Plano de Trabalho 2013 - Pinacoteca do Estado de São Paulo

Plano de Trabalho 2013 - Pinacoteca do Estado de São Paulo Plano de Trabalho 2013 - Pinacoteca do Estado de São Paulo

pinacoteca.org.br
from pinacoteca.org.br More from this publisher
10.07.2015 Views

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA CULTURAUNIDADE DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO MUSEOLÓGICOCuradoria:Ivo MesquitaPara o artista Mauricio Ianês (Santos, SP, 1971) a criação artística é a busca deum diálogo com o outro, o público, onde são postos em jogo as relações depoder, questões de linguagem e comunicação, agendas políticas e sociais, apartir de uma experiência pessoal e subjetiva do mundo e das relaçõeshumanas. Conhecido por suas performances perturbadoras e de longa duração,verdadeiras instalações habitadas pelo artista, o que as aproxima deexperiências da vida mesma, dos seus desafios, memórias, encontros eenfrentamentos, Ianês propõe para o Projeto Octógono uma instalação sonora eperformática com a colaboração de músicos e/ou funcionários do museu.14. Alexandre Estrela 26 maio | 4 agostoCuradoria:Valéria PiccoliAs matrizes da obra de Estrela (Lisboa, 1971) podem ser encontradas naspráticas conceituais dos anos 1970, surgindo o processo como o elementocentral da criação de complexos dispositivos de análise da produção de imagense da sua recepção. Uma constante no trabalho deste artista tem sido manipulara percepção do espectador, em projetos que denunciam a componentefenomenológica da sua experiência. Tirando partido das característicasespecíficas de câmara e projetor dedeo para criar efeitos visuaissurpreendentes ou enganadores, associando som e imagem de formas poucoóbvias, ou simplesmente recorrendo a determinadas frequências sonoras, oartista consegue associar o conceito a um rigor quase científico – através de umgrande conhecimento técnico e histórico dos suportes e técnicas que emprega –,a sinapses bizarras, quase delirantes.O artista será convidado a criar uma obra site-specific para ser apresentada naPinacoteca.William KentridgeCuradoria:29 agosto | 17 novembroLilian Tone14 dezembro | 2 março 1415. Luzia SimonsCuradoria:Ivo MesquitaCom fotografias, filmes, performances e instalações a artista brasileira residenteem Berlim, Luzia Simons (Quixadá, CE, 1953) vem desenvolvendo um corpo detrabalho, desde os anos 1990, em torno de questões como identidade, memóriae globalização. Ela desenvolveu sua própria forma de registrar imagens, oscanograma, que oferece um modo de ver sem um ponto de vista central, aocontrário das imagens produzidas, correntemente, com lentes fotográficas. Nestatécnica os objetos são colocados diretamente sobre um scanner industrial, quecapta, minuciosamente por um sistema de linhas e pontos, todos seus detalhesformais e variações cromáticas. Os scanogramas reproduzem uma luminosidadedramática e quando ampliados em grande escala ganham teatralidade, evocandonaturezas mortas da tradição da pintura barroca holandesa dos séculos XVII eXVIII.38Rua Mauá, 51 – 2º andar (11) 2627-813601028-900 – Luz – São Paulo – SP – Brasil www.cultura.sp.gov.br

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA CULTURAUNIDADE DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO MUSEOLÓGICOSalas Temporárias 2º andar16. Debret (Vasco Araújo) 29 agosto | 17 novembroCuradoria:Ivo MesquitaCoordenação:Valéria PiccoliNo contexto do Ano de Portugal no Brasil, a mostra Debret do artista portuguêsVasco Araújo (Lisboa, 1975) propõe uma interpretação contemporânea dasrelações sociais entre brancos e negros, portugueses e africanos, senhores eescravos no Brasil do século XIX. A instalação consta de 7 esculturas, sendocada uma constituída de uma mesa, ovos e figuras modelados pelo artista ecitações do Padre Antonio Vieira. As figuras retratam ações entre brancos enegros reveladoras da relação sexual e social dos mesmos. A inserção dasfiguras em ovos (de modo paralelo ao que acontece nos ovos de Fabergé)aponta para uma face imperialista e despótica da colonização, de onde resulta acriação de uma nova raça (mulata). A associação das citações do Padre Vieirainduzem a uma releitura que se insere no atual discurso pós-colonialista17. Emilio Goeldi 3 agosto | 3 novembroCuradoria:Valéria PiccoliParceria:Museu Paraense Emílio Goeldi, BelémO Museu Paraense, fundado em 1871, ganhou a partir de 1894 a direção dozoólogo suíço Emilio Goeldi, que transformou a instituição numa referência sobreos estudos científicos da Amazônia. Grande parte da região amazônica foipercorrida então por equipes de naturalistas orientados por Goeldi para realizarcoletas científicas que viriam a formar as coleções de História Natural do museu.A instituição conserva hoje um rico acervo de fotografias e outros registrosrealizados durante essas viagens, que assinalam a primeira empreitada brasileirapara reconhecimento da região. A exposição, anexa à sala dos Artistas Viajantesna exposição do acervo da Pinacoteca, contará com fotografias, documentos elivros ilustrados publicados por Goeldi sobre aspectos da botânica, zoologia eetnografia da Amazônia.18. O Pensionato Artístico na 2 março | 3 novembroRepública Velha (1896-1930)Curadoria:Ana Paula NascimentoA exposição trará parcela das obras produzidas durante o período em que algunsartistas atuantes na cidade de São Paulo foram bolsistas do Governo do Estado etiveram como contrapartida ao custeio dos estudos o envio de obras e desenhospara a Pinacoteca do Estado. Dentro do período da República Velha (1889-1930)podem ser percebidos dois momentos distintos: um no qual os bolsistas eramescolhidos sem nenhuma sistematização ou regra, entre 1892 e 1911 (sãocontemplados nesta fase Pedro Alexandrino, Paulo do Valle Júnior, José MonteiroFrança, Campos Ayres e Washt Rodrigues) e, outro, a partir da regulamentaçãode tal benefício especialmente idealizada pelo então senador Freitas Valle (1912– c. 1931) com regras mais rígidas, ainda que com um sistema de escolhabastante individual e arbitrário (participaram do programa: Paulo do Valle Júnior,39Rua Mauá, 51 – 2º andar (11) 2627-813601028-900 – Luz – São Paulo – SP – Brasil www.cultura.sp.gov.br

