Coulomb......................................41Figura 2.15 – Bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão (FABRÍCIO et al, 1988)...................................................................43Figura 2.16 – Esquema da Viga Benkelman (DNIT, 2006a)..............................................................44Figura 2.17 – Representação esquemática do equipamento FWD (DNIT, 2006a)...........................46Figura 2.18 – Valores <strong>de</strong> IRI obtidos nas rodovias estudadas por MOLOISANE et al. (2004)..........66Figura 2.19 – Valores <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos por MOLOISANE et al. (2004).................................68Figura 2.20 – Esquema do simulador <strong>de</strong> quarto-<strong>de</strong>-carro (DNIT, 2006a). Equipamento do tiporesposta (Bump Integrator). ...............................................................................................................70Figura 2.21 – Princípio <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> um perfilômetro inercial (BARELLA et al., 2005).......71Figura 2.22 – Comparação dos valores <strong>de</strong> IRI medidos e calculados a partir do QI na Av.Ban<strong>de</strong>irantes (BARELLA et al, 2005)..................................................................................................72Figura 3.1 – Tipo <strong>de</strong> solo utilizado na execução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem das pistas 01, 02e 03.....................................................................................................................................................75


Figura 3.2 – Amostra <strong>de</strong> solo coletada no km 5+580.........................................................................75Figura 3.3 – Amostra <strong>de</strong> solo coletada no km 5+640.........................................................................77Figura 3.4 – Diagrama linear apresentando as estruturas <strong>de</strong> pavimento das pistas experimentais..85Figura 3.5– Pista experimental 02 após a construção. ......................................................................86Figura 3.6– Pista experimental 06 após a construção........................................................................86Figura 3.7– Execução <strong>de</strong> sondagem rotativa para coleta <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova..................................93Figura 3.8 – Medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão com viga Benkelman em macadame seco..................................94Figura 3.9 – Veículo utilizado na medição da irregularida<strong>de</strong> longitudinal. .........................................95Figura 4.1 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camada final <strong>de</strong>terraplenagem da pista 01..................................................................................................................98Figura 4.2 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camada final <strong>de</strong>terraplenagem da pista 02..................................................................................................................99Figura 4.3 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camada final <strong>de</strong>terraplenagem da pista 03..................................................................................................................99Figura 4.4 – Comportamento resiliente da brita graduada. Mo<strong>de</strong>lo K-σ3........................................102Figura 4.5 – Comportamento resiliente da brita graduada. Mo<strong>de</strong>lo K-θ..........................................102Figura 4.6 – Simulação <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pavimento assente sobre subleito argiloso. Amostracoletada na pista experimental 01 e compactada na energia <strong>de</strong> Proctor normal. Mo<strong>de</strong>lo 01(PI20/PN). Medidas em centímetros.................................................................................................108Figura 4.7 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 01..................................................................................113Figura 4.8 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 02..................................................................................114Figura 4.9 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 03..................................................................................115Figura 4.10 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 04...............................................................................116Figura 4.11 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 05...............................................................................117Figura 4.12 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 06...............................................................................118Figura 4.13 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 07...............................................................................119Figura 4.14 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 08...............................................................................120Figura 4.15 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicado sobrea camada final...................................................................................................................................126Figura 4.16 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicado sobrea base................................................................................................................................................127Figura 4.17 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicado sobreo revestimento asfáltico....................................................................................................................128Figura 4.18 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradoxii


pelo carregamento aplicado no subleito, em kPA...........................................................................130Figura 4.19 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> base, em kPa..............................................................131Figura 4.20 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> revestimento asfáltico, em kPa...................................131Figura 4.21 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicado sobrea camada final...................................................................................................................................133Figura 4.22 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicado sobrea base................................................................................................................................................134Figura 4.23 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicado sobreo revestimento asfáltico....................................................................................................................135Figura 4.24 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada final, em kPA....................................................................137Figura 4.25 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> base, em kPA..............................................................138Figura 4.26 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> revestimento asfáltico, em kPA...................................138Figura 4.27 – Tela <strong>de</strong> funcionamento do programa Deflection Bowl Analyser.................................140Figura 4.28 – Simulação pista experimental 01................................................................................149Figura 4.29 – Simulação pista experimental 02................................................................................150Figura 4.30 – Simulação da pista experimental 03...........................................................................151Figura 4.31 – Simulação da pista experimental 06...........................................................................152Figura 4.32 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 01.............................................................154Figura 4.33 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 02.............................................................155Figura 4.34 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 03.............................................................156Figura 4.35 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 04.............................................................157Figura 4.36 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 05.............................................................158Figura 4.37 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 06.............................................................159Figura 4.38 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 07.............................................................160Figura 4.39 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 08.............................................................161Figura 4.40 – Evolução das <strong>de</strong>flexões médias com o tempo...........................................................164Figura 4.41 – Evolução da <strong>de</strong>formação εt com o tempo..................................................................171Figura 4.42 – Correlação viga Benkelman x FWD...........................................................................179Figura 4.43 – Aplicação do carregamento <strong>de</strong> FWD na pista experimental 03.................................181xiii


Figura 4.44 – Aplicação do carregamento <strong>de</strong> FWD na pista experimental 03 com módulo <strong>de</strong> CAUQ<strong>de</strong> 10.000MPa...................................................................................................................................182Figura 4.45 – Comparação dos valores modulares <strong>de</strong>terminados com viga Benkelman 1 mês apósa execução com os valores modulares obtidos pelo FWD 3 meses após a construção................183xiv


xvRESUMOEste trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos <strong>de</strong> uma pesquisa realizadadurante as obras <strong>de</strong> implantação da rodovia SC-469, entre as localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Campo Erê eSaltinho, oeste <strong>de</strong> Santa Catarina. A pesquisa consistiu no monitoramento e avaliação <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> oito pistas experimentais construídas no referido trecho, cujas estruturas <strong>de</strong>pavimento consistiam em base granular e revestimento asfáltico <strong>de</strong>lgado. Utilizou-se doistipos <strong>de</strong> subleito: solo argiloso residual <strong>de</strong> basalto, compactado nas energias Proctor normal eintermediário, e aterro em rocha. Na camada <strong>de</strong> base, utilizaram-se dois tipos <strong>de</strong> materiais:brita graduada e macadame seco. Para a regularização do macadame, aplicaram-se duastécnicas distintas: utilização <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> concreto asfáltico ou uma camada granular<strong>de</strong>nominada crushed surfacing top course. Durante o processo <strong>de</strong> construção das pistas, fez-seo controle <strong>de</strong>flectométrico com viga Benkelman, medindo-se bacias <strong>de</strong>flectométricas emtodas as camadas executadas. Foram coletadas amostras <strong>de</strong> solo e <strong>de</strong> brita graduada para arealização <strong>de</strong> ensaios triaxiais dinâmicos e amostras <strong>de</strong> concreto asfáltico para a realização <strong>de</strong>ensaios <strong>de</strong> compressão diametral. Ao final da construção, realizaram-se medidas<strong>de</strong>flectométricas com o FWD e verificou-se o índice longitudinal <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> (IRI) daspistas com o uso <strong>de</strong> perfilômetro a laser. Realizou-se também o acompanhamento da evoluçãodas <strong>de</strong>flexões com viga Benkelman, com medições à 0, 1, 6, 18 e 27 meses após a construção.No segundo ano após a abertura foram feitas novas medidas <strong>de</strong> IRI. Com base nos resultadosobtidos, pô<strong>de</strong>-se concluir que as estruturas executadas apresentaram comportamentoa<strong>de</strong>quado para o uso em rodovias <strong>de</strong> baixo volume <strong>de</strong> tráfego.


xviABSTRACTThe aim of this work is to show the results obtained at a research conducted during theimplementation works of the highway SC-469, between the cities of Campo Erê and Saltinho.The research consisted in the monitoring and evaluation of eight experimental sections built inthe highway , whose pavement structures was composed of granular base layer and asphaltlayer. Two kinds of subgra<strong>de</strong> were utilized: <strong>de</strong>tonated rock and cohesive soil, compacted atthe energies of normal and intermediary Proctor. Two different materials were used for thebase layer: crushed stone and dry macadam. For the leveling of the macadam base, twodistinguished techniques were applied: a thin asphalt layer with small agreggates and a thingranular layer <strong>de</strong>nominated crushed surfacing top course. During the construction process, itwas performed the <strong>de</strong>flection control with Benkelman beam, with the measure of <strong>de</strong>flectionbasins in all executed layers. Subgra<strong>de</strong> soil and crushed stone samples were collected fortriaxial testing. Asphaltic concrete samples were also colected for diametric compressiontesting. After traffic opening, Falling Weight Deflectometer (FWD) and InternationalRoughness In<strong>de</strong>x (IRI) surveys were conducted. Deflection measures with Benkelman Beamwere conducted at 1, 6, 18 and 27 months after traffic opening. Also, a new IRI survey wasconducted at the second year after traffic opening. Based on the data collected and evaluated,it was possible to conclu<strong>de</strong> that the constructed sections presented a satisfactory behaviour forlow traffic highways.


11 INTRODUÇÃO1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAISO estado <strong>de</strong> Santa Catarina apresenta diversas peculiarida<strong>de</strong>s que tornam suas ativida<strong>de</strong>ssócio-econômicas fortemente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da infra-estrutura <strong>de</strong> transporte viário. O estadocaracteriza-se pela ocupação equilibrada do seu território que, aliada às suas condicionantesclimáticas e geomorfológicas e as diferentes culturas dos povos que realizaram suacolonização, <strong>de</strong>u origem a proprieda<strong>de</strong>s rurais e empresas <strong>de</strong> pequeno e médio porte,organizadas em pólos econômicos e políticos regionais, contrapondo-se ao mo<strong>de</strong>locentralizador observados em outros Estados da União. O estado tem 95,4 mil quilômetrosquadrados <strong>de</strong> área. Além das estradas municipais, são 2.606 quilômetros <strong>de</strong> rodovias fe<strong>de</strong>raise 6 mil quilômetros <strong>de</strong> rodovias estaduais, sendo que parte significativa <strong>de</strong>sta malha estadualpavimentada correspon<strong>de</strong> a rodovias rurais <strong>de</strong> baixo volume <strong>de</strong> tráfego.Em janeiro <strong>de</strong> 2003, Santa Catarina possuía mais <strong>de</strong> cinqüenta municípios com acessosomente por estradas <strong>de</strong> terra, sem pavimento asfáltico. Comunida<strong>de</strong>s inteiras ficam isoladasem períodos <strong>de</strong> fortes chuvas, com gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>slocamento e escoamento daprodução. O <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social da população <strong>de</strong>stes locais é seriamentecomprometido. A pavimentação <strong>de</strong>ssas vias <strong>de</strong> acesso é importante, pois traz gran<strong>de</strong>sbenefícios à população local. Além <strong>de</strong> melhorar o escoamento <strong>de</strong> produtos agrícolas e reduziros custos operacionais <strong>de</strong> transporte, ela ajuda na fixação do homem do campo e permite oacesso fácil e rápido a equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e educação, que geralmente estão distantes<strong>de</strong>stas comunida<strong>de</strong>s. Porém, muitas <strong>de</strong>ssas rodovias são projetadas nunca chegam a “sair dopapel”. Geralmente, os custos <strong>de</strong> implantação elevados, frente ao baixo volume <strong>de</strong> tráfegoacabam inviabilizando a execução da obra.1.2 MOTIVAÇÃO DA PESQUISACom base no que foi exposto anteriormente, fica patente que <strong>de</strong>vem ser buscadas soluções quepermitam a redução nos custos <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> rodovias <strong>de</strong> baixo volume <strong>de</strong> tráfego,tornando-as economicamente viáveis. Em projetos <strong>de</strong> implantação, via <strong>de</strong> regra, cerca <strong>de</strong> 65%a 80% dos custos <strong>de</strong> construção correspon<strong>de</strong>m à terraplenagem e a pavimentação da rodovia.


2Redução <strong>de</strong> gastos na terraplenagem implicam necessariamente em alterações <strong>de</strong> traçado, oque compromete a funcionalida<strong>de</strong> e segurança da via. Portanto, uma redução nos custos <strong>de</strong>pavimentação permitiria uma melhor distribuição dos recursos <strong>de</strong>stinados a infra-estrutura e oaumento da malha pavimentada. Essa realida<strong>de</strong> motivou a realização da presente pesquisa,que <strong>de</strong>stina-se a analisar o comportamento estrutural e funcional <strong>de</strong> algumas estruturasalternativas <strong>de</strong> pavimento. Tratam-se <strong>de</strong> soluções que não são inéditas, sendo algumas jáaplicadas no Estado <strong>de</strong> Santa Catarina com sucesso. Porém, <strong>de</strong> modo empírico e sem o <strong>de</strong>vidoenfoque da mecânica dos pavimentos.1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA1.3.1 Objetivo geralO objetivo geral da pesquisa consiste na avaliação do comportamento estrutural e funcional <strong>de</strong>oito pistas experimentais construídas durante as obras <strong>de</strong> implantação da rodovia SC-469,trecho: Campo Erê – Saltinho – Serra Alta e Acesso a Bom Jesus do Oeste. O projeto consisteem acompanhar a evolução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>stas pistas por um período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, atravésda medida <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas, da irregularida<strong>de</strong> longitudinal e por meio análisescomputacionais para avaliação dos esforços, <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos atuantes nasestruturas <strong>de</strong> pavimento. Neste trabalho <strong>de</strong> dissertação, serão apresentados e analisados osresultados obtidos para os primeiros dois anos do acompanhamento.1.3.2 Objetivos específicos1. Análise do comportamento estrutural e funcional <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> macadame seco regularizadascom massa fina <strong>de</strong> CAUQ;2. Análise do comportamento estrutural e funcional <strong>de</strong> bases <strong>de</strong> macadame seco regularizadacom CSTC (crushed surfacing top course);3. Avaliação do comportamento estrutural <strong>de</strong> subleitos <strong>de</strong> aterro em rocha;4. Análise do comportamento resiliente do solo residual <strong>de</strong> basalto, quando compactado adiferentes energias, através <strong>de</strong> ensaios triaxiais; e,5. Avaliação comparativa dos módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> dos materiais <strong>de</strong>terminados por meio<strong>de</strong> retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas e por ensaios <strong>de</strong> laboratório.


31.4 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOOs estudos foram realizados durante as obras <strong>de</strong> implantação da rodovia SC-469, trecho:Campo Erê – Saltinho – Serra Alta e Acesso a Bom Jesus do Oeste. O trecho pertence a re<strong>de</strong>rodoviária estadual <strong>de</strong> Santa Catarina e é <strong>de</strong> jurisdição do Departamento Estadual <strong>de</strong> Infra-Estrutura – DEINFRA. As obras tiveram início em setembro <strong>de</strong> 2003 e a inauguração ocorreuno dia 19 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005. O trecho foi dividido em dois lotes <strong>de</strong> construção, sendo que olote 1 compreen<strong>de</strong> o segmento entre o município <strong>de</strong> Campo Erê (km 0+000) e <strong>de</strong> Saltinho (km27+279) e o lote 02, <strong>de</strong> Saltinho a Serra Alta (km 46+281), além do Acesso a Bom Jesus doOeste, totalizando 46,360km <strong>de</strong> extensão. As Figuras 1.1 e 1.2 apresentam a localização dotrecho.Figura 1.1 – Situação da área <strong>de</strong> estudo no estado <strong>de</strong> Santa Catarina.


4Figura 1.2 – Detalhe do mapa <strong>de</strong> localização do trecho.1.5 ESTRUTURA DE PAVIMENTO IMPLANTADA NA RODOVIA E NAS PISTASEXPERIMENTAISDe acordo com o Projeto Final <strong>de</strong> Engenharia Rodoviária para Pavimentação da rodovia SC-469, trecho: Campo Erê – Saltinho – Serra Alta e acesso a Bom Jesus do Oeste, elaboradopela empresa IGUATEMI Ltda. (2002), a unida<strong>de</strong> geológica predominante on<strong>de</strong> se<strong>de</strong>senvolve o trecho é a Formação Serra Geral, constituída essencialmente por <strong>de</strong>rrames <strong>de</strong>lava básica (basalto). O solo residual argiloso vermelho ocorre em abundância na região,sendo constituído por argilas do tipo A-7 da classificação HRB, com valores <strong>de</strong> CBR variandoentre 6% e 14%. São solos a<strong>de</strong>quados para utilização como corpo e camada final <strong>de</strong> aterro. Oprojeto previa a utilização do solo residual <strong>de</strong> basalto, proveniente dos próprios cortes darodovia, para a execução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem. O dimensionamento da estrutura<strong>de</strong> pavimento foi feito pelo <strong>de</strong>nominado Método da Resiliência – TECNAPAV, propostopelos engenheiros E. S. Preussler e S. Pinto. Para o dimensionamento da estrutura <strong>de</strong>pavimento, dividiu-se a rodovia em segmentos <strong>de</strong> acordo com número N <strong>de</strong> projeto e o CBR<strong>de</strong> subleito, conforme expresso pela Tabela 1.1.


5Segmento(KM)Tabela 1.1 – Estrutura <strong>de</strong> pavimento dimensionada para a rodovia.Número N(usace)CBR proj.(%)RevestimentoESTRUTURA DO PAVIMENTO*BaseSub-baseCAUQ Brita Graduada Macadame Seco0+000 – 18+000 3,44x10 6 11 5,0 15,0 16,018+000 – 27+000 3,44x10 6 10 5,0 15,0 17,027+000 – 46+281 2,37x10 6 10 5,0 15,0 16,0Acesso Bom Jesus 8,08x10 5 10 5,0 15,0 16,0*Espessuras em centímetrosAs características das pistas experimentais construídas são as seguintes:• Pista 1: localizada entre os kms 4+740 e 4+940 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200metros. A camada final foi executada com solo argiloso compactado a 100% do Proctornormal, sendo a regularização feita na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário. A camada <strong>de</strong> basefoi executada com 20cm <strong>de</strong> macadame seco, sendo a regularização superficial feita comuma camada <strong>de</strong> 4cm <strong>de</strong> CSTC (crushed surfacing top course). Trata-se <strong>de</strong> uma camada <strong>de</strong>granulometria fina, indicada pelo Departamento <strong>de</strong> Transporte <strong>de</strong> Washington para aregularização <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong> base <strong>de</strong> superfície irregular. O revestimento é do tipo concretoasfáltico usinado a quente, com espessura <strong>de</strong> 5cm.• Pista 2: localizada entre os kms 6+180 e 6+380 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200metros. A camada final foi executada com solo argiloso compactado a 100% do Proctornormal, sendo a regularização feita na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário. A camada <strong>de</strong> basefoi executada com 20cm <strong>de</strong> macadame seco, regularizada com 2cm <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong>CAUQ. Revestimento asfáltico <strong>de</strong> CAUQ, com espessura <strong>de</strong> 5cm.• Pista 3: localizada entre os kms 6+580 e 6+710 da rodovia, perfazendo 130 metros. Acamada final foi executada com solo argiloso compactado a 100% do Proctor normal,sendo a regularização feita na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário. A camada <strong>de</strong> base foiexecutada com 20cm <strong>de</strong> brita graduada e o revestimento asfáltico <strong>de</strong> CAUQ, com 5cm <strong>de</strong>espessura.• Pista 4: localizada entre os kms 8+020 e 8+220 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200metros. A camada final foi executada com rocha <strong>de</strong>tonada proveniente dos próprios cortesrodoviários. A camada <strong>de</strong> base foi executada com 16cm <strong>de</strong> macadame seco, regularizadacom 4cm <strong>de</strong> CSTC. Para o revestimento asfáltico, utilizou-se <strong>de</strong> CAUQ com espessura <strong>de</strong>5cm.• Pista 5: localizada entre os kms 7+780 e 7+980 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200


6metros. A camada final foi executada com rocha <strong>de</strong>tonada proveniente dos próprios cortesrodoviários. A camada <strong>de</strong> base foi executada com 16cm <strong>de</strong> macadame seco, regularizadacom 2cm <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> CAUQ. Para o revestimento asfáltico, utilizou-se <strong>de</strong> CAUQcom espessura <strong>de</strong> 5cm.• Pista 6: localizada entre os kms 7+540 e 7+740 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200metros. A camada final foi executada com rocha <strong>de</strong>tonada proveniente dos próprios cortesrodoviários. A camada <strong>de</strong> base foi executada com 16cm <strong>de</strong> brita graduada. Para orevestimento asfáltico, utilizou-se <strong>de</strong> CAUQ com espessura <strong>de</strong> 5cm.• Pista 7: localizada entre os kms 8+260 e 8+460 da rodovia, com extensão total <strong>de</strong> 200metros. Devido ao gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> rocha escavada durante as operações <strong>de</strong>terraplenagem, optou-se, durante a obra, por se executar a camada final <strong>de</strong> terraplenagemcom rocha <strong>de</strong>tonada. Esta solução foi adotada em 89% da extensão da rodovia, semalteração da estrutura <strong>de</strong> pavimento. A pista 07 correspon<strong>de</strong> a uma pista <strong>de</strong> controle,representativa da maior parte da rodovia. A camada final foi executada com rocha<strong>de</strong>tonada proveniente dos próprios cortes rodoviários, sendo a camada <strong>de</strong> sub-base <strong>de</strong> 16cm<strong>de</strong> macadame seco e a camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> 15cm <strong>de</strong> brita graduada. O revestimento asfáltico<strong>de</strong> CAUQ apresenta espessura <strong>de</strong> 5cm.• Pista 8: no início da pesquisa estavam previstas a execução <strong>de</strong> 7 pistas experimentais,sendo que a pista n°7 seria a pista <strong>de</strong> controle. Como na época <strong>de</strong> implantação das pistasexperimentais não foi contemplada a execução <strong>de</strong> uma pista experimental representativados 11% do trecho executados com subleito argiloso, foi feita a análise do segmentocompreendido entre as estacas 10+000 e 11+000 (doravante <strong>de</strong>nomina Pista 08), cujopavimento está assente sobre subleito <strong>de</strong> solo compactado a 100% do Proctor normal. Acamada <strong>de</strong> sub-base possui 16cm <strong>de</strong> macadame seco e a camada <strong>de</strong> base, 15cm <strong>de</strong> britagraduada. O revestimento asfáltico <strong>de</strong> CAUQ apresenta espessura <strong>de</strong> 5cm. Como a seleção<strong>de</strong>ste trecho foi feita a posteriori, ele não apresenta a mesma gama <strong>de</strong> informaçõesexistente para os <strong>de</strong>mais.1.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHOEste trabalho foi estruturado <strong>de</strong> maneira a apresentar <strong>de</strong> maneira clara e lógica a revisãobibliográfica necessária para o acompanhamento da pesquisa realizada, a i<strong>de</strong>ntificação dascaracterísticas da região <strong>de</strong> estudo, a metodologia empregada na pesquisa, as análises eestudos efetuados e as principais conclusões obtidas.


7O capítulo 1 apresenta o tema da pesquisa e sua relevância para o estado <strong>de</strong> Santa Catarina.O capítulo 2 é uma revisão bibliográfica que apresenta, com base na literatura nacional einternacional, todos os elementos necessários para a compreensão do presente trabalho.Discorre-se sobre o comportamento mecânico dos materiais empregados em pavimentação,sobre os <strong>de</strong>senvolvimentos da Mecânica dos Pavimentos, ensaios não-<strong>de</strong>strutivos <strong>de</strong> campo eavaliação da condição funcional do pavimento.O capítulo 3 trata da metodologia utilizada na presente pesquisa. Apresenta-se odimensionamento e a <strong>de</strong>scrição das pistas experimentais, os ensaios <strong>de</strong> controle tecnológico eas características tecnológicas dos materiais empregados na construção.No capítulo 4 é feita a apresentação e discussão dos resultados obtidos com os ensaioslaboratoriais e medidas <strong>de</strong> campo. Apresenta-se, para cada etapa ou tipo <strong>de</strong> ensaio oulevantamento conduzido, os resultados obtidos, seguido <strong>de</strong> discussão e análise dos resultados,com ênfase na Mecânica dos Pavimentos.O capítulo 5 sumariza as conclusões e resultados obtidos com esse estudo. Também sãoapresentadas as perspectivas futuras e sugestões para novas pesquisas nessa linha.


82 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA2.1 ESFORÇOS CAUSADOS NO CONCRETO ASFÁLTICO PELA SOLICITAÇÃODO TRÁFEGOOs esforços causados no revestimento asfáltico pela ação do carregamento do tráfego são dotipo flexão alternada. A medida que o veículo se <strong>de</strong>sloca sobre o pavimento, ocorre umaalternância entre esforços <strong>de</strong> compressão e tração. PERRET (2003) analisou a <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>tração atuante na face inferior do concreto asfáltico em diferentes pistas experimentais,variando os principais parâmetros <strong>de</strong> tráfego, tais como: tipos <strong>de</strong> eixos e pneus, carga total poreixo, pressão <strong>de</strong> contato dos pneus, etc. Essas medidas foram feitas a diferentes temperaturas eo carregamento imposto às pistas experimentais foi causado por um simulador <strong>de</strong> tráfego, comcarga máxima <strong>de</strong> eixo <strong>de</strong> 130kN, rodas simples ou duplas, velocida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> rolamento<strong>de</strong> 12km/h e uma freqüência <strong>de</strong> 2000passagens/hora. As <strong>de</strong>formações causadas pelapassagem do carregamento foram medidas na base da camada asfáltico com o uso <strong>de</strong>medidores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação eletrônicos do tipo strain gages, e foram feitas medidas tanto nadireção longitudinal (paralelo às rodas) quanto na transversal (perpendicular às rodas). Forammedidas as <strong>de</strong>formações na camada asfáltica superficial (chamada <strong>de</strong> camada <strong>de</strong> rolamento ou<strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste) e na camada asfáltica subjacente, chamada <strong>de</strong> camada asfáltica estrutural. AFigura 2.1 apresenta <strong>de</strong> maneira esquemática as <strong>de</strong>formações sujeitas ao concreto asfálticoquando da passagem <strong>de</strong> uma carga móvel. São esforços <strong>de</strong> tração e compressão, que variam <strong>de</strong>acordo com o ponto <strong>de</strong> análise, tanto lateralmente quanto verticalmente. De maneirasimplificada, po<strong>de</strong>-se dizer que, no sentido longitudinal, tem-se, à medida que a roda avança:• Na camada <strong>de</strong> rolamento: tração – compressão – tração;• Na camada estrutural: compressão – tração – compressão.No sentido transversal, tem-se:• Na camada <strong>de</strong> rolamento: compressão abaixo da carga <strong>de</strong> roda e tração na área externa;• Na camada estrutural: tração abaixo da roda e compressão na área externa.


9Figura 2.1 – Deformação das camadas betuminosas <strong>de</strong>vido a passagem <strong>de</strong> uma roda (PERRET,2003) .A Figura 2.2 apresenta a forma geral do sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação obtido na base da camadaasfáltica inferior (com função estrutural), a uma temperatura <strong>de</strong> 30 o C. Verifica-se que as<strong>de</strong>formações horizontais e transversais se diferenciam principalmente pelo fato <strong>de</strong> que, naprimeira, tem-se uma alternância <strong>de</strong> sinais. No sentido longitudinal tem-se inicialmente, coma aproximação da carga <strong>de</strong> roda, uma <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> contração, seguida por <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>tração e nova contração, a medida que o veículo se afasta. No sentido transversal, aocontrário, tem-se <strong>de</strong>formações unicamente <strong>de</strong> tração. Além disso, as curvas obtidas não sãosimétricas. Consi<strong>de</strong>rando-se um plano <strong>de</strong> referência passando pelo pico da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>tração, vê-se que os lados esquerdos e direitos não são simétricos, o que ocorre <strong>de</strong>vido aocomportamento viscoelástico do concreto asfáltico.Figura 2.2 – Exemplo <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação obtido na camada <strong>de</strong> ligação (bin<strong>de</strong>r) dorevestimento asfáltico (PERRET, 2003).


10No caso dos sinais medidos na base da camada <strong>de</strong> rolamento é <strong>de</strong> se esperar que, por analogia,apresentem um formato semelhante àquele observado na camada asfáltica inferior <strong>de</strong> ligação.Se este é o caso, os sinais longitudinais <strong>de</strong>vem apresentar <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração antes e<strong>de</strong>pois da passagem da carga, com um pico <strong>de</strong> contração sob o carregamento. Para os sinaistransversais, po<strong>de</strong>-se esperar uma simples contração. Entretanto, a visualização dos sinais nabase da camada <strong>de</strong> rolamento mostra que este não é exatamente o caso.No caso do sinal obtido longitudinalmente, as <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração medidas antes e após apassagem do carregamento são bem <strong>de</strong>finidas. Já a zona <strong>de</strong> contração sob a carga <strong>de</strong> roda nãoapresenta somente um pico único claramente <strong>de</strong>finido, mas sim uma zona com irregularida<strong>de</strong>sque parecem indicar a presença <strong>de</strong> três picos <strong>de</strong> contração. O sinal transversal apresenta-seem conformida<strong>de</strong> com o longitudinal, apresentando um pico <strong>de</strong> contração bem <strong>de</strong>finido queocorre simultaneamente à zona <strong>de</strong> contração observada longitudinalmente. O sinal transversaltambém apresenta <strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s após este pico, causadas pelo comportamento viscoelásticodo concreto asfáltico. Como relata PERRET (2003), essa zona <strong>de</strong> “irregularida<strong>de</strong>s” com ospicos <strong>de</strong> contração observada no sinal longitudinal ocorre a pequenas profundida<strong>de</strong>s noconcreto asfáltico e tinha sido atribuída, em estudos anteriores, à imprecisões nosequipamentos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações, o que é incorreto. Uma explicação <strong>de</strong>talhada doporquê <strong>de</strong>ste fenômeno foge do escopo <strong>de</strong>ste trabalho e po<strong>de</strong> ser obtida em PERRET (2003).Figura 2.3 – Sinal <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação obtido na base da camada asfáltica <strong>de</strong> rolamento (PERRET,2003).


112.2 CARACTERÍSTICAS RESILIENTES DOS MATERIAIS EMPREGADOS EMPAVIMENTAÇÃODe acordo com MEDINA & MOTTA (2005), <strong>de</strong>ve-se a Francis Hveem o primeiro estudosistemático da <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> dos pavimentos. Entendia Hveem que o trincamentoprogressivo dos revestimentos asfálticos <strong>de</strong>via-se à <strong>de</strong>formação resiliente (elástica) dascamadas subjacentes, em especial o subleito. Hveem preferiu utilizar este termo tendo emvista que as <strong>de</strong>formações atuantes nos pavimentos são muito maiores que as atuantes sobreoutros materiais utilizados na prática da engenharia, tais como: concreto, aço, ma<strong>de</strong>ira, etc. Naverda<strong>de</strong>, o termo resiliência significa energia armazenada num corpo <strong>de</strong>formadoelasticamente, que é <strong>de</strong>volvida quando cessam as tensões causadoras das <strong>de</strong>formações.Outra diferença marcante no comportamento dos materiais ditos “elásticos” e dos “resilientes”é que, enquanto no primeiro grupo, a relação tensão x <strong>de</strong>formação é praticamente linear,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do nível <strong>de</strong> tensão aplicado, no segundo esta relação não é linear, havendogran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência em relação ao estado <strong>de</strong> tensões vigente. Em vista disso, foram<strong>de</strong>senvolvidos diversos mo<strong>de</strong>los que expressam o módulo <strong>de</strong> resiliência M R a parâmetroscomo a tensão <strong>de</strong>svio σ d e a tensão confinante σ 3 . Muitas pesquisas foram realizadas,observando-se a correlação do módulo resiliente com a condição <strong>de</strong> carregamento, estado <strong>de</strong>tensão, tipo e estado físico do solo, em função da massa específica aparente seca, do teor <strong>de</strong>umida<strong>de</strong> e do grau <strong>de</strong> saturação.2.2.1 O ensaio triaxial dinâmicoO ensaio triaxial dinâmico objetiva reproduzir em laboratório as condições <strong>de</strong> carregamentoimpostas ao pavimento pela solicitação do tráfego, e, <strong>de</strong>ssa forma, simular o comportamentoresiliente dos materiais utilizados. Nestes ensaios a força aplicada atua sempre no mesmosentido <strong>de</strong> compressão, <strong>de</strong> zero até um máximo e <strong>de</strong>pois diminui até anular-se, ou atingir umpatamar inferior, para atuar novamente após pequeno intervalo <strong>de</strong> repouso (fração <strong>de</strong>segundo), procuram reproduzir as condições <strong>de</strong> carregamento <strong>de</strong> campo. A velocida<strong>de</strong> doveículo e o fluxo <strong>de</strong> tráfego são simulados respectivamente pelo tempo <strong>de</strong> pulso e freqüênciada carga aplicada.


12O ensaio consiste basicamente em duas fases. A primeira, chamada fase <strong>de</strong> condicionamento,objetiva reduzir a influência das gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>formações plásticas e reduzir o efeito da história<strong>de</strong> tensões no valor do módulo <strong>de</strong> resiliência. A obtenção dos valores <strong>de</strong> M R é feita nasegunda etapa do ensaio, on<strong>de</strong> para cada par <strong>de</strong> tensões σ 1 e σ 3 é feita a medida da <strong>de</strong>formaçãoresiliente ε r . Calcula-se, então, para cada par <strong>de</strong> tensões, o módulo resiliente pela seguinteequação:M R= d r(2.1)On<strong>de</strong>:M R – módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação resiliente;σ d – tensão <strong>de</strong>svio, que é a tensão aplicada vertical e repetidamente durante o ensaio;ε r– <strong>de</strong>formação específica axial recuperável, correspon<strong>de</strong>nte a um número particular <strong>de</strong>repetições <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada tensão <strong>de</strong>svio.No Brasil, o ensaio é normatizado pelo método <strong>de</strong> ensaio DNER-ME 131/94. De acordo como método, o corpo-<strong>de</strong>-prova cilíndrico <strong>de</strong>ve ter dimensões tais que o diâmetro seja pelo menos4 vezes maior que que o diâmetro máximo das partículas. Em geral, utilizam-se corpos-<strong>de</strong>prova<strong>de</strong> 10 ou 15cm <strong>de</strong> diâmetro. Recomenda-se também que a altura seja aproximadamenteo dobro do diâmetro.2.2.2 Comportamento resiliente dos solos não coesivosDes<strong>de</strong> 1960, inúmeras pesquisas têm buscado caracterizar o comportamento resiliente dosmateriais granulares. É sabido que estes materiais apresentam comportamento não-linearquando submetidos ao carregamento do tráfego. Para lidar com esta não-linearida<strong>de</strong> e paradiferenciá-la das teorias tradicionais da elasticida<strong>de</strong>, a resposta resiliente é geralmente<strong>de</strong>finida em função do módulo resiliente e do coeficiente <strong>de</strong> Poisson. Alternativamente, omódulo volumétrico e <strong>de</strong> cisalhamento também têm sido utilizados. Entre os fatores que maisafetam o comportamento <strong>de</strong>stes materiais, <strong>de</strong>stacam-se os seguintes:• Efeito das tensões: o nível <strong>de</strong> tensões atuante é o fator mais importante nas proprieda<strong>de</strong>sresilientes <strong>de</strong> materiais granulares. O módulo resiliente aumenta consi<strong>de</strong>ravelmente com oaumento da tensão confinante e da soma das tensões principais. MONISMITH et al. (1967)


13verificaram um aumento <strong>de</strong> 500% no módulo resiliente <strong>de</strong>vido a um aumento na tensão <strong>de</strong>confinamento <strong>de</strong> 20 para 200kPa. Um aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 50% no módulo resiliente foiobservado por SMITH e NAIR (1973) quando a soma das tensões principais aumentou <strong>de</strong>70 para 140kPa. Comparado à tensão <strong>de</strong> confinamento, a tensão-<strong>de</strong>svio ou a tensão <strong>de</strong>cisalhamento são muito pouco influentes na rigi<strong>de</strong>z do material.• Densida<strong>de</strong>: Sabe-se que, no caso <strong>de</strong> carregamentos estáticos, o aumento da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> domaterial granular provoca também o aumento da rigi<strong>de</strong>z e da resistência do mesmo. Noentanto, a literatura disponível a respeito do impacto da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> no módulo resiliente domaterial (i.e, carregamento dinâmico) é um tanto ambígua. Diversos estudos (e.g,TROLLOPE ET AL. (1962), HICKS (1970)) sugerem que o módulo aumenta com oaumento da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. O número <strong>de</strong> contatos entre partículas aumenta significativamentecom o incremento na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, que é resultante do maior esforço <strong>de</strong> compactação. Alémdisso, diminui-se as tensões atuantes nos contatos partícula-partícula, tensões estas geradaspelo carregamento aplicado. Com isso, reduz-se as <strong>de</strong>formações nos contatos e móduloresiliente aumenta (maior rigi<strong>de</strong>z e menor <strong>de</strong>formação da estrutura). No entanto, pesquisasrealizadas por HICKS e MONISMITH (1971) concluíram que o efeito da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> é maisacentuada para partículas parcialmente britadas do que para partículas totalmente britadas.Verificou-se que o módulo resiliente aumentou <strong>de</strong> maneira significativa com o incrementoda <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> dos agregados parcialmente britados enquanto que, para os agregadosplenamente britados, o impacto foi praticamente insignificante.• Conteúdo <strong>de</strong> finos: A literatura não é clara quanto ao impacto do conteúdo <strong>de</strong> finos narigi<strong>de</strong>z do material. Alguns pesquisadores (e.g, THOM e BROWN, 1987) verificaram queo módulo resiliente geralmente diminui com o aumento no teor <strong>de</strong> finos. BARKSDALE eITANI (1989) Verificaram uma redução <strong>de</strong> 60% no módulo resiliente quando aporcentagem <strong>de</strong> finos foi aumentada <strong>de</strong> 0 para 10%. Uma pesquisa realizada porJORENBY e HICKS (1986) constatou um incremento inicial na rigi<strong>de</strong>z, seguido por umaredução consi<strong>de</strong>rável quando finos argilosos foram adicionados ao agregado britado. Oaumento modular inicial foi atribuído ao maior contato entre as partículas à medida que osvazios foram sendo preenchidos. Gradualmente, o excesso <strong>de</strong> finos <strong>de</strong>slocou as partículasmaiores e reduziu os pontos <strong>de</strong> contato entre elas, <strong>de</strong> maneira que a performance mecânicado material passou a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r cada vez mais dos finos, e a rigi<strong>de</strong>z diminuiu.• Tamanho máximo <strong>de</strong> partículas: Verifica-se ainda que para agregados com a mesmaporcentagem <strong>de</strong> finos e curva granulométrica <strong>de</strong> formato semelhante, o módulo resiliente


14aumenta com o aumento da diâmetro máximo <strong>de</strong> partícula (GRAY 1962; THOM eBROWN, 1988; KOLISOJA 1997). De acordo com KOLISOJA (1997), a explicação paraeste fato é <strong>de</strong> que a maior parte da carga que atua num sistema granular é transmitida poruma seqüência <strong>de</strong> partículas. Os contatos entre estas fazem com que as tensões originadaspelo carregamento sejam transmitidas <strong>de</strong> partícula para partícula. Quando os esforços sãotransmitidos por partículas <strong>de</strong> maiores dimensões, o menor número <strong>de</strong> contatos resulta emmenor <strong>de</strong>formação total e conseqüente maior rigi<strong>de</strong>z.• Granulometria: A granulometria aparenta ter alguma influência na rigi<strong>de</strong>z, emborapequena. THOM e BROWN (1988) estudaram o comportamento <strong>de</strong> calcário britado emdiferentes granulometrias e concluíram que agregados <strong>de</strong> granulometria uniforme eramapenas levemente mais rígidos que misturas bem graduadas. PLAISTOW (1994)argumentou que quando umida<strong>de</strong> é introduzida em materiais bem graduados, o efeito dagraduação po<strong>de</strong> ser significativamente aumentado, porque estes materiais po<strong>de</strong>m pren<strong>de</strong>rágua nos poros. Eles também po<strong>de</strong>m atingir maiores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s do que materiaisuniformemente graduados porque os menores grãos preenchem os vazios entre aspartículas maiores. Plaistow, portanto, concluiu que a granulometria tem um efeito indiretono comportamento resiliente <strong>de</strong> materiais granulares <strong>de</strong>vido ao controle da umida<strong>de</strong> e da<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do sistema.• Teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>: Verifica-se que o teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> afeta o comportamento resiliente dosmateriais granulares <strong>de</strong> maneira bastante significativa. A resposta resiliente <strong>de</strong> materiaisgranulares secos e parcialmente saturados é semelhante, mas à medida que se aproxima asaturação completa, o comportamento resiliente é significativamente afetado. Diversospesquisadores [e.g, HICKS e MONISMITH (1971), BARKSDALE e ITANI (1989),DAWNSON et al. (1996) e HEYDINGER et al. (1996)], que estudaram o comportamento<strong>de</strong> materiais granulares a altos níveis <strong>de</strong> saturação, verificaram uma elevada <strong>de</strong>pendênciado comportamento resiliente com o teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, com o módulo <strong>de</strong>crescendo com oaumento da saturação. HAYNES e YODER (1963) observaram uma redução <strong>de</strong> 50% nomódulo resiliente do seixo <strong>de</strong>vido a um aumento na saturação <strong>de</strong> 70 para 97%. Materiaisgranulares saturados <strong>de</strong>senvolvem poro-pressões elevadas sob efeito <strong>de</strong> carregamentosdinâmicos. A medida que a poro-pressão aumenta, a tensão efetiva no material diminui,com subseqüente redução na resistência e rigi<strong>de</strong>z do material. Po<strong>de</strong>-se portanto argumentarque não é o grau <strong>de</strong> saturação per se que influencia o comportamento resiliente do material,mas sim a poro-pressão. MITRY (1964), SEED et al. (1967) e HICKS (1970) verificaram


15que uma redução do módulo resiliente <strong>de</strong>vido à saturação é verificada apenas se a análisefor baseada em tensões totais. PAPPIN (1979) observou que se os resultados dos ensaiossão analisados com base nas tensões efetivas, o módulo resiliente permanece praticamenteconstante. THOM e BROWN (1987), no entanto, verificaram que a umida<strong>de</strong> tem um efeitolubrificante nas partículas. Isto aumentaria a <strong>de</strong>formação do material granular comconseqüente redução do módulo resiliente, mesmo sem a geração <strong>de</strong> poro-pressões. Umestudo conduzido por RAAD et al. (1992) <strong>de</strong>monstraram que o efeito da umida<strong>de</strong> nocomportamento resiliente <strong>de</strong> materiais granulares é mais acentuado em materiais bemgraduados com elevada proporção <strong>de</strong> finos. Isto porque a água fica mais retida nos poros<strong>de</strong>sses materiais, enquanto que misturas <strong>de</strong> granulometria mais aberta ou uniformepermitem o livre escoamento da água. DAWSON et al. (1996) estudaram diferentesagregados <strong>de</strong> faixa granulométrica bem graduada e verificou que abaixo da umida<strong>de</strong> ótimaa rigi<strong>de</strong>z ten<strong>de</strong> a aumentar com o incremento da umida<strong>de</strong>, aparentemente <strong>de</strong>vido aoaumento da sucção. Além <strong>de</strong>ste limite, à medida que o material se torna mais saturado eporo-pressões excessivas são <strong>de</strong>senvolvidas, o efeito muda e o módulo começa a reduzirrapidamente.• História <strong>de</strong> tensões e número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carga: Diversos estudos indicaram que ahistória <strong>de</strong> tensões po<strong>de</strong> ter algum impacto no comportamento resiliente <strong>de</strong> materiaisgranulares. Isso porque ocorre uma <strong>de</strong>nsificação progressiva e o rearranjo <strong>de</strong> partículassobre o feito <strong>de</strong> cargas repetidas. HICKS (1970), no entanto, constatou que o efeito dahistória <strong>de</strong> tensões é praticamente eliminado, e uma resposta resiliente estável é obtida apósa aplicação <strong>de</strong> aproximadamente 100 ciclos do mesmo nível <strong>de</strong> tensões no ensaio triaxial.Outros pesquisadores (BROWN e HIDE, 1975; MAYHEW, 1983) constataram que asproprieda<strong>de</strong>s resilientes dos materiais granulares são basicamente insensíveis à história <strong>de</strong>tensões, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as cargas aplicadas sejam mantidas baixas o suficiente para prevenir<strong>de</strong>formações permanentes significativas no material.• Formato das partículas: Diversos pesquisadores (HICKS, 1970; HICKS e MONISMITH,1971; ALLEN, 1973; ALLEN e THOMPSON, 1974; THOM, 1988; BARKSDALE eITANI, 1989) constataram que agregados britados, com partículas <strong>de</strong> formatos angularesou sub-angulares, apresentaram melhor capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> tensões e módulosresilientes maiores do que agregados não britados, com partículas arredondadas.• Duração da carga, freqüência e seqüência <strong>de</strong> carregamento: A visão geral quanto aoimpacto da duração <strong>de</strong> carga e da freqüência <strong>de</strong> carregamento é a <strong>de</strong> que estes parâmetros


16tem influência muito baixa ou insignificante no comportamento resiliente dos materiaisgranulares. HICKS (1970) e ALLEN (1973) estudaram a questão da seqüência ou or<strong>de</strong>mcom a qual as tensões são aplicadas no corpo-<strong>de</strong>-prova. Estes estudos mostraramclaramente que a seqüência <strong>de</strong> carregamento não tem impacto nenhum nas proprieda<strong>de</strong>sresilientes dos materiais granulares.Quanto aos mo<strong>de</strong>los utilizados para a representação do comportamento resiliente dosmateriais granulares, os mais conhecidos são aqueles que relacionam o módulo resiliente comas tensões confinantes atuando no material. DUNLAP (1963) e MONISMITH et al. (1967)propuseram o seguinte mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento para solos granulares, baseado unicamentena tensão <strong>de</strong> confinamento:KM R=K 1⋅23 (2.2)On<strong>de</strong>:MR – módulo resiliente;σ 3 – tensão confinante; e,K 1 e K 2 – constantes <strong>de</strong>finidas experimentalmente.Outro mo<strong>de</strong>lo bastante utilizado é um que relaciona o módulo resiliente com a soma dastensões principais, ou invariante <strong>de</strong> tensões. SEED et al. (1967) e HICKS (1970) sugeriram aseguinte relação, conhecida como o mo<strong>de</strong>lo K-θ:M R=K 1⋅ K 2(2.3)On<strong>de</strong>:θ – invariante <strong>de</strong> tensões. É a soma das tensões principais σ 1 +σ 2 +σ 3 . Como no ensaio triaxialσ 2 =σ 3 , tem-se θ= σ d +3σ 3 ;K 1 e K 2 – constantes experimentais.De acordo com DAWSON et al. (2000), a simplicida<strong>de</strong> do mo<strong>de</strong>lo K-θ tornou-oextremamente útil e largamente aceito para as análises. No entanto, este mo<strong>de</strong>lo tem diversas<strong>de</strong>svantagens. O mo<strong>de</strong>lo admite um coeficiente <strong>de</strong> Poisson constante, que é utilizado paracalcular a <strong>de</strong>formação radial. No entanto, diversos estudos (HICKS, 1970; HICKS eMONISMITH. 1971; BROWN e HYDE, 1975; BOYCE, 1980) mostraram que o coeficiente


17<strong>de</strong> Poisson não é constante e varia com o nível <strong>de</strong> tensões aplicado. TRICHÊS (1985)verificou que com a elevação da razão σ 1 /σ 3 ocorre o aumento do coeficiente <strong>de</strong> Poisson.SWEERE (1990) aplicou o mo<strong>de</strong>lo K-θ e obteve boas previsões <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações axiais,porém resultados bastante insatisfatórios nas <strong>de</strong>formações radial e volumétrica com o uso docoeficiente <strong>de</strong> Poisson constante. A<strong>de</strong>mais, outros estudos indicaram que o invariante <strong>de</strong>tensões é insuficiente para corretamente caracterizar o comportamento resiliente dos materiaisgranulares. MAY e WITCZAK (1981) constataram que o módulo é função não somente <strong>de</strong> θ,mas também da magnitu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>formação cisalhante induzida por tensões <strong>de</strong> cisalhamento.2.2.3 Comportamento resiliente <strong>de</strong> solos coesivosAssim como no caso dos materiais granulares não-coesivos, o comportamento mecânico dossolos coesivos também é não-linear, sendo fortemente influenciado pelo estado <strong>de</strong> tensõesvigente. Os fatores mais influentes no comportamento resiliente dos finos coesivos são osseguintes:• Nível <strong>de</strong> tensão: enquanto nos solos granulares o módulo resiliente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da tensãoconfinante é pouco afetado pela tensão-<strong>de</strong>svio, nos solos finos coesivos o módulo é<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da tensão-<strong>de</strong>svio, sendo pouco afetado pela tensão confinante (DNIT, 2006).De acordo com SVENSON (1980), para os solos finos, foi observado <strong>de</strong> um modo geralque o mo<strong>de</strong>lo prepon<strong>de</strong>rante é o que relaciona o módulo com a tensão-<strong>de</strong>svio axial repetida(σd). Quando compactados na umida<strong>de</strong> ótima, estes tipos <strong>de</strong> solo apresentam umcomportamento elástico não linear.• Umida<strong>de</strong> e massa específica: De acordo com o SVENSON (1980), as condições <strong>de</strong>compactação exercem gran<strong>de</strong> influência no módulo resiliente. O módulo diminui muitocom o aumento da umida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compactação, sendo muito recomendável a prática dacompactação na umida<strong>de</strong> ótima ou abaixo <strong>de</strong>sta. O método <strong>de</strong> compactação (e.g, estático,amassamento, impacto, etc.) faz-se sentir nos solos argilosos acima do teor ótimo e poucaou nenhuma influência tem aquém do ótimo, o que se explica pelo tipo <strong>de</strong> estruturaproduzido na compactação. SEED et al. (1962) recomendam a utilização da umida<strong>de</strong> ótimaou um pouco abaixo <strong>de</strong>sta, na compactação dos corpos <strong>de</strong> prova. A umida<strong>de</strong> tem gran<strong>de</strong>influência na relação entre a intensida<strong>de</strong> da tensão-<strong>de</strong>svio e o módulo resiliente. Para umgrau <strong>de</strong> saturação <strong>de</strong> 95%, o módulo resiliente na tensão-<strong>de</strong>svio <strong>de</strong> 21kPa, com amostrascompactadas estaticamente, teve o valor quatro vezes maior do que os obtidos com as


18amostras compactadas por amassamento.• Tixotropia dos solos argilosos: <strong>de</strong> acordo com o DNIT (2006), o ganho tixotrópico <strong>de</strong>resistência ou rigi<strong>de</strong>z pela alteração da estrutura em período <strong>de</strong> repouso ou cura não ésignificativo, principalmente após algumas repetições <strong>de</strong> carga.• Número <strong>de</strong> repetições da tensão-<strong>de</strong>svio e história <strong>de</strong> tensões: assim como no caso dossolos granulares não-coesivos, os solos coesivos po<strong>de</strong>m sofrer esses efeitos, diminuídos oueliminados, através <strong>de</strong> um pré-condicionamento que consiste em ciclos <strong>de</strong> carregamento e<strong>de</strong>scarregamento. Os solos argilosos têm <strong>de</strong>formações resilientes que diminuem com oaumento do número <strong>de</strong> repetições <strong>de</strong> cargas, produzindo um efeito <strong>de</strong> enrijecimento quepo<strong>de</strong> ser atribuído a um acréscimo do peso específico <strong>de</strong>vido ao carregamento repetido e aum provável rearranjo estrutural <strong>de</strong> partículas.• Duração e freqüência <strong>de</strong> aplicação das cargas: assim como no caso dos solos granulares,não se tem notado para as condições normais do ensaio triaxial e corpos-<strong>de</strong>-prova comumida<strong>de</strong> próxima da ótima, influência substancial da duração e freqüência <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>cargas no comportamento resiliente e na <strong>de</strong>formação dos solos finos coesivosHICKS (1970) indica como mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento para solos coesivos o mo<strong>de</strong>lo bilinear,indicado pelas seguintes equações:M R = K 2 + K 3 (K 1 – σ d ), se K 1 >σ d (2.4)M R = K 2 + K 4 (σ d – K 1 ), se K 1


19On<strong>de</strong> K 2 é negativo. Esse mo<strong>de</strong>lo apresenta como vantagem a eliminação do ponto <strong>de</strong>transição existente no mo<strong>de</strong>lo bi-linear, que na prática é <strong>de</strong> difícil <strong>de</strong>terminação.MACÊDO (1996) propôs um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>nominado pelo autor <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lo Composto, queelimina a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer previamente o tipo <strong>de</strong> comportamento resilienteapresentado pelo material ensaiado. Esse mo<strong>de</strong>lo leva em consi<strong>de</strong>ração a influência conjuntada tensão <strong>de</strong>svio e da tensão confinante no comportamento do material, sendo expresso pelaseguinte equação:KM R=K 1⋅ 2⋅ K 3d 3(2.6)Nos ensaios realizados por MACÊDO (1996) com o referido mo<strong>de</strong>lo, obtiveram-se valores <strong>de</strong>coeficiente <strong>de</strong> correlação R 2 superiores à 0,90, valores estes bastante superiores àquelesobtidos com outros mo<strong>de</strong>los, o que po<strong>de</strong> indicar que a consi<strong>de</strong>ração conjunta da tensão <strong>de</strong>svioe da tensão confinante é <strong>de</strong> fundamental importância na <strong>de</strong>terminação do comportamentoresiliente <strong>de</strong> um material. FERREIRA (2002), ao analisar o banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> ensaiostriaxiais da COPPE/UFRJ, pô<strong>de</strong> constatar a supremacia do Mo<strong>de</strong>lo Composto, que apresentoucoeficientes <strong>de</strong> correlação muito superiores àqueles observados para os <strong>de</strong>mais mo<strong>de</strong>los, além<strong>de</strong> eliminar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição prévia do tipo <strong>de</strong> comportamento que o materialensaiado <strong>de</strong>ve apresentar. Com base nos resultados obtidos, FERREIRA (2002) concluiu quepo<strong>de</strong>r-se-ia eliminar <strong>de</strong>finitivamente os mo<strong>de</strong>los K-θ, K-σ 3 e K-σ d , concentrando-se osestudos no Mo<strong>de</strong>lo Composto e no aprimoramento <strong>de</strong>ste.2.2.4 Proposta <strong>de</strong> classificação do comportamento resiliente dos solos segundo o DNITO manual <strong>de</strong> pavimentação do DNIT apresenta uma classificação resiliente dos solosgranulares e coesivos, <strong>de</strong>senvolvida a partir <strong>de</strong> estudos realizados por PREUSSLER e PINTO,iniciados em 1976 na COPPE/UFRJ.Segundo a proposta <strong>de</strong> classificação, são consi<strong>de</strong>rados solos granulares aqueles queapresentam menos <strong>de</strong> 35% em peso <strong>de</strong> material passando na peneira n o 200 (0,075mm). AFigura 2.5 apresenta os grupos <strong>de</strong> solos A, B e C segundo esta metodologia, sendo que omo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento resiliente adotado é do tipo K-σ 3 (módulo resiliente como funçãoda tensão <strong>de</strong> confinamento σ 3 ), já apresentado.


20Figura 2.4 – Classificação resiliente <strong>de</strong> solos granulares segundo o DNIT (DNIT, 2006).As características resilientes <strong>de</strong> cada grupo são as seguintes:• Grupo A: são solos com grau <strong>de</strong> resiliência elevado. Não <strong>de</strong>vem ser empregados emcamadas <strong>de</strong> pavimento e constituem subleito <strong>de</strong> péssima qualida<strong>de</strong>;• Grupo B: solos com grau <strong>de</strong> resiliência intermediário. Po<strong>de</strong> ser empregado em camadas <strong>de</strong>base, sub-base ou reforço, ficando seu comportamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das seguintes condições:– K2 ≤ 0,50: bom comportamento;– K2 ≥ 0,50: comportamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da espessura da camada e da qualida<strong>de</strong> dosubleito.• Grupo C: solos com baixo grau <strong>de</strong> resiliência. Po<strong>de</strong> ser usado em todas as camadas dopavimento, resultando em estruturas com baixas <strong>de</strong>flexões.Quanto aos solos finos coesivos, consi<strong>de</strong>ra-se como tais, para fins <strong>de</strong> classificação resiliente,aqueles que apresentam mais <strong>de</strong> 35% em peso <strong>de</strong> material passando na peneira n o 200(0,075mm). O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento resiliente adotado é o bi-linear, sendo os solosclassificados nos seguintes grupos:• Solo tipo I: solo <strong>de</strong> bom comportamento quanto à resiliência como subleito e reforço do


21subleito, po<strong>de</strong>ndo ser utilizado como camada <strong>de</strong> sub-base;• Solo tipo II: solo <strong>de</strong> comportamento regular quanto à resiliência como subleito e reforço dosubleito.• Solo tipo III: solo <strong>de</strong> comportamento ruim quanto à resiliência. É vedado seu emprego emcamadas do pavimento. Para o subleito, requer cuidados e estudos especiais.A Figura 2.5 apresenta, <strong>de</strong> forma gráfica, os três grupos <strong>de</strong> solos segundo a proposta <strong>de</strong>classificação. Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>terminar o comportamento modular diretamente,po<strong>de</strong>-se estimar a classificação <strong>de</strong> maneira indireta, a partir da percentagem <strong>de</strong> silte emrelação à fração que passa na peneira nº 200 (0,075mm) e do CBR, conforme indica a Tabela2.1.Tabela 2.1 – Classificação indireta do comportamento resiliente <strong>de</strong> solos coesivos (DNIT,2006).CBR S%≤35 35 a 65 ≥65≤5 III III III6 a 9 II II III≥10 I II IIIFigura 2.5 – Classificação resiliente <strong>de</strong> solos finos coesivos segundo o DNIT (DNIT, 2006).


