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METEOROLOGIA - Redemet

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MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA<strong>METEOROLOGIA</strong>MCA 105–12MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS2012


MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICADEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO<strong>METEOROLOGIA</strong>MCA 105–12MANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOS2012


MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICADEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREOPORTARIA DECEA N° 14/SDOP, DE 4 DE MAIO DE 2012.Aprova a reedição do Manual sobreCentros Meteorológicos.O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DODEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições quelhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “g”, da Portaria DECEA nº 1–T/DGCEA, de 2 dejaneiro de 2012, resolve:Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 105–12 “Manual de CentrosMeteorológicos”, que com esta baixa.Art. 2º Este Manual entra em vigor em 1º de maio de 2012.Art. 3º Revoga-se a Portaria DECEA nº 59/SDOP, de 5 de novembro de 2010,publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 212, de 17 de novembro de 2010.Brig Ar JOSÉ ALVES CANDEZ NETOChefe do SDOP(Publicada no BCA nº 095, de 17 de maio de 2012)


MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICADEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREOPORTARIA DECEA N° 164/SDOP, DE 22 DE OUTUBRO DE 2012.Aprova a modificação do Manual sobreCentros Meteorológicos.O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DODEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições quelhe confere o artigo 1º, inciso III, alínea “g”, da Portaria DECEA nº 47–T/DGCEA, de 5 deabril de 2012, resolve:Art. 1º Aprovar a modificação do MCA 105–12 “Manual de CentrosMeteorológicos”, que com esta baixa.Art. 2º Este Manual entra em vigor em 1º de novembro de 2012.Brig Ar JOSÉ ALVES CANDEZ NETOChefe do SDOP(Publicada no BCA nº 208, de 31 de outubro de 2012)


BRASILDEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREOSUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕESDIVISÃO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREAAV. GENERAL JUSTO, 160 – 2º ANDAR20021-130 – RIO DE JANEIRO - RJMCA 105-12MODIFICAÇÃOSUBSTITUTIVA1º NOV 2012Tel.: (21) 2585-8300 R.363 AFTN: SBRJYGYI ADM: PAME FAX: (21) 2585-8300 R.362 TELEX: 2137113 COMAER BRMANUAL DE CENTROS METEOROLÓGICOSO MCA 105-12, aprovado pela Portaria DECEA nº 14/SDOP, de 4 de maio de2012, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 095, de 17 de maio de 2012, é assimmodificado:1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS2 CORREÇÃORETIRAR ANO INSERIR ANOPág. 14 2012 Pág. 14 2012Pág. 15 2012 Pág. 15 2012Pág. 16 2012 Pág. 16 2012Pág. 20 2012 Pág. 20 2012Pág. 40 2012 Pág. 40 2012Pág. 50 2012 Pág. 50 2012Pág. 53 2012 Pág. 53 2012Pág. 57 2012 Pág. 57 2012Pág. 65 2012 Pág. 65 2012Pág. 70 2012 Pág. 70 2012Pág. 111 2012 Pág. 111 2012Pág. 146 2012 Pág. 146 2012Pág. 149 2012 Pág. 149 2012Pág. 152 2012 Pág. 152 2012Pág. 153 2012 Pág. 153 2012Pág. 156 2012 Pág. 156 2012Pág. 162 2012 Pág. 162 2012PÁGINA ITEM ALÍNEA NOTA(S)Pág. 141.4.33 e 1.4.34 (excluídos)1.4.35 ao 1.4.37 (renumerados como 1.4.33 ao 1.4.35)Pág. 151.4.38 ao 1.4.43 (renumerados como 1.4.36 ao 1.4.41)1.4.44 (excluído)Pág. 161.4.45 e 1.4.46 (renumerados como 1.4.42 e 1.4.43)1.4.47 ao 1.4.49 (renumerados como 1.4.44 ao 1.4.46)1.4.50 (excluído)1.4.51 e 1.4.52 (renumerados como 1.4.47 e 1.4.48)Pág. 202 (modificada)Pág. 40 5.5.1.7 (modificado)Pág. 50 6.3.1 “h” (modificada)Pág. 53 6.5.1.5 (modificado) (incluída)Pág. 57 6.6.3.8 “k” (modificada)Pág. 65 7.6.3.3 “j” (modificada)Pág. 70 8.5.3.3 “f” (modificada)Pág. 111 10.2.3 (modificado)


Pág. 146 18.1.3.1 “f” (modificada)Pág. 149 20.2 (modificado)Pág. 152 REFERÊNCIAS (referência incluída)Pág. 153 Anexo A (mapa modificado)Pág. 156 Anexo B (modificada)Pág. 162Anexo F(numerada)Anexo F2 (incluída)3 ARQUIVOApós substituí-las, inserir a portaria e esta folha após a portaria da publicação.4 APROVAÇÃOPortaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


MCA 105-12 / 2012SUMÁRIO1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES....................................................................................... 111.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 111.2 ÂMBITO.................................................................................................................................. 111.3 RESPONSABILIDADE........................................................................................................... 111.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS.............................................................................................. 112 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS 172.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS)................................................. 172.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)............................................... 172.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO......................................................... 172.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA........................................................... 172.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC).................... 182.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES....................................................................................... 182.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)..................... 183 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB.......................................... 203.1 OBJETIVO............................................................................................................................... 203.2 ESTRUTURA........................................................................................................................... 204 CENTRO NACIONAL DE <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICA (CNMA)................. 214.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 214.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 214.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 214.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 234.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL............................................................... 244.6 PESSOAL................................................................................................................................. 265 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)............................................. 365.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO......................................................................................... 365.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 365.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 365.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 385.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 405.6 PESSOAL................................................................................................................................. 416 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1)................... 506.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 506.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 506.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 506.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 526.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 536.6 PESSOAL................................................................................................................................. 547 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2).................. 617.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 617.2 ORGANIZAÇÃO..................................................................................................................... 617.3 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 617.4 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 617.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 627.6 PESSOAL................................................................................................................................. 63


MCA 105-12 / 20128 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3)................ 678.1 FINALIDADE.......................................................................................................................... 678.2 ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................ 678.3 INSTALAÇÕES....................................................................................................................... 678.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL................................................................................. 678.5 PESSOAL................................................................................................................................. 689 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES............................................................................... 719.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS................................................................ 719.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS...................... 1029.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS......... 10610 PREVISÕES METEOROLÓGICAS................................................................................... 11110.1 INTERPRETAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES..................................................................... 11110.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO............................................................................................. 11110.3 PREVISÃO PARA POUSO..................................................................................................... 11310.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM......................................................................................... 11410.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS................................................ 11410.6 PREVISÕES ESPECIAIS........................................................................................................ 11511 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO................................................................. 11611.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO............................................................................................ 11611.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX.......................................................... 11611.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE............................................................................ 12412 SIGMET.................................................................................................................................. 12612.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 12612.2 FORMATO............................................................................................................................... 12612.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS.......................................................... 12712.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 12813 AIRMET.................................................................................................................................. 12913.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 12913.2 FORMATO............................................................................................................................... 12913.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS.......................................................... 13013.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 13114 AVISO DE AERÓDROMO................................................................................................... 13214.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 13214.2 FORMATO............................................................................................................................... 13214.3 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 13315 AVISO DE CORTANTE DO VENTO................................................................................. 13415.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 13415.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO............................................................................................... 13415.3 FORMATO............................................................................................................................... 13515.4 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 13516 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO............................................................................. 13616.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 13616.2 DIVULGAÇÃO....................................................................................................................... 136


MCA 105-12 / 201217 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DEVOO E USUÁRIOS................................................................................................................ 13717.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 13717.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES.. 13917.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO................................................................................................ 14217.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO.................... 14418 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS DETRÁFEGO AÉREO, DE BUSCA E SALVAMENTO E DE INFORMAÇÃOAERONÁUTICA.................................................................................................................... 14518.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO.... 14518.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA ESALVAMENTO....................................................................................................................... 14618.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃOAERONÁUTICA..................................................................................................................... 14719 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS....... 14820 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO-OPERACIONAIS........................................ 14920.1 GENERALIDADES................................................................................................................. 14920.2 CONTROLE OPERACIONAL................................................................................................ 14920.3 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS.............................................................. 14921 DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................... 15021.1 ESTÁGIO OPERACIONAL.................................................................................................... 15021.2 FUNÇÕES ACUMULADAS................................................................................................... 15022 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................... 151REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 152Anexo A – Centros de Assessoramento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)........................ 153Anexo B – Assessoramento de Cinzas Vulcânicas........................................................... 154Anexo C – Assessoramento de Ciclones Tropicais.......................................................... 157Anexo D – Áreas fixas de cobertura WAFS (Projeção Mercator)................................. 160Anexo E – Distribuição das FIR de responsabilidade do Brasil.................................... 161Anexo F – Áreas de responsabilidade dos CMA–1......................................................... 162Anexo G – GAMET............................................................................................................ 163Anexo H – Informação OPMET (Modelo A)................................................................... 168Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAF....................................................................... 169Anexo J – SIGMET........................................................................................................... 172Anexo K – AIRMET........................................................................................................... 176Anexo L – Aviso de Aeródromo........................................................................................ 179Anexo M – Aviso de Cortante do Vento............................................................................ 181Anexo N – Escalas e incrementos de elementos e variáveis meteorológicas incluídosem informações meteorológicas...................................................................... 183Anexo O – Carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude para superfíciesisobáricas padrões (Modelo IS) (Projeção Mercator).................................. 184Anexo P – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)– Américas (Projeção Mercator).................................................................... 185Anexo Q – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)– Cobertura (Projeção Mercator).................................................................. 186


MCA 105-12 / 2012Anexo R– Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWM –FL100/FL450)................................................................................................... 187Anexo S – Carta de previsão de fenômenos SIGWX (Modelo SWL – SUP/FL250)(Projeção Mercator)........................................................................................ 188Anexo T – Informações sobre cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo VAG) 189Anexo U – SIGMET de ciclones tropicais, em formato gráfico (Modelo STC)............ 190Anexo V – SIGMET de cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SVA)............ 191Anexo W – SIGMET para outros fenômenos diferentes de ciclones tropicais e cinzasvulcânicas, em formato gráfico (Modelo SGE)............................................. 192Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo........................... 193Anexo Y – Arquivamento dos produtos nos Centros Meteorológicos........................... 198ÍNDICE.................................................................................................................................... 199


MCA 105-12 / 2012PREFÁCIOPor convenção da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), cadapaís-membro deve estabelecer um ou mais Centros Meteorológicos para o fornecimento deserviços meteorológicos para atender às necessidades da navegação aérea.No Brasil, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é oresponsável pelo gerenciamento do Serviço de Meteorologia Aeronáutica, por meio doSubdepartamento de Operações (SDOP).O “Manual de Centros Meteorológicos” apresenta a estrutura dos CentrosMeteorológicos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), referente assuas organizações, atribuições, instalações, seus sistemas e equipamentos, cargos e funções doseu pessoal e procedimentos técnico-operacionais, conforme normas da OACI e daOrganização Meteorológica Mundial (OMM).Recomenda-se uma leitura cuidadosa e atenciosa deste Manual, acerca dasreferências acima, e fica aqui registrado o agradecimento a todos aqueles que, direta ouindiretamente, contribuíram para a sua reedição, pois esta publicação é um importanteinstrumento para a execução das atribuições operacionais, em que o objetivo primordial é aexcelência e a qualidade dos serviços prestados pelos Centros Meteorológicos do SISCEAB.


MCA 105-12 / 20121 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES1.1 FINALIDADEA presente publicação tem por finalidade estabelecer as normas e osprocedimentos para a organização e operação dos Centros Meteorológicos do Sistema deControle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).1.2 ÂMBITO1.3 RESPONSABILIDADEEste Manual aplica-se no âmbito do SISCEAB.Os Provedores de Serviços de Navegação Aérea (PSNA) são responsáveis pelocumprimento do estabelecido nesta publicação.1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS1.4.1 ACORDO REGIONAL DE NAVEGAÇÃO AÉREA1.4.2 AFTNAcordo aprovado pelo Conselho da OACI.Aeronautical Fixed Telecommunication Network - Rede deTelecomunicações Fixas Aeronáuticas.1.4.3 ALTITUDEDistância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto,medida a partir do nível médio do mar (MSL).1.4.4 ALTITUDE GEOPOTENCIALTrata-se de um ajuste geométrico que utiliza a variação da gravidade com alatitude e altitude. Assim, pode ser considerada como um ajuste de altura pela gravidade.Geralmente, altitude geopotencial é definida como certo nível de pressão que corresponde àaltura geopotencial necessária para chegar à determinada pressão.1.4.5 AMHSATS.ATS Message Handling System – Sistema de Tratamento de Mensagens1.4.6 ÁREA DE RESPONSABILIDADE DE CENTRO METEOROLÓGICOÁrea geográfica para a qual um Centro Meteorológico presta serviço ànavegação aérea.


12/201MCA 105-12 / 20121.4.7 AUTORIDADE DE <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICAAutoridade responsável por organizar o fornecimento do Serviço deMeteorologia Aeronáutica para a navegação aérea em nome de um país membro da OACI.1.4.8 ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAISInformação confeccionada e divulgada pelo TCAC, sobre a posição, direção evelocidade de deslocamento prognosticadas, pressão central e vento máximo à superfície dosciclones tropicais.1.4.9 ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICASInformação confeccionada e divulgada pelo VAAC, sobre a extensão lateral,extensão vertical e movimento prognosticado das cinzas vulcânicas na atmosfera.1.4.10 BANCO OPMETBanco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia.1.4.11 CARTA DE AR SUPERIORCarta meteorológica relativa a uma determinada superfície do ar superior oucamada da atmosfera. Também chamada de Carta de altitude.1.4.12 CCAMCentros de Comutação Automática de Mensagem, localizados em Brasília–DFe Manaus–AM, elos brasileiros da AFTN.1.4.13 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramentosobre ciclones tropicais aos Centros Meteorológicos de Vigilância.1.4.14 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramentosobre cinzas vulcânicas aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicosde Vigilância e Centros de Controle de Área.1.4.15 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA (CGNA)Centro responsável por exercer a gestão das ações correntes dos processos degerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e àqualidade dos serviços prestados no âmbito do SISCEAB e dos elos afins, em tempo real e apartir das intenções de voo.1.4.16 CENTRO METEOROLÓGICOCentro Meteorológico designado para prestar serviço meteorológico ànavegação aérea.


MCA 105-12 / 2012 13/2011.4.17 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)Centro Meteorológico, situado em um aeródromo, designado para prestar apoiometeorológico à navegação aérea.1.4.18 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)Centro Meteorológico responsável pela vigilância contínua das condiçõesmeteorológicas que possam afetar as operações das aeronaves em voo, dentro de sua área deresponsabilidade.1.4.19 CENTRO MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de temposignificativo e previsões do ar superior em formato digital, em escala global, aos CentrosNacionais de Meteorologia.1.4.20 CENTRO NACIONAL DE <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICA (CNMA)Centro Meteorológico brasileiro, localizado no CINDACTA I, em Brasília,designado a preparar e fornecer previsões de tempo significativo e do ar superior para finsaeronáuticos, manter o Banco OPMET e manter a REDEMET, de forma a atender àoperacionalidade dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB.1.4.21 COI1.4.22 COpMCentro de Operações Integradas.Centro de Operações Militares.1.4.23 DADOS DE PONTOS GRÁFICOS EM FORMATO DIGITALDados meteorológicos processados por computador, referentes a um conjuntode pontos regularmente espaçados em um mapa, para transmissão digital em forma de códigoadequado para uso automatizado.1.4.24 D-VOLMETServiço pelo qual as informações meteorológicas são fornecidas às aeronavesem voo por meio de data link.1.4.25 EMA1.4.26 EMSEstação Meteorológica de Altitude.Estação Meteorológica de Superfície.


14/201MCA 105-12 / 20121.4.27 FIR1.4.28 GAMETRegião de Informação de Voo.Previsão de área, em linguagem clara abreviada, para voos em níveis baixos,referente a uma FIR (ou setores de FIR), preparada por um Centro Meteorológico apropriadoe divulgada aos Centros Meteorológicos das FIR adjacentes.1.4.29 H24Horário de funcionamento operacional contínuo, durante as 24 horas do dia.1.4.30 <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICARamo da Meteorologia Aplicada que trata de fenômenos meteorológicos queafetam a navegação aérea e as atividades espaciais.1.4.31 NÍVEL DE VOOSuperfície de pressão atmosférica constante relacionada à pressão de 1.013,2hPa (ISA – ICAO Standard Atmosphere – Atmosfera Padrão da ICAO) separada de outrassuperfícies análogas por intervalos de pressão específicos.1.4.32 OBSERVAÇÃO À SUPERFÍCIEObservação meteorológica realizada de um ponto à superfície da Terra.1.4.33 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA1.4.34 PCOAMETAvaliação ou medida de um ou mais elementos meteorológicos.Programa de Controle e Avaliação da Previsão de Aeródromo.1.4.35 PREVISÃO METEOROLÓGICADivulgação de informações sobre condições meteorológicas previstas para umadeterminada hora ou período, relacionadas a uma determinada área ou espaço aéreo.


MCA 105-12 / 2012 15/2011.4.36 PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)Organização que recebeu do órgão regulador a autorização para a prestação deserviços de navegação aérea, após comprovar o atendimento aos requisitos estabelecidos nalegislação e na regulamentação nacional.1.4.37 RCC1.4.38 REDEMETCentro de Coordenação e Salvamento.Site oficial de Meteorologia Aeronáutica do COMAER que disponibiliza dadosmeteorológicos de superfície e de altitude, observados e previstos, recebidos da rede deEstações e de Centros Meteorológicos do SISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão deÁrea.1.4.39 SATÉLITE METEOROLÓGICOSatélite artificial que faz observações meteorológicas em volta da Terra,transmitindo os dados correspondentes para Estações receptoras apropriadas.1.4.40 SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (SNA)Conjunto de serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposiçõesnormativas do DECEA, órgão central e regulador do sistema. Por convenção, no Brasil, talconjunto de serviços é denominado “Controle do Espaço Aéreo”, embora abrangendo outrosserviços, como o de Tráfego Aéreo; de Informação Aeronáutica; de Comunicações,Navegação e Vigilância; de Meteorologia Aeronáutica; de Cartografia; e de Busca eSalvamento.1.4.41 SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO (ATS)Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, aos serviços de informaçãode voo, alerta, assessoramento de tráfego aéreo, controle de tráfego aéreo (controle de área,controle de aproximação ou controle de aeródromo).1.4.42 SIGWX1.4.43 SIMMTempo significativo.Sistema de Inclusão de Mensagem Meteorológica, cujo aplicativo encontra-sedisponível na REDEMET.


16/201MCA 105-12 / 20121.4.44 SISCOMETSistema de Controle Operacional de Meteorologia.1.4.45 SUPERFÍCIE ISOBÁRICA PADRÃOSuperfície isobárica fictícia, de uso mundial, utilizada para representar eanalisar as condições meteorológicas existentes na atmosfera.1.4.46 TMAÁrea de Controle Terminal.1.4.47 VIGILÂNCIA DE VULCÕES NAS AEROVIAS INTERNACIONAIS (IAVW)Acordos internacionais para a monitorização e avisos às aeronaves sobre cinzasvulcânicas na atmosfera.1.4.48 VOLMETInformações meteorológicas para aeronaves em voo.


MCA 105-12 / 2012 17/2012 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS2.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS)O WAFS tem o objetivo de fornecer previsões globais de MeteorologiaAeronáutica em formato digital e informações meteorológicas em formato alfanumérico aosusuários. Este objetivo é alcançado por meio de um sistema mundial completo, integrado euniforme de difusão de informações, aproveitando-se o máximo de novas tecnologias.2.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)2.2.1 Como parte da estrutura do WAFS, os Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC)de Washington e de Londres têm como finalidades:a) preparar previsões globais de:- ventos e temperaturas em altitude;- umidade em altitude;- altitude geopotencial dos níveis de voo;- nível de voo e temperatura da tropopausa;- direção, velocidade e nível de voo do vento máximo;- nuvens CB;- formação de gelo; e- turbulência;b) preparar previsões globais de fenômenos de tempo significativo (SIGWX);c) difundir as referidas previsões, em formato digital, aos órgãos nacionaisque prestam o Serviço de Meteorologia Aeronáutica e demais usuários; ed) receber informações relativas à liberação acidental de materiais radioativosna atmosfera e sobre atividades vulcânicas, a fim de incluí-las nasprevisões de fenômenos SIGWX.2.2.2 Em caso de interrupção das atividades de um WAFC, suas funções são assumidas pelooutro WAFC.2.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMOO Brasil, como membro da OACI, possui Centros Meteorológicos deAeródromo (CMA) com a finalidade de fornecer serviços de Meteorologia Aeronáuticaadequados a atender às necessidades da navegação aérea.2.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIAO Brasil, como membro da OACI, possui Centros Meteorológicos deVigilância (CMV), com a responsabilidade de fornecer serviços de Meteorologia Aeronáuticadentro de uma FIR.NOTA:Os limites da área de responsabilidade coberta por um CMV devem coincidir comos limites de uma ou mais FIR (ou setores de FIR).


18/201MCA 105-12 / 20122.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)2.5.1 O país responsável por estruturar e manter um VAAC dentro da estrutura de vigilânciade vulcões nas aerovias internacionais deve tomar providências para que esse Centro respondaàs notificações sobre a observação ou previsão de erupção de vulcões ou presença de cinzasvulcânicas em sua área de responsabilidade.2.5.2 Um VAAC opera H24. Em caso de interrupção de suas atividades, suas funções sãoassumidas por outro VAAC ou outro Centro designado pelo país responsável.2.5.3 Os VAAC de Buenos Aires e de Washington são os responsáveis pelas informaçõesencaminhadas aos Centros Meteorológicos brasileiros.NOTA:A localização dos VAAC e suas respectivas áreas de responsabilidade sãoapresentadas no mapa constante no Anexo A.2.5.4 O Assessoramento de Cinzas Vulcânicas é uma informação confeccionada e divulgadapelo VAAC sobre a extensão lateral e vertical e movimento previsto das cinzas vulcânicas.NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo B.2.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES2.6.1 O país responsável por estruturar e manter um Observatório de Vulcões deve tomarprovidências para que os mesmos observem:a) o início ou interrupção de atividades vulcânicas significativas pré-erupção;b) o início ou interrupção de erupções vulcânicas; e/ouc) cinzas vulcânicas na atmosfera.NOTA:Atividades vulcânicas significativas pré-erupção significa o aumento incomum deatividades vulcânicas que poderiam anteceder uma erupção vulcânica.2.6.2 As referidas informações devem ser enviadas o mais rápido possível para o ACC, CMVe VAAC associados.2.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)2.7.1 O país responsável por estruturar e manter um TCAC deve tomar as providênciasnecessárias para que este Centro:a) mantenha vigilância sobre a evolução de ciclones tropicais em sua área deresponsabilidade; eb) emita Assessoramento de Ciclones Tropicais, em linguagem claraabreviada, ao(s):- CMV de sua área de responsabilidade;- outros TCAC, cujas áreas de responsabilidade possam ser afetadas;- WAFC; e- respectivo Banco OPMET.


MCA 105-12 / 2012 19/2012.7.2 O TCAC de Miami é o responsável pelas informações encaminhadas aos CentrosMeteorológicos brasileiros.2.7.3 O Assessoramento de Ciclones Tropicais é uma informação confeccionada e divulgadapelo TCAC sobre a posição do centro do ciclone, a direção e velocidade do movimentoprevista, a pressão central e o vento máximo na superfície próxima do centro dos ciclonestropicais.NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo C.


20/201MCA 105-12 / 20123 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB3.1 OBJETIVOA rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB tem por objetivo elaborar efornecer informações meteorológicas, visando ao apoio à navegação aérea, de acordo com asatribuições específicas de cada Centro.3.2 ESTRUTURAA estrutura da rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB compreende osseguintes órgãos:a) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA);b) Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV);c) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); ed) Centros Meteorológicos Militares (CMM).NOTA 1: A classificação dos Centros Meteorológicos consta na ICA 105–2 "Classificaçãodos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica".NOTA 2: O CMM é normatizado pelo MCA 105–1 “Manual de Centro MeteorológicoMilitar”. (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


MCA 105-12 / 2012 21/2014 CENTRO NACIONAL DE <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICA (CNMA)4.1 FINALIDADEO Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA) tem a finalidade deproporcionar previsões e informações meteorológicas para emprego aeronáutico, na sua áreade responsabilidade, e disponibilizar os produtos gerados pelos WAFC no âmbito doSISCEAB.4.2 ORGANIZAÇÃOO CNMA tem a seguinte estrutura organizacional:a) Chefia;b) Seção de Qualidade Operacional;c) Seção de Análise e Previsão;d) Seção de Modelagem Numérica do Tempo;e) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento; ef) Seção de Informática Operacional.NOTA:A critério do DECEA, poderá ser ativada a Seção de Meteorologia de Defesa, cujaestrutura, atribuições e elos operacionais serão tratados em publicação específica.4.3 ATRIBUIÇÕES4.3.1 O CNMA tem as seguintes atribuições:a) cumprir as normas do DECEA, quanto aos critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo WAFS e às necessidades da navegação aérea;b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãode suas atribuições;c) receber e armazenar dados globais, em formato digital, oriundos dosWAFC, de modo a atender às necessidades operacionais;d) criticar, preparar e divulgar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX,recebidas dos WAFC, correspondentes as camadas FL100/FL450 eFL250/FL630;e) criticar, preparar e divulgar as cartas de previsão de ventos e temperaturasem altitude, recebidas dos WAFC, correspondentes aos níveis: FL050(850 hPa), FL100 (700 hPa), FL140 (600 hPa), FL180 (500 hPa), FL240(400 hPa), FL300 (300 hPa), FL340 (250 hPa), FL390 (200 hPa), FL450(150 hPa) e FL630 (70 hPa);f) plotar e analisar cartas sinóticas de superfície;g) elaborar e divulgar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, e respectivasemendas, para a sua área de responsabilidade (12ºN 40ºS e 10ºW 80ºW),compreendendo a camada entre a superfície e o FL250;


22/201MCA 105-12 / 2012h) incluir nos prognósticos de fenômenos SIGWX, quando for o caso,informações relativas à liberação acidental de material radioativo naatmosfera, informações sobre vulcões ativos, cinzas vulcânicas e ciclones,em sua área de responsabilidade;i) manter contato com os WAFC, via email, chat ou videoconferência,visando à análise de fenômenos significativos para elaboração das cartas deprevisão de fenômenos SIGWX;j) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicasnecessárias às atividades daquele Centro;k) preparar e divulgar mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso deinoperância da REDEMET;l) disponibilizar imagens de satélites meteorológicos;m) disponibilizar cartas meteorológicas específicas e outras informações àrede de Centros Meteorológicos, conforme determinação do SDOP;n) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;o) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de suaresponsabilidade;p) desenvolver produtos relacionados à modelagem numérica do temponecessários às suas atividades;q) desenvolver métodos objetivos de previsão;r) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seusprocedimentos operacionais;s) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,em coordenação com os CMM;t) realizar implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas,softwares e aplicativos operacionais instalados no Centro e/ou utilizadosem suas atividades;u) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; ev) cumprir os acordos operacionais e convênios com outras Instituições eÓrgãos de Meteorologia, conforme orientações do DECEA.NOTA:O preparo das cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturasem altitude, para atender à navegação aérea, deve ser baseado nas áreas fixas decobertura WAFS, conforme o Anexo D.4.3.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não podem sofreremendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo,turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades deareia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação acidental de material radioativo na atmosfera,o CNMA deve informar imediatamente ao respectivo WAFC.4.3.3 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX elaboradas pelo CNMA podem sofreremendas até 6 horas antes do horário da respectiva carta. A referida emenda não deve sergerada para se adequar às previsões elaboradas pelos WAFC, e sim para ser representativa dascondições meteorológicas previstas.


MCA 105-12 / 2012 23/2014.3.4 Na eventualidade de não dispor dos dados dos WAFC, o CNMA deve confeccionar asrespectivas cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas para osníveis padronizados, abrangendo sua área de responsabilidade.4.3.5 O CNMA pode, se necessário, implementar cartas de previsão para complementar osníveis padrões, aumentando, assim, a resolução horizontal e vertical das variáveismeteorológicas de interesse à navegação aérea.4.3.6 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CNMA deve receber dados básicossinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informesde aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagemnumérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.4.3.7 No CNMA, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefesdo Centro e das Seções, se possível, com participação da equipe de serviço, com o intuito depossibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.4.4 INSTALAÇÕESPara o cumprimento de suas atribuições, o CNMA deve possuir instalaçõesadministrativas e técnico-operacionais, que devem ser devidamente identificadas.4.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVASO CNMA deve possuir as seguintes instalações administrativas:a) Chefia do CNMA: local privado e climatizado, com espaço suficiente paraos móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe daSeção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidadeoperacional do CNMA;c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CNMA, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao AuxiliarAdministrativo; ed) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda dedocumentos administrativos e técnico-operacionais do CNMA, bem comode materiais de consumo.4.4.2 INSTALAÇÕES TÉCNICO-OPERACIONAISO CNMA deve possuir as seguintes instalações técnico-operacionais:a) Seção de Análise e Previsão;b) Seção de Modelagem Numérica do Tempo;c) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento; ed) Seção de Informática Operacional.


24/201MCA 105-12 / 20124.4.2.1 A Seção de Análise e Previsão deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;b) Setor de Análise e Previsão: local privado e climatizado, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Previsor; ec) Setor de Auxílio à Previsão: local privado e climatizado, contíguo ao Setorde Análise e Previsão, com espaço suficiente para os móveis eequipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Previsão, OperadorREDEMET e Operador OPMET.4.4.2.2 A Seção de Modelagem Numérica do Tempo deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Modelagem Numérica do Tempo: local privado e climatizado,contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis às atividades.4.4.2.3 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado,contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis às atividades.4.4.2.4 A Seção de Informática Operacional deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;b) Setor de Informática Operacional: local privado e climatizado, contíguo àchefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis ao desenvolvimento, suporte e manutenção de sistemas; ec) Sala de Servidores: local privado e climatizado, com controle de entrada,com espaço suficiente para os equipamentos dos meios computacionais ede infraestrutura de rede.4.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL4.5.1 As atribuições previstas para o CNMA exigem uma infraestrutura técnico-operacionalque dê suporte ao recebimento, processamento e divulgação de informações meteorológicas,bem como à implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas e aplicativosoperacionais relacionados às suas atividades. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:a) Banco OPMET;b) Sistema WAFS;c) Terminais de Radar Meteorológico;


MCA 105-12 / 2012 25/2014.5.1.1 Banco OPMETd) Sistemas de Modelagem Numérica do Tempo;e) Sistema REDEMET;f) Sistema WEBMET;g) Terminais de Operação REDEMET;h) Terminais de acesso à INTERNET;i) Terminal CCAM/AMHS; ej) Enlace telefônico.Banco de dados utilizado para recepção automática, seleção, armazenamento eretransmissão automática de informações meteorológicas para endereços predeterminados.4.5.1.2 Sistema WAFSO Sistema WAFS possibilita a recepção, processamento e visualização dosprodutos e dados meteorológicos disponibilizados pelos WAFC, via sistema de transmissãode dados ponto/multiponto, via satélite; e/ou pelo WIFS (WAFS Internet File Service), viainternet, bem como posterior seleção e disponibilização dos produtos aos CentrosMeteorológicos do SISCEAB e demais usuários, por meio da REDEMET.4.5.1.3 Terminais de Radar MeteorológicoEstes terminais permitem o acesso e visualização dos produtos gerados pelosradares meteorológicos, para atender às necessidades operacionais específicas do CNMA.4.5.1.4 Sistemas de Modelagem Numérica do TempoEstes sistemas são constituídos de recursos computacionais específicos quepermitem o desenvolvimento e a implementação de produtos de modelagem numérica dotempo para atender às necessidades operacionais específicas do CNMA.4.5.1.5 Sistema REDEMETSistema composto do site da REDEMET, servidores de banco de dados,servidores de arquivos e servidores de aplicativos, que tem o objetivo de integrar os dados eprodutos meteorológicos recebidos da rede de Estações e Centros Meteorológicos doSISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão de Área, tornando o acesso a estas informaçõesmais rápido, eficiente e seguro. Por meio do site, é possível acessar os seguintes sistemas queestão hospedados nos servidores da REDEMET: PCOAMET, SISCOMET e SIMM.4.5.1.5.1 Programa de Controle e Avaliação da Previsão de Aeródromo (PCOAMET)Sistema que tem o objetivo de avaliar o índice de acerto das Previsões deAeródromo (TAF).


26/201MCA 105-12 / 20124.5.1.5.2 Sistema de Controle Operacional de Meteorologia (SISCOMET)Sistema que permite que o CNMA, CMV, CMA, CMM, EMS, EMA e a METdos Órgãos Regionais insiram dados relativos à execução de suas atribuições e ao controle depessoal, visando ao controle da qualidade dos referidos Órgãos, e que o SDOP, com basenesses dados, elabore o Anuário Estatístico Operacional de Meteorologia.4.5.1.5.3 Sistema de Inclusão de Mensagem Meteorológica (SIMM)Sistema utilizado pelos órgãos de Meteorologia Aeronáutica para envio deinformações meteorológicas ao Banco OPMET.4.5.1.6 Sistema WEBMETSistema composto de servidores de banco de dados e de aplicação que visadisponibilizar de forma automatizada o envio de dados meteorológicos oriundos dasobservações meteorológicas à superfície e em altitude ao Banco de Dados Climatológicos(BDC) instalado no ICEA, gerando METAR, SPECI, SYNOP e importando TEMP e PILOTpara serem complementados e enviados ao Banco OPMET.4.5.1.7 Terminais de Operação REDEMET4.5.1.7.1 Estes terminais permitem a checagem, disponibilização e atualização de informaçõesmeteorológicas, cartas de previsão de fenômenos SIGWX e possíveis emendas, cartas deprevisão de ventos e temperaturas em altitude, cartas auxiliares, imagens de radaresmeteorológicos e outras informações necessárias à navegação aérea.4.5.1.7.2 Estes terminais também permitem a captação, recepção, disponibilização earmazenamento de imagens obtidas de satélites meteorológicos.4.5.1.8 Terminais de acesso à INTERNETEstes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites deMeteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CNMA.4.5.1.9 Terminal CCAM/AMHSEste terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constituisede microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.4.5.1.10 Enlace telefônicoO enlace telefônico instalado no CNMA deve permitir a comunicação entre oCentro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional detelefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD/DDI).4.6 PESSOAL4.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONALA qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuiçõesdo CNMA são estabelecidas na ICA 105–2.