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DE ESTADO DA CULTURAUNIDADE DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO MUSEOLÓGICOSalas Temporárias 2º andar16. Debret (Vasco Araújo) 29 agosto | 17 novembroCura<strong>do</strong>ria:Ivo MesquitaCoor<strong>de</strong>nação:Valéria PiccoliNo contexto <strong>do</strong> Ano <strong>de</strong> Portugal no Brasil, a mostra Debret <strong>do</strong> artista portuguêsVasco Araújo (Lisboa, 1975) propõe uma interpretação contemporânea dasrelações sociais entre brancos e negros, portugueses e africanos, senhores eescravos no Brasil <strong>do</strong> século XIX. A instalação consta <strong>de</strong> 7 esculturas, sen<strong>do</strong>cada uma constituída <strong>de</strong> uma mesa, ovos e figuras mo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>s pelo artista ecitações <strong>do</strong> Padre Antonio Vieira. As figuras retratam ações entre brancos enegros revela<strong>do</strong>ras da relação sexual e social <strong>do</strong>s mesmos. A inserção dasfiguras em ovos (<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> paralelo ao que acontece nos ovos <strong>de</strong> Fabergé)aponta para uma face imperialista e <strong>de</strong>spótica da colonização, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> resulta acriação <strong>de</strong> uma nova raça (mulata). A associação das citações <strong>do</strong> Padre Vieirainduzem a uma releitura que se insere no atual discurso pós-colonialista17. Emilio Goeldi 3 agosto | 3 novembroCura<strong>do</strong>ria:Valéria PiccoliParceria:Museu Paraense Emílio Goeldi, BelémO Museu Paraense, funda<strong>do</strong> em 1871, ganhou a partir <strong>de</strong> 1894 a direção <strong>do</strong>zoólogo suíço Emilio Goeldi, que transformou a instituição numa referência sobreos estu<strong>do</strong>s científicos da Amazônia. Gran<strong>de</strong> parte da região amazônica foipercorrida então por equipes <strong>de</strong> naturalistas orienta<strong>do</strong>s por Goeldi para realizarcoletas científicas que viriam a formar as coleções <strong>de</strong> História Natural <strong>do</strong> museu.A instituição conserva hoje um rico acervo <strong>de</strong> fotografias e outros registrosrealiza<strong>do</strong>s durante essas viagens, que assinalam a primeira empreitada brasileirapara reconhecimento da região. A exposição, anexa à sala <strong>do</strong>s Artistas Viajantesna exposição <strong>do</strong> acervo da <strong>Pinacoteca</strong>, contará com fotografias, <strong>do</strong>cumentos elivros ilustra<strong>do</strong>s publica<strong>do</strong>s por Goeldi sobre aspectos da botânica, zoologia eetnografia da Amazônia.18. O Pensionato Artístico na 2 março | 3 novembroRepública Velha (1896-1930)Cura<strong>do</strong>ria:Ana Paula NascimentoA exposição trará parcela das obras produzidas durante o perío<strong>do</strong> em que algunsartistas atuantes na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> foram bolsistas <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> etiveram como contrapartida ao custeio <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s o envio <strong>de</strong> obras e <strong>de</strong>senhospara a <strong>Pinacoteca</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Dentro <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> da República Velha (1889-1930)po<strong>de</strong>m ser percebi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is momentos distintos: um no qual os bolsistas eramescolhi<strong>do</strong>s sem nenhuma sistematização ou regra, entre 1892 e 1911 (sãocontempla<strong>do</strong>s nesta fase Pedro Alexandrino, <strong>Paulo</strong> <strong>do</strong> Valle Júnior, José MonteiroFrança, Campos Ayres e Washt Rodrigues) e, outro, a partir da regulamentação<strong>de</strong> tal benefício especialmente i<strong>de</strong>alizada pelo então sena<strong>do</strong>r Freitas Valle (1912– c. 1931) com regras mais rígidas, ainda que com um sistema <strong>de</strong> escolhabastante individual e arbitrário (participaram <strong>do</strong> programa: <strong>Paulo</strong> <strong>do</strong> Valle Júnior,39Rua Mauá, 51 – 2º andar (11) 2627-813601028-900 – Luz – <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> – SP – Brasil www.cultura.sp.gov.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!