222.3 COMPORTAMENTO MECÂNICO DAS MISTURAS ASFÁLTICASAs misturas asfálticas são compostas por agregados minerais e ligante betuminoso, e têm suasproprieda<strong>de</strong>s afetadas tanto pelas características individuais <strong>de</strong>stes componentes, como pelacombinação <strong>de</strong>stes. São geralmente consi<strong>de</strong>rados como homogêneos, isotrópicos,viscoelásticos e termossensíveis.O comportamento viscoelástico provém das proprieda<strong>de</strong>s do ligante betuminoso e variaconsi<strong>de</strong>ravelmente com a freqüência <strong>de</strong> aplicação do carregamento e a temperatura. Parafreqüências elevadas, o comportamento é praticamente elástico-linear. Para baixasfreqüências, o comportamento se aproxima do fluido viscoso. Em temperaturas mais baixas,o concreto asfáltico torna-se mais rígido e o comportamento mecânico é mais próximo domo<strong>de</strong>lo elástico. Com o aumento da temperatura, a consistência diminui e o comportamentose aproxima mais do viscoso.Um material elástico-linear é <strong>de</strong>finido por dois parâmetros: o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> E e ocoeficiente <strong>de</strong> Poisson µ. A principal proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses materiais é a reversibilida<strong>de</strong>: Aaplicação do carregamento provoca uma resposta do material, ou seja, uma <strong>de</strong>formação.Imediatamente após cessado o carregamento, o material recupera sua configuração inicial. Ocomportamento se caracteriza por um diagrama tensão x <strong>de</strong>formação único e linear, que não<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do modo <strong>de</strong> carregamento (freqüência, amplitu<strong>de</strong> da carga, etc).Já o comportamento viscoso se caracteriza por uma <strong>de</strong>fasagem temporal entre a aplicação docarregamento e a <strong>de</strong>formação (resposta) do material ao mesmo. O material é dito viscoelásticose esta resposta <strong>de</strong>saparece totalmente após um certo tempo <strong>de</strong>pois que o carregamento éremovido.O comportamento viscoelástico linear po<strong>de</strong> ser caraterizado pelo chamado módulo complexo.O módulo complexo é <strong>de</strong>finido como “a relação entre a tensão senoidal pulsante aplicada aomaterial σ=σ o senωt e a amplitu<strong>de</strong> senoidal da <strong>de</strong>formação. Devido à característicaviscoelástica do material, a <strong>de</strong>formação apresenta um retardo que se traduz em um ângulo <strong>de</strong><strong>de</strong>fasagem ϕ entre os dois sinais: ε = ε o sen(ωt-ϕ)” (DE LA ROCHE, 1996). O módulocomplexo po<strong>de</strong> ser representado pela seguinte equação:


23E * = * [ = 0⋅sin⋅t]*[ 0⋅sin ⋅t](2.7)On<strong>de</strong>:E* – módulo complexo;σ* et ε* são os valores complexos <strong>de</strong> tensão e <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação no tempo t;σ 0 – amplitu<strong>de</strong> da tensão;ε 0 – amplitu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>formação;ω − pulsação do sinal igual a 2πf, sendo f a freqüência da solicitação;ϕ − ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong> retardo da <strong>de</strong>formação em relação tensão aplicada.A <strong>de</strong>fasagem ϕ entre a tensão e a <strong>de</strong>formação dá uma idéia do caráter viscoso ou elástico domaterial. Se ϕ = 0, o material é elástico.O módulo complexo E* po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>composto em sua parte real E 1 e na sua parte imagináriaE 2 , <strong>de</strong> acordo com a seguinte equação (MOMM, 1998):E* = E 1 +iE 2 (2.8)on<strong>de</strong>:E 1 – é a parte real, que representa a energia armazenada no material e que po<strong>de</strong> serrecuperada;E 2 – é a parte imaginária, que representa a energia perdida por atrito interno domaterial, comportamento viscoso irreversível.O módulo complexo varia com a temperatura e a freqüência, e existem diferentes maneiras <strong>de</strong>representar os resultados dos ensaios. Tem-se, por exemplo, as curvas isotermas, queconsistem em apresentar E* em função da freqüência <strong>de</strong> carregamento, para uma dadatemperatura. Essas curvas permitem avaliar, para uma <strong>de</strong>terminada temperatura, asuscetibilida<strong>de</strong> mecânica do material à variações na freqüência <strong>de</strong> carregamento. Já as curvasisócronas apresentam E* em função da temperatura, para uma dada freqüência <strong>de</strong>carregamento. Essas curvas permitem avaliar, para uma <strong>de</strong>terminada freqüência, asuscetibilida<strong>de</strong> térmica da mistura. As Figuras 2.6 e 2.7 apresentam exemplos <strong>de</strong> curvasisotérmicas e isócronas, respectivamente.


24Curvas IsotérmicasMódulo Complexo (Mpa)100.00010.0001.000100101Temp. -10 CTemp. 0 CTemp. 10 CTemp. 15 CTemp. 20 CTemp. 30 CTemp. 40 C1 10 100Frequência (Hz)Figura 2.6 – Exemplo <strong>de</strong> curva isotérmica (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005).100.000Curvas IsócronasMódulo complexo (MPa)10.0001.000100101 Hz3 Hz10 Hz30 Hz1-20 -10 0 10 20 30 40 50Temperatura (Celsius)Figura 2.7 – Exemplo <strong>de</strong> curva isócrona (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005).Partindo das curvas isotérmicas e, com base no princípio <strong>de</strong> equivalência freqüênciatemperatura,é possível obter, para uma dada temperatura <strong>de</strong> referência, uma curva única queapresenta o módulo complexo em função da freqüência. Esta é chamada <strong>de</strong> curva <strong>de</strong>equivalência freqüência-temperatura. Ela é obtida através do traslado horizontal das curvasisotérmicas <strong>de</strong> modo a obter uma curva contínua na escala logarítmica. Essa curva permiteobter valores <strong>de</strong> módulo complexo em freqüências inacessíveis em condições <strong>de</strong> laboratório.


25A Figura 2.8 apresenta um exemplo <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> curva.100.000Equivalência freqüência-temperaturaMódulo complexo (Mpa)10.0001.000Temp. -10 CTemp. 0 CTemp. 10 CTemp. 15 CTemp. 20 CTemp. 30 CTemp. 40 CCurva <strong>de</strong> equivalência1000,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000 10000 100000Frequência (Hz)Figura 2.8 – Curva <strong>de</strong> equivalência freqüência-temperatura (adaptado <strong>de</strong> MOMM, 2005).2.3.1 O fenômeno da fadiga dos revestimentos asfálticosA repetição das cargas das rodas dos veículos solicita à flexão a camada <strong>de</strong> revestimentoasfáltico. Esse esforço <strong>de</strong> flexão causa <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração na base do revestimentoasfáltico. A repetição <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>formações provoca micro-fissuras, que começam na base dorevestimento asfáltico e se propagam para cima, até atingir a superfície. Essas fissuras seinterligam, dando origem a trincas que eventualmente levam à ruína do revestimento asfáltico.A <strong>de</strong>terminação da vida <strong>de</strong> fadiga das misturas asfálticas é feita a partir <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>laboratório ou <strong>de</strong> campo e a resistência à fadiga do material é geralmente caracterizada poruma curva representando a vida útil – expressa em números <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carregamento (N) –em função da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração (ε t ) ou da tensão <strong>de</strong> tração (σ t ) necessária para levar omaterial à ruptura. Determina-se, para uma dada temperatura <strong>de</strong> referência, o número <strong>de</strong> ciclosnecessários para levar os corpos-<strong>de</strong>-prova à ruptura ou à uma redução percentual da rigi<strong>de</strong>zinicial, para diferentes valores <strong>de</strong> ε t ou σ t . Esses resultados são então plotados em gráficos,geralmente na escala log-log, e <strong>de</strong>termina-se a curva que melhor se ajusta aos dados obtidosem laboratório. A Figura 2.9 apresenta um exemplo <strong>de</strong> curva <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong>terminada a partir <strong>de</strong>dados <strong>de</strong> laboratório.


2610.000.000Vida <strong>de</strong> fadiga N1.000.000100.00010.0001,00E-05 1,00E-04 1,00E-03Deformação ε tFigura 2.9 – Exemplo <strong>de</strong> curva <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong>terminada em laboratório ( adaptado <strong>de</strong> MOMM,2005).Geralmente, a resistência a fadiga <strong>de</strong> uma mistura asfáltica é representada por equações comoas seguintes:N = K⋅ 1 n t(2.9)N = K 1⋅ 1 12.10) tnOn<strong>de</strong>:N – número <strong>de</strong> ciclos necessários para levar o corpo-<strong>de</strong>-prova à ruptura por fadiga;ε t – <strong>de</strong>formação específica inicial <strong>de</strong> tração atuante no corpo-<strong>de</strong>-prova;σ t – tensão <strong>de</strong> tração atuante no corpo-<strong>de</strong>-prova;K, n, K 1 , n 1 – parâmetros obtidos experimentalmente, a partir dos resultados dos ensaios.São inúmeros os fatores que afetam a vida <strong>de</strong> fadiga <strong>de</strong> uma mistura asfáltica. PINTO eMOTTA (1995) relacionam os fatores que mais afetam a vida <strong>de</strong> fadiga das misturas,<strong>de</strong>stacando a temperatura como o principal, da seguinte forma:


27• Fatores <strong>de</strong> carga: magnitu<strong>de</strong> do carregamento, tipo do carregamento (tensão ou<strong>de</strong>formação controlada), freqüência, duração e intervalo <strong>de</strong> tempo entre carregamentos eoutros;• Fatores da mistura: tipo, forma e textura do agregado, penetração do asfalto, teor doasfalto, relação filer-betume, temperatura <strong>de</strong> mistura, vazios; e,• Fatores ambientais: temperatura e umida<strong>de</strong>.O fenômeno da fadiga dos concretos asfálticos é complexo e um estudo mais aprofundadofoge do escopo <strong>de</strong>ste trabalho. Para maiores informações, ver MOMM (1998), PINTO (1991)e DE LA ROCHE (1996).2.3.2 Ensaios utilizados para a caracterização do comportamento mecânico dasmisturas asfálticasDe acordo com MOMM (1998), os ensaios <strong>de</strong> laboratório para caracterização docomportamento mecânico das misturas asfálticas divi<strong>de</strong>m-se em três tipos:1. Ensaios <strong>de</strong> flexão ;2. Ensaios <strong>de</strong> tração;3. Ensaios <strong>de</strong> cisalhamento.Nos ensaios <strong>de</strong> flexão, os corpos-<strong>de</strong>-prova são submetidos a esforços <strong>de</strong> flexão alternada,sofrendo <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração e compressão. Nos ensaios <strong>de</strong> tração, os corpos-<strong>de</strong>-prova sãosubmetidos exclusivamente a tensões e <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração, enquanto que os ensaios <strong>de</strong>cisalhamento visam os esforços <strong>de</strong> cisalhamento <strong>de</strong>ntro das camadas do pavimento.MOMM (1998) cita que “os ensaios mais populares <strong>de</strong> caracterização dos concretos asfálticossobre corpos <strong>de</strong> prova são os ensaios <strong>de</strong> flexão alternada simples <strong>de</strong> dois apoios (viga) e <strong>de</strong>console <strong>de</strong> dois pontos (trapezoidal) e o ensaio <strong>de</strong> compressão diametral (tração indireta). Osensaios <strong>de</strong> flexão alternada permitem a reversão da solicitação tração-compressão, ambospossibilitam o controle da tensão ou da <strong>de</strong>formação. O teste <strong>de</strong> fadiga em compressãodiametral tem a vantagem da simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preparação dos corpos <strong>de</strong> prova, enquanto queos corpos <strong>de</strong> prova em viga ou trapezoidais são obtidos por serragem, o que <strong>de</strong>manda tempo emáquinas especiais. O teste <strong>de</strong> fadiga em compressão diametral apresenta as <strong>de</strong>svantagens, emrelação ao teste <strong>de</strong> flexão alternada, <strong>de</strong> impossibilitar a variação da relação tensão vertical ehorizontal, o ensaio com <strong>de</strong>formação controlada e reversão da tensão tração-compressão.”


282.3.2.1 O ensaio <strong>de</strong> compressão diametralO ensaio <strong>de</strong> compressão diametral é utilizado na <strong>de</strong>terminação da resistência à tração, omódulo resiliente e a resistência à fadiga das misturas asfálticas. Como relatam MEDINA &MOTTA (2005), o ensaio foi <strong>de</strong>senvolvido pelo professor Fernando Luiz Lobo Carneiro paraa <strong>de</strong>terminação da resistência à tração <strong>de</strong> corpos-<strong>de</strong>-prova cilíndricos <strong>de</strong> concreto <strong>de</strong> cimentoPortland. É conhecido em vários centros <strong>de</strong> pesquisa no exterior como “ensaio brasileiro”.Ainda <strong>de</strong> acordo com MEDINA & MOTTA (2005), atribui-se a Schmidt, da CHEVRON,Califórnia, a aplicação <strong>de</strong>ste ensaio sob carregamento dinâmico a misturas asfálticas.A <strong>de</strong>terminação da resistência à tração estática do concreto asfáltico é normatizada no método<strong>de</strong> ensaio DNER-ME 138/94. No método, o corpo-<strong>de</strong>-prova é ensaiado à temperatura <strong>de</strong>25ºC. Faz-se a aplicação progressiva da carga, com velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> 0,8 ±0,1mm/s, até que se dê a ruptura, caracterizada pela separação das duas meta<strong>de</strong>s do corpo <strong>de</strong>prova, segundo o plano diametral vertical. Com os resultados obtidos do ensaio, calcula-se aresistência à tração indireta pela seguinte expressão: t=2⋅F⋅DH (2.11)On<strong>de</strong>:σ t – resistência à tração, MPa;F – carga <strong>de</strong> ruptura, kN;D – diâmetro do corpo-<strong>de</strong>-prova, em m;H – altura do corpo <strong>de</strong> prova, em m.O ensaio <strong>de</strong> compressão diametral permite a <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> resiliência damistura asfáltica. O ensaio para <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> resiliência da mistura asfálticaestá normatizado no método <strong>de</strong> ensaio DNER-ME 133/94. No ensaio, aplica-se uma cargavertical repetida (F) diametralmente no corpo-<strong>de</strong>-prova, <strong>de</strong> modo a se obter uma tensão (σ t )menor ou igual a 30% da resistência à tração <strong>de</strong>terminada no ensaio <strong>de</strong> compressão diametralestático. A freqüência <strong>de</strong> aplicação da carga é <strong>de</strong> 60 ciclos por minuto, com duração <strong>de</strong> 0,10segundo e 0,9s <strong>de</strong> repouso.


29O módulo <strong>de</strong> resiliência é calculado através da seguinte expressão:M R=F⋅H ⋅0,9976⋅0,2692 (2.12)On<strong>de</strong>:MR – módulo <strong>de</strong> resiliência, em kgf//cm 2 ;F – carga vertical aplicada diametralmente no corpo-<strong>de</strong>-prova, em kgf;∆ – <strong>de</strong>formação resiliente do corpo <strong>de</strong> prova causada pela carga F, em cm;H – altura do corpo-<strong>de</strong>-prova, em cm;µ – coeficiente <strong>de</strong> Poisson.O método recomenda o valor 0,30 para o coeficiente <strong>de</strong> Poisson. Adota-se como valormodular a média dos valores obtidos para as 300, 400 e 500 aplicações da carga F. O métodotambém recomenda que a temperatura <strong>de</strong> ensaio seja <strong>de</strong> 25 o C ± 1 o C.De acordo com BERNUCCI et al. (2007), está em fase <strong>de</strong> elaboração uma proposição <strong>de</strong>especificação ABNT do ensaio <strong>de</strong> módulo <strong>de</strong> resiliência, com base na norma do DNIT. Anorma norte-americana correspon<strong>de</strong>nte na ASTM também se encontra em processo <strong>de</strong>revisão. Uma das principais diferenças em relação à metodologia atual diz respeito aocoeficiente <strong>de</strong> Poisson, que não será mais atribuído, mas sim calculado com base nosresultados <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento horizontal e vertical do corpo <strong>de</strong> prova durante oensaio. Outra mudança diz respeito ao pulso <strong>de</strong> carga aplicado, que terá o formato a<strong>de</strong>quadopara melhor simular o carregamento proveniente da passagem dos pneus dos veículos(Haversine function). Ainda, na norma norte-americana em revisão, estuda-se utilizar umametodologia particular para o cálculo dos <strong>de</strong>slocamentos instantâneos e <strong>de</strong>slocamentos totais,subdividindo o pulso <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento (que apresenta, <strong>de</strong>vido ao comportamento viscoelásticodo concreto asfáltico, uma <strong>de</strong>fasagem em relação ao pulso <strong>de</strong> carga) em diferentes partes. Pormeio da análise do gráfico <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento, <strong>de</strong>terminam-se o <strong>de</strong>slocamento imediato e totaldo corpo <strong>de</strong> prova. Calcula-se um módulo <strong>de</strong> resiliência do material com base no<strong>de</strong>slocamento instantâneo e outro com base no <strong>de</strong>slocamento total. Quanto mais próximosestes dois valores, mais rápida a recuperação elástica do material.


302.3.2.2 Ensaio <strong>de</strong> flexão em vigasDe acordo com LOUREIRO (2003), este ensaio é o mais usado nos Estados Unidos ecaracteriza-se por um equipamento composto por um LVDT localizado no centro <strong>de</strong> umaamostra prismática <strong>de</strong> 30,48 cm <strong>de</strong> comprimento, 7,62cm <strong>de</strong> altura e 7,62 cm <strong>de</strong> espessura eum sistema <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> carga servo-hidráulico ou servo-pneumático que aplica uma cargasenoidal que varia <strong>de</strong> 1 a 25 Hz <strong>de</strong> freqüência, a uma temperatura <strong>de</strong> 30 o C. O ensaio consistena aplicação <strong>de</strong> uma carga vertical nos dois terços médios da viga através <strong>de</strong> duas garraspresas por duas hastes e geralmente com 10,16 cm <strong>de</strong> distância entre si. A leitura dos valores<strong>de</strong> <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> compressão e <strong>de</strong> tração é feita através <strong>de</strong> transdutores do tipo strain gagescolocados nas faces inferior e superior da amostra enquanto que a leitura <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão po<strong>de</strong> serfeita através <strong>de</strong> um LVDT acoplado no centro médio superior do corpo <strong>de</strong> prova.Figura 2.10 – Ensaio <strong>de</strong> fadiga realizado em viga à flexão alternada (www.controls.it).2.3.2.3 Ensaio <strong>de</strong> flexão em amostras trapezoidaisEste ensaio foi <strong>de</strong>senvolvido na França e caracteriza-se pela utilização <strong>de</strong> corpos-<strong>de</strong>-provatrapezoidais, engastados na base maior e com a aplicação <strong>de</strong> uma força na menor extremida<strong>de</strong>do corpo <strong>de</strong> prova através <strong>de</strong> um sistema eletromagnético capaz <strong>de</strong> gerar uma <strong>de</strong>formação


elástica constante. O ensaio é utilizado para a <strong>de</strong>terminação do módulo complexo E* e a vida<strong>de</strong> fadiga do material.31O ensaio é normatizado na norma francesa AFNOR - NF P 98-261-1 (1993), que <strong>de</strong>fine o teste<strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova trapezoidais em flexão alternada à flecha constante. Indica-se umafreqüência <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> 25 Hz e um corpo <strong>de</strong> prova trapezoidal com dimensões 56mm na base maior, 25mm na base menor, 250 mm <strong>de</strong> altura e 25 mm <strong>de</strong> espessura. O critério<strong>de</strong> ruptura convencional é <strong>de</strong>finido quando a força inicial é reduzida pela meta<strong>de</strong>.Os resultados do teste são (MOMM, 1998):• a <strong>de</strong>formação correspon<strong>de</strong>nte a um milhão <strong>de</strong> aplicação da carga, ε 6 ;• o intervalo <strong>de</strong> variação da <strong>de</strong>formação a 95%, ∆ε 6 ;• a inclinação da reta <strong>de</strong> fadiga;• o <strong>de</strong>svio padrão estimado dos resíduos; e,• a representação da reta <strong>de</strong> fadiga, equação <strong>de</strong> fadiga.Figura 2.11 – Ensaio <strong>de</strong> flexão em amostras trapezoidais (BODIN, 2002).2.4 MÉTODOS MECANÍSTICO-EMPÍRICOS DE DIMENSIONAMENTO DEPAVIMENTOSUm método <strong>de</strong> dimensionamento mecanístico-empírico procura projetar um pavimentoconsi<strong>de</strong>rando o estado <strong>de</strong> tensões e <strong>de</strong>formações atuantes, compatibilizando-os com as


32admissíveis ou resilientes, para um período <strong>de</strong> projeto e condição <strong>de</strong> serventia. Com esse tipo<strong>de</strong> análise, tem-se um panorama completo do funcionamento da estrutura, o que permite aoprojetista avaliar o comportamento mecânico dos materiais e sua a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong>, bem comodimensionar as espessuras das camadas <strong>de</strong> maneira a se obter um conjunto econômico e queatenda às solicitações <strong>de</strong> tráfego previstas. Geralmente, consiste em duas fases:• Fase 1: Determinação das tensões, <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos atuantes sobre umaestrutura <strong>de</strong> pavimento sob a ação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong> carregamento;• Fase 2: Determinação dos efeitos <strong>de</strong>ssas solicitações no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação e ruína daestrutura <strong>de</strong> pavimento.A Figura 2.12apresenta a seqüência geralmente adotada no dimensionamento mecânicoempírico<strong>de</strong> uma estrutura <strong>de</strong> pavimento (PERRET, 2003).Figura 2.12 – Método mecânico-empírico <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pavimentos (COST_3331999).Inicialmente, <strong>de</strong>termina-se uma configuração da geometria da estrutura <strong>de</strong> pavimento –composição e espessura das camadas constituintes. O estudo <strong>de</strong> tráfego é fundamental para a<strong>de</strong>finição das cargas que irão atuar sobre o pavimento durante a vida útil <strong>de</strong> projeto. Ascondições climáticas também <strong>de</strong>sempenham papel importante no dimensionamento. Em


33períodos chuvosos, o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração é mais acentuado. Em países frios, os ciclos <strong>de</strong>gelo e <strong>de</strong>gelo reduzem a capacida<strong>de</strong> estrutural. Temperaturas elevadas colaboram para aformação <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong> roda no concreto asfáltico, enquanto que temperaturas muito baixastornam-o mas frágil.Os programas computacionais utilizados permitem <strong>de</strong>terminar as respostas <strong>de</strong> um pavimento,em termos <strong>de</strong> tensões, <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos, sob o efeito do carregamento do tráfego.Diversos dos programas computacionais baseiam-se na solução <strong>de</strong> Burmister para a resolução<strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> linear <strong>de</strong> meios estratificados. Mas existem programas maiscomplexos, como os baseados no método dos elementos finitos, que permitem consi<strong>de</strong>rarmo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento não-linear dos materiais, como é o caso do comportamentoresiliente e o viscoelástico.Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> performance objetivam avaliar qual a <strong>de</strong>terioração do pavimento asfáltico emrazão das solicitações impostas pelo tráfego. São geralmente obtidos da combinação <strong>de</strong>ensaios laboratoriais com observações reais <strong>de</strong> campo. Eles permitem estimar qual o número<strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carregamento que uma estrutura <strong>de</strong> pavimento é capaz <strong>de</strong> suportar até atingir umestado <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação consi<strong>de</strong>rado inaceitável. Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> performance geralmente usadosem uma análise mecânico-empírica são <strong>de</strong> dois tipos:1. Fissuração por fadiga das misturas asfálticas; e,2. Deformação permanente das camadas do pavimento (afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda).2.4.1 Critério <strong>de</strong> fadiga das camadas betuminosasAs solicitações do tráfego provocam <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração na camada betuminosa. Arepetição <strong>de</strong> tais <strong>de</strong>formações provoca a fadiga do revestimento asfáltico, que se traduz pelaaparição <strong>de</strong> fissuras na base do revestimento. Esses fissuras se propagam até a superfície dacamada e se interligam, levando-a à ruína.O comportamento a fadiga das misturas asfálticas é, em geral, <strong>de</strong>terminado em ensaios <strong>de</strong>laboratório, através do estabelecimento <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> fadiga. Para a transição entre osresultados <strong>de</strong> laboratório e o comportamento do material em campo, são aplicados fatores <strong>de</strong>correção campo x laboratório. Com base no número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carregamento esperados para


34a rodovia durante a sua vida <strong>de</strong> projeto, é estabelecida uma <strong>de</strong>formação máxima admissível <strong>de</strong>tração ε adm na base da camada asfáltica. Se a <strong>de</strong>formação calculada ε t for superior a esse limite,proce<strong>de</strong>-se ao redimensionamento da estrutura.2.4.2 Deformação permanenteAs solicitações do tráfego provocam dois tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações em uma estrutura <strong>de</strong>pavimento: reversíveis, que são eliminadas imediatamente após finalizado o carregamento; e<strong>de</strong>formações permanentes, que se manifestam pela formação <strong>de</strong> afundamentos <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong>roda no pavimento. Essas, por sua vez, levam a problemas <strong>de</strong> hidroplanagem para os veículos,reduzindo a segurança em períodos <strong>de</strong> chuva. A irregularida<strong>de</strong> da superfície também afeta aperformance dos veículos como um todo, com reflexo nos custos operacionais dos mesmos.Conforme BEZERRA (2004), na análise da <strong>de</strong>formação permanente dos pavimentos, tem-segeralmente concentrado em dois pontos:• Limitar a <strong>de</strong>formação vertical <strong>de</strong> compressão (ou tensão vertical <strong>de</strong> compressão) atuanteno topo do subleito, consi<strong>de</strong>rada a camada <strong>de</strong> menor resistência ao cisalhamento e às<strong>de</strong>formações plásticas, embora todas as camadas estejam sujeitas a este tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito; e,• Limitar a <strong>de</strong>formação total resultante do somatório das <strong>de</strong>formações individuais <strong>de</strong> todasas camadas integrantes do pavimento.O mo<strong>de</strong>lo mais utilizado para quantificar o comportamento à <strong>de</strong>formação permanente dossolos é expresso pela seguinte equação (MONISMITH et al, 1975): p=A⋅N B (2.13)On<strong>de</strong>:ε p – <strong>de</strong>formação vertical <strong>de</strong> compressão permanente;N – Número <strong>de</strong> repetições <strong>de</strong> carga; e,A e B – Constantes <strong>de</strong>terminadas em laboratório.De acordo com PERRET (2003), no caso das camadas asfálticas, existem diferentesabordagens para a avaliação da <strong>de</strong>formação permanente. Na França, por exemplo, a análise sefaz a partir <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> laboratório, conforme <strong>de</strong>scrito na norma AFNOR NF-P98-253-1.


Trata-se <strong>de</strong> uma avaliação qualitativa da sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma mistura asfáltica à formação <strong>de</strong>trilhas <strong>de</strong> roda. O ensaio visa <strong>de</strong>terminar se uma mistura vai apresentar comportamentoa<strong>de</strong>quado ou não, mas não permite estimar ou prever a evolução da <strong>de</strong>formação com o tempoou com o número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carregamento. Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> previsão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<strong>de</strong>terminados em laboratório ou em campo são geralmente válidos apenas nas condições emque os ensaios foram conduzidos e dificilmente po<strong>de</strong>m ser generalizados. Um métodobastante conhecido <strong>de</strong> estimação da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda em revestimentosasfálticos foi proposto por FRANCKEN (1977) apud PERRET (2003) e é expresso pelasseguintes equações:On<strong>de</strong>:E p p= A⋅NA=[ v h 2⋅E p ] ⋅ [3514 (2.14)1450⋅V ]14(2.15)– módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação permanente do material, função da temperatura (C°) e davelocida<strong>de</strong> dos veículos (km/h);σ h e σ v – tensões principais <strong>de</strong> compressão horizontal e vertical, causadas pelo carregamento.N – número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carregamento.A <strong>de</strong>formação total permanente correspon<strong>de</strong> ao acúmulo das <strong>de</strong>formações individuais <strong>de</strong> cadacamada, e po<strong>de</strong> ser expressa pela seguinte fórmula (BEZERRA, 2004):n perm=∑ pi⋅h i(2.16)iOn<strong>de</strong>:δ perm – profundida<strong>de</strong> total do afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda;ε pi – <strong>de</strong>formação permanente da camada i, calculada a partir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>terminados emlaboratório e/ou calibrados em campo;h i – espessura da camada i;n – número total <strong>de</strong> camadas constituintes do pavimento.


362.4.3 Probabilida<strong>de</strong> aplicada ao dimensionamento – o Método dos Pontos <strong>de</strong>EstimativaNo dimensionamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> engenharia, <strong>de</strong>vido à variabilida<strong>de</strong> das proprieda<strong>de</strong>sfísicas dos materiais empregados, torna-se necessária a utilização <strong>de</strong> recursos que objetivamdiminuir o risco e aumentar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso das mesmas. No dimensionamento <strong>de</strong>estruturas <strong>de</strong> concreto e aço, por exemplo, para compensar a variabilida<strong>de</strong> das proprieda<strong>de</strong>sfísicas dos materiais e as incertezas quanto às solicitações, são empregados fatores <strong>de</strong>segurança que visam minorar a resistência dos materiais e maximizar as cargas solicitantes.No dimensionamento <strong>de</strong> uma estrutura <strong>de</strong> pavimento não <strong>de</strong>veria ser diferente. Nos métodosempíricos baseados no CBR do subleito, assume-se uma distribuição normal <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>para os valores <strong>de</strong> CBR obtidos <strong>de</strong> amostras coletadas e ensaiadas no laboratório. Em, geral,adota-se um CBR <strong>de</strong> projeto igual a média dos valores observados menos um <strong>de</strong>svio padrão.Desta forma, garante-se uma probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apenas 15% <strong>de</strong> ocorrerem valores menores emcampo. Entretanto, uma estrutura <strong>de</strong> pavimento não apresenta uma ruptura brusca, como é ocaso <strong>de</strong> outras estruturas da engenharia. Tem-se uma <strong>de</strong>terioração progressiva e a ruptura éatingida quando satisfeito um critério pré-estabelecido (por exemplo, área total <strong>de</strong> trincamentoou profundida<strong>de</strong> das trilhas <strong>de</strong> roda).Em um método mecanístico-empírico <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pavimentos, é possível aadoção <strong>de</strong> critérios mais racionais <strong>de</strong> dimensionamento que permitam quantificar avariabilida<strong>de</strong> dos parâmetros <strong>de</strong> análise por meio <strong>de</strong> procedimentos probabilísticos. Supondouma distribuição normal <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>, se forem conhecidos os valores médios e o <strong>de</strong>sviopadrão das variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, é possível estimar os parâmetros estatísticos das variáveis<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e, <strong>de</strong>ssa, forma, <strong>de</strong>terminar qual o grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estruturadimensionada.Um dos métodos mais conhecidos para tanto é o Método dos Pontos <strong>de</strong> Estimativa, propostopor Rosenblueth (1975) e implementado por MOTTA (1991) no método <strong>de</strong> dimensionamentoresiliente da COPPE/UFRJ, <strong>de</strong>senvolvido pela autora em sua tese <strong>de</strong> doutorado. De acordocom MAIA (2003), no método a distribuição <strong>de</strong> uma variável aleatória X i é concentrada emdois pontos particulares localizados por:


37X i+ = X i i (2.17)X i- = X i i (2.18)On<strong>de</strong>:X i – Valor médio da distribuição da variável X i ;σ i – Desvio padrão da distribuição da variável X i .A probabilida<strong>de</strong> associada para estes pontos são P + e P - , as quais são funções da não-simetriada distribuição. No caso <strong>de</strong> n variáveis correlacionadas (variáveis aleatórias do problema emestudo), o método <strong>de</strong> Rosenblueth necessita <strong>de</strong> 2 n valores estimados para cada combinaçãodos pontos particulares X i+ e X i- , conforme Figura 2.13. Após a realização da combinação dospontos particulares (X i+ e X i- ), inicia-se o procedimento probabilístico por meio <strong>de</strong> cálculos<strong>de</strong>terminísticos, para este grupo <strong>de</strong> 2 n valores. Assim, para cada nova fase do processoprobabilístico, os cálculos <strong>de</strong>terminísticos são alimentados por um grupo <strong>de</strong> novos valores, ouseja, novos dados <strong>de</strong> entrada são utilizados no próximo cálculo.Figura 2.13 – Combinação 2 n dos pontos particulares X i+ e X i- (MAIA, 2003).A confiabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estrutura <strong>de</strong> pavimento <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenhar satisfatoriamente sua função, <strong>de</strong>ntro do período <strong>de</strong> projeto. De acordo com


38MEDINA & MOTTA (2005), o nível <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores como a classe darodovia, da experiência do projetista e do custo inicial <strong>de</strong> construção. A Tabela 2.2 apresentaos níveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> recomendados pelo guia da AASHTO (1986), <strong>de</strong> acordo com aclasse e localização da rodovia. Em um dimensionamento dito probabilístico, é necessário queo projetista <strong>de</strong>termine o grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejado para o seu dimensionamento.Tabela 2.2 – Grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> recomendado pela AASHTO(AASHTO, 1986).Classe Funcional Zona Urbana Zona RuralInterestadual 85 a 99,9% 80 a 99,9%Artéria Principal 80 a 99% 75 a 95%Coletiva 80 a 95% 75 a 95%Vicinal 50 a 80% 50 a 80%2.4.4 O programa KENLAYERO programa Kenlayer foi <strong>de</strong>senvolvido por HUANG (1993). Embora muitos consi<strong>de</strong>remerroneamente o programa como sendo baseado no método dos elementos finitos, trata-se naverda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um programa baseado na solução <strong>de</strong> Burmister para a resolução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong>elasticida<strong>de</strong> linear <strong>de</strong> meios estratificados, com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar a análise <strong>de</strong>elementos com comportamento não-linear e viscoelástico.O programa permite a análise <strong>de</strong> estruturas com até 19 camadas, sendo que estas po<strong>de</strong>m serelástico-lineares, não-lineares ou viscoelásticas. No caso <strong>de</strong> estruturas elástico-lineares, opavimento é <strong>de</strong>finido pela espessura das camadas, módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e coeficiente <strong>de</strong>Poisson. No caso <strong>de</strong> camadas não-lineares, o usuário <strong>de</strong>ve também <strong>de</strong>finir os seguintesparâmetros:• Massa específica <strong>de</strong> cada camada;• Coeficiente <strong>de</strong> empuxo no repouso; e,• Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento resiliente dos diferentes materiais.Os dois primeiros são necessários para o cálculo das chamadas tensões gravitacionais, ou seja,originadas pelo próprio peso da estrutura. O próprio programa fornece os valores indicados(usuais para a maioria das estruturas), que po<strong>de</strong>m ser alterados pelo usuário. Quanto aos


39parâmetros <strong>de</strong> resiliência, o programa trabalha com dois mo<strong>de</strong>los: o mo<strong>de</strong>lo bi-linear parasolos coesivos e o mo<strong>de</strong>lo baseado no invariante <strong>de</strong> tensões θ para os solos granulares.A consi<strong>de</strong>ração da não-linearida<strong>de</strong> é feita <strong>de</strong> maneira engenhosa: o programa solicita aousuário um valor modular inicial a ser adotado para cada camada não-linear. O programatambém solicita a <strong>de</strong>finição das coor<strong>de</strong>nas XYZ do ponto a ser utilizado para a <strong>de</strong>terminaçãodo valor modular médio. No caso do eixo simples <strong>de</strong> roda dupla, por exemplo, indica-se que omódulo das camadas granulares seja calculado na distância média entre as duas rodas e nomeio da camada. No caso do subleito, indica-se o cálculo do módulo na distância média entreas duas rodas e cerca <strong>de</strong> uma polegada (2,5cm) abaixo do topo da camada. O programa realizaentão a seguinte rotina: calcula as tensões, <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos atuantes nos pontos<strong>de</strong> análise <strong>de</strong>finidos. Então calcula o valor do invariante <strong>de</strong> tensões e da tensão-<strong>de</strong>svio,<strong>de</strong>termina o valor modular médio das camadas não-lineares e compara esses valores com osmódulos iniciais. Caso não sejam compatíveis, o programa utiliza os novos módulos e faznovos cálculos, <strong>de</strong>termina os novos módulos e repete a rotina até que se obtenha aconvergência dos valores, <strong>de</strong> acordo com uma precisão previamente estabelecida.Quanto ao carregamento, o programa permite que se escolha entre quatro tipos <strong>de</strong> eixos: eixosimples <strong>de</strong> roda simples, eixo simples <strong>de</strong> roda dupla, eixo tan<strong>de</strong>m e eixo triplo. Deve-se<strong>de</strong>finir a distância entre eixos, a distância entre os centros das rodas no eixo, raio do pneu e apressão <strong>de</strong> contato dos mesmos.O programa utiliza um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas cartesiano para a <strong>de</strong>finição dos pontos <strong>de</strong>análise e <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> carregamento. Consi<strong>de</strong>ra um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas XY nasuperfície, sendo X perpendicular aos eixo e Y perpendicular as rodas. Portanto, no caso <strong>de</strong>eixo simples <strong>de</strong> roda dupla, tem-se as seguintes coor<strong>de</strong>nadas para as rodas: X:Y=0:0 eX:Y=0:32. Z é a profundida<strong>de</strong> e crescente na direção do subleito. Po<strong>de</strong>-se analisar até 25coor<strong>de</strong>nadas XY e 19 profundida<strong>de</strong>s Z, totalizando 475 pontos. Ao final do processamento, oprograma fornece as tensões, <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos em cada ponto <strong>de</strong> análise, assimcomo os valores modulares médios das camadas não-lineares.Outra proprieda<strong>de</strong> interessante do programa é a consi<strong>de</strong>ração do critério <strong>de</strong> ruptura <strong>de</strong> Mohr-Coulomb para os materiais granulares. Sabe-se que materiais <strong>de</strong>ssa natureza não suportam


40esforços <strong>de</strong> tração. Infelizmente, quando utilizados como base ou sub-base sobre subleitos<strong>de</strong>formáveis, os programas computacionais consi<strong>de</strong>ram que as camadas <strong>de</strong> materiaisgranulares ficam submetidas a esforços <strong>de</strong> flexão, com o surgimento <strong>de</strong> tensões <strong>de</strong>compressão na parte superior da camada e esforços <strong>de</strong> tração na parte inferior. No entanto,esses materiais po<strong>de</strong>m suportar uma certa magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tração caso esta seja menor que a précompressãocausada por tensões geostáticas ou outras tensões in situ. O módulo resiliente não<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas das tensões geradas pelo carregamento, mas também das tensões <strong>de</strong> précompressão(tensões residuais geradas pela compactação do material). É evi<strong>de</strong>nte que a tensãohorizontal final não po<strong>de</strong> ser negativa, pois nesse caso a tensão real seria igual a zero, aspartículas se separariam e parte da camada não teria utilida<strong>de</strong> alguma.Como é difícil a <strong>de</strong>terminação das tensões <strong>de</strong> pré-compressão, é razoável que se faça ajustedas tensões calculadas, <strong>de</strong> maneira que estas sejam compatíveis com as característicastecnológicas do material. Este ajuste é feito apenas para o cálculo do valor modular, sendo quenão são feitas alterações no estado <strong>de</strong> tensões atuante na estrutura.O ajuste é feito através do uso do critério <strong>de</strong> Mohr-Coulomb, conforme exemplifica a Figura2.14. As tensões horizontal e vertical atuantes em <strong>de</strong>terminado ponto <strong>de</strong>vem se localizarabaixo da envoltória <strong>de</strong> ruptura. Caso tenha-se apenas a tensão vertical, po<strong>de</strong>-se calcular atensão horizontal com o auxílio da equação apresentada na Figura. O programa solicita aousuário que forneça o ângulo <strong>de</strong> atrito interno φ do material granular, que é utilizado na<strong>de</strong>terminação da tensão horizontal <strong>de</strong> compressão. Po<strong>de</strong>-se ver na Figura que o valor da tensãohorizontal po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> 0 (valor mínimo) até a tensão vertical (valor máximo). Quantomenor o valor <strong>de</strong> φ, maior a tensão horizontal e maior o módulo. Adotando-se φ igual a 0 ou90º – que são ângulos que na prática não existem – o programa simplesmente consi<strong>de</strong>ra que aestrutura não po<strong>de</strong> suportar esforços <strong>de</strong> tração, que são consi<strong>de</strong>rados iguais a zero. Nesse caso,o cálculo do invariante <strong>de</strong> tensões é feito com as tensões <strong>de</strong> compressão geradas pelocarregamento.Adotando-se para φ um valor entre 0 e 90º, o programa calcula a tensão horizontal <strong>de</strong>compressão causada pela tensão vertical, e passa <strong>de</strong>ssa forma a suportar tensões <strong>de</strong> traçãogeradas pelo carregamento. Caso a tração seja superior a resistência do material, ela é igualadaa zero, visto que a camada granular não po<strong>de</strong> trabalhar tracionada e o cálculo do invariante <strong>de</strong>


41tensões é feito apenas com a tensão vertical <strong>de</strong> compressão.Figura 2.14 – Ajuste <strong>de</strong> tensões pelo critério <strong>de</strong> ruptura <strong>de</strong> Mohr-Coulomb.2.5 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DE PAVIMENTOS2.5.1 Medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexãoOs levantamentos <strong>de</strong>flectométricos têm por objetivo auxiliar na análise do comportamentodos pavimentos por meio da avaliação <strong>de</strong> sua condição estrutural, sendo a <strong>de</strong>flexão dasuperfície uma das respostas do pavimento quando sujeito a aplicação <strong>de</strong> cargas temporárias.Durante a fase inicial do uso das <strong>de</strong>flexões como parâmetro para a avaliação da vida útil <strong>de</strong>um pavimento, procurou-se associar a magnitu<strong>de</strong> da <strong>de</strong>flexão máxima com a vida <strong>de</strong> umpavimento, geralmente expressa em número <strong>de</strong> repetições permitidas e expressa por meio <strong>de</strong>um critério empírico <strong>de</strong> falha/ruptura.Posteriormente, pesquisas realizadas concluíram que a <strong>de</strong>flexão máxima era insuficiente paracaracterizar a condição estrutural dos pavimentos, ficando evi<strong>de</strong>nte que uma única relaçãoentre a vida do pavimento e a <strong>de</strong>flexão máxima não seria válida para todos os tipos <strong>de</strong>revestimentos flexíveis. Os estudos realizados <strong>de</strong>monstraram que o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioraçãodos pavimentos não <strong>de</strong>pendia somente da <strong>de</strong>flexão máxima, mas também <strong>de</strong> como ocorria adistribuição das tensões na estrutura da rodovia. Sendo assim, foram <strong>de</strong>senvolvidos eincorporados outros parâmetros na avaliação do comportamento estrutural do pavimento: oraio <strong>de</strong> curvatura e a bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão.


42O Raio <strong>de</strong> curvatura (Rc) surgiu como elemento complementar nas análises doslevantamentos com a viga Benkelman para indicar a capacida<strong>de</strong> do pavimento em distribuir astensões das cargas do tráfego. Trata-se <strong>de</strong> um importante parâmetro <strong>de</strong> análise, pois diferentesestruturas <strong>de</strong> pavimento po<strong>de</strong>m apresentar a mesma <strong>de</strong>flexão máxima e possuírem condiçõesestruturais bem distintas. A forma da bacia indica a aptidão da estrutura em receber edistribuir as tensões para as camadas subjacentes.Entre os diversos métodos existentes para a <strong>de</strong>terminação do Raio <strong>de</strong> Curvatura,o maisutilizado é o método da parábola do segundo grau adotado pelo DNER-ME 61/79 e que édado pela seguinte equação:On<strong>de</strong>:Rc= Raio <strong>de</strong> Curvatura, mR c= 3125 D 0D 25D 0 = Deflexão máxima, sob o ponto <strong>de</strong> aplicação da carga, (10 -2 mm)D 25 = Deflexão a 25 cm do ponto <strong>de</strong> aplicação da carga, (10 -2 mm)(2.19)Valores baixos <strong>de</strong> raios <strong>de</strong> curvatura indicam que a estrutura <strong>de</strong> pavimento apresenta baixacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> tensões, ou seja, que a mesma está sujeita a <strong>de</strong>formaçõeselevadas. Valores <strong>de</strong> raio <strong>de</strong> curvatura elevados indicam boa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong>tensões, o que significa que a estrutura <strong>de</strong> pavimento está sujeita a <strong>de</strong>formações reduzidas. Demaneira geral, consi<strong>de</strong>ra-se que raios maiores que 100m (DNIT, 2006a) indicam boacapacida<strong>de</strong> estrutural, enquanto valores abaixo <strong>de</strong>ste indicam problemas estruturais nopavimento.Uma bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão consiste num conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexões medidas a diferentes distânciasdo ponto <strong>de</strong> aplicação da carga, como mostra a Figura 2.15. Como se verá adiante, a bacia <strong>de</strong><strong>de</strong>flexão po<strong>de</strong> ser utilizada, através <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> retroanálise, para a estimativa dos módulosresilientes médios dos materiais empregados na estrutura do pavimento.


43Figura 2.15 – Bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão (FABRÍCIO et al, 1988).O formato das bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão é função tanto do carregamento aplicado na superfície comodas características geométricas e elásticas das diversas camadas que compõem o pavimento.Como mostra a Figura 2.15, durante o carregamento, a pressão vai se distribuindo na estrutura<strong>de</strong> pavimento, formando um cone <strong>de</strong> distribuição. Desse modo, a <strong>de</strong>flexão no ponto <strong>de</strong>aplicação da carga <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as camadas do pavimento, enquanto que as <strong>de</strong>flexõesreferentes aos pontos intermediários são função das camadas <strong>de</strong> base, sub-base e subleito.Quanto aos pontos mais afastados da carga, as <strong>de</strong>flexões dos mesmos correspon<strong>de</strong>mpraticamente somente à resposta do subleito ao carregamento imposto.Existe uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos para levantamentos <strong>de</strong>flectométricos.Geralmente, os equipamentos existentes para medida da <strong>de</strong>flexão são classificados <strong>de</strong> acordocom o modo <strong>de</strong> aplicação da carga em:• Equipamentos estáticos;• Equipamentos vibratórios;• Equipamentos por impulso; e,• Equipamentos por método <strong>de</strong> propagação <strong>de</strong> ondasOs equipamentos estáticos caracterizam-se por medirem as <strong>de</strong>flexões do pavimento sob umacarga estática ou sob a passagem lenta <strong>de</strong> uma carga <strong>de</strong> roda. Enquadram-se nesta categoria aviga Benkelman, o La Croix <strong>de</strong>flectometer, o California travelling <strong>de</strong>flectometer, sendo estesdois muito semelhantes à viga Benkelman, diferindo no processo automatizado <strong>de</strong> medição eregistro <strong>de</strong> leituras.


44A viga Benkelman é composta essencialmente <strong>de</strong> uma parte fixa e uma viga móvel. A partefixa é apoiada no pavimento por meio <strong>de</strong> três pés, sendo um regulável. A viga é acoplada aparte fixa por meio <strong>de</strong> uma articulação, ficando uma extremida<strong>de</strong> da viga em contato com opavimento (ponta <strong>de</strong> prova). A outra extremida<strong>de</strong> é dotada <strong>de</strong> um extensômetro comsensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> centésimo <strong>de</strong> milímetro. A viga também é equipada com um pequenovibrador, cuja função é vencer o atrito entre as peças móveis e evitar eventuais inibições doponteiro do extensômetro. Maiores informações sobre o funcionamento da viga Benkelmanpo<strong>de</strong>m ser encontradas em DNIT (2006a).Figura 2.16 – Esquema da Viga Benkelman (DNIT, 2006a).No Brasil, a maior parte dos levantamentos <strong>de</strong>flectométricos são realizados com a vigaBenkelmann <strong>de</strong>vido à sua simplicida<strong>de</strong> operacional e ao seu baixo custo <strong>de</strong> aquisição emanutenção. No entanto, as medidas realizadas com a viga apresentam um gran<strong>de</strong> problemaque é a falta <strong>de</strong> repetibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas leituras, as quais são fortemente influenciadas porfatores como (ROCHA FILHO e RODRIGUES (1996)):• habilida<strong>de</strong> do motorista;• condições mecânicas do veículo (embreagem e freios),• experiência, habilida<strong>de</strong> e coor<strong>de</strong>nação da equipe responsável pelas leituras;• temperatura ambiente e temperatura do revestimento, tendo a camada asfáltica um fortecomponente viscoelástico no seu comportamento reológico;• teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do subleito e das camadas granulares;


• irregularida<strong>de</strong> na superfície das camadas, principalmente nas medidas sobre camadasgranulares;45Os equipamentos vibratórios são caracterizados por aplicarem cargas dinâmicas, produzindouma vibração harmônica estável no pavimento e medirem as <strong>de</strong>flexões sísmicas em váriospontos da superfície do mesmo por meio <strong>de</strong> sensores sísmicos (geofones), <strong>de</strong>sse modopermitindo a <strong>de</strong>terminação dos módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> dinâmicos dos materiais das camadas,por retroanálise das bacias medidas. Nessa categoria, enquadram-se o Dynaflect, o Road Ratere o WES-16 Kip.Nos equipamentos por impulso, o carregamento aplicado na superfície do pavimento é obtidoatravés do impacto <strong>de</strong> um peso em queda livre. O peso cai sobre uma placa, a qual transmite aforça ao pavimento. Um exemplo <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong>ssa categoria é o Falling WeightDeflectometer (FWD). Trata-se <strong>de</strong> um equipamento <strong>de</strong> alta precisão, cujo princípio <strong>de</strong>funcionamento é bastante simples: um conjunto <strong>de</strong> pesos cai em queda livre <strong>de</strong> uma alturaespecificada sobre um sistema <strong>de</strong> amortecedores <strong>de</strong> borracha, que transmitem a força aplicadaa uma placa circular apoiada no pavimento, causando <strong>de</strong>flexões que são automaticamenteregistradas por sensores posicionados radialmente na superfície do pavimento. O equipamentofoi projetado para que o pulso <strong>de</strong> carga gerado pelo impacto da carga no pavimento possasimular uma <strong>de</strong>flexão no pavimento semelhante ao efeito causado pela passagem <strong>de</strong> umacarga <strong>de</strong> roda a uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 70 à 80 km/h. Sete sensores sísmicos, dispostosradialmente em relação ao ponto <strong>de</strong> aplicação da carga, registram a superfície <strong>de</strong>formada dopavimento e uma célula <strong>de</strong> carga especialmente projetada registra o carregamento real a quefoi submetido o equipamento. A Figura 2.17 apresenta uma representação esquemática doequipamento em funcionamentoO FWD tem sido cada vez mais utilizado <strong>de</strong>vido à sua versatilida<strong>de</strong>, rapi<strong>de</strong>z, gran<strong>de</strong>produtivida<strong>de</strong> e exatidão dos dados obtidos. Outra <strong>de</strong> suas vantagens diz respeito ao registroautomático das <strong>de</strong>flexões e bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação, facilitando a coleta <strong>de</strong> informações.


46Figura 2.17 – Representação esquemática do equipamento FWD (DNIT, 2006a).2.5.2 Comparação entre equipamentos para medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexãoConforme citado por FONSECA (2002), em um estudo efetuado por HOFFMAN &THOMPSON (1981) para o IDOT (Departamento <strong>de</strong> Transportes do Estado <strong>de</strong> Ilinois”) emcooperação com a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Illinois, buscou-se comparar e correlacionar os resultados<strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>flectométricos realizados por diferentes equipamentos. O estudo enfocou autilização da Viga Benkelman (18 Kips, eixo simples com rodas duplas), do Road Rater ( 8Kips, 6 – Hz) e do FWD Dynatest (8 Kips), assim como <strong>de</strong> acelerômetros instalados nopavimento, objetivando o monitoramento dos <strong>de</strong>slocamentos da superfície quando dapassagem <strong>de</strong> caminhões em movimento sobre pavimentos flexíveis e semi-rígidos.As principais conclusões apontadas por esse estudo são as seguintes:• as <strong>de</strong>flexões no pavimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do modo <strong>de</strong> carregamento e da intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cargaaplicada;• em termos <strong>de</strong> resposta dos pavimentos às cargas, a resposta produzida pelo FWD é a quemais se aproxima dos <strong>de</strong>slocamentos na superfícies produzidos por um caminhão emmovimento;• as <strong>de</strong>flexões medidas com a viga Benkelman, que ocorrem sob carga quase estática,ten<strong>de</strong>m a superestimar àquelas que ocorrem sob cargas <strong>de</strong> roda em movimento. Aexplicação <strong>de</strong>ste fato está relacionada a mobilização <strong>de</strong> efeitos viscoelásticos que se fazempresentes no ensaio com a Viga Benkelman, <strong>de</strong>vido à velocida<strong>de</strong> extremamente baixa docaminhão <strong>de</strong> prova durante a execução do ensaio;


47• <strong>de</strong> modo geral, as <strong>de</strong>flexões obtidas com a Viga Benkelman não po<strong>de</strong>m ser previstas apartir daquelas obtidas com Road Rater;• embora bastante diferentes em todos os pavimentos testados, as <strong>de</strong>flexões e as “áreas” <strong>de</strong>bacia referentes ao Road Rater (8 Kips 15 Hz) e ao FWD (8 Kips) foram altamentecorrelacionáveis;• as <strong>de</strong>flexões obtidas com o Road Rater são altamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da carga e da freqüênciautilizada no ensaio. Quando a carga é pequena, os equipamentos vibratórios <strong>de</strong> freqüênciafixa po<strong>de</strong>m superestimar a rigi<strong>de</strong>z do pavimento em duas vezes ou mais;• <strong>de</strong>vido ao carregamento harmônico sem período <strong>de</strong> repouso e à pré-carga estáticaverificada no ensaio com o Road Rater, as <strong>de</strong>flexões obtidas com este equipamento sãomenores do que as obtidas com o FWD e com as cargas reais <strong>de</strong> roda em movimento;Conforme MACÊDO (1996) apud FONSECA (2002), o quadro 2.3 a seguir, apresenta osresultados obtidos na verificação da acurácia <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>flexão, fruto dos estudos<strong>de</strong>senvolvidos para o “Air Force Engineering and Services Center”, em cooperação com o“U.S. Army Enginner Waterways Experiment Station”, visando comparar diversosequipamentos NDT comercialmente disponíveis.Tabela 2.3 – Acurácia nas medidas <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>flexões (MACÊDO (1996) apud FONSECA(2002.)MEDIDA EQUIPAMENTO ERRO (%)Deflexão em revestimento <strong>de</strong>concreto asfálticoDeflexão em revestimento <strong>de</strong>concreto <strong>de</strong> cimento portlandDynaflect 0,0 – 7,5Road Rater 1,8 – 14,0Wes 1,9 – 4,0FWD Dynatest 3,0 – 8,6HWD Dynatest 0,3 – 6,7FWD Kuab 10,0 – 13,0FWD Phoenix 4,4 – 5,8Dynaflect 30,7 – 87,7Road Rater 3,4 – 5,8Wes 1,3 – 3,4FWD Dynatest 3,0 – 4,3HWD Dynatest 1,9 – 3,7FWD Kuab 1,1 – 1,6FWD Phoenix 6,9 – 8,3


482.5.3 Fatores que influenciam na medida das <strong>de</strong>flexões.Abaixo são apresentados alguns dos fatores que po<strong>de</strong>m influenciar as medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexãoem campo (TRICHÊS, 2000).2.5.3.1 Tipo <strong>de</strong> solo do subleitoSolos com péssimo comportamento resiliente irão "trabalhar" no campo com baixos valoresmodulares (abaixo <strong>de</strong> 50MPa). Para este tipo <strong>de</strong> solo, <strong>de</strong> nada adianta especificar emescritório um valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão abaixo do apropriado para ele. Por mais que se compacte omaterial no campo, o ganho <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z não é significativo, pois o material apresenta uma<strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> intrínseca que lhe é peculiar. É o que acontece, por exemplo, com os solossaprolitos <strong>de</strong> granito/gnaisse <strong>de</strong> algumas regiões <strong>de</strong> Santa Catarina. Por outro lado, solos combaixo grau <strong>de</strong> resiliência ten<strong>de</strong>m a trabalhar com módulos elevados (acima <strong>de</strong> 180MPa). Nestecaso, ao se especificar um nível <strong>de</strong>flectométrico maior que o apropriado para a camada, commenor energia <strong>de</strong> compactação se atingirá uma rigi<strong>de</strong>z na camada que satisfaça a <strong>de</strong>flexão. Ouseja, é como se aceitar um grau <strong>de</strong> compactação mais baixo para o solo.2.5.3.2 Teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e grau <strong>de</strong> compactaçãoO teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e o grau <strong>de</strong> compactação alcançado influenciam o módulo resiliente dossolos. A variação do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um solo natural <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da pluviosida<strong>de</strong> e daevapotranspiração. No caso <strong>de</strong> um solo artificialmente compactado sobreposto a um terrenonatural e recoberto pela estrutura do pavimento, é <strong>de</strong> se esperar algumas modificações no teor<strong>de</strong> umida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong> compactação até o solo entrar em equilíbrio hídrico. Com o tempo, aumida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equilíbrio ten<strong>de</strong> para a umida<strong>de</strong> ótima <strong>de</strong> compactação ou um pouco abaixo <strong>de</strong>la,(MEDINA & MOTTA, 2005).Durante o processo construtivo, procura-se compactar o material nas condições <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>ótima. Porém, as especificações aceitam valores <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> até 2 % acima da umida<strong>de</strong> ótima.Durante o processo executivo, a camada <strong>de</strong> terraplenagem em <strong>de</strong>terminados períodos, ficaexposta à incidência direta <strong>de</strong> chuvas. Assim, ao se medir a <strong>de</strong>flexão sobre a camada final <strong>de</strong>terraplenagem, ou nas camadas inferiores da estrutura que apresentam algum caráter argiloso,


50Ensaios realizados com misturas <strong>de</strong> CBUQ extraídas durante a duplicação da BR 101-SCmostraram que o módulo resiliente varia <strong>de</strong> 1.500 a 8.000MPa para temperaturas entre 40 e10 o C, respectivamente. Por outro lado, em ensaios realizados com misturas tipo PMQ, omódulo variou <strong>de</strong> 1.550 a 2.740MPa para graus <strong>de</strong> compactação entre <strong>de</strong> 93 e 99 %,respectivamente, à temperatura <strong>de</strong> 25°C.Desta forma, uma vez que durante o processo construtivo <strong>de</strong> uma rodovia po<strong>de</strong>-se atravessarperíodos <strong>de</strong> inverno e verão e levando-se em conta que as especificações aceitam até algunsvalores individuais <strong>de</strong> 96% <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> compactação, não é possível se <strong>de</strong>finir um valor único<strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão admissível para a estrutura. Dados da duplicação da BR 101-SC/Lote 6,mostraram uma variação média <strong>de</strong> até 8x10 -2 mm entre <strong>de</strong>flexões medidas em dias nublados e<strong>de</strong> forte calor.2.5.3.4 Incidência do tráfegoO tráfego propicia uma pós-compactação na estrutura. Há então, uma tendência <strong>de</strong> que as<strong>de</strong>flexões medidas seriam um pouco menores após a passagem do tráfego nos primeirosmeses, ficando em aberto porém, <strong>de</strong> quanto seria esta redução.Na duplicação da BR 101-SC/Lote 6, foi observada em alguns segmentos uma redução média<strong>de</strong> até 8xl0 -2 mm na <strong>de</strong>flexão medida sobre o PMQ após a incidência do tráfego por períodos<strong>de</strong> 1 a 2 meses.Em uma rodovia bem executada e finalizada com CBUQ, normalmente ocorre uma reduçãoinicial da <strong>de</strong>flexão até por volta do sexto/oitavo mês. A partir daí, a estrutura entra em umregime quase que elástico e a ruptura por fadiga normalmente se iniciará por volta dooitavo/nono ano (para período <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 10 anos). Já para uma rodovia com <strong>de</strong>ficiênciaestrutural, as <strong>de</strong>flexões aumentam com a incidência do tráfego e o colapso do revestimentocomeça a se manifestar logo nos primeiros meses.Uma das formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar a ruptura precoce do revestimento, é medir então não somente a<strong>de</strong>flexão máxima (Do) mas também a bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão da estrutura, ou pelo menos a<strong>de</strong>flexão a 25,0 cm <strong>de</strong> distância do ponto <strong>de</strong> aplicação da carga. Neste caso, com a avaliação


do raio (R), do produto entre o raio e a <strong>de</strong>flexão (R x Do) e/ou da retroanálise das bacias,po<strong>de</strong>-se aferir com maior segurança a qualida<strong>de</strong> estrutural do pavimento executado.512.5.3.5 Influência da forma <strong>de</strong> aplicação do carregamentoDe forma simplificada, a distribuição <strong>de</strong> pressão acontece da seguinte forma: à medida quevai se afastando do carregamento, a pressão vai se dissipando formando um cone <strong>de</strong>distribuição. Durante o processo executivo, usualmente a medida da <strong>de</strong>flexão no topo dacamada acabada tem sido feita com a Viga Benkelman e empregando-se um carregamentocorrespon<strong>de</strong>nte ao eixo simples <strong>de</strong> roda dupla <strong>de</strong> 80kN.Nas camadas inferiores, a pressão <strong>de</strong> trabalho é muito menor que aquela imposta pelos pneusdo caminhão quando da medida da <strong>de</strong>flexão. Esta pressão maior, estaria levando o material aser solicitado em regime <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>formações e, portanto, não seria <strong>de</strong> todo representativodo que irá se passar quando a rodovia entrar em serviço. Haveria, pois, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sea<strong>de</strong>quar a pressão <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> forma a torná-la compatível com as pressões atuantes <strong>de</strong>ntroda estrutura do pavimento.2.5.3.6 Influência do mo<strong>de</strong>lo utilizado para <strong>de</strong>finição da <strong>de</strong>flexão admissívelGeralmente, o mo<strong>de</strong>lo empregado para a <strong>de</strong>finição da <strong>de</strong>flexão admissível tem sido aqueleproposto por Preussler e Pinto (1994), contido na metodologia <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong>pavimentos flexíveis TECNAPAV - Tecnologia Nacional para Restauração <strong>de</strong> Pavimentos, oqual relaciona a <strong>de</strong>flexão admissível da estrutura com o número <strong>de</strong> solicitações equivalentesdo eixo padrão <strong>de</strong> 80kN. Logicamente que a adoção <strong>de</strong> outro mo<strong>de</strong>lo levaria a um diferentenível <strong>de</strong>flectométrico admissível.Acredita-se que este mo<strong>de</strong>lo funcione bem para rodovias com tráfego <strong>de</strong> médio para cima.Entretanto, para rodovias <strong>de</strong> baixo volume <strong>de</strong> tráfego, admitir-se <strong>de</strong>flexões admissíveis daor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 120 – 130x10 -2 mm sem que a mistura asfáltica seja o suficientemente flexível paratal, po<strong>de</strong>-se incorrer em uma ruptura prematura do revestimento, mesmo que o mo<strong>de</strong>lo tenhasido atendido.