MCA 105-12 / 2012 27/2014.6.2 CARGOS E FUNÇÕES4.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CNMA deve ser composto de:a) Chefe do CNMA;b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;c) Chefe da Seção de Análise e Previsão;d) Chefe da Seção de Modelagem Numérica do Tempo;e) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;f) Chefe da Seção de Informática Operacional;g) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;h) Adjunto da Seção de Análise e Previsão;i) Adjunto da Seção de Modelagem Numérica do Tempo;j) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;k) Adjunto da Seção de Informática Operacional;l) Previsores;m) Auxiliar Administrativo;n) Auxiliares de Previsão;o) Operadores OPMET;p) Operadores REDEMET; eq) Mantenedores de Sistemas.4.6.2.2 O cargo de Chefe do CNMA deve ter sua designação publicada em Boletim Interno daOrganização Militar (OM) à qual o CNMA é subordinado.4.6.2.3 O Adjunto da Seção de Informática Operacional deve ser Oficial com conhecimentosde Engenharia da Computação ou de Análise de Sistemas ou, ainda, civil possuidor da mesmaqualificação.4.6.2.4 Os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de Previsor. No casodo item 4.6.2.3, o Adjunto somente poderá acumular se for Oficial QOEMet.4.6.2.5 As funções de Auxiliar de Previsão e Operador REDEMET podem ser cumulativas.4.6.2.6 A função de Mantenedor de Sistemas deve ser exercida por Técnico em Informática,militar ou civil. Esta função pode também ser exercida por Graduado BMT, comconhecimentos mínimos na área de redes e de sistemas operacionais.4.6.2.7 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução dasatribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída umaequipe.


28/201MCA 105-12 / 20124.6.3 ATRIBUIÇÕES4.6.3.1 O Chefe do CNMA possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas do DECEA, quanto aos critérios,princípios, procedimentos e programas, com a finalidade de atender àsrecomendações do WAFS e às necessidades da navegação aérea;b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas eatribuições operacionais do CNMA;c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualqueroutro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução dasatribuições do CNMA;d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não oparecer final, e tomar as providências cabíveis;e) manter o efetivo do CNMA a par das normas e instruções em vigor;f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de MeteorologiaAeronáutica, sempre que julgar necessário;g) cumprir os acordos operacionais e convênios com outras Instituições eÓrgãos de Meteorologia; eh) ter ciência das condições técnico-operacionais do CNMA e tomar asprovidências cabíveis.4.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outrodocumento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuiçõesdo CNMA e levar à apreciação do Chefe do Centro;c) supervisionar as atividades do CNMA;d) coordenar o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visemapoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos doCNMA;e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos deresponsabilidade do CNMA;f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CNMA;g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional doCNMA;h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processostécnico-operacionais do CNMA;i) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CNMA;j) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CNMA, empregandometodologia apropriada;


MCA 105-12 / 2012 29/201k) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo doCNMA;l) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer final ao Chefedo CNMA sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio daFicha de Avaliação de Estágio Operacional;m) coordenar o recebimento, controle e divulgação das publicações impressasatualizadas necessárias às atribuições do CNMA;n) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições doCNMA, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivoespecífico, em cada Seção do Centro;o) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados;p) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CNMAe quanto à conservação de suas instalações;q) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe doCNMA;r) zelar pela apresentação do CNMA; es) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.4.6.3.3 O Chefe da Seção de Análise e Previsão possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar e supervisionar as atividades operacionais da Seção;c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiaras tarefas operacionais da Seção;d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional daSeção;g) elaborar as escalas operacionais da Seção;h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; ek) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registrode Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar asprovidências cabíveis.4.6.3.4 O Chefe da Seção de Modelagem Numérica do Tempo possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;


30/201MCA 105-12 / 2012c) desenvolver, implementar e manter aplicativos de modelagem numérica dotempo de interesse do CNMA, em coordenação com a Seção deInformática Operacional;d) manter a atualização dos softwares utilizados na Seção;e) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;f) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;g) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; eh) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados.4.6.3.5 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar osprocedimentos operacionais do CNMA;d) desenvolver, implementar e manter aplicativos de interesse do CNMA e daSeção, em coordenação com a Seção de Informática Operacional;e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,em coordenação com a Seção de Meteorologia de Defesa;f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; ei) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados.NOTA:Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimoraros procedimentos operacionais do CNMA.4.6.3.6 O Chefe da Seção de Informática Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) planejar e coordenar a implementação, manutenção e atualização dosservidores, sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ouutilizados no CNMA;d) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condiçõestécnico-operacionais dos servidores, sistemas, softwares e aplicativosoperacionais instalados e/ou utilizados no CNMA;e) assegurar a legalidade e validade dos softwares e aplicativos utilizados noCNMA;


MCA 105-12 / 2012 31/201f) assegurar a operacionalidade do servidores, sistemas, softwares eaplicativos operacionais instalados e/ou utilizados no CNMA,principalmente os citados no item 4.5.1;g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade técnicooperacionalda Seção;h) elaborar as escalas operacionais da Seção;i) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;j) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;k) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; el) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador OPMET e pelo Mantenedorde Sistemas em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomaras providências cabíveis.4.6.3.7 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item4.6.3.2, alíneas “b” a “s”.4.6.3.8 O Adjunto da Seção de Análise e Previsão possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item4.6.3.3, alíneas “b” a “k”.4.6.3.9 O Adjunto da Seção de Modelagem Numérica do Tempo possui as seguintesatribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item4.6.3.4, alíneas “b” a “h”.4.6.3.10 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item4.6.3.5, alíneas “b” a “i”.4.6.3.11 O Adjunto da Seção de Informática Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item4.6.3.6, alíneas “b” a “l”.


32/201MCA 105-12 / 20124.6.3.12 O Previsor possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar as atividades operacionais do CNMA;c) analisar as cartas sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e 1800 UTCe, quando necessário, dos horários sinóticos intermediários;d) analisar as cartas sinóticas de altitude dos níveis de 850, 700, 600, 500,400, 300, 250, 200 e 150 hPa das 0000 e 1200 UTC e, eventualmente, dosníveis de 100 e 70 hPa;e) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área deresponsabilidade do CNMA;f) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;g) analisar as cartas auxiliares e diagramas de interesse do CNMA;h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;j) elaborar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, válidas para 0000,0600, 1200 e 1800 UTC, para a camada entre a superfície e o FL250, paraa área de responsabilidade do CNMA;k) informar ao respectivo WAFC as discrepâncias encontradas nas cartas deprevisão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC, conforme o item4.3.2;l) participar do chat com os WAFC, criticando o conteúdo das cartas deprevisão de fenômenos SIGWX quanto aos fenômenos meteorológicosapresentados na área de responsabilidade do CNMA;m) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área deresponsabilidade do CNMA e a proposta de previsão, conforme o item4.3.7;n) ministrar briefing meteorológico, quando solicitado;o) manter vigilância contínua sobre as condições meteorológicas a fim deelaborar possíveis emendas em previsões elaboradas pelo CNMA;p) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas aauxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;q) zelar pela apresentação da Seção;r) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviçoe irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;s) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador OPMET em LRO, ouarquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis;t) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do CNMA, sobre o cumprimento das escalas operacionais eoutras informações operacionais julgadas pertinentes; e


MCA 105-12 / 2012 33/201u) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagemde serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicasna área de responsabilidade do CNMA, da execução de suas atribuições edas condições técnico-operacionais do Centro.4.6.3.13 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) executar os trabalhos administrativos do CNMA;c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;d) controlar o material-carga permanente e de consumo; ee) zelar pela apresentação das instalações administrativas.4.6.3.14 O Auxiliar de Previsão possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausênciade informações;c) coordenar a divulgação de informações meteorológicas para que os dadossejam disponibilizados nos prazos preestabelecidos;d) supervisionar as tarefas de plotagem, REDEMET e Banco OPMET;e) manter vigilância contínua sobre as condições meteorológicas e comparálasaos prognósticos, subsidiando, assim, o Previsor quanto à necessidadede emendas;f) proceder à plotagem de METAR e SPECI, em sequências horárias, daslocalidades de interesse do CNMA;g) identificar e selecionar os dados codificados para plotagem automatizada;h) proceder às plotagens automatizadas de cartas sinóticas, cartas auxiliares ediagramas para análise;i) plotar as cartas sinóticas, cartas auxiliares e diagramas, na impossibilidadede plotagem automatizada;j) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais,conforme o item 4.3.7;k) controlar e arquivar as informações recebidas e transmitidas;l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições; en) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão do turno seguinte, por ocasiãoda passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condiçõesmeteorológicas na área de responsabilidade do CNMA, da execução desuas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.


34/201MCA 105-12 / 20124.6.3.15 O Operador OPMET possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) corrigir as mensagens erradas, logo após o recebimento, colocando-as noformato correto e inserindo-as no Banco OPMET, excluindo as mensagensduplicadas, inaproveitáveis ou que gerem dúvidas;c) comunicar à Seção de Informática Operacional qualquer falha ocorrida noprocessamento do Banco OPMET;d) solicitar, quando necessário, aos outros Banco OPMET, as mensagensinternacionais ausentes;e) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;f) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;g) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do Setor e outras informações julgadas pertinentes; eh) ministrar briefing ao Operador OPMET do turno seguinte, por ocasião dapassagem de serviço, transmitindo informações acerca da execução de suasatribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.4.6.3.16 O Operador REDEMET possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) checar a atualização dos produtos e informações meteorológicas naREDEMET, conforme normas em vigor;c) disponibilizar e checar a atualização das cartas de previsão de fenômenosSIGWX, da área de responsabilidade do CNMA (e possíveis emendas) e osdemais prognósticos na REDEMET;d) checar a atualização das cartas de previsão de fenômenos SIGWX,recebidas dos WAFC (e possíveis emendas) na REDEMET;e) checar a atualização das cartas de previsão de ventos e temperaturas emaltitude na REDEMET;f) checar a atualização das imagens de satélites e radares meteorológicos naREDEMET;g) disponibilizar e atualizar as cartas auxiliares, Índice K e Seção Vertical daAtmosfera na REDEMET;h) manter verificação contínua das informações disponibilizadas naREDEMET, atualizando-as sempre que necessário;i) confeccionar e transmitir as mensagens WINTEM e AREA FCST, no casode inoperância da REDEMET;j) auxiliar na confecção das cartas de previsão de fenômenos SIGWX;k) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;


MCA 105-12 / 2012 35/201l) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;m) informar ao Previsor as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadaspertinentes; en) ministrar briefing ao Operador REDEMET do turno seguinte, por ocasiãoda passagem de serviço, transmitindo informações acerca da execução desuas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.4.6.3.17 O Mantenedor de Sistemas possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) executar a implementação, manutenção e atualização dos servidores,sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados e/ou utilizados noCNMA;c) manter atualizados os softwares utilizados no CNMA;d) controlar e arquivar a documentação dos softwares utilizados no CNMA;e) alterar o cadastro de usuários do Banco OPMET, conforme orientação eautorização do SDOP, excetuando-se os casos de urgência, em que deve serrealizado imediatamente;f) verificar se foram realizadas as cópias previstas de segurança do sistema doBanco OPMET, ao longo da operação;g) fazer, periodicamente, cópia de segurança das informações meteorológicasrecebidas e/ou confeccionadas pelo CNMA;h) gerar relatório mensal sobre a operação do Banco OPMET, contendo aquantidade de informações corrigidas e descartadas com suas respectivasjustificativas, quando solicitado pelo SDOP;i) apoiar a plena utilização dos equipamentos do sistema, provendofacilidades e assessoria aos diversos usuários;j) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;k) informar ao Chefe ou ao Adjunto da Seção, imediatamente, ocorrênciasrelativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meiosempregados para executar suas atribuições; el) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos equipamentosdo CNMA e outras informações operacionais julgadas pertinentes.


36/201MCA 105-12 / 20125 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)5.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO5.1.1 O Centro Meteorológico de Vigilância (CMV) tem a finalidade de monitorar ascondições do tempo e elaborar previsões meteorológicas para a sua área de responsabilidade,que corresponde a uma ou mais FIR (ou setores de FIR), visando apoiar os Órgãos de TráfegoAéreo e as aeronaves que voam no respectivo espaço aéreo.5.1.2 Os CMV do SISCEAB possuem a seguinte localização:5.2 ORGANIZAÇÃOa) CMV SBBS: no CINDACTA I, em Brasília–DF;b) CMV SBCW: no CINDACTA II, em Curitiba–PR;c) CMV SBRE: no CINDACTA III, em Recife–PE; ed) CMV SBAZ: no CINDACTA IV, em Manaus–AM.5.2.1 O CMV tem a seguinte estrutura organizacional:a) Chefia;b) Seção de Qualidade Operacional;c) Seção de Vigilância e Previsão;d) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;e) Seção de Radar Meteorológico; ef) Seção VOLMET.5.2.2 No CMV em que radares meteorológicos não são operados remotamente ou não seencontram instalados na sua área de responsabilidade, não há a necessidade de estarestruturada a Seção de Radar Meteorológico.5.2.3 O CMV que, excepcionalmente, execute as atribuições relativas à elaboração edivulgação de previsões e avisos meteorológicos, de responsabilidade do(s) CMA–1, deveestar estruturado de forma a cumprir o previsto no item 6.3.1, alíneas “c” a “l”. Para isto,devem ser utilizadas as próprias instalações previstas para o CMV.5.3 ATRIBUIÇÕES5.3.1 O CMV tem as seguintes atribuições:a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo DECEA;b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãode suas atribuições;


MCA 105-12 / 2012 37/201c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas em sua área deresponsabilidade, conforme o Anexo E;d) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;e) elaborar e divulgar SIGMET e AIRMET e, quando necessário, outrasmensagens de vigilância;f) divulgar informações meteorológicas às aeronaves em voo;g) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicasnecessárias às atividades daquele Centro;h) apoiar os Órgãos de Tráfego Aéreo, fornecendo, em tempo integral,informações meteorológicas, destacando-se aquelas que venham afetar asoperações aéreas;i) divulgar informações referentes à observação ou previsão de ciclones quepossam afetar a sua área de responsabilidade;j) divulgar informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica enuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET,para o ACC associado ao VAAC correspondente;k) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativosna atmosfera em sua área de responsabilidade e/ou áreas adjacentes;l) receber e divulgar mensagens AIREP;m) aplicar os modelos de previsão numérica do tempo desenvolvidos peloCNMA;n) operar remotamente os radares meteorológicos instalados em sua área deresponsabilidade, quando for o caso;o) disponibilizar imagens de radares meteorológicos necessárias aos CentrosMeteorológicos de sua área de responsabilidade e ao CNMA, quando for ocaso;p) fornecer informações meteorológicas ao ACC de sua área deresponsabilidade;q) apoiar, quando necessário, os seguintes órgãos de sua área deresponsabilidade: CMA, CMM, COpM e RCC;r) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;s) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de suaresponsabilidade;t) desenvolver métodos objetivos de previsão;u) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seusprocedimentos operacionais;v) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;w) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados emsuas atividades;


38/201MCA 105-12 / 2012x) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; ey) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e deWashington e do TCAC de Miami.NOTA:Nos CMV em que, excepcionalmente, radares meteorológicos não são operadosremotamente ou não se encontram instalados na respectiva área deresponsabilidade, não são aplicáveis as alíneas “n” e “o”; no entanto, nestescasos, deve ser mantida vigilância meteorológica contínua em relação aosprodutos disponibilizados pelos radares meteorológicos, com a finalidade deauxiliar em suas outras atribuições operacionais.5.3.2 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CMV deve receber dados básicos sinóticose assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informes deaeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagemnumérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.5.3.3 No CMV, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefes doCentro e das Seções, com participação da equipe de serviço, se possível, com o intuito depossibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.5.3.4 O CMV pode, se necessário, implementar cartas auxiliares regionais para complementarsuas análises.5.3.5 O CMV deve possuir, em seus procedimentos operacionais, formas de registro, emformulário ou arquivo digital próprio, de todas as mensagens confeccionadas, transmitidase/ou recebidas pelo Centro.5.4 INSTALAÇÕESPara o cumprimento de suas atribuições, o CMV deve possuir instalaçõesadministrativas e operacionais, que devem ser devidamente identificadas.5.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVASO CMV deve possuir as seguintes instalações administrativas:a) Chefia do CMV: local privado e climatizado, com espaço suficiente para osmóveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe daSeção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidadeoperacional do CMV;c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CMV, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao AuxiliarAdministrativo; ed) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda dedocumentos administrativos e técnico-operacionais do CMV, bem como demateriais de consumo.


MCA 105-12 / 2012 39/2015.4.2 INSTALAÇÕES OPERACIONAISO CMV deve possuir as seguintes instalações operacionais:a) Seção de Vigilância e Previsão;b) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;c) Seção de Radar Meteorológico, quando for o caso; ed) Seção VOLMET.NOTA:As instalações operacionais devem ser contíguas ao ACC e ao COpM, com oobjetivo de integrar as operações.5.4.2.1 A Seção de Vigilância e Previsão deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção;b) Setor de Vigilância e Previsão: local privado e climatizado, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Previsor; ec) Setor de Auxílio à Vigilância e Previsão: local privado e climatizado,contíguo ao Setor de Vigilância e Previsão, com espaço suficiente para osmóveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Vigilância ePrevisão.5.4.2.2 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado,contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis às atividades.5.4.2.3 A Seção de Radar Meteorológico deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Operação Radar: local privado e climatizado, contíguo à chefia,com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis àsatividades.5.4.2.4 A Seção VOLMET deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Operação VOLMET: local privado e climatizado, contíguo aosSetores de Vigilância e Previsão, de Auxílio à Vigilância e Previsão e deOperação Radar, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis às atividades.


40/201MCA 105-12 / 20125.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL5.5.1 As atribuições previstas para o CMV exigem uma infraestrutura operacional que dêsuporte ao recebimento, processamento e divulgação de informações meteorológicas. Essainfraestrutura deve ser assim constituída:a) Console de VOLMET;b) Terminais de Radar Meteorológico, quando for o caso;c) Terminal de Visualização de Tráfego Aéreo;d) Terminais de acesso à REDEMET;e) Terminais de acesso à INTERNET;f) Terminal CCAM/AMHS; eg) Enlace telefônico.5.5.1.1 Console de VOLMETEste console permite a comunicação entre o CMV e as aeronaves em voo nasua área de responsabilidade.5.5.1.2 Terminais de Radar MeteorológicoEstes terminais permitem a operação remota dos radares meteorológicos, pormeio da inserção de receitas, realização de varreduras e, consequentemente, a geração deprodutos que atendam às necessidades operacionais específicas do CMV.5.5.1.3 Terminal de Visualização de Tráfego AéreoEste terminal permite a visualização do Tráfego Aéreo, em tempo real, na FIRcorrespondente.5.5.1.4 Terminais de acesso à REDEMETEstes terminais permitem o acesso a produtos e informações disponibilizadosna REDEMET.5.5.1.5 Terminais de acesso à INTERNETEstes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites deMeteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMV.5.5.1.6 Terminal CCAM/AMHSEste terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constituisede microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.5.5.1.7 Enlace telefônicoO enlace telefônico instalado no CMV deve permitir a comunicação entre oCentro, Órgãos Operacionais do SISCEAB e o VAAC associado. Deve ser composto da redeoperacional de telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD/DDI). (NR) –Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


MCA 105-12 / 2012 41/2015.6 PESSOAL5.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONALA qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuiçõesdo CMV são estabelecidas na ICA 105–2.5.6.2 CARGOS E FUNÇÕES5.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMV deve ser composto de:a) Chefe do CMV;b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;c) Chefe da Seção de Vigilância e Previsão;d) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;e) Chefe da Seção de Radar Meteorológico;f) Chefe da Seção VOLMET;g) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;h) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;i) Adjunto da Seção de Radar Meteorológico;j) Adjunto da Seção VOLMET;k) Previsores;l) Auxiliar Administrativo;m) Auxiliares de Vigilância e Previsão;n) Operadores de Radar Meteorológico; eo) Operadores VOLMET.5.6.2.2 O cargo de Chefe do CMV deve ter sua designação publicada em Boletim Interno daOrganização Militar (OM) à qual o CMV é subordinado.5.6.2.3 Os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de Previsor, comexceção do Adjunto da Seção de Radar Meteorológico, quando for o caso, pois o mesmo deveser Graduado BMT.5.6.2.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução dasatribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída umaequipe.5.6.3 ATRIBUIÇÕES5.6.3.1 O Chefe do CMV possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo DECEA;


42/201MCA 105-12 / 2012b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas eatribuições operacionais do CMV;c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualqueroutro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução dasatribuições do CMV;d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não oparecer final, e tomar as providências cabíveis;e) manter o efetivo do CMV a par das normas e instruções em vigor;f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de MeteorologiaAeronáutica, sempre que julgar necessário;g) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e deWashington e do TCAC de Miami; eh) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMV e tomar asprovidências cabíveis.5.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outrodocumento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuiçõesdo CMV e levar à apreciação do Chefe do Centro;c) supervisionar as atividades do CMV;d) coordenar a implementação de softwares e/ou Impressos que visem apoiaras tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CMV;e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos deresponsabilidade do CMV;f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMV;g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional doCMV;h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processostécnico-operacionais do CMV;i) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CMV;j) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMV, empregandometodologia apropriada;k) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo doCMV;l) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer final ao Chefedo CMV sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio daFicha de Avaliação de Estágio Operacional;m) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadasnecessárias às atribuições do CMV;


MCA 105-12 / 2012 43/201n) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições doCMV, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivo específico,em cada Seção do Centro;o) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados;p) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMV equanto à conservação de suas instalações;q) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe doCMV;r) zelar pela apresentação do CMV; es) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.5.6.3.3 O Chefe da Seção de Vigilância e Previsão possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades operacionais da Seção;c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiaras tarefas operacionais da Seção;d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional daSeção;g) elaborar as escalas operacionais da Seção;h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; ek) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registrode Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar asprovidências cabíveis.5.6.3.4 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar osprocedimentos operacionais do CMV;d) desenvolver e implementar aplicativos de interesse do CMV;e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;


44/201MCA 105-12 / 2012h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; ei) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados.NOTA:Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimoraros procedimentos operacionais do CMV.5.6.3.5 O Chefe da Seção de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) conhecer e fazer cumprir as normas estabelecidas em acordos e convêniosfirmados pelo DECEA, na área de radar meteorológico;d) planejar e coordenar as atividades de operação dos terminais de radarmeteorológicos implementados no CMV;e) ter ciência da senha do usuário do sistema operacional, que permite, àREDEMET, acesso aos produtos gerados pelos radares meteorológicos,informando ao SDOP, imediatamente, qualquer alteração realizada pelaDivisão Técnica do CINDACTA;f) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condiçõestécnico-operacionais dos terminais de radares meteorológicos;g) verificar, diariamente, a situação operacional dos radares meteorológicos einformar qualquer discrepância à respectiva MET e ao SDOP;h) propor modificações nas normas e procedimentos na área de radarmeteorológico, sempre que julgar necessário;i) propor a atualização dos recursos específicos de hardware e software;j) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional daSeção;k) elaborar as escalas operacionais da Seção;l) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;m) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;n) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; eo) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador de Radar Meteorológico emLRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providênciascabíveis.5.6.3.6 O Chefe da Seção VOLMET possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) fiscalizar a operação dos consoles de VOLMET instalados no CMV;


MCA 105-12 / 2012 45/201d) manter o Chefe da Seção de Qualidade Operacional a par das condiçõestécnico-operacionais das frequências em uso no VOLMET;e) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional daSeção;f) elaborar as escalas operacionais da Seção;g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;i) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; ej) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador VOLMET em LRO, ouarquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências cabíveis.5.6.3.7 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item5.6.3.2, alíneas “b” a “s”.5.6.3.8 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item5.6.3.4, alíneas “b” a “i”.5.6.3.9 O Adjunto da Seção de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar a operação dos Terminais de Operação Remota, visando àadequação dos produtos gerados às condições sinóticas reinantes na área decobertura radar;c) verificar a realização das cópias de segurança dos produtos nos Terminaisde Operação Remota;d) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item5.6.3.5, alíneas “b” a “o”; ee) substituir, eventualmente, o Operador de Radar Meteorológico.5.6.3.10 O Adjunto da Seção VOLMET possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item5.6.3.6, alíneas “b” a “j”.5.6.3.11 O Previsor possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar as atividades operacionais do CMV;


46/201MCA 105-12 / 2012c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas na área deresponsabilidade do CMV;d) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área deresponsabilidade do CMV;e) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;f) analisar as cartas auxiliares e diagramas, segundo o interesse do CMV;g) interpretar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos etemperaturas em altitude divulgadas pelo CNMA;h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;j) elaborar SIGMET e AIRMET para a área de responsabilidade do CMV;k) elaborar outras previsões meteorológicas para atender às necessidadesoperacionais do COI;l) elaborar outras previsões meteorológicas de importância às operaçõesaéreas;m) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área deresponsabilidade do CMV e a proposta de previsão, conforme o item 5.3.3;n) elaborar emendas em previsões elaboradas pelo CMV, quando for o caso;o) divulgar as informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica enuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET,para o ACC associado ao VAAC correspondente, conforme normas emvigor;p) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativosna atmosfera na área sob sua vigilância e/ou área adjacentes, conformenormas em vigor;q) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMV, assim comooutras informações meteorológicas importantes para as operações, para osÓrgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica e de Tráfego Aéreo,conforme normas em vigor e dentro dos prazos previstos;r) assegurar a divulgação das informações meteorológicas às aeronaves emvoo, por meio do VOLMET, conforme normas em vigor e em tempo hábil;s) ministrar briefing meteorológico para as equipes do ACC, COpM e Órgãosde Busca e Salvamento, em horários preestabelecidos mediantecoordenação, proporcionando informações necessárias às operações;t) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas aauxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;u) zelar pela apresentação da Seção;v) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviçoe irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;


MCA 105-12 / 2012 47/201w) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do CMV, sobre o cumprimento das escalas operacionais eoutras informações operacionais julgadas pertinentes; ex) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagemde serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicasna área de responsabilidade do CMV, da execução de suas atribuições e dascondições técnico-operacionais do Centro.5.6.3.12 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) executar os trabalhos administrativos do CMV;c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;d) controlar o material-carga permanente e de consumo; ee) zelar pela apresentação das instalações administrativas.5.6.3.13 O Auxiliar de Vigilância e Previsão possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausênciade informações;c) disponibilizar as mensagens elaboradas pelo CMV e outras informaçõesmeteorológicas nos prazos preestabelecidos;d) auxiliar na vigilância meteorológica contínua e informar ao Previsor,imediatamente, mudanças significativas nas condições meteorológicas naárea de responsabilidade do CMV;e) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidadesde interesse do CMV;f) preparar cartas auxiliares para análises e previsões;g) operar o Terminal de acesso à REDEMET;h) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais,conforme o item 5.3.3, e para o briefing meteorológico às equipes doACC, COpM e Órgãos de Busca e Salvamento;i) ministrar o referido briefing meteorológico, na impossibilidade doPrevisor;j) controlar e arquivar as mensagens recebidas e transmitidas;k) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMV e outrasinformações meteorológicas aos usuários;l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;


48/201MCA 105-12 / 2012n) informar ao Previsor as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadaspertinentes; eo) ministrar briefing ao Auxiliar de Vigilância e Previsão do turno seguinte,por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca daexecução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais doSetor.5.6.3.14 O Operador de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) operar, remotamente, os radares meteorológicos sob responsabilidade doCMV;c) informar ao Previsor, imediatamente, mudanças significativas dascondições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV;d) verificar a inserção, na REDEMET, dos produtos gerados pelos radaresmeteorológicos;e) informar eventuais paralisações na operação dos radares meteorológicos aoChefe da Seção, ao Previsor, à Divisão Técnica do CINDACTA e aosPSNA onde estão localizados os Postos de Visualização Remota (PVR)pertencentes a sua área de responsabilidade;f) disponibilizar, aos PVR, os produtos gerados a pedido;g) cumprir o estabelecido no MCA 105–13 “Manual dos ProcedimentosOperacionais dos Radares Meteorológicos”.h) auxiliar na elaboração do material para briefings meteorológicos, cominformações geradas pelo radar meteorológico;i) realizar cópia de segurança dos produtos disponibilizados no Terminal deOperação Remota, quando possível;j) verificar a operacionalidade dos computadores destinados à gravação dosdados volumétricos e, sendo constatada qualquer discrepância,providenciar, junto ao PSNA, o restabelecimento de sua operação;k) informar ao Adjunto da Seção qualquer alteração na operacionalidade doscomputadores referidos na alínea anterior, visando informar ao SDOP, tãologo possível;l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;m) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;n) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos respectivosradares meteorológicos, instalações e equipamentos do Setor e outrasinformações julgadas pertinentes; e


MCA 105-12 / 2012 49/201o) ministrar briefing ao Operador de Radar Meteorológico do turno seguinte,por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca dascondições meteorológicas na área de responsabilidade do CMV, daexecução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais doSetor.5.6.3.15 O Operador VOLMET possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) operar o Console de VOLMET;c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;d) manter as informações meteorológicas atualizadas com base em meiosalternativos, em caso de inoperância da REDEMET;e) divulgar as informações meteorológicas às aeronaves em voo, utilizandofraseologia padrão;f) receber e divulgar as mensagens AIREP;g) registrar as consultas realizadas, para fins estatísticos;h) manter o Previsor atualizado sobre as condições técnico-operacionais doSetor;i) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;j) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;k) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadaspertinentes; el) ministrar briefing ao Operador VOLMET do turno seguinte, por ocasiãoda passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condiçõesmeteorológicas na área de responsabilidade do CMV, da execução de suasatribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.


50/201MCA 105-12 / 20126 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1)6.1 FINALIDADEO CMA–1 está localizado nos principais aeródromos do país, de acordo comcritérios do DECEA, e tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo em que selocaliza, elaborar e divulgar previsões e manter vigilância meteorológica nos aeródromos sobsua responsabilidade.6.2 ORGANIZAÇÃO6.2.1 O CMA–1 tem a seguinte estrutura organizacional:a) Chefia;b) Seção de Qualidade Operacional;c) Seção de Análise, Previsão e Vigilância; ed) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento.6.2.2 O CMA–1 em que, excepcionalmente, as atribuições relativas à elaboração e divulgaçãode previsões e avisos meteorológicos, de sua responsabilidade, são executadas por CMV, deveestar estruturado de forma a cumprir o previsto no item 6.3.1, com exceção das alíneas “c” a“l”. Para isto, das instalações operacionais previstas para o CMA–1, deve ser mantidosomente o Setor de Informações Meteorológicas, além das instalações administrativas.6.3 ATRIBUIÇÕES6.3.1 O CMA–1 tem as seguintes atribuições:a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo DECEA;b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãode suas atribuições;c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas dos aeródromosda sua área de responsabilidade, conforme o Anexo F;d) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;e) analisar cartas auxiliares, diagramas termodinâmicos e seções verticais daatmosfera;f) elaborar e divulgar Previsão de Área para Voos em Níveis Baixos, erespectivas emendas, relativa a sua área de responsabilidade;g) elaborar e divulgar previsão de condições em rota relativa aos voos quepartem de sua área de responsabilidade, mediante solicitação;h) elaborar e divulgar Previsão de Aeródromo (TAF), e respectivas emendas,relativa aos aeródromos de sua área de responsabilidade; (NR) – PortariaDECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.i) elaborar e divulgar Previsão para Decolagem;


MCA 105-12 / 2012 51/201j) elaborar e divulgar Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento relativosaos aeródromos de sua área de responsabilidade;k) elaborar previsões especiais e outros tipos de informações meteorológicasde interesse dos usuários;l) desenvolver métodos objetivos de previsão;m) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicasnecessárias às atividades daquele Centro;n) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros CentrosMeteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;o) fornecer informações meteorológicas ao APP e à TWR localizadospróximos ao Centro;p) apoiar, quando necessário, os seguintes órgãos de sua área deresponsabilidade: CMA, CMM, COpM e RCC;q) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;r) realizar, de forma contínua, controle de qualidade dos produtos de suaresponsabilidade;s) desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar os seusprocedimentos operacionais;t) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados emsuas atividades;u) manter exposição visual das informações previstas no item 17.2.2 e deoutras informações meteorológicas, quando necessárias, sempreatualizadas;v) prestar briefing meteorológico, atendimento a consultas e fornecimento dedocumentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;w) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1; ex) fornecer informações sobre atividades de erupção vulcânica ou nuvens decinzas vulcânicas aos Órgãos locais de Tráfego Aéreo.NOTA:A critério do Subdepartamento de Operações, as atividades de análise de dados ede elaboração e divulgação de previsões meteorológicas e avisos meteorológicos,de responsabilidade do CMA–1, poderão ser executadas por um CMV, quandoesses Centros encontrarem-se implantados na mesma FIR.6.3.2 Para cumprir suas atribuições operacionais, o CMA–1 deve receber dados básicossinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e geoestacionário), informesde aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos oriundos de modelagemnumérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.6.3.3 No CMA–1, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefesdo Centro e das Seções, com participação da equipe de serviço, se possível, com o intuito depossibilitar a interação e discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva tendência.6.3.4 O CMA–1 pode, se necessário, implementar cartas auxiliares regionais paracomplementar suas análises.


