<strong>de</strong> 2,2, encontrada na fabricação da amostra 4014 mostrada na Tabela 5.3. O fluxo dafonte <strong>de</strong> Eu foi ajustado <strong>de</strong> modo a formar um filme com concentração nominal <strong>de</strong> Euentre 0,04 e 0,05. Para isso a concentração nominal <strong>de</strong> Eu na liga <strong>de</strong> Pb 1-x Eu x Te foi<strong>de</strong>terminada a partir dos BEP’s das células <strong>de</strong> Eu e da fonte <strong>de</strong> <strong>PbTe</strong>, usando a seguinteequação:xBEPEu= (5.1)BEPEu+ BEP<strong>PbTe</strong>A partir dos fluxos registrados na Tabela 5.3 <strong>de</strong>terminou-se uma concentração nominal<strong>de</strong> x = 0,044 na liga <strong>de</strong> <strong>PbEuTe</strong>.A <strong>de</strong>terminação da concentração <strong>de</strong> Eu do filme fabricado, foi feita a partir do espectro<strong>de</strong> transmissão FTIR em função da energia, Figura 5.7, medido no sistema Perkin Elmer1600, seção 4.1. A energia do gap, E g , foi <strong>de</strong>terminada por meio da energia <strong>de</strong> corte,observada no espectro FTIR. que está relacionada com a concentração x na temperatura<strong>de</strong> 300 K por (YUAN et al., 1997):Eg( meV ) = 321+3487, 32x(5.2)Esta relação é a Equação 4.2 <strong>de</strong>senvolvida com T = 300K. Utilizando-se o valor <strong>de</strong>500meV, extraído do ponto <strong>de</strong> inflexão da <strong>de</strong>rivada do espectro <strong>de</strong> transmissão, naEquação 5.2, obteve-se o valor <strong>de</strong> concentração x = 0,05 <strong>de</strong> Eu na liga <strong>de</strong> <strong>PbEuTe</strong>. Ovalor medido por FTIR está <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> concentração nominal pretendida.Determinou-se uma diferença <strong>de</strong> 12% na concentração nominal em relação àconcentração medida. O <strong>de</strong>svio é aceitável e suas causas estão relacionadas a eventuaisvariações nos fluxos das células e imprecisão na <strong>de</strong>terminação da energia <strong>de</strong> corte,extraída do espectro <strong>de</strong> transmissão.Reforça-se que, a concentração x = 0,05 <strong>de</strong>termina uma energia potencial da <strong>barreira</strong> <strong>de</strong>150 meV, em relação ao <strong>PbTe</strong> na estrutura <strong>de</strong> <strong>barreira</strong> <strong>dupla</strong>, tanto para a banda <strong>de</strong>condução como para a banda <strong>de</strong> valência, consi<strong>de</strong>rando um <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> 50% entreas bandas.96
100 200 300 400 500757550100 0 100 200 300 400 500 600 0<strong>PbEuTe</strong>1,85 µm100Transmissão (%)50252500 100 200 300 400 500 600Energia (meV)FIGURA 5.7 – Espectro <strong>de</strong> transmissão FTIR para amostra <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> <strong>PbEuTe</strong>.Reduzido, encontra-se o gráfico da primeira <strong>de</strong>rivada do espectro <strong>de</strong>transmissão.Como o parâmetro <strong>de</strong> re<strong>de</strong> da liga <strong>de</strong> Pb 1-x Eu x Te aumenta com a concentração <strong>de</strong> Eu,<strong>de</strong>terminou-se a espessura crítica para a camada <strong>de</strong> <strong>PbEuTe</strong> quando crescida sobre<strong>PbTe</strong>. A espessura crítica é a espessura máxima possível antes que a <strong>de</strong>formaçãoacumulada comece a relaxar e criar <strong>de</strong>feitos na camada e, conseqüentemente, gerardiscordâncias na estrutura que se <strong>de</strong>seja construir. Dunstan et al. (1991), mostraram quea espessura crítica po<strong>de</strong> ser estimada simplesmente através do <strong>de</strong>scasamento, f = ∆a/a,entre os parâmetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong> dos materiais das diferentes camadas através da relação:= 1fa= ≡∆aaa<strong>PbEuTe</strong><strong>PbTe</strong>ξ (em monocamadas) (5.3)− a<strong>PbTe</strong>97
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