54critério <strong>de</strong> convergência pré-estabelecido. Esses métodos geralmente <strong>de</strong>mandam muito tempo<strong>de</strong> processamento e é necessário conhecer as espessuras das camadas da estrutura que sepreten<strong>de</strong> analisar, seja por meio <strong>de</strong> projeto ou sondagens em campo.Entre os diversos critérios <strong>de</strong> convergência existentes, os mais utilizados são:• Erro relativo em cada sensor;• Soma dos valores absolutos das diferenças entre as <strong>de</strong>flexões medida e calculada em cadasensor;• Soma das diferenças ao quadrado; e,• Raiz média quadrática.Segundo ALBERNAZ et al. (1995) apud NOBREGA (2003), os métodos iterativos sãoclassificados em:• Métodos que calculam, durante o processamento, os parâmetros elásticos <strong>de</strong> estruturasteóricas, cujas bacias <strong>de</strong>flectométricas são comparadas às bacias medidas em campo. Sãoexemplos <strong>de</strong>ste grupo os programas ELSYM-5, WinJulea e Kenlayer• Métodos que fazem uso <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados das características elásticas e geométricas <strong>de</strong>uma gama <strong>de</strong> estruturas teóricas. O programa MODULUS é um exempo <strong>de</strong>sse método; e,• Métodos que utilizam equação <strong>de</strong> regressão estatística: utilizam fórmulas obtidas porregressão estatística para o cálculo das <strong>de</strong>flexões teóricas em pontos previamenteescolhidos da bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão. Essas <strong>de</strong>flexões são calculadas em função docarregamento e das características da estrutura <strong>de</strong> pavimento.2.6.1.2 Métodos simplificados <strong>de</strong> retroanáliseSão métodos nos quais os módulos das camadas do pavimento são estimados a partir <strong>de</strong>simplificações da estrutura <strong>de</strong> pavimento, com o uso da teoria da elasticida<strong>de</strong> linear. Sãomenos precisos que os métodos iterativos, mas em geral são mais rápidos e requerem menornúmero <strong>de</strong> informações sobre a estrutura <strong>de</strong> pavimento, sendo úteis para a análise <strong>de</strong> planosfuncionais, anteprojetos e gerenciamento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s.Conforme explica NÓBREGA (2003), entre os métodos simplificados <strong>de</strong> retroanálise maisconhecidos no Brasil, <strong>de</strong>stacam-se os seguintes:


55• método da AASHTO (1993);• método <strong>de</strong> NOURELDIN (1993);• método <strong>de</strong> FABRÍCIO (2003); e,• método <strong>de</strong> ALBERNAZ (1997).2.6.2 Fatores que influem nos métodos <strong>de</strong> retroanáliseExiste uma série <strong>de</strong> fatores que influenciam no processo <strong>de</strong> retroanálise. De acordo com aDYNATEST (1995), alguns dos principais problemas encontrados nos procedimentos <strong>de</strong>retroanálise são os seguintes:• Dados <strong>de</strong> entrada;• Efeitos da não-linearida<strong>de</strong> e compensação dos valores modulares;• Camada rígida no subleito;• Variações nas espessuras das camadas do pavimento; e,• Rigi<strong>de</strong>z relativa das camadas.2.6.2.1 Dados <strong>de</strong> entradaIncluem o módulo semente (seed moduli) adotado para o início da retroanálise, os valoresmodulares limites especificados para cada camada e espessura das camadas, bem como onúmero <strong>de</strong> iterações e os critérios <strong>de</strong> convergência adotados pelo programa computacionalutilizado.Devido as diferentes soluções que po<strong>de</strong>m ser adotadas para uma mesma bacia <strong>de</strong>flectométrica,é possível obter diferentes combinações modulares para uma <strong>de</strong>terminada bacia<strong>de</strong>flectométrica, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos módulos-semente e dos limites adotados.2.6.2.2 Efeitos da não-linearida<strong>de</strong> e compensação dos valores modularesEste problema <strong>de</strong>corre essencialmente da mo<strong>de</strong>lagem incorreta da resposta do pavimento e danatureza seqüencial que é adotada nos procedimentos iterativos <strong>de</strong> retroanálise.


56Um resultado típico po<strong>de</strong> mostrar, por exemplo, módulos <strong>de</strong> subleito que sãosignificativamente maiores que àqueles esperados para o material, enquanto que o módulo dabase é muito baixo e o módulo do revestimento é excessivamente alto.Isto ocorre principalmente <strong>de</strong>vido à natureza não-linear dos materiais empregados napavimentação. Tome-se o subleito constituído <strong>de</strong> solo coesivo, cujo comportamento resilienteé <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da tensão-<strong>de</strong>svio atuante. Nos pontos mais afastados do carregamento, o nível <strong>de</strong>tensões atuante no subleito é muito inferior ao qual este fica submetido próximo docarregamento. É <strong>de</strong> se esperar então que o subleito apresente valores modulares maiores nospontos mais afastados do carregamento, enquanto que nos pontos mais próximos, <strong>de</strong>vido àstensões maiores, o valor modular seja menor.Em geral, o processo <strong>de</strong> retroanálise inicia-se pelo ajuste das medidas nos pontos maisafastados do carregamento, cujas <strong>de</strong>flexões <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m exclusivamente do módulo do subleito.Esse valor modular é então fixado e, como a maioria dos programas <strong>de</strong> retroanálise consi<strong>de</strong>rao comportamento do pavimento como sendo elástico-linear, esse valor modular é adotado paratodo o restante da estrutura, quando na verda<strong>de</strong> ele é menor quanto mais próximo docarregamento.Na seqüência, calculam-se os valores modulares da camada <strong>de</strong> base. Para compensar o valormodular elevado que foi adotado para o subleito, acaba-se adotando um valor modular muitobaixo para a base, na tentativa <strong>de</strong> se ajustar as <strong>de</strong>flexões mais próximas do carregamento.O i<strong>de</strong>al seria a mo<strong>de</strong>lagem não-linear dos materiais, o que tem se tornado mais comum.Programas como o ELMOD, MODCOMP3, EVERCALC e BOUSDEF po<strong>de</strong>m utilizarmo<strong>de</strong>los não-lineares <strong>de</strong> comportamento.Se um subleito elástico é adotado, a inclusão <strong>de</strong> uma camada rígida, ou a divisão do subleitoem diversas camadas, po<strong>de</strong> ajudar a minimizar o problema. Esta é uma das razões porquemuitos programas <strong>de</strong> retroanálise incluem uma camada rígida em <strong>de</strong>terminada profundida<strong>de</strong>(geralmente 6 metros).


572.6.2.3 Camada rígida <strong>de</strong> subleitoUma camada é consi<strong>de</strong>rada rígida quando, abaixo <strong>de</strong>sta, há muito pouca ou praticamentenenhuma contribuição aparente para as <strong>de</strong>flexões medidas na superfície. Camadas rígidaspo<strong>de</strong>m ser reais ou aparentes, e provavelmente constituem no principal problema encontradona análise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas.A camada rígida po<strong>de</strong> consistir <strong>de</strong> rocha ou outros materiais <strong>de</strong> elevada rigi<strong>de</strong>z (camada rígidareal). No entanto, tem-se notado o mesmo efeito em locais on<strong>de</strong> o nível da água encontra-sepróximo da superfície (camada rígida aparente). No caso <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> impacto como oFWD, as pressões neutras induzidas pelo impacto po<strong>de</strong>m conduzir a valores modulareselevados no subleito. Outra causa para o fenômeno das camadas rígidas é a não-linearida<strong>de</strong>dos materiais, como exposto anteriormente.Existem diversos programas com rotinas para a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> camadas rígidas reais, como oMODULUS, BISDEF, WESDEF, MICHBACK e EVERCALC. A profundida<strong>de</strong> da camadarígida po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminada por meio <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> sondagem ou mapas geológicos.2.6.2.4 Variações nas espessuras das camadas do pavimentoDe maneira geral, nos procedimentos <strong>de</strong> retroanálise adotam-se espessuras constantes para ascamadas <strong>de</strong> pavimento <strong>de</strong> uma mesma seção-tipo. Raramente isso ocorre na prática, sendo queas espessuras das camadas variam por causa <strong>de</strong> inúmeras razões construtivas e <strong>de</strong> manutenção.O resultado disso é que essas variações <strong>de</strong> espessura se manifestam como variações dosvalores modulares das camadas. Espessuras menores que aquelas adotadas no programatraduzem-se em valores modulares mais elevados para a camada, enquanto que espessurasmaiores que as adotadas são compensadas por valores modulares menores que os reais. Oi<strong>de</strong>al, portanto, é a utilização das espessuras realmente executadas nas camadas. Essasinformações po<strong>de</strong>m ser obtidas por meio <strong>de</strong> nivelamentos topográficos, furos <strong>de</strong> sondagem,GPR (ground penetrating radar) e outras técnicas.


58É importante mencionar a dificulda<strong>de</strong> da estimativa dos valores modulares <strong>de</strong> camadas <strong>de</strong>revestimento asfáltico com espessura menor que 75mm. Verifica-se que gran<strong>de</strong>s variações nosmódulos <strong>de</strong>ssas camadas alteram <strong>de</strong> maneira pouco significativa o valor da <strong>de</strong>flexão teóricacalculada, o que acaba conduzindo a uma dispersão elevada dos módulos obtidos naretroanálise.2.6.2.5 Rigi<strong>de</strong>z relativa das camadasA retroanálise é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o módulo <strong>de</strong> uma camada somente até o nível em queesta afeta as <strong>de</strong>flexões medidas na superfície do pavimento. Camadas <strong>de</strong> pequena espessuracontribuem com uma parcela pequena da <strong>de</strong>flexão total e, como resultado, é baixa a acuráciados módulos <strong>de</strong>ssas camadas obtidos via retroanálise.Para que uma camada <strong>de</strong> pavimento possa ser corretamente analisada, é importante que arigi<strong>de</strong>z da mesma (combinação da espessura e do módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>) tenha umainfluência significativa nas <strong>de</strong>flexões medidas na superfície. Caso contrário, torna-se difícil aestimativa do módulo na retroanálise.Como exemplo, consi<strong>de</strong>re-se uma base <strong>de</strong> cascalho com espessura <strong>de</strong> 20cm. Se esta camadaestá assente sobre um subleito argiloso e é revestida apenas com tratamento superficial, érelativamente simples a <strong>de</strong>terminação do valor modular <strong>de</strong>sta camada e, no processo <strong>de</strong>retroanálise, fica claramente caracterizado o valor modular do subleito e da base granular.Em outro caso, se a camada <strong>de</strong> base é executada sob uma placa <strong>de</strong> 20cm <strong>de</strong> concreto <strong>de</strong>cimento portland, sua rigi<strong>de</strong>z relativa é pequena e muito provavelmente não será possível aseparação das camadas durante o processo <strong>de</strong> retroanálise.Problema semelhante ocorre no caso <strong>de</strong> sub-bases e bases granulares. De maneira geral, osmódulos <strong>de</strong>ssas camadas são similares e é difícil a separação dos mesmos na retroanálise. Nocaso do revestimento ser composto por mais <strong>de</strong> uma camada <strong>de</strong> concreto asfáltico,recomenda-se também a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> uma camada única <strong>de</strong> revestimento.


592.7 O USO DO MACADAME EM ESTRUTURAS DE PAVIMENTO.O macadame seco tem sido amplamente utilizado no estado <strong>de</strong> Santa Catarina como camada<strong>de</strong> sub-base <strong>de</strong> pavimentos rodoviários. Conforme relata SIMON et al. (1996), inicialmente omacadame seco era utilizado como reforço do subleito, na forma <strong>de</strong> uma camada constituída<strong>de</strong> material resultante exclusivamente <strong>de</strong> britagem primária, <strong>de</strong>nominada pedra pulmão.Posteriormente, passou-se a utilizar o material como camada <strong>de</strong> sub-base, utilizando-se amesma pedra pulmão, porém preenchida com brita graduada ou brita <strong>de</strong> tamanho uniforme,com limitações <strong>de</strong> diâmetro máximo e processo construtivo regulamentado. Pô<strong>de</strong>-se, <strong>de</strong>ssamaneira, reduzir a espessura da base <strong>de</strong> brita graduada e, conseqüentemente, os custos <strong>de</strong>pavimentação.No estado <strong>de</strong> Santa Catarina, a execução da camada <strong>de</strong> macadame seco é regulamentada pelaespecificação <strong>de</strong> serviço DER-SC-ES-P-03/92, on<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finida como a “camada granularcomposta por agregados graúdos, naturais ou britados, preenchidos a seco por agregadosmiúdos pela ação enérgica <strong>de</strong> compactação”.Embora consolidado como material para camada <strong>de</strong> sub-base, é escassa a bibliografia sobre ouso do material como camada <strong>de</strong> base. Outro problema diz respeito à caracterização docomportamento resiliente do material. Devido às gran<strong>de</strong>s dimensões dos granulares, não épossível a realização <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> laboratório como o ensaio triaxial dinâmico convencional,o que forneceria valiosas informações sobre a a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong> do material para uso emcamadas <strong>de</strong> base <strong>de</strong> pavimentos rodoviários, bem como os parâmetros <strong>de</strong> comportamentoresiliente necessários para o dimensionamento da estrutura pela luz da mecânica dospavimentos. Dessa forma, os dados disponíveis sobre o comportamento mecânico domacadame seco resumem-se a valores modulares obtidos da retroanálise <strong>de</strong> bacias<strong>de</strong>flectométricas medidas em campo durante o processo construtivo.Como exemplo <strong>de</strong> utilização do macadame seco como camada <strong>de</strong> base, cita-se a pistaconstruída no trecho SC-473/Palma Sola, da rodovia SC-471 (SIMON et al., 1996). O trecholocaliza-se no oeste do estado <strong>de</strong> Santa Catarina, no Planalto Catarinense, região <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramesbasálticos. A rodovia apresentava baixo volume <strong>de</strong> tráfego (N=2,8x10 5 , segundo metodologiada USACE) e a camada <strong>de</strong> base foi toda executada com macadame seco. Foram construídos


60dois segmentos experimentais com base <strong>de</strong> brita graduada, cada um com extensão <strong>de</strong> 200m,afim <strong>de</strong> se comparar com o <strong>de</strong>sempenho do macadame seco. O acompanhamento tecnológicodas pistas consistiu na medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexões a cada 20m nos dois sentidos <strong>de</strong> tráfego,realizadas no período <strong>de</strong> abertura, após 1 mês e após 17 meses, e na <strong>de</strong>terminação dos raios <strong>de</strong>curvatura. A Tabela 2.4 sintetiza os principais resultados obtidos do estudo. Verifica-se que,nas pistas com macadame seco na camada <strong>de</strong> base, obteve-se <strong>de</strong>flexões inferiores àquelasobtidas nas pistas executadas com base <strong>de</strong> brita graduada. Vê-se, ainda, que as pistasexecutadas com reforço <strong>de</strong> subleito apresentaram <strong>de</strong>flexões menores do que as obtidas naspistas on<strong>de</strong> esta camada é ausente.Tabela 2.4 – Resultados obtidos das pistas experimentais construídas no trecho SC-473/PalmaSola (SIMON et al., 1996).Pista1234Estrutura5cm CAUQ18cm base brita graduada20cm reforço do subleitocom saibrosubleito argiloso5cm CAUQ18cm base macadame seco20cm reforço do subleitocom saibrosubleito argiloso5cm CAUQ18cm base <strong>de</strong> brita graduadasubleito argiloso5cm CAUQ19cm base <strong>de</strong> macadamesecosubleito argilosoDeflexão média(0,01mm)Abertura Após 1mêsApós17mesesRaio <strong>de</strong> curvaturamédio(cm)Abertura Após 1mêsApós 17meses53 58 60 132 101 18161 48 42 101 143 30084 68 64 103 98 13766 59 50 114 123 181Nos estados do Paraná e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, as especificações dos órgão rodoviários admitemo uso do macadame seco como camada <strong>de</strong> base em rodovias <strong>de</strong> tráfego leve. No Paraná,adota-se para o macadame seco o coeficiente estrutural 1,0 para o dimensionamento daestrutura segundo o método <strong>de</strong> 1979 do DNER, baseado no CBR do subleito. No Rio Gran<strong>de</strong>


61do Sul, o coeficiente estrutural é 0,77, tanto para o uso na base como na sub-base.Também no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul é comum a ocorrência <strong>de</strong> jazidas <strong>de</strong> basalto alterado, que sãoagregados resultantes <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> rochas vulcânicas, com gran<strong>de</strong>fendilhamento. A alteração se manifesta, em geral, na forma <strong>de</strong> esfoliação esferoidal. Ocorremem quase toda a região do <strong>de</strong>rrame vulcânico do RS, abrangendo a meta<strong>de</strong> norte do estado. Obom <strong>de</strong>sempenho e comportamento estrutural do macadame seco <strong>de</strong> basalto alterado, pô<strong>de</strong> sercomprovado por NUÑEZ (1997) em pesquisa realizada com a utilização do Simulador <strong>de</strong>Tráfego da UFRGS –DAER/RS. O objetivo da pesquisa era analisar a capacida<strong>de</strong> do basaltoalterado como material para rodovias <strong>de</strong> baixo volume <strong>de</strong> tráfego no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> doSul. De acordo com NUÑEZ (1997), o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> pavimentos com camadas <strong>de</strong> basaltoalterado, avaliados nas pistas experimentais foi satisfatório, possibilitando a indicação doemprego do material para pavimentação extensiva <strong>de</strong> rodovias coletoras, com garantia <strong>de</strong> boaqualida<strong>de</strong> técnica e notável economia. Com a tecnologia resultante da pesquisa “Uso <strong>de</strong>Basaltos Alterado em Pavimentos Rodoviários” (Núñes, 1998), foi executado pelo DAER, em1999, um segmento <strong>de</strong> rodovia com extensão <strong>de</strong> 5 km na RS/132, trecho Vila Maria –Camargo. Este segmento está sendo monitorado, apresentando bom <strong>de</strong>sempenho até opresente momento.Em outros países, admite-se o uso <strong>de</strong> camadas granulares mais grosseiras, não britadas, comocamada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> pavimentos rodoviários. O <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> Washington(Washington State Department of Transportation) permite a substituição da camada <strong>de</strong> basegranular britada (gravel base) por cascalho <strong>de</strong> granulometria mais grosseira (gravel borrow),proveniente <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> empréstimo. Nesse caso, os 3 centímetros superiores da camada <strong>de</strong>verser executados com uma camada <strong>de</strong> CSTC (crushed surfacing top course), que visa garantiruma maior uniformida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> à superfície da camada <strong>de</strong> base, preparando-a para aimplantação do revestimento asfáltico. As Tabelas 2.5 e 2.6 apresentam as característicasgranulométricas <strong>de</strong>ssas camadas.


Tabela 2.5 – Especificação da granulometria CSTC (crushed surfacing top course). Fonte:Washington State Department of Transportation, 2006.Parâmetro Limites da especificação Limites tolerados% passante na peneira ¾´´ (19,1mm) 100 95-100% passante na peneira ½´´ (12,7mm) 80-100 75-100% passante na peneira no. 4 (4,8mm) 46-66 41-71% passante na peneira no. 40 (0,42mm) 08-24 05-27% passante na peneira no. 200 (0,075mm) 10 Max. 11 Max.Equivalente <strong>de</strong> areia 40 Min. 35 Min.Abrasão Los Angeles 35% Max. 35% Max.62Tabela 2.6 – Especificação <strong>de</strong> cascalho proveniente <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> empréstimo (gravel borrow)do Departamento <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Washington. Fonte: Washington State Department ofTransportation, 2006.Parâmetro Limites da especificação Limites tolerados% passante na peneira 4´´ (101,6mm) 100 95-100% passante na peneira 2´´ (50,8mm) 75-100 70-100% passante na peneira no. 4 (4,8mm) 50-80 45-85% passante na peneira no. 40 (0,42mm) 30 Max. 33 Max.% passante na peneira no. 200 (0,075mm) 7 Max. 9 Max.Equivalente <strong>de</strong> areia 50 Min. 45 Min.A aplicação do material <strong>de</strong> enchimento na camada <strong>de</strong> macadame po<strong>de</strong> ser feita a seco ou como uso <strong>de</strong> irrigação. Nesse caso, o material passa a se chamar <strong>de</strong> macadame hidráulico. Comono macadame seco, faz-se a aplicação do material <strong>de</strong> enchimento a seco. Quando não for maispossível a penetração do material <strong>de</strong> enchimento <strong>de</strong>ssa maneira, dá-se início ao processo <strong>de</strong>irrigação da camada, ao mesmo tempo em que se espalha mais material <strong>de</strong> enchimento eprossegue-se com as operações <strong>de</strong> compressão. Esse processo continua até que se forme nafrente do rolo compressor uma pasta <strong>de</strong> material <strong>de</strong> enchimento e água, indicando que nãoocorre mais penetração na camada.No Brasil, existem poucos estudos sobre a utilização do macadame hidráulico em camadas <strong>de</strong>base <strong>de</strong> pavimentos rodoviários. Situação diferente ocorre na África do Sul, on<strong>de</strong> o referidomaterial foi utilizado com sucesso como camada <strong>de</strong> base em diversas rodovias. Em um estudorealizado por MOLOISANE et al. (2004) na África do Sul, fez-se em 2001 uma avaliação do


comportamento estrutural <strong>de</strong> oito rodovias, construídas em meados <strong>de</strong> 1995 com base <strong>de</strong>63macadame hidráulico. A Tabela 2.7 apresentaas principais características das rodoviasestudadas.Tabela 2.7 – Características das rodovias avaliadas por MOLOISANE et al. (2004).Nome daestradaAno <strong>de</strong>construçãoNúmero N Revestimento Base SubbaseXavier 1994 0,2x10 6 1cm Lama asfáltica 10cm M.H 15cm G5Club 1995 0,2x10 6 4cm CAUQ 15cm M.H 15cm RANape 1996 0,05-0,2x10 6 2cm CAUQ 10cm M.H 15cm C3Maphoto 1996 0,05-0,2x10 6 0,5cm Lama asfáltica 10cm M.H 15cm C3Sekese 1996 0,05-0,2x10 6 0,5cm Asfalto-areia 10cm M.H 12,5cm C3Phathuthi 1996 0,05-0,2x10 6 0,5cm Asfalto-areia 10cm M.H 15cm C3Mulilo 1996 0,05-0,2x10 6 0,5cm Asfalto-areia 10cm M.H 15cm C3Rodovia K25 1997 4,0x10 6 2cm CAUQ 15cm M.H 15cm C4Legenda:M.H – Macadame hidráulicoG5 – Cascalho natural (nomenclatura sul-africana)RA – Asfalto reciclado (nomenclatura sul-africana)C3 – Camada cimentada rígida (nomenclatura sul-africana)C4 – Camada cimentada fraca (nomenclatura sul-africana)Em maio <strong>de</strong> 2001, foram realizadas medidas <strong>de</strong>flectométricas com o uso do FWD Dynatest8000, com afastamento <strong>de</strong> 50 metros. As <strong>de</strong>flexões obtidas foram comparadas com as<strong>de</strong>flexões medidas durante a construção, para a análise da evolução do comportamento<strong>de</strong>flectométrico. A Tabela 2.8 apresenta os resultados obtidos. Verifica-se que ocorreu umaredução bastante significativa do nível <strong>de</strong>flectométrico, variando <strong>de</strong> 17% a 47%. Nas rodoviasPhathuthi, Mulilo e K25 não houve o acompanhamento <strong>de</strong>flectométrico durante o processoconstrutivo, o que impossibilitou a análise.


Tabela 2.8 – Evolução das <strong>de</strong>flexões nas rodovias analisadas (MOLOISANE et al., 2004).Nome da viaDeflexão naconstrução (microns)Deflexão em 2001(microns)64Redução na <strong>de</strong>flexão(%)Xavier 872 536 -39Club 599 318 -47Nape 610 507 -17Maphoto 714 550 -23Sekese 953 673 -29Phathuthi - 412 -Mulilo - 285 -Rodovia K25 - 222 -As bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD foram também utilizadas para a estimativados módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> dos materiais, através <strong>de</strong> retroanálise com o uso do programacomputacional BISAR. Esses valores foram então comparados com os valores modularesobtidos da retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas durante a construção da rodovia.No caso das estradas Xavier e Club, os valores modulares foram <strong>de</strong>terminados com base em<strong>de</strong>flexões medidas diretamente nas camadas <strong>de</strong> base e sub-base durante a construção. ATabela 2.9 apresenta os valores obtidos. Verifica-se que a pós-compactação causada pelotráfego proporcionou um aumento bastante significativo dos valores modulares. É interessanteverificar que no caso da estrada Nape, o módulo inicial <strong>de</strong>terminado para a camada <strong>de</strong>macadame hidráulico foi <strong>de</strong> 800MPa. Em 2001, o valor modular médio calculado para estacamada foi <strong>de</strong> 920MPa, ou seja, uma variação <strong>de</strong> apenas 15%. Esse resultado po<strong>de</strong> ser umindicativo <strong>de</strong> que uma compactação mais enérgica durante a fase <strong>de</strong> construção da rodoviapossa conduzir a valores modulares iniciais mais elevados – o que, conseqüentemente, reduz ainfluência da pós-compactação do tráfego.


65Nome da viaTabela 2.9 – Comparação dos valores modulares <strong>de</strong>terminados via retroanálise.(MOLOISANE et al., 2004).Módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (MPa) (anozero)Módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (MPa)(2001)Base Sub-base Subleito Base Sub-base SubleitoXavier 350 180 750 200 210Club 300 500 700 400 180Nape 800 70 120 920 350 230Maphoto 500 150 45 900 300 150Sekese 400 110 65 790 150 260Phathuthi - - - 1100 510 450Mulilo - - - 1200 530 450Rodovia K25 - - - 1100 580 300Verificou-se, também, a condição <strong>de</strong> rolamento das rodovias estudadas através da<strong>de</strong>terminação da irregularida<strong>de</strong> longitudinal com o uso <strong>de</strong> um perfilômetro <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong>(HSP – high speed perfilometer) em junho <strong>de</strong> 2001. Na metodologia Sul-Africana, utilizam-setrês categorias para a avaliação da irregularida<strong>de</strong>:• Sound, para valores <strong>de</strong> IRI


66IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)IRI (m/km)Figura 2.18 – Valores <strong>de</strong> IRI obtidos nas rodovias estudadas por MOLOISANE et al. (2004).Em junho <strong>de</strong> 2001 foram <strong>de</strong>terminadas as profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda nas rodoviasanalisadas com o uso <strong>de</strong> um equipamento <strong>de</strong>nominado Automatic Road Analyser (ARAN). Asmedidas foram feitas nas trilhas <strong>de</strong> roda esquerda e direita, a intervalos <strong>de</strong> 10m. Assim comono caso da irregularida<strong>de</strong> longitudinal, a metodologia Sul-Africana utiliza três categorias paraa avaliação das trilhas:• Sound, para trilhas


67A Figura 2.19 apresenta os resultados obtidos das medições <strong>de</strong> trilha-<strong>de</strong>-roda. Verifica-se quetodas as rodovias apresentaram valores consi<strong>de</strong>rados a<strong>de</strong>quados, o que indica que os valoreselevados <strong>de</strong> IRI obtidos em algumas das pistas não estão relacionados com problemasestruturais causados por <strong>de</strong>formações permanentes das camadas <strong>de</strong> base <strong>de</strong> macadamehidráulico.As principais conclusões obtidas pelos autores foram as seguintes:• As estruturas com base <strong>de</strong> macadame hidráulico apresentaram comportamento satisfatório,e as raras ocorrências <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos superficiais foram atribuídas ao <strong>de</strong>sgaste e problemas daprópria camada <strong>de</strong> revestimento;• Os valores <strong>de</strong> IRI obtidos na rodovia Xavier indicaram uma condição severa, enquanto queos outros pavimentos apresentaram bom comportamento. Baseado em informações obtidasdo período <strong>de</strong> construção da rodovia, concluiu-se que o problema era <strong>de</strong>vido à máqualida<strong>de</strong> do revestimento asfáltico, e não <strong>de</strong>vido a problemas estruturais da camada <strong>de</strong>base. Quanto à trilha <strong>de</strong> roda, todos os pavimentos apresentaram comportamentosatisfatório;• Verificou-se uma redução significativa no nível <strong>de</strong>flectométrico das camadas, o que foiatribuído ao efeito <strong>de</strong> pós-compactação do tráfego. Verificou-se também um aumentobastante significativo nos valores modulares médios das camadas;• Com o uso do programa computacional ELSYM-5 e dos valores modulares <strong>de</strong>terminadosem campo, os pesquisadores <strong>de</strong>terminaram a vida útil dos pavimentos estudados <strong>de</strong> acordocom os critérios estabelecidos no Método <strong>de</strong> Dimensionamento Mecanístico Sul-Africano(South African Mechanistic Design Method) e verificaram que todas as rodoviasapresentam uma vida residual superior a 10 milhões <strong>de</strong> repetições do eixo-padrão <strong>de</strong> 80kN.


68Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Afundamento (mm)Figura 2.19 – Valores <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos por MOLOISANE et al. (2004).2.8 AVALIAÇÃO DA IRREGULARIDADE LONGITUDINALDe acordo com o DNIT (2006a), a irregularida<strong>de</strong> longitudinal é “o conjunto dos <strong>de</strong>svios dasuperfície do pavimento em relação a um plano <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>svios esses que afetam aqualida<strong>de</strong> do rolamento e a ação dinâmica das cargas sobre a via. É a gran<strong>de</strong>za físicamensurável direta ou indiretamente, que melhor se correlaciona com o custo operacional dosveículos, o conforto, a segurança, a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percurso e a economia das viagens o quepo<strong>de</strong> ter origem congênita, ou seja, <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> imperfeições no processo executivo, assimcomo po<strong>de</strong> resultar <strong>de</strong> problemas ocorridos após a construção, como resultado da atuação dotráfego, do clima e outros fatores causadores da reabilitação do pavimento”.


69A irregularida<strong>de</strong> é o principal parâmetro que influencia a performance <strong>de</strong> um veículo sobreum pavimento rodoviário. Superfícies irregulares afetam o <strong>de</strong>sempenho dos veículos emmovimento, afetando a velocida<strong>de</strong>, a segurança, o conforto, o <strong>de</strong>sgaste mecânico dos mesmose aumentando a ação dinâmica sobre os pavimentos. Quanto maior a irregularida<strong>de</strong>, maior é ocusto operacional dos veículos.De acordo com o DNIT (2006a), foram concebidos diversos equipamentos para a<strong>de</strong>terminação da irregularida<strong>de</strong>, sendo enquadrados em quatro grupos:• sistemas <strong>de</strong> medidas diretas do perfil: envolvem medidas diretas ou manuais da geometriavertical do pavimento, mediante emprego <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> topografia ou similares;• sistemas <strong>de</strong> medidas indiretas do perfil: executam medidas mecanizadas do perfil da via.Os dados resultantes <strong>de</strong>vem ser processados para fornecer valores como amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> onda,coeficiente <strong>de</strong> regularida<strong>de</strong>, etc;• sistemas baseados na reação do veículo: também conhecidos como medidores tiporesposta,baseiam-se em instrumentos que <strong>de</strong>terminam acumulativamente os movimentosrelativos entre o eixo traseiro do veículo e sua carroceria, a partir do que, estatisticamente,po<strong>de</strong>-se caracterizar a regularida<strong>de</strong>; e,• sistemas <strong>de</strong> medida com sonda sem contato: baseiam-se na reflexão <strong>de</strong> uma onda sonora ouraio laser emitido por um dispositivo situado sob o veículo.A irregularida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser medida em diversas escalas padronizadas, na <strong>de</strong>pendência doequipamento <strong>de</strong> medição. Como resultado <strong>de</strong> uma pesquisa internacional <strong>de</strong> medição <strong>de</strong>irregularida<strong>de</strong>, realizada em Brasília em 1982, estabeleceu-se a escala “InternationalRoughness In<strong>de</strong>x” - IRI, cuja unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida é m/km e po<strong>de</strong> ser transferida para todos ossistemas <strong>de</strong> medição. No Brasil, a escala padrão <strong>de</strong> medição adotada é o “Quoeficiente <strong>de</strong>Irregularida<strong>de</strong>” - Q.I, também conhecido como “Índice quarto <strong>de</strong> carro”. O mo<strong>de</strong>lo quarto-<strong>de</strong>carroconsiste em um sistema formado por uma massa, uma roda, um amortecedor e umamola, como mostra a Figura 2.20. A resposta à irregularida<strong>de</strong>, obtida pela simulação <strong>de</strong>movimentos no quarto-<strong>de</strong>-carro, é aceita como uma medida padrão <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> e éexpressa em contagens por quilômetro (cont./km).


70Figura 2.20 – Esquema do simulador <strong>de</strong> quarto-<strong>de</strong>-carro (DNIT, 2006a). Equipamento do tiporesposta (Bump Integrator).As limitações <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> equipamento impulsionou a substituição dos medidores do tiporesposta por medidores <strong>de</strong> perfil, a partir dos quais é possível o cálculo da irregularida<strong>de</strong> semo uso <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> correlação. Estes equipamentos são conhecidos como perfilômetrosinerciais. O princípio <strong>de</strong> funcionamento não é complexo: o veículo contendo o equipamentotrafega sobre o pavimento e um computador registra simultaneamente: o <strong>de</strong>slocamentolongitudinal, a altura do veículo até o pavimento e a aceleração vertical do veículo.Concomitantemente, o sistema processa os dados para que a aceleração vertical registrada sejatransformada em <strong>de</strong>slocamento vertical do veículo, uma vez que diferentemente dos outrosmétodos, neste a altura <strong>de</strong> referência está se movimentando. A “transformação” da medida daaceleração em <strong>de</strong>slocamento vertical é feita através <strong>de</strong> duas integrações sucessivas. Com ovalor do <strong>de</strong>slocamento calculado, basta corrigir todas as medidas <strong>de</strong> altura feitas e obter-se-áum perfil que tem boa relação com o perfil verda<strong>de</strong>iro, especialmente para o cálculo dairregularida<strong>de</strong>.


71Figura 2.21 – Princípio <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> um perfilômetro inercial (BARELLA et al.,2005).Atualmente existem no mundo muito mais fabricantes <strong>de</strong> perfilômetros inerciais do que <strong>de</strong>medidores do tipo resposta, muito embora um perfilômetro possa custar mais <strong>de</strong> 10 vezes oque custa um medidor do tipo resposta.Os conceitos <strong>de</strong> IRI e QI são bastante similares. O DNIT (2006a) indica a seguinte equação <strong>de</strong>correlação:QI =13⋅IRI (2.21)Outro mo<strong>de</strong>lo utilizado para correlacionar IRI e QI é apresentado pela seguinte equação(PATERSON, 1986):QI 10IRI =14(2.22)BARELLA et al. (2005) verificaram qual dos dois mo<strong>de</strong>los apresentava a melhor correlaçãoentre os valores <strong>de</strong> QI e IRI. Para tanto, foram feitas comparações <strong>de</strong> avaliações <strong>de</strong>irregularida<strong>de</strong> feitas na Avenida dos Ban<strong>de</strong>irantes, cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, em vários momentos,sobre 30 bases <strong>de</strong> 100 metros cada uma, usando-se um medidor do tipo resposta (BumpIntegrator, <strong>de</strong> procedência Australiana) para a <strong>de</strong>terminação do QI, e um perfilômetro laser(Ciberlaser, <strong>de</strong> procedência nacional), para a <strong>de</strong>terminação do IRI. Os valores <strong>de</strong> QI obtidosforam convertidos em IRI, com o uso das duas correlações, e comparados com os valoresmedidos diretamente em campo. Concluiu-se que a correlação IRI=(QI+10)/14 apresentavaresultados muito melhores que àqueles obtidos com a equação QI=13.IRI, adotada pelo DNIT.


72O gráfico da Figura 2.22 apresenta os resultados obtidos pelos pesquisadores.Figura 2.22 – Comparação dos valores <strong>de</strong> IRI medidos e calculados a partir do QI na Av.Ban<strong>de</strong>irantes (BARELLA et al, 2005).A classificação da condição das rodovias pavimentadas em função da irregularida<strong>de</strong> éapresentada na Tabela 2.10. As rodovias não pavimentadas tem valores <strong>de</strong> IRI compreendidosentre 3,0m/km para estradas muito boas, até valores acima <strong>de</strong> 15,0m/km para estradas muitoruins.Tabela 2.10 – Condição do pavimento quanto à irregularida<strong>de</strong> para rodovias pavimentadas(DNIT, 2006a).Condição IRI (m/km) QI (cont./km)Excelente 1,0 – 1,9 13 – 25Boa 1,9 – 2,7 25 – 35Regular 2,7 – 3,5 35 – 45Ruim 3,5 – 4,6 45 – 60Péssimo > 4,6 > 60


733 METODOLOGIA DA PESQUISA E ENSAIOS REALIZADOSNeste capítulo, apresenta-se a metodologia adotada na realização da pesquisa.Ela foi realizadacom a execução das seguintes etapas:• Etapa 1: Caracterização dos materiais empregados na construção das pistasexperimentais:– Ensaios <strong>de</strong> caracterização do solo da camada final <strong>de</strong> terraplenagem: classificaçãoHRB, CBR, expansão, limite <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, índice <strong>de</strong> plasticida<strong>de</strong>, umida<strong>de</strong> ótima;– Ensaios <strong>de</strong> caracterização da pedra: granulometria, abrasão, sanida<strong>de</strong>, índice <strong>de</strong> forma,absorção, a<strong>de</strong>sivida<strong>de</strong> com dope, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> real, equivalente <strong>de</strong> areia;– Ensaios <strong>de</strong> caracterização da brita graduada: granulometria, CBR, massa específicaaparente, equivalente <strong>de</strong> areia, umida<strong>de</strong> ótima, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aparente; e,– Ensaios <strong>de</strong> caracterização da mistura asfáltica: massa específica aparente,granulometria, teor <strong>de</strong> betume, volume <strong>de</strong> vazios, relação betume/vazios, estabilida<strong>de</strong>Marshall, fluência Marshall.• Etapa 2: Projeto das pistas experimentais:– Adoção <strong>de</strong> hipóteses iniciais para o dimensionamento;– Determinação das espessuras das camadas constituintes do pavimento;– Determinação dos locais <strong>de</strong> implantação; e,– Determinação dos custos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> cada alternativa <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pavimento.• Etapa 3: Construção e controle durante o processo construtivo:– Acompanhamento <strong>de</strong>flectométrico com viga Benkelman durante a construção;– Caracterização do comportamento resiliente dos solos por meio do ensaio triaxialdinâmico;– Caracterização do comportamento resiliente da brita graduada por meio do ensaiotriaxial dinâmico; e,– Determinação do módulo <strong>de</strong> resiliência do concreto asfáltico, por meio do ensaio <strong>de</strong>compressão diametral dinâmica.• Etapa 4: Avaliação após a construção (ano zero):– Medida <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas com viga Benkelman;– Medida <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas com o Falling Weight Deflectometer (FWD); e,– Levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinal e afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda.• Etapa 5: Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho após abertura ao tráfego (primeiros dois anos):


74– Acompanhamento da evolução da <strong>de</strong>flectometria com viga Benkelman;– Levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinal e afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda.• Etapa 6: Análise mecanística das pistas:– Análise da influência do grau <strong>de</strong> compactação da camada final <strong>de</strong> terraplenagem no<strong>de</strong>sempenho mecanístico da estrutura <strong>de</strong> pavimento;– Comparação dos valores modulares médios estimados em campo com os valores <strong>de</strong>laboratório;– Estimativa das <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração atuantes no revestimento asfáltico; e,– Estimativa da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito das pistas.3.1 ETAPA 1 – CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS EMPREGADOS NAEXECUÇÃO DAS PISTAS EXPERIMENTAIS3.1.1 Seleção do material da camada final <strong>de</strong> terraplenagemA <strong>de</strong>finição do solo utilizado no subleito das pistas 01, 02 e 03 foi feita em visita <strong>de</strong> camporealizada em maio <strong>de</strong> 2004. Foram analisados diferentes cortes da rodovia, sendo selecionadoum corte localizado na estaca 5+600. O material é um silte argiloso róseo, correspon<strong>de</strong>nte aohorizonte C do basalto amigdalói<strong>de</strong>. Esse corte, além <strong>de</strong> apresentar volume suficiente para aexecução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem das três referidas pistas localizava-se a umadistância consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada, apresentando <strong>de</strong>ssa forma menor custo <strong>de</strong> transporte.Foram realizadas 3 coletas <strong>de</strong> amostras no talu<strong>de</strong>, sendo uma no primeiro terço, uma no meioe outra no último terço do corte (material referente a espessura <strong>de</strong> 1,0 -1,5m) para realizaçãodos ensaios <strong>de</strong> granulometria, limite <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, limite <strong>de</strong> plasticida<strong>de</strong>, CBR e expansão noProctor Normal (PN) e Intermediário (PI). A Tabela 3.1 apresenta os resultados obtidos dosensaios. Verifica-se que é um solo bastante fino, com mais <strong>de</strong> 90% <strong>de</strong> material passante napeneira nº 200. A amostra coletada na estaca 5+580 foi a que apresentou os melhoresresultados, sendo que nas amostras das estacas 5+640 e 5+700 o material coletado apresentoubaixos valores <strong>de</strong> CBR e expansão superior a 2%, limite máximo admitido na camada final <strong>de</strong>terraplenagem. Utilizou-se material proveniente do terço inicial do corte, na estaca 5+580,para a execução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem. A Figura 3.1 mostra o corte utilizado paraa obtenção do material. As Figuras 3.2 e 3.3 apresentam amostras do solo coletadas no kms5+580 e 5+640, respectivamente.


75Figura 3.1 – Tipo <strong>de</strong> solo utilizado na execução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem das pistas01, 02 e 03.Figura 3.2 – Amostra <strong>de</strong> solo coletada no km 5+580.


Tabela 3.1 – Resumo dos ensaios realizados com o solo proveniente do corte do km 5+600.QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOSKM / FURO 5+580 5+640 5+700CAMADA (m) 0,00-1,50 0,00-1,50 0,00-1,50POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO EIXO LD LD LDGRANULOMETRIA% PASSANDO NASPENEIRAS2" (50,8mm)1" (25,4mm)3/8" (9,5mm) 100,0N o 4 (4,8mm)N o 10 (2,09mm)N o 40 (0,42mm)N o 200 (0,075mm)99,9 100,0 100,099,8 99,9 99,998,7 98,8 94,897,6 91,6 91,3LL % 63,8 76,2 80,0IP % 15,0 27,5 25,8IG 14 19 18CLASSIFICAÇÃO H.R.B. A – 7 – 5 A – 7 – 5 A – 7 – 5LABORATÓRIOEnergia (n o <strong>de</strong> golpes) PN PI PM PN PI PM PN PI PMUmida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Compac (%) 37,1 34,1 32,1 38,9 36,3 31,0 34,8 30,6 27,1MEAS (kN/m3)13,29 13,90 14,32 12,95 13,55 14,09 12,61 13,17 14,12Expansão (%) 0,6 0,4 0,2 2,5 2,0 1,6 7,0 5,7 4,1CBR % 13,2 17,5 20,8 7,5 11,2 16,5 2,5 5,8 8,5


77Figura 3.3 – Amostra <strong>de</strong> solo coletada no km 5+640.3.1.2 Características do material pétreo empregadoO agregado utilizado é <strong>de</strong> origem basáltica, <strong>de</strong> estrutura compacta, microcristalina, <strong>de</strong> corcinza, com os seguintes minerais principais: plagioclásio, piroxênio e magnetita. As principaiscaracterísticas do material pétreo são apresentadas na Tabela 3.2.Tabela 3.2 – Características gerais do material pétreo empregado.PARÂMETROVALORAbrasão (max. 50%) 17,30%Sanida<strong>de</strong> (max. 15%) 2,40%Índice <strong>de</strong> forma 1,2% Absorção 1,31%Densida<strong>de</strong> real 3,0383.1.2.1 Macadame SecoO agregado graúdo é constituído por material resultante da britagem primária <strong>de</strong> graduaçãouniforme, com diâmetro máximo <strong>de</strong> 100mm (4 polegadas), não <strong>de</strong>vendo superar 2/3 daespessura final da camada compactada. Evita-se a utilização <strong>de</strong> agregado graúdo com


78quantida<strong>de</strong> excessiva <strong>de</strong> fração fina, admitindo-se o valor máximo <strong>de</strong> 10% passando napeneira <strong>de</strong> 25,4mm (1``). Os agregados para bloqueio e fechamento são constituídos <strong>de</strong> umamistura <strong>de</strong> aproximadamente 50% <strong>de</strong> material com granulometria entre 19,00mm (¾´´) e9,50mm (3/8´´) e 50% com granulometria entre 9,50mm (3/8´´) e 0,0mm, em volume.Quanto à execução, inicialmente é espalhado o material <strong>de</strong> bloqueio, numa espessura entre0,03m e 0,05m, sobre o qual espalha-se o agregado graúdo. Para se obter uma melhoracomodação da fração graúda, po<strong>de</strong>-se realizar uma única passada do rolo liso, sem vibração.Faz-se então o espalhamento do material <strong>de</strong> enchimento, em quantida<strong>de</strong> suficiente para opreenchimento dos vazios do agregado graúdo. A aplicação <strong>de</strong>ste material é feita em uma oumais vezes, até obter-se um bom preenchimento, evitando-se o excesso superficial. Proce<strong>de</strong>-seentão à compactação da camada, realizada com rolo liso vibratório. A verificação dacompactação é feita <strong>de</strong> maneira visual, colocando-se à frente do rolo compactador umagregado <strong>de</strong> dimensões razoáveis e avaliando-se o efeito da passagem do rolo sobre o mesmo.Consi<strong>de</strong>ra-se a camada bem compactada se a passagem do rolo provocar o esmagamento doagregado, sem que ocorra a penetração <strong>de</strong>ste na camada3.1.2.2 Crushed Surfacing Top CourseQuanto à camada <strong>de</strong> CSTC (crushed surfacing top course) utilizada para a regularização dasuperfície da camada <strong>de</strong> macadame seco nas pistas 01 e 04, foi adotada a faixa granulométricaindicada pelo Departamento <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Washington, especificada na Tabela 2.5.


793.1.2.3 Brita graduadaAs principais características da brita graduada são apresentadas na Tabela 3.3.Tabela 3.3 – Quadro-resumo das características da brita graduada.CARAC. DA MISTURAGRANULOMETRIAQUADRO-RESUMO DO TRAÇO DE BRITA GRADUADAFaixa <strong>de</strong> projeto FAIXA I (DEINFRA-SC)2´´ (50,8mm) 100 1001 ½” (38,1mm) 99,4 90-1001” (25,4mm) 86,4 70-95¾” (19,1mm) - -½” (12,7mm) - -3/8” (9,5mm) 48,9 30-654 (4,8mm) 39,5 25-5510 (2,09mm) 26,7 15-4040 (0,42mm) 12,1 8-20´200 (0,075mm) 4,8 2-8´Densida<strong>de</strong> aparente 25,95Max. <strong>de</strong>ns. apar. úmida (kN/m 3 ) 27,59Max. <strong>de</strong>ns. apar. seca (kN/m 3 ) 25,95Umida<strong>de</strong> ótima (%) 6,5nº <strong>de</strong> golpes 75CBR (%) 194Massa específica aparente (kN/m 3 ) 25,75Equivalente <strong>de</strong> areia (%) 58,3FAIXA DE TRABALHO3.1.3 Ligante e mistura asfálticaO cimento asfáltico utilizado na usinagem do concreto asfáltico usinado a quente e da massafina <strong>de</strong> CAUQ é proveniente da REPAR (Araucária), consistindo em um ligante do tipo CAP-20.A Tabela 3.4 apresenta as principais características do concreto asfáltico utilizados narodovia.


80Tabela 3.4 – Quadro-resumo das características do concreto asfáltico e da massa fina <strong>de</strong>CAUQ.SERVIÇOS CAUQ Massa finaDensida<strong>de</strong> teórica 3,012 3,013Densida<strong>de</strong> aparente 2,964 2,964FAIXA GRANULOMÉTRICA DAS MISTURASFaixa <strong>de</strong> projeto “C” França “C” DEINFRA¾” (19,1mm) 100 -½” (12,7mm) 90,0 - 99,7 1003/8” (9,5mm) 76,0 - 86,2 76,0-91,34 (4,8mm) 55,9 - 65,9 55,9 - 65,910 (2,09mm) 37,1 - 47,1 35,7 - 45,740 (0,42mm) 16,7 - 26,7 16,2 - 26,280 (0,15mm) 8,0 - 13,7 8,0 - 13,3200 (0,075mm) 5,0 - 7,28 5 - 7,0CARACTERÍSTICAS MARSHALLMassa específica (kN/m 3 ) 26,06 26,11Teor <strong>de</strong> betume (%) 5,5 5,5V.A.M (%) 17 16,7V.V (%) 3,7 3,5R.B.V (%) 78 79Estabilida<strong>de</strong> (kN) 11.500 12.120Fluência (1/100”) 13,5 15,0Equivalente <strong>de</strong> areia (%) 58,88 59,133.2 ETAPA 2 – PROJETO DAS PISTAS EXPERIMENTAISO dimensionamento da estrutura <strong>de</strong> pavimento das pistas 01, 02 e 03 (subleito argiloso) foifeito <strong>de</strong> acordo com o Método da Resiliência – TECNAPAV, <strong>de</strong>senvolvido pelos engenheirosSalomão Pinto e Ernesto Preussler. Os parâmetros <strong>de</strong> dimensionamento utilizados foram:• Tráfego: adotou-se o número N constante do projeto <strong>de</strong> pavimentação da rodovia,elaborado pela empresa IGUATEMI LTDA (2002), igual a 3,44x10 6 (USACE) ou 1,11x10 6(AASHTO);• CBR <strong>de</strong> projeto: visto que o material selecionado para a execução da camada final <strong>de</strong>terraplenagem das pistas 01, 02 e 03 é proveniente do corte localizado na estaca 5+580,com a regularização feita na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário, adotou-se para CBR <strong>de</strong>projeto o valor 17%, conforme consta da Tabela 3.1.


813.2.1 Determinação da espessura total do pavimentoA espessura total do pavimento é <strong>de</strong>terminada da mesma maneira que o método do DNER <strong>de</strong>1979, com base no CBR do subleito, <strong>de</strong> acordo com a seguinte equação:H t=77,67⋅N 0,0482 ⋅CBR 0,598 (3.1)On<strong>de</strong> Ht é espessura total do pavimento, em cm. Para N = 3,44x10 6 e CBR=17%, tem-se: Ht=29,5cm3.2.2 Determinação da <strong>de</strong>flexão máxima admissívelO método consi<strong>de</strong>ra, <strong>de</strong> maneira indireta, a <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração máxima admissível norevestimento asfáltico, através da <strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>flexão máxima admissível, parâmetro <strong>de</strong>fácil mensuração no campo. Utiliza-se da seguinte equação:logD p=3,1480,188⋅log N (3.2)On<strong>de</strong> Dp é a <strong>de</strong>flexão <strong>de</strong> projeto, em 0,01mm. Para N = 3,44x10 6 , obtém-se Dp =82(0,01mm).3.2.3 Determinação da espessura mínima <strong>de</strong> camada betuminosaA espessura da camada betuminosa é calculada através da equação:H CB=5,737 807,961D p0,972⋅I 14,101⋅I 2 (3.3)On<strong>de</strong>:H CB – espessura mínima da camada betuminosa, em cm;I 1 , I 2 – constantes relacionadas as características resilientes do subleito:Tipo I : I 1 = 0 e I 2 = 0Tipo II: I 1 = 1 e I 2 = 0Tipo III: I 1 = 0 e I 2 = 1


82Consi<strong>de</strong>rando Dp=82 (0,01mm) e solo tipo II, tem-se:H CB=5,737 807,961 0,972 = 5,08cm ≈ 5,0cm823.2.4 Espessura da camada granularA espessura da camada granular (H CG ) é <strong>de</strong>terminada através da equação:H CB x V E + H CG = H T , sendo H CG < 35cm (3.4)On<strong>de</strong> Ve é o valor estrutural da camada betuminosa, estabelecido conforme a Tabela 3.5.Tabela 3.5 – Valor estrutural da camada betuminosa.Tipo <strong>de</strong>NSubleito 10 4 10 5 10 6 10 7 10 8I 4 4 3,4 2,8 2,8II 3 3 3,4 2,8 2,8III 2 2 2 2 2Como se vê da Tabela acima, para um subleito tipo II e tráfego entre 10 6 e 10 7 , o fator <strong>de</strong>equivalência indicado é 2,8, enquanto que, para solos tipo III, indica-se o fator 2. Visto ascaracterísticas resilientes e expansivas <strong>de</strong> solos oriundos do horizonte C do basaltoamigdalói<strong>de</strong> e como o dimensionamento foi baseado na informação <strong>de</strong> um único furo <strong>de</strong>sondagem, optou-se por adotar o fator <strong>de</strong> equivalência 2 no dimensionamento.Aplicando Ve=2 na equação, obtém-se:5 x 2 + H CG = 29,5 → H CG = 19,5cm ≈ 20cm.A estrutura final adotada para as pistas 01 e 02 é a seguinte:• 5cm CAUQ;• 20cm <strong>de</strong> base <strong>de</strong> macadame seco; e,• Regularização do subleito na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário.Na pista 01 tem-se uma camada <strong>de</strong> 4cm <strong>de</strong> CSTC (crushed stone top course) sobre a base <strong>de</strong>macadame seco e na pista 02 tem-se uma camada <strong>de</strong> 2cm <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> concreto asfálticosobre a referida base. O objetivo <strong>de</strong>stas camadas <strong>de</strong> pequena espessura é a regularização da


superfície do macadame seco, <strong>de</strong> maneira a se provi<strong>de</strong>nciar uma superfície o mais uniforme opossível para a execução do revestimento betuminoso.83A estrutura final adotada para a pista 03 é:• 5cm CAUQ;• 20cm <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada; e,• Regularização do subleito na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário.As pistas 04, 05 e 06 foram construídas com camada final em rocha. Nesse caso, adotou-separa a camada <strong>de</strong> base a espessura mínima construtiva do macadame seco, 16cm. Embora acamada <strong>de</strong> brita graduada seja executada com espessuras <strong>de</strong> até 13cm, optou-se por utilizar amesma espessura para todos os tipos <strong>de</strong> materiais, visto que um dos objetivos do trabalho écomparar o <strong>de</strong>sempenho da brita graduada e do macadame seco em camadas <strong>de</strong> base.A estrutura final adotada para as pistas 04 e 05 é a seguinte:• 5cm CAUQ;• 16cm base <strong>de</strong> macadame seco; e,• Subleito <strong>de</strong> aterro em rocha.Na pista 04 tem-se uma camada <strong>de</strong> 4cm <strong>de</strong> CSTC (crushed stone top course) sobre a base <strong>de</strong>macadame seco e na pista 02 tem-se uma camada <strong>de</strong> 2cm <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> concreto asfálticosobre a referida base. O objetivo <strong>de</strong>stas camadas <strong>de</strong> pequena espessura é a regularização dasuperfície do macadame seco, <strong>de</strong> maneira a se provi<strong>de</strong>nciar uma superfície o mais uniforme opossível para a execução do revestimento betuminoso.A estrutura final adotada para a pista 06 é a seguinte:• 5cm CAUQ;• 16cm base <strong>de</strong> brita graduada; e,• Subleito <strong>de</strong> aterro em rocha.A pista experimental 07 consiste em um segmento <strong>de</strong> controle. A estrutura é a mesmautilizada no restante da rodovia, sendo o subleito <strong>de</strong> aterro em rocha, como é o caso <strong>de</strong> 89%da extensão total do trecho. A estrutura da pista é a seguinte:


84• 5cm CAUQ;• 15cm <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada;• 16cm <strong>de</strong> sub-base <strong>de</strong> macadame seco; e,• Subleito <strong>de</strong> aterro em rocha.Como na época <strong>de</strong> implantação das pistas experimentais não foi contemplada a execução <strong>de</strong>uma pista experimental representativa dos 11% do trecho executados com subleito argiloso,foi feita a análise do comportamento <strong>de</strong>flectométrico do segmento compreendido entre asestacas 10+000 e 11+000, chamado neste trabalho <strong>de</strong> pista experimental 08. A estrutura <strong>de</strong>pavimento é a seguinte:• 5cm CAUQ;• 15cm <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada;• 16cm <strong>de</strong> sub-base <strong>de</strong> macadame seco; e,• Subleito <strong>de</strong> solo argiloso compactado a 100% do Proctor normal.A Figura 3.4 apresenta um perfil das estruturas construídas. Todos os segmentos foramconstruídos em seções <strong>de</strong> aterro, em tangente e com a menor inclinação <strong>de</strong> grei<strong>de</strong> possível,como ilustram as figuras 3.5 e 3.6. As pistas experimentais foram i<strong>de</strong>ntificadas em campocom marcos <strong>de</strong> concreto (MC) no quilômetro inicial e quilômetro final <strong>de</strong> cada pista no ladodireito da rodovia, no bordo do acostamento. A localização dos marcos <strong>de</strong> concreto estái<strong>de</strong>ntificada na tabela 3.6.


Figura 3.4 – Diagrama linear apresentando as estruturas <strong>de</strong> pavimento das pistas experimentais.


86Figura 3.5– Pista experimental 02 após a construção.Figura 3.6– Pista experimental 06 após a construção.