52/201MCA 105-12 / 20126.3.5 O CMA–1 deve possuir, em seus procedimentos operacionais, formas de registro, emformulário ou arquivo digital próprio, de todas as previsões e avisos confeccionados,transmitidos e/ou recebidos pelo Centro.6.4 INSTALAÇÕESPara o cumprimento de suas atribuições, o CMA–1 deve possuir instalaçõesadministrativas e operacionais, que devem ser devidamente identificadas.6.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVASO CMA–1 deve possuir as seguintes instalações administrativas:a) Chefia do CMA–1: local privado e climatizado, com espaço suficiente paraos móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro;b) Seção de Qualidade Operacional: local privado e climatizado, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe daSeção e seu Adjunto, bem como às atividades de controle de qualidadeoperacional do CMA–1;c) Secretaria: local climatizado, contíguo à chefia do CMA–1, com espaçosuficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao AuxiliarAdministrativo; ed) Arquivo: local fechado e climatizado, com espaço necessário à guarda dedocumentos administrativos e técnico-operacionais do CMA–1, bem comode materiais de consumo.6.4.2 INSTALAÇÕES OPERACIONAISO CMA–1 deve possuir as seguintes instalações operacionais:a) Seção de Análise, Previsão e Vigilância; eb) Seção de Pesquisa e Desenvolvimento.6.4.2.1 A Seção de Análise, Previsão e Vigilância deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto;b) Setor de Análise, Previsão e Vigilância: local privado e climatizado, comespaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis aoPrevisor;c) Setor de Auxílio à Previsão e Vigilância: local privado e climatizado,contíguo ao Setor de Análise, Previsão e Vigilância, com espaço suficientepara os móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar de Previsão eVigilância; ed) Setor de Informações Meteorológicas: local climatizado, compartilhadocom a Sala AIS, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis para o Operador cumprir suas atribuições e para o briefingmeteorológico, atendimento a consultas e exposição visual das informaçõesmeteorológicas necessárias ao planejamento do voo.


MCA 105-12 / 2012 53/201NOTA:Para a exposição visual, o Setor deve dispor de um balcão,painel ou sistema eletrônico de exposição.6.4.2.2 A Seção de Pesquisa e Desenvolvimento deve possuir as seguintes instalações:a) Chefia: local privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveise equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção e seu Adjunto; eb) Setor de Pesquisa e Desenvolvimento: local privado e climatizado,contíguo à chefia, com espaço suficiente para os móveis e equipamentosindispensáveis às atividades.6.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL6.5.1 As atribuições previstas para o CMA–1 exigem uma infraestrutura operacional que dêsuporte ao recebimento, processamento e divulgação de informações meteorológicas. Essainfraestrutura deve ser assim constituída:a) Terminal de Radar Meteorológico;b) Terminais de acesso à REDEMET;c) Terminais de acesso à INTERNET;d) Terminal CCAM/AMHS; ee) Enlace telefônico.6.5.1.1 Terminal de Radar MeteorológicoEste terminal permite o acesso e visualização dos produtos gerados pelosradares meteorológicos, para atender às necessidades operacionais específicas do CMA–1.6.5.1.2 Terminais de acesso à REDEMETEstes terminais permitem o acesso a produtos e informações disponibilizadosna REDEMET. Devem ser compostos de impressora que permita o fornecimento dedocumentação de voo com apresentação de qualidade.6.5.1.3 Terminais de acesso à INTERNETEstes terminais permitem o acesso a produtos e informações em sites deMeteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMA–1.6.5.1.4 Terminal CCAM/AMHSEste terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constituisede microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o CCAM/AMHS.6.5.1.5 Enlace telefônicoO enlace telefônico instalado no CMA–1 deve permitir a comunicação entre oCentro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional detelefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD).NOTA:É recomendado, porém não obrigatório, que o CMA–1 possua linha telefônica querealize DDI. (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


54/201MCA 105-12 / 20126.6 PESSOAL6.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONALA qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuiçõesdo CMA–1 são estabelecidas na ICA 105–2.6.6.2 CARGOS E FUNÇÕES6.6.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMA–1 deve ser composto de:a) Chefe do CMA–1;b) Chefe da Seção de Qualidade Operacional;c) Chefe da Seção de Análise, Previsão e Vigilância;d) Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;e) Adjunto da Seção de Qualidade Operacional;f) Adjunto da Seção de Análise, Previsão e Vigilância;g) Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento;h) Previsores;i) Auxiliar Administrativo;j) Auxiliares de Previsão e Vigilância; ek) Operadores de Informações Meteorológicas.6.6.2.2 O cargo de Chefe do CMA–1 deve ter sua designação publicada em Boletim Interno(ou equivalente) do PSNA ao qual o CMA–1 é subordinado.6.6.2.3 Os Chefes de Seção e Adjuntos podem acumular suas atribuições com as de Previsor.6.6.2.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução dasatribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída umaequipe.6.6.3 ATRIBUIÇÕES6.6.3.1 O Chefe do CMA–1 possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios,procedimentos e programas que visem atender às recomendações doDECEA;b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas eatribuições operacionais do CMA–1;c) implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualqueroutro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução dasatribuições do CMA–1;d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não oparecer final, e tomar as providências cabíveis;


MCA 105-12 / 2012 55/201e) manter o efetivo do CMA–1 a par das normas e instruções em vigor;f) propor modificações em normas e procedimentos da área de MeteorologiaAeronáutica, sempre que julgar necessário; eg) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–1 e tomar asprovidências cabíveis.6.6.3.2 O Chefe da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) elaborar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ou qualquer outrodocumento que contenha ações detalhadas sobre a execução das atribuiçõesdo CMA–1 e levar à apreciação do Chefe do Centro;c) supervisionar as atividades do CMA–1;d) coordenar a implementação de softwares e/ou Impressos que visem apoiaras tarefas operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CMA–1;e) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos deresponsabilidade do CMA–1;f) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–1;g) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional doCMA–1;h) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processostécnico-operacionais do CMA–1;i) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CMA–1;j) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–1, empregandometodologia apropriada;k) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo doCMA–1;l) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer final ao Chefedo CMA–1 sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio daFicha de Avaliação de Estágio Operacional;m) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadasnecessárias às atribuições do CMA–1;n) coordenar a manutenção das publicações necessárias às atribuições doCMA–1, atualizadas, em formato digital ou impressas, em arquivoespecífico, em cada Seção do Centro;o) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados;p) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–1 e quanto à conservação de suas instalações;q) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe doCMA–1;


56/201MCA 105-12 / 2012r) zelar pela apresentação do CMA–1; es) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção.6.6.3.3 O Chefe da Seção de Análise, Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades operacionais da Seção;c) propor o desenvolvimento de softwares e/ou Impressos que visem apoiaras tarefas operacionais da Seção;d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional daSeção;g) elaborar as escalas operacionais da Seção;h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;j) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados; ek) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO (Livro de Registrode Ocorrência), ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar asprovidências cabíveis.6.6.3.4 O Chefe da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) supervisionar as atividades da Seção;c) coordenar e desenvolver trabalhos e pesquisas que visem aprimorar osprocedimentos operacionais do CMA–1;d) desenvolver e implementar aplicativos de interesse do CMA–1;e) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,em coordenação com os CMM de sua área de responsabilidade;f) propor manutenção nos meios utilizados na Seção;g) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção; ei) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados.NOTA:Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos de pesquisas visando aprimoraros procedimentos operacionais do CMA–1.


MCA 105-12 / 2012 57/2016.6.3.5 O Adjunto da Seção de Qualidade Operacional possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item6.6.3.2, alíneas “b” a “s”.6.6.3.6 O Adjunto da Seção de Análise, Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item6.6.3.3, alíneas “b” a “k”.6.6.3.7 O Adjunto da Seção de Pesquisa e Desenvolvimento possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA; eb) auxiliar o Chefe da Seção no cumprimento das atribuições citadas no item6.6.3.4, alíneas “b” a “i”.6.6.3.8 O Previsor possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar as atividades operacionais do CMA–1;c) manter vigilância contínua das condições meteorológicas nos aeródromosde responsabilidade do CMA–1;d) analisar as seções verticais da atmosfera relativas à área deresponsabilidade do CMA–1;e) analisar as cartas de potencial de instabilidade atmosférica;f) analisar as cartas auxiliares e diagramas, segundo o interesse do CMA–1;g) interpretar as cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos etemperaturas em altitude divulgadas pelo CNMA;h) interpretar os produtos oriundos de modelagem numérica do tempo;i) interpretar as imagens obtidas por satélites e radares meteorológicos;j) interagir com os Previsores do CNMA, CMV e do CGNA, em relação àscondições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1;k) elaborar Previsão de Aeródromo e Previsão de Área para Voos em NíveisBaixos, respectivamente, para os aeródromos e para a área deresponsabilidade do CMA–1; (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22de outubro de 2012.l) elaborar Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento para os aeródromosda área de responsabilidade do CMA–1;m) elaborar outras previsões meteorológicas de importância às operaçõesaéreas;n) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área deresponsabilidade do CMA–1 e a proposta de previsão, conforme o item6.3.3;


58/201MCA 105-12 / 2012o) elaborar emendas em previsões elaboradas pelo CMA–1, quando for ocaso;p) ministrar briefing meteorológico às equipes do APP e da TWR, emhorários preestabelecidos mediante coordenação, proporcionandoinformações meteorológicas necessárias às operações;q) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, assimcomo atendimento às consultas referentes às informações meteorológicascom fins operacionais;r) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas aauxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;s) assegurar a divulgação das previsões e avisos elaborados pelo CMA–1,assim como outras informações meteorológicas importantes para asoperações, para os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica e deTráfego Aéreo, conforme normas em vigor e dentro dos prazos previstos;t) zelar pela apresentação da Seção;u) tomar providências cabíveis acerca de ocorrências relativas ao seu serviçoe irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;v) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do CMA–1, sobre o cumprimento das escalas operacionais eoutras informações operacionais julgadas pertinentes; ew) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagemde serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicasna área de responsabilidade do CMA–1, da execução de suas atribuições edas condições técnico-operacionais do Centro.6.6.3.9 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) executar os trabalhos administrativos do CMA–1;c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;d) controlar o material-carga permanente e de consumo; ee) zelar pela apresentação das instalações administrativas.6.6.3.10 O Auxiliar de Previsão e Vigilância possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar a recepção de dados meteorológicos para que não haja ausênciade informações;c) disponibilizar as previsões e avisos elaborados pelo CMA–1 e outrasinformações meteorológicas nos prazos preestabelecidos;d) manter vigilância meteorológica contínua na área de responsabilidade doCMA–1 e informar ao Previsor, imediatamente, mudanças significativas


MCA 105-12 / 2012 59/201das condições meteorológicas;e) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidadesde interesse do CMA–1;f) preparar cartas auxiliares para análises e previsões;g) operar o Terminal de acesso à REDEMET;h) coletar informações meteorológicas básicas, necessárias às análises eprevisões meteorológicas;i) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais,conforme o item 6.3.3, e para o briefing meteorológico às equipes do APPe da TWR, aos aeronavegantes e usuários em geral;j) ministrar o referido briefing meteorológico, na impossibilidade doPrevisor;k) controlar e arquivar as mensagens recebidas e transmitidas;l) assegurar a divulgação das previsões e avisos elaborados pelo CMA–1 eoutras informações meteorológicas aos usuários;m) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;n) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;o) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, duranteseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadaspertinentes; ep) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão e Vigilância do turno seguinte,por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca dascondições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1, daexecução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais doSetor.6.6.3.11 O Operador de Informações Meteorológicas possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias àsatribuições operacionais;c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;d) preparar a exposição visual das informações meteorológicas, mantendo-asatualizadas;e) preparar e fornecer documentação de voo às empresas aéreas, aosaeronavegantes e usuários;f) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários,transmitindo esclarecimentos em relação aos produtos e informaçõesmeteorológicas;g) encaminhar o aeronavegante ou outro usuário para consulta ao Previsor,


60/201MCA 105-12 / 2012quando solicitado;h) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;i) informar ao Previsor, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições; ej) ministrar briefing ao Operador de Informações Meteorológicas do turnoseguinte, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informaçõesacerca das condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMA–1, da execução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais doSetor.


MCA 105-12 / 2012 61/2017 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2)7.1 FINALIDADEse localiza.O CMA–2 tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo em que7.2 ORGANIZAÇÃO7.3 ATRIBUIÇÕES7.4 INSTALAÇÕESO CMA–2 tem a seguinte estrutura organizacional:a) Chefia; eb) Seção Operacional.O CMA–2 tem as seguintes atribuições:a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo DECEA;b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãode suas atribuições;c) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;d) prestar briefing meteorológico, atendimento e fornecimento dedocumentação de voo às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;e) fornecer informações meteorológicas ao APP e à TWR localizadospróximos ao Centro;f) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros CentrosMeteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;g) apoiar Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;h) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;i) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de suaresponsabilidade;j) manter exposição visual das informações previstas no item 17.2.2 e deoutras informações meteorológicas, quando necessárias, sempreatualizadas;k) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados emsuas atividades; el) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1.Para o cumprimento de suas atribuições administrativas e operacionais, oCMA–2 deve possuir instalações que comportem a Chefia e a Seção Operacional,respectivamente, que devem ser devidamente identificadas.


62/201MCA 105-12 / 20127.4.1 CHEFIALocal privado e climatizado, com espaço suficiente para os móveis eequipamentos indispensáveis ao Chefe do Centro e seu Adjunto, bem como à guarda dedocumentos administrativos e técnico-operacionais do CMA–2 e de materiais de consumo.7.4.2 SEÇÃO OPERACIONALLocal climatizado, compartilhado com a Sala AIS, com espaço suficiente paraos móveis e equipamentos indispensáveis ao Operador e para o briefing meteorológico,atendimento e exposição visual das informações meteorológicas necessárias ao planejamentode voo.NOTA:Para a exposição visual, a Seção deve dispor de um balcão, painel ou sistemaeletrônico de exposição.7.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL7.5.1 As atribuições previstas para o CMA–2 exigem uma infraestrutura operacional que dêsuporte ao recebimento, processamento e divulgação de informações meteorológicas. Essainfraestrutura deve ser assim constituída:a) Terminal de acesso à REDEMET;b) Terminal de acesso à INTERNET;c) Terminal CCAM/AMHS; ed) Enlace telefônico.NOTA:É recomendado, porém não obrigatório, que o CMA–2 possua acesso àINTERNET.7.5.1.1 Terminal de acesso à REDEMETEste terminal permite o acesso a produtos e informações disponibilizados naREDEMET. Deve ser composto de impressora que permita o fornecimento de documentaçãode voo com apresentação de qualidade.7.5.1.2 Terminal de acesso à INTERNETEste terminal permite o acesso a produtos e informações em sites deMeteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMA–2.7.5.1.3 Terminal CCAM/AMHSEste terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA–2 deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.7.5.1.4 Enlace telefônicoO enlace telefônico instalado no CMA–2 deve permitir a comunicação entre oCentro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional detelefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD).


MCA 105-12 / 2012 63/2017.6 PESSOAL7.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONALA qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuiçõesdo CMA–2 são estabelecidas na ICA 105–2.7.6.2 CARGO E FUNÇÕES7.6.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA–2 deve ser composto de:a) Chefe;b) Adjunto; ec) Operadores Meteorologistas.7.6.2.2 O Chefe do CMA–2 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA MET, lotadono PSNA onde se localiza o Centro, se houver; ou equivalente no caso de PSNA distinto doCOMAER. Caso não exista o referido Oficial (ou equivalente), a chefia deverá ser exercidapelo Adjunto, cumulativamente com suas atribuições.NOTA:O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ouequivalente) do PSNA ao qual o CMA–2 é subordinado.7.6.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador Meteorologista mais antigo.7.6.2.4 Quando o CMA–2 e a EMS não estiverem localizados no mesmo espaço físico, asrespectivas chefias poderão ser acumuladas.7.6.2.5 Quando o CMA–2 e a EMS estiverem localizados no mesmo espaço físico, as chefiasdeverão ser acumuladas.7.6.2.6 Nos casos dos itens 7.6.2.4 e 7.6.2.5, se exercida pelo Adjunto, o mesmo somentepoderá compor, eventualmente, a escala operacional do CMA–2.7.6.3 ATRIBUIÇÕES7.6.3.1 O Chefe do CMA–2 possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios,procedimentos e programas que visem atender às recomendações doDECEA;b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas eatribuições operacionais do CMA–2;c) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãodas atribuições do CMA–2;d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não oparecer final, e tomar as providências cabíveis;e) manter o efetivo do CMA–2 a par das normas e instruções em vigor;


64/201MCA 105-12 / 2012f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de MeteorologiaAeronáutica, sempre que julgar necessário; eg) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–2 e tomar asprovidências cabíveis.7.6.3.2 O Adjunto do CMA–2 possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar as atividades desenvolvidas no CMA–2;c) auxiliar na elaboração de Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviçosou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre aexecução das atribuições do CMA–2;d) propor a instalação de softwares específicos e/ou criação de Impressos quevisem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade do CMA–2;e) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–2;f) coordenar medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacionaldo CMA–2;g) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processostécnico-operacionais do CMA–2;h) elaborar a escala operacional do CMA–2 e fiscalizar seu cumprimento;i) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–2, empregandometodologia apropriada;j) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo doCMA–2;k) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer final ao Chefedo CMA–2 sobre a avaliação do desempenho de estagiários, por meio daFicha de Avaliação de Estágio Operacional;l) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadasnecessárias às atribuições do CMA–2;m) manter as publicações necessárias às atribuições do CMA–2, atualizadas,em formato digital ou impressas, em arquivo específico, na SeçãoOperacional;n) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados;o) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–2 e quanto à conservação de suas instalações;p) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe doCMA–2;q) zelar pela apresentação do CMA–2;r) confeccionar e controlar as relações de material permanente e de consumo;s) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA–2;


MCA 105-12 / 2012 65/201NOTA:t) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador Meteorologista emLRO (Livro de Registro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizadopara este fim, e tomar as providências cabíveis; eu) substituir o Operador Meteorologista, em caso de impedimento eventual domesmo.Quando o Adjunto vier a compor a escala operacional, este deverá designar osdemais Operadores Meteorologistas para auxiliar em suas atribuições.7.6.3.3 O Operador Meteorologista possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo em que se localizao CMA–2;c) informar, ao Previsor do CMA–1 responsável por sua área, imediatamente,mudanças significativas das condições meteorológicas no aeródromo;d) operar o Terminal de acesso à REDEMET;e) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias àsatribuições operacionais;f) solicitar e plotar METAR e SPECI, em sequências horárias, das localidadesde interesse do CMA–2;g) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionandoinformações meteorológicas com fins operacionais;h) ministrar briefing meteorológico às equipes do APP e da TWR, emhorários preestabelecidos mediante coordenação, transmitindo informaçõesmeteorológicas necessárias às operações;i) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários,transmitindo esclarecimentos sobre os produtos e informaçõesmeteorológicas;j) prestar informações aos Órgãos de Busca e Salvamento, quandonecessário; (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de2012.k) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;l) preparar e fornecer documentação de voo às empresas aéreas, aosaeronavegantes e usuários;m) arquivar os produtos do CMA–2, conforme o Anexo Y;n) manter exposição visual das informações meteorológicas e mantê-lasatualizadas;o) consultar o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quandonecessário, sobre as condições meteorológicas previstas, para auxiliá-lo emsuas atribuições;p) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o Previsor doCMA–1 responsável por sua área, quando solicitado;q) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA–2;


66/201MCA 105-12 / 2012r) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;s) informar ao Adjunto, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;t) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável,registrando o fato e consequente reparo em livro específico;u) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante oseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais da instalações eequipamentos do Setor Operacional e outras informações operacionaisjulgadas pertinentes; ev) ministrar briefing ao Operador Meteorologista do turno seguinte, quandofor o caso, por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informaçõesacerca das condições meteorológicas no aeródromo em que se localiza oCMA–2, da execução de suas atribuições e das condições técnicooperacionaisdo Setor Operacional.


MCA 105-12 / 2012 67/2018 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3)8.1 FINALIDADEse localiza.O CMA–3 tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo em que8.2 ATRIBUIÇÕES8.3 INSTALAÇÕESO CMA–3 tem as seguintes atribuições:a) cumprir as normas em vigor, quanto aos critérios, princípios,procedimentos e programas, com a finalidade de atender às recomendaçõesdo DECEA;b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãode suas atribuições;c) coletar informações meteorológicas necessárias às suas atividades;d) realizar atendimento às empresas aéreas, aos aeronavegantes e usuários;e) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros CentrosMeteorológicos e Órgãos locais de Tráfego Aéreo;f) apoiar Órgãos de Busca e Salvamento, quando necessário;g) proceder ao arquivamento dos produtos do Centro, conforme o Anexo Y;h) realizar, de forma contínua, controle de qualidade das atribuições de suaresponsabilidade;i) manter implementados e atualizados os sistemas operacionais utilizados emsuas atividades; ej) ministrar o estágio operacional, conforme o item 21.1.As instalações do CMA–3 são as mesmas da Sala AIS.8.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL8.4.1 As atribuições previstas para o CMA–3 exigem uma infraestrutura operacional que dêsuporte ao recebimento, ao processamento e à divulgação de informações meteorológicas.Essa infraestrutura deve ser assim constituída:a) Terminal de acesso à REDEMET;b) Terminal CCAM/AMHS; ec) Enlace telefônico.8.4.1.1 Terminal de acesso à REDEMETREDEMET.Este terminal permite o acesso a produtos e informações disponibilizados na


68/201MCA 105-12 / 20128.4.1.2 Terminal CCAM/AMHSEste terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA–3 deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.8.4.1.3 Enlace telefônicoO enlace telefônico deve permitir a comunicação entre o CMA–3 e os ÓrgãosOperacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEABe de linha telefônica local.NOTA:O CMA–3 deve utilizar o enlace telefônico disponível na Sala AIS.8.5 PESSOAL8.5.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONALA qualificação e o efetivo operacional necessários à execução das atribuiçõesdo CMA–3 são estabelecidas na ICA 105–2.8.5.2 CARGO E FUNÇÕES8.5.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA–3 deve ser composto de:a) Chefe;b) Adjunto; ec) Operadores.8.5.2.2 A chefia do CMA–3 deve ser exercida pelo Chefe da Estação de TelecomunicaçõesAeronáuticas.NOTA:O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ouequivalente) do PSNA ao qual o CMA–3 é subordinado.8.5.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador mais antigo.8.5.2.4 Quando o CMA–3 e a EMS–3 estiverem localizados no mesmo espaço físico, aschefias deverão ser acumuladas.8.5.3 ATRIBUIÇÕES8.5.3.1 O Chefe do CMA–3 possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas em vigor, quanto a critérios, princípios,procedimentos e programas que visem atender às recomendações doDECEA;b) ter ciência e responsabilidade sobre todas as atividades administrativas eatribuições operacionais do CMA–3;c) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviços ouqualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execuçãodas atribuições do CMA–3;


MCA 105-12 / 2012 69/201d) ter sob sua responsabilidade o estágio operacional, aprovando ou não oparecer final, e tomar as providências cabíveis;e) manter o efetivo do CMA–3 a par das normas e instruções em vigor;f) propor modificações nas normas e procedimentos da área de MeteorologiaAeronáutica, sempre que julgar necessário; eg) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA–3 e tomar asprovidências cabíveis.8.5.3.2 O Adjunto do CMA–3 possui as seguintes atribuições:a) cumprir e fazer cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) coordenar as atividades desenvolvidas no CMA–3;c) auxiliar na elaboração de Normas Padrão de Ação, Instruções de Serviçosou qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre aexecução das atribuições do CMA–3;d) propor a instalação de softwares específicos e/ou criação de Impressos quevisem apoiar as tarefas operacionais e de controle de qualidade do CMA–3;e) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA–3;f) coordenar medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacionaldo CMA–3;g) desenvolver meios que propiciem otimizar o gerenciamento dos processostécnico-operacionais do CMA–3;h) elaborar a escala operacional do CMA–3 e fiscalizar seu cumprimento;i) avaliar o desempenho operacional do efetivo do CMA–3, empregandometodologia apropriada;j) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo doCMA–3;k) planejar e coordenar o estágio operacional, emitindo parecer final à chefiasobre a avaliação do desempenho do estagiário, por meio da Ficha deAvaliação de Estágio Operacional;l) receber, controlar e divulgar as publicações impressas atualizadasnecessárias às atribuições do CMA–3;m) manter as publicações necessárias às atribuições do CMA–3, atualizadas,em formato digital ou impressas, em arquivo específico, na Sala AIS;n) assegurar o aproveitamento e emprego correto, integral e estritamenteoperacional dos recursos computacionais implementados;o) tomar providências cabíveis sobre inoperância de equipamentos do CMA–3 e quanto à conservação de suas instalações;p) dar ciência das condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe doCMA–3;q) zelar pela apresentação do CMA–3;r) confeccionar e controlar as relações de material permanente e de consumo;


70/201MCA 105-12 / 2012s) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA–3;t) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador em LRO (Livro deRegistro de Ocorrências), ou arquivo digital padronizado para este fim, etomar as providências cabíveis; eu) substituir o Operador, em caso de impedimento eventual do mesmo.NOTA:Quando o Adjunto vier a compor a escala operacional, este deverá designar osdemais Operadores para auxiliar em suas atribuições.8.5.3.3 O Operador possui as seguintes atribuições:a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo em que se localizao CMA–3;c) operar o Terminal de acesso à REDEMET;d) solicitar e identificar as informações meteorológicas necessárias àsatribuições operacionais;e) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionandoinformações meteorológicas necessárias às operações;f) prestar informações aos Órgãos de Busca e Salvamento, quandonecessário; (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de2012.g) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;h) arquivar os produtos do CMA–3, conforme o Anexo Y;i) consultar o Previsor do CMA–1 responsável por sua área, quandonecessário, sobre as condições de tempo previstas, para auxiliá-lo em suasatribuições;j) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o Previsor doCMA–1 responsável por sua área, quando solicitado;k) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA–3;l) zelar pela apresentação do seu ambiente de trabalho;m) informar ao Adjunto, imediatamente, ocorrências relativas ao seu serviço eirregularidades observadas quanto aos meios empregados para executarsuas atribuições;n) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável,registrando o fato e consequente reparo em livro específico;o) registrar em LRO, ou arquivo digital padronizado para este fim, durante oseu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações eequipamentos e outras informações operacionais julgadas pertinentes; ep) ministrar briefing ao Operador do turno seguinte, quando for o caso, porocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca dascondições meteorológicas no aeródromo em que se localiza o CMA–3, daexecução de suas atribuições e das condições técnico-operacionais.


MCA 105-12 / 2012 71/2019 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS9.1.1 GENERALIDADES9.1.1.1 Os dados básicos das observações meteorológicas à superfície e em altitude sãoplotados, para fins de análise, em Cartas Sinóticas, Diagramas e Impressos, dependendo dotipo de código e/ou mensagem plotada.9.1.1.2 Para esta análise, deverão ser plotados os códigos SYNOP/SHIP, METAR/SPECI,TEMP, PILOT e a mensagem AIREP.9.1.1.3 Carta sinótica é um mapa ou carta geográfica que abrange um ou mais continentes, naqual, para facilitar a identificação, os continentes são divididos em blocos e as Estações sãorepresentadas por pequenos círculos.9.1.1.4 A plotagem dos elementos no sistema monocromático deve ser feita em cor azul oupreta. No sistema policromático, deve ser feita em cores estabelecidas para cada elemento;quando não especificadas, seguirão a regra do sistema monocromático.9.1.2 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE9.1.2.1 As Cartas Sinóticas de Superfície são plotadas, normalmente, quatro vezes ao dia, comdados básicos referentes às observações sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e1800 UTC.9.1.2.2 Nas Cartas Sinóticas de Superfície, é plotado, eventualmente, o METAR, para asEstações cujas mensagens sinóticas não estejam disponíveis.9.1.2.3 A plotagem das mensagens sinóticas deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrãointernacional a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativasmostradas, sendo que alguns deles podem ser omitidos.TgTgT x T x T xouT n T n T nC HEouE’sssTTTC MPPPP/P 0 P 0 P 0 P 0oua 3 hhh/P 0 P 0 P 0 P 0VVww/w 1 w 1ouN ppp aw a w a /w 1 w 1T d T d T dC L N hhW 1 W 2 /w 1 w 1ouW a1 W a2 /w 1 w 1GGouGGggT w T w T wP wa P wa H wa H waouP w P w H w H wRRR/t RD s v sd w1 d w1 P w1 P w1 H w1 H w1d w2 d w2 P w2 P w2 H w2 H w2


72/201MCA 105-12 / 20129.1.2.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém sãoapresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagenssinóticas internacionais.9.1.2.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições doselementos e não são incluídos na plotagem real.9.1.2.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim nos itens 9.1.2.4.2 e9.1.2.4.3.9.1.2.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação danebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação, aumentandolheo tamanho.9.1.2.3.5 A identificação do navio ou boia, quando for o caso, deve ser plotada acima domodelo.9.1.2.3.6 No caso de Estação automática, um triângulo equilátero deve ser plotado em voltado círculo que a representa, de modo que um dos vértices do triângulo aponte para a posiçãodo símbolo da nuvem média (C M ).9.1.2.4 Descrição dos elementos e regras para plotagemConsiderando que a mensagem sinótica é confeccionada em grupos dealgarismos que correspondem a símbolos ou valores numéricos, a representação doselementos nas cartas sinóticas deve ser feita da mesma forma, ou seja, em símbolos ounúmeros, segundo as descrições e regras que se seguem.9.1.2.4.1 N (Nebulosidade total)Deve ser plotada, no círculo que representa a Estação, a forma correspondenteao algarismo do código, segundo a tabela abaixo:N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 /símboloNOTA: As especificações relativas a N encontram-se na Tabela 2700 do MCA 105–10“Manual de Códigos Meteorológicos”.9.1.2.4.2 dd (Direção do vento à superfície)A direção do vento deve ser plotada traçando-se uma haste de seta da direçãode onde o vento sopra para o centro do círculo da Estação, terminando na circunferênciadesta.Ex.:


MCA 105-12 / 2012 73/201Em caso de direção variável do vento, esta deve ser plotada sempre como 270°(oeste) e a variação deve ser indicada por um “X” traçado sobre a haste. A velocidade deveser plotada normalmente.Ex.:9.1.2.4.3 ff (Velocidade do vento à superfície)A velocidade do vento deve ser plotada utilizando-se rebarbas e flâmulas, ondeuma rebarba completa representa 10 kt (≅5 m/s); meia rebarba representa 5 kt (≅2,5 m/s); euma flâmula cheia representa 50 kt (≅25 m/s).As rebarbas e flâmulas devem ser plotadas à esquerda da haste de direção dovento, para Estações situadas no Hemisfério Norte e na Linha do Equador e à direita, paraEstações situadas no Hemisfério Sul; as rebarbas devem ser plotadas inclinadas para trás dahaste, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.Ex.: Hemisfério Norte Hemisfério Sule Linha do EquadorAs flâmulas são triângulos retângulos nos quais as bases e seus ângulos retosdevem ser plotados sobre a haste e a hipotenusa, no tamanho de uma rebarba completa,inclinada para trás, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.Ex.:Em caso de vento calmo, deve ser plotada uma circunferência ao redor docírculo que representa a Estação.Ex.:Em caso de ausência de velocidade do vento, deve ser plotado um “X” naextremidade da haste que representa a direção do vento. A direção do vento é plotadanormalmente.Ex.:


74/201MCA 105-12 / 2012TABELA DE PLOTAGEM DA VELOCIDADE DO VENTOVelocidadem/skt0,5 a 1 1 a 2Plotagem1,5 a 3,5 3 a 74 a 6 8 a 126,5 a 8,5 13 a 179 a 11 18 a 2211,5 a 13,5 23 a 2714 a 16 28 a 3216,5 a 18,5 33 a 3719 a 21 38 a 4221,5 a 23,5 43 a 4724 a 26 48 a 5226,5 a 28,5 53 a 5729 a 31 58 a 6231,5 a 33,5 63 a 6734 a 36 68 a 7236,5 a 38,5 73 a 7739 a 41 78 a 8241,5 a 43,5 83 a 8744 a 46 88 a 9246,5 a 48,5 93 a 9749 a 51 98 a 10251,5 a 53,5 103 a 107


MCA 105-12 / 2012 75/2019.1.2.4.4 VV (Visibilidade horizontal à superfície)horizontal.Devem ser plotados os algarismos do código que representam a visibilidadeNOTA: As especificações relativas a VV encontram-se na Tabela 4377 do MCA 105–10.9.1.2.4.5 ww (Tempo presente informado por uma Estação dotada de pessoal)que se segue:Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabelaNOTA 1: As especificações relativas a ww encontram-se na Tabela 4677 do MCA 105–10.NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por nãoexistirem fenômenos importantes a serem relatados (I X = 2), os espaçosreferentes a ww e W 1 W 2 ficarão em branco; neste caso, VV (visibilidadehorizontal à superfície) deverá ser plotado no lugar de ww;


76/201MCA 105-12 / 2012b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porquenenhuma observação foi feita ou faltam dados (I X = 3), os espaçosreferentes a ww e W 1 W 2 serão plotados com //;c) o código 07 corresponde aos símbolos de poeira ou areia soprada ( ) eborrifo soprado ( ). Desta forma, o primeiro símbolo deve ser plotado se aobservação for feita de uma Estação terrestre e o segundo, se for feita deuma Estação marítima;d) os códigos 93 e 94 correspondem a símbolos que apresentam as figuras deneve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordocom a observação; ee) os códigos 95 e 97 correspondem a símbolos que apresentam as figuras dechuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordocom a observação.9.1.2.4.6 w a w a (Tempo presente informado por uma Estação automática)que se segue:Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabelaNOTA: As especificações relativas a w a w a encontram-se na Tabela 4680 do MCA 105–10.