Tabela 3.6– Coor<strong>de</strong>nadas dos marcos <strong>de</strong> concreto utilizados para o referenciamento das pistasexperimentais.Pista MC Km Distância doeixo (m)Coor<strong>de</strong>nadaNCoor<strong>de</strong>nadaECota1 01 4+700 12,4 7074568,16756 291824,268983 907,393875291 02 4+900 8,2 7074393,62615 291923,066742 906,893088402 03 6+180 11 7073316,17215 292421,299073 907,753732202 04 6+380 10,5 7073147,35412 292532,402178 909,966903873 05 6+600 8,8 7072942,59695 292616,250966 910,478471793 06 6+700 13,5 7072864,04565 292681,726488 908,332225174 07 7+540 10,2 7072052,58095 292880,280458 904,063623324 08 7+740 7,2 7071855,21912 292912,793229 903,249903405 09 7+780 11,8 7071814,20253 292895,214938 903,548841455 10 7+985 11,4 7071621,88089 292970,818797 906,220163536 11 8+020 9,8 7071582,67868 292964,661197 906,755276316 12 8+220 10,8 7071407,12579 293059,645320 908,644696567 13 8+260 8,4 7071363,41051 293063,286384 906,303803657 14 8+460 8,8 7071201,24234 293182,749155 904,85015356873.2.5 Custos <strong>de</strong> terraplanagem e pavimentação para cada alternativaPara a <strong>de</strong>terminação dos custos <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> cada alternativa estudada, utilizaram-se ospreços unitários contratuais da construtora, obtidos do relatório As Built da obra. Para aanálise, consi<strong>de</strong>raram-se os custos necessários para a implantação <strong>de</strong> um segmento <strong>de</strong> rodovia<strong>de</strong> 1.000m <strong>de</strong> extensão, com largura <strong>de</strong> plataforma <strong>de</strong> pavimento <strong>de</strong> 7m, ou seja, uma áreapavimentada <strong>de</strong> 7.000m 2 .Nos custos <strong>de</strong> terraplenagem foram consi<strong>de</strong>rados somente os custos da execução da camadafinal <strong>de</strong> terraplenagem, na espessura <strong>de</strong> 60cm. Para a camada final em solo das pista 1, 2, e 3,consi<strong>de</strong>rou-se a compactação dos 40cm inferiores da camada final na energia <strong>de</strong> 100% doProctor Normal e a compactação dos 20cm superiores na energia <strong>de</strong> 100% do ProctorIntermediário. Na pista 08, consi<strong>de</strong>rou-se o custo <strong>de</strong> compactação dos 60cm da camada finalna energia <strong>de</strong> 100% do Proctor Normal. No caso da camada final <strong>de</strong> aterro em rocha, foramconsi<strong>de</strong>rados os custos <strong>de</strong> compactação do material e da execução <strong>de</strong> uma camada <strong>de</strong>regularização com brita sobre a plataforma compactada. Essa camada, além <strong>de</strong> regularizar a


superfície do aterro, promove o fechamento da mesma, impedido a perda <strong>de</strong> finos quando daexecução das camadas <strong>de</strong> base e sub-base sobre a mesma.88No cálculo dos quantitativos, não foram consi<strong>de</strong>rados os custos <strong>de</strong> escavação, carga etransporte do solo e da rocha. Isto porque todo o material utilizado na construção dos aterrosfoi proveniente <strong>de</strong> cortes da própria rodovia, isto é, as operações <strong>de</strong> escavação e carga eramobrigatórias para que a rodovia atingisse a geometria <strong>de</strong>sejada. Quanto à distância <strong>de</strong>transporte, a análise do relatório As Built da rodovia mostrou uma distância média <strong>de</strong>transporte da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 700 metros, tanto para solo quanto para rocha, e que os cortes emrocha encontravam-se bem distribuídos ao longo do trecho. Em razão disso, esses custosforam <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rados na análise. Em situações nas quais o material utilizado na camada final<strong>de</strong> terraplenagem é proveniente <strong>de</strong> jazidas, alargamentos <strong>de</strong> cortes ou caixas <strong>de</strong> empréstimo,ou quando a distância média <strong>de</strong> transporte for diferenciada para solo ou rocha, <strong>de</strong>verão serconsi<strong>de</strong>rados estes custos, visto que uma escavação em rocha é significativamente maisonerosa do que a escavação em solo. No relatório As Built da obra, o custo <strong>de</strong> escavação,carga e transporte <strong>de</strong> solo para uma distância média <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 700 metros foi <strong>de</strong> 5,17R$/m 3 ,enquanto que o custo <strong>de</strong> escavação, carga e transporte da rocha foi <strong>de</strong> 19,87R$/m 3 , ou seja,cerca <strong>de</strong> quatro vezes maior. A camada final em rocha só é competitiva caso hajam cortes emrocha distribuídos ao longo do trecho projetado.As tabelas 3.7 e 3.8 apresentam, <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhada, os custos <strong>de</strong> construção calculados paracada pista experimental.


Tabela 3.7 – Custos <strong>de</strong> construção para as pistas 01, 02, 03 e 04.Serviço Extensão Largura Área Espessura Volume Taxa/<strong>de</strong>ns. Peso Unida<strong>de</strong> Preço unit. Preço total(m) (m) (m 2 ) (m) (m 3 )(t) R$ R$Alternativa 01- regularização do subleito – 100%PI 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,95 6.661,20- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 31,03 43.442,00- camada <strong>de</strong> CSTC 1.000,00 7,00 7.000,00 0,04 280,00 m 3 42,46 11.888,80- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 193.259,10- compactação aterro 100% PN 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 1,97 2.758,00- compactação aterro 100% PI 1.000,00 7,00 7.000,00 0,40 2.800,00 m 3 2,86 7.998,20Total terraplenagem 10.756,20Pavimentação + terraplenagem 204.015,30Alternativa 02- regularização do subleito – 100%PI 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,95 6.661,20- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 31,03 43.442,00- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,07 490,00 2,5 1.225,00 Ton 62,59 76.672,75- aquisição CAP20 0,06 73,50 Ton 1.107,43 81.396,11-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 226.532,83- compactação aterro 100% PN 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 1,97 2.758,00- compactação aterro 100% PI 1.000,00 7,00 7.000,00 0,40 2.800,00 m 3 2,86 7.998,20Total terraplenagem 10.756,20Pavimentação + terraplenagem 237.289,03Alternativa 03- regularização do subleito – 100%PI 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,95 6.661,20- camada <strong>de</strong> brita graduada 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 42,46 59.444,00- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 197.372,30- compactação aterro 100% PN 1.000,00 7,00 7.000,00 0,20 1.400,00 m 3 1,97 2.758,00- compactação aterro 100% PI 1.000,00 7,00 7.000,00 0,40 2.800,00 m 3 2,86 7.998,20Total terraplenagem 10.756,20Pavimentação + terraplenagem 208.128,50Alternativa 04- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,16 1.120,00 m 3 31,03 34.753,60- camada <strong>de</strong> CSTC 1.000,00 7,00 7.000,00 0,04 280,00 m 3 42,46 11.888,80- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 177.909,50- compactação <strong>de</strong> aterro em rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 0,60 4.200,00 m 3 0,95 3.990,00- forn. espalh. <strong>de</strong> brita p/ reg. De superfícieem rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 2,65 18.550,00Total terraplenagem 22.540,00Pavimentação + terraplenagem 200.449,5089


90Tabela 3.8 – Custos <strong>de</strong> construção das pistas 05, 06, 07 e 08.Serviço Extensão Largura Área Espessura Volume Taxa/<strong>de</strong>ns. Peso Unida<strong>de</strong> Preço unit. Preço total(m) (m) (m 2 ) (m) (m 3 )(t) R$ R$Pista 05- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,16 1.120,00 m 3 31,03 34.753,60- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,07 490,00 2,5 1.225,00 Ton 62,59 76.672,75- aquisição CAP20 0,06 73,50 Ton 1.107,43 81.396,11-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 211.183,23- compactação <strong>de</strong> aterro em rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 0,60 4.200,00 m 3 0,95 3.990,00- forn. espalh. <strong>de</strong> brita p/ reg. De superfícieem rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 2,65 18.550,00Total terraplenagem 22.540,00Pavimentação + terraplenagem 233.723,23Pista 06- camada <strong>de</strong> brita graduada 1.000,00 7,00 7.000,00 0,16 1.120,00 m 3 42,46 47.555,20- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08-aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88-aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 178.822,30- compactação <strong>de</strong> aterro em rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 0,60 4.200,00 m 3 0,95 3.990,00- forn. espalh. <strong>de</strong> brita p/ reg. De superfícieem rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 2,65 18.550,00Total terraplenagem 22.540,00Pavimentação + terraplenagem 201.362,30Pista 07- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,16 1.120,00 m 3 31,03 34.753,60- camada <strong>de</strong> brita graduada 1.000,00 7,00 7.000,00 0,15 1.050,00 m 3 42,46 44.583,00- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08- aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88- aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 210.603,70- compactação <strong>de</strong> aterro em rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 0,60 4.200,00 m 3 0,95 3.990,00- forn. espalh. <strong>de</strong> brita p/ reg. De superfícieem rocha 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 2,65 18.550,00Total terraplenagem 22.540,00Pavimentação + terraplenagem 233.143,70Pista 08- regularização do subleito – 100%PN 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,78 5.460,00- camada <strong>de</strong> macadame seco 1.000,00 7,00 7.000,00 0,16 1.120,00 m 3 31,03 34.753,60- camada <strong>de</strong> brita graduada 1.000,00 7,00 7.000,00 0,15 1.050,00 m 3 42,46 44.583,00- imprimação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,18 1.260,00- pintura <strong>de</strong> ligação 1.000,00 7,00 7.000,00 m 2 0,12 840,00- CAUQ 1.000,00 7,00 7.000,00 0,05 350,00 2,5 875,00 Ton 62,59 54.766,25- aquisição CAP20 0,06 52,50 Ton 1.107,43 58.140,08- aquisição CM-30 0,0012 8,40 Ton 1.496,89 12.573,88- aquisição RR-2C 0,0005 3,50 Ton 1.053,40 3.686,90Total pavimentação 216.063,70- compactação aterro 100% PN 1.000,00 7,00 7.000,00 0,60 4.200,00 m 3 1,97 8.274,00Total terraplenagem 8.274,00Pavimentação + terraplenagem 224.337,70Na tabela 3.9 é apresentada uma tabela-resumo contendo o custo total para cada alternativaestudada (somatório dos custos <strong>de</strong> terraplenagem e pavimentação). Também é apresentado,para cada alternativa, a diferença <strong>de</strong> custos em relação a estrutura original <strong>de</strong> projeto (pista08).


Tabela 3.9– Resumo dos custos <strong>de</strong> construção para cada pista experimental, numa extensão <strong>de</strong>1.000 metros e plataforma <strong>de</strong> 7 metros <strong>de</strong> largura.Pista Total (R$) PosiçãoBenefícío em relação Benefícío em relaçãoao projetado (R$) ao projetado (%)Pista 01 204.015,30 3° 20.322,40 9%Pista 02 237.289,03 8° -12.951,33 -6%Pista 03 208.128,50 4°16.209,20 7%Pista 04 200.449,50 1°23.888,20 11%Pista 05 233.723,23 7° -9.385,53 -4%Pista 06 201.362,30 2° 22.975,40 10%Pista 07 233.143,70 6° -8.806,00 -4%Pista 08 224.337,70 5°0,00 0%91Verifica-se da tabela 3.9 que a alternativa <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pavimento que se mostrou maiseconômica é aquela adotada na pista 04, que apresentou um custo cerca <strong>de</strong> 11% inferior ao daestrutura <strong>de</strong> pavimento da pista <strong>de</strong> controle 08. A alternativa <strong>de</strong> pavimentação mais onerosa éa da pista 02, que é cerca <strong>de</strong> 6% mais cara do que a pista 08.As pistas 01, 03, 04 e 06 apresentaram custos <strong>de</strong> implantação inferiores àquele obtido na pista08. Já as pistas 02, 05 e 07 conduziram a custos mais elevados. Ao analisar a tabela 3.10 ficaclaro o porquê dos custos mais altos nessas três pistas. Nas pistas 02 e 05, a base <strong>de</strong>macadame seco foi regularizada com uma camada <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> concreto asfáltico <strong>de</strong> 2cm<strong>de</strong> espessura. O elevado preço do concreto asfáltico acabou por tornar essa camada mais carado que a brita graduada, que é a estrutura <strong>de</strong> projeto. Já no caso da pista 07, a estrutura <strong>de</strong>pavimento é exatamente a mesma adotada na pista 08, sendo que a diferença está no custo daterraplenagem. Embora o custo da compactação do aterro em rocha seja inferior ao custo <strong>de</strong>compactação <strong>de</strong> solo na energia <strong>de</strong> 100% do Proctor Normal, a regularização da superfície <strong>de</strong>rocha com brita acabou por tornar o custo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>sta camada muito mais alto.Tabela 3.10– Comparação dos custos das camadas <strong>de</strong> base e subleito.CamadaCusto (R$)Benefício em relação Benefício em relaçãoao projetado (R$) ao projetado (R$)Macadame Seco + CSTC 55.330,80 4.113,20 7%Macadame Seco + Massa fina CAUQ 65.348,50 -5.904,50 -10%Brita Graduada (alternativa <strong>de</strong> projeto) 59.444,00 0,00 0%Camada final em solo 40cm PN + 20cm PI 10.756,20 -2.482,20 -30%Camada final <strong>de</strong> aterro em rocha +Regularização com brita22.540,00 -14.266,00 -172%Camada final em solo 60cm PN (alternativa <strong>de</strong>projeto)8.274,00 0,00 0%


923.3 ETAPA 3 – CONSTRUÇÃO E CONTROLE TECNOLÓGICO DAS PISTASEXPERIMENTAISA execução das pistas experimentais foi feita <strong>de</strong> acordo com as Especificações <strong>de</strong> Serviço doDEINFRA, a saber:• Camada final <strong>de</strong> terraplenagem: especificação DER-SC-ES-T-05/92;• Regularização do subleito: especificação DER-SC-ES-P-01/92;• Sub-base <strong>de</strong> macadame seco (pista nº 07): executada seguindo a especificação DER-SC-ES-P-03/92;• Base <strong>de</strong> macadame seco: especificação do macadame seco DER-SC-ES-P-03/92;• Regularização <strong>de</strong> 2,0cm em massa fina <strong>de</strong> CAUQ : especificação DER-SC-ES-P-05/92;• Regularização <strong>de</strong> 4,0cm <strong>de</strong> brita graduada faixa CSTC (crushed surfacing top course)(pistas nº 01 e 04): especificação do Departamento <strong>de</strong> Estradas do Estado <strong>de</strong> Washington(Standard Specifications for Road, Bridge and Municipal Construction, 2006, WsDOT);• Base <strong>de</strong> brita graduada seguindo a especificação DER-SC-ES-P-02/92; e,• Revestimento em CAUQ: especificação DER-SC-ES-P-05/92.Nas pistas 01, 02 e 03, <strong>de</strong> subleito argiloso, fez-se o controle tecnológico tradicional exigidopelas Especificações <strong>de</strong> Serviço do DEINFRA, que consiste na coleta <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> solo erealização dos ensaios <strong>de</strong> CBR, expansão, massa específica aparente seca e teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> insitu. Também foram coletadas amostras <strong>de</strong> solo do subleito das pistas 01, 02 e 03 para arealização <strong>de</strong> ensaios triaxiais dinâmicos executados na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>do Sul. Os corpos-<strong>de</strong>-prova foram ensaiados nas energias <strong>de</strong> Proctor normal e intermediário,conforme o método <strong>de</strong> ensaio DNER-ME-131/94.Foi coletada também uma amostra <strong>de</strong> brita graduada para a realização <strong>de</strong> ensaios triaxiaisdinâmicos, executados na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, conforme o método <strong>de</strong>ensaio DNER-ME-131/94. O objetivo do ensaio era <strong>de</strong>terminar o comportamento resilienteda brita graduada e comparar os valores <strong>de</strong> laboratório com os módulos obtidos daretroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas em campo.Em cada pista, foram coletados, por meio <strong>de</strong> sondagem rotativa, quatro corpos-<strong>de</strong>-prova <strong>de</strong>concreto asfáltico, como ilustrado pela figura 3.7. Os corpos-<strong>de</strong>-prova foram submetidos aoensaio <strong>de</strong> compressão diametral dinâmico, realizados na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>


do Sul, <strong>de</strong> acordo com o método <strong>de</strong> ensaio DNER-ME-133/94. Pô<strong>de</strong>-se então <strong>de</strong>terminar ovalor do módulo resiliente do concreto asfáltico executado.93Figura 3.7– Execução <strong>de</strong> sondagem rotativa para coleta <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova.Realizou-se o controle <strong>de</strong>flectométrico com viga Benkelman durante todo o processoconstrutivo da rodovia. Foi feito o levantamento <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas em todas as pistasexperimentais e em todas as camadas, inclusive a camada final <strong>de</strong> terraplenagem. As baciasforam medidas a cada 20m, na posição correspon<strong>de</strong>nte à trilha <strong>de</strong> roda externa, nas duasfaixas <strong>de</strong> tráfego.As bacias <strong>de</strong>flectométricas foram utilizadas para a estimativa dos módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>médios das camada executadas, por meio <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> retroanálise. Com isso, pô<strong>de</strong>-seacompanhar a evolução do comportamento mecânico da estrutura durante o processoconstrutivo. A Figura 3.8 mostra a medida da bacia <strong>de</strong>flectométrica sobre a camada <strong>de</strong>macadame seco.


94Figura 3.8 – Medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão com viga Benkelman em macadame seco.3.4 ETAPA 4 – AVALIAÇÃO APÓS A CONSTRUÇÃOFinalizada a execução das pistas experimentais, fez-se o levantamento <strong>de</strong>flectométrico com oemprego <strong>de</strong> viga Benkelman. Foram medidas bacias <strong>de</strong>flectométricas a cada 20m, as quaisforam utilizadas na estimativa dos módulos <strong>de</strong> resiliência dos materiais empregados.Os valores modulares obtidos com a retroanálise foram comparados com os resultados obtidosdos ensaios triaxiais cíclicos. A comparação permite avaliar o grau <strong>de</strong> acurácia da retroanálisee a correspondência campo x laboratório.Em adição ao controle <strong>de</strong>flectométrico realizado com viga Benkelman, realizou-se olevantamento das <strong>de</strong>flexões com o FWD (Falling Weight Deflectometer). O levantamento foirealizado em maio <strong>de</strong> 2005 pela empresa ENGEFOTO, com o mo<strong>de</strong>lo KUAB 2m50 <strong>de</strong>procedência sueca, fabricado em 1995.Foi também realizado o levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinal e do afundamentoplástico em trilhas <strong>de</strong> roda, executado com o Perfilômetro Laser Cibermétrica (CiberLaser),


95conforme indicado na Figura 3.9. Trata-se <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> medição do perfil longitudinal etransversal do pavimento realizado com auxílio <strong>de</strong> medidores <strong>de</strong> distância sem contato (alaser), medidores <strong>de</strong> aceleração vertical do veículo (acelerômetros), <strong>de</strong> sistema preciso <strong>de</strong>medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento/velocida<strong>de</strong>, gerenciados por um sistema microprocessado quecoor<strong>de</strong>na a aquisição dos dados e os envia a um computador portátil, em tempo real. Oobjetivo <strong>de</strong>ste ensaio foi quantificar a irregularida<strong>de</strong> das diferentes pistas experimentais noano <strong>de</strong> abertura ao tráfego, notadamente as executadas com macadame seco.Figura 3.9 – Veículo utilizado na medição da irregularida<strong>de</strong> longitudinal.3.5 ETAPA 5 – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO APÓS A ABERTURA AOTRÁFEGOFinalizada a construção e com a abertura ao tráfego, toda rodovia passa por um estágio<strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> fase <strong>de</strong> consolidação. Durante esse período, a ação do tráfego provoca umapós-compactação nos materiais do pavimento, o que aumenta a rigi<strong>de</strong>z da estrutura e reduz onível <strong>de</strong>flectométrico. Os levantamentos efetuados após a abertura ao tráfego objetivamacompanhar a evolução do comportamento estrutural das pistas experimentais por meio <strong>de</strong>levantamentos <strong>de</strong>flectométricos e <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>. Para tanto, foram medidas bacias<strong>de</strong>flectométricas a cada 20 metros, com o emprego da viga Benkelman. As bacias forammedidas a 1, 6, 18 e 27 meses após a abertura ao tráfego. O período analisado nestadissertação correspon<strong>de</strong> aos dois primeiros anos <strong>de</strong> avaliação do comportamento das pistas.Também foi realizada nova campanha <strong>de</strong> medição da irregularida<strong>de</strong> longitudinal (IRI) e do


96afundamento <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong> roda após 2 anos da abertura ao tráfego.3.6 ETAPA 6 – ANÁLISE MECANÍSTICA DAS PISTASCom os resultados obtidos dos ensaios laboratoriais <strong>de</strong> caracterização do comportamentoresiliente dos materiais empregadas na construção das pistas experimentais e com osresultados do controle <strong>de</strong>flectométrico <strong>de</strong> campo, po<strong>de</strong>-se avaliar o <strong>de</strong>sempenho estrutural daspistas executadas.Através da aplicação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento, po<strong>de</strong>-se estimar qual a probabilida<strong>de</strong> daspistas experimentais executadas <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r ao tráfego para o qual foram dimensionadas.As simulações computacionais foram feitas com o uso do programa KenLayer. Para tanto, sãonecessárias as seguintes informações:• Espessura das camadas <strong>de</strong> pavimento;• Módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> ou mo<strong>de</strong>los resilientes das camadas <strong>de</strong> pavimento;• Coeficiente <strong>de</strong> Poisson dos materiais utilizados na construção das pistas experimentais; e,• Configuração do carregamento aplicado sobre a estrutura <strong>de</strong> pavimento.A espessura das camadas <strong>de</strong> pavimento das pistas experimentais são estabelecidas emprojeto. Os módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> ou mo<strong>de</strong>los resilientes das camadas <strong>de</strong> pavimento são<strong>de</strong>terminados pelos ensaios <strong>de</strong> laboratório ou estimados por meio <strong>de</strong> retroanálise <strong>de</strong> bacias<strong>de</strong>flectométricas medidas em campo.Quanto ao coeficiente <strong>de</strong> Poisson dos materiais utilizados, foram adotados os valoresrecomendados por MEDINA & MOTTA (2005), a saber:• 0,30 para o concreto asfáltico usinado a quente;• 0,35 para os materiais granulares (brita graduada, macadame seco e rocha <strong>de</strong>tonada); e,• 0,45 para o subleito <strong>de</strong> solo argiloso.Quanto ao carregamento, adotou-se para as simulações o semi-eixo padrão <strong>de</strong> 40kN <strong>de</strong> rodadupla, com afastamento entre centros dos pneus <strong>de</strong> 32cm, raio <strong>de</strong> 10,8cm e pressão <strong>de</strong> contato<strong>de</strong> 560kPa. Adotou-se, ainda, um ângulo <strong>de</strong> atrito interno <strong>de</strong> 40º graus para todos os materiaisgranulares, valor este sugerido pelo próprio manual do programa.


974 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS4.1 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO RESILIENTE4.1.1 Caracterização do comportamento resiliente do solo do subleitoA camada final <strong>de</strong> terraplenagem das pistas 01, 02 e 03 foi executada com solo residual <strong>de</strong>basalto, cuja <strong>de</strong>scrição táctil-visual é<strong>de</strong> uma argila siltosa avermelhada escura, laterítica,correspon<strong>de</strong>nte ao horizonte B. A camada foi compactada com a energia <strong>de</strong> Proctor normal,sendo a regularização feita com energia <strong>de</strong> Proctor intermediário. As amostras foramensaiadas nas energias <strong>de</strong> Proctor normal e intermediário. Os dados necessários para amoldagem dos corpos-<strong>de</strong>-prova empregados nos ensaios triaxiais foi realizada com amostrascoletadas nas referidas pistas e são apresentadas na Tabela 4.1.Tabela 4.1 – Dados utilizados na realização dos ensaios triaxiais <strong>de</strong> solo.Amostra Pista Energia Hót (%)Densida<strong>de</strong> aparentemáxima (kN/m 3 )CBR (%) Exp. (%)01A 1 PN 33,9 13,40 12,5 0,901B 1 PI 30,6 14,48 18,5 0,402A 2 PN 37,2 13,13 12,8 0,202B 2 PI 35,9 14,14 21,0 0,103A 3 PN 36,7 13,26 11,5 0,503B 3 PI 34,2 14,04 22,5 0,1Como esperado, as amostras ensaiadas apresentaram comportamento <strong>de</strong> solo fino coesivo,sendo adotado o mo<strong>de</strong>lo bi-linear para a caracterização resiliente. A Tabela 4.2 apresenta oscoeficientes dos mo<strong>de</strong>los obtidos para as amostras.Tabela 4.2 – Coeficientes <strong>de</strong> resiliência do solo da camada final das pistas 01, 02 e 03.Amostra K 1 (kPa) K 2 (kPA) K 3 K 401A 53 80.940 820 -8601B 54 79.835 846 -3702A 62 89.786 835 -4902B 36 122.405 1.076 -7303A 54 81.820 930 -8003B 55 104.625 545 -77


98As Figuras 4.1 a 4.3 apresentam em forma gráfica os resultados obtidos dos ensaios. Verificaseque, no caso da pista 1, as amostras apresentam um comportamento idêntico para baixosníveis <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong>svio e que ocorre uma pequena melhora do comportamento com o aumentoda tensão, indicando que não há vantagens na compactação com maior energia. Nas amostrascoletadas nas pistas 2 e 3, verifica-se que a compactação na energia <strong>de</strong> Proctor intermediárioprovocou uma melhoria significativa no comportamento resiliente do solo, um indicativo daspossíveis vantagens <strong>de</strong> uma compactação mais enérgica. Verifica-se ainda que todas asamostras ensaiadas apresentaram comportamento resiliente do tipo II, segundo a classificaçãoadotada pelo DNIT (2006). De acordo com esse critério <strong>de</strong> classificação, esses solosapresentam comportamento regular quanto à resiliência como subleito e reforço <strong>de</strong> subleito.Ou seja, foi correta a hipótese adotada no dimensionamento das pistas , quando se consi<strong>de</strong>rousubleito tipo II quanto à resiliência para o dimensionamento das espessuras das camadas.Figura 4.1 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camadafinal <strong>de</strong> terraplenagem da pista 01.


99Figura 4.2 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camadafinal <strong>de</strong> terraplenagem da pista 02.Figura 4.3 – Resultado do ensaio <strong>de</strong> resiliência com amostras <strong>de</strong> solo coletadas na camadafinal <strong>de</strong> terraplenagem da pista 03.


100A Tabela 4.3 apresenta os resultados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação do índice <strong>de</strong> suportecalifórnia realizados com amostras <strong>de</strong> solo coletadas no subleito das pista 01, 02 e 03 quandoda coleta <strong>de</strong> amostras para os ensaios triaxiais. Verifica-se que a compactação mais enérgicacausa o aumento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte do subleito, o aumento da massa específicaaparente seca e a redução do teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> ótima. Esses resultados são esperados visto que,com uma compactação mais enérgica, necessita-se <strong>de</strong> menos água (menor lubrificação daspartículas) para que se atinja a máxima <strong>de</strong>nsificação do solo. Especificamente no caso doCBR, ocorrem aumentos bastantes significativos. Vê-se que na estaca 4+900, a compactaçãona energia <strong>de</strong> Proctor intermediário praticamente dobrou a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte do solo. Noentanto, <strong>de</strong>ve-se ressaltar que, como os resultados dos ensaios triaxiais <strong>de</strong>monstram, acompactação mais enérgica <strong>de</strong> fato melhora o comportamento resiliente do solo, mas não namesma proporção em que ocorre o aumento do CBR, que chega a ser <strong>de</strong> 100%. Portanto,<strong>de</strong>ve-se tomar especial cuidado ao se estabelecer correlações entre o CBR e o módulo <strong>de</strong>resiliência. Também po<strong>de</strong>-se observar que os valores <strong>de</strong> CBR obtidos no Proctorintermediário são bastante semelhantes ao CBR <strong>de</strong> projeto adotado <strong>de</strong> 17%.Tabela 4.3 – Resultados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> amostras do subleito das pistas 01, 02e 03, compactadas nas energias <strong>de</strong> Proctor normal e intermediário.PISTA ESTACA ENERGIA CBR (%) EXP (%)MASSA ESP.APAR. SECA Hót (%)(kN/m 3 )4+700 PN 14,8 0,29 13,70 37,24+700 PI 18,5 0,36 14,48 30,614+800 PN 12,5 0,88 13,42 33,94+800 PI 19,8 0,43 14,22 36,84+900 PN 16,3 0,26 13,22 35,84+900 PI 31,3 0,58 14,12 33,86+240 PN 15,4 0,25 13,48 35,026+240 PI 18,0 0,15 14,04 34,66+240 LD PI 21,0 0,13 14,14 35,96+240 LE PN 12,8 0,2 13,14 37,26+600 PN 11,5 0,48 13,26 36,73 6+600 PI 22,5 0,12 14,04 34,26+600 LD PI 27,7 0,15 13,88 35,0A Tabela 4.4 apresenta os resultados dos ensaios <strong>de</strong> amostras coletadas em campo após aexecução da camada final <strong>de</strong> terraplenagem, como parte do controle tecnológico <strong>de</strong> campo.Esses resultados foram coletados do relatório As Built da obra. Obteve-se na pista 08 um CBRmédio <strong>de</strong> 12,8%, bastante próximo ao CBR <strong>de</strong> projeto igual a 11% adotado para o segmentoentre as estacas 0+000 e 18+000. A pista 01 apresentou valores <strong>de</strong> CBR semelhantes aos


101observados na pista 08, enquanto que as pistas 02 e 03 apresentaram valores bem maiselevados, cerca <strong>de</strong> duas vezes maiores. É interessante observar que, na amostra coletada napista 01, a compactação no Proctor intermediário pouco afetou o comportamento do solo, queapresentou CBR semelhante aos valores observados no Proctor normal . Esse resultado ésemelhante ao que foi observado na amostra submetida ao ensaio triaxial dinâmico, queapresentou praticamente o mesmo comportamento resiliente para as duas energias <strong>de</strong>compactação.Tabela 4.4 – Controle tecnológico <strong>de</strong> campo do subleito. (Relatório As Built da obra).Pista1238LaboratórioPistaMassaMassaespecíficaespecíficaExpansãoEstacaUmida<strong>de</strong>Umida<strong>de</strong> CBR (%)aparenteaparente(%)ótima (%)ótima (%)secaseca(kN/m 3 )(kN/m 3 )4+800 13,42 33,9 13,74 33,3 12,5 0,94+900 13,42 33,9 13,81 35,1 12,5 0,96+220 14,14 35,9 14,03 34,7 21,0 0,16+320 14,14 35,9 14,32 36,2 21,0 0,16+620 13,88 35,0 13,99 36,4 27,7 0,26+700 13,88 35,0 13,77 36,0 27,7 0,210+000 13,13 36,9 13,24 38,7 13,7 0,210+100 12,69 39,5 12,84 40,5 13,3 0,210+200 13,10 37,6 13,11 39,2 12,7 0,510+300 13,29 35,5 13,40 34,2 10,4 0,410+400 12,85 34,4 12,88 33,0 14,7 0,110+500 12.59 39,1 12,60 39,0 10,1 0,510+600 12,51 39,9 12,54 38,8 14,7 0,210+700 13,28 36,7 13,40 36,5 10,4 0,410+800 13,04 39,2 13,15 36,5 16,3 0,210+900 13,00 38,4 12,97 38,8 13,8 0,211+000 13,13 35,7 13,31 36,4 10,2 0,64.1.2 Caracterização do comportamento resiliente da brita graduadaFoi coletada uma amostra <strong>de</strong> brita graduada para a realização <strong>de</strong> ensaios triaxiais <strong>de</strong> cargasrepetidas. A amostra foi compactada com 75 golpes para atingir a máxima <strong>de</strong>nsificação,massa específica aparente máxima <strong>de</strong> 25,95kN/m 3 e umida<strong>de</strong> ótima <strong>de</strong> 6,5%. A caracterizaçãodo comportamento resiliente foi feita com dois mo<strong>de</strong>los diferentes: o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Hicks, noqual o módulo <strong>de</strong> resiliência é apresentado como função da tensão <strong>de</strong> confinamento σ 3 e omo<strong>de</strong>lo baseado no invariante <strong>de</strong> tensões θ. A Figura 4.4 apresenta o mo<strong>de</strong>lo resiliente K-σ 3. .


102Já a Figura 4.5 apresenta em forma gráfica o mo<strong>de</strong>lo resiliente K- θ. As equações obtidasapresentaram expoente k 2 maior que 0,5, o que indica que o material é bastante influenciadopelo nível <strong>de</strong> tensões atuante. Ao contrário, materiais <strong>de</strong> k 1 elevado e k 2 baixo apresentamcomportamento mais linear e são menos influenciados pelo nível <strong>de</strong> tensão aplicado. Deacordo com o DNIT (2006), nesses casos, o comportamento resiliente é mais influenciadopela espessura da camada e da qualida<strong>de</strong> do subleito.Figura 4.4 – Comportamento resiliente da brita graduada. Mo<strong>de</strong>lo K-σ 3.1.000.000Ensaio <strong>de</strong> resiliência - Brita graduadaM R = 16.816θ 0,57r 2 = 0,99MR (kPa)100.00010 100 1000θ (kPa)Figura 4.5 – Comportamento resiliente da brita graduada. Mo<strong>de</strong>lo K-θ.


1034.1.3 Módulo <strong>de</strong> Resiliência do CAUQA <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> resiliência da mistura <strong>de</strong> CAUQ utilizada no revestimentoasfáltico das pistas experimentais foi feita através do ensaio <strong>de</strong> compressão diametral. Paratanto foram coletadas, por meio <strong>de</strong> sondagem rotativa, quatro amostras em cada pista,totalizando 28 amostras.A Tabela 4.5 apresenta um quadro resumo contendo o valor modular médio e o <strong>de</strong>svio padrãoobtido para cada pista. Verifica-se que os valores médios variaram <strong>de</strong> 3.995MPa, na pista 05,a 6.394MPa, na pista 04. O maior coeficiente <strong>de</strong> variação ocorreu na pista 02, igual a 40%.Tabela 4.5 – Resultados obtidos com o ensaio <strong>de</strong> compressão diametral.Pista Segmento Valor modular médio do Desvio Padrão CV (%)concreto asfáltico (MPa) (MPa)1 4+740 – 4+940 4.124 965 232 6+180 – 6+380 6.325 2.507 403 6+580 – 6+710 5.523 416 84 8+020 – 8+220 6.394 1.270 205 7+780 – 7+980 3.995 1.164 296 7+540 – 7+740 5.159 1.272 257 8+260 – 8+460 4.429 336 8Média Geral 5.135Os resultados individuais obtidos para cada amostra são apresentados na Tabela 4.6.Verificaseque, <strong>de</strong> maneira geral, os valores modulares obtidos ficam no intervalo <strong>de</strong> 4.000 a5.000MPa, sendo que nas amostras coletadas nas estacas 4+900, 6+360, 7+780, 7+820obteve-se valores próximos a 3.000MPa. Já nas amostras 6+180, 6+220, 8+060 e 8+140,obteve-se valores modulares mais elevados, cerca <strong>de</strong> 8.000MPa. Afim <strong>de</strong> buscar umaexplicação para esta variação modular, foram analisados os resultados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong><strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> amostras coletadas com sonda rotativa das pistas.Esses dados foram obtidos do relatório As Built da obra e são transcritos na Tabela 4.7.


Tabela 4.6 – Módulos <strong>de</strong> resiliência do CAUQ obtidos através do ensaio <strong>de</strong> compressãodiametral.Pista Estaca Altura (cm) M R(MPa)4+740 LD 5,57 3.7494+780 LE 5,98 3.9874+820 LD 5,68 5.4991 4+900 LE 5,57 3.262Média 5,7 4.124Desvio 0,19 965C.V (%) 3,40% 23,40%6+180 LD 5,66 7.8496+220 LE 5,83 8.7376+260 LD 5,64 5.5742 6+360 LD 5,92 3.140Média 5,76 6.325Desvio 0,14 2.507C.V (%) 2,35% 39,63%6+600 LD 5,82 5.6006+620 LD 5,44 6.0726+640 LD 4,38 5.1213 6+660 LE 5,8 5.297Média 5,36 5.523Desvio 0,68 416C.V (%) 12,62% 7,54%8+020 LD 5,17 6.5968+060 LE 5,48 7.2118+100 LD 5,91 4.5414 8+140 LE 5,35 7.227Média 5,48 6.394Desvio 0,32 1.270C.V (%) 5,75% 19,86%7+780 LD 6,15 3.1717+820 LE 5,44 3.1017+860 LD 4,93 4.1065 7+900 LE 5,64 5.600Média 5,54 3.995Desvio 0,5 1.164C.V (%) 9,11% 29,15%7+540 LD 5,98 5.7027+580 LD 5,68 3.8207+620 LD 5,57 4.4516 7+660 LE 5,66 6.663Média 5,72 5.159Desvio 0,18 1.272C.V (%) 3,11% 24,65%8+260 LD 5,83 4.4808+300 LE 5,64 4.8628+340 LD 5,92 4.3127 8+380 LE 5,82 4.061Média 5,8 4.429Desvio 0,12 336C.V (%) 2,02% 7,59%104


Tabela 4.7 – Espessura, massa específica aparente e grau <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>CAUQ coletadas nas pistas.Esp. Média MEAcampoPista Localização Lado G.C (%)(cm) (kN/m 3 )4+700 LD 5,36 25,68 98,54%14+800 Eixo 5,06 25,92 99,46%4+900 LE 5,56 26,01 99,81%Média Pista 1 5,33 25,87 99,27%6+200 Eixo 7,95 25,31 97,12%26+300 LD 8,24 25,60 98,23%6+400 Eixo 6,36 25,86 99,23%Média Pista 2 7,52 25,59 98,20%6+600 Eixo 5,23 25,58 98,16%3 6+700 LD 5,49 25,47 97,74%Média Pista 3 5,36 25,53 97,95%8+100 LE 5,28 25,50 97,85%4 8+200 Eixo 5,29 25,62 98,31%Média Pista 4 5,29 25,56 98,08%7+800 Eixo 5,33 25,50 97,85%57+900 LD 5,30 25,36 97,31%8+000 Eixo 5,29 25,62 98,31%Média Pista 5 5,31 25,49 97,83%7+500 LD 5,34 25,45 97,66%67+600 Eixo 5,27 25,65 98,43%7+700 LE 5,31 25,74 98,77%Média Pista 6 5,31 25,61 98,29%8+300 LD 5,3 25,46 97,70%78+400 Eixo 5,28 25,34 97,24%8+500 LE 5,37 25,53 97,97%Média Pista 7 5,32 25,44 97,63%10+000 LE 5,41 25,47 97,74%10+100 EIXO 5,39 25,56 98,08%10+200 LD 5,33 25,71 98,66%10+300 EIXO 5,28 25,47 97,74%10+400 LE 5,26 25,43 97,58%810+500 LE 5,31 25,72 98,70%10+600 EIXO 6,68 25,72 98,70%10+700 LD 5,31 25,48 97,77%10+800 EIXO 5,35 25,49 97,81%10+900 LE 6,49 25,62 98,31%11+000 LD 5,64 25,60 98,23%Média Pista 8 5,59 25,57 98,12%Obs: Massa específica aparente <strong>de</strong> projeto: 26,06kN/m 3105


106Verifica-se da Tabela 4.6, que, para as amostras coletadas nas estacas 6+180 e 6+220, obtevesevalores modulares elevados, 7.849 e 8.737MPa, respectivamente. Da Tabela 4.7 constataseque a amostra coletada na estaca 6+200 apresentou grau <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> 97,1%. Já asamostras 7+780 e 7+820, <strong>de</strong> acordo com a Tabela 4.6, apresentaram valores modulares maisbaixos, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3.000MPa, sendo que a amostra coletada na estaca 7+800 apresenta grau<strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> 97,9%, conforme indica a Tabela 4.7. Já a amostra coletada na estaca4+900 apresentou também um valor modular da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3.000MPa, sendo que o grau <strong>de</strong>compactação observado em outra amostra coletada na mesma estaca foi <strong>de</strong> 99,8%. Ao queparece, não há uma relação direta entre o grau <strong>de</strong> compactação da amostra e o móduloresiliente que possa justificar a variação <strong>de</strong> valores modulares observada nos ensaios <strong>de</strong>compressão diametral. A amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> valores modulares individuais observados po<strong>de</strong> terocorrido <strong>de</strong>vido a outros fatores como, por exemplo, variações no processo <strong>de</strong> usinagem.Apesar <strong>de</strong> alguns valores individuais elevados, verifica-se que, <strong>de</strong> maneira geral, obteve-seum comportamento modular relativamente homogêneo, como po<strong>de</strong>-se concluir pela análise daTabela 4.6. Vê-se que o coeficiente <strong>de</strong> variação do módulo resiliente obtido em cada pista érelativamente baixo, à exceção da pista 02, na qual obteve-se um coeficiente <strong>de</strong> variaçãoelevado, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 40%.4.1.4 Influência da Energia <strong>de</strong> Compactação no comportamento da estruturaOs resultados dos ensaios triaxiais indicam que <strong>de</strong> fato a compactação na energia <strong>de</strong> Proctorintermediário provoca a melhoria no comportamento resiliente do solo. O que <strong>de</strong>ve seravaliado então é o impacto <strong>de</strong>ssa melhoria do comportamento resiliente do subleito nosprincipais parâmetros utilizados na análise mecanística <strong>de</strong> um pavimento, isto é, a <strong>de</strong>formação<strong>de</strong> tração atuante na base do revestimento asfáltico, a <strong>de</strong>flexão e a <strong>de</strong>formação vertical atuanteno topo do subleito.Essa verificação foi realizada com o programa Kenlayer, que permite a consi<strong>de</strong>ração da nãolinearida<strong>de</strong>dos materiais empregados em pavimentação. Para tanto, simularam-se estruturas<strong>de</strong> pavimento com base <strong>de</strong> brita graduada <strong>de</strong> 20cm <strong>de</strong> espessura e revestimento <strong>de</strong> concretoasfáltico usinado a quente, com espessura <strong>de</strong> 5cm. Adotou-se para a brita graduada o mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> comportamento resiliente obtido no ensaio triaxial dinâmico, expresso pela equação:


107M R=16.816⋅ 0,57 (em kPa) (4.1)Para o revestimento asfáltico, adotou-se o valor modular médio <strong>de</strong> 5.000MPa. A análiseconsistiu em simular a mesma estrutura <strong>de</strong> pavimento assente sobre subleitos <strong>de</strong> diferentecomportamento resiliente. Foram consi<strong>de</strong>radas três situações diferentes:• Subleito compactado na energia <strong>de</strong> Proctor normal;• Subleito compactado na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário; e,• Subleito compactado na energia <strong>de</strong> Proctor normal, com os últimos 20cm compactados naenergia <strong>de</strong> Proctor intermediário.Foram simuladas um total <strong>de</strong> 9 estruturas, utilizando-se para o subleito os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>comportamento resiliente obtidos nos ensaios triaxiais dinâmicos. Na análise com o Kenlayer,é necessário que o usuário forneça ao programa, para cada camada <strong>de</strong> comportamento nãolinear,as coor<strong>de</strong>nadas XYZ do ponto a ser utilizado para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> um valormodular médio para a camada. No caso das camadas <strong>de</strong> base e sub-base, indica-se geralmenteum ponto localizado no meio da camada e entre as cargas <strong>de</strong> roda. No caso do subleito, opróprio programa indica a utilização <strong>de</strong> um ponto localizado a 1 polegada (2,5cm) abaixo dotopo da referida camada. No entanto, no caso das estruturas <strong>de</strong> pavimento com subleito misto(últimos 20cm compactados no Proctor intermediário), é necessário subdividir o subleito emduas camadas, uma <strong>de</strong> 20cm <strong>de</strong> espessura e outra semi-infinita. Para manter a coerência daanálise, essa mesma divisão foi adotada em todas as estruturas simuladas. A Figura 4.6apresenta a estrutura <strong>de</strong> pavimento simulada consi<strong>de</strong>rando-se os resultados <strong>de</strong> comportamentoresiliente obtidos com as amostras <strong>de</strong> solo coletadas no subleito da pista 01.


108Figura 4.6 – Simulação <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong> pavimento assente sobre subleito argiloso. Amostracoletada na pista experimental 01 e compactada na energia <strong>de</strong> Proctor normal. Mo<strong>de</strong>lo 01(PI 20 /PN). Medidas em centímetros.Analisou-se o impacto da compactação do subleito na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário navida <strong>de</strong> fadiga do revestimento asfáltico. Para tanto, adotou-se a equação do Instituto doAsfalto, expressa pela seguinte equação:N =0,0796⋅ 1 3,291 t ⋅ 1 0,854E (4.2)On<strong>de</strong>:N – número <strong>de</strong> repetições do eixo padrão <strong>de</strong> 80kN(AASHTO);ε t – <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração na base do revestimento asfáltico; e,E – módulo do concreto asfáltico, em psi.Analisou-se também o impacto da compactação do subleito no Proctor intermediário noprocesso <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> trilhas-<strong>de</strong> roda <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>formações permanentes no subleito. Paratanto, adotou-se a seguinte equação, estabelecida pela SHELL (Claessem, Edwards, Sommer,Uge) apud DNIT (2006a).


109 v=0,028⋅ 1 0,25N (4.3)On<strong>de</strong>:N – número <strong>de</strong> repetições do eixo padrão <strong>de</strong> 8,2ton necessárias para causar uma trilha <strong>de</strong> roda<strong>de</strong> 20mm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> (AASHTO);ε v – <strong>de</strong>formação vertical atuando no topo do subleito.A Tabela 4.8 apresenta os principais parâmetros obtidos nas simulações computacionais.Foram analisados os valores modulares médios da camada <strong>de</strong> base (M RBASE ), dos 20cmsuperiores do subleito (MR SL20 ), subleito semi-infinito (M RSL ), <strong>de</strong>flexão, <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> traçãoatuante na base do revestimento asfáltico (ε t ), <strong>de</strong>formação vertical <strong>de</strong> compressão atuante notopo do subleito (ε v ), vida útil <strong>de</strong> fadiga (N Fadiga ) e vida útil quanto a formação <strong>de</strong> trilhas-<strong>de</strong>roda(N Trilha ) . Quanto à simbologia apresentada na primeira coluna, a sigla 01(PN) indica quese adotou para o subleito o mo<strong>de</strong>lo resiliente obtido da amostra coletada na pista “01”,compactada na energia <strong>de</strong> Proctor normal. Já a sigla 01 (PI) indica a utilização do mo<strong>de</strong>loobtido com a amostra compactada na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário (pista 01), enquantoque a sigla 01 PI 20 /PN indica que para os 20cm superiores do subleito adotou-se o mo<strong>de</strong>loobtido para a energia <strong>de</strong> Proctor intermediário, enquanto que o restante do subleito(consi<strong>de</strong>rado semi-infinito) foi mo<strong>de</strong>lado com a equação obtida para a energia <strong>de</strong> Proctornormal.Mo<strong>de</strong>losubleitoMR BG(MPa)Tabela 4.8 – Resultados obtidos com a análise computacional.MR 20SL(MPa)MR SL(MPa)Deflexão(0,01mm)ε t(x10 -6 )ε v(x10 -6 )σ v(kPa)N (fadiga)N (trilha)01 (PN) 312 83 92 57 246 777 75,927 5,93x10 5 1,68x10 601 (PI 20/PN) 312 83 92 57 246 778 75,898 5,92x10 5 1,67x10 601 (PI) 312 83 93 57 246 778 75,915 5,92x10 5 1,67x10 602 (PN) 318 97 107 52 241 708 80,407 6,33x10 5 2,44x10 602 (PI 20/PN) 325 124 108 49 234 608 83,832 7,04x10 5 4,51x10 602 (PI) 327 124 122 47 233 606 85,916 7,10x10 5 4,57x10 603 (PN) 313 85 95 56 245 768 76,709 5,98x10 5 1,77x10 603 (PI 20/PN) 318 104 95 52 240 679 79,617 6,47x10 5 2,89x10 603 (PI) 320 105 112 49 239 675 82,132 6,55x10 5 2,96x10 6


110A análise dos mo<strong>de</strong>los 01(PN), 01(PI) e 01(PI 20 /PN) indica que, com no caso das amostras <strong>de</strong>solo coletadas na pista 01, a compactação no Proctor intermediário não trouxe benefícioalgum ao <strong>de</strong>sempenho estrutural da estrutura <strong>de</strong> pavimento. Observando-se os gráficos dasFiguras 4.1 e 4.2, verifica-se que, <strong>de</strong> fato, para baixos níveis <strong>de</strong> tensão, o comportamentomodular das amostras coletadas na pista 01 e ensaiadas nas energias PN e PI são praticamenteidênticos.As simulações com os mo<strong>de</strong>los obtidos <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> solo <strong>de</strong> subleito coletadas nas pistas 02e 03 apresentaram resultados semelhantes e distintos daqueles obtidos nas simulaçõespreviamente discutidas. Quanto aos mo<strong>de</strong>los 02(PN), 02(PI), e 02(PI 20 /PN), verifica-se que acompactação do subleito na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário <strong>de</strong> fato melhorou a resposta dosindicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho do pavimento. Como esperado, as camadas compactadas naenergia <strong>de</strong> Proctor intermediário apresentaram valores modulares médios superiores àquelesobtidos nas camadas compactadas no Proctor normal. O melhor <strong>de</strong>sempenho do subleitorefletiu-se nos valores modulares médios obtidos na camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada,causando um pequeno incremento do mesmo. Com o subleito compactado na energia <strong>de</strong>Proctor normal [mo<strong>de</strong>lo 02(PN)], obteve-se para a camada <strong>de</strong> base um valor modular médio<strong>de</strong> 318MPa. Com os 20cm superiores compactados na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário[mo<strong>de</strong>lo 02(PI 20 /PN)], a camada <strong>de</strong> base apresentou um valor modular médio superior, <strong>de</strong>325MPa. Na hipótese <strong>de</strong> todo o subleito compactado no Proctor intermediário [mo<strong>de</strong>lo02(PI)], o valor modular médio da base pouco se altera em relação ao valor obtido com omo<strong>de</strong>lo 02(PI 20 /PN), igual a 327MPa. Esse aumento no valor modular da brita graduadaocorreu <strong>de</strong>vido ao aumento do módulo da camada subjacente. Sabe-se que, quanto mais rígidoo subleito, melhor o comportamento da camada superior, pois é menor a flexão da camada <strong>de</strong>base e, conseqüentemente, maior a seção submetida a esforços <strong>de</strong> compressão causados pelocarregamento externo. No entanto, o aumento do valor modular da camada <strong>de</strong> base foireduzido, pouco superior a 2%.Quanto à <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t , responsável pela fadiga do revestimento asfáltico, acompactação no Proctor intermediário pouco alterou esse indicador. Nas simulaçõesrealizadas com o mo<strong>de</strong>lo 02, observa-se que a variação no parâmetro ε t foi da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 3%.No entanto, pequenas variações em ε t po<strong>de</strong>m causar variações significativas na vida <strong>de</strong> fadigado revestimento asfáltico, <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> as equações <strong>de</strong> fadiga serem do tipo exponencial.


111Comparando o número N obtido com o mo<strong>de</strong>lo 02(PN) e o mo<strong>de</strong>lo 02(PI 20 /PN), observa-seum aumento na vida <strong>de</strong> fadiga da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10%. A vida <strong>de</strong> fadiga obtida para o mo<strong>de</strong>lo02(PI 20 /PN) e o mo<strong>de</strong>lo 02(PI) é praticamente a mesma, com uma diferença inferior a 1%.A análise da <strong>de</strong>formação vertical <strong>de</strong> compressão ε v mostra que, com a compactação dosubleito na energia do Proctor intermediário, ocorre uma redução expressiva <strong>de</strong>sse parâmetro,o que se reflete em uma menor probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> trilhas-<strong>de</strong>-roda <strong>de</strong>vido a<strong>de</strong>formações excessivas do subleito. No caso dos mo<strong>de</strong>los tipo 02, a compactação no Proctorintermediário causou uma redução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 15% em ε v , o que aumentou o número N emcerca <strong>de</strong> 80%. Como observado na vida <strong>de</strong> fadiga, a vida útil quanto a afundamentos <strong>de</strong>trilhas-<strong>de</strong>-roda é praticamente a mesma para os mo<strong>de</strong>los 02(PI20/PN) e 02(PI), com umadiferença <strong>de</strong> 2,5%.Portanto, po<strong>de</strong>-se concluir que a compactação na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário melhorou ocomportamento à fadiga da estrutura do pavimento e, <strong>de</strong> maneira mais expressiva, ocomportamento quanto às <strong>de</strong>formações excessivas do subleito, que conduzem a formação <strong>de</strong>afundamentos <strong>de</strong> trilhas-<strong>de</strong>-roda. Verifica-se também que não há diferenças significativasquanto ao comportamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> pavimento assentes sobre um subleito compactadona energia <strong>de</strong> Proctor normal com últimos 20cm compactados na camada <strong>de</strong> Proctorintermediário ou uma estrutura <strong>de</strong> pavimento assente sobre um subleito compactadointeiramente na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário. Dessa feita, dado o custo mais elevado dacompactação no Proctor intermediário, torna-se mais interessante a compactação apenas daúltima camada do subleito nessa energia.


1124.2 CONTROLE DEFLECTOMÉTRICO DURANTE O PROCESSOCONSTRUTIVO4.2.1 Apresentação dos resultadosA partir dos resultados obtidos no controle <strong>de</strong>flectométrico com viga Benkelman adotadodurante o processo construtivo, foram traçados os perfis <strong>de</strong>flectométricos longitudinais daspistas esperimentais. As Figuras 4.7 a 4.14 apresentam os perfis traçados.A análise dos perfis <strong>de</strong>flectométricos mostra que, nas pistas executadas sobre solo argiloso, as<strong>de</strong>flexões apresentam maior uniformida<strong>de</strong>. Vê-se claramente que a execução das camadasposteriores causa a redução do nível <strong>de</strong>flectométrico, não ocorrendo sobreposição <strong>de</strong> perfis. Jánas pistas 04, 05, 06 e 07, <strong>de</strong> subleito em rocha <strong>de</strong>tonada, observa-se que o comportamento<strong>de</strong>flectométrico é muito mais irregular, sendo que, em diversas estacas, os perfis dasdiferentes camadas constituintes do pavimento se cruzam. Além da elevada irregularida<strong>de</strong>apresentada por uma superfície <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>tonada, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que esse tipo <strong>de</strong>subleito apresenta um comportamento estrutural semelhante ao apresentado pelo macadameseco e pela brita graduada. São materiais que apresentam valores modulares similares.Portanto, a adição <strong>de</strong> novas camadas não causa um <strong>de</strong>slocamento do perfil <strong>de</strong>flectométrico tãosignificativo como no caso <strong>de</strong> subleito <strong>de</strong> solos coesivos. Mais adiante, será apresentada umaanálise mais <strong>de</strong>talhada <strong>de</strong>sse comportamento.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 01140120Deflexões (0,01mm)100806040204+740 4+760 4+780 4+800 4+820 4+840 4+860 4+880 4+900 4+920 4+940EstacasCamada final em solo LD Macadame Seco LD CSTC LDCAUQ LD Camada final em solo LE Macadame Seco LECSTC LE CAUQ LE Deflexão admissívelFigura 4.7 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 01.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 02140120Deflexões (0,01mm)100806040206+180 6+200 6+220 6+240 6+260 6+280 6+300 6+320 6+340 6+360 6+380EstacasCamada final em solo LD Macadame Seco LD CAUQ LDCamada final em solo LE Macadame Seco LE CAUQ LEDeflexão admissívelFigura 4.8 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 02.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 03140120Deflexões (0,01mm)100806040206+580 6+600 6+620 6+640 6+660 6+680 6+700 6+720EstacasCamada final em solo LD Brita Graduada LD CAUQ LDCamada final em solo LE Brita Graduada LE CAUQ LEDeflexão admissívelFigura 4.9 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 03.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 04140120Deflexões (0,01mm)100806040208+020 8+040 8+060 8+080 8+100 8+120 8+140 8+160 8+180 8+200 8+220EstacasCamada final em rocha LD Macadame Seco LD CSTC LDCAUQ LD Camada final em rocha LE Macadame Seco LECSTC LE CAUQ LE Deflexão admissívelFigura 4.10 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 04.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 05140120Deflexões (0,01mm)100806040207+780 7+800 7+820 7+840 7+860 7+880 7+900 7+920 7+940 7+960 7+980 8+000EstacasCamada final em rocha LD Macadame Seco LD CAUQ LDCamada final em rocha LE Macadame Seco LE CAUQ LEDeflexão admissívelFigura 4.11 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 05.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 06140120Deflexões (0,01mm)100806040207+540 7+560 7+580 7+600 7+620 7+640 7+660 7+680 7+700 7+720 7+740 7+760EstacasCamada final em rocha LD Brita Graduada LD CAUQ LDCamada final em rocha LE Brita Graduada LE CAUQ LEDeflexão admissívelFigura 4.12 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 06.


PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 07140120Deflexões (0,01mm)100806040208+260 8+280 8+300 8+320 8+340 8+360 8+380 8+400 8+420 8+440 8+460 8+480EstacasCamada final em rocha LD Macadame Seco LD Brita Graduada LDCAUQ LD Camada final em rocha LE Macadame Seco LEBrita Graduada LE CAUQ LE Deflexão admissívelFigura 4.13 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 07.


140PERFIL DEFLECTOMÉTRICO - PISTA 08125Deflexões (0,01mm)11095806550352010+000 10+100 10+200 10+300 10+400 10+500 10+600 10+700 10+800 10+900 11+000EstacasCamada final em solo LD Macadame Seco LD Brita Graduada LDCAUQ LD Camada final em solo LE Macadame Seco LEBrita Graduada LE CAUQ LE Deflexão admissívelFigura 4.14 – Perfil <strong>de</strong>flectométrico da pista 08.


121As Tabelas <strong>de</strong> 4.9 a 4.16 apresentam a análise estatística dos dados obtidos no controle<strong>de</strong>flectométrico empregado nas pistas experimentais. Em todas as pistas, a <strong>de</strong>flexãocaracterística obtida foi inferior à <strong>de</strong>flexão máxima admissível <strong>de</strong> 82x10 -2 mm.Tabela 4.9 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 01.Parâmetro Camada final Macadame CSTC CAUQMédia (0,01mm) 109 75 77 51Desv. Padrão (0,01mm) 12 19 10 8C.V (%) 11 25 13 15No. amostras: 22 22 22 22Def. Característica (0,01mm) 121 94 87 59Tabela 4.10 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 02.Parâmetro Camada final Macadame CAUQMédia (0,01mm) 109 77 55Desv. Padrão (0,01mm) 15 14 8C.V (%) 14 18 15No. amostras: 20 20 20Def. Característica (0,01mm) 125 91 63Tabela 4.11 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 03.Parâmetro Camada final Brita graduada CAUQMédia (0,01mm) 119 72 49Desv. Padrão (0,01mm) 19 9 8C.V (%) 16 13 16No. amostras: 16 30 28Def. Característica (0,01mm) 138 81 56Tabela 4.12 - Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 04.Parâmetro Camada final Macadame CSTC CAUQMédia (0,01mm) 89 72 54 54Desv. Padrão (0,01mm) 21 21 9 4C.V (%) 23 30 17 8No. amostras: 22 22 22 22Def. Característica (0,01mm) 110 94 63 58Tabela 4.13 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 05.Parâmetro Camada final Macadame CAUQMédia (0,01mm) 70 57 58Desv. Padrão (0,01mm) 19 12 4C.V (%) 27 21 7No. amostras: 22 22 22Def. Característica (0,01mm) 88 68 62


122Tabela 4.14 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 06.Parâmetro Camada final Brita graduada CAUQMédia (0,01mm) 60 62 58Desv. Padrão (0,01mm) 10 9 6C.V (%) 16 15 10No. amostras: 22 22 22Def. Característica (0,01mm) 70 72 64Tabela 4.15 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 07.Parâmetro Camada final Macadame Brita graduada CAUQMédia (0,01mm) 65 64 53 57Desv. Padrão (0,01mm) 28 24 12 5C.V (%) 43 38 22 10No. amostras: 22 22 22 22Def. Característica (0,01mm) 92 88 65 62Tabela 4.16 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas na pista 08.Parâmetro Camada final Macadame Brita Graduada CAUQMédia (0,01mm) 106 83 75 50Desvio (0,01mm) 21 16 9 8C.V (%) 20 20 11 16No. <strong>de</strong> amostras: 102 102 102 102Def. Característica (0,01mm) 127 100 83 584.2.2 Análise dos resultadosA Tabela 4.17 apresenta as <strong>de</strong>flexões médias obtidas em cada camada, para todas as pistas.Verifica-se que, nos subleitos argilosos, obteve-se <strong>de</strong>flexões médias maiores que aquelasobtidas nos subleitos <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>tonada. Esse comportamento é esperado, visto que nos solosargilosos, quanto maior o nível <strong>de</strong> tensão vertical atuante, menor é o valor modular. No caso<strong>de</strong> materiais não-coesivos, quanto maior a tensão <strong>de</strong> confinamento, melhor o comportamentomecânico. O carregamento aplicado diretamente sobre o aterro em rocha gera tensões <strong>de</strong>confinamento elevadas, o que faz o aterro em rocha “trabalhar” com módulos elevados.