MCA 105-12 / 2012 77/201A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por nãoexistirem fenômenos importantes a serem relatados (I X = 5), os espaçosreferentes a w a w a e W a1 W a2 ficarão em branco; eb) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porquenenhuma observação foi feita ou faltam dados (I X = 6), os espaçosreferentes a w a w a e W a1 W a2 serão plotados com //.9.1.2.4.7 w 1 w 1 (Tempo presente informado adicionalmente a ww ou w a w a )que se segue:Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabelaNOTA: As especificações relativas a w 1 w 1 encontram-se na Tabela 4687 do MCA 105–10.A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) os códigos 59, 69, 92 e 93 correspondem a símbolos que apresentamalternativas de tempo presente, os quais deverão ser plotados de acordocom a observação;


78/201MCA 105-12 / 2012b) os códigos 50 a 57, 60 a 67 e 70 a 77 apresentam em seus símbolos umabarra ( / ) seguida de um algarismo que varia de 0 a 7, o qual correspondeaos índices de precipitação de chuvisco, chuva ou neve, respectivamente.Estes símbolos deverão ser plotados conjuntamente com um dos grupos:ww, w a w a , W 1 W 2 ou W a1 W a2 , por exemplo, ( / 2);c) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre o mar, lago ou rio;d) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre montanhas; ee) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre vales.9.1.2.4.8 W 1 W 2 (Tempo passado informado por uma Estação dotada de pessoal)se segue:Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela queW 1 W 2 3 3 4 5 6 7 8 9símboloNOTA 1: As especificações relativas a W 1 W 2 encontram-se na Tabela 4561 do MCA 105–10.NOTA 2: Dois símbolos deverão ser plotados para W 1 W 2 .NOTA 3: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor vermelha.A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por nãoexistirem fenômenos importantes a serem relatados, os espaços referentes aww e W 1 W 2 ficarão em branco;b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porquenenhuma observação foi feita ou faltam dados, os espaços referentes a wwe W 1 W 2 serão plotados com //; ec) o código 3 corresponde a símbolos que apresentam alternativas de tempopassado, os quais serão plotados de acordo com a observação.9.1.2.4.9 W a1 W a2 (Tempo passado informado por uma Estação automática)se segue:Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela queW a1 W a2 1 2 3 4 5 6 7 8 9símbolo /NOTA: As especificações relativas a W a1 W a2 encontram-se na Tabela 4531 do MCA 105–10.


MCA 105-12 / 2012 79/2019.1.2.4.10 PPPP/P 0 P 0 P 0 P 0 ou a 3 hhh/P 0 P 0 P 0 P 0 (Pressão ao nível médio do mar, Pressão aonível da Estação ou geopotencial)A pressão ao nível médio do mar (PPPP) deve ser plotada como informada, ouseja, em quatro algarismos. Se a 3 hhh for informado no lugar de PPPP, será plotado emquatro algarismos, entre parênteses, em que o primeiro algarismo (a 3 ) indica a superfícieisobárica padrão a que se refere o valor plotado.NOTA 1: As especificações relativas a a 3 encontram-se na Tabela 0264 do MCA 105–10.NOTA 2: O grupo P 0 P 0 P 0 P 0 é plotado da mesma forma que o grupo PPPP, porém o Brasilnão adota esta plotagem.9.1.2.4.11 TTT (Temperatura do ar), T d T d T d (Temperatura do ponto de orvalho), T w T w T w(Temperatura da superfície do mar), T x T x T x (Temperatura máxima), T n T n T n(Temperatura mínima) e T g T g (Temperatura mínima do solo na noite precedente)Devem ser plotadas em graus inteiros, em dois algarismos, sendo arredondadaspara o valor inteiro mais próximo; se a parte decimal corresponder a 0,5°C, serãoarredondadas para o inteiro imediatamente superior. A plotagem de valores negativos detemperatura deve ser precedida pelo sinal menos (–).9.1.2.4.12 C L C M C H (Tipos de nuvens)Devem ser plotados os símbolos que representam cada tipo de nuvem,conforme a tabela abaixo:NOTA 1: As especificações relativas a C L , C M e C H encontram-se nas Tabelas 0513, 0515 e0509, respectivamente, do MCA 105–10.NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.Entretanto, o uso da cor vermelha para plotar o símbolo de C H é opcional.NOTA 3: Quando não houver nuvens C M , deverá ser plotado em seu lugar o símbolo dasnuvens C H , se houver.9.1.2.4.13 N h (Quantidade de nuvens do tipo C L ou, na ausência destas nuvens, do tipo C M )O código correspondente a N h deve ser plotado à direita do símbolo de C L ou,quando for o caso, de C M .NOTA: As especificações relativas a N h encontram-se na Tabela 2700 do MCA 105–10.


80/201MCA 105-12 / 20129.1.2.4.14 h (Altura da base da nuvem mais baixa)O código correspondente a h deve ser plotado abaixo do símbolo de C L ou,quando for o caso, de C M .NOTA: As especificações relativas a h encontram-se na Tabela 1600 do MCA 105–10.9.1.2.4.15 N s Ch s h s (Gênero de nuvens)Este grupo somente fará parte da mensagem sinótica quando, por qualquermotivo, o grupo N h C L C M C H não for informado. Assim sendo, deverão ser plotados, nasposições destinadas a C L , C M e C H , os símbolos correspondentes a C, de acordo com a tabelaque se segue:C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9símboloNOTA: As especificações relativas a C encontram-se na Tabela 0500 do MCA 105–10.A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) os símbolos correspondentes aos códigos 6, 7, 8 e 9 deverão ser plotados naposição destinada a C L ; os correspondentes aos códigos 3, 4 e 5 na posiçãodestinada a C M ; e os correspondentes aos códigos 0, 1 e 2 na posiçãodestinada a C H . Os símbolos devem ser plotados em ordem crescente dealtura da base da nuvem, isto é, a nuvem mais baixa na parte inferior; eb) os algarismos dos códigos correspondentes a N s e h s h s , os quais se referemà camada mais baixa de nuvens, devem ser plotados nas posiçõesdestinadas a N h e h. Se a finalidade da carta assim requerer, os algarismospara N s e h s h s para cada camada de nuvem podem ser plotados da mesmamaneira que N h e h para C L .9.1.2.4.16 a (Característica da tendência da pressão)Deve ser plotada a característica da tendência da pressão durante as três horasque precedem à hora da observação, de acordo com os símbolos correspondentes, conforme atabela que se segue:a 0 1 2 3 4 5 6 7 8símboloNOTA: As especificações relativas a a encontram-se na Tabela 0200 do MCA 105–10.


MCA 105-12 / 2012 81/2019.1.2.4.17 ppp (Variação da pressão)Deve ser plotada a variação da pressão ao nível da Estação durante as trêshoras que precedem à hora da observação, em décimos de hectopascal.Devem ser plotados os dois últimos algarismos do grupo ppp. Caso o primeiroalgarismo de ppp não seja 0 (zero), poderão ser plotados os três algarismos.Os algarismos plotados poderão ser precedidos por um sinal positivo (+)quando a = 0, 1, 2 ou 3; e por um sinal negativo (–) quando a = 5, 6, 7 ou 8. Nestes casos, osímbolo para a = 2, 4 (se usado) ou 7 pode ser omitido.9.1.2.4.18 D s v s (Direção e velocidade do deslocamento do navio)Devem ser plotadas a direção (norte verdadeiro) resultante do deslocamento donavio (D s ) e a sua velocidade média (v s ) durante as três horas que precedem a hora daobservação.A direção D s é plotada por meio de uma seta que aponta na direção para onde onavio está se movendo e o código correspondente à velocidade v s é plotado à direita da seta.9.1.2.4.19 d w1 d w1 e d w2 d w2 (Direção da qual vêm as ondas)vêm as ondas.Deve ser plotada a direção (norte verdadeiro), em dezenas de graus, de ondeA direção é plotada por meio de uma seta com a haste ondulada, sendo que aextremidade da seta aponta na direção para a qual as ondas estão se movendo.A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:a) se d w1 d w1 for informado como 00, será plotada uma linha ondulada, sem aponta da seta, na direção norte–sul;b) se d w1 d w1 for informado como 99, serão plotadas setas cruzadas com hastesonduladas; uma de sudoeste para nordeste e a outra de sudeste paranoroeste;c) se d w1 d w1 estiver ausente, será plotado como a alínea anterior, mas aspontas das setas serão omitidas; ed) quando há um segundo sistema de ondas informado em d w2 d w2 , este éplotado abaixo do primeiro.9.1.2.4.20 P w1 P w1 e P w2 P w2 (Períodos das ondas)Devem ser plotados os períodos das ondas, em segundos.Os algarismos do código para P w1 P w1 e P w2 P w2 são plotados imediatamente àdireita de d w1 d w1 e d w2 d w2 , respectivamente.Quando não existirem ondas, P w1 P w1 e P w2 P w2 não serão plotados.


82/201MCA 105-12 / 20129.1.2.4.21 H wa H wa , H w H w , H w1 H w1 e H w2 H w2 (Altura das ondas)Devem ser plotadas as alturas das ondas obtidas por instrumentos (H wa H wa ),das ondas provocadas pelo vento (H w H w ) ou de uma série de vagas (H w1 H w1 e H w2 H w2 ),respectivamente, em unidades de meio metro.Os algarismos do código para H wa H wa , H w H w , H w1 H w1 e H w2 H w2 são plotadosimediatamente à direita de P wa P wa , P w P w , P w1 P w1 ou P w2 P w2 , respectivamente.Quando não existirem ondas ou vagas, H w1 e H w2 não serão plotados.9.1.2.4.22 P wa P wa e P w P w (Períodos das ondas)Devem ser plotados os períodos das ondas obtidos por instrumentos (P wa P wa )ou das ondas provocadas pelo vento (P w P w ), respectivamente, em segundos.abaixo de C L .Os algarismos do código para P wa P wa e P w P w são plotados imediatamente9.1.2.4.23 RRR (Quantidade de precipitação)Deverá ser plotada a quantidade de precipitação caída durante o período a quese refere a observação, conforme indicado por t R .Para a plotagem de RRR, deverá ser levado em consideração o seguinte:a) caso a quantidade de precipitação seja informada (i R = 1 ou 2), osalgarismos de RRR deverão ser plotados no lugar indicado no modelo;b) caso a quantidade de precipitação seja zero (i R = 3), RRR não deverá serplotado; ec) caso nenhuma observação tenha sido feita (i R = 4), RRR deverá ser plotadocomo ///.9.1.2.4.24 t R (Duração da precipitação)precipitação.Deverá ser plotada a duração do período referente à quantidade deO algarismo de código para t R é plotado no lugar indicado no modelo, excetonos casos em que a precipitação não seja informada (i R = 3 ou 4).9.1.2.4.25 E ou E’(Estado do solo)Deve ser plotado o Estado do solo isento de neve ou camada mensurável degelo (E) ou o Estado do solo coberto com neve ou camada mensurável de gelo (E’).Deve ser plotado um dos símbolos correspondentes, de acordo com as tabelasque se seguem:


MCA 105-12 / 2012 83/201E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9símboloE’ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9símboloNOTA: As especificações relativas a E e E’ encontram-se nas Tabelas 0901 e 0975,respectivamente, do MCA 105–10.9.1.2.4.26 sss (Profundidade total da neve)Deverá ser plotada a profundidade total da neve, em centímetros.Esta plotagem deverá ser em algarismos de código ou em profundidade real,conforme decisões nacionais ou regionais.NOTA: As especificações relativas a sss encontram-se na Tabela 3889 do MCA 105–10.9.1.2.4.27 GG (Horário da observação)Deverá ser plotado o horário da observação, em UTC, somente se GG fordiferente do horário de referência da carta.9.1.2.4.28 Exemplo de plotagem de uma mensagem sinóticaAAXX 10094 83827 41262 80718 10188 20171 39800 40075 53026 70596 8357/19007562261723


84/201MCA 105-12 / 20129.1.3 PLOTAGEM DO CÓDIGO METAR/SPECI9.1.3.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem do METAR, das localidades de interesse decada Centro, é realizada a cada hora, no IEPV 105–35.9.1.3.2 A plotagem do SPECI deve ser feita nas linhas constantes na parte inferior do referidoImpresso, devendo ser mencionado o horário da mensagem.9.1.3.3 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Oselementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conformedescrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.N S N S N S h S h S h ST’T’ N S N S N S h S h S h S QP H P H P H P HVVVV w’w’ NT’ d T’ dN S N S N S h S h S h Sou VVh S h S h SWS RD R D R ouWS ALL RWY(w’w’)9.1.3.3.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições doselementos e não são incluídos na plotagem real.9.1.3.3.2 Quando elementos do código, com exceção dos dados de vento, forem substituídospor barras (/), a referida plotagem deverá ser feita com um número de X, quantas forem asbarras correspondentes ao elemento que deveria ser plotado.9.1.3.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim, no item 9.1.3.4.9.1.3.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação danebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação, aumentandolheo tamanho.9.1.3.4 dddffGf m f m (Direção e velocidade do vento à superfície)A direção e a velocidade do vento devem ser plotadas conforme as regras damensagem sinótica, excetuando-se as regras a seguir:


MCA 105-12 / 2012 85/201a) em caso de ventos de rajadas, deve ser plotada a letra G seguida dosalgarismos que representam a rajada, do lado contrário às hastes davelocidade do vento;Ex.:G35b) em caso de vento variável, devem ser plotadas as letras VRB seguidas dosalgarismos que representam a velocidade, sempre acima da posição danuvem alta ou média, ou no lugar desta(s); eEx.:VRB03B100VRB04c) quando, no código, os dados de vento forem substituídos por barras (/),deverá ser feita a plotagem da direção da última informação disponível,juntamente com um X na extremidade da haste que representa a direção dovento.Ex.: SBRJ 201600Z 09006KT 9999 SCT020 FEW025TCU 32/21 Q1013SBRJ 201700Z /////KT 9999 SCT022 FEW025TCU 33/22 Q1012Para a plotagem dos dados da observação das 1700Z, a direção daúltima informação disponível é de 90 graus (090), conforme oexemplo abaixo.9.1.3.5 VVVV (Visibilidade horizontal)Devem ser plotados os dois primeiros algarismos da visibilidade horizontalpredominante apresentada no código.Ex.: 0100 01 0500 059.1.3.6 w’w’ (Tempo presente)1200 12 5000 507000 70 9999 999.1.3.6.1 Deve ser plotado conforme a correspondência entre os fenômenos (e suascombinações da Tabela 4678) e os símbolos das tabelas a seguir:


86/201MCA 105-12 / 2012Tempo presenteSímboloFU, VA, VCVAHZDU e DRDUSA, DRSA, BLDU, BLSA, VCBLDU e VCBLSAPO e VCPOVCDS eVCSSTempo presenteBRSímboloMIFGVCSHTS e VCTSSQFC e VCFCTempo presenteSímboloDS e SS (leve ou moderada)DS e SS (forte)DRSNBLSN e VCBLSN


MCA 105-12 / 2012 87/201Tempo presentePRFG e VCFGSímboloBCFGFG (céu visível)FG (céu invisível)FZFG (céu visível)FZFG (céu invisível)Tempo presenteSímboloDZ (leve)DZ (moderado)DZ (forte)FZDZ (leve)FZDZ (moderado ou forte)DZ e RA (leve)DZ e RA (moderado ou forte)Tempo presenteSímboloRA (leve)RA (moderada)RA (forte)FZRA (leve)FZRA (moderada ou forte)RA e SN (leve)RA e SN (moderada ou forte)


88/201MCA 105-12 / 2012Tempo presenteSímboloSN (leve)SN (moderada)SN (forte)ICSG (leve, moderado ou forte)PL (leve, moderada ou forte)Tempo presenteSímboloSHRA (leve)SHRA (moderada ou forte)SH (com SN e RA misturadas) (leve)SH (com SN e RA misturadas) (moderada ou forte)SHSN (leve)SHSN (moderada ou forte)SHGS (leve)SHGS (moderada ou forte)SHGR e SHPL (leve)


MCA 105-12 / 2012 89/201SHGR e SBPL (moderada ou forte)RA (leve) com RETSRA (moderada ou forte) com RETSSN (leve), RA e SN (leve) ou PL (leve), com RETSSN (moderada ou forte), RA e SN (moderada ou forte)ou PL (moderada ou forte), com RETSTSRA ou TSSN (leve ou moderada)TSGS, TSGR e TSPL (leve ou moderada)TSRA ou TSSN (forte)TS (informando também DS ou SS)TSGS, TSGR e TSPL (forte)9.1.3.6.2 Devem ser plotados até dois fenômenos de tempo presente apresentados no código,obedecendo à ordem de codificação. O primeiro deve ser plotado no lugar de w’w’ e osegundo, no lugar de (w’w’), sem os parênteses.9.1.3.6.3 O símbolo contém figuras de poeira ou areia soprada ( ) e borrifo soprado( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a origem da observação, sendo deuma Estação terrestre ou de uma Estação marítima, respectivamente.9.1.3.6.4 O símbolo e correspondem a símbolos que apresentam as figuras deneve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a condição detempo apresentada no código.9.1.3.6.5 Os símbolos e correspondem a símbolos que apresentam as figuras dechuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a condição detempo apresentada no código.9.1.3.6.6 Quando não existirem fenômenos relatados, o espaço referente a w’w’ dará lugar àplotagem do valor da visibilidade horizontal predominante.9.1.3.6.7 Caso não haja a ocorrência de Cortante do Vento, a plotagem de w’w’ será feita nolugar destinado à plotagem do grupo relativo àquele elemento.


90/201MCA 105-12 / 20129.1.3.7 N S N S N S (Quantidade de nuvens)Deve ser plotada nos respectivos níveis de ocorrência, ocupando os espaçosespecificados para C L e C M na mensagem sinótica, com as seguintes letras correspondentes àsabreviaturas: F (FEW), S (SCT), B (BKN) ou V (OVC).9.1.3.8 h S h S h S (Altura das nuvens)Deve ser plotado o valor da altura das respectivas nuvens, conformeapresentada no código.Ex.: FEW022 BKN100 B100F022SCT018 OVC090V090S0189.1.3.9 Tipos de nuvensDevem ser plotados somente os tipos de nuvens CB e TCU, utilizando-se ossímbolos abaixo, respectivamente, do lado direito do círculo que representa a Estação. Nestescasos, as respectivas quantidade e altura devem ser plotadas abaixo do símbolo.Ex.:FEW022TCUF022FEW018CBF018NOTA:Existindo, simultaneamente, nuvens CB e TCU, somente a nuvem CB deve serplotada.9.1.3.10 N (Nebulosidade total)9.1.3.10.1 Deve ser plotada a estimativa do total de nuvens, no círculo que representa aEstação, da mesma forma que na mensagem sinótica (ver o item 9.1.2.4.1), observando-se ascamadas existentes e considerando a quantidade máxima para cada caso:a) FEW deve ser considerado como 2/8;b) SCT deve ser considerado como 4/8;c) BKN deve ser considerado como 7/8; ed) OVC deve ser considerado como 8/8.


MCA 105-12 / 2012 91/2019.1.3.10.2 Algumas especificidades quanto à plotagem do total de nuvens, a seguir:a) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, o círculo deve ficar vazio;Ex.:b) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se o correspondente a 4/8; eEx.:c) caso o céu esteja obscurecido, plota-se um X.Ex.:9.1.3.11 Plotagem conjunta de quantidade, altura, tipos e total de nuvensseguinte:A plotagem de quantidade, altura, tipos e total de nuvens será conforme oa) uma camada de nuvem em cada nível: serão plotadas na ordem de altura;Ex.: SCT015 SCT100S100S015b) a única camada de nuvens no nível baixo é de CB ou TCU: serão plotadas aquantidade e a altura no lugar correspondente às nuvens baixas; o tipo seráplotado ao lado direito do círculo;Ex.: FEW020TCU BKN080B080F020c) uma camada de nuvem em cada nível, acompanhadas de nuvem CB ouTCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotadaao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;Ex.: SCT015 FEW022CB SCT100S100F022S015Ex.: FEW020TCU SCT025 BKN090B090S025F020


92/201MCA 105-12 / 2012d) duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas na ordem de altura;Ex.: SCT015 BKN040B040S015e) duas camadas de nuvens no nível baixo, acompanhadas de nuvem CB ouTCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotadaao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;Ex.: SCT015 FEW022CB BKN040F022B040S015f) mais de duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas até duascamadas, conforme as seguintes regras:- 1ª camada – a mais baixa ou, no caso de camadas com a mesma altura, ade maior quantidade; e- 2ª camada – a de maior quantidade ou, no caso de camadas comquantidades equivalentes, a seguinte em altura;Ex.: SCT015 SCT030 BKN040(1ª – a mais baixa e 2ª – a de maior quantidade)B040S015Ex.: SCT015 BKN015 BKN040(1ª – a de maior quantidade, pois estão na mesma altura, e 2ª – aseguinte em altura)B040B015Ex.: SCT015 BKN030 BKN040(1ª – a mais baixa e 2ª – a seguinte em altura, pois as quantidadessão equivalentes)B030S015


MCA 105-12 / 2012 93/201g) no caso da alínea “f”, acompanhadas de nuvem CB ou TCU: serão plotadasseguindo as regras das alíneas “c” e “e”;Ex.: SCT015 FEW020TCU SCT030 BKN040(1ª – a mais baixa, 2ª – a de maior quantidade e a nuvem TCU ao ladodireito do círculo)F020B040S015h) mais de uma camada de nuvens no nível médio: plota-se a camada demaior quantidade ou, no caso de camadas com quantidades equivalentes, amais baixa;Ex.: SCT015 SCT080 BKN100 (a de maior quantidade)B100S015Ex.: SCT015 BKN080 BKN100 (a mais baixa)B080S015i) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, plota-se CVK abaixo do círculo;CVKj) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se NSC acima do círculo; eNSCk) caso o céu esteja obscurecido, plota-se a visibilidade vertical abaixo docírculo.VV0029.1.3.12 T’T’ (Temperatura do ar) e T’ d T’ d (Temperatura do ponto de orvalho)Devem ser plotadas em dois algarismos, conforme os valores apresentados nocódigo. A plotagem de valores negativos de temperatura deve ser precedida pela letra M.9.1.3.13 QP H P H P H P H (Pressão de ajuste do altímetro – QNH)altímetro.Devem ser plotados os três últimos algarismos da pressão de ajuste do


94/201MCA 105-12 / 20129.1.3.14 Informações suplementaresPara informações suplementares, apenas devem ser considerados os gruposWS RD R D R ou WS ALL RWY, relativos a informações sobre a ocorrência de cortante dovento nos níveis inferiores. Neste caso, devem ser plotadas somente as letras WS,independentemente da indicação da pista de referência.9.1.3.15 Exemplos de plotagem de METAR/SPECIMETAR SBBR 311300Z 06003G14KT 8000 TS FEW005 SCT040 FEW045CB OVC100 19/19 Q1014RERA WS R29801919V100S040F005014F045WSG14METAR SBAR 141700Z 18010KT 2000 –RA BR BKN010 SCT015 FEW017TCU BKN100 24/24Q1016202424B100S015B010016F017METAR SBCX 211700Z 25006KT 0500 –RA FG VV002 10/10 Q1019100190510VV002METAR SBKG 211700Z 13008KT 3000 –RADZ SCT006 BKN010 BKN016 23/22 Q10173023,22B010S006017


MCA 105-12 / 2012 95/2019.1.3.16 Na plotagem no IEPV 105–35, com o intuito de facilitar a análise dos elementosplotados, adota-se o procedimento de hachurar colorido, totalmente ou parcialmente, aquadrícula em que o código é plotado, conforme o símbolo do fenômeno de tempo presente,bem como colorir os símbolos, de acordo com as seguintes tabelas:FenômenoCinzas vulcânicas, névoa seca, fumaça, areia ou poeiraNévoa úmidaNevoeiroPrecipitaçãoCor da hachura da quadrículamarromamarelaâmbarverdeNOTA:Quando dois fenômenos de tempo presente forem plotados. Deve-se hachurarpartes da quadrícula com as duas cores, se for o caso.SímboloCor do símboloTrovoada e nuvem CBvermelha9.1.4 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE9.1.4.1 As Cartas Sinóticas de Altitude são plotadas, normalmente, duas vezes ao dia, comdados básicos referentes às observações sinóticas do ar superior das 0000 e 1200 UTC.9.1.4.2 As Cartas Sinóticas de Altitude devem compreender os níveis de 850, 700, 500, 400,300, 250 e 200 hPa. Excepcionalmente, poderão compreender os níveis de 150, 100 e 70 hPa.9.1.4.3 A plotagem das mensagens sinóticas de altitude (código TEMP) deve obedecer,rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir.f 2 f 2 f 2f 1 f 1 f 1f n f n f nd 2 d 2d 1 d 1d n d nT n T n T an ±∆T nh n h n h n ±∆h nh 1 h 1 h 1 ±∆h 1(GG)T dn T dn T dn ± ∆T dn ou D n D n ± ∆D n h 2 h 2 h 2 ±∆h 2h n +xh n +xh n +x


96/201MCA 105-12 / 20129.1.4.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém estãoapresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagenssinóticas internacionais.9.1.4.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições doselementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo relativo a h n + xh n+ xh n + x.9.1.4.3.3 O círculo representa a Estação plotada.9.1.4.4 Descrição dos elementos e regras para plotagemO código TEMP contém grupos de elementos meteorológicos que devem serplotados em cartas sinóticas de altitude (níveis padrões), segundo as descrições e regras que seseguem.9.1.4.4.1 d n d n (Direção do vento)A direção do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesmaforma que a direção do vento à superfície.Para uma maior precisão, o segundo algarismo da direção poderá ser plotadona extremidade da haste, devendo, também, ser plotado um sinal mais (+) à direita dessealgarismo, sempre que uma precisão de cinco graus tenha que ser plotada:Ex.: 290/20KT 295/20KT9.1.4.4.2 f n f n f n (Velocidade do vento)9 9+A velocidade do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesmaforma que a velocidade do vento à superfície.9.1.4.4.3 d 1 d 1 e d 2 d 2 (Direção do vento derivado – camadas de espessura h 1 h 1 h 1 e h 2 h 2 h 2 )A direção do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que d n d n , ouseja, com a haste contínua; se um segundo vento derivado for plotado, a sua haste deverá sertracejada.9.1.4.4.4 f 1 f 1 f 1 e f 2 f 2 f 2 (Velocidade do vento derivado – camadas de espessura h 1 h 1 h 1 e h 2 h 2 h 2 )A velocidade do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que f n f n f n ,porém as rebarbas e flâmulas o serão no lado oposto, isto é, à direita da haste no HemisférioNorte e na Linha do Equador e à esquerda, no Hemisfério Sul.9.1.4.4.5 h n h n h n (Geopotencial da superfície de pressão)O geopotencial da superfície de pressão correspondente ao nível da carta deveser plotado em metros ou decâmetros geopotenciais.


MCA 105-12 / 2012 97/2019.1.4.4.6 h 1 h 1 h 1 e h 2 h 2 h 2 (Diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas padrões)A diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas padrões deve serplotada na mesma unidade de h n h n h n .9.1.4.4.7 h n + xh n + xh n + x (Geopotencial de superfície de pressão, diferente de h n h n h n )O geopotencial de uma superfície de pressão, diferente da indicada por h n h n h n ,deve ser plotado na mesma unidade de h n h n h n e inscrita em um retângulo.9.1.4.4.8 T n T n T an (Temperatura do ar, no nível referente à carta)Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada conforme ainformação da mensagem; quando negativa, será precedida do sinal menos (–).9.1.4.4.9 T dn T dn T dn (Temperatura do ponto de orvalho, no nível referente à carta)Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada no lugar de D n D n ,sendo obtida da diferença entre T n T n T an e D n D n .9.1.4.4.10 D n D n (Depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta)A depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta, deve ser plotadaconforme a informação da mensagem.9.1.4.4.11 ∆T n , ∆T dn , ∆D n , e ∆h n (Variação do elemento durante 12 horas precedentes)Os valores das variações entre o correspondente elemento no período de 12horas anteriores à hora da observação serão precedidos pelo sinal mais (+), para indicaracréscimo no valor do elemento durante o período e pelo sinal menos (–), para indicardecréscimo do elemento. As unidades empregadas serão as mesmas usadas na plotagem doelemento correspondente.9.1.4.4.12 GG (Hora da observação)Caso a observação inclua geopotenciais, mas tenha sido realizada em horadiferente do horário da carta, a hora da observação deve ser aproximada para UTC e plotadaentre parênteses e à direita da plotagem dos dados básicos.9.1.5 PLOTAGEM DA MENSAGEM AIREP9.1.5.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem de AIREP é realizada em uma Carta Sinóticade Altitude, quando há coincidência do nível de voo com o nível padrão a que a carta serefere.9.1.5.2 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Oselementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conformedescrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.


98/201MCA 105-12 / 2012H t H t H t H tfffMddN cDT c T c h b h b h b h b HHHW xGGggI xB xH t H t H t H tN ch b h b h b h b9.1.5.2.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições doselementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo indicado com umalinha grossa, o qual indica a posição de onde a observação foi feita.9.1.5.3 Descrição dos elementos e regras para plotagemO AIREP contém grupos de elementos que devem ser plotados, segundo asdescrições e regras que se seguem.9.1.5.3.1 GGgg (Hora da observação)mensagem.A hora da observação (UTC) deve ser plotada conforme a informação da9.1.5.3.2 HHH (Nível de voo ou altitude)Caso o nível de voo (FL) seja informado, indicará que a aeronave voa com oajuste do altímetro padrão. Caso a altitude (ALT) seja informada, indicará que o altímetro estáajustado para QNH. Em ambos os casos, o elemento deve ser plotado conforme a mensagem.9.1.5.3.3 T c T c (Temperatura corrigida)menos (–).Deve ser plotada em graus Celsius; quando negativa, será precedida pelo sinal9.1.5.3.4 W x (Tempo presente)Deve ser plotado utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:W x TS HAIL RA SNOW FZRTDO ouWTSPTsímbolo


MCA 105-12 / 2012 99/2019.1.5.3.5 dd (Direção do vento no nível de voo ou altitude)Deve ser plotada da mesma forma que a direção do vento à superfície. Paraobservações de vento médio, a letra M deve ser inscrita na haste.9.1.5.3.6 fff (Velocidade do vento no nível de voo ou altitude)Deve ser plotada da mesma forma que a velocidade do vento à superfície.Quando informado o vento instantâneo, deverá ser plotado da mesma forma.9.1.5.3.7 D (Fator D)menos (–).Deve ser plotado conforme a mensagem, precedido pelo sinal mais (+) ou9.1.5.3.8 N c (Quantidade de nuvens)Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:N c SCT BKN OVCsímboloNOTA:Quando a nuvem CB for informada, deverá ser plotado seu símbolo à esquerda doseu N c .9.1.5.3.9 H t H t H t H t (Topo da camada de nuvens)Deve ser plotado conforme a mensagem, por exemplo, F280.9.1.5.3.10 h b h b h b h b (Base da camada de nuvens)Deve ser plotada conforme a mensagem, por exemplo, F120.9.1.5.3.11 I x (Formação de gelo)Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:I x ICE MOD ICE SEVsímbolo9.1.5.3.12 B x (Turbulência)Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:B x TURB MOD TURB SEVsímbolo


100/201MCA 105-12 / 2012NOTA:Informações adicionais incluídas na mensagem podem ser acrescentadas àplotagem.9.1.5.3.13 As informações meteorológicas procedentes de aeronaves deverão ser avaliadas, sefor o caso, antes de serem plotadas, uma vez que à hora da observação e nível de voo osinstrumentos de medida e as técnicas empregadas na observação são diferentes das realizadasna observação à superfície.9.1.5.4 Generalidades quanto à mensagem AIREP9.1.5.4.1 As informações meteorológicas recebidas de aeronaves em voo são de grande valorna complementação de dados sinóticos básicos, possibilitando a confecção de SIGMET ouemendas às previsões.9.1.5.4.2 Estas informações são recebidas na mensagem AIREP, em sua Seção 3, por meiodos canais de comunicações dos Órgãos de Tráfego Aéreo. Os procedimentos deretransmissão para os Centros Meteorológicos são previstos na ICA 105–1 “Divulgação deInformações Meteorológicas”.9.1.5.4.3 Estas informações somente compõem a Seção 3 das mensagens AIREP quando aaeronave se encontra voando no FL100 ou acima dele.9.1.5.4.4 As informações suplementares constituem opinião dos aeronavegantes que realizamas observações, por conseguinte, torna-se necessário uma avaliação por parte do Previsor.9.1.5.4.5 O D (Fator D), quando informado, é relacionado à hora da observação; os outrosfenômenos que tenham sido observados em hora diferente são informados comosuplementares.9.1.5.4.6 A precisão da informação meteorológica procedente de aeronaves, no que se refere àtemperatura do ar, é da ordem de 2°C. Vale salientar que o erro de 2°C é devido aos erros decalibração.9.1.5.4.7 A temperatura informada deverá sempre ser corrigida de acordo com o gradientevertical de temperatura existente. Na troposfera, recomenda-se usar a relação de0,65ºC/100 m; acima dessa camada não deverá ser usada, por ser impraticável.9.1.5.4.8 A temperatura informada pelas aeronaves pode representar a distribuição horizontalou vertical da mesma, por conseguinte, pode possibilitar o traçado de isoterma à superfície depressão constante.9.1.5.4.9 Quando houver área de acentuado gradiente horizontal de temperatura, haverápossibilidade de corrente de jato ou forte cortante vertical do vento e, consequentemente,turbulência.9.1.5.4.10 A subsistência de ar quente estratosférico e o acúmulo de ar frio troposféricopodem ser detectados sobre as áreas oceânicas por meio de informações de temperaturaprocedentes de aeronaves.


MCA 105-12 / 2012 101/2019.1.5.4.11 De acordo com os meios de navegação, a informação meteorológica poderá contero vento médio, porém, de um modo geral, a informação conterá o vento instantâneo, sendosua precisão da ordem de ± 5° na direção e ± 5 kt na velocidade.9.1.5.4.12 A intensidade da turbulência, relatada neste tipo de informação, relaciona-se aoefeito que ela causa no desempenho da aeronave; por conseguinte, é subjetiva e dependerá deque forma foi afetada a movimentação dentro da aeronave.9.1.5.4.13 A intensidade da formação de gelo também é subjetiva, variando de uma regiãogeográfica para outra, assim como de uma tripulação para outra.9.1.5.4.14 Os fenômenos meteorológicos informados pelos aeronavegantes são precisos,excetuando-se o grau de intensidade dos mesmos, por ser uma informação também subjetiva.9.1.5.4.15 O D (Fator D), quando informado, refere-se à diferença entre a altitude verdadeirada superfície considerada e a altitude desta mesma superfície na Atmosfera Padrão.9.1.5.4.16 O altímetro, geralmente, apresenta erros sistemáticos de, aproximadamente, 30 mpara nível de 6.000 m; em consequência, um erro sistemático de, aproximadamente, 130 mpode ocorrer na informação do Fator D para voos até o nível de 9.000 m.9.1.6 PLOTAGEM DE DIAGRAMAS9.1.6.1 O diagrama em uso nos Centros Meteorológicos é o IEPV 105–18 "DiagramaAdiabático SKEW T LOG P". Este diagrama destina-se à análise de radiossondagens e éplotado com os dados básicos de observação do ar superior a fim de representar a variação, navertical, dos elementos meteorológicos considerados para fins de análise.9.1.6.2 Este diagrama deve ser usado para a plotagem dos dados de duas sondagensconsecutivas de uma mesma Estação. Para diferenciar estes dados, a plotagem de umasondagem é feita na cor azul e a outra, na cor vermelha. Para esta plotagem, qualquer tipo decaneta poderá ser utilizado, porém a hidrográfica é a melhor indicada. Não é permitido o usode lápis.9.1.6.3 Cada valor codificado de temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho éplotado como um pequeno "ponto" no local exato dos valores, sendo cada ponto querepresenta a temperatura do ar envolvido por um pequeno círculo de, aproximadamente, 2 mmde diâmetro, e cada ponto que representa a temperatura do ponto de orvalho envolvido por umpequeno triângulo de, aproximadamente, 2 mm de lado.9.1.6.4 A demarcação da curva da temperatura do ar é feita por meio de uma linha contínuaque liga os referidos pontos. A demarcação da curva da temperatura do ponto de orvalho éfeita por meio de uma linha tracejada que liga os referidos pontos, na qual os traços e osespaços entre eles serão de, aproximadamente, 2 mm e 1 mm, respectivamente.9.1.6.5 Quando a sondagem ultrapassar o nível de 100 hPa, a plotagem deve continuarrepetindo os dados do nível de 100 hPa na linha correspondente à pressão de 400 hPa. Desteponto em diante, os valores de pressão são aqueles indicados entre colchetes, os quaisequivalem a 1/4 dos valores de pressão da linha correspondente. Na nova escala, a sondagempoderá ser estendida até 25 hPa.


102/201MCA 105-12 / 20129.1.6.6 A plotagem dos ventos deve ser feita nas escalas de vento, no lado direito doImpresso. A direção e a velocidade devem ser plotadas da mesma forma que nas cartas desuperfície.9.1.6.7 A plotagem do vento e o preenchimento do quadro de Análise do DiagramaAdiabático devem ser feitas utilizando-se caneta da mesma cor que foi feita a sondagemcorrespondente.9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICASAs representações em cartas de análises meteorológicas são feitas por meio deisolinhas, símbolos de frentes e fenômenos meteorológicos associados e de outras condiçõesde tempo.9.2.1 REPRESENTAÇÕES DE ISOLINHAS9.2.1.1 No traçado das isolinhas, as linhas serão diferenciadas quanto à forma e quanto à cor,segundo as ordens a seguir:a) monocromática: linha contínualinha tracejadalinha pontilhadab) policromática: linha contínua pretalinha contínua vermelhalinha contínua verde9.2.1.2 Quando dois ou mais tipos de isolinhas são traçados numa mesma carta, a forma dalinha ou da cor será selecionada de acordo com prioridade da seguinte lista:a) isóbaras;b) linhas de contorno (isoípsas);c) linhas de fluxo;d) isotacas;e) linhas de espessura;f) isotermas;g) linhas de umidade; eh) isalóbaras.9.2.1.3 Isolinhas devem ser identificadas pelos seus valores correspondentes. Os númerosdevem ser colocados ao longo delas com suas bases paralelas às linhas de latitude adjacente.


MCA 105-12 / 2012 103/2019.2.2 REPRESENTAÇÕES DE FRENTES E FENÔMENOS ASSOCIADOSTERMOSSÍMBOLOSMonocromáticoPolicromáticoa) Frente fria à superfície ↑b) Frente fria em altitude ↑c) Frontogênesis de frente fria ↑Azuld) Frontólisis de frente fria ↑e) Frente quente à superfície ↑f) Frente quente em altitude ↑g) Frontogênesis de frente quente ↑Vermelhoh) Frontólisis de frente quente ↑i) Frente oclusa à superfície ↑j) Frente oclusa em altitude ↑Roxok) Frente semiestacionária à superfíciel) Frente semiestacionária em altitudem) Frontogênesis de frente semiestacionáriaAlternandoAzul eVermelhon) Frontólisis de frente semiestacionáriao) Linha de instabilidadep) Linha de cortante do ventoPretoq) Linha de convergênciar) Zona de Convergência Intertropicals) Descontinuidade intertropicalt) Linha central do cavadou) Linha central da cristaLaranjaAlternandoVermelho eVerdePreto


104/201MCA 105-12 / 2012NOTA 1: Os símbolos mostrados devem ser plotados na carta ao longo da linha dofenômeno e repetidos quando for necessário indicar a extensão do referidofenômeno.NOTA 2: As setas nas alíneas “a” a “j” não fazem parte do símbolo, mas servem para indicara orientação do símbolo com respeito à direção do movimento do fenômeno.9.2.3 REPRESENTAÇÕES DE CONDIÇÕES DE TEMPOAs áreas de condições de tempo nas cartas meteorológicas devem serrepresentadas nas formas indicadas abaixo:ÁREAS DE CONDIÇÕESREPRESENTAÇÕESDE TEMPO Monocromático Policromáticoa) Precipitação Símbolo do tipo de precipitação, emtamanho grande, assinalado sobre aárea, conforme o casoIdêntica ao modo monocromático,porém na cor verdeb) Pancadas Símbolo de pancada, em tamanhogrande, assinalado sobre a áreaIdêntica ao modo monocromático,porém na cor verdec) Nevoeiro Símbolo de nevoeiro, em tamanhogrande, assinalado sobre a áreaTotalmente sombreadas na corlaranjad) Névoa úmida Símbolo de névoa úmida, em tamanhogrande, assinalado sobre a áreaTotalmente sombreadas na coramarelae) Tempestade de poeira,tempestade de areia, névoaseca ou fumaçaSímbolo do fenômeno, em tamanhogrande, assinalado sobre a áreaTotalmente sombreadas na cormarromNOTA 1: As áreas de nuvens CB implicam a possibilidade de ocorrência de trovoada,turbulência, gelo e granizo; a representação dos referidos fenômenos, portanto,torna-se desnecessária.NOTA 2: Em todos os casos, a extensão da área afetada pelos fenômenos poderá serdelineada em seu limite por uma linha fina da mesma cor. As áreas sombreadasnão devem encobrir os dados plotados.


MCA 105-12 / 2012 105/2019.2.4 REPRESENTAÇÕES POLICROMÁTICAS USUALMENTE UTILIZADASAs áreas de condições de tempo e linhas nas cartas meteorológicas devem serrepresentadas nas formas policromáticas indicadas abaixo:a) análise do Índice K: linha contínua azul;b) área de índice K > 20: hachurada em vermelho; símbolode nuvem CB em seu interior;c) área de índice K < 20: hachurada em azul;d) isalóbara positiva: linha contínua azul;e) isalóbara ZERO: linha contínua roxa;f) isalóbara negativa: linha contínua vermelha;g) área contida por isalóbaras > 10: hachurada em azul;h) área contida por isalóbaras < –10: hachurada em vermelho;i) isotacas em cartas de altitude: linha contínua azul;j) isotacas em cartas de Seção Vertical: linha contínua preta;k) isotermas: linha tracejada vermelha;l) tropopausa: linha contínua roxa;m) isoieta: linha contínua verde; en) isodrosoterma: linha tracejada verde.9.2.5 REPRESENTAÇÕES DE MASSAS DE AR9.2.5.1 As características das massas de ar podem ser identificadas nas cartas meteorológicas,pela natureza da região de origem, sua região de origem e tipo, conforme o seguinte:a) natureza da região de origem:- m – marítima; e- c – continental;b) região de origem:- A – antártica;- P – polar;- T – tropical; e- E – equatorial; ec) tipo:- w – quente; e- k – fria.Assim, mPk significa uma massa de ar polar marítima, mais fria que asuperfície sobre a qual se desloca.


106/201MCA 105-12 / 20129.2.5.2 Uma massa de ar se transformando em outra deve ser indicada por uma seta ligando ossímbolos das duas massas.Ex.:O estado de transição de uma massa de ar polar marítima para umamassa de ar tropical marítima deverá ser representado por mP mT.9.2.5.3 A mistura de duas massas de ar deve ser indicada por um sinal mais (+) entre ossímbolos das massas de ar.Ex.:mP + mT9.2.5.4 A sobreposição de uma massa de ar sobre outra deve ser indicada pelos símbolos dasduas massas, colocados um sobre o outro e separados por uma linha horizontal.Ex.:mTwcTk9.2.5.5 Os símbolos para as massas de ar devem ser inseridos dentro das áreas ocupadas pelasmassas de ar correspondentes. As bases dos símbolos devem ficar paralelas às linhasadjacentes de latitude.9.2.5.6 Os símbolos referentes às massas de ar polar e ártica devem ser inseridos na cor azul.Os que se referem às massas de ar tropical e equatorial devem ser inseridos na cor vermelha.9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS9.3.1 CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE9.3.1.1 FrentesDevem ser plotadas utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.9.3.1.1.1 Trajetória das FrentesÉ representada por uma seta de traço simples na cor preta, partindo de umponto da frente e terminando na posição prognosticada para este mesmo ponto. Caso astrajetórias sejam diferentes para uma série de pontos, várias flechas poderão ser usadas.9.3.1.2 IsóbarasDevem ser plotadas em intervalos de 2 hPa. Os múltiplos ou submúltiplosdeste intervalo podem ser utilizados, dependendo da escala e das finalidades da carta, porém aisóbara de 1.000 hPa deve sempre ser incluída, qualquer que seja o intervalo.9.3.1.3 Centros de pressão9.3.1.3.1 A posição de um centro de pressão deve ser indicada por um X.9.3.1.3.2 Os centros de alta pressão devem ser representados pelas letras A ou H maiúsculas,em azul, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.9.3.1.3.3 Os centros de baixa pressão devem ser representados pelas letras B ou L maiúsculas,em vermelho, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.


MCA 105-12 / 2012 107/201NOTA:Eventualmente, a letra maiúscula que representa o centro poderá ser aquelaapropriada à língua do país que confecciona a carta.9.3.1.3.4 No caso de circulações ciclônicas tropicais, o centro deve ser representado por umsímbolo especial como mostrado abaixo:a) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimadosde 17 a 63 kt (29 a 117 km/h):Hemisfério NorteHemisfério Sulb) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimadosde 64 kt (118 km/h) ou mais:Hemisfério NorteHemisfério Sul9.3.1.3.5 A letra maiúscula e o símbolo a que se referem os itens anteriores devem serplotados paralelamente ao meridiano adjacente.9.3.1.3.6 Os centros de pressão podem ser representados por uma letra ou algarismo que ajudea identificar a sua trajetória carta a carta, devendo ser escrito como um sufixo à letra ou aosímbolo que representa o centro de pressão.9.3.1.3.7 Uma circulação ciclônica tropical pode ter um nome atribuído a ela, devendo serescrito em letras de forma próximo ao símbolo que a representa.9.3.1.3.8 O valor do centro de pressão deve ser escrito em hPa inteiros, imediatamente abaixoda representação do centro; este número deve ser plotado paralelamente à latitude adjacente.9.3.1.3.9 Trajetórias dos centros de pressãoAs posições precedentes de um centro de pressão podem ser inseridas por meiode símbolos, da mesma maneira que a posição atual. Acima de cada símbolo deve ser inseridaa hora correspondente (dois algarismos) e, abaixo dele, a pressão do centro nesta hora, emhectopascais. Os símbolos devem ser ligados por uma linha grossa tracejada.A posição prevista de um centro de pressão pode ser indicada por meio de umsímbolo, da mesma maneira que a posição atual. A hora e a pressão estimada devem serplotadas acima e abaixo do símbolo, respectivamente. A posição atual e a prevista devem serligadas por uma seta contínua plotada ao longo da trajetória prevista.9.3.1.4 IsalóbarasAs Isalóbaras para análise da diferença de pressão nas últimas três horasdevem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 1 hPa. Intervalos maiores podem serusados se a escala da carta for pequena ou se o período for maior que três horas. A isalóbarade gradiente zero deve ser numerada com um 0 (zero) e os números nas outras linhas estarãoprecedidos por um sinal positivo (+) se a pressão aumentar, e de um sinal negativo (–), sediminuir.


108/201MCA 105-12 / 20129.3.2 CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE9.3.2.1 FrentesDevem ser plotadas, utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.9.3.2.2 Isoípsas de topografia absoluta ou linhas de contornoDevem ser plotadas em intervalos de 40 mgp (80, 20 e 10, quando apropriado)ou 60 mgp (120, 30 ou 15, quando apropriado). As linhas devem ser numeradas emdecâmetros geopotenciais. Por exemplo, 5.280 mgp devem ser plotados como 528.9.3.2.3 Centros em altitude9.3.2.3.1 As posições atuais, precedentes e previstas de centros de alta e de baixa podem serrepresentadas da mesma maneira que nas cartas sinóticas de superfície (ver o item 9.3.1.3).Considerando que estas análises são feitas em níveis padrões da atmosfera, a pressão será amesma e, portanto, não será representada como centros de alta e/ou baixa pressão, e sim porcentros de circulação anticiclônica e ciclônica.9.3.2.3.2 Acima do X que marca a posição do centro podem ser inseridas as letras maiúsculasque representam a natureza do centro.9.3.2.3.3 O valor da altitude do centro deve ser inserido imediatamente abaixo do símbolo quemarca o centro, com aproximação de 10 metros; por exemplo, 5280. O número deve serinserido paralelamente à latitude adjacente.9.3.2.4 IsotacasDevem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 20 kt (40, 10 e 5, quandoapropriado). Áreas de velocidade mínima e máxima devem ser hachuradas em azul evermelho, respectivamente. Entretanto, nas cartas de vento máximo, este deve ser marcadopela letra “J” seguida pela velocidade máxima estimada; por exemplo, J120.NOTA:O Brasil adota, preferencialmente, a plotagem em intervalos de 10 kt.9.3.2.5 Corrente de jatoDeve ser plotada com uma linha grossa contínua, com as setas colocadas emintervalos ao longo dela, apontando na direção do fluxo da corrente.9.3.2.6 Isoípsas de topografia relativa ou linhas de espessuraSe forem plotadas, devem ser usados os seguintes intervalos: 40 mgp (80, 20 e10, quando apropriado) ou 60 mgp (120, 30 e 15, quando apropriado).9.3.2.7 IsotermasAs isotermas, normalmente, não são plotadas nas cartas em que linhas deespessura são incluídas. As isotermas devem ser plotadas com linhas contínuas ou tracejadas,em vermelho, em intervalos de 5°C (10°C e 2,5°C, quando apropriado) ou 2°C (1°C, quandoapropriado) e identificadas pelos respectivos valores, usando-se os sinais (+) para valorespositivos e (–) pra valores negativos.


MCA 105-12 / 2012 109/2019.3.2.8 IsodrosotermasSe forem plotadas, devem ser usados os mesmos intervalos das isotermas.9.3.2.9 Regras para análise dos dadosNas cartas sinóticas de altitude, baseando-se nos dados dos níveis de pressãopadrão e utilizando-se suas representações, analisam-se os dados conforme o seguinte:a) direção do vento (linhas de fluxo):- o fluxo deve ser representado por linha contínua, em preto, terminandoem seta;- nenhuma "barbela" deve fazer ângulo com o fluxo contínuo, em hipótesealguma; e- os centros de alta e de baixa pressão devem ser representados pelas letrasA e C, respectivamente;b) velocidade do vento (isotacas):- traçadas com linhas contínuas, em azul;- traçadas em intervalos de 10 kt;- área de vento máximo hachurada em vermelho;- área de vento mínimo hachurada em azul; e- fluxo de vento máximo hachurado com flecha e bandeirolas emvermelho, indicando o FL (nível de voo) e seu valor de ocorrência;c) temperatura (isoterma):- grafadas com linhas tracejadas, em vermelho;- traçadas em intervalos de 5ºC;- identificadas pelos seus respectivos valores, usando-se o sinal menos (–)para valores negativos e sinal mais (+) para valores positivos; ed) cavados e cristas:9.3.3 CARTAS AUXILIARES- apenas os cavados devem ser analisados nos vários níveis e devem serrepresentados por uma linha contínua, em preto, ao longo de seu eixo.São elaboradas as seguintes cartas auxiliares:a) isalobárica; eb) potencial de estabilidade.NOTA:Outras cartas e diagramas poderão ser plotados e analisados, a critério da chefia doCentro Meteorológico, desde que isso melhore a qualidade das previsõesmeteorológicas.


110/201MCA 105-12 / 20129.3.3.1 IsalobáricasA análise da diferença de pressão ocorrida nas últimas 24 horas deve serelaborada de acordo com as seguintes regras:a) as isolinhas devem ser traçadas em intervalos de 5 hPa;b) ajustados os gradientes, representam-se as isalóbaras negativas, emvermelho; as positivas, em azul; e a de zero, em roxo;c) inserir as letras A, em azul, ou B, em vermelho, nos centros de pressão,indicando, assim, se a pressão está aumentando ou diminuindo,respectivamente; ed) colorir as áreas envolvidas pelos valores –10, em vermelho, e +10, em azul.9.3.3.2 Potencial de Estabilidade (ÍNDICE K)A análise deve ser elaborada de acordo com as seguintes regras:a) as isolinhas do Índice K devem ser traçadas, em preto, com os ventos donível de 700 hPa;b) os valores do Índice K devem ser inseridos nas isolinhas cuja separaçãoserá de 5 em 5; ec) os centros fechados com valores máximos, superiores a 20, devem serhachurados em vermelho, e os menores, em azul.9.3.4 SEÇÃO VERTICAL DA ATMOSFERAEm uma carta de Seção Vertical da Atmosfera, devem ser analisados os dadosde vento (isotacas) e de temperatura do ar ou, preferencialmente, de temperatura potencial. Osdados devem ser representados, na forma policromática, conforme as seguintes regras:a) isotacas – linhas, em preto, plotadas em intervalos de 10 kt, identificadaspelo seu respectivo valor, devendo o núcleo da corrente de jato serassinalado pela letra J, em vermelho;b) isotermas – linhas tracejadas, em vermelho, plotadas em intervalos de 5ºC,identificadas pelo seu respectivo valor. Utilizam-se os sinais (+) paravalores positivos e (–) para valores negativos;c) tropopausa – linha mista de pontos e traços, em roxo;d) camadas úmidas – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas,em amarelo; ee) descontinuidades – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas,em preto.


MCA 105-12 / 2012 111/20110 PREVISÕES METEOROLÓGICAS10.1 INTERPRETAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES10.1.1 Devido à variabilidade dos elementos meteorológicos no espaço e no tempo, àslimitações das técnicas de previsão e às restrições causadas pelas definições de algunselementos, o valor específico de algum dos elementos dados em uma previsão deve serentendido pelo usuário como o valor mais provável de ocorrência de tal elemento, durante operíodo da previsão. Logo, quando a hora da ocorrência ou da variação de um elemento fordada em uma previsão, esta hora deve ser entendida como a mais provável.10.1.2 As previsões meteorológicas para fins aeronáuticos podem ser dos seguintes tipos:a) previsão de aeródromo;b) previsão para pouso;c) previsão para decolagem;d) previsão de área para voos em níveis baixos; ee) previsões especiais.10.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO10.2.1 A previsão de aeródromo consiste em uma descrição concisa das condiçõesmeteorológicas previstas para um aeródromo, durante um período determinado.10.2.2 A previsão de aeródromo e possíveis emendas devem ser preparadas como TAF e TAFAMD, respectivamente, e devem conter as seguintes informações na ordem indicada:a) identificação do tipo de previsão;b) indicador de localidade da OACI;c) data–hora de confecção da previsão;d) data–hora do período de validez;e) vento à superfície previsto;f) visibilidade horizontal predominante prevista;g) tempo significativo previsto;h) nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista);i) temperaturas previstas;j) grupos de mudanças significativas previstas; ek) código do previsor que confeccionou a previsão.10.2.3 O TAF deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aos aeródromos sob suaresponsabilidade, conforme o Anexo F desta publicação e o Anexo H da ICA 105-1. (NR) –Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.10.2.4 O período de validez do TAF deve ser de 12 horas, para atender ao planejamentooperacional dos voos para aeródromos nacionais; e de 24 ou 30 horas, para aeródromosinternacionais.


112/201MCA 105-12 / 2012NOTA 1: No Brasil, são confeccionados TAF com período de validez de 30 horas somentepara os aeródromos do Galeão (SBGL) e de Guarulhos (SBGR).NOTA 2: Os aeródromos designados como internacionais estão descritos no ROTAER.10.2.5 O TAF deve ter períodos de validez iniciando-se às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.10.2.6 O CMA–1 deve manter vigilância contínua das condições meteorológicas dosaeródromos sob sua responsabilidade, para que os respectivos TAF possam sofrer emendasimediatamente, quando necessário.10.2.7 O TAF pode sofrer emendas até ter sido decorrido, no máximo, 1/6 (um sexto) de seuperíodo de validez.10.2.8 Para inclusão de grupos de mudanças significativas no TAF ou para emenda do TAF,devem ser usados os seguintes critérios:a) quando for prevista mudança da direção média do vento à superfície em60º ou mais e a média da velocidade de 10 kt ou mais, antes e/ou depois damudança;b) quando for prevista mudança da velocidade média do vento à superfícieem 10 kt ou mais;c) quando for previsto vento de rajadas com aumento de 10 kt ou mais emrelação à velocidade média do vento à superfície e a média da velocidadede 15 kt ou mais, antes e/ou depois da mudança;d) quando for previsto o vento à superfície mudar, passando por valores deimportância para as operações aéreas, os valores limites serãoestabelecidos, levando-se em conta as mudanças do vento que:– requeiram uma alteração da(s) pista(s) em uso; e– indiquem que as componentes de cauda e lateral do vento na pistatenham mudado, passando por valores que representem os limitesprincipais de utilização, correspondentes aos tipos de aeronave queoperem no aeródromo;e) quando for previsto que a visibilidade horizontal predominante melhore emude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore epasse por um ou mais dos seguintes valores:– 150, 350, 600, 800, 1.500 ou 3.000 m; e– 5.000 m, quando haja uma quantidade considerável de voos que operemsob condições de voo visual;f) quando for previsto começar, terminar ou mudar de intensidade quaisquerdos fenômenos ou combinações deles:– precipitação congelante;– precipitação moderada ou forte (inclusive pancadas);– trovoada (com precipitação);– tempestade de poeira; e– tempestade de areia;


MCA 105-12 / 2012 113/201g) quando for previsto começar ou terminar quaisquer dos fenômenos oucombinações deles:– cristais de gelo;– nevoeiro congelante;– poeira, areia ou neve levantadas pelo vento;– poeira, areia ou neve sopradas;– trovoada (sem precipitação);– tempestade; e– nuvem funil (tornado ou tromba d'água);NOTA:Trovoada é a sucessão de descargas elétricas e trovões,acompanhada, geralmente, de precipitação, sempre associada ànuvem CB.h) quando for previsto que a altura da base da camada de nuvens mais baixa,que cobre mais da metade ou toda a abóbada celeste, ascenda e mude para(ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou descenda e passe porum ou mais dos seguintes valores:– 30, 60, 150 ou 300 m (100, 200, 500 ou 1.000 ft); e– 450 m (1.500 ft), quando haja uma quantidade considerável de voos queoperem sob condições de voo visual;i) quando for previsto que a quantidade de nuvens abaixo de 450 m (1.500 ft)mude:– de NSC, FEW ou SCT para BKN ou OVC; ou– de BKN ou OVC para NSC, FEW ou SCT;j) quando for previsto céu obscurecido e que a visibilidade vertical melhore emude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore epasse por um ou mais dos seguintes valores: 30, 60, 150 ou 300 m (100,200, 500 ou 1.000 ft); ek) quaisquer outros critérios baseados em valores locais de mínimosoperacionais de aeródromo para pouso e decolagem.NOTA:Esses valores devem ser estabelecidos pela Divisão de Operações doÓrgão Regional do DECEA a que estiver subordinado o CMA–1.10.2.9 O TAF deve ser confeccionado conforme o Anexo I e o MCA 105–10.10.2.10 O TAF e o TAF AMD devem ser divulgados conforme estabelecido na ICA 105–1.10.3 PREVISÃO PARA POUSO10.3.1 A Previsão para Pouso consiste em uma descrição concisa sobre mudançassignificativas previstas nas condições meteorológicas no aeródromo, devendo ser preparadacomo Previsão de Tendência e adicionada ao METAR ou SPECI.10.3.2 Esta previsão tem como objetivo atender a requisitos de usuários locais e de aeronavesque estejam a, mais ou menos, uma hora de voo do aeródromo.


114/201MCA 105-12 / 201210.3.3 A Previsão de Tendência deve ser preparada pelo CMA–1 designado pela Autoridadede Meteorologia Aeronáutica, conforme Acordo Regional de Navegação Aérea.10.3.4 O período de validez da Previsão de Tendência deve ser de duas horas a partir da horado METAR ou SPECI em que faz parte a previsão.10.3.5 A Previsão de Tendência é normatizada no MCA 105–10.10.3.6 O Brasil não adota o uso deste tipo de previsão.10.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM10.4.1 A Previsão para Decolagem consiste em uma descrição das condições meteorológicasprevistas, em relação à pista ou complexo de pistas do aeródromo, em relação ao vento àsuperfície, à temperatura, à pressão (QNH) e a quaisquer outros elementos julgadosnecessários de acordo com a localidade.10.4.2 A Previsão para Decolagem deve ser preparada pelo CMA–1, para um períodoespecífico, em referência ao aeródromo onde se encontra localizado.10.4.3 A Previsão para Decolagem deve ser fornecida, mediante solicitação, até 3 horas antesdo horário previsto para decolagem.10.4.4 O formato deste tipo de previsão depende de acordo entre o CMA–1 e usuáriosinteressados. A ordem dos elementos, a terminologia, as unidades e as escalas utilizadas serãoas mesmas usadas nos informes para o mesmo aeródromo.10.4.5 Para a divulgação de emendas, os critérios relativos ao vento à superfície, àtemperatura e à pressão, bem como a quaisquer outros elementos conforme acordo local,deverá ser conforme acordo entre o CMA–1 e usuários interessados.10.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS10.5.1 Esta previsão de área deve cobrir a camada entre a superfície e o FL100 (ou FL150, emregiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo informações relativas a fenômenosmeteorológicos, em rota, perigosos para voos em níveis baixos.10.5.2 Esta previsão deve ser preparada pelo CMA–1 em referência a FIR (ou setores de FIR)sob sua responsabilidade.10.5.3 Esta previsão deve ser confeccionada em linguagem clara abreviada e/ou em forma decartas.10.5.3.1 Em linguagem clara abreviada, deve ser confeccionada como GAMET, devendoconter duas seções:a) seção I – contém informações relativas a fenômenos meteorológicos, emrota, perigosos para voos em níveis baixos, preparada para respaldar adivulgação de AIRMET; eb) seção II – contém informações adicionais requeridas para voos em níveisbaixos.


MCA 105-12 / 2012 115/20110.5.3.1.1 O GAMET deve ser confeccionado conforme o Anexo G.10.5.3.1.2 Quando o fenômeno meteorológico incluído no GAMET não ocorrer ou não formais previsto, deverá ser divulgado um GAMET AMD, emendando somente o elementometeorológico em questão.NOTA:Não há limitação de prazo para a divulgação de GAMET AMD.10.5.3.2 Em forma de cartas, deve ser preparada como uma combinação das previsões defenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, conforme o seguinte:a) a previsão de fenômenos SIGWX deve ser emitida como Previsão SIGWXpara Níveis Baixos, para a camada da superfície até o FL100 (ou FL150,em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo:- fenômenos que respaldam a divulgação de SIGMET (ver o item 12.2.3)e que sejam previstos afetar os voos em níveis baixos; e- elementos incluídos no GAMET, com exceção dos elementos de ventose temperaturas em altitude e de previsão de QNH; eb) a previsão de ventos e temperaturas em altitude deve ser feita para pontosseparados por, no máximo, 500 km (300 NM) e, pelo menos, para asseguintes altitudes:- 600, 1.500 e 3.000 m (2.000, 5.000 e 10.000 ft); e- 4.500 m (15.000 ft) em áreas montanhosas.NOTA:Em relação à alínea “a”, o uso das abreviaturas ISOL, OCNL e FRQ (referentes àsnuvens CB e TCU) e TS, devem seguir os itens 13.2.4 e 13.3.1.10.5.4 Esta previsão deve ser difundida às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, com períodos devalidez de 6 horas, de acordo com a ICA 105–1.10.6 PREVISÕES ESPECIAIS10.6.1 As previsões especiais consistem de descrição concisa das condições meteorológicasprevistas para atenderem casos que não estejam aqui especificados.10.6.2 Estas previsões devem ser confeccionadas pelos CMA–1, mediante solicitação dosusuários interessados.10.6.3 O período de validez e o formato devem ser estabelecidos mediante acordo entre oCentro Meteorológico e usuários; porém a terminologia, as unidades e escalas empregadasdevem ser as mesmas utilizadas em outras previsões.


116/201MCA 105-12 / 201211 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO11.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO11.1.1 Os métodos de elaboração aqui descritos têm a finalidade de padronizar a confecção decartas de previsão meteorológica. Outros métodos poderão ser adotados desde quecomprovada sua eficiência.11.1.2 A elaboração das cartas de previsão é baseada em duas formas:a) a primeira é a que utiliza os diversos campos gerados por um modelo deprevisão numérica do tempo, sendo a mais recomendada; eb) a segunda é aquela realizada manualmente. Esta é menos precisa e maistrabalhosa, sendo descritas algumas regras e apresentações a seguir.11.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX11.2.1 Os métodos para a elaboração desta carta baseiam-se, principalmente, nas análises dascartas de altitude, diagramas adiabáticos, cartas de superfície, cartas auxiliares etc. Em funçãodas análises, podem ser obtidas informações sobre os seguintes elementos:a) sistemas frontais;b) teto baixo e formação de nevoeiro;c) áreas de precipitação;d) cavados e áreas de baixa pressão;e) trovoadas de massa de ar;f) linha de trovoada pré-frontal;g) turbulência;11.2.1.1 Sistemas frontaish) rajadas de vento à superfície; ei) gelo em aeronaves.A formação e os deslocamentos dos sistemas frontais devem ser analisados eelaborados da seguinte forma:a) frentes frias: após a transferência da posição à superfície para carta de500 hPa, devem ser deslocadas seguindo-se um percentual da componentegeostrófica normal à linha da frente, aplicada a pontos selecionados aolongo da mesma. O percentual é relativo à hora de verificação da cartaprevista. Após esse procedimento, a posição da linha de frenteprognosticada deve ser transferida para a carta; eb) frentes quentes: após a transferência da posição da linha frontal àsuperfície para a carta de 850 hPa, devem ser deslocadas, segundo o vetorresultante da componente perpendicular do vento geostrófico à superfície,comparando-se algebricamente com a medida do vento geostrófico no nívelde 850 hPa e deduzindo-se o percentual relativo à hora da verificação dacarta prevista. Após esse procedimento e marcados os pontos selecionadosda posição futura, a linha de frente prevista deve ser plotada.