Tabela 4.17 – Comparação das <strong>de</strong>flexões médias obtidas para todas as pistas (em 0,01mm).PistaCamadafinal emsoloCamadafinal emrochaMacadamesecoMacadameseco +CSTCBritaGraduadaCAUQ1 109 - 75 77 - 51 (3º)2 109 - 77 - - 55 (5º)3 119 - - - 72 49 (1º)4 - 89 72 54 - 54 (4º)5 - 70 57 - - 58 (7º)6 - 60 - - 62 58 (7º)7 - 65 64 - 53 57 (6º)8 106 - 83 - 75 50 (2º)Média subleitosolo 111-78 77 74 51Média subleitorocha- 7164 54 58 57123Na Tabela 4.17 também é apresentada na última coluna, entre parênteses, o ranking dasmenores <strong>de</strong>flexões médias observadas sobre o revestimento asfáltico. Verifica-se que a menor<strong>de</strong>flexão média foi observada na pista 03, <strong>de</strong> subleito argiloso e base <strong>de</strong> brita graduada. Osmaiores valores foram observados nas pistas 05 e 06, executadas sobre camada final <strong>de</strong> rocha<strong>de</strong>tonada. A análise da Tabela 4.17 também indica que obteve-se uma <strong>de</strong>flexão média sobre orevestimento asfáltico das pistas 01, 02 e 03 <strong>de</strong> 52x10 -2 mm, valor este muito próximo à<strong>de</strong>flexão média obtida na pista <strong>de</strong> controle, igual a 50x10 -2 mm. Já nas pistas 04, 05, 06 e 07,obteve-se uma <strong>de</strong>flexão média sobre o revestimento igual a 57x10 -2 mm, valor esteligeiramente superior àquele obtido na pista 08.Ao se comparar o comportamento <strong>de</strong>flectométrico das pistas <strong>de</strong> subleito em rocha comaquelas assentes sobre subleito argiloso, verificam-se diferenças que, à primeira vista,parecem contraditórias. Obteve-se na camada final <strong>de</strong> aterro em rocha uma <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong>71x10 -2 mm, valor muito inferior à <strong>de</strong>flexão média da camada final <strong>de</strong> solo argiloso, <strong>de</strong>111x10 -2 mm. Era <strong>de</strong> se esperar, portanto, que com a execução das <strong>de</strong>mais camadas <strong>de</strong>pavimento, as pistas construídas sobre aterro em rocha apresentassem <strong>de</strong>flexões finaisbastante inferiores àquelas obtidas nas pistas assentes sobre subleito argiloso. Porém, não foiisso que ocorreu. A execução das camadas <strong>de</strong> pavimento causou uma redução bastantesignificativa no nível <strong>de</strong>flectométrico das estruturas <strong>de</strong> pavimento assentes sobre subleito


argiloso, enquanto que o comportamento <strong>de</strong>flectométrico das pistas 4, 5, 6 e 7 cujo pavimentofoi assente sobre camada final <strong>de</strong> aterro em rocha, foi pouco alterado, mesmo com a execuçãoda base <strong>de</strong> brita graduada e o revestimento asfáltico. De fato, as pistas com camada final emrocha <strong>de</strong>tonada apresentaram <strong>de</strong>flexões finais sobre o revestimento asfáltico superiores aosvalores obtidos nas pistas assentes sobre solo argiloso. O comportamento verificado emcampo vai <strong>de</strong> acordo com o observado em certos métodos <strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> espessura<strong>de</strong> reforço <strong>de</strong> pavimentos flexíveis, como é o caso do método DNER-PRO 11/79 (DNIT,2006a). No método, a espessura <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong> concreto asfáltico é calculado por meio daseguinte equação:124h CB=k⋅log D pD adm (4.4)h CB – espessura <strong>de</strong> reforço em concreto asfáltico, em cm;D p – <strong>de</strong>flexão benkelman <strong>de</strong> projeto, sob carga <strong>de</strong> 80kN;D adm – <strong>de</strong>flexão admissível pelo reforço; e,k – fator <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão (k=40 para o concreto asfáltico).A análise da equação apresentada anteriormente mostra claramente que é mais fácil reduziruma <strong>de</strong>flexão elevada do que uma baixa. Para uma <strong>de</strong>terminada <strong>de</strong>flexão <strong>de</strong> projeto, verificaseque, à medida que diminui a <strong>de</strong>flexão admissível, aumenta a proporção <strong>de</strong> concretoasfáltico necessária para reduzir o nível <strong>de</strong>flectométrico ao patamar <strong>de</strong>sejado. Por exemplo,para uma <strong>de</strong>flexão <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 100x10 -2 mm e uma <strong>de</strong>flexão admissível <strong>de</strong> 80x10 -2 mm, aespessura <strong>de</strong> reforço calculada é <strong>de</strong> 3,88cm, ou seja, 0,19cm <strong>de</strong> concreto asfáltico para cada0,01mm <strong>de</strong> redução na <strong>de</strong>flexão. Para uma <strong>de</strong>flexão admissível <strong>de</strong> 30x10 -2 mm, a espessura <strong>de</strong>reforço necessária é <strong>de</strong> 20,9cm, ou seja, 0,3cm <strong>de</strong> concreto asfáltico para cada 0,01mm <strong>de</strong>redução na <strong>de</strong>flexão.Esse comportamento po<strong>de</strong> ser explicado pela análise do comportamento resiliente dos solosgranulares e dos solos coesivos. Nos materiais granulares, o módulo resiliente é função datensão <strong>de</strong> confinamento aplicada. quanto maior o nível <strong>de</strong> tensões atuante na camada granular,maior será o valor modular obtido – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a tensão <strong>de</strong> cisalhamento gerada pelocarregamento não ultrapasse a resistência ao cisalhamento do material (<strong>de</strong>terminada pelocritério <strong>de</strong> Mohr-Coulomb), vale ressaltar.


125Ora, a execução da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico visa, além <strong>de</strong> propiciar uma superfície <strong>de</strong>rolamento a<strong>de</strong>quada para os veículos, reduzir o nível <strong>de</strong> tensões atuante nas camadassubjacentes. Devido ao valor modular elevado, mesmo uma camada asfáltica <strong>de</strong> pequenaespessura po<strong>de</strong> alterar significativamente a distribuição <strong>de</strong> tensões em uma estrutura <strong>de</strong>pavimento, modificando assim o comportamento resiliente das <strong>de</strong>mais camadas.No caso <strong>de</strong> solos coesivos, o módulo resiliente é fortemente influenciado pela tensão-<strong>de</strong>svioao qual está submetido. Quanto menor a tensão <strong>de</strong>svio aplicada, maior é o módulo obtido nosubleito. Isso significa que, à medida que a construção das camadas do pavimento avança, é<strong>de</strong> se esperar o aumento do módulo do subleito e a conseqüente redução do nível<strong>de</strong>flectométrico.4.2.2.1 Análise do comportamento <strong>de</strong>flectométrico da pista 03A análise da <strong>de</strong>flectometria da pista 3 fica melhor evi<strong>de</strong>nciada por meio <strong>de</strong> uma análisecomputacional com o programa Kenlayer. Inicialmente, será analisado o comportamento dapista experimental 03, <strong>de</strong> subleito <strong>de</strong> solo argiloso e base <strong>de</strong> brita graduada. Para o concretoasfáltico, adotou-se o valor modular médio obtido no ensaio <strong>de</strong> compressão diametral, igual a5.523MPA. Para a brita graduada, adotou-se o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento resiliente obtido noensaio triaxial dinâmico. No caso dos 20cm superiores do subleito, compactados na energia<strong>de</strong> Proctor intermediário, são adotados os seguintes parâmetros:M R=104.625545⋅55 d para σ d < k 1 (em kPa) (4.5)M R=104.62577⋅ d55 para σ d > k 1 (em kPa) (4.6)Quanto ao subleito compactado na energia <strong>de</strong> Proctor normal, adotou-se a seguinte equação:M R=81.820930⋅54 d para σ d < k 1 (em kPa) (4.7)M R=81.82080⋅ d54 para σ d > k 1 (em kPa) (4.8)Inicialmente, analisou-se o efeito do carregamento padrão aplicado diretamente sobre osubleito, conforme ilustra a Figura 4.15. Aqui cabe uma observação: HUANG (2001),recomenda que o módulo do subleito seja <strong>de</strong>terminado a aproximadamente 1 polegada(2,5cm) abaixo do topo da camada. Essa observação, no entanto, diz respeito a uma estrutura


126<strong>de</strong> pavimento completa. Ora, é evi<strong>de</strong>nte que o mesmo não é válido no caso da análise direta dacamada final, pois estaria se utilizando para o cálculo um ponto muito próximo docarregamento. Faz mais sentido então subdividir a camada final <strong>de</strong> terraplenagem em maiscamadas e <strong>de</strong>terminar o módulo a diferentes profundida<strong>de</strong>s. Com base nesse raciocínio,dividiu-se o subleito em três camadas – duas <strong>de</strong> 20cm <strong>de</strong> espessura e semi-infinito –calculando-se o módulo nas profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 10, 30 e 42,5cm – no meio das camadas <strong>de</strong>20cm e 2,5cm abaixo do topo do subleito semi-infinito, respectivamente.Figura 4.15 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicadosobre a camada final.Com a análise computacional da estrutura apresentada na Figura 4.15, obtém-se os valoresapresentados na Tabela 4.18. Verifica-se que a <strong>de</strong>flexão calculada, <strong>de</strong> 99x10 -2 mm, é inferior a<strong>de</strong>flexão média medida em campo, <strong>de</strong> 119x10 -2 mm, uma diferença <strong>de</strong> 20%. Verifica-se,também, que o valor modular médio obtido para a camada superior, compactada na energia <strong>de</strong>Proctor intermediário é significativamente superior aos valor modular obtido para o subleito,compactado na energia <strong>de</strong> Proctor normal. Também é interessante notar que na profundida<strong>de</strong><strong>de</strong> 10cm, apesar <strong>de</strong> tensões principais elevadas, obteve-se uma tensão-<strong>de</strong>svio bastante baixa.


127Tabela 4.18 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com oCamadacarregamento aplicado diretamente sobre a camada final.Prof.(cm)Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa)σ d (kPa) M R (MPA)Subleito 100% PI 10 165,26 25,07 138,60 - 50,5 107Subleito 100% PN 30 108,52 1,42 23,78 - 49,5 86Subleito 100% PN 42,5 72,34 0,36 8,63 - 52,7 83Deflexão calculada: 99x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 119x10 -2 mmAdicionando a camada <strong>de</strong> base, tem-se a estrutura apresentada na Figura 4.16:Figura 4.16 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicadosobre a base.Com a análise computacional da estrutura apresentada na Figura 4.16, obtém-se os valoresapresentados na Tabela 4.19. Observa-se que a <strong>de</strong>flexão obtida, <strong>de</strong> 66x10 -2 mm, é bastantesimilar a <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> 72x10 -2 mm. Verifica-se também que os valoresmodulares da camada final compactada à 100% do Proctor intermediário e 100% do ProctorNormal variaram pouco com a execução da camada <strong>de</strong> base.


128Tabela 4.19 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com oCamadacarregamento aplicado diretamente sobre a base.Prof.(cm)Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa)σ d(kPa)M R (MPa)Base 10 118,80 25,83 131,53 276,16 - 412Subleito 100% PI 30 83,45 2,10 15,23 - 52,5 106Subleito 100% PN 42,5 56,50 3,10 7,78 - 51,6 84Deflexão calculada: 66x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 72x10 -2 mmAdicionando-se a camada <strong>de</strong> revestimento, tem-se a estrutura apresentada na Figura 4.17.Figura 4.17 – Análise do comportamento mecânico da pista 03 com o carregamento aplicadosobre o revestimento asfáltico.Na Tabela 4.20 são apresentados os resultadas da análise efetuada. Verifica-se que a <strong>de</strong>flexãocalculada foi <strong>de</strong> 52x10 -2 mm, valor muito próximo da <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> 49x10 -2mm. Verifica-se, também, que com a execução do revestimento asfáltico, ocorre a redução novalor modular médio da camada <strong>de</strong> brita graduada. Com o carregamento aplicado sobre abase, tem-se um módulo médio igual a 412MPa. Com a execução do pavimento, o módulomédio da base foi reduzido para 318MPa.


129Tabela 4.20 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 03 com oCamadacarregamento aplicado sobre o revestimento asfáltico.Prof.(cm)Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa)σ d (kPa) M R (MPa)Base 15 122,38 26,61 26,61 175,6 - 318Subleito 100% PI 35 58,15 0,26 6,41 - 54,3 105Subleito 100% PN 47,5 40,37 0,83 3,39 - 38,7 96Deflexão calculada: 52x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 49x10 -2 mmObservando-se as tensões principais atuantes nos pontos <strong>de</strong> cálculo dos módulos, fica claro oporquê <strong>de</strong>sse comportamento. Analisando a camada <strong>de</strong> base, vê-se que, no caso docarregamento aplicado sobre a base, o valor do invariante <strong>de</strong> tensões obtido é igua a:θ = σ 1 +σ 2 +σ 3 = 276,16kPaAnalisando agora o comportamento da base com a capa já executada, obtém-se o seguintevalor para θ:θ = σ 1 +σ 2 +σ 3 = 175,6kPa,ou seja, a adição da camada <strong>de</strong> revestimento causou a redução do nível <strong>de</strong> tensões atuante nascamadas subjacentes, <strong>de</strong>vido ao maior espraiamento do bulbo <strong>de</strong> pressões. Com a redução novalor do invariante <strong>de</strong> tensões, ocorre também uma queda no valor modular da camadagranular. Essa redução modular conduz a um aumento da <strong>de</strong>flexão. No entanto, com aexecução do concreto asfáltico ocorreu um pequeno aumento no valor modular do subleito,que passou <strong>de</strong> 84MPa para 96MPa. Novamente, esse comportamento ocorre <strong>de</strong>vido ao maiorespraiamento do bulbo <strong>de</strong> pressões, que causou a redução da tensão <strong>de</strong>svio σ d <strong>de</strong> 51,7kPa para38,7kPa com a execução da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico. Em estruturas <strong>de</strong> pavimento<strong>de</strong>lgadas, o subleito é responsável por uma parcela muito significativa da <strong>de</strong>flexão total daestrutura. Ou seja, pequenas variações modulares nessa camada afetam <strong>de</strong> modo significativoo comportamento <strong>de</strong>flectométrico. Isso, aliado a elevada rigi<strong>de</strong>z relativa da camada <strong>de</strong>concreto asfáltico em relação à base <strong>de</strong> brita graduada – e, conseqüentemente, elevado po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão – causa a redução no nível <strong>de</strong>flectométrico final da estrutura, quepassou <strong>de</strong> 66x10 -2 mm para 52x10 -2 mm com a execução da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico.


130A alteração na distribuição das tensões po<strong>de</strong> ser melhor visualizada nas Figuras 4.18 a 4.20,geradas com o uso do programa computacional mePADS. Na Figura 4.18, apresenta-se obulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuante na estrutura <strong>de</strong> pavimento com o carregamento aplicadosobre a camada final. Na Figura 4.19, apresenta-se o bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuante naestrutura <strong>de</strong> pavimento com o carregamento aplicado sobre a base. Já na Figura 4.20,apresenta-se o bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuante na estrutura <strong>de</strong> pavimento finalizada. Acoor<strong>de</strong>nada Y=0 correspon<strong>de</strong> ao ponto central entre as rodas do semi-eixo. Do lado da Figura,apresenta-se uma escala <strong>de</strong> cores, na qual cada cor correspon<strong>de</strong> a um intervalo <strong>de</strong> tensõesdiferente. A última cor do espectro, azul-escuro, correspon<strong>de</strong> a tensões <strong>de</strong> compressão entre541 e 568kPA, que ocorrem imediatamente abaixo das cargas <strong>de</strong> roda. Já o primeira cor daescala, vermelho, correspon<strong>de</strong> a tensões baixas, no intervalo <strong>de</strong> 13kPa <strong>de</strong> tração a 15kPa <strong>de</strong>compressão. Verifica-se que, <strong>de</strong> fato, a execução da camada <strong>de</strong> revestimento asfáltico provocauma alteração bastante significativa na forma que as tensões se distribuem pela estrutura <strong>de</strong>pavimento, conseqüentemente alterando os valores modulares das camadas.Figura 4.18 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradopelo carregamento aplicado no subleito, em kPA.


131Figura 4.19 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> base, em kPa.Figura 4.20 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 03 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> revestimento asfáltico, em kPa.


1324.2.2.2 Análise do comportamento <strong>de</strong>flectométrico da pista 06É evi<strong>de</strong>nte a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se avaliar por meio <strong>de</strong> ensaios laboratoriais o comportamentomecânico <strong>de</strong> um aterro em rocha, dada as gran<strong>de</strong>s dimensões dos granulares. No entanto,po<strong>de</strong>-se supor que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comportamento mecânico <strong>de</strong> tal camada seja similar ao <strong>de</strong> ummaterial granular <strong>de</strong> menores dimensões com curva granulométrica <strong>de</strong>slocada, como porexemplo a brita graduada. Com base nessa hipótese, adotou-se para o mo<strong>de</strong>lo um expoente K 2semelhante àquele obtido para a brita graduada, arredondado para 0,6. A <strong>de</strong>terminação doparâmetro K 1 foi feita por meio <strong>de</strong> tentativas, buscando-se ajustar a bacia <strong>de</strong>flectométricacalculada com a medida em campo. Deste procedimento, resultou a seguinte equação pararepresentar o comportamento modular do aterro em rocha:M R=7.000⋅ 0,6 (em kPa) (4.9)Para o concreto asfáltico, adotou-se o valor modular médio obtido no ensaio <strong>de</strong> compressãodiametral, igual a 5.159 MPA. Quanto à brita graduada, adotou-se o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>comportamento resiliente <strong>de</strong>terminado no ensaio triaxial dinâmico.Inicialmente, analisou-se o efeito do carregamento padrão aplicado diretamente sobre osubleito, conforme ilustra a Figura 4.21. A análise foi efetuada utilizando-se o mesmoraciocínio aplicado na análise do subleito da pista 03, subdividindo o subleito em duascamadas <strong>de</strong> 20cm <strong>de</strong> espessura e semi-infinito – calculando-se o módulo nas profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>10, 30 e 42,5cm – no meio das camadas <strong>de</strong> 20cm e 1 polegada abaixo do topo do subleitosemi-infinito, respectivamente.


133Figura 4.21 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicadosobre a camada final.Com a análise computacional da estrutura apresentada na Figura 4.21, obtém-se os valoresapresentados na Tabela 4.21. A <strong>de</strong>flexão calculada, <strong>de</strong> 62x10 -2 mm, é bastante próxima da<strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong> campo, igual a 60x10 -2 mm. Vê-se que, com o aumento da profundida<strong>de</strong>,tem-se a redução no valor <strong>de</strong> θ e, conseqüentemente, a redução do módulo resiliente.Tabela 4.21 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com oCamadaProf.(cm)carregamento aplicado sobre o subleito.Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa) σ d (kPa) M R (MPa)Subleito 10 136,04 29,58 148,34 313,96 - 219Subleito 30 103,50 22,50 22,50 148,5 - 141Subleito 42,5 66,55 14,47 14,47 95,49 - 109Deflexão calculada: 62x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 60x10 -2 mm


134Adicionando a camada <strong>de</strong> base, tem-se a estrutura apresentada na Figura 4.22:Figura 4.22 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicadosobre a base.Com a análise computacional da estrutura apresentada na Figura 4.22, obtém-se os valoresapresentados na Tabela 4.22. Vê-se que a <strong>de</strong>flexão calculada é bastante similar ao valor médio<strong>de</strong> campo. Verifica-se, também, que a execução da camada <strong>de</strong> brita graduada pouco alterou onível <strong>de</strong>flectométrico obtido na camada final.Tabela 4.22 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com oCamadaProf.(cm)carregamento aplicado sobre a base.Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa) σ d (kPa) M R (MPa)Base 8 107,21 41,25 165,76 314,22 - 442Subleito 26 101,56 22,08 22,08 145,72 - 139Subleito 38,5 65,89 14,33 14,33 94,55 - 108Deflexão calculada: 58x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 62x10 -2 mm


135Adicionando o revestimento asfáltico, tem-se a estrutura apresentada na Figura 4.23.Figura 4.23 – Análise do comportamento mecânico da pista 06 com o carregamento aplicadosobre o revestimento asfáltico.A Tabela 4.23 apresenta os resultados obtidos da análise computacional da estruturaapresentada na Figura 4.23.Tabela 4.23 – Resultados da análise do comportamento mecânico da pista 06 com oCamadaProf.(cm)carregamento aplicado sobre o revestimento asfáltico.Tensões principaisσ 1 (kPa) σ 2 (kPa) σ 3 (kPa)θ (kPa) σ d (kPa) M R (MPa)Base 13 126,35 27,47 27,47 181,29 - 325Subleito 31 63,94 13,90 13,90 91,74 - 106Subleito 43,5 42,92 9,33 9,33 61,58 - 84Deflexão calculada: 58x10 -2 mm; Deflexão média <strong>de</strong> campo: 58x10 -2 mmVê-se que a <strong>de</strong>flexão calculada é igual a <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong> campo. Além disso, mesmo com aexecução da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico, a <strong>de</strong>flexão é igual àquela obtida com ocarregamento aplicado sobre a camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada. A primeira vista, po<strong>de</strong>parecer contraditório que a adição da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico não cause nenhumaalteração no comportamento <strong>de</strong>flectométrico da estrutura. De fato, a execução das camadas <strong>de</strong>


ase e concreto asfáltico pouco alterou a <strong>de</strong>flexão medida sobre o subleito, que passou <strong>de</strong>62x10 -2 mm para 58x10 -2 mm.136Esse comportamento po<strong>de</strong> ser explicado se consi<strong>de</strong>rarmos o comportamento não-linear doaterro em rocha e da camada <strong>de</strong> brita graduada. Com a execução das camadas subseqüentes <strong>de</strong>pavimento, ocorre também a redução no nível <strong>de</strong> tensões atuante na estrutura. Como ocomportamento resiliente dos materiais granulares é função da tensão confinante aplicada,ocorre também a redução do valor modular. Os materiais granulares são muito mais sensíveisa variações no nível <strong>de</strong> tensões aplicado do que os solos coesivos. Isso ocorre porque, no casodos materiais granulares, o módulo resiliente varia exponencialmente <strong>de</strong> acordo com a tensãoconfinante. Já o módulo resiliente dos solos coesivos varia <strong>de</strong> maneira linear <strong>de</strong> acordo com atensão <strong>de</strong>svio aplicada.Analisando-se o comportamento da camada final vê-se que, com o carregamento aplicadodiretamente sobre a subleito, tem-se os seguintes valores:θ = 95,49kPa → MR = 109MPaCom o carregamento aplicado sobre a base, obtém-se:θ = 94,55kPa → MR = 108MPaVê-se que a execução da base pouco alterou o valor modular do subleito. Com a execução dacamada <strong>de</strong> revestimento asfáltico o valor modular do subleito semi-infinito fica:θ = 61,58kPa → MR = 84MPaAgora, analisando-se a camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada, observa-se que com o carregamentoaplicado diretamente na camada <strong>de</strong> base são obtidos os seguintes valores:θ = 314,22kPa → MR= 442MPaCom o carregamento sobre o revestimento asfáltico, tem-se:


137θ = 181,29kPa → MR = 325MPaOu seja, a adição da camada <strong>de</strong> revestimento causou a redução do nível <strong>de</strong> tensões atuante nascamadas subjacentes, <strong>de</strong>vido ao maior espraiamento do bulbo <strong>de</strong> pressões. Com a redução novalor do invariante <strong>de</strong> tensões, ocorre também uma queda no valor modular das camadasgranulares. Esta é a razão pela qual a <strong>de</strong>flexão po<strong>de</strong> se manter inalterada ou até mesmolevemente aumentar com a execução da camada <strong>de</strong> revestimento em estruturas <strong>de</strong> pavimentoassentes sobre aterros em rocha.As Figuras <strong>de</strong> 4.24 a 4.26 apresentam os bulbos <strong>de</strong> tensões verticais geradas pelocarregamento aplicado na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06. Comparando-se as Figuras,po<strong>de</strong>-se constatar que o nível <strong>de</strong> tensões atuante na estrutura final é bastante inferior ao nível<strong>de</strong> tensões observado quando o carregamento é aplicado no subleito ou na base.Figura 4.24 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada final, em kPA.


138Figura 4.25 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> base, em kPA.Figura 4.26 – Bulbo <strong>de</strong> tensões verticais atuantes na estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista 06 geradopelo carregamento aplicado na camada <strong>de</strong> revestimento asfáltico, em kPA.


1394.3 RETROANÁLISE DE BACIAS DEFLECTOMÉTRICAS4.3.1 Apresentação dos resultadosComo já mencionado, durante o processo construtivo das pistas experimentais realizaram-semedidas <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas para serem utilizadas na estimativa dos módulosresilientes dos materiais empregados na pavimentação e no subleito da rodovia. Para tanto,utilizou-se <strong>de</strong> um método iterativo <strong>de</strong> retroanálise, que consiste em <strong>de</strong>terminar uma bacia<strong>de</strong>flectométrica teórica semelhante à bacia <strong>de</strong>flectométrica medida em campo, <strong>de</strong> acordo comcritérios <strong>de</strong> convergência pré-estabelecidos.Nos procedimentos <strong>de</strong> retroanálise, em geral, consi<strong>de</strong>ra-se o comportamento mecânico dopavimento como sendo elástico-linear. Dessa forma, uma camada <strong>de</strong> pavimento fica <strong>de</strong>finidapor três parâmetros: a espessura, coeficiente <strong>de</strong> Poisson e módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>.Durante o processo executivo da estrutura <strong>de</strong> pavimento foi realizado, a cada 10 metros, olevantamento altimétrico, que foi posteriormente utilizado para a <strong>de</strong>terminação das espessurasdas camadas executadas. Utilizando-se <strong>de</strong>sse levantamento, <strong>de</strong>terminou-se a espessura média<strong>de</strong> cada camada executada, sendo esses os valores utilizados na retroanálise, e não asespessuras <strong>de</strong> projeto. No caso do concreto asfáltico, a espessura média da camada foi<strong>de</strong>terminada com base nos dados obtidos das sondagens rotativas realizadas para a coleta <strong>de</strong>amostras utilizadas no ensaio <strong>de</strong> compressão diametral dinâmico.Utilizou-se para a retroanálise o programa computacional Rubicon Toolbox, que apresentauma ferramenta <strong>de</strong>nominada Deflection Bowl Analyser, específica para a realização <strong>de</strong>ste tipo<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. O programa utiliza o código-fonte do conhecido programa JULEA para oscálculos e apresenta algumas vantagens em relação a outros programas utilizados para estafinalida<strong>de</strong>.O programa utiliza uma planilha eletrônica formato Excel para o armazenamento dos dados.O usuário preenche a planilha com as seguintes informações:• Estacas da bacias;• Espessuras das camadas, em mm;


140• Coeficientes <strong>de</strong> Poisson das camadas;• Módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong> cada camada, em MPa; e,• Deflexões medidas, em microns.Preenchida a planilha padrão (chamada <strong>de</strong> template), o usuário acessa o programa e importa aplanilha e po<strong>de</strong>-se então proce<strong>de</strong>r a retroanálise. A Figura 4.27 apresenta a janela principal <strong>de</strong>funcionamento do programa. Na parte superior esquerda, tem-se as informações referentes àestrutura <strong>de</strong> pavimento: espessuras das camadas, módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e coeficiente <strong>de</strong>Poisson, que po<strong>de</strong>m ser livremente alterados pelo usuário. É possível a análise <strong>de</strong> até cincocamadas <strong>de</strong> pavimento, incluindo o subleito. Na parte inferior, apresentam-se a bacia medidaem campo e a calculada. Na parte superior esquerda, tem-se as <strong>de</strong>flexões medidas ecalculadas, o erro relativo em cada sensor, o erro médio e a pressão <strong>de</strong> contato dos pneus. Ousuário po<strong>de</strong> ainda, no campo “Load Setup”, selecionar entre o carregamento do FWD e daViga Benkelam. O programa apresenta também uma barra <strong>de</strong> rolagem no meio da janela, quepermite a alternância entre as diversas bacias carregadas da planilha padrão.Figura 4.27 – Tela <strong>de</strong> funcionamento do programa Deflection Bowl Analyser.


141A retroanálise consiste, então, em variar os módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> inicialmente adotados, atéque se obtenha uma convergência a<strong>de</strong>quada entre a bacia medida e a teórica. Com o comando“Recalculate”, o programa calcula as novas <strong>de</strong>flexões, o erro relativo em cada sensor, o errorelativo médio e a nova bacia teórica. Finalizada a análise, o usuário po<strong>de</strong> então exportar osresultados da análise (módulos <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>flexões calculadas) para planilhaseletrônicas tipo Excel. O programa também gera gráficos que apresentam a estrutura <strong>de</strong>pavimento analisada, os valores modulares obtidos e as bacias calculada e medida.Adotou-se, como critérios <strong>de</strong> convergência, o erro relativo por sensor, calculado pela seguinteexpressão:e= d mi d cij d mi∗100 (4.10)e a raiz quadrática média calculada para toda a bacia, segundo a expressão:= ∑ [100× d d 2mi cij]dRMSmin(4.11)On<strong>de</strong>:d mi = <strong>de</strong>flexão medida no ponto i da bacia <strong>de</strong> campo;dcij = <strong>de</strong>flexão calculada no ponto i da j-ésima bacia teórica, através <strong>de</strong> técnica <strong>de</strong>retroanálise; e,n = número <strong>de</strong> pontos da bacia.Consi<strong>de</strong>rando-se o fato <strong>de</strong> que, para leituras afastadas a mais <strong>de</strong> 100cm do ponto <strong>de</strong>aplicação da carga, aumenta <strong>de</strong> modo significativo a incerteza quanto ao valor da <strong>de</strong>flexão,foram adotados, os seguintes valores <strong>de</strong> erro admissível para cada ponto <strong>de</strong> aplicação:


142Tabela 4.24 – Valores máximos <strong>de</strong> erro admissível.Ponto <strong>de</strong> aplicaçãoda carga (cm)Erro admissívelmáximo (%)0 1012,50 1025 1050 1075 20100 50125 50150 50175 50200 50Quanto à raiz média quadrática, a tolerância máxima recomendada é <strong>de</strong> 1 a 2%. Nestetrabalho foram tolerados valores superiores a estes, tendo em vista que os valores máximos <strong>de</strong>erro admissível para cada ponto individual foram respeitados e, embora não se tenha obtidovalores <strong>de</strong> RMS tão rigorosos, os mesmos foram <strong>de</strong> baixo valor e, portanto, consi<strong>de</strong>radossatisfatórios.Adotou-se como módulo do concreto asfáltico o valor médio obtido nos ensaios <strong>de</strong>compressão diametral, sendo que foram ensaiadas quatro amostras por pista. A razão disto éque, <strong>de</strong>vido à pequena espessura da camada asfáltica, é praticamente impossível a retroanáliseda mesma. Verifica-se que gran<strong>de</strong>s variações no módulo <strong>de</strong>ssa camada provocam alteraçõespraticamente insignificantes no valor das <strong>de</strong>flexões calculadas. As análises efetuadasindicaram que, em uma camada com espessura <strong>de</strong> 5cm, uma variação <strong>de</strong> 2.000MPa nomódulo da camada causa uma alteração <strong>de</strong> apenas 0,71x10 -2 mm na <strong>de</strong>flexão medida no pontoD 0 . Essa falta <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> quanto a variações modulares da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico écausada por limitações do código-fonte do JULEA, que por ser um programa <strong>de</strong> base elásticolinear,é incapaz <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a viscoelasticida<strong>de</strong> do material asfáltico. Dessa maneira, émais sensata a adoção dos valores obtidos no ensaio. Também optou-se por subdividir osubleito em duas camadas, intituladas “Camada final P.I” e “Camada final P.N”. A primeira,com espessura <strong>de</strong> 20cm, visa separar a última camada do subleito, compactada com energia <strong>de</strong>Proctor intermediário, do restante da camada final, compactada com energia <strong>de</strong> Proctor


143normal (e consi<strong>de</strong>rada como possuindo espessura semi-infinita). Objetivou-se com issoverificar, através da retroanálise, se a camada superior, compactada <strong>de</strong> maneira mais enérgica,obteria valores modulares maiores que a porção inferior do subleito.Infelizmente, não foi possível efetuar a retroanálise das bacias medidas sobre o concretoasfáltico imediatamente após a construção. Essas bacias em particular apresentaram umadispersão <strong>de</strong> resultados muito gran<strong>de</strong>, o que inviabilizou a utilização <strong>de</strong> muitas das baciasmedidas, que não pu<strong>de</strong>ram ser compatibilizadas com as bacias teóricas. Portanto, optou-se porapresentar aqui os valores obtidos com a retroanálise das bacias medidas 1 mês após aexecução da camada asfáltica. As Tabelas <strong>de</strong> 4.25 a 4.30 apresentam os resultados obtidoscom a retroanálise.Tabela 4.25 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 01.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco + Camada final Camada finalCSTC (MPa) P.I (MPa) P.N (MPa)4+700 LD 4.124 250 95 954+740 LD 4.124 250 90 904+760 LD 4.124 260 110 1104+780 LD 4.124 250 90 904+800 LD 4.124 320 90 904+820 LD 4.124 300 100 804+840 LD 4.124 300 110 804+860 LD 4.124 250 120 1004+880 LD 4.124 270 125 1254+900 LD 4.124 280 140 1104+700 LE 4.124 280 70 704+720 LE 4.124 260 120 754+740 LE 4.124 230 100 1004+760 LE 4.124 180 125 1254+780 LE 4.124 250 130 904+800 LE 4.124 280 110 1104+820 LE 4.124 250 105 1054+840 LE 4.124 250 120 1204+860 LE 4.124 250 110 904+880 LE 4.124 210 110 1104+900 LE 4.124 250 120 120Média 4.124 258 109 99Desvio padrão - 31 16 16


Tabela 4.26 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 02.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Camada final Camada finalSeco (MPa) P.I (MPa) P.N (MPa)6+180 LD 6.325 200 120 906+200 LD 6.325 200 160 1006+220 LD 6.325 190 120 1006+240 LD 6.325 210 130 806+260 LD 6.325 180 120 1106+280 LD 6.325 280 160 1006+300 LD 6.325 220 170 906+320 LD 6.325 200 150 906+340 LD 6.325 180 120 1006+360 LD 6.325 160 100 906+380 LD 6.325 180 120 1056+180 LE 6.325 180 150 1206+200 LE 6.325 180 120 1006+220 LE 6.325 180 120 1106+240 LE 6.325 180 120 1106+260 LE 6.325 200 130 906+280 LE 6.325 160 120 1006+300 LE 6.325 200 160 656+320 LE 6.325 200 130 806+340 LE 6.325 200 150 806+360 LE 6.325 200 140 90Média 6.325 194 134 95Desvio padrão - 25 19 13C.V (%) - 13 14 13144Tabela 4.27 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 03.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Camada final Camada final(MPa) P.I (MPa) P.N (MPa)6+600 LD 5.522 250 120 1106+610 LD 5.522 250 98 956+620 LD 5.522 260 115 1106+630 LD 5.522 260 120 1106+640 LD 5.522 350 120 1056+650 LD 5.522 350 130 956+660 LD 5.522 290 110 1006+670 LD 5.522 300 130 1206+690 LD 5.522 320 120 1006+700 LD 5.522 390 110 1106+600 LE 5.522 250 95 906+610 LE 5.522 230 105 906+620 LE 5.522 250 100 806+630 LE 5.522 280 105 806+640 LE 5.522 250 110 1006+650 LE 5.522 250 110 806+660 LE 5.522 230 110 1006+670 LE 5.522 270 100 756+680 LE 5.522 280 120 926+690 LE 5.522 280 120 1206+700 LE 5.522 290 150 120Média 5.522 280 114 99Desvio padrão - 42 13 14C.V (%) - 15 11 14


Tabela 4.28 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 04.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco + Camada finalCSTC (MPa) (MPa)8+020 LD 6.394 300 1408+040 LD 6.394 300 908+060 LD 6.394 230 908+080 LD 6.394 250 1258+100 LD 6.394 260 1058+120 LD 6.394 260 1208+140 LD 6.394 330 908+160 LD 6.394 300 908+180 LD 6.394 320 1008+200 LD 6.394 200 1508+220 LD 6.394 300 1208+020 LE 6.394 300 1208+040 LE 6.394 300 958+060 LE 6.394 350 908+080 LE 6.394 370 808+100 LE 6.394 300 808+120 LE 6.394 250 1008+140 LE 6.394 250 958+160 LE 6.394 250 908+180 LE 6.394 300 808+200 LE 6.394 350 958+220 LE 6.394 270 95Média 6.394 288 102Desvio padrão - 42 19C.V (%) - 15 19Tabela 4.29 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 05.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Camada finalSeco (MPa) (MPa)7+780 LD 3.995 450 1507+800 LD 3.995 320 1307+820 LD 3.995 340 1007+840 LD 3.995 360 1257+860 LD 3.995 350 1157+880 LD 3.995 350 1307+900 LD 3.995 320 1007+920 LD 3.995 400 857+940 LD 3.995 440 857+960 LD 3.995 300 1107+980 LD 3.995 230 1107+780 LE 3.995 380 1207+800 LE 3.995 320 1107+820 LE 3.995 300 807+840 LE 3.995 220 1007+860 LE 3.995 370 807+880 LE 3.995 310 1007+900 LE 3.995 400 1107+920 LE 3.995 320 1207+940 LE 3.995 280 1107+960 LE 3.995 280 1007+980 LE 3.995 250 100Média 3.995 331 108Desvio padrão - 61 17C.V (%) - 18 16145


Tabela 4.30 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 06.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Camada final(MPa) (MPa)7+540 LD 5.159 350 1207+560 LD 5.159 300 1207+580 LD 5.159 300 1307+600 LD 5.159 280 1257+620 LD 5.159 350 1057+640 LD 5.159 250 1107+660 LD 5.159 250 1207+680 LD 5.159 290 1307+700 LD 5.159 330 1407+720 LD 5.159 200 1507+740 LD 5.159 230 1407+540 LE 5.159 200 1507+560 LE 5.159 220 1207+580 LE 5.159 290 1007+600 LE 5.159 300 1107+620 LE 5.159 250 1107+640 LE 5.159 250 1307+660 LE 5.159 300 1007+680 LE 5.159 320 857+700 LE 5.159 290 1007+720 LE 5.159 250 957+740 LE 5.159 290 95Média 5.159 277 118Desvio padrão - 43 18C.V (%) - 16 16146Tabela 4.31 – Resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas 1 mês após aconstrução da pista experimental 07.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Macadame Camada final(MPa) Seco (MPa) (MPa)8+260 LD 4.429 360 330 1208+280 LD 4.429 280 220 1258+300 LD 4.429 290 260 1008+320 LD 4.429 290 250 1508+340 LD 4.429 280 250 1458+360 LD 4.429 300 250 958+380 LD 4.429 300 280 1008+400 LD 4.429 320 280 1508+420 LD 4.429 290 200 1308+440 LD 4.429 350 320 908+460 LD 4.429 280 190 1508+260 LE 4.429 220 160 1308+280 LE 4.429 250 200 1708+300 LE 4.429 280 180 1608+320 LE 4.429 260 200 1308+340 LE 4.429 250 240 1508+360 LE 4.429 220 170 1208+380 LE 4.429 280 200 1108+400 LE 4.429 210 180 1308+420 LE 4.429 280 260 1258+440 LE 4.429 280 240 135Média 4.429 280 231 129Desvio padrão - 38 47 22C.V (%) - 13 21 17


147A Tabela 4.32 apresenta um resumo contendo os valores modulares médios <strong>de</strong>terminados pelaretroanálise das bacias medidas a 1 mês. Observando-se a Tabela, verifica-se que os valoresmodulares médios obtidos para a base <strong>de</strong> macadame seco e a base <strong>de</strong> brita graduada sãobastante similares. O módulo médio obtido na base <strong>de</strong> brita graduada foi <strong>de</strong> 279MPa,enquanto que o módulo médio da base <strong>de</strong> macadame seco foi <strong>de</strong> 268MPa. O pior resultado foiobtido na pista 02, cuja camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> macadame seco apresentou um valor modularmédio inferior a 200MPa.Tabela 4.32 – Valores modulares médios obtidos com a retroanálise para as 7 pistasexperimentais. Bacias medidas sobre o revestimento asfáltico 1 mês após a execução.Pista CAUQBase <strong>de</strong> britagraduada(Valores <strong>de</strong> módulo em MPa).Base <strong>de</strong>macadame secoSub-base <strong>de</strong>macadame secoCamadafinal 100%P.I (solo)Camadafinal 100%P.N (solo)1 4.124 - 258 - 109 99 -2 6.325 - 194 - 134 95 -3 5.522 280 - - 114 99 -Camadafinal <strong>de</strong>rocha4 6.394 288 - - - 1025 3.995 - 331 - - - 1086 5.159 277 - - - - 1187 4.429 280 - 231 - - 129Média 5.135 279 268 231 119 98 114É interessante notar que os valores modulares médios obtidos para o subleito em rocha e osubleito em solo são bastante similares. A primeira vista, isto po<strong>de</strong> parecer contraditório seanalisarmos os dados da Tabela 4.17. Verifica-se que a <strong>de</strong>flexão média obtida no subleito emsolo foi <strong>de</strong> 111x10 -2 mm, enquanto que no subleito em rocha foi <strong>de</strong> 71x10 -2 mm. Ora, se a<strong>de</strong>flexão média do subleito <strong>de</strong> rocha é inferior à média calculada para o subleito <strong>de</strong> solo, énatural esperar que o valor modular do subleito em rocha seja superior.Essa aparente contradição po<strong>de</strong> ser explicada se consi<strong>de</strong>rarmos o comportamento não-lineardos materiais, como <strong>de</strong>monstrado anteriormente na análise do comportamento mecânico daspistas 03 e 06. No caso dos aterros em rocha, por se tratar <strong>de</strong> um material granular, ocomportamento mecânico é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da tensão <strong>de</strong> confinamento atuante. Com a execuçãodas camadas superiores <strong>de</strong> pavimento, o nível <strong>de</strong> tensões atuantes no subleito é reduzido, o


que causa a redução do valor modular do material. No caso do subleito <strong>de</strong> solo coesivo, com aredução na tensão-<strong>de</strong>svio, ocorre o aumento do valor modular da camada.1484.3.2 Comparação dos resultados da retroanálise com os resultados laboratoriaisNeste capítulo, propõe-se comparar os valores modulares obtidos por meio <strong>de</strong> retroanálisecom os resultados <strong>de</strong>terminados pelos ensaios triaxiais. A comparação consiste em simular asestruturas <strong>de</strong> pavimento das pistas experimentais no programa computacional Kenlayer, capaz<strong>de</strong> realizar análises do tipo não-linear. Consi<strong>de</strong>ra-se como sendo linear-elástico ocomportamento mecânico do concreto asfáltico, do macadame seco e do aterro em rocha,adotando-se no programa os valores modulares médios <strong>de</strong>terminados para esses materiais naretroanálise. No caso do subleito argiloso e da brita graduada, consi<strong>de</strong>ra-se o comportamentocomo sendo não-linear e utilizam-se no programa os coeficientes <strong>de</strong> resiliência <strong>de</strong>terminadospelos ensaios triaxiais dinâmicos. Ao final da análise, o programa gera um relatório queapresenta os valores modulares médios obtidos para as camadas <strong>de</strong> comportamento nãolinear.Esses valores são então comparados com os valores modulares médios que haviam sidoobtidos na retroanálise.Inicialmente, foi feita a análise dos valores modulares médios da camada final da pista 01 .Para tanto, fez-se a simulação da estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista experimental 01, adotandosepara o concreto asfáltico o valor modular médio obtido no ensaio <strong>de</strong> compressão diametral.Para a base <strong>de</strong> macadame seco, o valor modular médio <strong>de</strong>terminado pela retroanálise. No casodo solo <strong>de</strong> subleito compactado nas energias <strong>de</strong> 100% do Proctor intermediário e 100% doProctor normal, foram utilizados os coeficientes <strong>de</strong> resiliência obtidos nos ensaios triaxiais. AFigura 4.28 ilustra a estrutura <strong>de</strong> pavimento simulada.


149Figura 4.28 – Simulação pista experimental 01.A Tabela 4.33 apresenta a comparação dos valores modulares médios <strong>de</strong>terminados viaretroanálise e via ensaio triaxial. Verifica-se que, para porção semi-infinita do subleitocompactada na energia <strong>de</strong> 100% do Proctor normal, obteve-se uma correlação bastante boa,sendo que no caso da camada superior compactada à 100% do Proctor intermediário, o valormédio obtido no ensaio triaxial foi inferior ao valor calculado na retroanálise. Mesmo assim,consi<strong>de</strong>rando a própria dispersão dos resultados, uma diferença <strong>de</strong> aproximadamente 25% éconsi<strong>de</strong>rada satisfatória.Tabela 4.33 – Comparação dos valores modulares médios do subleito da pista 01,Camada<strong>de</strong>terminados por retroanálise e ensaios triaxiais.Módulo MédioRetroanálise (MPa)Módulo MédioEnsaio Triaxial(MPa)Variação (%)Camada final P.I 109 87 25%Camada final P.N 99 96 3%A Figura 4.29 apresenta a estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista experimental 02. Na simulação,adotou-se para a camada <strong>de</strong> concreto asfáltico o valor modular médio obtido no ensaio <strong>de</strong>compressão diametral. Para a base <strong>de</strong> macadame seco, o valor modular médio <strong>de</strong>terminados


via retroanálise. No caso do subleito, adotaram-se os coeficientes <strong>de</strong> resiliência <strong>de</strong>terminadosnos ensaios triaxiais.150Figura 4.29 – Simulação pista experimental 02.A Tabela 4.34 apresenta a comparação dos valores modulares médios <strong>de</strong>terminados viaretroanálise e via ensaio triaxial. Verifica-se que foi obtida uma correlação bastantesatisfatória entre os valores <strong>de</strong> laboratório e <strong>de</strong> campo.Tabela 4.34 – Comparação dos valores modulares médios do subleito da pista 02,Camada<strong>de</strong>terminados por retroanálise e ensaios triaxiais.Módulo MédioRetroanálise (MPa)Módulo MédioEnsaio Triaxial(MPa)Variação (%)Camada final P.I 134 123 9%Camada final P.N 95 109 13%A Figura 4.30 apresenta a estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista experimental 03. Na simulação,adotou-se para a camada <strong>de</strong> concreto asfáltico o valor modular médio obtido no ensaio <strong>de</strong>compressão diametral. Para a base <strong>de</strong> brita graduada e o subleito adotaram-se os coeficientes<strong>de</strong> resiliência <strong>de</strong>terminados nos ensaios triaxiais.


151Figura 4.30 – Simulação da pista experimental 03.A Tabela 4.35 apresenta a comparação dos valores modulares médios <strong>de</strong>terminados viaretroanálise e via ensaio triaxial. Vê-se que foi obtida uma correlação muito boa entre osmódulos <strong>de</strong>terminados em laboratório e em campo.Tabela 4.35 – Comparação dos valores modulares médios do subleito e brita graduada da pistaCamada03, <strong>de</strong>terminados por retroanálise e ensaios triaxiais.Módulo MédioRetroanálise (MPa)Módulo MédioEnsaio Triaxial(MPa)Variação (%)Camada final P.I 114 105 8%Camada final P.N 99 96 3%Brita graduada 280 318 14%A Figura 4.31 apresenta a estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista experimental 06. Com estasimulação, preten<strong>de</strong>-se verificar se o valor modular da brita graduada <strong>de</strong>terminado viaretroanálise é compatível com o valor <strong>de</strong> laboratório. Para tanto, foi adotado para o concretoasfáltico o valor modular médio <strong>de</strong>terminado no ensaio <strong>de</strong> compressão diametral. Para osubleito em rocha, adotou-se o valor modular médio <strong>de</strong>terminado via retroanálise e, para abrita graduada, o mo<strong>de</strong>lo resiliente <strong>de</strong>terminado no ensaio triaxial.


152Figura 4.31 – Simulação da pista experimental 06.A Tabela 4.36 apresenta a comparação dos valores modulares médios <strong>de</strong>terminados viaretroanálise e via ensaio triaxial. Verifica-se que foi obtida uma boa correlação entre os doisvalores comparados.Tabela 4.36 – Comparação do valor modular médio da brita graduada da pista 06,Camada<strong>de</strong>terminados por retroanálise e ensaio triaxial.Módulo MédioRetroanálise (MPa)Módulo MédioEnsaio Triaxial(MPa)Variação (%)Brita graduada 277 326 18%


1534.4 EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES COM O TEMPO4.4.1 Apresentação dos resultadosUm dos objetivos da pesquisa era o <strong>de</strong> acompanhar a evolução das <strong>de</strong>flexões durante a fase <strong>de</strong>consolidação, e verificar qual a redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão obtida pela ação do tráfego. Para tanto,fez-se o acompanhamento <strong>de</strong>flectométrico das pistas experimentais, medindo-se as <strong>de</strong>flexõesà 0, 1, 6, 18 e 27 meses após a construção. As <strong>de</strong>flexões iniciais foram medidas em fevereiro<strong>de</strong> 2005.As Figuras 4.32 a 4.39 apresentam os perfis <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica obtidos para cadapista experimental. Vê-se claramente que na pista 05 ocorreu um comportamento anômalo,sendo que as <strong>de</strong>flexões medidas do lado esquerdo a 6 meses são maiores que aquelas medidasno mesmo lado à 1 mês. Isso não ocorreu do lado direito, o qual apresentou umcomportamento mais coerente, com a redução das <strong>de</strong>flexões à 6 meses. Face a estaconstatação, optou-se por eliminar da análise estatística as <strong>de</strong>flexões medidas à 6 meses nolado esquerdo, consi<strong>de</strong>rando-se apenas as <strong>de</strong>flexões medidas do lado direito nesta data.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 018070Deflexões (0,01mm)6050403020104+740 4+760 4+780 4+800 4+820 4+840 4+860 4+880 4+900 4+920 4+940EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.32 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 01.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 028070Deflexões (0,01mm)6050403020106+180 6+200 6+220 6+240 6+260 6+280 6+300 6+320 6+340 6+360 6+380 6+400EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.33 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 02.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 038070Deflexões (0,01mm)6050403020106+580 6+600 6+620 6+640 6+660 6+680 6+700 6+720EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.34 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 03.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 048070Deflexões (0,01mm)6050403020108+020 8+040 8+060 8+080 8+100 8+120 8+140 8+160 8+180 8+200 8+220 8+240EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.35 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 04.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 058070Deflexões (0,01mm)6050403020107+780 7+800 7+820 7+840 7+860 7+880 7+900 7+920 7+940 7+960 7+980 8+000EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.36 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 05.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 068070Deflexões (0,01mm)6050403020107+540 7+560 7+580 7+600 7+620 7+640 7+660 7+680 7+700 7+720 7+740 7+760EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.37 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 06.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 078070Deflexões (0,01mm)60504030201008+260 8+280 8+300 8+320 8+340 8+360 8+380 8+400 8+420 8+440 8+460 8+480EstacasMês zero LD 1º Mês LD 6º Mês LD Mês zero LE 1º Mês LE 6º Mês LE 18º Mês LD18º Mês LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.38 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 07.


EVOLUÇÃO DAS DEFLEXÕES - PISTA 088070Deflexões (0,01mm)60504030201010+000 10+100 10+200 10+300 10+400 10+500 10+600 10+700 10+800 10+900 11+000EstacasMês zero LD Mês zero LE 27º Mês LD 27º Mês LEFigura 4.39 – Perfil <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>flectométrica – pista 08.


As Tabelas <strong>de</strong> 4.37 a 4.44 apresentam, para cada pista, os resultados da análise estatísticarealizada com os dados dos levantamentos <strong>de</strong>flectométricos.162Tabela 4.37 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 01.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 51 50 44 34 39Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 8 4 5 8 10C.V (%) 15 9 11 25 25Def. Característica (10 -2 mm) 59 54 49 43 49Tabela 4.38 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 02.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 55 52 41 40 42Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 8 5 6 10 11C.V (%) 15 10 15 26 27Def. Característica (10 -2 mm) 63 57 47 51 53Tabela 4.39 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 03.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 49 46 44 43 36Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 8 6 11 11 12C.V (%) 16 13 25 26 33Def. Característica (10 -2 mm) 56 52 55 53 47Tabela 4.40 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 04.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 54 47 44 34 34Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 4 5 11 6 6C.V (%) 8 11 25 19 19Def. Característica (10 -2 mm) 58 52 55 40 40Tabela 4.41 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 05.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 58 45 34 35 38Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 4 6 6 8 8C.V (%) 7 14 16 23 20Def. Característica (10 -2 mm) 62 52 40 44 46


163Tabela 4.42 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 06.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 58 45 39 32 32Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 6 5 6 6 7C.V (%) 10 10 17 20 22Def. Característica (10 -2 mm) 64 49 45 39 39Tabela 4.43 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 07.Parâmetro Mês zero 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º MêsMédia (10 -2 mm) 57 40 32 33 38Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 5 4 7 9 8C.V (%) 10 10 22 28 20Def. Característica (10 -2 mm) 62 45 39 42 46Tabela 4.44 – Análise estatística da evolução das <strong>de</strong>flexões na pista 08.Parâmetro Mês zero 27º MêsMédia (10 -2 mm) 49 43Desvio padrão Sd (10 -2 mm) 8 12C.V (%) 17 27Def. Característica (10 -2 mm) 57 554.4.2 Análise dos resultadosA Tabela 4.45 apresenta um quadro resumo com as <strong>de</strong>flexões médias obtidas para cada pistaexperimental, em todos os períodos <strong>de</strong> análise. Já a Figura 4.40 apresenta os mesmos dados,mas <strong>de</strong> forma gráfica. Verifica-se que, <strong>de</strong> maneira geral, houve uma redução bastantesignificativa na <strong>de</strong>flexão média até o sexto mês após a abertura do tráfego. Após este período,ocorreu uma tendência à estabilização das <strong>de</strong>flexões, o que po<strong>de</strong> ser facilmente constatadoobservando os gráficos das pistas 02, 03, 05 e 07. As exceções foram as pistas 01, 04 e 06,que ainda apresentaram uma redução significativa após este período. Verifica-se que algumasdas pistas experimentais apresentaram no 27º mês <strong>de</strong>flexões levemente superiores àquelasobtidas no 18º mês. Essas pequenas variações, no entanto, são esperadas e são inerentes aoprocesso <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão com viga Benkelman. Fatores como o teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> dascamadas, a temperatura ambiente e a temperatura do concreto asfáltico afetam a <strong>de</strong>terminaçãodas <strong>de</strong>flexões. No entanto, po<strong>de</strong>-se dizer que a fase inicial <strong>de</strong> consolidação da rodovia – naqual o efeito <strong>de</strong> pós-compactação provoca o aumento da capacida<strong>de</strong> estrutural do pavimento, ea conseqüente redução no nível <strong>de</strong>flectométrico – já está concluída, e a mesma encontra-se na


segunda etapa <strong>de</strong> sua vida útil, a chamada fase elástica – na qual a <strong>de</strong>flexão permanece comvalores praticamente constantes.164Tabela 4.45– Quadro-resumo da evolução da <strong>de</strong>flexão média com o tempo (em 0,01mm).Período Pista 01 Pista 02 Pista 03 Pista 04 Pista 05 Pista 06 Pista 07 Pista 08Mês zero 51 (2º) 55 (4º) 49 (1º) 54 (3º) 58 (6º) 58 (6º) 57 (5º) 49 (1º)1º Mês 50 (5º) 52 (6º) 46 (3º) 47 (4º) 45 (2º) 45 (2º) 40 (1º) -6º Mês 44 (5º) 41 (4º) 44 (5º) 44 (5º) 34 (2º) 39 (3º) 32 (1º) -18º Mês 34 (3º) 40 (5º) 43 (6º) 34 (3º) 35 (4º) 32 (1º) 33 (2º) -27º Mês 39 (5º) 42 (6º) 36 (3º) 34 (2º) 38 (4º) 32 (1º) 38 (4º) 43 (7º)Evolução da <strong>de</strong>flexão média com o tempo58Deflexão média (0,01mm)545046423834300 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30MesesPista 01 Pista 02 Pista 03 Pista 04 Pista 05 Pista 06 Pista 07Figura 4.40 – Evolução das <strong>de</strong>flexões médias com o tempo.A Tabela 4.46 apresenta a redução percentual das <strong>de</strong>flexões médias obtidas a 1, 6, 18 e 27meses em relação a <strong>de</strong>flexão inicial D 0 . A pista 08 foi a que apresentou a menor redução totalna <strong>de</strong>flexão, sendo que a 18 meses, a redução percentual foi <strong>de</strong> 13% em relação a <strong>de</strong>flexãoinicial. A pista 06 foi a que apresentou a maior redução <strong>de</strong>flectométrica, <strong>de</strong> 45% ao final doperíodo <strong>de</strong> análise. De maneira geral, as pistas com subleito em rocha apresentaram umaredução <strong>de</strong>flectométrica significativamente maior do que as pistas com camada final em solo.Verifica-se que, nas pistas com subleito <strong>de</strong> solo coesivo, obteve-se uma redução na <strong>de</strong>flexãomédia <strong>de</strong> 22% após 27 meses. Nas pistas com subleito <strong>de</strong> rocha, obteve-se uma redução média<strong>de</strong> 37% no final do período <strong>de</strong> análise.