MCA 105-12 / 2012 117/20111.2.1.2 Teto baixo e formação de nevoeiro11.2.1.2.1 As áreas de ocorrência de teto baixo e formação de nevoeiro devem ser analisadas eelaboradas tomando-se por base o seguinte:a) dados comparativos das Estações Meteorológicas de Altitude em todo ocontinente, seja por meio de Seções Verticais da Atmosfera ou peloconfronto de observações específicas para as regiões em estudo; eb) extrapolação dos parâmetros obtidos em níveis de inversão térmica àsuperfície, áreas de precipitação e vento; considerando a estação do ano eos diversos fatores de estabilidade para aquelas regiões, nos níveispróximos à superfície e deduzidas as influências locais.11.2.1.2.2 Em estudo mais apurado do quadro sinótico previsto e dos processos dedeslocamento dos sistemas frontais, é verificada a possibilidade da ocorrência de nevoeiropré-frontal.11.2.1.3 Áreas de precipitaçãoAs áreas de ocorrência de precipitação devem ser analisadas e elaboradas dasseguintes formas:a) pós-frontal:- determinando-se o gradiente térmico na carta de 850 hPa, com especialatenção para as vizinhanças do cavado frontal e confeccionando aprevisão do cavado em 500 hPa, verifica-se, na situação prevista, aexistência de um pequeno movimento no sentido do deslocamento frontalou se a linha do cavado é estacionária ou tende à regressão. Se taiscondições forem previstas, o fluxo de 850 hPa, após o cavado, irá decaire permitirá que a densa faixa de isotermas penetre na área de fluxo maisfraco. Ao mesmo tempo, deve ser avaliada se a depressão à frente docavado de 850 hPa é da ordem de 5°C ou menos;- se todas as condições anteriores estiverem presentes, delimita-se umaárea de cerca de 180 milhas atrás da linha da frente fria prevista àsuperfície, se a sua inclinação for de noroeste-sudoeste; ou de cerca de300 milhas, se a inclinação for de oeste-este, demarcando-se a linha dafrente como limite da área de precipitação prevista;- a área situada entre 25 e 75 milhas pós-frontal também é caracterizadapela incidência de tetos muito baixos e visibilidade horizontal muitoreduzida. Geralmente, nas cartas, são previstos e informados tetos quevariam de 60 a 200 metros e ocorrência de visibilidade horizontal mínimade 600 a 1.500 metros, com ocorrência de nevoeiro e precipitaçãodensos; e- cerca de 180 a 300 km atrás da frente, ocorrem tetos da ordem de 200 a400 metros, havendo a incidência de visibilidade horizontal reduzida aoslimites de 2 a 5 km, com a presença de névoa úmida e precipitação;


118/201MCA 105-12 / 2012b) de frente fria:- a linha de velocidade máxima do vento no nível de 850 hPa é utilizada naprevisão de área com máxima concentração de precipitação;- à direita da linha do vento máximo, na corrente anticiclônica, deve serdelineada a área procurada, para as primeiras 12 horas do período quelimitará o setor oeste da área;- a extensão norte-sul é determinada por extrapolação do ponto de maiorou menor ponto de orvalho e a aplicação do vento máximo a esse ponto,para a posição de 12 horas posteriores;- a linha de frente delimita a outra fronteira, orientada paralelamenteàquela linha; e- para as restantes 12 horas do período, os limites da área são indicadoscomo as posições da linha frontal prevista para um período de 12 a 24horas;c) de frente quente:- em todos os tipos predominantes de frente quente, a carta de 850 hPafornece a linha de advecção de ar quente, na qual pode ser feita alocalização da área máxima de precipitação. Então, é definida a área deprecipitação com a posição prevista da frente quente à superfície; ed) isoladas:- na previsão dos diversos parâmetros relativos à precipitação (elevadoíndice de umidade, cortantes verticais, advecção, baixo índice térmicoetc.), são consideradas as influências particulares nas regiões nãoafetadas por sistemas frontais, em virtude da situação geográfica. Ainformação da ocorrência de precipitação é informada na carta deprevisão de superfície.11.2.1.4 Cavados e áreas de baixa pressãoAs áreas de concentração máxima de precipitação, associadas aos cavados eáreas de baixa pressão, encontram-se ordinariamente na área de difluência determinada nacarta de 850 hPa, sendo prevista para aquela região, observando-se que o centro da área deprecipitação normalmente aparece próximo ao centro de difluência.11.2.1.5 Trovoadas de massa de ar11.2.1.5.1 O desenvolvimento vertical da temperatura, a quantidade de umidade existente nosníveis baixos, a extensão da camada úmida, a convergência/divergência e a vorticidaderelativa podem ser relacionados como fatores de suma importância na previsão.11.2.1.5.2 Esses fatores foram combinados em uma expressão numérica, fornecendo odenominado Índice “K”, usado como índice de potencialidade de uma determinada região,onde são realizadas radiossondagens dos níveis superiores da atmosfera. Nessa expressãonumérica, foi incluído o parâmetro indicativo do lapse rate, obtido da diferença detemperatura entre 850 hPa e 500 hPa. A umidade dos níveis baixos é medida pela indicaçãodo ponto de orvalho em 850 hPa. A extensão vertical da camada úmida é indiretamentemostrada pela medida da depressão do ponto de orvalho em 700 hPa.


MCA 105-12 / 2012 119/20111.2.1.5.3 O Índice “K”, medida do potencial de ocorrência de trovoadas de massa de ar, éobtido pela seguinte combinação aritmética:K = (T 850 – T 500 ) + (PO 850 – Dep 700 )11.2.1.5.4 Os valores de “K” são plotados e analisados em isolinhas com intervalos de 5unidades. Os demais elementos (convergência e vorticidade) são julgados subjetivamente. Oresultado das pesquisas em torno desse procedimento indicou que trovoadas de massa de arocorrem com relativa frequência aos valores de “K”, conforme a seguinte Tabela:Índice “K”Probabilidade< 20 13%20 a 24 30%25 a 29 44%> 30 61%11.2.1.5.5 Na elaboração diária de previsões, as regiões analisadas para os valores de “K” sãosempre afetadas pelo quadro de fluxo divergente ou convergente, que modifica a atividadeconvectiva das trovoadas. Sendo assim, a carta completa deve incluir isolinhas dos valores de“K” e o fluxo médio entre os níveis de 850 e 700 hPa.11.2.1.5.6 A extrapolação das linhas de contorno, para 24 horas, demarcando áreas futuras deconfluência e difluência, e das isolinhas dos valores de “K” complementam o procedimento,sendo a previsão baseada na localização prevista das áreas de maior potencial de ocorrênciade trovoada, aferidas para o grau de confluência ou difluência indicadas pelo campo decontorno previsto.11.2.1.6 Linha de trovoada pré-frontal11.2.1.6.1 A previsão dos parâmetros é desenvolvida a partir da análise representativa damistura e do campo de variação de altura na carta de 850 hPa, da seguinte forma:a) o parâmetro da mistura é definido como a penetração do ar úmido no nívelde 850 hPa, em uma área na qual os valores do ponto de orvalho são de 5ºCou maiores; eb) as mudanças de altura, em 24 horas, são obtidas por comparação aritméticadas alturas relatadas pelas radiossondagens.11.2.1.6.2 Com base no procedimento anterior, elabora-se uma carta de isolinhas de mudançade altura no nível de 850 hPa, localizando o cavado ao longo dos pontos de maior curvatura.Nessa mesma carta, são delineadas as posições da frente à superfície e da área de baixapressão, assim como a isoterma correspondente ao valor de 5°C de ponto de orvalho àsuperfície de 850 hPa.11.2.1.6.3 Feita a comparação desse conjunto com modelos padrões de ocorrência, sãoprevistas e informadas quantitativa e qualitativamente no tempo, as linhas de trovoadas préfrontais.


120/201MCA 105-12 / 201211.2.1.7 Turbulência11.2.1.7.1 Turbulência de massas de arA previsão da turbulência de massa de ar, típica dos meses quentes do ano, éobtida a partir da análise objetiva do diagrama termodinâmico, elevando-se o NCC dasondagem, pela adiabática úmida que passa pelo ponto determinado na curva da temperaturado ar livre até o nível de 400 hPa, obtendo-se os valores de diferença de temperatura com asindicações dos valores térmicos do ar livre que indicarão os índices de intensidade deturbulência de origem convectiva da massa de ar analisada.Nos meses frios, influências ciclônicas e frontais podem causar rápidasmudanças na distribuição vertical de temperatura e umidade; sendo assim, correções devemser feitas ao procedimento descrito, assim como a introdução de medidas de turbulênciamecânica produzida por áreas convergentes próximas às frentes e às linhas pré-frontais.Para se determinar a influência de frentes e de linhas pré-frontais, um conceitode convergência foi definido e denominado “Fator de Impacto”, facilmente computado domovimento das frentes e do campo de vento próximo da linha frontal à superfície.11.2.1.7.2 Turbulência frontal e pré-frontalTurbulências frontais e pré-frontais, associadas a trovoadas de frentes frias oupróximas à área de atividade frontal até cerca de 3.000 metros, são previstas com adeterminação do “Fator de Impacto”.Determina-se o “Fator de Impacto” utilizando-se a velocidade prevista para alinha frontal e o vetor componente do vento gradiente, observado no ar quente e soprandonormal à referida linha frontal. O vetor componente do vento gradiente será positivo quandodirigido para a linha frontal.É determinado, também, o “Fator de Resistência”, índice representativo daresistência oferecida pelo ar quente ao movimento vertical, utilizando-se o lapse rate datemperatura do ar da superfície até 5.000 ft.Para a previsão de turbulência na área de atividade frontal acima de 5.000 ft, éusado o valor da diferença de temperatura a 400 hPa, determinado no diagramatermodinâmico para turbulência de massa de ar e pelo “Fator de Impacto”.Tais parâmetros são levados aos gráficos correspondentes às porções verticaisda atmosfera abaixo e acima de 5.000 ft, surgindo, então, os valores de intensidade daturbulência prevista.A previsão da turbulência para as áreas de ação das linhas pré-frontais segue omesmo procedimento usado para frentes frias, com excelentes resultados. No caso das frentesquentes, o “Fator de Impacto” é definido como a componente do vento gradiente no ar quentediretamente normal à linha da frente menos o vetor velocidade da frente.Determinado o “Fator de Resistência”, essas quantidades são levadas aosmesmos gráficos utilizados na previsão de turbulência para frentes frias.


MCA 105-12 / 2012 121/201TURBULÊNCIA FRONTAL


122/201MCA 105-12 / 201211.2.1.7.3 Turbulência orográfica (ondas estacionárias)parâmetros:A partir do fluxo previsto nos níveis superiores, são verificados os seguintes- o fluxo normal à linha de montanhas, com 25 kt ou mais no nível do topo;- se o perfil do vento mantém-se com a altitude, desde o nível do topo epermanecendo fixo até o nível da tropopausa;- inversão ou nível estável abaixo de 600 hPa;- a existência de linha de montanha na direção norte-sul (Andes) ou,aproximadamente, nessa direção (Serra do Mar, Mantiqueira); e- a aproximação de uma frente fria, também na direção norte-sul ou nasproximidades (pois poderá servir de mecanismo de gatilho).Confirmada a existência de tais fatores, é prevista a presença de turbulênciamoderada, forte ou severa, em uma faixa de 8 a 12 km a sotavento das montanhas, até o nívelda tropopausa.11.2.1.7.4 Turbulência em ar claro (CAT)Esse tipo de turbulência é associado à corrente de jato.Delineada a isotaca de valor máximo na localização prevista do eixo dacorrente de jato e verificando-se a associação de forte cortante vertical e denso gradientetérmico, são demarcados e informados os níveis e as áreas de turbulência, nos vários graus deintensidade correspondentes ao quadro previsto.11.2.1.8 Rajadas de vento à superfícieEntre os vários procedimentos utilizados para a previsão de rajadas de vento àsuperfície originadas de trovoadas, foi selecionado o método de Fawbush–Miller, levando aográfico correspondente o valor numérico da diferença de temperatura (T S = TT – Tδ) entre ainterseção da curva da temperatura do bulbo úmido da sondagem com a isoterma de 0°C,levada à superfície pela adiabática úmida que passa pelo ponto de interseção e a temperatura àsuperfície, obtendo-se a velocidade máxima prevista para o vento de rajadas. Para a direçãodesse vento previsto é usada a direção do vento entre os níveis de 10.000 e 14.000 ft.


MCA 105-12 / 2012 123/201GRÁFICOS DE VENTO DE RAJADA


124/201MCA 105-12 / 201211.2.1.9 Formação de gelo em aeronaves11.2.1.9.1 A previsão da ocorrência de gelo em aeronaves, relativa a tipo, quantidade e nívelde ocorrência, é baseada na determinação da existência ou formação dos seguintesparâmetros:a) formação de nebulosidade de origem estável ou instável;b) quantidade da mistura de umidade, prevista para os níveis altos; ec) nível de congelação.11.2.1.9.2 Uma vez comparados, tais parâmetros definem o grau de possibilidade da formaçãode gelo, assim como o tipo, a quantidade e os níveis previstos de ocorrência.11.2.1.10 Corrente de jato em altitude e em níveis baixos11.2.1.10.1 A corrente de jato em altitude e em níveis baixos na atmosfera caracteriza aexistência de diferentes estruturas sinóticas, atuando horizontalmente tanto ao nível de escalasplanetária (correntes de jato em altitude) e continental até ao nível de mesoescala de dezenasde quilômetros (jatos de níveis baixos).11.2.1.10.2 A corrente de jato em altitude pode apresentar, em sua estrutura vertical, regiõesde turbulência em ar claro. Podendo, também, estar associada a regiões de instabilidadesatmosféricas, como linhas de instabilidades, vórtices ciclônicos e regiões frontais. Ainformação sobre jatos de altitude pode ser obtida por meio de radiossondagem da atmosfera ecaracterizada por imagens de satélite no canal de vapor de água.11.2.1.10.3 Os jatos de níveis baixos estão associados a regiões de turbulência em alturasabaixo de 10.000 ft até a superfície. Estes jatos podem gerar instabilidades convectivas noperíodo noturno, podendo estar associados à formação isolada de nebulosidade convectiva,com uma estrutura de banda de nebulosidade paralela. Também podem participar da formaçãode tempo severo como supercélulas, tornados e camadas de nuvens baixas do tipostratocumulus; tais sistemas sinóticos podem ser observados em imagens infravermelhas desatélites.11.2.1.10.4 No perfil vertical do vento na baixa atmosfera, podem ser observados os jatos deníveis baixos por meio de radiossondagens, perfiladores de vento e sonda acústicas (sodar).Magnitudes do módulo do vento iguais ou superiores a 10 m/s podem caracterizar a existênciade jatos de níveis baixos, porém valores acima de 5 m/s também são significativos nosprocessos de geração de convecção.11.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE11.3.1 Estas cartas correspondem aos mesmos níveis isobáricos das cartas de ar superioranalisadas. O método recomendado para sua elaboração baseia-se na extrapolação; por estarazão, foram divididas em dois grupos:a) cartas até 500 hPa:- construídas a partir das cartas de 850, 700 e 500 hPa, pelo método deextrapolação, é real e inconteste. O vento geostrófico é deduzido docontorno previsto, com as considerações devidas às advecções térmicas eà influência da corrente de jato. As curvaturas das trajetórias do ventogeostrófico e a definição do vento gradiente são determinadas por regrasbásicas de comparação e cálculo, utilizando-se as curvaturas do contornoprevisto e os movimentos dos sistemas de pressão; e


MCA 105-12 / 2012 125/201b) cartas acima de 500 hPa:- são preparadas por um método similar ao utilizado para confecção deprevisões até aquele nível, sabendo-se que o quadro de linhas de contornoprevisto para 500 hPa é uma aproximação do traçado de linhas de fluxopara os níveis de 400, 300, 200 e 150 hPa. O cálculo das velocidades dosventos previstos para estes níveis é feito independentemente, havendouma concentração efetiva na avaliação das isotacas, considerando-secomo primeiro item a análise da corrente de jato, com a determinaçãoprecisa do eixo, a posição da isotaca máxima e mínima, a graduação e oíndice de deslocamento da máxima velocidade do vento ao longo doeixo;- a verificação do contorno previsto para o nível de 500 hPa e daocorrência de densa faixa de isotermas associadas a uma zona deconfluência, de linhas do contorno, provocam um acréscimo develocidade da corrente de jato; e- previsões de vento em níveis intermediários dos padrões são delineadascom alicerces em considerações térmicas e vetoriais entre níveisadjacentes. Tal procedimento é usado em superfícies muito abaixo donível da tropopausa, visto que o gradiente térmico é invertido outendendo à inversão e as relações não são aplicáveis.


126/201MCA 105-12 / 201212 SIGMET12.1 GENERALIDADES12.1.1 O SIGMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagemclara abreviada, relativa à ocorrência e/ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota,que possam afetar a segurança das operações aéreas, e à evolução desses fenômenos no tempoe no espaço.12.1.2 O SIGMET deve ser preparado pelo CMV em referência a FIR (ou setores de FIR) sobsua responsabilidade.12.1.3 O SIGMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quandojá não sejam mais previstos na área.12.1.4 O período de validez do SIGMET não deve ser superior a 4 horas.12.1.5 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, operíodo de validez poderá se estender até 6 horas.12.1.6 Os SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais devem ser baseados nasinformações provenientes dos VAAC e TCAC designados, respectivamente.12.1.7 Deve ser mantida estreita coordenação entre o CMV e o ACC conexo, para assegurarque as informações de cinzas vulcânicas incluídas nos SIGMET e NOTAM sejam coerentes.12.2 FORMATO12.2.1 O SIGMET deve ser confeccionado conforme o Anexo J.12.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de SIGMET divulgados para a FIR(ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.12.2.3 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no SIGMET, utilizando-seuma das seguintes abreviaturas, segundo o caso:a) trovoada:- obscurecida: OBSC TS;- embutida: EMBD TS;- frequente: FRQ TS;- em linha: SQL TS;- obscurecida com granizo: OBSC TSGR;- embutida com granizo: EMBD TSGR;- frequente com granizo: FRQ TSGR;e- em linha com granizo: SQL TSGR;b) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone):- com velocidade média do vento à superfície de 34 kt ou mais, com 10minutos de duração;


MCA 105-12 / 2012 127/201c) turbulência severa: SEV TURB;d) gelo:- severo: SEV ICE; e- severo, devido à chuva congelante: SEV ICE (FZRA);e) ondas orográficas severas: SEV MTW;f) tempestade forte de poeira: HVY DS;g) tempestade forte de areia: HVY SS;h) cinzas vulcânicas: VA (+ nome do vulcão, se conhecido); ei) nuvens radioativas: RDOACT CLD.12.2.4 O SIGMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenosmeteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no itemanterior.12.2.5 Em SIGMET relativos a trovoadas ou ciclones tropicais, não deve haver referência aosfenômenos de turbulência e formação de gelo associados.12.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS12.3.1 Em áreas de trovoadas, os critérios para inclusão dos fenômenos, por meio deabreviaturas, devem obedecer ao seguinte:a) OBSC: quando a referida área estiver obscurecida por névoa seca oufumaça, ou impossível de ser vista prontamente devido à escuridão;b) EMBD: quando a referida área estiver embutida nas camadas de nuvens enão puder prontamente ser reconhecida;c) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreasadjacentes de trovoadas, com uma cobertura espacial máxima de mais de75% da área de responsabilidade, ou que seja prevista ser afetada, pelofenômeno (em uma hora fixa ou durante o período da validez); ed) SQL: quando houver áreas de trovoadas ao longo de uma linha, com poucoou nenhum espaço entre as nuvens individuais.12.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quandonecessário.12.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveisbaixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvensconvectivas.12.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo severo, exceto emnuvens convectivas. A abreviatura FZRA deve ser usada para indicar formação de gelo severodevido à chuva congelante.


128/201MCA 105-12 / 201212.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas severasacompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 3 m/s ou mais e/ou se forobservada ou prevista turbulência severa.12.4 DIVULGAÇÃO12.4.1 O SIGMET deve ser divulgado não mais que 4 horas antes do início do período devalidez.12.4.2 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, adivulgação deve ser tão logo seja possível, porém não mais que 12 horas antes do início doperíodo de validez; devendo ser atualizados, no mínimo, a cada 6 horas.12.4.3 O SIGMET deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.


MCA 105-12 / 2012 129/20113 AIRMET13.1 GENERALIDADES13.1.1 O AIRMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagemclara abreviada, relativa à ocorrência e/ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota,que não tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a segurança dasoperações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), e à evolução dessesfenômenos no tempo e no espaço.13.1.2 O AIRMET deve ser preparado pelo CMV em referência a FIR (ou setores de FIR) sobsua responsabilidade.13.1.3 O AIRMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quandojá não sejam mais previstos na área.13.1.4 O período de validez do AIRMET não deve ser superior a 4 horas.13.2 FORMATO13.2.1 O AIRMET deve ser confeccionado conforme o Anexo K.13.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de AIRMET divulgados para a FIR(ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.13.2.3 O CMV, cuja área de responsabilidade abrange mais de uma FIR, deve divulgarAIRMET separados para cada FIR.13.2.4 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no AIRMET, caso ocorramabaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), utilizando-se uma das suasabreviaturas, segundo o caso:a) velocidade do vento à superfície: em áreas extensas em que a referidavelocidade média seja superior a 30 kt:- SFC WSPD (+ velocidade e unidade);b) visibilidade à superfície: em áreas extensas em que a referida visibilidadeseja inferior a 5.000 m, incluindo os fenômenos meteorológicos que areduzem):- SFC VIS (+ valor da visibilidade, unidade e um dos seguintes fenômenosmeteorológicos: BR, DS, DU, DZ, FC, FG, FU, GR, GS, HZ, IC, PL,PO, RA, SA, SG, SN, SQ, SS ou VA);c) trovoadas:- isoladas sem granizo: ISOL TS;- ocasionais sem granizo: OCNL TS;- isoladas com granizo: ISOL TSGR; e- ocasionais com granizo: OCNL TSGR;d) montanhas obscurecidas: MT OBSC;


130/201MCA 105-12 / 2012e) nuvens:- áreas extensas de céu nublado (BKN) ou encoberto (OVC) com altura dabase das nuvens a menos de 300 m (1.000 ft) acima do nível do solo:- BKN CLD (+ altura da base/topo e unidade); e- OVC CLD (+ altura da base/topo e unidade);- nuvem CB:- isolada: ISOL CB;- ocasional: OCNL CB; e- frequente: FRQ CB;- nuvem TCU:- isolada: ISOL TCU;- ocasional: OCNL TCU; e- frequente: FRQ TCU;f) gelo moderado: MOD ICE;(exceto para formação de gelo em nuvens convectivas);g) turbulência moderada: MOD TURB;(exceto para turbulência em nuvens convectivas); eh) ondas orográficas moderadas: MOD MTW.13.2.5 O AIRMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenosmeteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no itemanterior.13.2.6 Em AIRMET relativos à trovoadas ou nuvens CB, não deve haver referência aosfenômenos de turbulência e formação de gelo associados.13.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS13.3.1 Em áreas de trovoadas e nuvens CB e TCU, os critérios para inclusão dos fenômenos,por meio de abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:a) ISOL: quando as referidas áreas consistirem em características que afetem,ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máxima de menosde 50% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou durante operíodo da validez);b) OCNL: quando as referidas áreas consistirem em características queafetem, ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máximaentre 50% e 75% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou duranteo período da validez); ec) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreasadjacentes de trovoadas e nuvens CB e TCU, com uma cobertura espacialmáxima de mais de 75% da área de responsabilidade, ou que seja previstaser afetada, pelo fenômeno (em uma hora fixa ou durante o período davalidez).


MCA 105-12 / 2012 131/20113.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quandonecessário.13.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveisbaixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvensconvectivas.13.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo moderado, exceto emnuvens convectivas.13.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas moderadasacompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 1,75 a 3 m/s (exclusive) e/ou sefor observada ou prevista turbulência moderada.13.4 DIVULGAÇÃOO AIRMET deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.


132/201MCA 105-12 / 201214 AVISO DE AERÓDROMO14.1 GENERALIDADES14.1.1 O Aviso de Aeródromo consiste em informações concisas sobre as condiçõesmeteorológicas adversas que possam afetar a segurança das aeronaves no solo (inclusive asestacionadas), as instalações e os serviços do aeródromo.14.1.2 O Aviso de Aeródromo deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aos aeródromossob sua responsabilidade, conforme o Anexo F.14.1.3 O Aviso de Aeródromo deve ser cancelado quando as condições deixarem de ocorrerou quando já não sejam mais previstas no aeródromo.14.1.4 O período de validez do Aviso de Aeródromo não deve ser superior a 4 horas.14.2 FORMATO14.2.1 O Aviso de Aeródromo deve ser confeccionado conforme o Anexo L.14.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Aeródromodivulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.14.2.3 O Aviso de Aeródromo deve conter informações sobre a observação ou previsão de umou mais dos seguintes fenômenos:a) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone);(caso seja prevista, no aeródromo, a velocidade média do vento à superfíciede 34 kt ou mais, em um período de 10 minutos);b) trovoada: [HVY] TS;c) granizo: [HVY] GR;d) neve: [HVY] SN [nnCM];(incluindo o acúmulo de neve observada ou prevista);e) precipitação congelante: [HVY] FZRA ou [HVY] FZDZ;f) escarcha: RIME;g) tempestade de areia: [HVY] SS;h) tempestade de poeira: [HVY] DS;i) areia ou poeira levantada pelo vento: SA ou DU;j) ventos e rajadas fortes à superfície: SFC WSPD ou SFC WIND;(+ a velocidade do vento e da rajada);k) trovoadas com aguaceiro: SQ;l) geadas: FROST;m) cinzas vulcânicas: VA [DEPO];(inclusive depósito das mesmas);n) tsunami: TSUNAMI;o) substâncias químicas tóxicas: TOX CHEM; ep) outros fenômenos, conforme acordo local.


MCA 105-12 / 2012 133/20114.2.4 Quando um mesmo fenômeno motivar a confecção de Aviso de Aeródromo para maisde um aeródromo, poderá ser divulgado um único Aviso em referência a todos os aeródromosem questão. Nesse caso, não deverá ser excedido o número de 5 aeródromos por Aviso.14.2.5 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo L deve sermínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se asabreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessasabreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.14.2.6 Quando for necessário estabelecer critérios quantitativos para expedir Aviso deAeródromo que inclua, por exemplo, a velocidade máxima prevista do vento ou a precipitaçãototal prevista de neve, os referidos critérios deverão ser estabelecidos por acordo entre oCMA–1 e os usuários.14.3 DIVULGAÇÃOO Aviso de Aeródromo deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.


134/201MCA 105-12 / 201215 AVISO DE CORTANTE DO VENTO15.1 GENERALIDADES15.1.1 O Aviso de Cortante do Vento consiste em informações concisas sobre cortante dovento que possa afetar adversamente as aeronaves na trajetória de aproximação (APCH) oude decolagem (CLIMB–OUT), ou durante o procedimento de aproximação entre o nível dapista e uma altura de 500 m (1.600 ft) acima desta e aeronaves na pista por ocasião do pousoou durante a corrida de decolagem.15.1.2 O Aviso de Cortante do Vento deve ser preparado pelo CMA–1 em referência aosaeródromos sob sua responsabilidade.15.1.3 Se a topografia local demonstrar que se originam cortantes do vento notáveis a alturasacima dos 500 m (1.600 ft) sobre o nível da pista, essa altura não deve ser considerada comolimite restritivo.15.1.4 O Aviso de Cortante do Vento deve ser cancelado após o recebimento de informaçõesde aeronaves não constatando mais a sua existência ou quando já não for mais prevista noaeródromo.15.1.5 O período de validez do Aviso de Cortante do Vento não deve ser superior a 4 horas.15.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO15.2.1 A evidência da existência de cortante do vento será derivada de:a) equipamento de teledetecção de cortantes do vento instalado no solo, porexemplo, radar DOPPLER ou perfiladores do vento;b) equipamento de detecção de cortantes do vento instalado no solo, porexemplo, um conjunto de sensores de vento à superfície e/ou de pressãoinstalados ordenadamente em uma ou mais pistas específicas e associada àstrajetórias de aproximação e decolagem;c) observações de pilotos das aeronaves, durante as fases de decolagem ouaproximação; ed) outras informações meteorológicas, por exemplo, provenientes de sensoresinstalados em mastros ou torres existentes na vizinhança do aeródromo ouem elevações de áreas próximas.15.2.1.1 Normalmente, as condições de cortantes do vento estão associadas aos seguintesfenômenos:a) trovoadas, microrrajadas (MBST), nuvens-funil (tornado ou trombad’água) e frentes de rajada;b) superfícies frontais;c) ventos fortes à superfície, associados à topografia local;d) frentes de brisa marítima;e) ondas orográficas (inclusive rotoras de nível baixo na área terminal); ef) inversões de temperatura em níveis baixos.


MCA 105-12 / 2012 135/20115.3 FORMATO15.3.1 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado conforme o Anexo M.15.3.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Cortante do Ventodivulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.15.3.3 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado em referência a um únicoaeródromo por Aviso.15.3.4 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo M deve sermínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se asabreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessasabreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.15.3.5 Quando informes de aeronaves forem utilizados para preparar um Aviso de Cortante doVento ou para confirmar um Aviso anteriormente emitido, as referidas informações, inclusiveo tipo da aeronave, deverão ser emitidas sem modificações.NOTA 1: Pode ocorrer o relato de dois informes diferentes de aeronaves sobre cortante dovento, um da aeronave que chega e outro da aeronave que parte.NOTA 2: Especificações para se relatar a intensidade da cortante do vento ainda estão emestudo. Porém, os pilotos, ao relatarem a cortante do vento, podem qualificá-lausando os termos “moderada”, “forte” ou “severa”, baseados, em grande parte, emuma avaliação subjetiva da intensidade da cortante do vento encontrada.15.3.6 Quando microrrajadas forem observadas, informadas por pilotos ou detectadas porequipamentos de solo ou sensores remotos, o Aviso de Cortante do Vento deverá incluir umareferência específica às mesmas.15.4 DIVULGAÇÃOO Aviso de Cortante do Vento deve ser divulgado conforme a ICA 105–1.


136/201MCA 105-12 / 201216 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO16.1 GENERALIDADES16.1.1 O Alerta de Cortante do Vento consiste em informações concisas e atualizadasrelacionadas à observação de cortante do vento envolvendo uma mudança no vento de proa ede cauda de 15 kt ou mais e que poderia afetar adversamente uma aeronave na trajetória deaproximação final ou na decolagem.16.1.2 Nos aeródromos onde a cortante do vento é detectada por meio de sistema deequipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos, deve ser emitido o Alerta deCortante do Vento gerado por esse sistema.16.1.3 Os Alertas de Cortante do Vento devem ser atualizados, pelo menos, a cada minuto. OAlerta deve ser cancelado assim que a mudança no vento de proa e de cauda seja menor que15 kt.16.1.4 Quando microrrajadas forem detectadas por equipamentos de solo ou sensoresremotos, o Alerta de Cortante do Vento deverá incluir uma referência específica às mesmas.16.1.5 Quando informações provenientes de equipamentos de solo ou sensores remotos foremutilizadas para preparar um Alerta de Cortante do Vento, ele deverá, se possível, relatar ossetores específicos da pista e as distâncias ao longo das trajetórias de aproximação oudecolagem, conforme acordo entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica, ATS e usuários.16.2 DIVULGAÇÃOO Alerta de Cortante do Vento deve ser divulgado diretamente do sistema deequipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos.


MCA 105-12 / 2012 137/20117 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DEVOO E USUÁRIOS17.1 GENERALIDADES17.1.1 As informações meteorológicas devem ser fornecidas às tripulações de voo e outrosusuários para o:a) planejamento do voo;b) planejamento antes da decolagem; ec) replanejamento em voo.17.1.2 As informações meteorológicas em questão devem abranger a hora, a altitude e aextensão geográfica do voo. Portanto, estas informações serão válidas para uma hora fixa oupara um período de tempo e estender-se-ão até o aeródromo de destino previsto, abrangendo,também, as condições meteorológicas previstas entre esse aeródromo e aeródromos dealternativa indicados pelo usuário.17.1.3 As informações meteorológicas fornecidas devem estar atualizadas e incluir o seguinte:a) previsão de:- ventos e temperaturas em altitude;- umidade em altitude;- altitude geopotencial dos níveis de voo;- nível de voo e temperatura da tropopausa;- direção, velocidade e nível de voo do vento máximo; e- fenômenos SIGWX;b) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e deCortante do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, dealternativa em rota e de alternativa de destino;c) previsões para decolagem;d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionadosàs rotas afetadas;e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes paraas rotas afetadas;f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;g) imagens de satélites meteorológicos; eh) informações de radar meteorológico terrestre.NOTA 1: As previsões de umidade em altitude e de altitude geopotencial dos níveis de voosomente são utilizadas no planejamento automático de voo e não precisam serdisponibilizadas.NOTA 2: Aeronotificações especiais apropriadas são aquelas que não tenham sido usadas naconfecção de SIGMET.