Tabela 4.46 – Redução percentual das <strong>de</strong>flexões médias obtidas a 1, 6,18 e 27 meses emrelação a <strong>de</strong>flexão inicial D 0 .Pistas 1º Mês 6º Mês 18º Mês 27º Mês1 3% 14% 34% 24%2 6% 26% 27% 24%3 5% 10% 13% 27%8 - - - 13%Média SL solo 4% 16% 24% 22%4 14% 18% 38% 38%5 22% 41% 38% 34%6 23% 33% 44% 45%7 29% 43% 42% 33%Média SL rocha 22% 34% 41% 37%165De acordo com TRICHÊS (2000), na rodovia bem executada e finalizada com CAUQ,normalmente ocorre uma redução inicial da <strong>de</strong>flexão até por volta do sexto/oitavo mês. Apartir daí, a estrutura entra em um regime quase que elástico e a ruptura por fadiganormalmente se iniciará por volta do oitavo/nono ano (para período <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 10 anos). Naduplicação da BR 101-SC/Lote 6, verificou-se que a pós-compactação causada pelo tráfegoproporcionou uma redução <strong>de</strong> até 20% no valor da <strong>de</strong>flexão máxima, valor este bastantesemelhante àqueles obtidos para as pistas 01, 02, 03 e 08, <strong>de</strong> subleito argiloso. Já as pistasconstruídas sobre subleito <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>tonada apresentaram uma redução média na <strong>de</strong>flexãomáxima <strong>de</strong> 37% ao final <strong>de</strong> 27 meses, valor este muito superior àquele obtido para ossegmentos <strong>de</strong> subleito argiloso. Os resultados da retroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricasmedidas com viga Benkelman apresentados no capítulo anterior indicaram que as camadas <strong>de</strong>base apresentaram valores modulares semelhantes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo <strong>de</strong> material (semacadame seco ou brita graduada) e do tipo <strong>de</strong> subleito. Consi<strong>de</strong>rando que todas as pistasficaram sujeitas ao mesmo tráfego e, portanto, ao mesmo carregamento externo, fica claro queo subleito em rocha acabou por apresentar uma pós-compactação (acomodação) mais intensado que o subleito <strong>de</strong> solo argiloso. Como não há um controle tecnológico efetivo do grau <strong>de</strong>compactação <strong>de</strong>sta camada e a liberação é feita com base visual e na análise <strong>de</strong>flectométrica, acamada po<strong>de</strong> ficar insuficientemente compactada e sujeita a uma maior pós-compactação(acomodação) após a liberação ao tráfego.Po<strong>de</strong>r-se-ia, ainda, argumentar que a redução na <strong>de</strong>flexão ocorreu <strong>de</strong>vido à redução no teor <strong>de</strong>umida<strong>de</strong> dos materiais <strong>de</strong> base e subleito e conseqüente melhoria do comportamentoresiliente. Isso po<strong>de</strong> ser verda<strong>de</strong>iro para estruturas <strong>de</strong> pavimento construídas em regiões mais


166quentes e secas do país, nas quais os pavimentos secam e apresentam melhoria <strong>de</strong>performance em razão <strong>de</strong>sse fenômeno. Mas esse não parece ser o caso para os pavimentoscatarinenses, dado que o clima do estado é do tipo subtropical úmido mesotérmico (maisúmido e mais ameno do que o clima predominante na maioria do país), sendo um dos poucosestados brasileiros que apresentam quatro estações climáticas bem <strong>de</strong>finidas. Além disso, omacadame seco e a rocha <strong>de</strong>tonada são estruturas muito permeáveis, que apresentam baixoteor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. Para uma análise mais acurada do fenômeno, seria necessária a abertura <strong>de</strong>poços <strong>de</strong> sondagem e a coleta <strong>de</strong> amostras para <strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong> compactação e teordo umida<strong>de</strong> dos materiais empregados na construção4.4.2.1 Evolução da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t com o tempoOs resultados apresentados no item anterior mostram que, durante o período <strong>de</strong> consolidaçãodo pavimento, tem-se uma redução expressiva do nível <strong>de</strong>flectométrico da estrutura. Noentanto, a mera análise da <strong>de</strong>flexão máxima D 0 é insuficiente para caracterizar a capacida<strong>de</strong>estrutural <strong>de</strong> um pavimento. Isto porque diferentes estruturas e/ou diferentes combinações <strong>de</strong>camadas, com capacida<strong>de</strong>s estruturais as mais diversas, po<strong>de</strong>m conduzir à mesma <strong>de</strong>flexãomáxima. É necessário avaliar a capacida<strong>de</strong> da estrutura <strong>de</strong> pavimento <strong>de</strong> distribuir os esforçose tensões oriundos do tráfego, o que po<strong>de</strong> ser feito pela análise da superfície <strong>de</strong>formada dopavimento quando da aplicação do carregamento. A forma mais tradicional para acaracterização da bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação é o raio <strong>de</strong> curvatura. Quanto maior o raio, melhor é o<strong>de</strong>sempenho da estrutura, pois maior a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> tensões e,conseqüentemente, menores são as <strong>de</strong>formações e <strong>de</strong>slocamentos atuantes na mesma.Além disso, a estimativa da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t atuante na base do revestimento asfálticoé fundamental para se <strong>de</strong>terminar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso (isto é, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seatingir a vida útil <strong>de</strong> projeto) <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada estrutura <strong>de</strong> pavimento, visto que é arepetição <strong>de</strong> tais <strong>de</strong>formações que provoca a fadiga do revestimento asfáltico.A <strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t po<strong>de</strong> ser feita por meio <strong>de</strong> medidas diretas (através<strong>de</strong> medidores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação do tipo strain gages) ou estimada por meio <strong>de</strong> bacias<strong>de</strong>flectométricas. Neste último po<strong>de</strong>-se, por meio <strong>de</strong> retroanálise, aferir os módulos <strong>de</strong>elasticida<strong>de</strong> médios das camadas constituintes do pavimento e daí calcular, por meio <strong>de</strong>


167análise computacional, o valor da <strong>de</strong>formação ε t . Outra maneira consiste em utilizar o raio <strong>de</strong>curvatura para tal. Existem métodos e correlações que permitem, através da análise da formada <strong>de</strong>formada, estimar a <strong>de</strong>formação atuante na base do concreto asfáltico. MOMM et al.(2003) compararam o valor ε t registrado por células <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação colocadas na base dorevestimento asfáltico <strong>de</strong> uma pista experimental construída no LCPC (Laboratoire Central<strong>de</strong>s Ponts et Chausses) da França com os valores estimados por diferentes métodos baseadosna bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medida em campo. No estudo, verificou-se que um método que aliavaos conceitos geométricos das curvas circulares aos princípios da Mecânica dos Sólidos foi oque apresentou os melhores resultados, e obteve-se uma boa correlação entre a <strong>de</strong>formaçãomedida em campo e o valor estimado. A equação utilizada é apresentada a seguir. t=E R⋅arccos[ 1 F R ] (4.12)On<strong>de</strong>:E R – espessura do revestimento asfáltico, em metros;F – diferença entre a <strong>de</strong>flexão máxima D 0 e a <strong>de</strong>flexão medida a 25 centímetros do ponto <strong>de</strong>aplicação <strong>de</strong> carga (D 25 ), em metros;R – Raio <strong>de</strong> curvatura, em metros; e,arccos – função arco cosseno do termo entre colchetes, em radianos.É importante ressaltar que o uso <strong>de</strong>sta expressão apresentou resultados a<strong>de</strong>quados para o casoespecífico analisado pelos autores, que era a estimativa da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração causada porum carregamento <strong>de</strong> eixo simples <strong>de</strong> roda dupla <strong>de</strong> 130kN (65kN no semi-eixo) e pressão <strong>de</strong>contato <strong>de</strong> 887kPa, a uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 70km/h, em uma estrutura <strong>de</strong> pavimento robusta,com 40cm <strong>de</strong> base granular e revestimento asfáltico <strong>de</strong> 10,5cm <strong>de</strong> espessura. Ou seja, umcarregamento muito diferente daquele utilizado com a viga Benkelman e uma estrutura <strong>de</strong>pavimento bastante diferente daquelas analisadas neste trabalho. No entanto, <strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong>outros instrumentos <strong>de</strong> análise mais apropriados, utilizou-se <strong>de</strong>sta expressão para a estimativados valores <strong>de</strong> ε t atuantes na fibra inferior do revestimento asfáltico das pistas experimentais.Esses valores foram calculados para todas as pistas, em todas as campanhas <strong>de</strong> medições. AsTabelas 4.47 a 4.54 apresentam o resumo estatístico dos resultados obtidos. Todos osresultados são apresentados em micro<strong>de</strong>formações.


168Tabela 4.47 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 01.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 140 21 15%1 62 14 22%6 80 17 21%18 69 29 41%27 62 18 30%Tabela 4.48 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 02.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 168 34 20%1 70 19 27%6 50 15 30%18 82 24 30%27 56 25 45%Tabela 4.49 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 03.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 120 19 16%1 52 14 27%6 64 24 36%18 91 46 50%27 43 20 46Tabela 4.50 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 04.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 105 28 26%1 51 12 23%6 70 16 24%18 71 14 21%27 41 12 29%


169Tabela 4.51 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 05.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 129 19 15%1 54 14 26%6 61 13 21%18 71 23 32%27 54 17 31%Tabela 4.52 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 06.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 108 17 16%1 56 12 22%6 69 19 27%18 68 18 27%27 43 24 55%Tabela 4.53 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 07.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 120 23 19%1 61 20 33%6 75 20 26%18 91 33 37%27 72 29 40%Tabela 4.54 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t no revestimento, Pista 08.Mês ε t (µ<strong>de</strong>f ) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)0 75 18 24%27 67 22 33%A Tabela 4.55 apresenta um resumo contendo os valores médios <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação estimadospara cada pista, em todos os levantamentos realizados. Também é apresentada, para cadapista, a redução percentual média da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração com o tempo em relação à<strong>de</strong>formação inicial medida no mês zero. Vê-se que, logo no primeiro mês, ocorreu umaredução bastante significativa no valor médio <strong>de</strong> ε t , da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 50%. Depois disso, parece terocorrido uma estabilização dos valores. Verifica-se, pela Tabela, que não ocorreu uma


170redução contínua da <strong>de</strong>formação com o passar do tempo. Ao contrário, em alguns períodoshouve um aumento da <strong>de</strong>formação, seguido por novas reduções. Essas diferenças entre asvalores calculados para os meses seguintes po<strong>de</strong>m ser atribuídas a pouca repetibilida<strong>de</strong> dasleituras da viga Benkelman, assim como as influências sazonais, que afetam a precisão dasmedições.Tabela 4.55 – Estimativa da <strong>de</strong>formação ε t média para cada pista (em micro<strong>de</strong>formações).Parâmetro Pista 1 Pista 2 Pista 3 Pista 4 Pista 5 Pista 6 Pista 7 Pista 8ε t médio mês zero 140 168 120 105 129 108 120 75ε t médio 1 o mês 62 70 52 51 54 56 61 -ε t médio 6 o mês 80 50 64 70 61 69 75 -ε t médio 18 o mês 69 82 91 70 71 68 91 -ε t médio 27 o mês 62 56 43 41 54 43 72 67Variação 1/0 56% 58% 56% 51% 58% 48% 49% -Variação 6/0 43% 70% 46% 34% 53% 36% 37% -Variação 18/0 50% 51% 24% 33% 45% 37% 24% -Variação 27/0 56% 67% 64% 61% 59% 60% 40% 10%A Figura 4.41 apresenta a evolução da <strong>de</strong>formação ε t média com o tempo para cada pista.Ocorreu uma redução bastante significativa dos valores médios no primeiro mês, com umpequeno aumento nos valores nos 6 o e 18 o meses e nova redução dos valores no 27 o mês. Essatendência <strong>de</strong> comportamento po<strong>de</strong> ser observada para todas as pistas. Como explicadoanteriormente, essas variações <strong>de</strong>vem ocorrer <strong>de</strong>vido a fatores como a baixa repetibilida<strong>de</strong> dasleituras e efeitos sazonais (tais como variações <strong>de</strong> temperatura e <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>), que afetam ocomportamento elástico do pavimento. Po<strong>de</strong>-se ver do gráfico que o valor <strong>de</strong> ε t médio<strong>de</strong>terminado para a pista 08 no mês zero é muito inferior aos valores <strong>de</strong>terminados para as<strong>de</strong>mais pistas. No entanto, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que esta não é uma pista experimental, e foiselecionada a posteriori para a análise. Desse modo, as <strong>de</strong>flexões iniciais da pista 08 nãoforam medidas na mesma campanha que as <strong>de</strong>mais e, novamente, os fatores sazonais po<strong>de</strong>mter influenciado no resultado. Isso é muito provável, visto a pequena diferença<strong>de</strong>formações iniciais e aquelas calculadas para o vigésimo sétimo mês <strong>de</strong>sta pista.entre asAnalisando a Figura 4.41, vê-se que não há um padrão <strong>de</strong> comportamento indicando qual tipo<strong>de</strong> material <strong>de</strong> base conduz a menores <strong>de</strong>formações no revestimento asfáltico. No 27 mês, asmaiores <strong>de</strong>formações foram registradas nas pistas 7 e 8, que apresentam a mesma estrutura


171convencional <strong>de</strong> pavimento (sub-base <strong>de</strong> macadame seco e base <strong>de</strong> brita graduada) assentesobre subleitos <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>tonada e solo, respectivamente. As menores <strong>de</strong>formações foramregistradas nas pistas 3, 4 e 6, que apresentaram no 27 mês praticamente os mesmos valoresmédios <strong>de</strong> ε t . Com base nesses resultados, po<strong>de</strong>-se concluir que o macadame seco, quandoaplicado como camada <strong>de</strong> base, conduz a <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração ε t na base do revestimentoasfáltico <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> semelhante àquelas observadas quando do uso <strong>de</strong> brita graduada, o queindica que o material apresenta uma capacida<strong>de</strong> estrutural e <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> tensõesa<strong>de</strong>quada para esse tipo <strong>de</strong> aplicação em rodovias <strong>de</strong>sse porte.180Pista 01 Pista 02 Pista 03 Pista 04160Pista 05 Pista 06 Pista 07 Pista 08εt (micro<strong>de</strong>formações)140120100806040200 1 6 18 27Tempo (meses)Figura 4.41 – Evolução da <strong>de</strong>formação ε t com o tempo.4.5 LEVANTAMENTO DEFLECTOMÉTRICO COM FWD4.5.1 Apresentação dos resultadosEm adição ao controle <strong>de</strong>flectométrico realizado com viga Benkelman, realizou-se olevantamento das <strong>de</strong>flexões com o FWD (Falling Weight Deflectometer) após a execução daspistas experimentais. O levantamento foi realizado em maio <strong>de</strong> 2005. As medidas<strong>de</strong>flectométricas foram feitas cerca <strong>de</strong> 3 meses após a construção das pistas experimentais


172A Tabela 4.56 apresenta o resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas em campo. Verifica-seque as pistas 04, 05, 06 e 07, <strong>de</strong> camada final em rocha, apresentaram <strong>de</strong>flexões menores queaquelas obtidas nas pistas 01, 02, 03 e 08, <strong>de</strong> camada final em argila. Verifica-se também queos coeficientes <strong>de</strong> variação calculados são bastante reduzidos, o que indica uma gran<strong>de</strong>uniformida<strong>de</strong> nas <strong>de</strong>flexões medidas.Tabela 4.56 – Resumo estatístico das <strong>de</strong>flexões medidas com o FWD.Parâmetros Pista 01 Pista 02 Pista 03 Pista 04 Pista 05 Pista 06 Pista 07 Pista 08Deflexão média42 38 39 32 34 33 32 43(0,01mm)Desvio padrão(0,01mm)Coeficiente <strong>de</strong>variação (%)Deflexãocaracterística(0,01mm)4 4 5 4 4 3 3 910 10 13 12 10 10 10 2246 41 44 36 38 36 35 52As Tabelas <strong>de</strong> 4.57 a 4.64 apresentam os resultados das retroanálises das bacias<strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD. Como nas <strong>de</strong>mais retroanálises, adotou-se para acamada <strong>de</strong> revestimento asfáltico o valor modular médio obtido nos ensaios <strong>de</strong> compressãodiametral dinâmico. Vale observar que obteve-se, para praticamente todas as bacias, um bomajuste entre as bacias medidas em campo e aquelas calculadas, sendo que todos os pontos dabacia medida em campo ajustavam-se com aqueles obtidos teoricamente, o que dificilmenteocorre nas bacias medidas com a viga Benkelman.


173Tabela 4.57 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 01.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco Camada Final(MPa) (Mpa)4+740 LD 4.124 500 1704+760 LD 4.124 420 1404+780 LD 4.124 460 1404+800 LD 4.124 460 1404+821 LD 4.124 510 1304+840 LD 4.124 400 1504+859 LD 4.124 480 1504+881 LD 4.124 420 1504+900 LD 4.124 500 1454+921 LD 4.124 400 1354+942 LD 4.124 580 1704+750 LE 4.124 500 1404+770 LE 4.124 480 1354+790 LE 4.124 440 1454+810 LE 4.124 380 1454+830 LE 4.124 350 1604+850 LE 4.124 450 1854+870 LE 4.124 330 1704+890 LE 4.124 340 1804+910 LE 4.124 600 2304+930 LE 4.124 480 210Média 4.124 451 158Desvio padrão - 71 26C.V (%) - 16 16Tabela 4.58 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 02.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco Camada final(MPa) (MPa)6+180 LD 6.325 550 1256+200 LD 6.325 850 1556+220 LD 6.325 650 1456+241 LD 6.325 600 1406+260 LD 6.325 600 1406+281 LD 6.325 800 1406+300 LD 6.325 600 1506+321 LD 6.325 670 1406+340 LD 6.325 600 1256+360 LD 6.325 450 1106+380 LD 6.325 600 1206+190 LE 6.325 600 1406+210 LE 6.325 700 1406+230 LE 6.325 680 1406+250 LE 6.325 650 1206+270 LE 6.325 570 1206+290 LE 6.325 600 1306+310 LE 6.325 650 1456+330 LE 6.325 650 1306+350 LE 6.325 500 1206+370 LE 6.325 600 120Média 6.325 627 133Desvio padrão - 88 12C.V (%) - 14 9


174Tabela 4.59 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 03.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Camda final(MPa) (MPa)6+580 LD 5.522 580 1656+590 LD 5.522 600 1556+600 LD 5.522 550 1506+610 LD 5.522 550 1406+620 LD 5.522 750 1306+630 LD 5.522 750 1306+640 LD 5.522 740 1306+650 LD 5.522 900 1306+660 LD 5.522 850 1506+670 LD 5.522 700 1706+680 LD 5.522 750 1806+691 LD 5.522 700 1806+700 LD 5.522 750 1506+710 LD 5.522 700 1206+585 LE 5.522 400 1006+595 LE 5.522 500 1206+605 LE 5.522 550 1306+615 LE 5.522 540 1406+625 LE 5.522 500 1306+635 LE 5.522 480 1356+644 LE 5.522 350 1456+655 LE 5.522 300 1526+665 LE 5.522 500 1656+675 LE 5.522 550 1906+685 LE 5.522 550 1806+695 LE 5.522 650 1406+705 LE 5.522 650 140Média 5.522 607 146Desvio padrão - 145 22C.V (%) - 24 15


175Tabela 4.60 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 04.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco Camada final(MPa) (MPa)8+020 LD 6.394 600 2108+040 LD 6.394 620 1358+060 LD 6.394 650 1408+081 LD 6.394 650 1258+100 LD 6.394 750 2008+120 LD 6.394 950 2308+140 LD 6.394 700 2158+160 LD 6.394 720 1708+180 LD 6.394 900 1708+200 LD 6.394 750 1508+220 LE 6.394 750 1958+030 LE 6.394 800 1558+050 LE 6.394 780 1508+070 LE 6.394 850 1358+090 LE 6.394 780 1608+110 LE 6.394 700 2108+130 LE 6.394 700 2208+150 LE 6.394 700 2608+170 LE 6.394 650 1608+190 LE 6.394 800 1808+210 LE 6.394 650 170Média 6.394 736 178Desvio padrão - 91 36C.V (%) - 12 20Tabela 4.61 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 05.Estaca Lado CAUQ (MPa)Macadame Seco Camada final(MPa) (MPa)7+780 LD 3.995 750 1907+800 LD 3.995 850 1907+820 LD 3.995 750 1807+840 LD 3.995 550 2507+860 LD 3.995 650 1607+880 LD 3.995 750 1807+900 LD 3.995 760 1907+920 LD 3.995 750 1807+940 LD 3.995 620 1557+960 LD 3.995 420 1507+980 LD 3.995 550 1507+790 LE 3.995 900 1907+810 LE 3.995 800 1307+830 LE 3.995 600 2507+850 LE 3.995 700 3207+870 LE 3.995 750 1557+890 LE 3.995 800 1707+909 LE 3.995 800 2007+930 LE 3.995 850 1657+950 LE 3.995 580 1457+970 LE 3.995 550 175Média 3.995 701 185Desvio padrão - 125 43C.V (%) - 18 23


176Tabela 4.62 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 06.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Camada final(MPa) (MPa)7+540 LD 5.159 900 2307+560 LD 5.159 550 2507+580 LD 5.159 850 1807+600 LD 5.159 700 1707+620 LD 5.159 780 1907+640 LD 5.159 680 1807+661 LD 5.159 750 1907+679 LD 5.159 900 2507+700 LD 5.159 600 2257+721 LD 5.159 680 2707+740 LD 5.159 680 2207+550 LE 5.159 850 2307+570 LE 5.159 750 2107+590 LE 5.159 780 1807+610 LE 5.159 750 2207+630 LE 5.159 750 1907+650 LE 5.159 700 1607+670 LE 5.159 700 1807+690 LE 5.159 950 2007+710 LE 5.159 800 2007+730 LE 5.159 850 210Média 5.159 760 206Desvio padrão - 101 29C.V (%) - 13 14Tabela 4.63 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 07.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Macadame Seco Camada final(MPa) (MPa) (MPa)8+260 LD 4.429 650 500 2208+280 LD 4.429 700 500 2008+300 LD 4.429 690 400 2008+320 LD 4.429 690 500 2208+340 LD 4.429 690 450 2008+360 LD 4.429 520 380 1808+381 LD 4.429 680 500 2208+400 LD 4.429 500 350 2408+420 LD 4.429 650 450 2308+440 LD 4.429 500 320 1908+460 LD 4.429 550 370 2508+270 LE 4.429 650 350 2208+290 LE 4.429 600 300 2208+310 LE 4.429 650 350 2208+330 LE 4.429 500 300 1808+350 LE 4.429 590 400 1608+369 LE 4.429 500 350 1808+390 LE 4.429 490 240 2108+410 LE 4.429 550 260 2608+430 LE 4.429 400 280 2408+450 LE 4.429 350 300 290Média 4.429 576 374 216Desvio padrão - 101 83 30C.V (%) - 18 22 14


177Tabela 4.64 – Resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas com o FWD. Pista 08.Estaca Lado CAUQ (MPa)Brita Graduada Macadame Seco Camada final(MPa) (MPa) (MPa)9+800 LD 5.000 450 300 16010+000 LD 5.000 580 350 14010+200 LD 5.000 520 300 16510+402 LD 5.000 350 220 17510+599 LD 5.000 450 190 10010+801 LD 5.000 300 190 17010+999 LD 5.000 450 300 7011+200 LD 5.000 450 210 1759+900 LE 5.000 400 250 18010+301 LE 5.000 440 250 17010+500 LE 5.000 500 400 14010+701 LE 5.000 450 350 30010+900 LE 5.000 300 200 190Média 5.000 434 270 164Desvio padrão - 81 69 53C.V (%) - 19 26 324.5.2 Análise dos resultadosA Tabela 4.65 apresenta um resumo contendo os valores modulares médios <strong>de</strong>terminados naretroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD. Vê-se que os módulos obtidossão significativamente maiores do aqueles <strong>de</strong>terminados pela retroanálise <strong>de</strong> bacias medidascom a viga Benkelman, especialmente no caso das camadas <strong>de</strong> base, que obtiveram valoresmodulares elevados.Tabela 4.65 – Valores modulares médios obtidos da retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricasPistaCAUQBase <strong>de</strong> britagraduadamedidas com o FWD. Valores em MPa.Base <strong>de</strong>macadame secoSub-base <strong>de</strong>macadame secoCamada finalem solo1 4.124 - 554 - 147 -2 6.325 - 627 - 133 -3 5.522 607 - - 146 -Camadafinal emrocha4 6.394 736 - - 1785 3.995 - 701 - - 1856 5.159 760 - - - 2067 4.429 694 - 347 - 2128 5.000 434 - 270 164 -


178Na comparação das diferenças entre os valores modulares obtidos com a viga Benkelman e oFWD, duas consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong>vem ser feitas. Primeiro, que as bacias <strong>de</strong>flectométricas obtidascom o FWD foram medidas cerca <strong>de</strong> 3 meses após a abertura da rodovia ao tráfego, enquantoque as bacias medidas com a viga Benkelman e utilizadas na retroanálise foram medidas cerca<strong>de</strong> 1 mês após a abertura. Devido ao efeito <strong>de</strong> pós-compactação da estrutura <strong>de</strong> pavimento, é<strong>de</strong> esperar que os valores modulares obtidos à ulterior sejam maiores. Para uma comparaçãoa<strong>de</strong>quada entre os resultados obtidos com a retroánalise das bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidascom viga Benkelman e FWD, seria necessária a utilização dos dois equipamentos no mesmoperíodo, o que não foi possível. Outro ponto a ser consi<strong>de</strong>rado é que o carregamento com oFWD é <strong>de</strong> uma natureza mais dinâmica e os programas utilizados na retroanálise consi<strong>de</strong>ramum carregamento estático, ou seja, mais próximo do que é observado com a viga Benkelman.Outro fator importante é que, <strong>de</strong> maneira geral, as <strong>de</strong>flexões medidas com o FWD sãomenores do que aquelas medidas com a viga Benkelman. Diversos pesquisadores tem buscadoestabelecer correlações entre as <strong>de</strong>flexões medidas com o FWD e a viga Benkelman.FABRICIO et al apud DNIT (2006a), estabeleceu as seguintes correlações para a<strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>flexão característica:D VB=20,645⋅ D FWD19 0,351 para D FWD 85x10 -2 mm, com r 2 = 0,933On<strong>de</strong>:D VB – <strong>de</strong>flexão com viga Benkelman, em 10 -2 mm;D FWD – <strong>de</strong>flexão com FWD, em 10 -2 mm.PINTO (1991), em sua tese <strong>de</strong> doutorado, propôs a seguinte relação:D VB=5,731,396⋅D FWD (4.14)BORGES (2003), em sua dissertação <strong>de</strong> mestrado, estabeleceu diversos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>correlação com base em medições realizadas em rodovias pertencentes à malha rodoviáriaestadual <strong>de</strong> Santa Catarina. Obteve-se a seguinte correlação para estruturas <strong>de</strong> pavimento comrevestimento asfáltico <strong>de</strong> 5cm <strong>de</strong> espessura:


179D VB=1,180⋅D FWD0,710 , com r 2 = 0,73 (4.15)Consi<strong>de</strong>rando-se um intervalo <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexões FWD entre 30 e 60x10 -2 mm (o que correspon<strong>de</strong>aproximadamente ao intervalo das <strong>de</strong>flexões obtidas em campo), verifica-se pela Figura 4.42que as <strong>de</strong>flexões equivalentes em viga Benkelman são cerca <strong>de</strong> 15 a 20% maiores,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do método consi<strong>de</strong>rado. Uma diferença <strong>de</strong> até 20% entre os dois equipamentos ébastante significativa, e traduz-se em valores modulares mais elevados no caso <strong>de</strong> bacias<strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD.90Correlação viga Benkelman x FWDDeflexões viga Benkelman (0,01mm)80706050403020 30 40 50 60 70Deflexões FWD (0,01mm)Pinto, 1991 Borges, 2001Figura 4.42 – Correlação viga Benkelman x FWD.Outro fator que <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado é o comportamento mecânico da camada <strong>de</strong>revestimento asfáltico. Durante a retroanálise, adotou-se para o concreto asfáltico os valoresmodulares médios <strong>de</strong>terminados nos ensaios <strong>de</strong> compressão diametral dinâmico. Isto porque émuito difícil a retroanálise <strong>de</strong> uma camada com apenas 5cm <strong>de</strong> espessura. É evi<strong>de</strong>nte que,após 3 meses <strong>de</strong> incidência do tráfego, é <strong>de</strong> se esperar valores modulares maiores para estacamada. Além disso, há <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar que, no caso da viga Benkelman, tem-se umcarregamento quase estático, enquanto que o FWD apresenta uma carga dinâmica, que visasimular o efeito do semi-eixo padrão <strong>de</strong> 40kN em movimento. A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impacto é talque procura simular a passagem do semi-eixo padrão a uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 60 à 80km/h.


180Sendo o asfalto um material <strong>de</strong> comportamento viscoelástico, fortemente influenciado pelatemperatura e a duração do carregamento, quanto maior a freqüência e menor o tempo <strong>de</strong>aplicação <strong>de</strong> carga, maior o valor modular apresentado pelo concreto asfáltico. Portanto,consi<strong>de</strong>rando esses dois fatores – a pós-compactação e o comportamento viscoelástico – é <strong>de</strong>se supor que o revestimento asfáltico apresentou quando da utilização do FWD valoresmodulares maiores do que aqueles obtidos nos ensaios. Deve-se, portanto, averiguar se osvalores modulares adotados para o concreto asfáltico não acabaram por falsear os resultados<strong>de</strong> retroanálise, conduzindo a valores modulares excessivamente altos para as <strong>de</strong>maiscamadas.Essa averiguação po<strong>de</strong> ser feita por meio <strong>de</strong> uma análise computacional com o programaKenlayer. Para tanto, simulou-se a aplicação do carregamento do FWD na estrutura <strong>de</strong>pavimento da pista 03, utilizando-se os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> comportamento resiliente obtidos nosensaios triaxiais e <strong>de</strong> compressão diametral. É claro que, <strong>de</strong>vido à pós-compactação, osparâmetros <strong>de</strong> resiliência obtidos nos ensaios triaxiais e adotados na simulação não são mais<strong>de</strong> todo válidos. No entanto, o propósito da análise é <strong>de</strong> apenas averiguar as conseqüências doaumento do valor modular do concreto asfáltico, causado pelo comportamento viscoelásticodo mesmo. A Figura 4.43 apresenta a estrutura <strong>de</strong> pavimento da pista experimental 03submetida ao carregamento do FWD, adotando-se para o revestimento asfáltico o valormodular médio <strong>de</strong>terminado nos ensaios <strong>de</strong> compressão diametral


181Figura 4.43 – Aplicação do carregamento <strong>de</strong> FWD na pista experimental 03.A Tabela 4.66 apresenta a bacia <strong>de</strong>flectométrica resultante da simulação da Figura 03.Tabela 4.66 – Determinação da bacia <strong>de</strong>flectométrica da pista 03 com carregamento <strong>de</strong> FWD.Afastamento (cm) 0 25 50 75 100 125 150Deflexão (0,01mm) 54 37 25 18 14 12 10Em seguida, simulou-se novamente a aplicação do carregamento <strong>de</strong> FWD sobre a pistaexperimental 03, <strong>de</strong>sta vez adotando-se para o concreto asfáltico um valor modular bastanteelevado, afim <strong>de</strong> se analisar o impacto <strong>de</strong>ssa hipótese no comportamento <strong>de</strong>flectométrico daestrutura. A Figura 4.44 ilustra a estrutura <strong>de</strong> pavimento simulada.


182Figura 4.44 – Aplicação do carregamento <strong>de</strong> FWD na pista experimental 03 com módulo <strong>de</strong>CAUQ <strong>de</strong> 10.000MPa.Tabela 4.67 – Determinação da bacia <strong>de</strong>flectométrica da pista 03 com carregamento <strong>de</strong> FWDe módulo <strong>de</strong> 10.000MPa para o CAUQ.Afastamento (cm) 0 25 50 75 100 125 150Deflexão (0,01mm) 52 37 25 18 14 12 10A Tabela 4.67 mostra a bacia <strong>de</strong>flectométrica obtida com a análise da estrutura <strong>de</strong> pavimentoilustrada na Figura 4.44. Verifica-se que, mesmo se o valor modular do revestimento asfálticodobrasse <strong>de</strong>vido ao efeito da viscoelasticida<strong>de</strong>, o impacto resultante no comportamento<strong>de</strong>flectométrico da estrutura ainda seria muito pequeno. Vê-se que a <strong>de</strong>flexão máxima foireduzida <strong>de</strong> 54x10 -2 mm para 52x10 -2 mm, uma alteração praticamente insignificante. Orestante da bacia <strong>de</strong>flectométrica permaneceu inalterado, o que confirma que, <strong>de</strong>vido apequena espessura da camada <strong>de</strong> concreto asfáltico, o comportamento viscoelástico do mesmopouco influi no comportamento <strong>de</strong>flectométrico geral da estrutura. Dessa feita, conclui-se quea adoção <strong>de</strong> valores modulares médios constantes e iguais aos obtidos nos ensaios <strong>de</strong>compressão diametral pouco afeta os resultados da retroanálise.O histograma da Figura 4.45 apresenta, para cada camada <strong>de</strong> pavimento, o aumento percentualmédio dos valores modulares estimados na retroanálise. São comparados os valores modulares


183<strong>de</strong>terminados pela análise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas com viga Benkelman 1 mêsapós a construção das pistas experimentais com os valores modulares <strong>de</strong>terminados pelaretroanálise das bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD 3 meses após a construção. Omacadame seco e a brita graduada apresentaram praticamente a mesma variação no valormodular. No caso da base <strong>de</strong> brita graduada, obteve-se uma variação <strong>de</strong> 146%. O aumento nomódulo da base <strong>de</strong> macadame seco foi praticamente igual, isto é, 144%. Já a camada final <strong>de</strong>solo apresentou uma variação média <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 45%. No caso da camada final em rocha oaumento percentual foi maior, <strong>de</strong> 71%. Isso po<strong>de</strong> estar indicando que o aterro em rocha sejamais suscetível a ação <strong>de</strong> pós-compactação do tráfego do que o subleito em solo. Vale lembrarque não há um controle laboratorial do grau <strong>de</strong> compactação do aterro em rocha. Portanto,po<strong>de</strong>-se conjecturar que o mesmo seja passível <strong>de</strong> uma compactação maior do que aquelaexecutada em campo.Valores modulares médios (MPa)7006005004003002001000146% 144%Base <strong>de</strong>britagradua-Base <strong>de</strong>macadame50% 45%Sub-base<strong>de</strong> macadameCamadasSubleitoem solo71%Subleitoem rocha250%200%150%100%50%0%Viga Benkelman FWD Aumento percentual(%)Figura 4.45 – Comparação dos valores modulares <strong>de</strong>terminados com viga Benkelman 1 mêsapós a execução com os valores modulares obtidos pelo FWD 3 meses após a construção.


1844.6 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTOAlém <strong>de</strong> avaliar a comportamento mecânico do macadame seco como camada <strong>de</strong> base, umdos objetivos da pesquisa era o <strong>de</strong> verificar a evolução da irregularida<strong>de</strong> da superfície <strong>de</strong>pavimento quando da utilização <strong>de</strong> tal material. Devido a alta irregularida<strong>de</strong> superficialapresentada pela camada <strong>de</strong> macadame, não se torna possível a execução da camada asfálticadiretamente sobre esta, sendo necessário a execução <strong>de</strong> uma camada intermediária, afim <strong>de</strong>proporcionar uma superfície <strong>de</strong> acabamento a<strong>de</strong>quado para a execução do revestimento. Paratanto, como já mencionado, utilizaram-se duas alternativas: a) execução <strong>de</strong> uma camada <strong>de</strong>ligação <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> CAUQ, com espessura <strong>de</strong> 2cm e b) a utilização <strong>de</strong> uma camada <strong>de</strong>regularização <strong>de</strong> 4cm, <strong>de</strong>nominada CSTC (Crushed Surfacing Top Course), recomendadapelo Departamento <strong>de</strong> Transportes <strong>de</strong> Washington (WSDOT) para execução <strong>de</strong> camadagranular <strong>de</strong> pequena espessura.O levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinal e do afundamento plástico em trilhas <strong>de</strong> rodafoi executado com o Perfilômetro Laser Cibermétrica (CiberLaser). A irregularida<strong>de</strong> foilevantada em QI e posteriormente convertida para IRI através da correlação IRI=(QI+10)/14.4.6.1 Levantamento da irregularida<strong>de</strong> longitudinalA Tabela 4.68 apresenta os valores <strong>de</strong> IRI obtidos para as oito pistas experimentais noprimeiro levantamento realizado, 2 meses após a abertura ao tráfego. Verifica-se que a pista 2,com base <strong>de</strong> macadame seco e regularização com massa fina <strong>de</strong> CAUQ foi a que apresentou omaior valor <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>, 2,79m/km na trilha direita da faixa direita. A menorirregularida<strong>de</strong> foi obtida na pista 4, <strong>de</strong> 1,00m/km na trilha esquerda da faixa direita. Na Tabelatambém são apresentados os valores <strong>de</strong> IRI médios, <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> material <strong>de</strong> base.É interessante notar que as pistas com base <strong>de</strong> macadame seco e regularização com CSTCforam aquelas que apresentaram os menores valores médios <strong>de</strong> IRI. Em seguida, tem-se aspistas executadas com base <strong>de</strong> brita graduada. As pistas 2 e 5, com base <strong>de</strong> macadame seco emassa fina foram aquelas que apresentaram os maiores valores individuais <strong>de</strong> IRI. A pista 4apresentou a menor irregularida<strong>de</strong> média, enquanto que o maior valor médio foi observado napista 2.


185PistaTabela 4.68 – Valores <strong>de</strong> IRI medidos 2 meses após a abertura ao tráfego.Localização (km)Valores <strong>de</strong> IRI (m/Km)Faixa direita Faixa esquerdaTrilha Trilha Trilha Trilhaesquerda direita esquerda direitaMédiageral1 4+740 – 4+940 1,21 1,64 1,29 1,71 1,46 (2º)2 6+180 – 6+380 1,93 2,79 2,07 2,00 2,2 (7º)3 6+580 – 6+710 1,36 1,43 1,43 2,14 1,59 (4º)4 8+020 – 8+220 1,00 1,21 1,50 1,36 1,27 (1º)5 7+780 - 7+980 1,36 1,64 1,79 1,93 1,68 (5º)6 7+540 – 7+740 1,64 1,71 1,71 1,79 1,71 (6º)7 8+260 – 8+460 1,36 1,50 1,79 1,64 1,57 (3º)8 10+000 – 11+000 1,61 1,61 1,75 1,86 1,71 (6º)Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>1,11 1,43 1,40 1,54macadame e CSTC)1,37Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>1,65 2,22 1,93 1,97macadame e massa fina)1,94Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>1,49 1,56 1,67 1,86brita graduada)1,65Média Subleito Solo 1,53 1,87 1,64 1,93 1,74Média Subleito Rocha 1,34 1,52 1,70 1,68 1,56Média geral 1,43 1,69 1,67 1,80 1,65De maneira geral, po<strong>de</strong>-se dizer que todas as pistas apresentaram valores <strong>de</strong> IRI satisfatórios,com a maioria enquadrando-se na condição “Excelente” do DNIT. Exceção feita à pista 2, queapresentou valores <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> superiores a 1,9m/km, o que a rebaixa para a condição“Boa” do DNIT (1,9


186apresentou em três trilhas valores <strong>de</strong> IRI superiores a 1,9m/km e inferiores a 2,7m/km –condição consi<strong>de</strong>rada como “Boa” pelo DNIT. Observa-se ainda que as pista 1 e 4,executadas com base <strong>de</strong> macadame seco e CSTC apresentaram valores individuais <strong>de</strong> IRIinferiores aos valores observados obtidos nas <strong>de</strong>mais pistas. Em seguida, tem-se as pistas combase <strong>de</strong> brita graduada. Os maiores valores <strong>de</strong> IRI foram observados nas pistas executadascom base <strong>de</strong> macadame seco e regularizadas com massa fina <strong>de</strong> CAUQ. Como observado nolevantamento anterior, a menor irregularida<strong>de</strong> média foi observada na pista 4, enquanto que omaior valor médio foi obtido na pista 2.Tabela 4.69 – Valores <strong>de</strong> IRI medidos 29 meses após a abertura ao tráfego.Valores <strong>de</strong> IRI (m/Km)Faixa direita Faixa esquerdaPista Localização (km)MédiaTrilha Trilha Trilha Trilhageralesquerda direita esquerda direita1 4+740 – 4+940 1,48 1,51 1,34 1,65 1,49 (2º)2 6+180 – 6+380 1,84 2,66 2,26 2,08 2,21 (7º)3 6+580 – 6+710 1,35 1,37 1,54 1,44 1,43 (3º)4 8+020 – 8+220 1,15 1,30 1,37 1,31 1,28 (1º)5 7+780 - 7+980 1,41 1,75 1,90 1,77 1,71 (5º)6 7+540 – 7+740 1,83 1,83 1,86 1,70 1,8 (6º)7 8+260 – 8+460 1,70 1,45 1,64 1,56 1,58 (4º)8 10+000 – 11+000 1,62 1,67 1,81 1,75 1,71 (5º)Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>1,31 1,41 1,36 1,48macadame e CSTC)1,39Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>1,62 2,20 2,08 1,93macadame e massa fina)1,96Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>1,62 1,58 1,71 1,61brita graduada)1,63Média Subleito Solo 1,57 1,80 1,74 1,73 1,71Média Subleito Rocha 1,52 1,58 1,69 1,58 1,59Média geral 1,55 1,69 1,72 1,66 1,65A Tabela 4.70 apresenta a variação percentual nos valores <strong>de</strong> IRI medidos a 2 e a 29 meses.Verifica-se que os resultados obtidos são bastante irregulares, indicando aumento dairregularida<strong>de</strong> em algumas das pistas e redução em outras. É evi<strong>de</strong>nte que, sem medidas <strong>de</strong>manutenção, a irregularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma superfície <strong>de</strong> pavimento não po<strong>de</strong> reduzir, mas apenasaumentar com o tempo. O que esses valores indicam, portanto, é que ocorreu uma variaçãomuito pequena da irregularida<strong>de</strong>, e não foi possível estabelecer com clareza esta variação<strong>de</strong>vido às próprias variações e imprecisões do equipamento e/ou sistema <strong>de</strong> leitura. Desta


187feita, torna-se difícil <strong>de</strong>terminar quais pistas apresentaram maior aumento <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>.No entanto, po<strong>de</strong>-se afirmar com segurança que, após 2 anos <strong>de</strong> abertura ao tráfego, as pistasainda apresentam valores <strong>de</strong> IRI a<strong>de</strong>quados e que a tendência observada na primeiracampanha <strong>de</strong> medições manteve-se na segunda. Isto é, as pistas 01 e 04, executadas com base<strong>de</strong> macadame seco e CSTC apresentaram os menores valores <strong>de</strong> IRI, seguidos pelas pistascom base <strong>de</strong> brita graduada. Os maiores valores <strong>de</strong> IRI foram novamente obtidos nas pistascom base <strong>de</strong> macadame seco regularizada com massa fina <strong>de</strong> CAUQ.Tabela 4.70 – Variação percentual nos valores <strong>de</strong> IRI medidos a 2 e 29 meses.Variação nos valores <strong>de</strong> IRI Variação nos valores <strong>de</strong> IRI(m/Km)(m/Km)Pista Localização (km) Faixa direita Faixa esquerdaTrilhaTrilhaTrilha direitaesquerdaesquerdaTrilha direita1 4+740 – 4+940 18% -8% 4% -4%2 6+180 – 6+380 -5% -5% 9% 4%3 6+580 – 6+710 0% -5% 7% -48%4 8+020 – 8+220 13% 7% -9% -4%5 7+780 - 7+980 3% 6% 6% -9%6 7+540 – 7+740 10% 6% 8% -5%7 8+260 – 8+460 20% -4% -9% -5%8 10+000 – 11+000 0% 4% 3% -7%Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>macadame e CSTC)16% -1% -3% -4%Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>macadame e massa fina)-1% 1% 7% -3%Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>brita graduada)7% 0% 2% -16%Média Subleito Solo 3% -3% 6% -14%Média Subleito Rocha 12% 4% -1% -6%Média geral 7% 0% 2% -10%4.6.2 Levantamento do afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> rodaNa Tabela 4.71 são apresentados os valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos 2 mesesapós a abertura ao tráfego. Os valores obtidos do levantamento foram bastante baixos, comoesperado para uma rodovia recém construída. Verifica-se que as pistas executadas com base<strong>de</strong> brita graduada apresentaram os menores valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda. Já aspistas executadas com base <strong>de</strong> macadame seco e regularização <strong>de</strong> CSTC ou massa fina <strong>de</strong>CAUQ apresentaram valores <strong>de</strong> afundamento similares. O maior valor observado ocorreu napista 01, que apresentou na faixa direita um afundamento <strong>de</strong> 2,7mm. Esta pista também


188apresentou o maior valor médio consi<strong>de</strong>rando-se as duas faixas <strong>de</strong> rolamento. Os menoresvalores observados ocorreram nas pistas 3 e 8 (ambas com base <strong>de</strong> brita graduada), queapresentaram na faixa esquerda um afundamento <strong>de</strong> 0,9mm e os menores valores médios,consi<strong>de</strong>rando-se as duas faixas <strong>de</strong> tráfego. Po<strong>de</strong>-se também constatar que todas as pistasapresentaram valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda superiores àqueles obtidos na pista 08.Exceção feita a pista 03, que apresentou valores praticamente idênticos àqueles obtidos napista previamente citada. Na média, as pistas com base <strong>de</strong> brita graduada apresentaram valores<strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda menores que os valores médios observados nas pistasexecutadas com base <strong>de</strong> macadame seco.Tabela 4.71 – Valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos 2 meses após a abertura aotráfego (em mm).Faixa direita (mm)Faixa esquerda (mm)Pista Localização (km) Média ATR Desvio ATR Média ATR DESVIO ATR ATR médioesq. e dir. esq. e dir. esq. e dir. esq. e dir.1 4+740 – 4+940 2,7 0,2 1,9 0,3 2,3 (7º)2 6+180 – 6+380 1,3 0,2 1,8 0,3 1,6 (4º)3 6+580 – 6+710 1,0 0,2 0,9 0,2 1,0 (1º)4 8+020 – 8+220 1,5 0,2 1,5 0,2 1,5 (3º)5 7+780 - 7+980 2,3 0,2 2,1 0,2 2,2 (6º)6 7+540 – 7+740 1,5 0,2 1,5 0,2 1,5 (3º)7 8+260 – 8+460 1,7 0,2 1,6 0,2 1,7 (5º)8 10+000 – 11+000 1,2 0,3 0,9 0,2 1,1 (2º)Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>macadame e CSTC)2,1 0,2 1,7 0,3 1,9Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>macadame e massa fina) 1,8 0,2 2,0 0,3 1,88Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>brita graduada)1,4 0,2 1,2 0,2 1,29Média Subleito Solo 1,6 0,2 1,4 0,3 1,46Média Subleito Rocha 1,8 0,2 1,7 0,2 1,71Média geral 1,7 0,2 1,5 0,2 1,59A Tabela 4.72 apresenta os valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos com olevantamento realizado dois anos após a abertura ao tráfego. Como esperado, ocorreu umaumento expressivo do afundamento médio <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda. Esse aumento po<strong>de</strong> seratribuído, na fase inicial da vida útil <strong>de</strong> um pavimento, a pós-compactação das camadas <strong>de</strong>pavimento, inclusive o subleito, <strong>de</strong>vido à ação do tráfego. O mesmo efeito <strong>de</strong> póscompactaçãoque melhora o comportamento mecânico da estrutura gera <strong>de</strong>formaçõespermanentes, que afetam a qualida<strong>de</strong> funcional da mesma. O maior valor <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong>trilha <strong>de</strong> roda (3,9mm) foi observado na pista 6, <strong>de</strong> base <strong>de</strong> brita graduada. O menor valorobservado (1,8mm) ocorreu na faixa direita da pista 5, <strong>de</strong> base <strong>de</strong> macadame seco regularizada


189com massa fina <strong>de</strong> CAUQ. No entanto, este valor é inferior ao obtido anteriormente nessamesma faixa (2,3mm) e é praticamente a meta<strong>de</strong> do valor obtido na faixa esquerda (3,4mm).Desta feita, conclui-se que esta medição em particular apresenta problemas e este valor nãopo<strong>de</strong> ser tomado como correto. O menor valor observado passa a ser então 2,1mm, obtido nafaixa direita da pista 3. Como observado no primeiro levantamento realizado, as pistasapresentaram, <strong>de</strong> maneira geral, afundamentos <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda superiores àqueles obtidos napista 08, sendo que a pista 03 foi a que novamente apresentou os valores mais próximos <strong>de</strong>sta.Novamente, as pistas com base <strong>de</strong> brita graduada apresentaram um afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong>roda médio inferior aos valores médios observados nas pistas com base <strong>de</strong> macadame seco. Aexceção foi a pista 06, que apresentou o maior valor <strong>de</strong> afundamento observado.Verifica-se da Tabela 4.72 que houve um aumento bastante expressivo no <strong>de</strong>svio padrãocalculado. No primeiro levantamento, o <strong>de</strong>svio calculado foi da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,2mm para todas aspistas, enquanto que no levantamento mais recente obteve-se um <strong>de</strong>svio médio da or<strong>de</strong>m0,7mm. Ou seja, o processo <strong>de</strong> consolidação, além <strong>de</strong> causar <strong>de</strong>formações permanentes queaumentam a flecha do afundamento, contribui para uma maior irregularida<strong>de</strong> da superfície,que se manifesta em um <strong>de</strong>svio padrão mais elevado.Tabela 4.72 – Valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda obtidos após 29 meses <strong>de</strong> abertura aotráfego.Pista Localização (km)Faixa direita (mm)Faixa esquerda (mm)ATRMédia ATR Desvio ATR Média ATR DESVIO ATRmédioesq. e dir. esq. e dir. esq. e dir. esq. e dir.1 4+740 – 4+940 2,9 0,8 3,5 0,7 3,2 (4º)2 6+180 – 6+380 3,2 0,8 3,1 0,8 3,2 (4º)3 6+580 – 6+710 2,1 0,7 3,0 1,0 2,6 (2º)4 8+020 – 8+220 3,1 0,5 2,8 0,6 3,0 (3º)5 7+780 - 7+980 1,8 0,7 3,4 0,7 3,4 (6º)6 7+540 – 7+740 3,9 0,8 2,6 0,6 3,3 (5º)7 8+260 – 8+460 3,1 0,7 2,9 0,7 3,0 (3º)8 10+000 – 11+000 2,2 0,8 2,7 0,8 2,5 (1º)Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>macadame e CSTC)3,0 0,7 3,2 0,7 3,1Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>macadame e massa fina)3,2 0,8 3,3 0,8 3,2Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>brita graduada)2,8 0,8 2,8 0,8 2,8Média Subleito Solo 2,6 0,8 3,1 0,8 2,8Média Subleito Rocha 3,4 0,7 2,9 0,7 3,1Média geral 2,9 0,7 3,0 0,7 3,0


190A Tabela 4.73 apresenta a variação percentual dos valores <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> rodamedidos a 2 e 29 meses. O menor aumento percentual ocorreu na faixa direita da pista 01(7%), enquanto que a maior variação percentual foi obtida na faixa esquerda da pista 03(70%). Na faixa direita da pista 06 e na faixa esquerda da pista 08 também foram observadosaumentos superiores a 60% no afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda. Verifica-se que, <strong>de</strong> maneirageral, para as <strong>de</strong>mais pistas, ocorreu um aumento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 50% no valor dosafundamentos das trilhas <strong>de</strong> roda observadas. Além disso, o perfil longitudinal das trilhas <strong>de</strong>rodas se tornou mais irregular, o que é evi<strong>de</strong>nciado pelo significativo aumento no valor do<strong>de</strong>svio padrão médio, <strong>de</strong> 70%.Tabela 4.73 – Variação percentual nos valores <strong>de</strong> ATR medidos a 2 e 29 meses.Pista Localização (km)Faixa direitaFaixa esquerdaMédiaMédia ATR Desvio ATR Média ATR DESVIO ATRgeralesq. e dir. esq. e dir. esq. e dir. esq. e dir.1 4+740 – 4+940 7% 75% 46% 57% 28%2 6+180 – 6+380 59% 75% 42% 63% 51%3 6+580 – 6+710 52% 71% 70% 80% 63%4 8+020 – 8+220 52% 60% 46% 67% 49%5 7+780 - 7+980 -28% 71% 38% 71% 35%6 7+540 – 7+740 62% 75% 42% 67% 54%7 8+260 – 8+460 45% 71% 45% 71% 45%8 10+000 – 11+000 45% 63% 67% 75% 57%Média pistas 1 e 4 (base <strong>de</strong>macadame e CSTC)30% 69% 46% 62% 38%Média pistas 2 e 5 (base <strong>de</strong>macadame e massa fina) 44% 75% 40% 67% 42%Média pistas 3, 6, 7 e 8 (base <strong>de</strong>brita graduada)52% 70% 56% 74% 54%Média Subleito Solo 40% 71% 55% 70% 48%Média Subleito Rocha 48% 70% 43% 69% 46%Média geral 44% 71% 49% 69% 46%


1914.7 AVALIAÇÃO DA PROBABILIDADE DE ÊXITO DAS PISTASEste item tem como objetivo avaliar se as pistas experimentais executadas irão atingir a vidaútil para o qual foram projetadas, isto é, atingir a vida útil estabelecida em projeto. Doscritérios existentes, optou-se por avaliar a vida <strong>de</strong> fadiga do revestimento asfáltico, visto queeste é o tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito mais comum nas rodovias brasileiras. A análise consiste em comparara <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração atuante no revestimento asfáltico ε tcom um valor máximo admissívelε adm e, <strong>de</strong>ssa forma, <strong>de</strong>terminar qual a probabilida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>formações atuantes sereminferiores ao valor admissível estabelecido.4.7.1 Estimativa da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração atuante na base do revestimento asfálticoPara a estimativa da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t atuante na fibra inferior do revestimentoasfáltico, utilizaram-se as bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas em campo com viga Benkelman. A<strong>de</strong>formação foi calculada utilizando-se a equação da Mecânica dos Sólidos, conforme equação4.12. Para comparação, foram utilizadas as bacias medidas no mês zero e aquelas<strong>de</strong>terminadas após 27 meses da abertura ao tráfego. Os valores são apresentados nas Tabelas4.74 e 4.75.Tabela 4.74 – Valores <strong>de</strong> ε t estimados com as bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no mês zero.Pista ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)01 140 21 15%02 168 34 20%03 120 19 16%04 105 28 26%05 129 19 15%06 108 17 16%07 120 23 19%08 75 18 24%


Tabela 4.75 – Valores <strong>de</strong> ε t estimados com as bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas a 27 meses.Pista ε t (µ<strong>de</strong>f) Desvio padrão (µ<strong>de</strong>f) C.V (%)01 62 18 30%02 56 25 45%03 43 20 46%04 41 12 29%05 54 17 31%06 43 24 55%07 72 29 40%08 67 22 33%4.7.2 Determinação da <strong>de</strong>formação máxima admissível na base do revestimentoasfáltico192Para a estimativa da <strong>de</strong>formação admissível ε adm , utilizou-se duas equações distintas: aprimeira, estabelecida pelo Instituto do Asfalto e expressa conforme abaixo:N =0,0796⋅ 13,291 adm⋅ 1 0,854E (4.16)On<strong>de</strong>:N – número <strong>de</strong> repetições do eixo padrão <strong>de</strong> 80kN (AASHTO);ε adm – Máxima <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração admissível na base do revestimento asfáltico;E – módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> do concreto asfáltico, em psi.Para N <strong>de</strong> projeto igual a 1,11x10 6 e um valor modular médio para o concreto asfáltico <strong>de</strong>5.000MPa (725.189psi), tem-se ε adm igual a 203 micro<strong>de</strong>formações.A segunda equação foi obtida da tese <strong>de</strong> doutorado <strong>de</strong> MOMM (1998). Neste trabalho,MOMM realizou ensaios <strong>de</strong> fadiga com nove misturas asfálticas diferentes. Os ensaios foramrealizados com corpos-<strong>de</strong>-prova trapezoidais, à <strong>de</strong>formação controlada e modo contínuo,conforme o método AFNOR NF_P98-261-1. Utilizou-se <strong>de</strong> CAP-20 na confecção dasmisturas asfálticas e nove curvas granulométricas distintas. Das nove curvas <strong>de</strong> fadiga<strong>de</strong>terminadas em laboratório, adotou-se aquela cuja mistura asfáltica apresentava maior


semelhança com àquela utilizada na construção das pistas experimentais. A equação utilizadaé apresentada a seguir:193[1N =0,0045⋅ adm⋅10 ]8,30353(4.17)On<strong>de</strong>:N e ε adm – <strong>de</strong>finidos anteriormente.Para N <strong>de</strong> projeto igual a 1,11x10 6 , obtém-se ε adm = 98 micro<strong>de</strong>formações. Como po<strong>de</strong>-se ver,a equação <strong>de</strong> MOMM (1998) conduziu a um valor mais conservador <strong>de</strong> ε adm .4.7.3 Estimativa do grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>Para <strong>de</strong>terminar a probabilida<strong>de</strong> das pistas experimentais atingirem a vida útil para a qualforam projetadas, é necessário <strong>de</strong>terminar qual a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os valores <strong>de</strong> ε t estimadosem campo <strong>de</strong> serem inferiores aos valores máximos admissíveis. Ou seja, <strong>de</strong>ve ser resolvida aseguinte inequação:• probabilida<strong>de</strong> ( ε t ≤ ε adm )Assumindo uma distribuição normal <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> para os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formaçãoestimados na Tabela 4.75, o cálculo po<strong>de</strong> ser feito com o uso <strong>de</strong> uma Tabela normalpadronizada, através da fórmula:z= x(4.18)On<strong>de</strong>:z = coeficiente usado para <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>nominado valor padronizado;x = valor arbitrário (no caso ε adm ) ;µ = valor médio da amostra; e,σ = <strong>de</strong>svio padrão da amostra.Numa curva normal padronizada, a área sob a curva entre z e a origem é igual a probabilida<strong>de</strong>


<strong>de</strong> um valor cair neste intervalo. O valor da área po<strong>de</strong> ser retirado <strong>de</strong> Tabelas <strong>de</strong> distribuiçãonormal, nas quais o parâmetro <strong>de</strong> entrada é z.194A título <strong>de</strong> exemplo, será feito o cálculo com os parâmetros obtidos para a pista 01 no mêszero (Tabela 4.74):x = ε adm = 203micro<strong>de</strong>formações (Instituto do Asfalto)x 1 = ε adm = 98micro<strong>de</strong>formações (MOMM, 1998)µ = ε tmédio = 140micro<strong>de</strong>formaçõesσ = <strong>de</strong>svio padrão = 21micro<strong>de</strong>formaçõesCalculando-se o valor padronizado z para ε adm = 203, tem-se:z= x=20314021= 3,01Com o uso da Tabela <strong>de</strong> distribuição normal padrão (BARBETTA, 2002) obtém-se, para z =3,01:• probabilida<strong>de</strong> ( ε t ≤ ε adm ) = 100%Agora, calculando-se o valor padronizado z para ε adm = 9,76x10 -5 , obtém-se:z= x 1 =9814021= -2,01Com o uso da Tabela <strong>de</strong> distribuição normal padrão, obtém-se, para z=-2,01:• probabilida<strong>de</strong> ( ε t ≤ ε adm ) = 2%A Tabela 4.76 apresenta os resultados das análises efetuadas utilizando-se as bacias <strong>de</strong><strong>de</strong>formação medidas no mês zero. Verifica-se que, no caso da equação do Instituto do Asfalto,as probabilida<strong>de</strong>s obtidas foram bastante satisfatórias. À exceção da pista 02, todas as <strong>de</strong>maisapresentaram uma probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 100% <strong>de</strong> apresentarem <strong>de</strong>formações inferiores ao valorlimite. Já a equação <strong>de</strong> MOMM (1998) conduziu a valores mais conservadores, indicando,exceção feita a pista 08, probabilida<strong>de</strong>s bastante baixas <strong>de</strong> sucesso.


Tabela 4.76 – Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as pistas experimentais apresentarem valores <strong>de</strong> ε t inferiores aε adm . Bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no mês zero.Instituto do asfalto MOMM (1998)Pistaz prob (ε t≤ ε adm) z prob (ε t≤ ε adm)01 3,04 100% -2,01 2%02 1,03 85% -2,04 2%03 4,43 100% -1,18 12%04 3,51 100% -0,28 39%05 3,85 100% -1,65 5%06 5,62 100% -0,59 28%07 3,57 100% -0,95 17%08 7,29 100% 1,30 90%195Na Tabela 4.77 são apresentados os resultados das análises efetuadas com o uso das bacias <strong>de</strong><strong>de</strong>formação medidas no 27° mês. Vê-se que as probabilida<strong>de</strong>s ε t≤ ε admcalculadas são bemsuperiores àquelas obtidas com as bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no mês zero. Essesresultados indicam que, durante a fase <strong>de</strong> consolidação, o efeito <strong>de</strong> pós-compactação causadopelo tráfego melhora sobremaneira o comportamento da estrutura <strong>de</strong> pavimento. Umaestrutura <strong>de</strong> pavimento po<strong>de</strong>, inicialmente, apresentar-se ina<strong>de</strong>quada ou incapaz <strong>de</strong> atingir avida <strong>de</strong> projeto para a qual foi dimensionada. No entanto, com pós-compactação, a mesmapo<strong>de</strong> passar por um incremento <strong>de</strong> performance significativo. Portanto, esse efeito <strong>de</strong>ve serlevado em consi<strong>de</strong>ração quando da análise da capacida<strong>de</strong> estrutural <strong>de</strong> um pavimento recémconstruído.Tabela 4.77 – Probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as pistas experimentais apresentarem valores <strong>de</strong> ε t inferiores aε adm. Bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas no 27° mês.Instituto do Asfalto MOMM (1998)Pistaz prob (ε t≤ ε adm) z prob (ε t≤ ε adm)01 7,70 100% 1,97 98%02 5,78 100% 1,64 95%03 8,13 100% 2,78 100%04 13,59 100% 4,74 100%05 8,89 100% 2,63 100%06 6,74 100% 2,30 99%07 4,53 100% 0,87 81%08 6,14 100% 1,37 91%


196É necessário <strong>de</strong>terminar se as probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucesso obtidas po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radassatisfatórias. Para tanto, po<strong>de</strong>-se utilizar os níveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> recomendados pelaAASHTO, reproduzidos na Tabela 4.78.Tabela 4.78 – Confiabilida<strong>de</strong> C(%) recomendada pela AASHTO (1986).Classe Funcional Zona Urbana Zona RuralInterestadual 85 a 99,9 80 a 99,9Artéria Principal 80 a 99 75 a 95Coletora 80 a 95 75 a 95Vicinal 50 a 80 50 a 80Neste caso, por se tratar <strong>de</strong> uma rodovia coletora localizada em zona rural, a confiabilida<strong>de</strong><strong>de</strong>ve estar entre 75 e 95%. Como os níveis <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> apresentados na Tabela 4.77foram superiores a 75%, em todas as pistas, po<strong>de</strong>-se concluir que, após o segundo ano <strong>de</strong>abertura ao tráfego, as estruturas construídas apresentam um comportamento plenamentea<strong>de</strong>quado.


1975 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES5.1 CONCLUSÕESEsta pesquisa teve como objetivo a análise do comportamento estrutural e funcional <strong>de</strong> oitopistas experimentais construídas durante as obras <strong>de</strong> implantação da rodovia SC-469, trecho:Campo Erê – Saltinho – Serra Alta e Acesso a Bom Jesus do Oeste. Para tanto, foi feito oacompanhamento tecnológico durante todo o processo construtivo dos segmentosexperimentais e durante os dois primeiros anos <strong>de</strong> vida da rodovia. Foram realizados umasérie <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> laboratório e os resultados dos mesmos, analisados com ênfasena Mecânica dos Pavimentos.Os ensaios realizados, os resultados dos levantamentos até o 2° ano após a abertura ao tráfegoe as análises efetuadas permitem tecer as seguintes conclusões e comentários:• A análise da probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito das pistas experimentais indicou uma probabilida<strong>de</strong>satisfatória <strong>de</strong> as mesmas atingirem a vida <strong>de</strong> projeto para o qual foram dimensionadas.Com base nos dados e análises disponíveis até o momento, é difícil estabelecer qual apista que apresentou o melhor <strong>de</strong>sempenho, isto é, as menores <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> tração norevestimento asfáltico, a menor irregularida<strong>de</strong> longitudinal e o menor afundamento <strong>de</strong>trilha <strong>de</strong> roda. Isto porque todas elas apresentaram um <strong>de</strong>sempenho satisfatório esemelhante. No entanto, consi<strong>de</strong>rando o <strong>de</strong>sempenho global, a pista 03 foi a queapresentou os melhores resultados: uma probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito <strong>de</strong> 100% no tocante àfadiga do revestimento asfáltico, o segundo menor valor médio <strong>de</strong> IRI e o segundo menorvalor médio <strong>de</strong> afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda no levantamento realizado no segundo ano.• Os ensaios triaxiais com amostras <strong>de</strong> solo coletadas do subleito indicam que, no caso dosolo residual <strong>de</strong> basalto, a compactação na energia <strong>de</strong> 100% do Proctor intermediário <strong>de</strong>fato melhora o comportamento resiliente do material. As simulações realizadas indicamque, com a compactação mais enérgica, em comparação com a compactação na energia <strong>de</strong>100% do Proctor normal, proporciona:– Aumento do valor modular médio do subleito;– Aumento do valor modular médio da camada <strong>de</strong> base granular, <strong>de</strong>vido à melhoriada condição <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong>ssa camada;


198– Redução da <strong>de</strong>flexão;– Redução da <strong>de</strong>formação vertical <strong>de</strong> compressão ε v atuante no topo do subleito, oque melhora o comportamento quanto à <strong>de</strong>formação permanente;– Redução da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t atuante na fibra inferior do revestimentoasfáltico, o que melhora o comportamento a fadiga.Verificou-se também que na comparação <strong>de</strong> duas hipóteses – toda a camada final <strong>de</strong>terraplenagem compactada na energia <strong>de</strong> 100% do Proctor intermediário ou apenas os 20cmsuperiores com esse grau <strong>de</strong> compactação, e o restante em 100% do Proctor normal – não hádiferenças expressivas <strong>de</strong> performance. Desse modo, torna-se mais vantajosa a compactação<strong>de</strong> apenas a camada superior do subleito na energia <strong>de</strong> Proctor intermediário, visto o maiorcusto <strong>de</strong>ssa compactação;• Pô<strong>de</strong>-se constatar que o controle <strong>de</strong>flectométrico durante o processo construtivo é umaimportante ferramenta para o controle da <strong>de</strong>formabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma estrutura e para aestimativa das <strong>de</strong>formações atuantes sobre a mesma. Além disso, pô<strong>de</strong>-se constatar que ocomportamento resiliente dos materiais afeta <strong>de</strong> maneira muito significativa ocomportamento <strong>de</strong>flectométrico observado em campo e <strong>de</strong>ve ser levado em consi<strong>de</strong>raçãodurante o projeto e estabelecimento das <strong>de</strong>flexões admissíveis para cada camada.Subleitos <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>flectométrico totalmente distinto, com <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong>71x10 -2 mm, no caso <strong>de</strong> um subleito em rocha, e 111x10 -2 mm no caso <strong>de</strong> um subleito <strong>de</strong>argila, po<strong>de</strong>m conduzir a <strong>de</strong>flexões semelhantes ao final da construção. Essa observação <strong>de</strong>campo pô<strong>de</strong> ser explicada através da análise do comportamento resiliente dos materiaisempregados, por meio <strong>de</strong> análise computacional. Verificou-se que, com a execução dascamadas <strong>de</strong> base e revestimento asfáltico, ocorre a redução do valor modular do aterro emrocha. Essa redução ocorre por causa da redução do nível <strong>de</strong> tensões atuante sobre acamada, o que conduz a menores tensões <strong>de</strong> confinamento e, conseqüentemente, amódulos menores. Já os solos coesivos apresentaram um comportamento quase queelástico, sendo pouco afetados pela variação no nível <strong>de</strong> tensões;• Os resultados da retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medidas com viga Benkelmanconduziram a valores modulares <strong>de</strong> mesma magnitu<strong>de</strong> para as bases <strong>de</strong> macadame seco e<strong>de</strong> brita graduada. Conseguiu-se uma boa correlação dos valores modulares estimados emcampo pela retroanálise com os valores médios <strong>de</strong>terminados pelos ensaios laboratoriais;


199• O acompanhamento da evolução das <strong>de</strong>flexões mostrou que as pistas executadas sobresubleito argiloso apresentaram uma redução na <strong>de</strong>flexão média <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 25% ao finaldo período <strong>de</strong> análise. Esses resultados são similares àqueles observados em outrasestruturas, também executadas sobre solo argiloso (TRICHÊS, 2000);• A análise da evolução do comportamento <strong>de</strong>flectométrico indicou também que as pistasexecutadas sobre aterro em rocha apresentaram uma redução da <strong>de</strong>flexão muito maisexpressiva, tendo ocorrido uma redução média <strong>de</strong> 41% em relação à <strong>de</strong>flexão inicial. Essecomportamento po<strong>de</strong> ser atribuído ao fato <strong>de</strong> que não existe uma metodologia <strong>de</strong> controleda compactação do subleito <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>tonada, sendo que a liberação da camada é feitacom base no nível <strong>de</strong>flectométrico obtido e em observações visuais;• A análise do raio da <strong>de</strong>formada e da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> tração ε t atuante na base dorevestimento asfáltico e estimada com base no raio <strong>de</strong> curvatura da superfície <strong>de</strong>formadapermitiram concluir que a base <strong>de</strong> macadame seco apresenta uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>distribuição <strong>de</strong> esforços similar àquela apresentada pela base <strong>de</strong> brita graduada e conduz a<strong>de</strong>formações semelhantes no concreto asfáltico;• O acompanhamento da evolução das <strong>de</strong>flexões também permitiu concluir que o efeito <strong>de</strong>pós-compactação do tráfego melhora sobremaneira o comportamento mecânico daestrutura <strong>de</strong> pavimento, ocorrendo uma redução expressiva no valor da <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>tração ε t estimada. Pô<strong>de</strong>-se concluir que, quando do dimensionamento ou avaliação dacapacida<strong>de</strong> estrutural <strong>de</strong> um pavimento recém-construído, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância aconsi<strong>de</strong>ração do efeito <strong>de</strong> pós-compactação, pois o mesmo po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a aceitação ounão da estrutura;• A retroanálise <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>flectométricas medidas com o FWD conduziu a valoresmodulares maiores do que aqueles <strong>de</strong>terminados pela retroanálise <strong>de</strong> bacias medidas coma viga Benkelman, especialmente no caso das camadas <strong>de</strong> base, que obtiveram valoresmodulares muito elevados. Além das diferenças quanto à natureza do carregamentoaplicado, nesta comparação as medidas com o FWD foram feitas cerca <strong>de</strong> 3 meses após aconstrução, enquanto que as medidas com a viga foram executadas no mês zero;


200• No tocante à irregularida<strong>de</strong> longitudinal (IRI), as pistas experimentais apresentaramvalores <strong>de</strong> IRI a<strong>de</strong>quados para uma rodovia que está no início <strong>de</strong> seu ciclo <strong>de</strong> vida. Asirregularida<strong>de</strong>s medidas no ano zero e no ano 2 foram muito semelhantes e não foipossível estabelecer com clareza qual o aumento percentual da irregularida<strong>de</strong> nesses doisanos. As menores irregularida<strong>de</strong>s médias foram observadas nas pistas 4 (1º) e 1 (2º),ambas executadas com base <strong>de</strong> macadame seco e regularização com CSTC. A maiorirregularida<strong>de</strong> média foi obtida na pista 2, executada com base <strong>de</strong> macadame seco eregularização <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> CAUQ. Esses resultados foram observados tanto noprimeiro quanto no segundo ano.• Quanto ao afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda, os valores obtidos são a<strong>de</strong>quados para umarodovia recém construída no início <strong>de</strong> sua vida útil. Como era esperado, ocorreu umaumento significativo da trilha <strong>de</strong> roda no segundo ano. Isso porque, durante o período <strong>de</strong>consolidação, a pós-compactação exercida pelo tráfego, se por um lado melhora ocomportamento mecânico da estrutura <strong>de</strong> pavimento, por outro provoca <strong>de</strong>formaçõespermanentes nas camadas, que se manifestam sob a forma <strong>de</strong> trilhas <strong>de</strong> roda na superfície.Verificou-se que as pista 03 e 08 apresentaram os menores afundamentos <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda.No primeiro ano, o menor afundamento médio (média das trilhas esquerda e direita) foiobservado na pista 03, seguido da pista 08. No segundo ano, a pista 08 apresentou o menorafundamento médio, seguido da pista 03.• A análise <strong>de</strong> custos indicou que as pistas as pistas 01, 03, 04 e 06 apresentaram custos <strong>de</strong>implantação inferiores àquele obtido na pista <strong>de</strong> controle 08. Já as pistas 02, 05 e 07conduziram a custos mais elevados. Isto aconteceu porque, nas as pistas 02 e 05, a base <strong>de</strong>macadame seco foi regularizada com uma camada <strong>de</strong> massa fina <strong>de</strong> concreto asfáltico <strong>de</strong>2cm <strong>de</strong> espessura. O elevado preço do concreto asfáltico acabou por tornar essa camadamais cara do que a brita graduada, que é a estrutura <strong>de</strong> projeto. Já no caso da pista 07, aestrutura <strong>de</strong> pavimento é exatamente a mesma adotada na pista 08, sendo que a diferençaestá no custo da terraplenagem. Embora o custo da compactação do aterro em rocha sejainferior ao custo <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong> solo na energia <strong>de</strong> 100% do Proctor Normal, aregularização da superfície <strong>de</strong> rocha com brita acabou por tornar o custo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>stacamada muito mais alto.


2015.2 COMENTÁRIOS FINAIS E RECOMENDAÇÕES <strong>PARA</strong> FUTURASPESQUISASPreten<strong>de</strong>-se dar continuida<strong>de</strong> ao estudo aqui apresentado por meio <strong>de</strong> campanhas periódicas<strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong>flectométricos e das condições <strong>de</strong> superfície do pavimento (<strong>de</strong>feitossuperficiais, IRI e afundamento <strong>de</strong> trilha <strong>de</strong> roda). O autor julga que os resultados obtidos atéo momento são bastante promissores e que as pistas experimentais construídas apresentaram<strong>de</strong>sempenho bastante satisfatório e semelhante àquele observado na estrutura convencional <strong>de</strong>pavimento. No entanto, os dados aqui apresentados referem-se tão somente aos dois anosiniciais após a construção. É necessário o estudo da performance e da evolução dos <strong>de</strong>feitos alongo prazo, por um período mínimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, para se estabelecer com maior segurança seos segmentos construídos aten<strong>de</strong>rão a vida <strong>de</strong> projeto para o qual foram dimensionados.Para futuras pesquisas nesta linha, recomenda-se:• A utilização <strong>de</strong> medidores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação na base do revestimento asfáltico para a<strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>formação ε t e comparação dos valores medidos com os valorescalculados com base na bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação medida em campo;• Abertura <strong>de</strong> poços <strong>de</strong> sondagem e coleta <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> solo do subleito e da base <strong>de</strong> britagraduada para <strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong> compactação e teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. Comparação comos valores iniciais da construção;• Coleta <strong>de</strong> amostras in<strong>de</strong>formadas in situ <strong>de</strong> solo e <strong>de</strong> brita graduada para a realização <strong>de</strong>ensaios triaxiais dinâmicos após o período <strong>de</strong> consolidação. Comparação com osresultados obtidos nas condições i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> compactação (umida<strong>de</strong> ótima e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>máxima);• Monitoramento da temperatura do concreto asfáltico e do grau <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> do subleitoquando da <strong>de</strong>terminação das <strong>de</strong>flexões;• Utilização <strong>de</strong> viga Benkelman automatizada para as medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação, <strong>de</strong>vido amaior qualida<strong>de</strong> dos dados obtida com a mesma;


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ANEXOS


RESULTADOS DA RETROANÁLISE – VIGA BENKELMAN


Retroanálise pista 01


4+700 LD 4+760 LD0,000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 250 Base MS 260-50,00Subleito 100% PI 95 Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 95 Subleito 100% PN 110-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 44,00 34,00 26,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 46,00 40,00 34,00 20,00 14,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 52,20 45,70 35,30 22,30 15,50 11,50 9,09 7,48 6,35 Def. Calculada 47,20 41,00 31,20 19,30 13,30 9,91 7,81 6,43 5,47ε (%) 0,38 3,86 3,82 14,23 3,13 15,00 - - - ε (%) 2,61 2,50 8,24 3,50 5,00 - - - -RMS (%) 8,82 RMS (%) 4,864+740 LD 4+780 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 250 Base MS 250Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 90 Subleito 100% PI 90Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 90-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 46,00 42,00 22,00 16,00 12,00 6,00 2,00 0,00 Def. Medida 54,00 44,00 40,00 24,00 16,00 12,00 8,00 4,00 2,00Def. Calculada 53,90 47,30 36,80 23,50 16,40 12,20 9,62 7,90 6,71 Def. Calculada 53,90 47,30 36,80 23,50 16,40 12,20 9,62 7,90 6,71ε (%) 7,80 2,83 12,38 6,82 2,50 1,67 - - - ε (%) 0,19 7,50 8,00 2,08 2,50 1,67 20,25 - -RMS (%) 6,80 RMS (%) 8,81Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+800 LD 4+840 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 320 Base MS 300-40,00Subleito 100% PI 90 Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 80-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 42,00 34,00 24,00 18,00 14,00 8,00 4,00 2,00 Def. Medida 50,00 44,00 36,00 26,00 20,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 49,50 43,90 35,00 23,20 16,50 12,40 9,73 7,97 6,75 Def. Calculada 51,90 46,10 37,00 25,10 18,20 13,90 11,10 9,09 7,69ε (%) 7,61 4,52 2,94 3,33 8,33 11,43 21,63 - - ε (%) 3,80 4,77 2,78 3,46 9,00 15,83 38,75 - -RMS (%) 10,46 RMS (%) 16,434+820 LD 4+860 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 300 Base MS 250Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-50,00Subleito 100% PI 100 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 80 Subleito 100% PN 100-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 44,00 36,00 26,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 50,00 40,00 34,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 52,70 46,80 37,60 25,40 18,30 13,90 11,00 9,06 7,66 Def. Calculada 49,20 42,80 32,90 20,70 14,60 11,00 8,67 7,14 6,07ε (%) 1,35 6,36 4,44 2,31 16,82 13,13 10,00 - - ε (%) 1,60 7,00 3,24 3,50 4,29 10,00 - - -RMS (%) 9,43 RMS (%) 5,67Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+880 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 270Subleito 100% PI 125Subleito 100% PN 125-10,00-20,00-30,00-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 30,00 16,00 10,00 4,00 2,00 0,00 0,00Def. Calculada 43,20 37,20 28,00 17,00 11,70 8,68 6,85 5,65 4,81ε (%) 2,86 2,11 6,67 6,25 17,00 - - - -RMS (%) 8,784+900 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 280Subleito 100% PI 140Subleito 100% PN 110-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 36,00 30,00 20,00 16,00 10,00 6,00 2,00 0,00Def. Calculada 44,30 38,40 29,50 18,70 13,20 9,97 7,90 6,51 5,53ε (%) 0,68 6,67 1,67 6,50 17,50 0,30 31,67 - -RMS (%) 14,14Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+700 LE 4+740 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00-40,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124-50,00Base MS 280 Base MS 230Subleito 100% PI 70 Subleito 100% PI 100-60,00Subleito 100% PN 70 Subleito 100% PN 100-70,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 60,00 54,00 36,00 30,00 24,00 20,00 12,00 10,00 6,00 Def. Medida 52,00 46,00 36,00 26,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 60,50 54,10 43,80 29,60 21,20 16,00 12,60 10,30 8,71 Def. Calculada 52,20 45,30 34,50 21,20 14,60 10,90 8,59 7,07 6,02ε (%) 0,83 0,19 21,67 1,33 11,67 20,00 5,00 3,00 45,17 ε (%) 0,38 1,52 4,17 18,46 21,67 9,00 7,38 17,83 50,50RMS (%) 18,51 RMS (%) 20,644+720 LE 4+760 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 260 Base MS 180Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 125Subleito 100% PN 75 Subleito 100% PN 125-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 56,00 48,00 36,00 32,00 22,00 14,00 8,00 4,00 2,00 Def. Medida 50,00 46,00 36,00 12,00 12,00 4,00 2,00 0,00 0,00Def. Calculada 55,40 49,10 39,10 26,30 19,30 14,80 11,80 9,73 8,24 Def. Calculada 50,40 42,70 30,60 17,10 11,40 8,51 6,76 5,60 4,78ε (%) 1,07 2,29 8,61 17,81 12,27 5,71 47,50 - - ε (%) 0,80 7,17 15,00 42,50 5,00 - - - -RMS (%) 20,13 RMS (%) 20,53Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+780 LE 4+820 LE0,000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 250 Base MS 250-50,00Subleito 100% PI 130Subleito 100% PI 105Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 105-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 44,00 36,00 28,00 18,00 10,00 6,00 4,00 0,00 Def. Medida 50,00 44,00 32,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 51,00 44,60 34,60 22,40 16,10 12,20 9,72 8,02 6,80 Def. Calculada 49,20 42,80 32,60 20,20 14,00 10,40 8,19 6,74 5,73ε (%) 5,56 1,36 3,89 20,00 10,56 22,00 - - - ε (%) 1,60 2,73 1,88 8,18 12,50 4,00 36,50 - -RMS (%) 13,19 RMS (%) 15,054+800 LE 4+840 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 280 Base MS 250-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 100% PI 110 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 110 Subleito 100% PN 120-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 40,00 32,00 18,00 14,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 46,00 42,00 30,00 20,00 8,00 8,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 46,00 40,00 30,70 19,30 13,40 9,95 7,84 6,45 5,48 Def. Calculada 45,50 39,20 29,40 17,70 12,10 9,03 7,13 5,88 5,01ε (%) 4,17 0,00 4,06 7,22 4,29 - - - - ε (%) 1,09 6,67 2,00 11,50 - 12,88 - - -RMS (%) 5,11 RMS (%) 8,34Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+860 LE 4+900 LE0,0000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 250 Base MS 250-50,00Subleito 100% PI 110 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 120-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 46,00 34,00 24,00 18,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 44,00 40,00 30,00 18,00 10,00 6,00 2,00 0,00 0,00Def. Calculada 52,30 45,80 35,60 22,90 16,20 12,20 9,68 7,97 6,76 Def. Calculada 45,50 39,20 29,40 17,70 12,10 9,03 7,13 5,88 5,01ε (%) 3,15 0,43 4,71 4,58 10,00 22,00 61,33 99,25 238,00 ε (%) 3,41 2,00 2,00 1,67 21,00 - - - -RMS (%) 88,75 RMS (%) 9,634+880 LE0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 210Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 110-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 44,00 34,00 22,00 16,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 51,00 43,90 32,70 19,40 13,20 9,81 7,75 6,40 5,45ε (%) 2,00 0,23 3,82 11,82 17,50 22,63 29,17 - -RMS (%) 16,16Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 02


6+180 LD 6+220 LD0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 200 Base MS 190-50,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 100-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 46,00 36,00 26,00 18,00 12,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 48,00 46,00 36,00 24,00 18,00 12,00 8,00 4,00 2,00Def. Calculada 54,40 48,00 37,10 22,90 16,00 12,10 9,61 7,93 6,74 Def. Calculada 52,80 46,30 35,20 21,00 14,40 10,80 8,57 7,08 6,03ε (%) 8,80 4,35 3,06 11,92 11,11 0,83 20,13 32,17 - ε (%) 10,00 0,65 2,22 12,50 20,00 10,00 7,13 - -RMS (%) 15,05 RMS (%) 10,776+200 LD 6+240 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 200 Base MS 210-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 100% PI 160 Subleito 100% PI 130Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 80-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 40,00 36,00 26,00 16,00 12,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 52,00 50,00 38,00 26,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 49,60 43,50 33,10 20,30 14,30 10,90 8,67 7,17 6,10 Def. Calculada 55,70 49,50 39,00 25,10 18,00 13,70 10,90 9,03 7,66ε (%) 7,83 8,75 8,06 21,92 10,63 9,17 - - - ε (%) 7,12 1,00 2,63 3,46 0,00 2,14 9,00 - -RMS (%) 12,11 RMS (%) 5,10Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+260 LD 6+300 LD0,000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 180 Base MS 220-50,00Subleito 100% PI 120Subleito 100% PI 170Subleito 100% PN 110 Subleito 100% PN 90-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 46,00 34,00 22,00 14,00 8,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 46,00 42,00 34,00 26,00 18,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 51,60 45,00 33,70 19,40 13,10 9,74 7,72 6,39 Def. Calculada 50,00 44,10 34,30 21,90 15,90 12,20 9,74 8,06 6,84ε (%) 3,20 2,17 0,88 11,82 6,43 21,75 - - - ε (%) 8,70 5,00 0,88 15,77 11,67 22,00 - - -RMS (%) 10,57 RMS (%) 12,726+280 LD 6+320 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 280 Base MS 200-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00Subleito 100% PI 160 Subleito 100% PI 150Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 90-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 34,00 32,00 22,00 18,00 14,00 8,00 4,00 0,00 Def. Medida 50,00 42,00 34,00 24,00 18,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 44,50 39,30 30,90 20,00 14,40 11,00 8,77 7,23 6,14 Def. Calculada 52,50 46,30 35,70 22,30 15,90 12,10 9,68 8,00 6,80ε (%) 11,25 15,59 3,44 9,09 20,00 21,43 9,63 - - ε (%) 5,00 10,24 5,00 7,08 11,67 0,83 21,00 33,33 -RMS (%) 14,22 RMS (%) 15,39Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+340 LD 6+380 LD0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base 180 Base 180-50,00Subleito 100% PI 120Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 105-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 48,00 36,00 22,00 16,00 8,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 50,00 44,00 34,00 20,00 14,00 8,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 53,70 47,10 35,70 21,10 14,40 10,80 8,55 7,07 6,02 Def. Calculada 52,70 46,00 34,60 20,20 13,70 10,20 8,12 6,71 5,72ε (%) 0,56 1,88 0,83 4,09 10,00 35,00 - - - ε (%) 5,40 4,55 1,76 1,00 2,14 27,50 - - -RMS (%) 14,98 RMS (%) 11,656+360 LD0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 6.325Base 160Subleito 100% PI 100Subleito 100% PN 90-20,00-30,00-40,00-50,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-60,00-70,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 60,00 56,00 40,00 24,00 18,00 12,00 6,00 4,00 4,00Def. Calculada 60,10 52,80 40,30 23,70 16,00 12,00 9,47 7,83 6,67ε (%) 0,17 5,71 0,75 1,25 11,11 0,00 - - -RMS (%) 5,63Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+180 LE 6+220 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 180 Base MS 180-40,00Subleito 100% PI 150 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 120 Subleito 100% PN 110-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 40,00 28,00 18,00 14,00 8,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 52,00 42,00 36,00 20,00 14,00 8,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 48,10 41,60 30,80 17,50 11,90 8,92 7,10 5,88 5,01 Def. Calculada 51,60 45,00 33,70 19,40 13,10 9,74 7,72 6,39 5,45ε (%) 9,32 4,00 10,00 2,78 15,00 11,50 - - - ε (%) 0,77 7,14 6,39 3,00 6,43 21,75 - - -RMS (%) 9,73 RMS (%) 10,136+200 LE 6+240 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 180 Base MS 180Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 110-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 44,00 32,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 54,00 46,00 34,00 18,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 53,70 47,10 35,70 21,10 14,40 10,80 8,55 7,07 6,02 Def. Calculada 51,60 45,00 33,70 19,40 13,10 9,74 7,72 6,39 5,45ε (%) 7,40 7,05 11,56 4,09 10,00 8,00 42,50 - - ε (%) 4,44 2,17 0,88 7,78 6,43 2,60 3,50 6,50 36,25RMS (%) 17,83 RMS (%) 12,92Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+260 LE 6+300 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 200 Base MS 200-50,00Subleito 100% PI 130Subleito 100% PI 160Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 65-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00-50,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 46,00 28,00 24,00 18,00 12,00 8,00 6,00 2,00 Def. Medida 62,00 52,00 36,00 32,00 26,00 22,00 16,00 12,00 10,00Def. Calculada 53,70 47,30 36,60 22,70 16,00 12,10 9,63 7,96 6,76 Def. Calculada 60,40 54,00 43,30 29,10 21,70 16,90 13,70 11,30 9,61ε (%) 7,40 2,83 30,71 5,42 11,11 0,83 20,38 32,67 - ε (%) 2,58 3,85 20,28 9,06 16,54 23,18 14,38 5,83 3,90RMS (%) 18,17 RMS (%) 13,266+280 LE 6+320 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 160 Base MS 200Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-60,00-70,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 130Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 80-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 58,00 52,00 34,00 22,00 16,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 60,00 54,00 36,00 24,00 18,00 16,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 55,90 48,80 36,70 21,20 14,30 10,70 8,52 7,05 6,01 Def. Calculada 56,60 50,20 39,40 25,10 17,90 13,70 10,90 9,02 7,66ε (%) 3,62 6,15 7,94 3,64 10,63 7,00 6,50 17,50 - ε (%) 5,67 7,04 9,44 4,58 0,56 14,38 9,00 - -RMS (%) 8,93 RMS (%) 8,28Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+340 LE 6+380 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 200 Base MS 200-50,00Subleito 100% PI 150Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 80 Subleito 100% PN 100-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 56,00 50,00 34,00 24,00 20,00 16,00 12,00 8,00 6,00 Def. Medida 52,00 46,00 32,00 24,00 16,00 12,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 55,40 49,10 38,40 24,70 17,80 13,70 11,00 9,07 7,70 Def. Calculada 51,90 45,60 34,80 21,00 14,40 10,80 8,58 7,09 6,03ε (%) 1,07 1,80 12,94 2,92 11,00 14,38 8,33 13,38 28,33 ε (%) 0,19 0,87 8,75 12,50 10,00 10,00 - - -RMS (%) 13,16 RMS (%) 8,506+360 LE0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 6.325Base MS 200Subleito 100% PI 140Subleito 100% PN 90-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 48,00 32,00 16,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 53,10 46,80 36,20 22,50 15,90 12,10 9,66 7,98 6,78ε (%) 2,12 2,50 13,13 40,63 11,67 13,57 3,40 33,00 -RMS (%) 20,17Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 03


6+600 LD 6+620 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 250 Base BG 260-40,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 115Subleito 100% PN 110 Subleito 100% PN 110-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 42,00 32,00 20,00 12,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 44,00 38,00 32,00 22,00 10,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 46,8 40,6 30,8 18,7 12,9 9,61 7,59 6,26 5,33 Def. Calculada 46,50 40,50 30,80 18,80 12,90 9,62 7,59 6,26 5,33ε (%) 1,74 3,33 3,75 6,50 7,50 20,13 26,50 - - ε (%) 5,68 6,58 3,75 14,55 29,00 - - - -RMS (%) 13,28 RMS (%) 15,116+610 LD 6+630 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 250 Base BG 260Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-50,00Subleito 100% PI 98 Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 95 Subleito 100% PN 110-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 44,00 38,00 28,00 16,00 12,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 46,00 38,00 30,00 20,00 14,00 12,00 6,00 4,00 0,00Def. Calculada 51,7 45,3 35 21,8 15 11,2 8,82 7,26 6,17 Def. Calculada 46,20 40,20 30,60 18,70 12,90 9,62 7,60 6,27 5,33ε (%) 7,71 2,95 7,89 22,14 6,25 6,67 - - - ε (%) 0,43 5,79 2,00 6,50 7,86 19,83 26,67 - -RMS (%) 10,83 RMS (%) 13,34Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+640 LD 6+660 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 350 Base BG 290-40,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 105 Subleito 100% PN 100-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 32,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 44,00 42,00 34,00 22,00 16,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 42,80 37,80 29,80 19,40 13,70 10,20 8,08 6,64 5,63 Def. Calculada 47,20 41,50 32,30 20,50 14,30 10,70 8,43 6,93 5,89ε (%) 7,00 5,00 6,88 11,82 14,38 2,00 34,67 - - ε (%) 7,27 1,19 5,00 6,82 10,63 7,00 5,38 15,50 -RMS (%) 15,46 RMS (%) 8,346+650 LD 6+670 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 350 Base BG 300-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 100% PI 130 Subleito 100% PI 130Subleito 100% PN 95 Subleito 100% PN 120-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 36,00 30,00 22,00 16,00 12,00 10,00 8,00 6,00 Def. Medida 40,00 36,00 28,00 16,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 44,30 39,30 31,30 20,90 15,00 11,40 9,02 7,41 6,28 Def. Calculada 41,80 36,30 27,70 17,20 11,90 8,84 6,98 5,75 4,89ε (%) 5,48 9,17 4,33 5,00 6,25 5,00 9,80 7,38 4,67 ε (%) 4,50 0,83 1,07 7,50 19,00 10,50 16,33 43,75 -RMS (%) 6,62 RMS (%) 18,47Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+690 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 320Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 100-10,00-20,00-30,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 32,00 24,00 16,00 12,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 45,10 39,70 31,20 20,30 14,30 10,70 8,49 6,98 5,92ε (%) 7,38 4,47 2,50 15,42 10,63 10,83 15,10 16,33 -RMS (%) 11,426+700 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 390Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 110-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 38,00 36,00 32,00 22,00 16,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 41,00 36,30 28,80 18,80 13,20 9,81 7,70 6,31 5,35ε (%) 7,89 0,83 10,00 14,55 17,50 22,63 28,33 - -RMS (%) 16,88Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+600 LE 6+620 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 250 Base BG 250-50,00Subleito 100% PI 95 Subleito 100% PI 100Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 80-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 46,00 36,00 26,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 54,00 50,00 40,00 26,00 20,00 14,00 10,00 8,00 6,00Def. Calculada 53,20 46,80 36,40 22,90 15,90 11,80 9,34 7,68 6,53 Def. Calculada 55,80 49,30 38,90 25,20 17,80 13,40 10,60 8,73 7,41ε (%) 2,31 1,74 1,11 11,92 11,67 15,71 6,60 28,00 - ε (%) 3,33 1,40 2,75 3,08 11,00 4,29 6,00 9,13 23,50RMS (%) 13,05 RMS (%) 9,676+610 LE 6+630 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 230 Base BG 280Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 105 Subleito 100% PI 105Subleito 100% PN 90 Subleito 100% PN 80-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 56,00 48,00 38,00 26,00 18,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 50,00 46,00 38,00 28,00 20,00 16,00 10,00 8,00 6,00Def. Calculada 53,80 47,20 36,40 22,70 15,80 11,80 9,34 7,70 6,54 Def. Calculada 53,40 47,40 37,80 24,90 17,80 13,50 10,70 8,78 7,44ε (%) 3,93 1,67 4,21 12,69 12,22 18,00 - - - ε (%) 6,80 3,04 0,53 11,07 11,00 15,63 7,00 9,75 24,00RMS (%) 10,57 RMS (%) 11,85Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+640 LE 6+660 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 250 Base BG 230-50,00Subleito 100% PI 110Subleito 100% PI 110Subleito 100% PN 100 Subleito 100% PN 100-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 46,00 36,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 50,00 42,00 36,00 20,00 14,00 10,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 49,60 43,30 33,20 20,60 14,20 10,60 8,38 6,91 5,87 Def. Calculada 50,90 44,40 33,80 20,60 14,20 10,60 8,36 6,89 5,87ε (%) 4,62 5,87 7,78 3,00 1,43 6,00 39,67 - - ε (%) 1,80 5,71 6,11 3,00 1,43 6,00 - - -RMS (%) 15,75 RMS (%) 4,486+650 LE 6+670 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 250 Base BG 270Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100% PI 110 Subleito 100% PI 100Subleito 100% PN 80 Subleito 100% PN 75-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 50,00 36,00 26,00 20,00 16,00 12,00 8,00 6,00 Def. Medida 52,00 48,00 40,00 28,00 22,00 18,00 14,00 8,00 6,00Def. Calculada 54,90 48,60 38,30 24,90 17,70 13,40 10,70 8,77 7,43 Def. Calculada 56,10 50,00 39,90 26,50 19,00 14,40 11,40 9,38 7,94ε (%) 1,67 2,80 6,39 4,23 11,50 16,25 10,83 9,63 23,83 ε (%) 7,88 4,17 0,25 5,36 13,64 20,00 18,57 17,25 32,33RMS (%) 11,76 RMS (%) 16,27Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+680 LE 6+700 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 280 Base BG 290-40,00Subleito 100% PI 120 Subleito 100% PI 150Subleito 100% PN 92 Subleito 100% PN 120-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 40,00 30,00 24,00 18,00 14,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 38,00 36,00 30,00 20,00 12,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 48,90 43,10 33,80 21,80 15,50 11,70 9,24 7,60 6,45 Def. Calculada 41,3 35,8 27,2 16,9 11,8 8,85 7,01 5,78 4,92ε (%) 6,30 7,75 12,67 9,17 13,89 16,43 15,50 26,67 - ε (%) 8,68 0,56 9,33 15,50 1,67 47,50 - - -RMS (%) 14,83 RMS (%) 21,066+690 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 280Subleito 100% PI 120Subleito 100% PN 120-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 40,00 26,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 43,40 37,60 28,50 17,40 11,90 8,80 6,94 5,72 4,87ε (%) 1,36 6,00 9,62 8,75 19,00 46,67 - - -RMS (%) 21,39Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 04


8+020 LD 8+060 LD0,000,00-10,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394-30,00Base MS 300 Base MS 230Subleito 140 Subleito 90-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 36,00 32,00 28,00 18,00 14,00 4,00 2,00 0,00 0,00 Def. Medida 52,00 48,00 40,00 26,00 18,00 14,00 10,00 8,00 6,00Def. Calculada 39,20 34,00 25,70 15,50 10,70 8,03 6,41 5,33 4,57 Def. Calculada 56,00 49,50 38,60 24,00 16,70 12,50 9,98 8,28 7,08ε (%) 8,89 6,25 8,21 13,89 23,57 - - - - ε (%) 7,69 3,13 3,50 7,69 7,22 10,71 0,20 3,50 18,00RMS (%) 13,67 RMS (%) 8,468+040 LD 8+080 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 300 Base MS 250Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-40,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-50,00Subleito 90 Subleito 125-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-60,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 42,00 38,00 26,00 20,00 16,00 10,00 8,00 6,00 Def. Medida 42,00 36,00 30,00 20,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 51,70 46,10 36,70 23,90 16,80 12,70 10,10 8,33 7,11 Def. Calculada 44,60 38,70 29,10 17,40 11,90 8,96 7,16 5,96 5,11ε (%) 7,71 9,76 3,42 8,08 16,00 20,63 1,00 4,13 18,50 ε (%) 6,19 7,50 3,00 13,00 25,63 10,40 19,33 49,00 -RMS (%) 11,89 RMS (%) 21,83Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+100 LD 8+140 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 260 Base MS 330-40,00Subleito 105 Subleito 90-10,00-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 42,00 34,00 22,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 46,00 42,00 34,00 26,00 20,00 16,00 12,00 8,00 6,00Def. Calculada 49,00 43,10 33,30 20,60 14,30 10,70 8,56 7,10 6,08 Def. Calculada 50,20 44,90 36,10 23,80 16,90 12,70 10,10 8,36 7,12ε (%) 2,08 2,62 2,06 6,36 2,14 7,00 7,00 18,33 - ε (%) 9,13 6,90 6,18 8,46 15,50 20,63 15,83 4,50 18,67RMS (%) 7,86 RMS (%) 13,028+120 LD 8+160 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 260 Base MS 300-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada0,00Subleito 120 Subleito 90-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 40,00 34,00 26,00 16,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 50,00 42,00 36,00 26,00 20,00 14,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 45,10 39,30 29,90 18,10 12,50 9,36 7,47 6,21 5,32 Def. Calculada 51,70 46,10 36,70 23,90 16,80 12,70 10,10 8,33 7,11ε (%) 2,50 1,75 12,06 30,38 21,88 6,40 6,63 3,50 33,00 ε (%) 3,40 9,76 1,94 8,08 16,00 9,29 - - -RMS (%) 17,46 RMS (%) 9,29Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+180 LD 8+220 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 320 Base MS 300-40,00Subleito 100 Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 42,00 34,00 26,00 18,00 12,00 10,00 8,00 6,00 Def. Medida 40,00 38,00 32,00 24,00 18,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 47,40 42,10 33,30 21,50 15,10 11,40 9,06 7,50 6,40 Def. Calculada 43,10 37,80 29,10 18,00 12,50 9,41 7,50 6,25 5,33ε (%) 7,73 0,24 2,06 17,31 16,11 5,00 9,40 6,25 6,67 ε (%) 7,75 0,53 9,06 25,00 30,56 5,90 25,00 - -RMS (%) 9,55 RMS (%) 18,378+200 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 6.394Base MS 200Subleito 150-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 30,00 18,00 10,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 43,20 36,80 26,40 14,50 9,78 7,38 5,92 4,95 4,25ε (%) 8,00 2,22 12,00 19,44 2,20 23,00 48,00 - -RMS (%) 22,13Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+020 LE 8+060 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 300 Base MS 350-40,00Subleito 120 Subleito 90-10,00-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 26,00 18,00 14,00 10,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 44,00 42,00 34,00 28,00 20,00 14,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 43,10 37,80 29,10 18,00 12,50 9,41 7,50 6,23 5,33 Def. Calculada 49,40 44,20 35,70 23,70 16,90 12,80 10,10 8,37 7,13ε (%) 7,75 5,00 11,92 0,00 10,71 5,90 - - - ε (%) 12,27 5,24 5,00 15,36 15,50 8,57 26,25 39,50 -RMS (%) 8,68 RMS (%) 19,378+040 LE 8+080 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 300 Base MS 370-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada0,00Subleito 95 Subleito 80-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 40,00 34,00 28,00 18,00 14,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 48,00 44,00 36,00 28,00 22,00 18,00 12,00 8,00 6,00Def. Calculada 49,90 44,40 35,10 22,60 15,90 12,00 9,53 7,89 6,73 Def. Calculada 52,40 47,30 38,80 26,50 19,10 14,50 11,50 9,46 8,04ε (%) 8,48 11,00 3,24 19,29 11,67 14,29 19,13 31,50 - ε (%) 9,17 7,50 7,78 5,36 13,18 19,44 4,17 18,25 34,00RMS (%) 16,86 RMS (%) 15,94Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+100 LE 8+140 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 300 Base MS 250-50,00Subleito 80 Subleito 95-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 46,00 38,00 26,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 50,00 44,00 36,00 22,00 16,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 55,70 50,00 40,30 26,70 19,00 14,30 11,40 9,40 8,01 Def. Calculada 52,80 46,60 36,40 22,80 15,80 11,90 9,47 7,86 6,72ε (%) 3,15 8,70 6,05 2,69 13,64 10,63 14,00 - - ε (%) 5,60 5,91 1,11 3,64 1,25 0,83 18,38 31,00 -RMS (%) 9,44 RMS (%) 13,148+120 LE 8+160 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 250 Base MS 250Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-50,00Subleito 100 Subleito 90-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-60,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 42,00 36,00 22,00 18,00 12,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 54,00 50,00 36,00 24,00 18,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 51,10 45,00 34,90 21,60 15,00 11,30 8,98 7,46 6,38 Def. Calculada 54,60 48,40 38,00 24,00 16,70 12,60 10,00 8,30 7,09ε (%) 1,73 7,14 3,06 1,82 16,67 5,83 - - - ε (%) 1,11 3,20 5,56 0,00 7,22 5,00 25,00 38,33 -RMS (%) 7,94 RMS (%) 17,78Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+180 LE 8+220 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base MS 300 Base MS 270-50,00Subleito 80 Subleito 95-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 42,00 36,00 26,00 22,00 16,00 10,00 6,00 2,00 Def. Medida 50,00 46,00 32,00 24,00 16,00 14,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 55,70 50,00 40,30 26,70 19,00 14,30 11,40 9,40 8,01 Def. Calculada 51,60 45,70 35,80 22,70 15,90 11,90 9,49 7,87 6,72ε (%) 7,12 19,05 11,94 2,69 13,64 10,63 14,00 - - ε (%) 3,20 0,65 11,88 5,42 0,62 15,00 - - -RMS (%) 12,30 RMS (%) 8,238+200 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 6.394Base MS 350Subleito 95-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 42,00 32,00 20,00 16,00 12,00 10,00 8,00 6,00Def. Calculada 47,70 42,60 34,20 22,50 16,00 12,10 9,58 7,92 6,75ε (%) 0,62 1,43 6,88 12,50 0,00 0,83 4,20 1,00 12,50RMS (%) 6,91Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 05


7+780 LD 7+820 LD0,000,00-10,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995-30,00Base MS 450 Base MS 340Subleito 150 Subleito 100-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 32,00 30,00 24,00 18,00 12,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 48,00 44,00 34,00 24,00 16,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 35,70 31,00 23,90 14,80 10,10 7,56 6,01 5,00 4,28 Def. Calculada 50,80 44,70 35,00 22,10 15,20 11,40 9,02 7,48 6,40ε (%) 11,56 3,33 0,42 17,78 15,83 5,50 0,17 25,00 - ε (%) 5,83 1,59 2,94 7,92 5,00 5,00 12,75 24,67 -RMS (%) 13,07 RMS (%) 10,787+800 LD 7+840 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 320 Base MS 360-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-40,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 130 Subleito 125-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 28,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 40,00 34,00 30,00 22,00 16,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 43,20 37,30 28,10 17,00 11,60 8,66 6,91 5,75 4,93 Def. Calculada 42,90 37,40 28,70 17,70 12,10 9,05 7,20 5,98 5,13ε (%) 8,00 3,61 0,36 15,00 17,14 13,40 15,17 - - ε (%) 7,25 10,00 4,33 19,55 24,38 13,13 20,00 - -RMS (%) 11,99 RMS (%) 15,67Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+860 LD 7+900 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 350 Base MS 320-40,00Subleito 115 Subleito 100-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 32,00 22,00 16,00 12,00 6,00 4,00 0,00 Def. Medida 48,00 42,00 36,00 24,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 45,80 40,00 31,00 19,20 13,20 9,85 7,83 6,50 5,57 Def. Calculada 51,60 45,30 35,30 22,10 15,20 11,30 9,01 7,47 6,40ε (%) 9,05 5,26 3,13 12,73 17,50 17,92 30,50 - - ε (%) 7,50 7,86 1,94 7,92 15,56 19,29 9,90 24,50 -RMS (%) 16,21 RMS (%) 13,687+880 LD 7+920 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 350 Base MS 400-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 25,00 50,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 17575,00 100,00 Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 130 Subleito 85-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 38,00 34,00 30,00 24,00 16,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 50,00 46,00 36,00 28,00 18,00 14,00 12,00 10,00 8,00Def. Calculada 42,10 36,50 27,80 17,00 11,60 8,69 6,92 5,75 4,93 Def. Calculada 54,40 48,70 39,40 25,90 18,10 13,50 10,70 8,83 7,53ε (%) 10,79 7,35 7,33 29,17 27,50 8,63 15,33 43,75 - ε (%) 8,80 5,87 9,44 7,50 0,56 3,57 10,83 11,70 5,88RMS (%) 22,51 RMS (%) 7,88Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+940 LD 7+980 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 440 Base MS 230-40,00Subleito 85 Subleito 110-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 40,00 34,00 26,00 22,00 16,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 44,00 40,00 32,00 22,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 47,90 43,40 35,90 24,80 18,00 13,70 10,90 8,94 7,59 Def. Calculada 46,10 39,50 29,60 18,60 13,40 10,30 8,28 6,89 5,89ε (%) 8,86 8,50 5,59 4,62 18,18 14,38 9,00 - - ε (%) 4,77 1,25 7,50 15,45 11,67 3,00 3,50 14,83 47,25RMS (%) 10,83 RMS (%) 18,047+960 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 3.995Base MS 300Subleito 110-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 34,00 30,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 40,90 35,40 27,40 18,30 13,40 10,40 8,37 6,96 5,94ε (%) 2,25 4,12 8,67 8,50 4,29 4,00 39,50 - -RMS (%) 15,87Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+780 LE 7+820 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 380 Base MS 300-40,00Subleito 120 Subleito 80-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 26,00 20,00 12,00 6,00 2,00 0,00 0,00 Def. Medida 60,00 52,00 40,00 30,00 22,00 16,00 12,00 6,00 4,00Def. Calculada 43,50 38,10 29,50 18,40 12,70 9,46 7,51 6,24 5,34 Def. Calculada 61,10 54,30 43,10 27,60 19,10 14,20 11,30 9,34 7,99ε (%) 8,75 5,83 13,46 8,00 5,83 - - - - ε (%) 1,83 4,42 7,75 8,00 13,18 11,25 5,83 - -RMS (%) 8,83 RMS (%) 8,297+800 LE 7+840 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 320 Base MS 220-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-60,00-50,00-70,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 110 Subleito 100-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 42,00 30,00 22,00 16,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 56,00 46,00 38,00 24,00 20,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 48,40 42,20 32,50 20,10 13,80 10,30 8,18 6,79 5,82 Def. Calculada 57,10 49,40 37,10 22,00 15,00 11,20 8,94 7,45 6,39ε (%) 5,22 0,48 8,33 8,64 13,75 3,00 2,25 13,17 45,50 ε (%) 1,96 7,39 2,37 8,33 25,00 12,00 - - -RMS (%) 17,06 RMS (%) 12,26Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+860 LE 7+900 LE0,000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 370 Base MS 400-50,00Subleito 80 Subleito 110-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 54,00 48,00 38,00 26,00 20,00 16,00 12,00 8,00 4,00 Def. Medida 42,00 38,00 28,00 20,00 16,00 10,00 4,00 2,00 2,00Def. Calculada 57,90 51,90 41,90 27,50 19,30 14,40 11,40 9,38 8,00 Def. Calculada 45,60 40,20 31,70 20,10 13,90 10,40 8,22 6,81 5,82ε (%) 7,22 8,13 10,26 5,77 3,50 10,00 5,00 17,25 - ε (%) 8,57 5,79 13,21 0,50 13,13 4,00 - - -RMS (%) 9,30 RMS (%) 8,857+880 LE 7+920 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 310 Base MS 320Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-60,00-50,000,00 25,00 50,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 17575,00 100,00 Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-50,00Subleito 100 Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-60,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 42,00 34,00 24,00 16,00 12,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 44,00 34,00 28,00 18,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 52,00 45,70 35,50 22,10 15,20 11,30 9,00 7,47 6,40 Def. Calculada 45,60 39,60 30,20 18,40 12,60 9,40 7,49 6,23 5,34ε (%) 4,00 8,81 4,41 7,92 5,00 5,83 - - - ε (%) 3,64 16,47 7,86 2,22 10,00 6,00 6,38 3,83 33,50RMS (%) 6,26 RMS (%) 13,60Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+940 LE 7+980 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 280 Base MS 250-40,00Subleito 110 Subleito 100-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 28,00 20,00 14,00 10,00 4,00 2,00 2,00 Def. Medida 50,00 40,00 30,00 20,00 16,00 12,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 42,20 36,40 27,90 18,40 13,40 10,40 8,35 6,94 5,92 Def. Calculada 46,60 40,30 30,90 20,20 14,80 11,40 9,16 7,62 6,51ε (%) 5,50 1,11 0,36 8,00 4,29 4,00 - - - ε (%) 6,80 0,75 3,00 1,00 7,50 5,00 - - -RMS (%) 4,65 RMS (%) 4,807+960 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 3.995Base MS 280Subleito 100-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 36,00 30,00 20,00 16,00 12,00 10,00 8,00 4,00Def. Calculada 44,30 38,50 29,90 20,00 14,80 11,40 9,21 7,66 6,53ε (%) 0,68 6,94 0,33 0,00 7,50 5,00 7,90 4,25 -RMS (%) 5,48Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 06


7+540 LD 7+580 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 350 Base BG 300-40,00Subleito 120 Subleito 130-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 38,00 36,00 30,00 24,00 18,00 14,00 10,00 6,00 2,00 Def. Medida 40,00 34,00 26,00 20,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 43,90 38,50 29,70 18,10 12,30 9,14 7,27 6,05 5,18 Def. Calculada 43,10 37,40 28,20 16,60 11,20 8,39 6,69 5,58 4,79ε (%) 15,53 6,94 1,00 24,58 31,67 34,71 27,30 0,83 - ε (%) 7,75 10,00 8,46 17,00 20,00 16,10 16,38 7,00 19,75RMS (%) 21,93 RMS (%) 14,487+560 LD 7+600 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 300 Base BG 280-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 120 Subleito 125-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 32,00 20,00 14,00 8,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 42,00 38,00 30,00 20,00 14,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 45,50 39,80 30,30 18,00 12,20 9,10 7,25 6,04 5,18 Def. Calculada 45,00 39,10 29,40 17,30 11,70 8,71 6,96 5,80 4,98ε (%) 8,33 4,74 5,31 10,00 12,86 13,75 - - - ε (%) 7,14 2,89 2,00 13,50 16,43 8,88 16,00 - -RMS (%) 9,78 RMS (%) 11,02Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+620 LD 7+660 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 350 Base BG 250-40,00Subleito 105 Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 44,00 40,00 34,00 26,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 46,00 42,00 30,00 22,00 16,00 12,00 8,00 4,00 2,00Def. Calculada 48,20 42,70 33,40 20,70 14,10 10,50 8,32 6,91 5,92 Def. Calculada 47,60 41,30 31,00 18,00 12,10 9,05 7,24 6,04 5,18ε (%) 9,55 6,75 1,76 20,38 29,50 25,00 16,80 15,17 - ε (%) 3,48 1,67 3,33 18,18 24,38 24,58 9,50 - -RMS (%) 17,90 RMS (%) 15,337+640 LD 7+680 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 250 Base BG 290Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada0,00-50,00Subleito 110 Subleito 130-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-60,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 42,00 34,00 26,00 16,00 12,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 40,00 34,00 28,00 20,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 50,50 44,10 33,40 19,70 13,20 9,89 7,90 6,58 5,65 Def. Calculada 43,40 37,70 28,30 16,60 11,20 8,38 6,69 5,58 4,79ε (%) 5,21 5,00 1,76 24,23 17,50 17,58 1,25 9,67 - ε (%) 8,50 10,88 1,07 17,00 20,00 16,20 11,50 - -RMS (%) 13,00 RMS (%) 13,50Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+700 LD 7+740 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159-30,00Base BG 330 Base BG 230Subleito 140 Subleito 140-10,00-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 36,00 34,00 26,00 20,00 10,00 6,00 2,00 0,00 0,00 Def. Medida 40,00 34,00 26,00 18,00 12,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 40,00 34,70 26,10 15,40 10,40 7,80 6,22 5,19 4,45 Def. Calculada 43,80 37,50 27,30 15,30 10,30 7,73 6,20 5,18 4,45ε (%) 11,11 2,06 0,38 23,00 4,00 30,00 - - - ε (%) 9,50 10,29 5,00 15,00 14,17 - - - -RMS (%) 16,19 RMS (%) 11,377+720 LD0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 5.159Base BG 200Subleito 150-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 36,00 28,00 16,00 10,00 4,00 2,00 0,00 0,00Def. Calculada 43,40 36,80 26,20 14,20 9,53 7,19 5,78 4,83 4,15ε (%) 8,50 2,22 6,43 11,25 4,70 - - - -RMS (%) 7,31Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+540 LE 7+580 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 200 Base BG 290-40,00Subleito 150 Subleito 100-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 28,00 18,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 48,00 42,00 36,00 24,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00Def. Calculada 43,40 36,80 26,20 14,20 9,53 7,19 5,78 4,83 4,15 Def. Calculada 52,10 46,00 35,60 21,70 14,70 11,00 8,71 7,24 6,21ε (%) 3,33 3,16 6,43 21,11 4,70 10,13 3,67 20,75 - ε (%) 8,54 9,52 1,11 9,58 8,13 21,43 27,42 27,60 22,38RMS (%) 11,60 RMS (%) 17,637+560 LE 7+600 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 220 Base BG 300-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 120 Subleito 110-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 38,00 30,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 44,00 36,00 30,00 24,00 18,00 14,00 10,00 6,00 4,00Def. Calculada 49,10 42,50 31,50 17,90 12,00 9,03 7,22 6,03 5,18 Def. Calculada 48,40 42,50 32,70 19,70 13,30 9,95 7,92 6,59 5,65ε (%) 6,74 11,84 5,00 0,56 14,29 9,70 20,33 - - ε (%) 10,00 18,06 9,00 17,92 26,11 28,93 20,80 9,83 -RMS (%) 11,48 RMS (%) 18,96Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+620 LE 7+660 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 250 Base BG 300-50,00Subleito 110 Subleito 100-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 48,00 40,00 32,00 24,00 20,00 16,00 10,00 6,00 4,00 Def. Medida 48,00 44,00 32,00 26,00 18,00 14,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 50,50 44,10 33,40 19,70 13,20 9,89 7,90 6,58 5,65 Def. Calculada 51,70 45,70 35,50 21,70 14,70 11,00 8,72 7,25 6,21ε (%) 5,21 10,25 4,38 17,92 34,00 38,19 21,00 9,67 - ε (%) 7,71 3,86 10,94 16,54 18,33 21,43 - - -RMS (%) 21,28 RMS (%) 14,517+640 LE 7+680 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 250 Base BG 320-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada0,00-10,00Subleito 130 Subleito 85-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,0025,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 36,00 28,00 20,00 12,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 52,00 46,00 38,00 34,00 24,00 18,00 12,00 10,00 8,00Def. Calculada 45,1 38,9 28,9 16,6 11,1 8,35 6,68 5,57 4,79 Def. Calculada 57,10 51,00 40,50 25,50 17,50 13,00 10,30 8,53 7,30ε (%) 1,96 8,06 3,21 17,00 7,50 4,38 11,33 - - ε (%) 9,81 10,87 6,58 25,00 27,08 27,78 14,17 14,70 8,75RMS (%) 9,04 RMS (%) 17,89Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+700 LE 7+740 LE0,000,00-10,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)-40,00CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 290 Base BG 290-50,00Subleito 100 Subleito 95-20,00-30,00-40,00Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 50,00 42,00 30,00 20,00 16,00 12,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 50,00 46,00 34,00 24,00 20,00 16,00 12,00 8,00 6,00Def. Calculada 52,10 46,00 35,60 21,70 14,70 11,00 8,71 7,24 6,21 Def. Calculada 54,00 47,80 37,30 22,80 15,50 11,50 9,18 7,63 6,53ε (%) 4,20 9,52 18,67 8,50 8,13 8,33 8,88 20,67 - ε (%) 8,00 3,91 9,71 5,00 22,50 28,13 23,50 4,63 8,83RMS (%) 12,10 RMS (%) 15,457+720 LE0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 5.159Base BG 250Subleito 95-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,00-60,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. Calculada-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 52,00 46,00 34,00 24,00 18,00 12,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 55,9 49,2 37,9 22,8 15,4 11,5 9,15 7,62 6,53ε (%) 7,50 6,96 11,47 5,00 14,44 4,17 14,38 27,00 -RMS (%) 13,34Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Retroanálise Pista 07