138/201MCA 105-12 / 201217.1.4 As previsões listadas no item anterior, alínea “a”, devem ser geradas das previsõesproporcionadas pelos WAFC, quando suas informações cobrirem a rota prevista a respeito dotempo, altitude e extensão geográfica.17.1.5 Quando as previsões forem geradas pelos WAFC, nenhuma modificação deverá serfeita em seu conteúdo meteorológico.17.1.6 As cartas geradas das previsões proporcionadas pelos WAFC são disponíveis para asáreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.17.1.7 Quando a previsão de ventos e temperaturas em altitude for fornecida em forma decartas, consistirão de cartas prognosticadas para os níveis de voo padrões.17.1.8 Quando a previsão de fenômenos SIGWX for fornecida em forma de cartas, consistirãoem cartas prognosticadas para a camada atmosférica delimitada pelos níveis de voo padrões.17.1.9 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX, para acamada acima do FL100, devem ser fornecidas tão logo estejam disponíveis, porém até 3horas antes da partida. Outras informações meteorológicas requeridas devem ser fornecidastão logo estejam disponíveis.17.1.10 Quando necessário, o Centro Meteorológico deve coordenar com CentrosMeteorológicos de outros países, para obter os informes ou os prognósticos requeridos.17.1.11 As informações meteorológicas devem ser fornecidas em local e horário determinadopelo Centro Meteorológico, após consulta à tripulação de voo e aos demais usuários.17.1.12 As informações meteorológicas para o planejamento de voo devem ser restritas a voosque partam do território nacional. Em aeródromos onde não exista um CMA, deverão serestabelecidos acordos com o usuário interessado para o fornecimento de tais informações.17.1.13 As informações meteorológicas devem ser fornecidas por um ou mais dos seguintesmeios:a) material escrito ou impresso, incluindo cartas e formulários específicos;b) dados em formato digital;c) exposição verbal (apronto ou briefing);d) consulta;e) exposição visual; ef) por meio de um sistema automatizado de informações que proporcione oautoatendimento e forneça documentação de voo.NOTA 1: Apronto ou briefing “meteorológico” é a exposição verbal sobre as condiçõesmeteorológicas existentes e/ou previstas, a fim de melhor explicar as informaçõescontidas em uma documentação de voo.NOTA 2: Consulta é a solicitação de parecer a um previsor meteorologista, sobre ascondições meteorológicas existentes e/ou previstas relativas às operações aéreas.A discussão inclui perguntas e respostas, a fim de melhor explicar e ampliar asinformações contidas em uma documentação de voo.


MCA 105-12 / 2012 139/20117.1.14 O CMA, em consulta aos usuários, deve determinar o tipo e o formato dasinformações meteorológicas a serem fornecidas, bem como os referidos métodos e meios defornecimento.NOTA:Um formulário chamado Informação OPMET (Modelo A) pode ser uma dasformas de fornecimento de informações meteorológicas, conforme o Anexo H.17.1.15 As informações meteorológicas fornecidas para operações de helicópteros que voampara plataformas marítimas devem incluir dados que compreendam a camada desde o nível domar até o FL100. Nas referidas informações, particularmente, devem ser mencionadas:a) a visibilidade prevista à superfície;b) quantidade, tipo (se disponível), base e topo de nuvens abaixo do FL100;c) estado do mar e temperatura da superfície do mar;d) pressão ao nível médio do mar; ee) ocorrência ou previsão de turbulência e gelo.17.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES17.2.1 EXPOSIÇÃO VERBAL E CONSULTA17.2.1.1 Generalidades17.2.1.1.1 A exposição verbal (briefing) e a consulta são fornecidas, a pedido, às tripulaçõesde voo e aos usuários. Tem o objetivo de proporcionar informações atualizadas sobre ascondições meteorológicas existentes e previstas em rota, nos aeródromos de destino e dealternativa, e em outros aeródromos relevantes, para melhor explicar as informações contidasna documentação de voo ou, em acordo com o usuário, em lugar da documentação de voo.17.2.1.1.2 As informações meteorológicas utilizadas na exposição verbal e na consulta devemincluir todas ou algumas das informações conforme o item 17.1.3.17.2.1.1.3 Se o CMA expressar uma opinião sobre o desenvolvimento das condiçõesmeteorológicas em um dado aeródromo, com apreciável diferença do TAF incluído nadocumentação de voo, tornar-se-á necessário, durante a exposição verbal, informar estadiferença, ficando o registro das diferenças à disposição dos usuários.17.2.1.1.4 A exposição verbal, consulta, exposição visual das informações e/ou documentaçãode voo devem ser fornecidas pelo CMA localizado no aeródromo de partida. Em aeródromosque não disponibilize esses serviços, deve haver um acordo entre o usuário e o CMAresponsável pela área em que estiver localizado o referido aeródromo para fornecimento dasinformações. Em casos excepcionais, como demora involuntária, o CMA deve fornecer ou, senão for possível, auxiliar para que seja fornecida uma nova exposição verbal, consulta,exposição visual e/ou documentação de voo necessária.17.2.1.1.5 Os membros de tripulação de voo e outros usuários que tenham solicitadoexposição verbal, consulta e/ou documentação de voo devem comparecer ao CMA, no horárioestabelecido entre ambos. Se as condições locais em um aeródromo não permitirem aexposição verbal ou consulta pessoalmente, o CMA responsável deverá fornecer o serviço portelefone ou outro meio de comunicação apropriado.


140/201MCA 105-12 / 201217.2.1.2 Esclarecimentos sobre a exposição verbal17.2.1.2.1 É importante que as exposições verbais, baseadas nas cartas meteorológicas,atenham-se aos fenômenos mais significativos que possam afetar a segurança dos voos.17.2.1.2.2 Durante a exposição verbal, não devem ser mencionados detalhes numéricosdesnecessários, como, por exemplo, em uma carta meteorológica, ser apontada uma “frente”representada e dito que a mesma se encontra a 54°W/25°S e 52°W/32°S, quando o corretoseria mencionar que a mesma estende-se de Foz de Iguaçu a Porto Alegre. O uso dessesnúmeros tende a desviar a atenção das pessoas presentes à referida exposição.17.2.1.2.3 Na exposição verbal, deve-se ter o cuidado de limitar o uso de termos efraseologias técnicas. Por exemplo, é mais prático e eficaz o uso da palavra “frente” a dar umadescrição prolixa de toda a ordem de fenômenos meteorológicos associados à mesma.17.2.1.2.4 As condições meteorológicas, com frequência, justificam o uso de frases tais como:“mudanças de...”, “às vezes...” etc., para indicar uma ligeira possibilidade de ocorrência dedeterminado fenômeno meteorológico; porém essas frases devem ser usadas esporadicamentepara indicar estimativas percentuais de mudanças dos fenômenos que estejam ocorrendo.17.2.1.2.5 Em uma exposição verbal, há uma variedade de meios pelos quais pode se preparare inspirar confiança. Por exemplo, pode-se referir à rota de voo, informando-se pontos elugares de nomes geográficos menos familiares ao meio aeronáutico. Sendo assim, deve-sepreparar para as eventuais perguntas sobre os citados pontos e lugares.17.2.1.2.6 Não deve ser dada uma opinião improvisada como se fosse uma previsão correta.Caso o usuário solicite informações recentes que ainda não tenham sido adquiridas ouanalisadas, deve ser feito o possível para disponibilizar as referidas informações ou serapresentada uma razão franca por não consegui-la. Não se deve fazer uma suposição,esperando que esta venha a ser aceita como a informação solicitada. Também, não se devepermitir que suposições injustificadas, mencionadas pelos usuários, passem sem comentários,pois, assim, o silêncio poderá ser interpretado como concordância.17.2.1.2.7 A exposição verbal necessita de uma apresentação ordenada, com ênfase aospontos de significado operacional, e de uma franqueza em respeito a qualquer incerteza deimportância da situação meteorológica dada e sua tendência à evolução.17.2.1.2.8 O usuário deve ser encorajado a perguntar sobre pontos que não lhe pareçam clarose deve obter respostas que assegurem, ao término da exposição verbal, que ele tenhacompreendido claramente as condições meteorológicas mencionadas.17.2.1.3 Condução de uma exposição verbal17.2.1.3.1 Para que a exposição verbal seja conduzida com eficiência, deve-se prepará-la comantecedência e num formato que as informações sejam apresentadas de maneira clara, lógica eobjetiva.17.2.1.3.2 A menos que sejam fornecidas razões antecipadas aos problemas que possam afetaro voo em questão, a exposição pode dar uma impressão de indecisão e de impropriedade.Deve-se ter, também, bastante conhecimento quanto aos problemas que possam afetar o voo,para que o usuário possa distinguir os fenômenos significativos daqueles pouco importantes.


MCA 105-12 / 2012 141/20117.2.1.3.3 Sendo a previsão, até certo ponto, baseada na experiência e julgamento subjetivodo Previsor, deve ser indicado ao usuário uma ou duas formas de desenvolvimento alternativodo tempo que possam ser encontradas durante o voo.17.2.1.3.4 A exposição verbal deve ser conduzida de tal modo que o usuário aumente suaconfiança no Serviço de Meteorologia Aeronáutica, tanto nas previsões quanto nos produtosoferecidos, enaltecendo sempre a sua importância à navegação aérea.17.2.1.4 Registro da exposição verbal17.2.1.4.1 Cada exposição verbal deve possuir uma forma de registro, para que se assegure oconhecimento posterior dos detalhes da apresentação e do voo. Para isso, deve ser usado umformulário ou folha própria marcada, assinada pelo usuário que recebeu a exposição verbalou, quando não for possível, com a identificação do mesmo.17.2.1.4.2 Quando, por algum motivo, não for possível fazer o referido registro, deverá serprovidenciada cópia da documentação de voo, que constará como registro das informaçõesfornecidas, mesmo de forma incompleta.17.2.1.5 Fraseologia utilizada na exposição verbalAlguns exemplos de fraseologia utilizada nas exposições verbais:a) na rota Rio/São Paulo, as bases das nuvens estão a dois mil pés e avisibilidade varia de três a seis mil metros. De Taubaté até Guarulhos, asbases das nuvens estão mais baixas, chegando até mil pés, com fragmentosde nuvens Stratus dispersas a oitocentos pés; a visibilidade, neste trecho,varia de mil a dois mil metros, com chuvas intermitentes;b) nesta carta, observa-se a previsão de uma frente quente que pode seestender de nordeste a sudoeste sobre o Paraguai, às doze horas UTC (ouzulu); seu deslocamento previsto é na direção sudeste com velocidade devinte nós. Há a previsão de que seja precedida por uma faixa deprecipitação moderada;c) esta carta representa as condições meteorológicas significativas previstasválidas para as dezoito horas UTC (ou zulu). Nela, pode-se observar aindicação de nuvens CB isoladas na parte sul da FIR Curitiba. Duasaeronaves que se encontravam nesta FIR, nos FL160 e 180, informaramformação de gelo e turbulência moderada dentro das nuvens;d) uma linha de trovoada se estende de Manaus a Belém, deslocando-se paranorte com dez nós. Os topos das nuvens CB estão acima do FL300; abaixodeste nível, as nuvens formam uma camada contínua ao longo da linha;e) entre Fernando de Noronha e Recife, a carta para o FL180, relacionada àsdoze horas UTC (ou zulu), indica a previsão de ventos de cem graus comtrinta nós e temperatura de menos dez graus Celsius;f) está previsto que o eixo da corrente de jato pode deslocar-se para nordestee alcançar a latitude de Curitiba às vinte e duas horas UTC (ou zulu).Informações recebidas indicam vento de duzentos e quarenta graus evelocidade entre cento e vinte e cento e sessenta nós no FL340; eg) está previsto que, nesta tarde, a velocidade do vento na rota Rio/Brasília,no FL270, poderá diminuir de sessenta para quarenta nós.


142/201MCA 105-12 / 201217.2.2 EXPOSIÇÃO VISUALComo auxílio à tripulação de voo e outros usuários, à exposição verbal e/ouconsulta, o CMA deve manter exposição visual das seguintes informações atualizadas:a) cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, em vigor eprevistas;b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX, em vigor e previstas;c) METAR e SPECI dos aeródromos de interesse;d) TAF (ou TAF AMD) dos aeródromos de interesse;e) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento dos aeródromos de interesse;f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;g) SIGMET e AIRMET;h) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais;i) previsões para decolagem;j) imagens de satélites meteorológicos; ek) informações e imagens de radares meteorológicos.NOTA:A exposição visual deve ser mantida em lugar de fácil acesso a todos os usuários.17.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO17.3.1 GENERALIDADES17.3.1.1 A documentação de voo disponível deve conter as seguintes informações atualizadas:a) carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude;b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX;c) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e deCortante do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, dealternativa em rota e de alternativa de destino;d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionadosàs rotas afetadas;e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes paraas rotas afetadas; ef) GAMET e GAMET AMD, se apropriado.NOTA:Quando acordado entre o CMA e o usuário interessado, a documentação para voosde duas horas ou menos de duração, depois de uma breve parada ou serviços deescala, deve ser restrita às informações operacionais, mas, em todos os casos,deverá conter, pelo menos, as informações constantes nas alíneas “c” a “f”.17.3.1.2 Quando for evidente que as informações meteorológicas incluídas na documentaçãode voo são diferentes das que foram fornecidas para o planejamento do voo, deve-se informartal fato ao usuário e, se possível, fornecer nova documentação com as informações revisadas.


MCA 105-12 / 2012 143/20117.3.1.3 Quando, depois de fornecida a documentação e antes da decolagem da aeronave,surgir a necessidade de emenda das informações, o CMA deverá divulgar a informaçãoatualizada aos usuários ou ao Órgão local de Tráfego Aéreo, para transmissão à aeronave.17.3.1.4 O CMA deve arquivar as informações fornecidas em cada documentação de voo,devidamente identificadas, por meio de cópias impressas ou arquivos digitais, conforme oAnexo Y. Essas informações devem estar disponíveis para inspeções e eventuais inquéritose/ou investigações; nesse caso, devem ser mantidas até a conclusão do referido processo.17.3.2 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES17.3.2.1 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX incluídasna documentação de voo devem ser apresentadas em forma de cartas meteorológicas. Paravoos em níveis baixos, alternativamente, deve ser usado o GAMET e GAMET AMD, quandofor o caso.17.3.2.2 METAR, SPECI, TAF, Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento, SIGMET,AIRMET, informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais e GAMET devem serapresentados conforme suas formas regulamentares. Quando essas informações foremrecebidas de outros Centros Meteorológicos, deverão ser incluídas na documentação de voo,sem modificações.17.3.2.3 Indicadores de localidade e abreviaturas utilizadas devem ser esclarecidos nadocumentação de voo.17.3.3 CARTAS METEOROLÓGICAS17.3.3.1 As cartas meteorológicas incluídas na documentação de voo devem ser claras elegíveis. Para sua apresentação, devem ser observadas as seguintes características físicas:a) por conveniência, o tamanho das cartas deve ser de, aproximadamente, nomáximo, 42 X 30 cm (tamanho A3 padrão) e, no mínimo, 21 X 30 cm(tamanho A4 padrão). A escolha entre os tamanhos dependerá da extensãoda rota e da quantidade de detalhes requeridos, conforme acordo entre oCMA e os usuários;b) recomenda-se que as principais características geográficas, tais comomares, rios e lagos sejam descritas de formas facilmente reconhecíveis;c) para cartas preparadas em computador, os dados meteorológicos devem terprioridade sobre as informações básicas da carta, de forma a cancelar estasquando houver sobreposição de ambas;d) os aeródromos de interesse devem ser plotados em um ponto eidentificados pelo indicador de localidade da OACI;e) quando possível, deve ser apresentada uma grade geográfica, contendomeridianos e paralelos representados por linhas pontilhadas para latitude elongitude, com espaçamento regulamentar;f) recomenda-se que os valores de latitude e longitude sejam indicados emvários pontos da carta, ou seja, não somente nas margens; eg) devem ser mantidos e reproduzidos os cabeçalhos do WAFC e, quando foro caso, do CNMA.


144/201MCA 105-12 / 201217.3.3.2 As cartas meteorológicas incluídas na documentação para voos entre o FL250 e oFL630 devem ser, no mínimo, uma carta de previsão de fenômenos SIGWX (modelo SWH) euma carta de previsão de ventos e temperaturas do nível de 250 hPa. A inclusão de cartas paravoos em outros níveis, depende de acordo entre o CMA e os usuários interessados.17.3.3.3 Na documentação de voo, as indicações de altura devem obedecer ao seguinte:a) em relação às condições meteorológicas em rota, tais como indicações dealtura de ventos em altitude, turbulência ou bases e topos de nuvens, devemser, preferencialmente, expressas em níveis de voo (FL); podem, também,ser expressas em hPa, altitude ou, para voos em níveis baixos, altura acimado nível do solo; eb) as referências às condições meteorológicas do aeródromo, tais comoindicações de altura das bases das nuvens, devem ser expressas como alturasobre a elevação do aeródromo.17.3.4 INFORMAÇÕES PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOSNa documentação para voos em níveis baixos, deve conter as seguintesinformações atualizadas:a) SIGMET e AIRMET pertinentes;b) GAMET, quando fornecida em linguagem clara abreviada; ec) cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas emaltitude, conforme o item 10.5.3.2, quando fornecida em forma de cartas.17.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO17.4.1 As informações meteorológicas disponibilizadas para as aeronaves em voo sãofornecidas pelo CMV por meio do VOLMET e ao ACC associado.17.4.2 As referidas informações meteorológicas devem ser as seguintes:a) fornecidas às aeronaves em voo, por meio do VOLMET: as previstas naICA 105–12 “Fraseologia VOLMET”; eb) fornecidas ao ACC associado: as descritas no item 18.1.3.1.17.4.3 Recomenda-se que todas ou alguma das seguintes informações também sejamtransmitidas às aeronaves em voo:a) informações de ventos e temperaturas em altitude;b) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais; ec) outras informações meteorológicas, conforme acordo entre o CentroMeteorológico e os usuários.17.4.4 Se uma aeronave em voo solicitar informações meteorológicas, o CMV que receber opedido deve tomar medidas para fornecer as informações com o auxílio, se necessário, deoutro Centro Meteorológico.


MCA 105-12 / 2012 145/20118 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS DETRÁFEGO AÉREO, DE BUSCA E SALVAMENTO E DE INFORMAÇÃOAERONÁUTICA18.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO18.1.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos de TráfegoAéreo, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicas atualizadas quesejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.18.1.2 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas à Torre deControle (TWR) e ao Centro de Controle de Aproximação (APP) é do CMA localizadopróximo aos referidos órgãos.18.1.2.1 O CMA deve fornecer à TWR e ao APP, caso necessário, o seguinte:a) METAR, SPECI e TAF (ou TAF AMD) para o aeródromo em questão;b) SIGMET e AIRMET;c) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento (inclusive Alertas deCortante do Vento, quando for o caso);d) AIREP (somente para o APP, quando relacionados ao espaço aéreo de suaresponsabilidade);e) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual nãose tenha divulgado SIGMET, e sobre pré-erupção e/ou erupção vulcânica,segundo coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica e deTráfego Aéreo interessados; ef) qualquer outra informação meteorológica, conforme acordo local.18.1.3 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas ao Centro deControle de Área (ACC) é do CMV localizado próximo ao referido órgão.18.1.3.1 O CMV deve fornecer ao ACC, caso necessário, o seguinte:a) METAR e SPECI (incluindo dados atuais de pressão para aeródromos eoutras localidades); TAF (ou TAF AMD), referentes à área do ACC e,quando solicitadas pelo referido órgão, relacionados a aeródromos em FIRvizinhas;b) previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX emrota e respectivas emendas, particularmente aquelas que impossibilitariamas operações realizadas pelas regras de voo visual; SIGMET, AIRMET eAIREP referentes à área do ACC e, quando solicitadas pelo referido órgão,para FIR vizinhas;c) qualquer outra informação meteorológica que o ACC necessite paraatender às solicitações das aeronaves em voo; caso não se disponha dainformação solicitada, o CMV deve solicitar a outro Centro Meteorológico;d) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual nãose tenha divulgado SIGMET; e sobre pré-erupção e/ou erupção vulcânica,segundo coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica e deTráfego Aéreo interessados;


146/201MCA 105-12 / 2012e) informações recebidas sobre liberação acidental na atmosfera de materiaisradioativos, segundo coordenação entre os Órgãos de MeteorologiaAeronáutica e de Tráfego Aéreo interessados; ef) informações recebidas sobre ciclones tropicais e cinzas vulcânicas,respectivamente, do TCAC e VAAC associados. (NR) – Portaria DECEAnº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.18.1.4 Quando, devido às circunstâncias locais, for conveniente que as atribuições de umCentro Meteorológico, que apoia os Órgãos de Tráfego Aéreo, sejam divididas entre dois oumais Centros Meteorológicos, a divisão da responsabilidade do referido apoio seráestabelecida pelo SDOP.18.1.5 Toda a informação meteorológica solicitada por um Órgão de Tráfego Aéreo paraatender uma emergência de aeronave deve ser fornecida o mais rápido possível.18.1.6 Quando necessário, informações e previsões meteorológicas atualizadas deverão serfornecidas à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas designada. Uma cópia das referidasinformações deverá ser, a pedido, enviada ao ACC.18.1.7 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos Órgãos de Tráfego Aéreo nomesmo formato em que são preparadas e divulgadas para (ou recebidas de) outros CentrosMeteorológicos, a menos que se tenha um acordo local para que sejam fornecidas em outraforma.18.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA ESALVAMENTO18.2.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos de Busca eSalvamento, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicas atualizadas quesejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.18.2.2 O Centro Meteorológico designado deve manter estreita ligação com o referido órgãoao longo de uma operação de busca e salvamento.18.2.3 As informações fornecidas aos Órgãos de Busca e Salvamento devem incluir ascondições meteorológicas existentes na última posição conhecida da aeronave desaparecida eno trecho da rota prevista desta aeronave, com referências especiais a:a) fenômenos SIGWX em rota;b) quantidade e tipo de nuvens, particularmente nuvens CB, e indicações daaltura das bases e topos;c) visibilidade e fenômenos que reduzam a mesma;d) vento à superfície e em altitude;e) estado do solo, em particular quando coberto por neve ou inundado;f) temperatura da superfície do mar, estado do mar, camadas de gelo ecorrentes oceânicas pertinentes à área de busca; eg) dados de pressão ao nível do mar.


MCA 105-12 / 2012 147/20118.2.4 A pedido dos Órgãos de Busca e Salvamento, o Centro Meteorológico responsáveldeve fornecer cópia detalhada da documentação de voo fornecida à aeronave desaparecida,juntamente com todas as informações que foram transmitidas à aeronave durante o voo.18.2.5 Para facilitar as operações de busca e salvamento, o Centro Meteorológico devefornecer, a pedido:a) informações completas e detalhadas acerca das condições meteorológicasatuais e previstas na área de busca; eb) condições atuais e previstas em rota, relativas aos voos de aeronaves debusca, na ida e no regresso à base onde se realizam as referidas operações.18.2.6 Quando solicitado, o Centro Meteorológico responsável deve fornecer informaçõesmeteorológicas necessárias aos navios e/ou barcos que estejam participando das operações debusca e salvamento.18.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃOAERONÁUTICA18.3.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia com os Órgãos deInformação Aeronáutica, devem fornecer aos referidos órgãos informações meteorológicasatualizadas que sejam necessárias ao desempenho de suas atribuições.18.3.2 Devem ser fornecidas aos Órgãos de Informação Aeronáutica, caso necessário, oseguinte:a) informações sobre os serviços de Meteorologia Aeronáutica prestados ànavegação aérea que precisem ser incluídas em publicações de InformaçãoAeronáutica;b) informações necessárias à elaboração de NOTAM ou ASHTAM,especialmente em relação a:- estabelecimento, suspensão ou modificações importantes na operação dosserviços de Meteorologia Aeronáutica;- ocorrência de atividade vulcânica; e- informações recebidas sobre a emissão acidental de materiais radioativosna atmosfera, conforme acordo entre as autoridades interessadas; ec) informações necessárias à preparação de circulares de InformaçãoAeronáutica, especialmente em relação a:- modificações importantes previstas nos procedimentos, serviços einstalações de Meteorologia Aeronáutica; e- efeitos de determinados fenômenos meteorológicos nas operações dasaeronaves.


148/201MCA 105-12 / 201219 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS19.1 O sistema de enlace de telecomunicações disponível nos Centros Meteorológicos devepermitir que:a) o CMA forneça informações meteorológicas no aeródromo em que estálocalizado, principalmente onde se localizam a TWR, o APP e a Estação deTelecomunicações Aeronáuticas;b) o CMV forneça as informações meteorológicas na FIR em que estálocalizado, principalmente onde se localizam o ACC, o Centro deCoordenação de Busca e Salvamento e a Estação de TelecomunicaçõesAeronáuticas associada; ec) os Centros Meteorológicos recebam os produtos meteorológicos dosWAFC e do CNMA, requeridos pelo WAFS e pelos usuários.19.2 O enlace entre o CMA e TWR/APP deve permitir uma comunicação de telefonia, em queo tempo de estabelecimento de contato seja de até, aproximadamente, 15 segundos.19.3 O enlace entre o CMV e o ACC, o Órgão de Busca e Salvamento e a Estação deTelecomunicações Aeronáuticas deve permitir:a) comunicação de telefonia em que o tempo de estabelecimento de contatoseja de até, aproximadamente, 15 segundos; eb) comunicação impressa que envolva retransmissão de mensagens, quandoalgum tipo de registro for necessário, em que o período de trâmite não deveexceder a 5 minutos.19.4 Os enlaces abordados nos itens 19.2 e 19.3 devem ser complementados, quando e ondefor necessário, por outras formas de comunicações visuais ou auditivas, por exemplo, circuitofechado de televisão ou sistemas de filtragem e processamento de informações.19.5 Devem ser realizadas gestões no sentido de habilitar operadores capazes de estabelecerum sistema de enlace de telecomunicações apropriado para obter informações meteorológicasdos CMA ou de outras fontes apropriadas.19.6 O enlace disponível deve permitir que os Centros Meteorológicos façam intercâmbio deinformações meteorológicas entre si, utilizando-se o serviço fixo aeronáutico.19.7 As informações meteorológicas transmitidas por meio do serviço fixo aeronáuticoencontram-se listadas na ICA 105–1.19.8 As informações meteorológicas transmitidas às aeronaves em voo, pelo VOLMET,encontram-se na ICA 105–12.19.9 As informações meteorológicas transmitidas por meio do VOLMET deve conterMETAR e SPECI atualizados, TAF, SIGMET, aeronotificações especiais não cobertas porSIGMET e, quando disponível, AIRMET.


MCA 105-12 / 2012 149/20120 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS20.1 GENERALIDADESOs assuntos administrativos tratados neste Manual referem-se às previsõesemitidas e recebidas, mensagens operacionais diversas, arquivos gerados durante a operação,relatórios, escalas de serviço, LRO (Livros de Registro de Ocorrências) etc. e sobre o destinoque deverá ser dado aos mesmos, assim como o controle de material de consumo gasto pelosCentros Meteorológicos. Estes assuntos devem ser regulamentados em normas específicasgerais e internas dos órgãos aos quais os Centros Meteorológicos estão subordinadosadministrativamente.20.2 CONTROLE OPERACIONALO controle operacional é destinado a verificar o movimento estatístico doCentro Meteorológico, no que se refere ao seu funcionamento técnico-operacional, bem comoaveriguação da situação do efetivo de Meteorologia Aeronáutica. Esse controle é normatizadopelo MCA 105–15 “Manual de Operação do SISCOMET e pela CIRMET 105–10“Preenchimento dos IEPV 105–50, 105–51, 105–52, 105–53 e 105–54”. (NR) – PortariaDECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.20.3 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOSEm princípio, os Centros Meteorológicos devem manter em arquivo somenteos seus produtos. Após certo tempo, os arquivos devem ser encaminhados ao órgão superiorou destruídos. Cada Centro Meteorológico deve seguir os procedimentos descritos no AnexoY.


150/201MCA 105-12 / 201221 DISPOSIÇÕES GERAIS21.1 ESTÁGIO OPERACIONAL21.1.1 O estágio operacional a que devem ser submetidos todos aqueles designados a compora escala operacional em Centro Meteorológico é normatizado na ICA 105–2.21.1.2 O Centro Meteorológico deve possuir documentos elaborados e implementadosreferentes à aplicação do estágio operacional.NOTA: Os itens 21.1.1 e 21.1.2 são aplicáveis desde 18 de novembro de 2010.21.2 FUNÇÕES ACUMULADAS21.2.1 Quando o CMA–2 estiver localizado no mesmo espaço físico de uma EMS–1 ouEMS–2, as funções poderão ser acumuladas, considerando o volume de trabalho.21.2.2 Quando o CMA–3 estiver localizado no mesmo espaço físico de uma EMS–3, asfunções deverão ser acumuladas.21.2.3 Operadores de Centros Meteorológicos não devem acumular suas funções com as daEMA.


MCA 105-12 / 2012 151/20122 DISPOSIÇÕES FINAIS22.1 Este Manual entrará em vigor a partir das 0000 UTC do dia 1º de maio de 2012.22.2 Este Manual substitui o MCA 105–12, de 18 de novembro de 2010, aprovado pelaPortaria DECEA nº 59/SDOP, de 5 de novembro de 2010.22.3 Os casos não previstos neste Manual serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe doSubdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.22.4 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação devem ser enviadas aoDECEA, por meio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ouhttp://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.22.5 Esta publicação poderá ser adquirida mediante solicitação ao Parque de Material deEletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME–RJ), por meio:a) do endereço eletrônico www.pame.aer.mil.br, acessando o linkPublicações Aeronáuticas; oub) dos telefones: (21) 2117–7294, 2117–7295 e 2117–7219 (fax).


152/201MCA 105-12 / 2012REFERÊNCIASBRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual deCódigos Meteorológicos – MCA 105–10. Rio de Janeiro, 2012, incluída a modificação de 1ºde maio de 2012.______. Programa de Vigilância Operacional do Serviço de Navegação Aérea – ICA 63–22. Rio de Janeiro, 2010.BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa Interministerial nº 24/MD/SAC, de 4 dejaneiro de 2012, que dispõe sobre a provisão e a remuneração dos serviços de navegaçãoaérea e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, PoderExecutivo, Brasília, DF, 5 jan. 2012. Seção 1, p. 25.CANADÁ. OACI. Normas e Métodos Recomendados Internacionais, ServiçoMeteorológico para a Navegação Aérea Internacional. Anexo 3, 17ª edição. Montreal,2010, incluída a Emenda 75 de 18 de novembro de 2010.______, Manual sobre a Vigilância de Vulcões nas Aerovias Internacionais (IAVW) –Procedimentos Operacionais e Listas de Contatos. Doc 9766-AN/968, 2ª edição. Montreal,2004, incluída a Emenda de 31 de agosto de 2011. (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de22 de outubro de 2012.SUÍÇA. OMM. Regulamento Técnico WMO nº 49, Serviço Meteorológico para aNavegação Aérea Internacional. Volume II. Genebra, 2007.


MCA 105-12 / 2012 153/201Anexo A – Centros de Assessoramento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)(NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.VAACANCHORAGEVAACMONTREALVAACLONDRESVAACANCHORAGEVAACANCHORAGEVAACTÓKIOVAACWASHINGTONVAACWASHINGTONVAACTOULOUSEVAACDARWINVAACWELLINGTONVAACBUENOS AIRESVAACWELLINGTONÁREA NÃOCOBERTA POR VAAC


154/201MCA 105-12 / 2012Anexo B – Assessoramento de Cinzas VulcânicasELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDOIdentificação do tipo de mensagemVA ADVISORYData/hora damensagem(UTC)ano, mês, dia ehoraDTG:nnnnnnnn/nnnnZNome do VAAC VAAC: nnnnnnnnnnnnNome e número IAVCEI 1 doVulcãoVOLCANO:nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn [nnnnnn] ouUNKNOWN (desconhecido) ouUNNAMED (anônimo)Localização do Vulcão, em graus eminutosPSN: Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou EnnnnnouUNKNOWNEstado (ou região, caso as cinzasnão sejam notificadas sobre umEstado)AREA:nnnnnnnnnnnnnnnnElevação do pico em metros (ou pés) SUMMIT ELEV: nnnnM (ou nnnnnFT)Ano e número do assessoramento(sequência para cada vulcão)Fonte da informação, utilizandotexto livreADVISORY NR:INFO SOURCE:nnnn/nnnntexto livre com até 32 caracteresCódigo de cores 5código de corespara a aviaçãoAVIATION COLOUR CODE:RED ou ORANGE ou YELLOW ou GREENou UNKNOWN ou NOT GIVENou NIL (nenhuma)Detalhes daerupçãoincluindodata/hora da(s)erupção(ões)ERUPTION DETAILS:texto livre com até 64 caracteresou UNKNOWNData/hora da observação das cinzas(UTC)OBS VA DTG:nn/nnnnZNuvem de cinzasobservada ouestimadaextensãohorizontal (emgraus e minutos)e vertical danuvem de cinzasobservada ouestimada ou, se abase fordesconhecida, otopo da nuvem decinzas observadaou estimadaOBS VA CLD ouEST VA CLD:TOP FLnnn ou SFC/FLnnn ou FLnnn/nnn[nnKM (NM) WID LINE 2 BTN]Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]] 3ouTOP FLnnn ou SFC/FLnnn ou FLnnn/nnnMOV N ou MOV NE oumovimento danuvem de cinzasobservada ouestimadaMOV E ou MOV SE ouMOV S ou MOV SW ouMOV W ou MOV NW nnKMH (KT) 4VA NOT IDENTIFIABLE FM SATELLITEDATAWIND FLnnn/nnn nnn/nn[n]MPS (KT) 4 ouWIND FLnnn/nnn VRBnnMPS (KT) ouWIND SFC/FLnnn nnn/nn[n]MPS (KT) ouWIND SFC/FLnnn VRBnnMPS (KT)


MCA 105-12 / 2012 155/201Continuação do Anexo B – Assessoramento de Cinzas VulcânicasELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDOPrevisão dealtura e posiçãoda nuvem decinzas (+6h)dia e hora (UTC)(6h desde a horada observaçãodas cinzas)FCST VA CLD +6 HR:nn/nnnnZSFC ou FLnnn/[FL]nnn[nnKM (NM) WID LINE 2 BTN]Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-previsão de alturae posição (emgraus e minutos)para cada camadade nuvens paraum período fixode validadeNnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]] 3ou NO VA EXP ou NOT AVBLou NOT PROVIDEDPrevisão dealtura e posiçãoda nuvem decinzas (+12h)dia e hora (UTC)(12h desde a horada observaçãodas cinzas)FCST VA CLD +12 HR:previsão de alturae posição (emgraus e minutos)para cada camadade nuvens paraum período fixode validadePrevisão dealtura e posiçãoda nuvem decinzas (+18h)dia e hora (UTC)(18h desde a horada observaçãodas cinzas)FCST VA CLD +18 HR:previsão de alturae posição (emgraus e minutos)para cada camadade nuvens paraum período fixode validadeObservações RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NILPróximoAssessoramentoano, mês, dia ehora (UTC)NXT ADVISORY:nnnnnnnn/nnnnZou NO LATER THAN nnnnnnnn/nnnnZou NO FURTHER ADVISORIESou WILL BE ISSUED BY nnnnnnnn/nnnnZÍndices:1 IAVCEI – International Association of Volcanology and Chemistry of the Earth’s Interior(Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra).2 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou uma linha reta entredois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.3 Até quatro camadas.4 Se as cinzas são notificadas (AIREP, por exemplo), mas não identificadas dos dados de satélite.5 Opcional.