8+260 LD 8+300 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429-30,00Base BG 360 Base BG 290Subbase MS 330 Subbase MS 260Subleito 120 Subleito 100-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 34,00 30,00 26,00 20,00 16,00 10,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 42,00 34,00 28,00 20,00 18,00 12,00 10,00 8,00 6,00Def. Calculada 36,90 32,20 25,20 16,90 12,40 9,56 7,68 6,37 5,43 Def. Calculada 44,60 39,10 30,60 20,30 14,80 11,40 9,17 7,62 6,50ε (%) 8,53 7,33 3,08 15,50 22,50 4,40 28,00 - - ε (%) 6,19 15,00 9,29 1,50 17,78 5,00 8,30 4,75 8,33RMS (%) 15,52 RMS (%) 9,748+280 LD 8+320 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 280 Base BG 290-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subbase MS 220 Subbase MS 250Subleito 125 Subleito 150-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 34,00 28,00 20,00 14,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 34,00 30,00 22,00 16,00 8,00 4,00 2,00 0,00 0,00Def. Calculada 41,20 35,60 26,90 16,80 11,90 9,06 7,25 6,03 5,16 Def. Calculada 36,50 31,10 23,10 14,00 9,90 7,53 6,04 5,02 4,30ε (%) 3,00 4,71 3,93 16,00 15,00 13,25 20,83 - - ε (%) 7,35 3,67 5,00 12,50 23,75 - - - -RMS (%) 12,75 RMS (%) 12,75Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+340 LD 8+380 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429-30,00Base BG 280 Base BG 300Subbase MS 250 Subbase MS 280Subleito 145 Subleito 100-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 36,00 30,00 26,00 18,00 8,00 4,00 2,00 2,00 0,00 Def. Medida 40,00 32,00 26,00 20,00 16,00 14,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 37,40 32,00 23,70 14,50 10,20 7,79 6,25 5,20 4,45 Def. Calculada 43,70 38,40 30,20 20,20 14,80 11,40 9,20 7,64 6,51ε (%) 3,89 6,67 8,85 19,44 27,50 - - - - ε (%) 9,25 20,00 16,15 1,00 7,50 18,57 - - -RMS (%) 15,95 RMS (%) 13,848+360 LD 8+400 LD0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 300 Base BG 320-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subbase MS 250 Subbase MS 280Subleito 95 Subleito 150-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 38,00 32,00 26,00 18,00 12,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 32,00 28,00 20,00 14,00 10,00 4,00 2,00 2,00 0,00Def. Calculada 45,80 40,30 31,80 21,30 15,60 12,00 9,67 8,03 6,84 Def. Calculada 34,80 29,80 22,30 13,90 9,92 7,56 6,03 5,04 4,31ε (%) 9,05 6,05 0,62 18,08 13,33 0,00 - - - ε (%) 8,75 6,43 11,50 0,71 0,80 - - - -RMS (%) 11,17 RMS (%) 7,09Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+420 LD 8+460 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 290 Base BG 280-40,00Subbase MS 200 Subbase MS 190Subleito 130 Subleito 150-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 36,00 32,00 26,00 20,00 10,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 36,00 32,00 26,00 18,00 10,00 6,00 4,00 4,00 2,00Def. Calculada 40,70 35,20 26,50 16,30 11,50 8,69 6,95 5,79 4,95 Def. Calculada 38,70 33,10 24,30 14,30 9,90 7,48 5,99 4,99 4,28ε (%) 13,06 10,00 1,92 18,50 15,00 44,83 - - - ε (%) 7,50 3,44 6,54 20,56 1,00 24,67 - 24,75 -RMS (%) 21,80 RMS (%) 15,848+440 LD0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 350Subbase MS 320Subleito 90-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 38,00 32,00 26,00 16,00 12,00 10,00 8,00 4,00Def. Calculada 43,60 38,80 31,30 21,90 16,40 12,80 10,30 8,56 7,29ε (%) 9,00 2,11 2,19 15,77 2,50 6,67 3,00 7,00 -RMS (%) 7,48Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+260 LE 8+300 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 220 Base BG 280-40,00Subbase MS 160 Subbase MS 180Subleito 130 Subleito 160-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 42,00 28,00 16,00 12,00 8,00 6,00 4,00 2,00 Def. Medida 40,00 30,00 22,00 14,00 10,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 45,70 39,10 28,60 16,60 11,40 8,59 6,89 5,74 4,93 Def. Calculada 37,90 32,30 23,50 13,60 9,27 6,99 5,60 4,67 4,01ε (%) 0,65 6,90 2,14 3,75 5,00 7,38 14,83 43,50 - ε (%) 5,25 7,67 6,82 2,86 7,30 16,50 40,00 - -RMS (%) 16,80 RMS (%) 17,188+280 LE 8+320 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 250 Base BG 260Subbase MS 200 Subbase MS 200Subleito 170 Subleito 130-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 32,00 20,00 12,00 4,00 2,00 0,00 0,00 0,00 Def. Medida 44,00 38,00 26,00 16,00 12,00 6,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 37,40 31,50 22,40 12,70 8,68 6,57 5,27 4,40 3,78 Def. Calculada 41,90 36,00 26,90 16,30 11,40 8,67 6,94 5,78 4,95ε (%) 6,50 1,56 12,00 5,83 - - - - - ε (%) 4,77 5,26 3,46 1,88 5,00 44,50 - - -RMS (%) 7,46 RMS (%) 18,58Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+340 LE 8+380 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 250 Base BG 280-40,00Subbase MS 240 Subbase MS 200Subleito 150 Subleito 110-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 34,00 22,00 16,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Def. Medida 44,00 40,00 22,00 18,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00Def. Calculada 38,30 32,50 23,70 14,10 9,86 7,50 6,02 5,01 4,30 Def. Calculada 44,70 39,00 30,00 19,00 13,50 10,30 8,26 6,86 5,86ε (%) 8,81 4,41 7,73 11,88 23,25 25,00 - - - ε (%) 1,59 2,50 - 5,56 3,57 3,00 3,25 14,33 46,50RMS (%) 15,62 RMS (%) 17,468+360 LE 8+400 LE0,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 220 Base BG 210-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150 175Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00Subbase MS 170 Subbase MS 180Subleito 120 Subleito 130-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00 Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 46,00 38,00 28,00 18,00 14,00 10,00 8,00 6,00 4,00 Def. Medida 46,00 42,00 26,00 20,00 14,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 47,00 40,40 29,90 17,80 12,30 9,35 7,49 6,24 5,35 Def. Calculada 45,30 38,70 28,20 16,40 11,40 8,61 6,90 5,76 4,94ε (%) 2,17 6,32 6,79 1,11 12,14 6,50 6,38 4,00 33,75 ε (%) 1,52 7,86 8,46 18,00 18,57 7,63 15,00 44,00 -RMS (%) 12,81 RMS (%) 19,44Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+420 LE0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 280Subbase MS 260Subleito 125-20,00-30,00-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Dist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 40,00 34,00 24,00 18,00 14,00 8,00 6,00 4,00 2,00Def. Calculada 40,10 34,60 26,20 16,60 11,90 9,08 7,28 6,06 5,18ε (%) 0,25 1,76 9,17 7,78 15,00 13,50 21,33 - -RMS (%) 12,018+440 LE0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 280Subbase MS 240Subleito 135-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 12,50 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 175,00Def. Medida 42,00 32,00 22,00 16,00 12,00 8,00 4,00 2,00 0,00Def. Calculada 39,10 33,60 25,10 15,50 11,00 8,38 6,72 5,59 4,78ε (%) 6,90 5,00 14,09 3,13 8,33 4,75 - - -RMS (%) 7,88Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


RESULTADOS DA RETROANÁLISE DAS BACIAS MEDIDAS COM FALLINGWEIGHT DEFLECTOMETER


Resultados da retroanálise – Pista 01


0,004+740 LD 4+780 LD-5,00-5,00-10,00-10,00-15,00-20,00-25,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 -30,00CAUQ 4.124Base MS 500 -35,00Base MS 460Subleito 170 Subleito 140-40,00-50,00-45,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-40,00-45,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,70 27,00 20,90 15,30 12,10 8,70 5,00 Def. Medida 44,40 32,90 25,90 18,40 13,70 9,10 5,90Def. Calculada 40,70 27,10 20,70 15,20 11,90 7,89 4,51 Def. Calculada 46,00 31,40 24,40 18,20 14,30 9,56 5,46ε (%) 7,96 0,37 0,96 0,65 1,65 9,31 9,80 ε (%) 3,60 4,56 5,79 1,09 4,38 5,05 7,46RMS (%) 5,98 RMS (%) 4,914+760 LD 4+800 LD-5,00-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 -35,00CAUQ 4.124Base MS 420 -40,00Base MS 460Subleito 140 -45,00Subleito 140Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-5,00-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-40,00-45,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,20 33,40 26,40 19,00 14,00 9,20 5,50 Def. Medida 43,40 33,40 26,40 18,50 13,80 9,20 5,90Def. Calculada 47,40 32,10 24,70 18,20 14,20 9,47 5,42 Def. Calculada 46,10 31,50 24,40 18,20 14,30 9,60 5,48ε (%) 7,24 3,89 6,44 4,21 1,43 2,93 1,45 ε (%) 6,22 5,69 7,58 1,62 3,62 4,35 7,12RMS (%) 4,46 RMS (%) 5,53Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


-5,004+821 LD 4+859 LD-5,00-10,00-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 -35,00CAUQ 4.124Base MS 510 -40,00Base MS 480Subleito 130 Subleito 150-45,00-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-40,00-50,00-45,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 43,60 33,70 26,90 19,60 15,10 10,40 6,60 Def. Medida 41,10 31,90 25,10 17,50 12,80 8,30 5,40Def. Calculada 46,20 32,40 25,60 19,50 15,50 10,50 5,97 Def. Calculada 43,50 29,50 22,80 17,00 13,30 8,88 5,07ε (%) 5,96 3,86 4,83 0,51 2,65 0,96 9,55 ε (%) 5,84 7,52 9,16 2,86 3,91 6,99 6,11RMS (%) 4,97 RMS (%) 6,374+840 LD 4+881 LD-5,00-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 -35,00CAUQ 4.124Base MS 400 -40,00Base MS 420Subleito 150 -45,00Subleito 150Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-5,00-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-40,00-45,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,70 32,80 24,50 16,90 12,20 8,40 5,70 Def. Medida 42,10 32,40 25,90 18,00 13,30 8,50 5,50Def. Calculada 46,70 31,10 23,50 17,10 13,20 8,77 5,02 Def. Calculada 45,70 30,60 23,20 17,00 13,20 8,78 5,02ε (%) 4,47 5,18 4,08 1,18 8,20 4,40 11,93 ε (%) 8,55 5,56 10,42 5,56 0,75 3,29 8,73RMS (%) 6,48 RMS (%) 6,88Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


-5,004+900 LD 4+942 LD0,00-10,00-5,00-15,00-20,00-25,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 500 -35,00Base MS 580Subleito 145 -40,00Subleito 170-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-45,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 41,40 31,10 25,10 17,90 13,50 8,80 5,80 Def. Medida 35,40 27,10 21,10 14,70 11,00 7,40 5,00Def. Calculada 43,40 29,70 23,20 17,40 13,70 9,19 5,24 Def. Calculada 37,80 25,60 19,90 14,90 11,70 7,85 4,47ε (%) 4,83 4,50 7,57 2,79 1,48 4,43 9,66 ε (%) 6,78 5,54 5,69 1,36 6,36 6,08 10,60RMS (%) 5,65 RMS (%) 6,554+921 LD-5,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 400Subleito 135-15,00-20,00-25,00-30,00-35,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-45,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 45,10 34,90 28,30 20,40 14,90 9,20 5,70Def. Calculada 49,20 33,40 25,60 18,80 14,70 9,80 5,61ε (%) 9,09 4,30 9,54 7,84 1,34 6,52 1,58RMS (%) 6,55Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+750 LE 4+790 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 500 -40,00Base MS 440Subleito 140 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 42,90 31,90 24,60 17,10 13,10 9,00 6,00 Def. Medida 43,70 32,80 24,50 16,50 12,30 8,60 6,00Def. Calculada 43,20 29,80 23,30 17,60 13,90 9,33 5,32 Def. Calculada 44,70 30,30 23,20 17,20 13,40 8,95 5,11ε (%) 0,70 6,58 5,28 2,92 6,11 3,67 11,33 ε (%) 2,29 7,62 5,31 4,24 8,94 4,07 14,83RMS (%) 6,09 RMS (%) 7,804+770 LE 4+810 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 480 -40,00Base MS 380Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 135 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,10 32,40 25,10 17,60 13,20 9,30 6,20 Def. Medida 45,90 33,70 25,60 17,10 12,40 8,00 5,60Def. Calculada 44,50 30,80 24,10 18,10 14,30 9,64 5,50 Def. Calculada 47,20 31,50 23,70 17,20 13,30 8,83 5,06ε (%) 0,91 4,94 3,98 2,84 8,33 3,66 11,29 ε (%) 2,83 6,53 7,42 0,58 7,26 10,38 9,64RMS (%) 6,09 RMS (%) 7,17Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,004+830 LE 4+870 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Base MS 350 -40,00Base MS 330Subleito 160 Subleito 170-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 46,00 32,00 23,60 15,20 10,80 7,40 5,10 Def. Medida 43,00 31,70 23,50 15,00 10,40 6,70 4,60Def. Calculada 46,70 30,30 22,30 15,80 12,00 7,93 4,56 Def. Calculada 46,50 29,60 21,50 14,90 11,30 7,40 4,27ε (%) 1,52 5,31 5,51 3,95 11,11 7,16 10,59 ε (%) 8,14 6,62 8,51 0,67 8,65 10,45 7,17RMS (%) 7,20 RMS (%) 7,734+850 LE 4+890 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.124 CAUQ 4.124Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 450 -30,00Base MS 340Subleito 185 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 38,90 27,60 20,60 13,70 9,90 6,30 4,40 Def. Medida 41,50 30,50 22,80 14,90 10,50 6,80 4,60Def. Calculada 39,40 25,50 19,00 13,60 10,50 6,93 3,98 Def. Calculada 44,90 28,40 20,50 14,20 10,70 7,01 4,05ε (%) 1,29 7,61 7,77 0,73 6,06 10,00 9,55 ε (%) 8,19 6,89 10,09 4,70 1,90 3,09 11,96RMS (%) 7,05 RMS (%) 7,51Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


4+910 LE0,00-5,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 600Subleito 230-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00-35,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,60 21,00 15,90 10,80 7,80 5,50 3,90Def. Calculada 31,30 20,10 15,00 10,90 8,42 5,56 3,18ε (%) 9,44 4,29 5,66 0,93 7,95 1,09 18,46RMS (%) 8,834+930 LE0,00-5,00MR (Mpa)CAUQ 4.124Base MS 480Subleito 210-10,00-15,00-20,00-25,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-35,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 35,00 24,60 18,20 12,00 8,90 6,40 4,60Def. Calculada 36,30 23,10 17,00 12,10 9,28 6,10 3,51ε (%) 3,71 6,10 6,59 0,83 4,27 4,69 23,70RMS (%) 9,98Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 02


6+180 LD 6+220 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 550 -40,00Base MS 650Subleito 125 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 41,50 34,00 28,40 21,90 17,10 11,20 6,70 Def. Medida 36,90 29,30 24,00 17,90 13,60 9,20 6,10Def. Calculada 44,00 32,20 26,00 20,00 15,90 10,90 6,19 Def. Calculada 39,40 27,80 22,30 17,20 13,80 9,37 5,33ε (%) 6,02 5,29 8,45 8,68 7,02 2,68 7,61 ε (%) 6,78 5,12 7,08 3,91 1,47 1,85 12,62RMS (%) 6,82 RMS (%) 6,576+200 LD 6+241 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 850 -30,00Base MS 600Subleito 155 Subleito 140-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 31,40 26,00 22,30 17,40 13,90 9,70 6,30 Def. Medida 36,80 29,20 24,20 18,40 14,20 9,40 6,20Def. Calculada 33,50 24,70 20,20 15,90 12,90 8,85 5,04 Def. Calculada 39,90 28,90 23,20 17,80 14,20 9,62 5,48ε (%) 6,69 5,00 9,42 8,62 7,19 8,76 20,00 ε (%) 8,42 1,03 4,13 3,26 0,00 2,34 11,61RMS (%) 10,43 RMS (%) 6,33Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+260 LD 6+300 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 600 -30,00Base MS 600Subleito 140 Subleito 150-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 36,80 29,10 24,20 18,30 14,00 9,50 6,50 Def. Medida 36,10 28,20 23,20 17,40 13,20 9,00 6,40Def. Calculada 39,90 28,90 23,20 17,80 14,20 9,61 5,48 Def. Calculada 38,60 27,70 22,00 16,70 13,30 8,97 5,11ε (%) 8,42 0,69 4,13 2,73 1,43 1,16 15,69 ε (%) 6,93 1,77 5,17 4,02 0,76 0,33 20,16RMS (%) 7,03 RMS (%) 8,466+281 LD 6+321 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 800 -30,00Base MS 670Subleito 140 Subleito 140-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,30 28,50 23,80 18,30 14,20 9,50 6,30 Def. Medida 35,70 29,20 25,00 19,50 15,40 10,40 6,70Def. Calculada 36,20 27,00 22,20 17,50 14,20 9,81 5,60 Def. Calculada 38,70 28,30 23,00 17,80 14,30 9,76 5,56ε (%) 8,71 5,26 6,72 4,37 0,00 3,26 11,11 ε (%) 8,40 3,08 8,00 8,72 7,14 6,15 17,01RMS (%) 7,09 RMS (%) 9,25Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+340 LD 6+380 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 600 -40,00Base MS 600Subleito 125 Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 39,70 32,30 27,60 21,50 16,90 11,20 6,90 Def. Medida 40,60 32,20 26,60 20,50 16,30 11,70 7,40Def. Calculada 42,60 31,40 25,50 19,80 15,90 10,90 6,20 Def. Calculada 43,30 32,20 26,20 20,40 16,50 11,30 6,45ε (%) 7,30 2,79 7,61 7,91 5,92 2,68 10,14 ε (%) 6,65 0,00 1,50 0,49 1,23 3,42 12,84RMS (%) 6,83 RMS (%) 6,126+360 LD0,00-10,00MR (Mpa)CAUQ 6.325Base MS 450Subleito 110-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 48,10 38,10 31,20 23,40 18,10 12,00 7,50Def. Calculada 50,30 36,90 29,60 22,60 18,00 12,20 6,97ε (%) 4,57 3,15 5,13 3,42 0,55 1,67 7,07RMS (%) 4,17Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+190 LE 6+230 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 600 -30,00Base MS 680Subleito 140 Subleito 140-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 36,10 28,50 23,30 17,50 13,70 9,50 6,20 Def. Medida 35,40 29,00 24,10 18,70 14,70 10,20 7,10Def. Calculada 39,00 28,30 22,70 17,40 13,90 9,42 5,37 Def. Calculada 37,20 27,30 22,10 17,20 13,80 9,45 5,38ε (%) 8,03 0,70 2,58 0,57 1,46 0,84 13,39 ε (%) 5,08 5,86 8,30 8,02 6,12 7,35 24,23RMS (%) 6,02 RMS (%) 11,166+210 LE 6+250 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 700 -30,00Base MS 650Subleito 140 Subleito 120-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,30 28,00 23,90 18,40 14,50 9,90 6,50 Def. Medida 38,00 31,30 26,50 20,70 16,40 11,60 8,00Def. Calculada 36,80 27,10 22,00 17,10 13,80 9,45 5,39 Def. Calculada 40,70 30,40 24,90 19,60 15,90 11,00 6,26ε (%) 7,29 3,21 7,95 7,07 4,83 4,55 17,08 ε (%) 7,11 2,88 6,04 5,31 3,05 5,17 21,75RMS (%) 8,55 RMS (%) 9,51Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+270 LE 6+310 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 570 -40,00Base MS 650Subleito 120 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 40,00 30,50 25,10 19,10 15,30 11,10 8,10 Def. Medida 34,40 27,40 22,70 17,20 13,60 9,80 7,40Def. Calculada 42,80 31,60 25,70 19,90 16,00 10,90 6,24 Def. Calculada 37,10 26,90 21,70 16,70 13,30 9,08 5,14ε (%) 7,00 3,61 2,39 4,19 4,58 1,80 22,96 ε (%) 7,85 1,82 4,41 2,91 2,21 7,35 30,54RMS (%) 9,54 RMS (%) 12,456+290 LE 6+330 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.325 CAUQ 6.325Base MS 600 -40,00Base MS 650Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 130 Subleito 130-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,20 29,10 23,70 18,10 14,30 10,20 7,60 Def. Medida 36,90 29,20 24,10 18,70 14,70 10,40 7,20Def. Calculada 40,40 29,60 24,00 18,50 14,80 10,10 5,77 Def. Calculada 39,00 28,80 23,50 18,30 14,70 10,10 5,76ε (%) 8,60 1,72 1,27 2,21 3,50 0,98 24,08 ε (%) 5,69 1,37 2,49 2,14 0,00 2,88 20,00RMS (%) 9,83 RMS (%) 8,69Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+350 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 6.325Base MS 500Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 42,60 33,80 26,90 20,00 15,50 10,50 6,70Def. Calculada 44,80 32,80 26,30 20,10 16,00 10,90 6,20ε (%) 5,16 2,96 2,23 0,50 3,23 3,81 7,46RMS (%) 4,166+370 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 6.325Base MS 600Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 39,70 32,50 26,80 20,80 16,90 12,30 8,00Def. Calculada 42,00 31,20 25,40 19,80 15,90 11,00 6,26ε (%) 5,79 4,00 5,22 4,81 5,92 10,57 21,75RMS (%) 10,14Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 03


6+580 LD 6+600 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 580 -30,00Base BG 550Subleito 165 Subleito 150-10,00-20,00-30,00-40,00-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 35,80 28,20 23,00 16,70 12,40 7,70 4,10 Def. Medida 39,20 30,40 24,80 18,20 14,20 9,70 5,90Def. Calculada 38,90 26,80 20,80 15,50 12,10 8,04 4,58 Def. Calculada 41,80 29,10 22,80 17,00 13,30 8,89 5,06ε (%) 8,66 4,96 9,57 7,19 2,42 4,42 11,71 ε (%) 6,63 4,28 8,06 6,59 6,34 8,35 14,24RMS (%) 7,61 RMS (%) 8,316+590 LD 6+610 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 600 -30,00Base BG 550Subleito 155 Subleito 140-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-40,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 36,30 28,10 22,80 16,80 13,00 8,70 5,10 Def. Medida 40,90 30,50 24,80 18,70 14,70 10,50 6,50Def. Calculada 39,70 27,80 21,80 16,40 12,90 8,61 4,89 Def. Calculada 43,10 30,30 23,90 18,00 14,20 9,49 5,39ε (%) 9,37 1,07 4,39 2,38 0,77 1,03 4,12 ε (%) 5,38 0,66 3,63 3,74 3,40 9,62 17,08RMS (%) 4,35 RMS (%) 8,04Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+620 LD 6+640 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 750 -40,00Base BG 740Subleito 130 Subleito 130-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,50 29,70 24,40 19,20 15,80 12,20 8,50 Def. Medida 37,30 29,00 23,90 18,60 15,70 12,50 9,50Def. Calculada 40,10 29,60 24,20 19,00 15,30 10,50 5,93 Def. Calculada 40,40 29,70 24,30 19,00 15,30 10,50 5,93ε (%) 6,93 0,34 0,82 1,04 3,16 13,93 30,24 ε (%) 8,31 2,41 1,67 2,15 2,55 16,00 37,58RMS (%) 12,92 RMS (%) 15,846+630 LD 6+650 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 750 -40,00Base BG 900Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 130 Subleito 130-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,20 29,20 24,00 18,70 15,70 12,30 9,30 Def. Medida 35,70 27,60 22,50 17,40 14,30 11,10 8,30Def. Calculada 40,10 29,60 24,20 19,00 15,30 10,50 5,93 Def. Calculada 37,30 28,00 23,30 18,60 15,10 10,40 5,93ε (%) 7,80 1,37 0,83 1,60 2,55 14,63 36,24 ε (%) 4,48 1,45 3,56 6,90 5,59 6,31 28,55RMS (%) 15,12 RMS (%) 11,76Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+660 LD 6+680 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 850 -30,00Base BG 750Subleito 150 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,70 26,30 21,40 16,50 13,20 9,80 7,20 Def. Medida 31,70 25,00 20,00 14,50 11,00 7,70 5,70Def. Calculada 35,50 25,90 21,20 16,60 13,30 9,07 5,13 Def. Calculada 33,70 23,50 18,60 14,10 11,10 7,44 4,22ε (%) 8,56 1,52 0,93 0,61 0,76 7,45 28,75 ε (%) 6,31 6,00 7,00 2,76 0,91 3,38 25,96RMS (%) 11,71 RMS (%) 10,826+670 LD 6+691 LD0,00-5,00-10,00-15,00-20,00MR (Mpa) -25,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 700 -30,00Base BG 700Subleito 170 -35,00Subleito 180Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,20 25,80 21,00 15,60 11,90 8,40 6,20 Def. Medida 33,20 24,60 19,30 14,20 10,90 8,00 6,10Def. Calculada 35,50 24,90 19,60 14,90 11,70 7,84 4,45 Def. Calculada 34,60 24,00 18,80 14,20 11,10 7,41 4,21ε (%) 6,93 3,49 6,67 4,49 1,68 6,67 28,23 ε (%) 4,22 2,44 2,59 0,00 1,83 7,38 30,98RMS (%) 11,76 RMS (%) 13,22Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+700 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 750Subleito 150-10,00-20,00-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,10 27,10 22,10 16,90 13,50 9,60 6,40Def. Calculada 36,80 26,50 21,40 16,60 13,20 8,93 5,06ε (%) 7,92 2,21 3,17 1,78 2,22 6,98 20,94RMS (%) 9,056+710 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 700Subleito 120-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 39,60 31,40 26,00 19,90 15,70 11,10 7,40Def. Calculada 42,00 31,10 25,50 20,00 16,10 11,10 6,27ε (%) 6,06 0,96 1,92 0,50 2,55 0,00 15,27RMS (%) 6,85Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+585 LE 6+605 LE0,000,00-10,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 -40,00CAUQ 5.522Base BG 400 Base BG 550Subleito 100 -50,00Subleito 130-10,00-20,00-30,00-40,00-60,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 53,00 43,10 35,30 25,90 19,90 13,00 7,20 Def. Medida 41,40 31,50 24,90 18,00 14,20 10,60 7,70Def. Calculada 56,60 40,80 32,40 24,50 19,30 13,00 7,39 Def. Calculada 43,70 31,20 24,80 18,90 14,90 10,00 5,69ε (%) 6,79 5,34 8,22 5,41 3,02 0,00 2,64 ε (%) 5,56 0,95 0,40 5,00 4,93 5,66 26,10RMS (%) 5,59 RMS (%) 10,656+595 LE 6+615 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 500 -40,00Base BG 540Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 120 Subleito 140-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,00 34,00 27,70 20,50 16,50 11,70 7,40 Def. Medida 40,50 30,70 24,30 17,50 13,70 9,80 7,50Def. Calculada 47,20 33,80 26,80 20,40 16,10 10,80 6,15 Def. Calculada 42,80 30,10 23,70 17,80 14,00 9,36 5,32ε (%) 7,27 0,59 3,25 0,49 2,42 7,69 16,89 ε (%) 5,68 1,95 2,47 1,71 2,19 4,49 29,07RMS (%) 7,69 RMS (%) 11,43Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+625 LE 6+644 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 500 -40,00Base BG 350Subleito 130 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,00 33,00 25,40 18,00 13,80 9,60 7,30 Def. Medida 46,30 34,50 27,00 18,20 13,00 8,20 5,60Def. Calculada 45,70 32,20 25,40 19,10 15,00 10,00 5,71 Def. Calculada 49,60 33,20 24,80 17,60 13,40 8,81 5,06ε (%) 3,86 2,42 0,00 6,11 8,70 4,17 21,78 ε (%) 7,13 3,77 8,15 3,30 3,08 7,44 9,64RMS (%) 10,21 RMS (%) 6,556+635 LE 6+655 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 480 -40,00Base BG 300Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 135 Subleito 152-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,00-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 44,20 34,30 26,90 18,40 13,70 9,30 6,70 Def. Medida 46,80 34,90 26,60 17,40 12,30 7,70 5,40Def. Calculada 45,40 31,80 24,80 18,50 14,50 9,63 5,48 Def. Calculada 51,10 33,50 24,40 16,80 12,70 8,25 4,77ε (%) 2,71 7,29 7,81 0,54 5,84 3,55 18,21 ε (%) 9,19 4,01 8,27 3,45 3,25 7,14 11,67RMS (%) 8,45 RMS (%) 7,35Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,006+665 LE 6+685 LE0,00-5,00-10,00-15,00-20,00-25,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.522 -30,00CAUQ 5.522Base BG 500 -35,00Base BG 550Subleito 165 Subleito 180-40,00-10,00-20,00-30,00-45,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 39,40 29,50 23,30 15,90 11,50 7,20 5,20 Def. Medida 36,10 27,10 21,00 14,40 10,90 7,30 5,40Def. Calculada 40,60 27,50 21,10 15,40 11,90 7,87 4,49 Def. Calculada 37,50 25,30 19,30 14,10 10,90 7,23 4,12ε (%) 3,05 6,78 9,44 3,14 3,48 9,31 13,65 ε (%) 3,88 6,64 8,10 2,08 0,00 0,96 23,70RMS (%) 7,92 RMS (%) 10,746+675 LE 6+695 LE0,00-5,00-10,00-15,00-20,00MR (Mpa) -25,00MR (Mpa)CAUQ 5.522 CAUQ 5.522Base BG 550 -30,00Base BG 650Subleito 190 -35,00Subleito 140Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,10 25,50 19,80 13,30 9,70 6,50 4,90 Def. Medida 37,30 29,70 23,70 17,00 12,90 10,00 7,30Def. Calculada 36,40 24,30 18,40 13,40 10,30 6,81 3,89 Def. Calculada 40,00 28,70 23,00 17,70 14,00 9,47 5,37ε (%) 6,74 4,71 7,07 0,75 6,19 4,77 20,61 ε (%) 7,24 3,37 2,95 4,12 8,53 5,30 26,44RMS (%) 9,29 RMS (%) 11,27Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


6+705 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 5.522Base BG 650Subleito 140-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 38,70 29,50 23,20 17,00 13,40 9,80 6,50Def. Calculada 39,80 28,60 22,90 17,60 14,00 9,42 5,34ε (%) 2,84 3,05 1,29 3,53 4,48 3,88 17,857,42Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 04


8+020 LD 8+060 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 600 -30,00Base BG 650Subleito 210 Subleito 140-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 30,50 25,20 19,60 13,40 9,10 5,00 2,40 Def. Medida 37,60 29,20 24,30 18,70 14,90 10,20 6,20Def. Calculada 33,20 22,40 17,00 12,40 9,62 6,44 3,78 Def. Calculada 39,80 29,00 23,30 17,90 14,30 9,78 5,88ε (%) 8,85 11,11 13,27 7,46 5,71 28,80 57,50 ε (%) 5,85 0,68 4,12 4,28 4,03 4,12 5,16RMS (%) 25,64 RMS (%) 4,318+040 LD 8+081 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 620 -40,00Base BG 650Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 135 Subleito 125-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,00-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 38,60 30,60 25,50 19,70 15,30 10,20 5,70 Def. Medida 39,30 31,70 27,10 21,00 16,60 11,40 6,90Def. Calculada 41,20 30,00 24,10 18,50 14,80 10,10 5,88 Def. Calculada 42,30 31,30 25,50 19,80 15,90 11,00 6,38ε (%) 6,74 1,96 5,49 6,09 3,27 0,98 3,16 ε (%) 7,63 1,26 5,90 5,71 4,22 3,51 7,54RMS (%) 4,44 RMS (%) 5,53Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+100 LD 8+140 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 750 -30,00Base BG 700Subleito 200 Subleito 215-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,30 22,50 18,60 13,70 10,10 6,10 3,40 Def. Medida 29,00 22,70 18,40 13,60 9,90 5,90 2,90Def. Calculada 31,60 22,00 17,30 13,00 10,20 6,90 4,02 Def. Calculada 31,20 21,20 16,40 12,10 9,48 6,37 3,72ε (%) 7,85 2,22 6,99 5,11 0,99 13,11 18,24 ε (%) 7,59 6,61 10,87 11,03 4,24 7,97 28,28RMS (%) 9,61 RMS (%) 13,218+120 LD 8+160 LD0,00-10,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 -20,00CAUQ 6.394Base BG 950 Base BG 720Subleito 230 Subleito 170Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 24,00 20,40 16,40 11,90 8,70 5,10 2,60 Def. Medida 32,00 25,30 21,10 15,90 12,20 7,70 3,80Def. Calculada 26,10 18,20 14,40 10,90 8,65 5,85 3,40 Def. Calculada 34,50 24,60 19,60 14,90 11,80 8,03 4,67ε (%) 8,75 10,78 12,20 8,40 0,57 14,71 30,77 ε (%) 7,81 2,77 7,11 6,29 3,28 4,29 22,89RMS (%) 15,00 RMS (%) 10,09Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+180 LD 8+220 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 900 -30,00Base BG 750Subleito 170 Subleito 195-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,80 24,90 20,90 16,30 12,60 8,20 4,00 Def. Medida 29,30 23,00 19,10 14,20 11,00 7,30 4,60Def. Calculada 32,00 23,40 19,00 14,80 11,90 8,15 4,72 Def. Calculada 31,60 22,10 17,40 13,10 10,30 6,98 4,06ε (%) 7,38 6,02 9,09 9,20 5,56 0,61 18,00 ε (%) 7,85 3,91 8,90 7,75 6,36 4,38 11,74RMS (%) 9,36 RMS (%) 7,698+200 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 6.394Base BG 750Subleito 150-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,20 28,10 23,40 17,60 13,50 8,60 4,90Def. Calculada 36,10 26,30 21,30 16,50 13,20 9,07 5,27ε (%) 5,56 6,41 8,97 6,25 2,22 5,47 7,55RMS (%) 6,36Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+030 LE 8+0700,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 800 -30,00Base BG 850Subleito 155 Subleito 135-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,60 27,20 22,90 17,80 13,90 9,20 5,30 Def. Medida 33,90 29,00 25,00 19,60 15,40 10,50 6,30Def. Calculada 35,50 25,90 21,10 16,40 13,10 9,01 5,23 Def. Calculada 36,70 27,50 22,80 18,00 14,60 10,20 5,90ε (%) 8,90 4,78 7,86 7,87 5,76 2,07 1,32 ε (%) 8,26 5,17 8,80 8,16 5,19 2,86 6,35RMS (%) 6,15 RMS (%) 6,708+050 LE 8+0900,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 780 -30,00Base BG 780Subleito 150 Subleito 160-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,20 26,80 22,60 17,60 13,90 9,70 5,90 Def. Medida 32,90 27,40 22,90 16,90 12,70 8,00 4,40Def. Calculada 35,60 26,10 21,20 16,50 13,20 9,10 5,28 Def. Calculada 34,50 25,00 20,20 15,60 12,50 8,54 4,96ε (%) 7,23 2,61 6,19 6,25 5,04 6,19 10,51 ε (%) 4,86 8,76 11,79 7,69 1,57 6,75 12,73RMS (%) 6,66 RMS (%) 8,52Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+110 LE 8+150 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Base BG 700 -30,00Base BG 700Subleito 210 Subleito 260-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,80 22,50 18,10 12,60 8,90 4,80 2,30 Def. Medida 26,50 19,50 15,60 10,70 7,40 3,90 2,10Def. Calculada 30,80 21,10 16,30 12,10 9,49 6,38 3,73 Def. Calculada 28,10 18,50 13,90 10,10 7,78 5,19 3,05ε (%) 6,94 6,22 9,94 3,97 6,63 32,92 - ε (%) 6,04 5,13 10,90 5,61 5,14 33,08 -RMS (%) 14,88 RMS (%) 14,918+130 LE 8+170 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 6.394 CAUQ 6.394Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 700 -30,00Base BG 650Subleito 220 Subleito 160-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,80 21,50 16,90 11,70 8,00 4,40 2,00 Def. Medida 35,30 27,70 22,90 16,50 12,10 7,00 3,50Def. Calculada 30,30 20,60 15,80 11,70 9,11 6,11 3,57 Def. Calculada 37,10 26,40 20,90 15,90 12,60 8,53 4,97ε (%) 5,21 4,19 6,51 0,00 13,88 38,86 - ε (%) 5,10 4,69 8,73 3,64 4,13 21,86 42,00RMS (%) 18,92 RMS (%) 18,50Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+190 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 6.394Base BG 800Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,50 23,90 20,00 15,30 11,60 7,50 4,10Def. Calculada 32,10 22,90 18,30 14,00 11,10 7,57 4,40ε (%) 8,81 4,18 8,50 8,50 4,31 0,93 7,32RMS (%) 6,688+210 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 6.394Base BG 650Subleito 170-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,10 26,50 21,60 15,70 12,00 7,80 4,60Def. Calculada 35,80 25,20 19,80 15,00 11,80 7,98 4,65ε (%) 4,99 4,91 8,33 4,46 1,67 2,31 1,09RMS (%) 4,59Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 05


7+780 LD 7+820 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 750 -30,00Base MS 700Subleito 190 Subleito 160-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,30 23,90 18,80 13,30 10,40 7,70 5,00 Def. Medida 35,10 27,60 22,40 16,00 11,80 7,20 3,60Def. Calculada 35,90 24,60 19,10 14,10 10,90 7,17 4,17 Def. Calculada 36,20 25,90 20,70 15,80 12,60 8,57 4,99ε (%) 7,81 2,93 1,60 6,02 4,81 6,88 16,60 ε (%) 3,13 6,16 7,59 1,25 6,78 19,03 38,61RMS (%) 8,06 RMS (%) 16,937+800 LD 7+840 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 850 -30,00Base MS 600Subleito 190 Subleito 245-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,00 24,60 19,80 14,80 11,80 8,60 6,00 Def. Medida 32,30 23,50 17,60 11,00 7,30 3,90 2,10Def. Calculada 34,50 24,00 18,90 14,10 10,90 7,21 4,17 Def. Calculada 33,80 21,40 15,70 11,10 8,37 5,50 3,24ε (%) 7,81 2,44 4,55 4,73 7,63 16,16 30,50 ε (%) 4,64 8,94 10,80 0,91 14,66 41,03 -RMS (%) 13,94 RMS (%) 18,78Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+860 LD 7+900 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 600 -40,00Base MS 850Subleito 170 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 38,40 28,60 22,80 15,90 12,00 8,20 4,80 Def. Medida 33,20 25,10 20,20 14,80 11,30 7,70 4,80Def. Calculada 40,70 27,70 21,30 15,60 12,00 7,88 4,59 Def. Calculada 35,50 25,00 19,80 14,80 11,50 7,61 4,39ε (%) 5,99 3,15 6,58 1,89 0,00 3,90 4,38 ε (%) 6,93 0,40 1,98 0,00 1,77 1,17 8,54RMS (%) 4,60 RMS (%) 4,657+880 LD 7+920 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 850 -30,00Base MS 750Subleito 170 Subleito 180-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,10 26,30 21,10 15,30 11,70 8,30 5,50 Def. Medida 35,50 27,40 21,40 15,30 11,60 8,10 4,60Def. Calculada 36,70 26,10 20,80 15,60 12,20 8,08 4,66 Def. Calculada 37,50 26,00 20,30 15,10 11,60 7,69 4,46ε (%) 7,62 0,76 1,42 1,96 4,27 2,65 15,27 ε (%) 5,63 5,11 5,14 1,31 0,00 5,06 3,04RMS (%) 6,79 RMS (%) 4,49Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+940 LD 7+980 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 600 -30,00Base MS 550Subleito 155 Subleito 145-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,30 25,80 20,50 15,40 12,50 8,80 5,20 Def. Medida 35,10 27,00 21,50 15,60 12,10 8,30 5,40Def. Calculada 35,40 23,90 18,90 14,90 12,30 8,88 5,36 Def. Calculada 37,30 25,20 19,90 15,60 12,90 9,30 5,61ε (%) 6,31 7,36 7,80 3,25 1,60 0,91 3,08 ε (%) 6,27 6,67 7,44 0,00 6,61 12,05 3,89RMS (%) 5,05 RMS (%) 7,567+960 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 3.995Base MS 420Subleito 150-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 39,00 29,50 22,90 15,80 12,10 8,60 5,20Def. Calculada 42,20 27,50 20,90 15,80 12,80 8,99 5,40ε (%) 8,21 6,78 8,73 0,00 5,79 4,53 3,85RMS (%) 6,56Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+790 LE 7+830 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 900 -30,00Base MS 600Subleito 190 Subleito 250-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 31,10 24,60 19,60 14,80 11,80 8,80 5,80 Def. Medida 30,50 21,70 16,50 11,50 8,10 4,60 2,20Def. Calculada 33,50 23,50 18,60 13,90 10,80 7,15 4,13 Def. Calculada 32,70 20,70 15,10 10,60 8,02 5,27 3,11ε (%) 7,72 4,47 5,10 6,08 8,47 18,75 28,79 ε (%) 7,21 4,61 8,48 7,83 0,99 14,57 41,36RMS (%) 14,12 RMS (%) 17,457+810 LE 7+850 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 800 -40,00Base MS 700Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 130 Subleito 320-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 40,90 31,40 25,70 19,80 15,50 10,50 6,00 Def. Medida 26,30 19,90 15,30 10,30 6,90 3,80 1,60Def. Calculada 43,20 31,80 25,90 19,90 15,70 10,50 6,01 Def. Calculada 29,00 17,70 12,80 8,88 6,69 4,40 2,60ε (%) 5,62 1,27 0,78 0,51 1,29 0,00 0,17 ε (%) 10,27 11,06 16,34 13,79 3,04 15,79 -RMS (%) 2,44 RMS (%) 12,54Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+870 LE 7+909 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Base MS 750 -40,00Base MS 1.400Subleito 155 Subleito 200-10,00-20,00-30,00-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,50 28,50 22,90 17,10 13,40 9,30 5,90 Def. Medida 27,20 21,70 17,40 13,50 10,80 7,50 4,50Def. Calculada 40,30 28,60 22,70 17,10 13,30 8,82 5,09 Def. Calculada 28,50 20,90 17,20 13,20 10,40 6,95 3,97ε (%) 7,47 0,35 0,87 0,00 0,75 5,16 13,73 ε (%) 4,78 3,69 1,15 2,22 3,70 7,33 11,78RMS (%) 6,74 RMS (%) 5,967+890 LE 7+930 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 3.995 CAUQ 3.995Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base MS 800 -30,00Base MS 850Subleito 170 Subleito 165-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 35,30 26,60 21,10 15,40 12,10 8,30 5,20 Def. Medida 35,40 26,80 21,50 15,70 12,20 8,40 5,00Def. Calculada 37,10 26,10 20,70 15,50 12,10 7,98 4,61 Def. Calculada 37,40 26,70 21,40 16,10 12,60 8,35 4,81ε (%) 5,10 1,88 1,90 0,65 0,00 3,86 11,35 ε (%) 5,65 0,37 0,47 2,55 3,28 0,60 3,80RMS (%) 5,43 RMS (%) 3,03Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+950 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 3.995Base MS 580Subleito 145-10,00-20,00-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 35,30 26,80 21,80 16,70 13,20 9,30 5,60Def. Calculada 36,40 24,80 19,70 15,60 12,90 9,32 5,64ε (%) 3,12 7,46 9,63 6,59 2,27 0,22 0,71RMS (%) 5,447+970 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 3.995Base MS 550Subleito 175-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,70 24,10 18,80 13,60 10,60 7,60 5,00Def. Calculada 34,60 22,60 17,40 13,40 10,90 7,73 4,64ε (%) 5,81 6,22 7,45 1,47 2,83 1,71 7,20RMS (%) 5,25Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 06


7+540 LD 7+580 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 900 -30,00Base BG 850Subleito 230 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,80 20,70 16,70 12,10 9,30 6,20 3,40 Def. Medida 33,50 25,60 20,60 15,30 11,70 8,20 5,30Def. Calculada 30,90 21,30 16,50 12,00 9,12 5,96 3,47 Def. Calculada 36,20 25,80 20,40 15,10 11,60 7,62 4,41ε (%) 7,29 2,90 1,20 0,83 1,94 3,87 2,06 ε (%) 8,06 0,78 0,97 1,31 0,85 7,07 16,79RMS (%) 3,52 RMS (%) 7,577+560 LD 7+600 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 550 -30,00Base BG 700Subleito 250 Subleito 170-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,40 22,30 16,40 10,80 7,90 5,10 2,80 Def. Medida 38,70 28,70 22,20 15,60 11,60 7,90 5,30Def. Calculada 34,20 21,90 15,90 10,90 8,18 5,36 3,18 Def. Calculada 39,60 28,00 21,80 16,00 12,20 8,01 4,66ε (%) 5,56 1,79 3,05 0,93 3,54 5,10 13,57 ε (%) 2,33 2,44 1,80 2,56 5,17 1,39 12,08RMS (%) 6,18 RMS (%) 5,29Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+620 LD 7+661 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 780 -30,00Base BG 750Subleito 190 Subleito 190-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,80 24,70 19,40 14,20 11,10 8,20 5,20 Def. Medida 35,50 27,00 21,30 14,90 10,50 6,80 4,60Def. Calculada 35,70 25,10 19,50 14,20 10,90 7,14 4,15 Def. Calculada 37,60 26,20 20,40 14,80 11,30 7,42 4,32ε (%) 5,62 1,62 0,52 0,00 1,80 12,93 20,19 ε (%) 5,92 2,96 4,23 0,67 7,62 9,12 6,09RMS (%) 10,10 RMS (%) 5,867+640 LD 7+679 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 680 -30,00Base BG 900Subleito 180 Subleito 250-10,00-20,00Delfexões (10-2mm)-40,00-30,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 36,50 25,50 20,00 14,00 11,00 7,90 5,00 Def. Medida 26,90 20,70 16,30 11,70 8,90 6,70 4,30Def. Calculada 38,70 27,00 20,90 15,10 11,60 7,57 4,41 Def. Calculada 29,20 19,90 15,20 10,90 8,32 5,44 3,18ε (%) 6,03 5,88 4,50 7,86 5,45 4,18 11,80 ε (%) 8,55 3,86 6,75 6,84 6,52 18,81 26,05RMS (%) 6,96 RMS (%) 13,39Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+700 LD 7+740 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 600 -30,00Base BG 680Subleito 225 Subleito 220-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,50 23,10 17,20 11,50 8,40 5,90 4,10 Def. Medida 32,70 22,50 17,20 12,20 9,30 6,60 4,30Def. Calculada 35,50 23,50 17,40 12,20 9,20 6,02 3,55 Def. Calculada 34,30 23,10 17,40 12,40 9,38 6,13 3,60ε (%) 2,90 1,73 1,16 6,09 9,52 2,03 13,41 ε (%) 4,89 2,67 1,16 1,64 0,86 7,12 16,28RMS (%) 6,81 RMS (%) 7,097+721 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 5.159Base BG 680Subleito 270-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,20 20,50 14,90 9,90 7,20 5,10 3,60Def. Calculada 30,30 19,60 14,40 10,00 7,54 4,94 2,92ε (%) 3,77 4,39 3,36 1,01 4,72 3,14 18,89RMS (%) 7,88Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+550 LE 7+590 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 850 -30,00Base BG 780Subleito 230 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,50 21,90 17,40 12,40 9,50 5,80 3,20 Def. Medida 33,90 25,10 20,10 14,40 11,10 7,50 4,80Def. Calculada 31,00 21,20 16,30 11,80 8,96 5,86 3,42 Def. Calculada 36,60 25,90 20,30 14,90 11,40 7,50 4,35ε (%) 8,77 3,20 6,32 4,84 5,68 1,03 6,88 ε (%) 7,96 3,19 1,00 3,47 2,70 0,00 9,38RMS (%) 5,75 RMS (%) 5,517+570 LE 7+610 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 750 -30,00Base BG 750Subleito 210 Subleito 220-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,90 24,80 19,00 13,20 10,00 7,00 4,30 Def. Medida 33,20 23,80 18,10 12,60 9,60 6,50 4,30Def. Calculada 34,00 23,40 17,90 12,90 9,82 6,43 3,75 Def. Calculada 33,00 22,40 17,10 12,30 9,32 6,09 3,56ε (%) 0,29 5,65 5,79 2,27 1,80 8,14 12,79 ε (%) 0,60 5,88 5,52 2,38 2,92 6,31 17,21RMS (%) 6,59 RMS (%) 7,71Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,007+630 LE 7+670 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 750 -30,00Base BG 700Subleito 190 Subleito 180-10,00-20,00-30,00-40,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,30 24,60 19,60 14,00 11,10 7,90 5,10 Def. Medida 36,80 26,30 20,10 14,20 10,90 7,50 5,00Def. Calculada 35,90 25,00 19,40 14,10 10,80 7,07 4,12 Def. Calculada 37,60 26,30 20,40 14,80 11,30 7,41 4,32ε (%) 4,66 1,63 1,02 0,71 2,70 10,51 19,22 ε (%) 2,17 0,00 1,49 4,23 3,67 1,20 13,60RMS (%) 8,56 RMS (%) 6,127+650 LE 7+690 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.159 CAUQ 5.159Base BG 700 -40,00Base BG 950Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)0 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subleito 160 Subleito 200-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-50,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 38,90 29,30 23,10 16,60 12,80 8,70 5,70 Def. Medida 29,90 23,10 17,80 12,60 9,70 6,90 4,80Def. Calculada 40,80 29,00 22,80 16,80 12,90 8,46 4,91 Def. Calculada 32,40 23,00 18,10 13,40 10,30 6,77 3,91ε (%) 4,88 1,02 1,30 1,20 0,78 2,76 13,86 ε (%) 8,36 0,43 1,69 6,35 6,19 1,88 18,54RMS (%) 5,71 RMS (%) 8,44Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


7+710 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 5.159Base BG 800Subleito 200-10,00-20,00-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,60 23,90 18,20 12,80 9,70 6,60 4,60Def. Calculada 34,10 23,80 18,40 13,40 10,30 6,72 3,91ε (%) 4,60 0,42 1,10 4,69 6,19 1,82 15,00RMS (%) 6,677+730 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 5.159Base BG 850Subleito 210-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 30,10 22,80 17,60 12,50 9,50 6,50 4,50Def. Calculada 32,40 22,50 17,50 12,80 9,75 6,38 3,71ε (%) 7,64 1,32 0,57 2,40 2,63 1,85 17,56RMS (%) 7,41Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 07


8+260 LD 8+300 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 650 -30,00Base BG 690Subbase MS 500 Subbase MS 400Subleito 220 Subleito 200-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,10 20,80 16,40 11,90 9,00 6,30 4,30 Def. Medida 30,10 22,40 17,00 12,10 9,10 6,40 4,40Def. Calculada 30,10 19,70 15,00 11,20 8,92 6,17 3,66 Def. Calculada 31,80 21,40 16,50 12,40 9,87 6,80 4,02ε (%) 3,44 5,29 8,54 5,88 0,89 2,06 14,88 ε (%) 5,65 4,46 2,94 2,48 8,46 6,25 8,64RMS (%) 7,31 RMS (%) 6,008+280 LD 8+320 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 700 -30,00Base BG 690Subbase MS 500 Subbase MS 500Subleito 200 Subleito 220-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,80 21,20 16,50 11,80 9,20 6,70 4,70 Def. Medida 28,20 19,90 15,00 10,40 8,00 5,90 4,10Def. Calculada 30,60 20,60 16,00 12,20 9,78 6,82 4,05 Def. Calculada 29,50 19,40 14,90 11,20 8,92 6,17 3,66ε (%) 6,25 2,83 3,03 3,39 6,30 1,79 13,83 ε (%) 4,61 2,51 0,67 7,69 11,50 4,58 10,73RMS (%) 6,57 RMS (%) 7,13Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+340 LD 8+381 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 690 -30,00Base BG 680Subbase MS 450 Subbase MS 500Subleito 200 Subleito 220-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,60 22,00 16,90 12,10 9,30 6,90 5,10 Def. Medida 28,50 20,70 15,70 11,10 8,40 6,30 4,20Def. Calculada 31,10 20,90 16,20 12,30 9,79 6,79 4,02 Def. Calculada 29,60 19,40 14,90 11,20 8,91 6,17 3,66ε (%) 5,07 5,00 4,14 1,65 5,27 1,59 21,18 ε (%) 3,86 6,28 5,10 0,90 6,07 2,06 12,86RMS (%) 8,86 RMS (%) 6,418+360 LD 8+400 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 520 -30,00Base BG 500Subbase MS 380 Subbase MS 350Subleito 180 Subleito 240-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,50 25,30 19,50 13,80 10,70 7,70 5,20 Def. Medida 32,00 22,40 16,70 11,20 8,10 5,40 3,40Def. Calculada 36,40 24,10 18,30 13,60 10,80 7,46 4,43 Def. Calculada 33,50 21,00 15,20 10,70 8,26 5,57 3,31ε (%) 5,51 4,74 6,15 1,45 0,93 3,12 14,81 ε (%) 4,69 6,25 8,98 4,46 1,98 3,15 2,65RMS (%) 6,79 RMS (%) 5,11Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+420 LD 8+460 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 650 -30,00Base BG 550Subbase MS 450 Subbase MS 370Subleito 230 Subleito 250-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 28,80 20,20 15,30 10,70 8,10 5,80 3,30 Def. Medida 30,00 21,40 16,10 10,80 7,50 4,20 1,90Def. Calculada 29,90 19,50 14,70 10,90 8,57 5,88 3,48 Def. Calculada 31,50 19,80 14,50 10,30 7,92 5,34 3,17ε (%) 3,82 3,47 3,92 1,87 5,80 1,38 5,45 ε (%) 5,00 7,48 9,94 4,63 5,60 27,14 -RMS (%) 3,98 RMS (%) 12,718+440 LD0,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 500Subbase MS 320Subleito 190-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 35,30 26,00 19,60 13,40 10,10 7,20 4,00Def. Calculada 37,10 24,30 18,30 13,30 10,40 7,06 4,18ε (%) 5,10 6,54 6,63 0,75 2,97 1,94 4,50RMS (%) 4,57Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+270 LE 8+310 LE0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 650 -30,00Base BG 650Subbase MS 350 Subbase MS 350Subleito 220 Subleito 220-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 29,80 22,30 17,20 11,90 8,90 6,10 4,10 Def. Medida 29,80 22,20 17,00 11,80 8,80 6,10 4,00Def. Calculada 32,10 21,10 16,00 11,70 9,14 6,19 3,66 Def. Calculada 31,60 20,80 15,70 11,50 8,99 6,10 3,60ε (%) 7,72 5,38 6,98 1,68 2,70 1,48 10,73 ε (%) 6,04 6,31 7,65 2,54 2,16 0,00 10,00RMS (%) 6,15 RMS (%) 6,408+290 LE 8+330 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 600 -30,00Base BG 500Subbase MS 300 Subbase MS 300Subleito 220 Subleito 180-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 32,10 23,20 17,40 11,50 8,30 5,90 3,90 Def. Medida 37,90 26,90 20,40 13,90 10,30 7,30 4,90Def. Calculada 33,10 21,60 16,20 11,70 9,01 6,05 3,57 Def. Calculada 38,30 25,30 19,10 14,00 10,90 7,43 4,40ε (%) 3,12 6,90 6,90 1,74 8,55 2,54 8,46 ε (%) 1,06 5,95 6,37 0,72 5,83 1,78 10,20RMS (%) 6,08 RMS (%) 5,59Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,008+350 LE 8+390 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Base BG 590 -30,00Base BG 490Subbase MS 400 Subbase MS 240Subleito 160 Subleito 210-40,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-10,00-20,00-30,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,50 26,00 20,00 14,50 11,50 8,80 6,10 Def. Medida 36,10 25,80 19,70 13,20 9,70 6,70 4,20Def. Calculada 36,60 25,10 19,70 15,00 12,10 8,45 5,02 Def. Calculada 37,50 24,20 17,80 12,50 9,49 6,29 3,72ε (%) 6,09 3,46 1,50 3,45 5,22 3,98 17,70 ε (%) 3,88 6,20 9,64 5,30 2,16 6,12 11,43RMS (%) 7,74 RMS (%) 7,048+369 LE 8+410 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 4.429 CAUQ 4.429Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-40,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Base BG 500 -30,00Base BG 550Subbase MS 350 Subbase MS 260Subleito 180 Subleito 260-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 34,80 26,60 20,60 14,00 10,30 6,90 4,70 Def. Medida 30,80 22,70 16,80 11,00 7,80 4,90 2,60Def. Calculada 37,30 24,60 18,70 13,70 10,80 7,44 4,42 Def. Calculada 33,10 20,90 15,10 10,40 7,79 5,11 3,03ε (%) 7,18 7,52 9,22 2,14 4,85 7,83 5,96 ε (%) 7,47 7,93 10,12 5,45 0,13 4,29 16,54RMS (%) 6,74 RMS (%) 8,80Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


8+430 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 400Subbase MS 280Subleito 240-10,00-20,00-30,00-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 37,40 25,90 19,10 12,30 8,30 4,80 2,50Def. Calculada 37,60 23,10 16,30 11,00 8,29 5,52 3,29ε (%) 0,53 10,81 14,66 10,57 0,12 15,00 31,60RMS (%) 15,438+450 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 4.429Base BG 350Subbase MS 300Subleito 290-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Def. Medida Def. Calculada-40,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 33,30 22,60 15,50 9,60 6,80 4,20 1,80Def. Calculada 36,30 21,20 14,20 9,14 6,77 4,49 2,69ε (%) 9,01 6,19 8,39 4,79 0,44 6,90 49,44RMS (%) 19,66Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


Resultados da retroanálise – Pista 08


9+800 LD 10+200 LD0,000,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.000 CAUQ 5.000Base BG 450 -40,00Base BG 520Subbase MS 300 Subbase MS 300Subleito 160 Subleito 165-50,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-10,00-20,00-30,00-40,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 41,20 28,70 21,20 14,00 10,50 7,40 4,80 Def. Medida 39,30 26,80 20,00 13,80 10,90 7,60 4,70Def. Calculada 42,90 28,10 21,10 15,30 11,90 8,00 4,61 Def. Calculada 40,80 27,10 20,50 15,00 11,70 7,84 4,51ε (%) 4,13 2,09 0,47 9,29 13,33 8,11 3,96 ε (%) 3,82 1,12 2,50 8,70 7,34 3,16 4,04RMS (%) 7,24 RMS (%) 5,0410+000 LD 10+402 LD0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.000 CAUQ 5.000Base BG 580 -40,00Base BG 350Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-50,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subbase MS 350 Subbase MS 220Subleito 140 Subleito 175-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDef. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 40,60 29,40 22,90 16,70 13,20 9,40 5,70 Def. Medida 47,10 32,10 22,50 14,10 10,00 7,20 4,90Def. Calculada 43,10 29,70 23,30 17,80 14,20 9,73 5,61 Def. Calculada 47,90 30,10 21,50 14,70 11,10 7,23 4,19ε (%) 6,16 1,02 1,75 6,59 7,58 3,51 1,58 ε (%) 1,70 6,23 4,44 4,26 11,00 0,42 14,49RMS (%) 4,74 RMS (%) 7,66Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,0010+599 LD 10+999 LD-10,00-10,00-20,00-20,00-30,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.000 -40,00CAUQ 5.000Base BG 450 Base BG 450Subbase MS 190 -50,00Subbase MS 300Subleito 100 Subleito 70-60,000,00 25,00 50,00 75,00 Dist. radial (cm)100,00 125,00 150,00-30,00-40,00-50,00Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 55,10 42,80 33,70 24,00 18,50 13,00 7,90 Def. Medida 63,70 48,20 39,10 29,40 25,10 19,30 12,20Def. Calculada 57,10 40,60 32,10 24,20 19,20 13,00 7,44 Def. Calculada 63,00 47,10 39,00 31,40 26,10 18,70 11,10ε (%) 3,63 5,14 4,75 0,83 3,78 0,00 5,82 ε (%) 1,10 2,28 0,26 6,80 3,98 3,11 9,02RMS (%) 4,30 RMS (%) 4,7710+801 LD 11+200 LD0,00-10,00-20,00-30,00Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-60,00-70,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00MR (Mpa) MR (Mpa)CAUQ 5.000 -40,00CAUQ 5.000Base BG 300 Base BG 450Subbase MS 190 -50,00Subbase MS 210Subleito 170 Subleito 175-60,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 50,40 34,90 24,10 14,50 10,10 6,50 4,30 Def. Medida 43,40 30,50 21,90 14,30 10,50 6,40 3,10Def. Calculada 52,20 32,50 22,90 15,30 11,40 7,37 4,28 Def. Calculada 44,10 28,60 21,00 14,70 11,10 7,22 4,16ε (%) 3,57 6,88 4,98 5,52 12,87 13,38 0,47 ε (%) 1,61 6,23 4,11 2,80 5,71 12,81 34,19RMS (%) 8,11 RMS (%) 14,30Obs: Os pontos sem <strong>de</strong>terminação do erro relativo por sensor foram eliminados do cálculo da raiz média quadrática


0,009+900 LE 10+500 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.000 CAUQ 5.000Base BG 400 -40,00Base BG 500Subbase MS 250 Subbase MS 400Subleito 180 Subleito 140-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00-40,00-50,00Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 41,70 29,50 20,80 12,90 9,00 6,10 4,50 Def. Medida 41,20 29,50 21,30 14,70 11,70 8,90 6,50Def. Calculada 43,10 27,30 19,80 13,80 10,50 6,89 3,98 Def. Calculada 41,60 28,10 21,90 16,60 13,30 9,17 5,31ε (%) 3,36 7,46 4,81 6,98 16,67 12,95 11,56 ε (%) 0,97 4,75 2,82 12,93 13,68 3,03 18,31RMS (%) 10,13 RMS (%) 10,2110+301 LE 10+701 LE0,00-10,00-20,00MR (Mpa) -30,00MR (Mpa)CAUQ 5.000 CAUQ 5.000Base BG 440 -40,00Base BG 450Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)Delfexões (10-2mm)-60,00-70,000 25 50 75 100 125 150Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada0,00Subbase MS 250 Subbase MS 350Subleito 170 Subleito 300-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. Calculada-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00 Dist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 42,70 28,40 20,90 13,80 9,90 6,70 4,20 Def. Medida 30,10 20,90 14,40 8,60 5,60 3,00 1,20Def. Calculada 42,80 27,70 20,50 14,50 11,10 7,34 4,23 Def. Calculada 32,90 19,00 12,90 8,53 6,35 4,14 2,41ε (%) 0,23 2,46 1,91 5,07 12,12 9,55 0,71 ε (%) 9,30 9,09 10,42 0,81 13,39 38,00 100,83RMS (%) 6,26 RMS (%) 41,52Inscrições em vermelho: valores excluídos do cálculo da raiz média quadrática


10+900 LE0,00MR (Mpa)CAUQ 5.000Base BG 300Subbase MS 200Subleito 190-10,00-20,00-30,00-40,00Delfexões (10-2mm)-50,000,00 25,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00Dist. radial (cm)Def. Medida Def. CalculadaDist. Radial 0,00 20,00 30,00 45,00 60,00 90,00 150,00Def. Medida 47,20 32,30 22,80 14,00 9,40 5,50 3,00Def. Calculada 48,90 29,80 20,60 13,60 10,00 6,47 3,77ε (%) 3,60 7,74 9,65 2,86 6,38 17,64 25,67RMS (%) 13,01

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