156/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo B – Assessoramento de Cinzas VulcânicasExemplo de Assessoramento de Cinzas VulcânicasVA ADVISORYDTG: 20080923/0130ZVAAC:TOKYOVOLCANO: KARYMSKY 1000–13PSN:AREA:SUMMIT ELEV:N5403 E15927RUSSIA1536MADVISORY NR: 2008/4INFO SOURCE:AVIATION COLOUR CODEERUPTION DETAILS:MTSAT–1R KVERT KEMSDREDERUPTION AT 20080923/0000Z FL300 REPORTEDOBS VA DTG: 23/0100ZOBS VA CLD:FL250/300 N5400 E15930 – N5400 E16100 – N5300 E15945 MOV SE20KTSFC/FL200 N5130 E16130 – N5130 E16230 – N5230 E16230 – N5230E16130 MOV SE 15KTFCST VA CLD +6 HR: 23/0700Z FL250/350 N5130 E16030 – N5130 E16230 – N5330 E16230 –N5330 E16030SFC/FL180 N4830 E16330 – N4830 E16630 – N5130 E16630 – N5130E16330FCST VA CLD +12 HR: 23/1300Z SFC/FL270 N4830 E16130 – N4830 E16600 – N5300 E16600 –N5300 E16130FCST VA CLD +18 HR:RMK:23/1900Z NO VA EXPLATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HASCEASED. TWO DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ONSATELLITE IMAGERYNXT ADVISORY: 20080923/0730ZNOTA:Nos casos de atividades vulcânicas, as informações recebidas devem ser difundidasconforme a CIRCEA 63–2 “Procedimentos operacionais referentes à difusão deinformações sobre Cinzas Vulcânicas” e a ICA 105–1 “Divulgação de InformaçõesMeteorológicas”. (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


MCA 105-12 / 2012 157/201Anexo C – Assessoramento de Ciclones TropicaisELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDOIdentificação do tipo de mensagemTC ADVISORYData/hora damensagem (UTC)ano, mês, dia ehoraDTG:nnnnnnnn/nnnnZNome do TCAC(ou indicador de localidade)TCAC:nnnn ou nnnnnnnnnnNome do Ciclone Tropical TC: nnnnnnnnnnnn ou NN (anônimo)Número doassessoramentoinicia-se com 01para cada cicloneNR:nnPosição do centro do ciclone (emgraus e minutos)PSN:Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]Direção evelocidade domovimentodireção evelocidade domovimentoreferente a umdos pontoscardeais,colaterais esubcolaterais,seguidas daunidade demedidaMOV:N nnKMH (KT) ou NNE nnKMH (KT) ouNE nnKMH (KT) ou ENE nnKMH (KT) ouE nnKMH (KT) ou ESE nnKMH (KT) ouSE nnKMH (KT) ou SSE nnKMH (KT) ouS nnKMH (KT) ou SSW nnKMH (KT) ouSW nnKMH (KT) ou WSW nnKMH (KT) ouW nnKMH (KT) ou WNW nnKMH (KT) ouNW nnKMH (KT) ou NNW nnKMH (KT) ouou movendo-selentamenteou SLW(< 6km/h (3kt))ou estacionário(< 2km/h (1kt))ou STNRPressão central, em hPa C: nnnHPAVento máximo àsuperfícievelocidademáxima próximoao centro (médiade 10 min)MAX WIND:nn[n]MPS (KT)Previsão daposição do centro(+6h)dia e hora (UTC)(6h desde a horada mensagem)FCST PSN +6 HR:nn/nnnnZNnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]previsão daposição (emgraus e minutos)do centro dociclonePrevisão de ventomáximo àsuperfície (+6h)6h desde a horada mensagemFCST MAX WIND +6 HR:nn[n]MPS (KT)


158/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo C – Assessoramento de Ciclones TropicaisELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDOPrevisão daposição do centro(+12h)dia e hora (UTC)(12h desde a horada mensagem)FCST PSN +12 HR:nn/nnnnZNnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]previsão daposição (emgraus e minutos)do centro dociclonePrevisão de ventomáximo àsuperfície (+12h)12h desde a horada mensagemFCST MAX WIND +12 HR:nn[n]MPS (KT)Previsão daposição do centro(+18h)dia e hora (UTC)(18h desde a horada mensagem)FCST PSN +18 HR:nn/nnnnZNnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]previsão daposição (emgraus e minutos)do centro dociclonePrevisão de ventomáximo àsuperfície (+18h)18h desde a horada mensagemFCST MAX WIND +18 HR:nn[n]MPS (KT)Previsão daposição do centro(+24h)dia e hora (UTC)(24h desde a horada mensagem)FCST PSN +24 HR:nn/nnnnZNnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]previsão daposição (emgraus e minutos)do centro dociclonePrevisão de ventomáximo àsuperfície (+24h)24h desde a horada mensagemFCST MAX WIND +24 HR:nn[n]MPS (KT)Observações (se necessárias) RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NILData/horaprevista dopróximoassessoramento(UTC)ano, mês, dia ehoraNXT MSG:[BFR] nnnnnnnn/nnnnZouNO MSG EXP


MCA 105-12 / 2012 159/201Continuação do Anexo C – Assessoramento de Ciclones TropicaisExemplo de Assessoramento de Ciclones TropicaisTC ADVISORYDTG: 20040925/1600ZTCAC: FIELDS 1TC: ANDREA 1NR: 01PSN:N2706 W07306MOV:NW 20KMHC: 965HPAMAX WIND:22MPSFCST PSN +6 HR:25/2200Z N2748 W07350FCST MAX WIND +6 HR: 22MPSFCST PSN +12 HR:26/0400Z N2830 W07430FCST MAX WIND +12 HR: 22MPSFCST PSN +18 HR:26/1000Z N2852 W07500FCST MAX WIND +18 HR: 21MPSFCST PSN +24 HR:26/1600Z N2912 W07530FCST MAX WIND +24 HR: 20MPSRMK:NILNXT MSG: 20040925/2000ZÍndice:1 FIELDS e ANDREA – nomes fictícios.


160/201MCA 105-12 / 2012Anexo D – Áreas fixas de cobertura WAFS (Projeção Mercator)


MCA 105-12 / 2012 161/201Anexo E – Distribuição das FIR de responsabilidade do BrasilNOTA:Os CMV do SISCEAB possuem as seguintes áreas de responsabilidade:a) CMV SBBS: FIR Brasília (BS);b) CMV SBCW: FIR Curitiba (CW);c) CMV SBRE: FIR Recife (RE) e FIR Atlântico (AO); ed) CMV SBAZ: FIR Amazônica (AZ).


162/201MCA 105-12 / 2012Anexo F – Áreas de responsabilidade dos CMA–1CMA–1Área de responsabilidadeFIRSetoresAeródromos sob vigilânciaSBBR Brasília (SBBS) 5 a 9, 17 e 18SBAN SBBR SBBW SBCN SBCY SBGO SBITSBPJ SBPNSBAQ SBAX SBBH SBBP SBCF SBGP SBGRSBGR Brasília (SBBS) 1 a 4, 10 e 11SBJD SBKP SBLS SBMK SBMT SBPC SBPRSBRP SBSP SBSR SBST SBUL SBUR SBVGSBYSBrasília (SBBS) 12 SBGV SBIP SBVTSBGLSBAF SBBQ SBBZ SBCB SBCP SBEC SBESCuritiba (SBCW) 11 e 12 SBFS SBGL SBGW SBJF SBJR SBLB SBMESBMM SBRJ SBSC SBSJ SBTA SBZMSBAE SBAU SBBG SBBI SBBU SBCA SBCDSBCG SBCH SBCM SBCO SBCR SBCT SBCXSBPA Curitiba (SBCW) 1 a 10 SBDB SBDN SBFI SBFL SBGU SBJV SBLJSBLO SBMG SBML SBNF SBNM SBPA SBPFSBPK SBPP SBSM SBTD SBTL SBTR SBUGSBAR SBCV SBFN SBFZ SBIL SBJP SBJUSBRF Recife (SBRE)SBKG SBLE SBLP SBMO SBMS SBNT SBPBSBPL SBPS SBQV SBRF SBSV SBTC SBTESBTV SBUFSBAT SBBV SBCC SBCZ SBEG SBGM SBICSBEG Amazônica (SBAZ) 7 a 14 SBJI SBMD SBMN SBMY SBPV SBRB SBTFSBTK SBTT SBUA SBUY SBVH SBYASBAA SBAM SBBE SBCI SBCJ SBEK SBHTSBBE Amazônica (SBAZ) 1 a 6 SBIH SBIZ SBJC SBMA SBMQ SBOI SBSLSBSN SBTB SBTS SBTUNOTA 1: As FIR e respectivos setores que compõem a área de responsabilidade dos CMA–1 são baseados no mapa apresentado no Anexo E. (NR) – Portaria DECEA nº164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.NOTA 2: Dentre os aeródromos sob vigilância, o CMA-1 deve preparar e divulgar TAF eTAF AMD somente em referência aos aeródromos constantes no Anexo H daICA 105-1. (NR) – Portaria DECEA nº 164/SDOP, de 22 de outubro de 2012.


MCA 105-12 / 2012 163/201Anexo G – GAMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMETIndicador de localidade da FIR a que serefere a previsãoIdentificação da previsãoData–hora do período de validez (UTC)Indicador de localidade do CMA–1originador da previsão, seguido de hífenIndicador de localidade e nome da FIR(e setores da FIR, quando for o caso),para a qual se divulga a previsãoIndicador de início da Seção IVento àsuperfície 4Visibilidade àsuperfície 4Temposignificativo 4Montanhas obscurecidas 4Nuvenssignificativas 4nnnnGAMETVALID nnnnnn/nnnnnnnnnn–nnnn nnnnnnnnnn FIR[/n] [/SECTOR(S) n[n] AND [TL] n[n]] [BLW FLnnn]SECN Iáreas extensas em que identificação ea velocidade do vento horárioà superfície sejasuperior a 30 kt SFC WSPD: [nn/nn] [n]nn KTáreas extensas devisibilidade àsuperfície inferior a5.000 m, abrangendoos fenômenosmeteorológicos que areduzemcondições de temposignificativoacompanhadas detrovoadas etempestades de areiaou poeira fortesáreas extensas de céunublado ou encobertocom altura da base dasnuvens menor que300 m (1.000 ft)AGL 6 ou AMSL 7 e/ouqualquer ocorrênciade nuvens CB ou TCUSFC VIS: [nn/nn]SIGWX: [nn/nn]MT OBSC: [nn/nn]SIG CLD: [nn/nn]nnnnMvelocidadevisibilidade e fenômenoFG ou BR ou SA ou DU ou HZou FU ou VA ou PO ou DS ouSS ou DZ ou RA ou SN ou SGou IC ou FC ou GR ou GS ou PLou SQcondições de tempoISOL TS ou OCNL TS ouFRQ TS ou OBSC TS ouEMBD TS ou HVY DS ouHVY SS ou SQL TS ouISOL TSGR ouOCNL TSGR ouFRQ TSGR ouOBSC TSGR ouEMBD TSGR ouSQL TSGR ouVAnome das montanhasnnnnnnnnnn 1quantidade e alturaBKN ou OVC nnn[n]/nnn[n]M(FT) AGL ou AMSLISOL ou OCNL ou FRQ ouOBSC ou EMBD CB 2 ou TCU 2nnn[n]/nnn[n]M (FT) AGL ouAMSLlocalização[N of Nnn ou Snn] ou[S of Nnn ou Snn] ou[W of Wnnn ouEnnn] ou[E of Wnnn ou Ennn]ou[nnnnnnnnnn] 1


164/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo G – GAMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMETFormação deGelo 4Turbulência 4exceto para aquelaocorrida em nuvensconvectivas e paraformação de gelosevero para as quais jáse tenha divulgadoSIGMETexceto para aquelaocorrida em nuvensconvectivas eturbulência severapara as quais já setenha divulgadoSIGMETidentificação ehorárioICE: [nn/nn]TURB: [nn/nn]características e nívelMOD FLnnn/nnn ouMOD ABV FLnnn ouSEV FLnnn/nnn ouSEV ABV FLnnnlocalização[N of Nnn ou Snn] ou[S of Nnn ou Snn] ou[W of Wnnn ouEnnn] ou[E of Wnnn ou Ennn]ou[nnnnnnnnnn] 1Ondasorográficas 4exceto para ondasorográficas severaspara as quais já setenha divulgadoSIGMETMTW: [nn/nn]SIGMET 4SIGMET aplicáveis àFIR ou setores da FIR,em que a previsão éválidaSIGMETAPPLICABLE:n [,n] [,n]ou HAZARDOUS WX NIL 3, 4HAZARDOUS WX NILIndicador de início da Seção IISECN IICentros depressão e frentesacompanhados de seusmovimentos eevoluções previstosidentificação ehorárioPSYS: [nn]valor e localizaçãoL [n]nnn HPA ouH [n]nnn HPA ouFRONT oumovimento eevoluçãoMOV N ou NE ou Eou SE ou S ou SW ouW ou NWNILnnKTNnnnn ou Snnnn Wnnnnn ouEnnnnnouNnnnn ou Snnnn Wnnnnn ouEnnnnn TO Nnnnn ou SnnnnWnnnnn ou EnnnnnWKN ouNC ouINTSFVentos etemperaturas emaltitudepara as altitudes de600, 1.500 e 3.000 m(2.000, 5.000 e10.000 ft)WIND/T:altitude, vento e temperatura[n]nnnM (ou FT)nnn/[n]nn KTPSnn ou MSnnlocalizaçãoNnnnn ou SnnnnWnnnnn ou Ennnnnou[N of Nnn ou Snn] ou[S of Nnn ou Snn] ou[W of Wnnn ouEnnn] ou[E of Wnnn ou Ennn]ou [nnnnnnnnnn] 1


MCA 105-12 / 2012 165/201Continuação do Anexo G – GAMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMETNuvensNível decongelaçãoQNHTemperatura dasuperfície do mare estado do mar 5Erupção vulcânicanão incluídas na SeçãoI, com indicação dequantidade, tipo e CLD: FEW ou SCT ou BKN ou OVCaltura das bases eST ou SC ou CU ou AS ou ACtopos AGL 6 ouou NSAMSL 7 [n]nnn/[n]nnnM (ou FT) AGL ouAMSLnível(is) de 0ºC AGL 6ou AMSL 7 , seestiver(em) abaixo dolimite superior doespaço aéreo cobertopela previsãoQNH mínimo previstodurante o período devalidezconforme AcordoRegional deNavegação Aéreaidentificação quantidade, tipo e altura localizaçãoFZLVL:MNM QNH:SEA:VA:ou NILaltitude[ABV] nnnnFT AGL ou AMSLpressão em hPa inteiro[n]nnn HPAcaracterística do marTnn HGT [n]n Mnome do vulcãonnnnnnnnnn ou NILNnnnn ou SnnnnWnnnnn ou Ennnnnou[N of Nnn ou Snn] ou[S of Nnn ou Snn] ou[W of Wnnn ouEnnn] ou[E of Wnnn ou Ennn]ou [nnnnnnnnnn] 1Índices:1 Texto livre mínimo que descreva a posição geográfica ou detalhes conhecidos da montanhaobscurecida.2 A localização de nuvens CB e/ou TCU deve ser especificada adicionalmente às áreas de céunublado ou encoberto.3 Quando não há elementos a serem incluídos na Seção I.4 Inclusão condicional, dependendo das condições meteorológicas.5 Inclusão opcional.6 Acima do nível do solo.7 Acima do nível médio do mar.NOTA 1:NOTA 2:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.No GAMET devem ser empregados valores numéricos e abreviaturas da OACI.


166/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo G – GAMETExemplo de GAMET:SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR–SBBS BRASÍLIA FIR/SECTOR 5 TL 9SECN ISFC WSPD: 10/12 35KTSFC VIS: 06/08 3000M BR N OF S12SIGWX: 11/12 ISOL TSSIG CLD: 06/09 OVC 800/1100FT AGL N OF S18 10/12 ISOL CB 1200/ABV 10000FT AGLICE: MOD FL080/100TURB: MOD ABV FL090SIGMET APPLICABLE: 3,5SECN IIPSYS: 06 L 1004 HPA S1212 W04818 MOV E 10KT WKNWIND/T: 2000FT 270/30KT PS03 5000FT 250/40KT MS02 10000FT 240/45KT MS11CLD: BKN SC 2500/8000FT AGLFZLVL: 8000FT AGLMNM QNH: 1004 HPASEA: T15 HGT 5MVA: NILSignificado: Previsão de área GAMET para a FIR Brasília, Setores 5 a 9, confeccionada peloCMA–1 de Brasília, válida das 0600 às 1200 UTC do dia 22.SEÇÃO IVento à superfície:Visibilidade à superfície:Tempo significativo:Nuvens significativas:Formação de gelo:Turbulência:SIGMET:de 10 às 12 UTC, 35 nósde 06 às 08 UTC, 3.000 m, devido à névoa úmida, ao Norte de 12º Sulde 11 às 12 UTC, trovoadas isoladas sem granizode 06 às 09 UTC, céu encoberto com base a 800 pés e topo a 1.100 pés de altura,em relação ao nível do solo, ao Norte de 18º Sul;de 10 às 12 UTC, nuvens CB isoladas, com base a 1.200 pés e topo acima de10.000 pés de altura, em relação ao nível do solomoderado, entre FL080 e FL100moderada, acima do FL090 (até, pelo menos, o FL100)SIGMET 3 e 5 aplicáveis para o período de validez e setores que cobremSEÇÃO IICentros de pressão efrentes:Ventos e temperaturas emaltitude:Nuvens:Nível de congelação:QNH:Mar:Erupção vulcânica:às 06 UTC, pressão baixa de 1.004 hPa a 12º 12’ Sul e 48º 18’ Oeste,deslocamento previsto para Este com 10 nós e enfraquecendo-sea 2.000 pés, vento de 270 graus e 30 nós, temperatura de +3ºC;a 5.000 pés, vento de 250 graus e 40 nós, temperatura de –2ºC; ea 10.000 pés, vento de 240 graus e 45 nós, com temperatura de –11ºCnublado de stratocumulus com base a 2.500 pés e topo a 8.000 pés, em relação aonível do solo8.000 pés em relação ao nível do soloQNH mínimo previsto de 1004 hPatemperatura da superfície do mar: 15ºC e altura das ondas: 5 metrosnenhuma


MCA 105-12 / 2012 167/201Exemplos de cabeçalho de GAMET:SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR–SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 5 TL 9Continuação do Anexo G – GAMETSBBS GAMET VALID 220600/221200 SBGR–SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 1 TL 4, 10 AND 11SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBGL–SBBS BRASÍLIA FIR/SECTOR 12SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBGL–SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 11 AND 12SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBPA–SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 1 TL 8SBRE GAMET VALID 220600/221200 SBRF–SBRE RECIFE FIRSBAZ GAMET VALID 220600/221200 SBEG–SBAZ AMAZÔNICA FIR


168/201MCA 105-12 / 2012Anexo H – Informação OPMET (Modelo A)PREPARADA PELO CMA–1 ________________ DIA ____/____/____ ÀS ______________UTCINTENSIDADE (usados para indicar a intensidade prevista de determinados fenômenos)" – " (leve);nenhuma indicação (moderada);" + " (forte ou bem desenvolvidos, em caso de redemoinho de poeira ou areia e nuvens funil)DESCRITORESMI – BaixoPR – ParcialBL – SopradaTS – TrovoadaBC – Em bancosDR – FlutuanteSH – Pancada(s)FZ – CongelanteABREVIATURAS PARA TEMPO PREVISTODZ – ChuviscoRA – ChuvaSN – NeveSG – Grãos de neveIC – Cristais de geloPL – Pelotas de geloGR – GranizoEXEMPLOSGS – Granizo pequeno e/ou pelotas de neveBR – Névoa úmidaFG – NevoeiroFU – FumaçaVA – Cinzas VulcânicasDU – Poeira extensaSA – AreiaHZ – Névoa secaPO – Poeira/areia em redemoinhosSQ – TempestadeFC – Nuvem funil (tornado ou tromba d'água)SS – Tempestade de areiaDS – Tempestade de poeira+SHRA – Pancada de chuva forteFZDZ – Chuvisco moderado congelante+TSSNGR – Trovoada com neve e granizo fortesTSSN – Trovoada com neve moderadaSNRA – Neve e chuva moderadasINDICADORES DE LOCALIDADESBGL – GaleãoSBBR – BrasíliaSBPA – Porto AlegreSBMN – ManausLFPG – Paris/Charles de GaulleEGLL – Londres/HeathrowMETAR SBGL 011400Z 02003KT 3500 BR SCT007 22/19 Q1022METAR SBBR 011400Z 08009KT 9999 SCT020 22/09 Q1025METAR SBPA 011400Z 28004KT 5000 BR OVC007 16/16 Q1021METAR SBMN 011400Z 13002KT CAVOK 29/23 Q1015TAF LFPG 011500Z 0118/0218 14008KT CAVOK BECMG 2224 22008KT SCT040 TEMPO 0122/0217 22025G40KT 5000TSRA SCT035CB BKN040TAF EGLL 011500Z 0118/0218 16010KT CAVOK TEMPO 0118/0122 SCT040CB TEMPO 0122/0201 7000 RA SHRAPROB30 TEMPO 0122/0201 4000 +SHRASBAZ SIGMET 2 VALID 011230/011630 SBAZ–SBAZ AMAZONICA FIR EMBD TS FCST IN SBMD/SBOI/SNSM/SBBE/SBMD AREA TOP FL390 STNR INTSF


MCA 105-12 / 2012 169/201Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAFELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOSIdentificação do tipo de previsão TAF ou TAF AMD ou TAF COR TAF TAF AMDIndicador de localidade da OACI nnnn SBYY 1Data–hora de confecção da previsão (UTC) nnnnnnZ 160530ZData–hora do período de validez (UTC) nnnn/nnnn 1606/1706 0812/0924Vento à superfícieprevistodireçãovelocidadennn ou VRB[P]nn[n]24008KT19011KT140P99KTVRB02KT00000KTvariações significativasda velocidadeunidade de medidaG[P]nn[n]KT12006G18KT24016G27KTVisibilidade horizontal predominanteprevistannnn C 0350 CAVOK7000 9000A 9999Temposignificativoprevistointensidade do fenômeno – ou +característica e tipo dofenômeno(quando moderada,sem sinal)DZ ou RA ou SN ouSG ou PL ou DS ouSS ou FZDZ ouFZRA ou SHGR ouSHGS ou SHRA ouSHSN ou TSGR ouTSGS ou TSRA ouTSSN(sem intensidade)IC ou FG ou BRou SA ou DU ouHZ ou FU ou VAou SQ ou PO ouFC ou TS ouBCFG ou BLDUou BLSA ouBLSN ou DRDUou DRSA ouDRSN ou FZFGou MIFG ouPRFGVOKRA+TSRA–FZDZ+TSRASNFGHZFGPRFGSNRANuvens previstas(ou visibilidadevertical prevista)quantidade e altura dabase das nuvens ouvisibilidade verticalFEWnnnouSCTnnnouBKNnnnouOVCnnnVVnnnouVV///NSCFEW010 VV005OVC020 VV///NSCSCT005 BKN012tipo de nuvemCB ouTCU_SCT008 BKN025CBTemperaturasprevistasidentificaçãotemperatura máximadata–hora de ocorrênciade TXTX[M]nn/nnnnZTX25/1013Z TN09/1005ZTX05/2112Z TN02/2103ZidentificaçãoTNtemperatura mínima[M]nn/data–hora de ocorrênciade TNnnnnZ


170/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAFELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOSGrupos demudançassignificativasprevistas de umaou mais variáveismeteorológicasdurante o períodode validezindicador de mudança ouprobabilidadedata–hora do período deocorrência ou mudançaventovisibilidade predominantecondições de tempo:PROB30 [TEMPO] ou PROB40 [TEMPO] ouBECMG ou TEMPO ou FMnnnn/nnnnnnn[P]nn[n][G[P]nn[n]] KT ou VRBnnKTnnnnintensidade do fenômeno – ou +característica e tipo dofenômeno(quandomoderada,sem sinal)DZ ou RA ouSN ou SG ouPL ou DS ouSS ou FZDZou FZRA ouSHGR ouSHGS ouSHRA ouSHSN ouTSGR ouTSGS ouTSRA ouTSSN(semintensidade)IC ou FG ou BRou SA ou DU ouHZ ou FU ouVA ou SQ ouPO ou FC ou TSou BCFG ouBLDU ou BLSAou BLSN ouDRDU ouDRSA ouDRSN ou FZFGou MIFG ouPRFGNSWCAVOKTEMPO 0815/081825035G50KTTEMPO 2212/221417012G25KT 1000TSRA SCT010CBBKN020BECMG 3010/301100000KT 2400 OVC010PROB30 1412/1414 0800FGBECMG 1412/1414 RATEMPO 2503/2504FZRATEMPO 0612/0615BLSNPROB40 TEMPO2923/3001 0500 FGNuvens (ou visibilidade vertical):quantidade e altura dabase das nuvens ouvisibilidade verticalFEWnnn ouSCTnnn ouBKNnnn ouOVCnnnVVnnnouVV///NSCFM051230 15008KT9999 BKN020BECMG 1618/1620 8000NSW NSCtipo de nuvemCB ou TCUBECMG 2306/2308SCT015CB FM05123015008KT 9999 BKN020RMKcódigo do previsor queconfeccionou a previsãoRMK nnnRMK RHCÍndice:1 Indicador de localidade fictício.NOTA:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.


MCA 105-12 / 2012 171/201Continuação do Anexo I – Previsão de Aeródromo – TAFEscalas e incrementos das variáveis meteorológicas incluídas no TAFVariáveis meteorológicas Escala IncrementosDireção do ventograusverdadeiros000 – 360 10Velocidade do vento kt 00 – 199 1Visibilidade horizontalm 0000 – 0800 50m 0800 – 5.000 100m 5.000 – 9.000 1.000m 10.000 ou mais 0 (valor fixo em 9999)Visibilidade vertical 100 ft (30 m) 000 – 020 1Nuvens: altura da base 100 ft (30 m) 000 – 100 1Temperaturas ºC –80 – +60 1


172/201MCA 105-12 / 2012Anexo J – SIGMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMETIndicador de localidade da FIR a que serefere a mensagemIdentificação da mensagem e númerosequencial 1Data–hora do período de validez (UTC)Indicador de localidade do CMVoriginador da mensagem, seguido de hífenIndicador de localidade e nome da FIR 2para a qual se expede a mensagemnnnnSIGMET [nn]nVALID nnnnnn/nnnnnnnnnn–nnnn nnnnnnnnnn FIREM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA DA TABELAFenômeno 3descrição do fenômenoa partir do qual seoriginou a mensagemOBSC 4 TS [GR 5 ] ou EMBD 6 TS [GR] ou FRQ 7 TS [GR] ou SQL 8 TS [GR]TC nnnnnnnnnn ou NN 20SEV TURB 9 ou SEV ICE 10 ou SEV ICE (FZRA) 11 ou SEV MTW 12HVY DS ou HVY SSVA[ERUPTION][MT] [nnnnnnnnnn][PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ou Wnnn[nn]]VA CLDIndicação deobservação ouprevisão dofenômenoLocalização 13indicação se ofenômeno é observado eesperado que continue,ou previsto, juntamentecom o horário, se for ocasolatitude e longitude, emgraus e minutos, oulugares oucaracterísticasgeográficas conhecidasinternacionalmenteRDOACT CLDOBS [AT nnnnZ]FCST [AT nnnnZ]Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ouSnn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ouN OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] ou [AND]W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn] ou[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF][LINE] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] ou[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF, AT]nnnnnnnnnnnn ouWI 18 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]


MCA 105-12 / 2012 173/201Continuação do Anexo J – SIGMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMETNível 13Nível de voo ou altitudee extensão 14[SFC/]FLnnn ou FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnnou 15CB TOP [ABV] FLnnn WI 18 nnnKM[NM] OF CENTER ouCB TOP [BLW] FLnnn WI 18 nnnKM[NM] OF CENTERou 16Movimentoobservado ouprevisto 13direção e velocidade domovimento previsto ouobservado, em relaçãoaos pontos cardeais,colaterais ousubcolateraisou estacionárioFLnnn/nnn [APRX nnnKM[NM] BY nnnKM[NM]][nnKM[NM] WID LINE 17 BTN][Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]][- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]]MOV N [nnKT] ou MOV NNE [nnKT] ou MOV NE [nnKT] ouMOV ENE [nnKT] ou MOV E [nnKT] ou MOV ESE [nnKT] ouMOV SE [nnKT] ou MOV SSE [nnKT] ou MOV S [nnKT] ouMOV SSW [nnKT] ou MOV SW [nnKT] ou MOV WSW [nnKT] ouMOV W [nnKT] ou MOV WNW [nnKT] ou MOV NW [nnKT] ouMOV NNW [nnKT] ouSTNRMudanças previstas de intensidade 13Posição prevista da nuvem de cinzasvulcânicas ou centro do ciclone tropical,até o final do período de validez 13,14INTSF ou WKN ou NCFCST nnnnZ TC CENTRENnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]ouFCST nnnnZ VA CLD APRX[nnKM[NM] WID LINE 17 BTN]Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]][- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]][AND] 26OUCancelamento do SIGMET 13,19CNL SIGMET [nn]n nnnnnn/nnnnnnouCNL SIGMET [nn]n nnnnnn/nnnnnn [VA MOV TO nnnn FIR] 16


174/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo J – SIGMETÍndices:1 Conforme o item 12.2.2.2 Conforme o item 12.1.2.3 Conforme o item 12.2.3.4 Conforme o item 12.3.1.5 Conforme o item 12.3.2.6 Conforme o item 12.3.1.7 Conforme o item 12.3.1.8 Conforme o item 12.3.1.9 Conforme o item 12.3.3.10 Conforme o item 12.3.4.11 Conforme o item 12.3.4.12 Conforme o item 12.3.5.13 Incluído quando aplicável.14 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.15 Somente para SIGMET de ciclones tropicais.16 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas.17 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou entre dois pontoscujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.18 WITHIN (dentro).19 Fim do SIGMET (em caso de cancelamento).20 Anônimo.NOTA:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.


MCA 105-12 / 2012 175/201Exemplos de SIGMET:Continuação do Anexo J – Mensagem SIGMETSBCW SIGMET 4 VALID 272245/280245 SBCW–SBCW CURITIBA FIR EMBD TS FCST WI S3000 W04500 - S3200 W05000 - S3400 W05200 -S2947 W05702 - S3000 W05400 TOP FL420 STNR INTSFSBRE SIGMET 4 VALID 281440/281840 SBRE–SBRE RECIFE FIR SEV TURB FCST WI S0500 W04400 - S0500 W04000 - S1500 W04000 -S1700 W03800 - S1800 W03900 - S1800 W04000 - S1500 W04500 - S1000 W04800 - S0800W04500 - S0500 W04400 FL290/400 MOV W 10KT INTSFSBRE SIGMET 5 VALID 281700/281840 SBRE–SBRE RECIFE FIR CNL SIGMET 4 281440/281840SBAO SIGMET 11 VALID 281400/281800 SBRE–SBAO ATLANTICO FIR EMBD TS OBS WI N0700 W03500 - N0200 W02900 - S0100 W03500- N0100 W04000 - N0500 W04000 - N0700 W03500 TOP FL430 STNR NCExemplo de SIGMET de cinzas vulcânicas:RHCJ SIGMET 4 VALID 211100/211700 RHCJ–RHCJ FIELDS FIR VA ERUPTION MT ANDREA LOC S1500 E07348 VA CLD OBS AT1100Z FL310/450 APRX 220KM BY 35KM S1500 E07348 – S1530 E07642 MOV SE 40KTFCST 1700Z VA CLD APRX S1506 E07500 – S1518 E08112 – S1712 E08330 – S1824 E07836Exemplo de SIGMET de ciclones tropicais:SAAC SIGMET 3 VALID 211600/212200 SAAC–SAAC ANDREA FIR TC CALHAU OBS AT 1600Z N2706 W07306 CB TOP FL500 WI 150NMOF CENTER MOV NW 10KT NC FCST 2200Z TC CENTER N2740 W07345


176/201MCA 105-12 / 2012Anexo K – AIRMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMETIndicador de localidade da FIR a que serefere a mensagemIdentificação da mensagem e númerosequencial 1Data–hora do período de validez (UTC)Indicador de localidade do CMVoriginador da mensagem, seguido de hífenIndicador de localidade e nome da FIR 2para a qual se expede a mensagemFenômeno 3nnnnAIRMET [nn]nVALID nnnnnn/nnnnnnnnnn–nnnn nnnnnnnnnn FIR [/n]EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHAdescrição do fenômenoa partir do qual seoriginou a mensagemSFC WSPD nn[n]KTSFC VIS nnnnM (nn) 4ISOL 5 TS [GR 6 ] ou OCNL 7 TS [GR]MT OBSCBKN CLD nnn/[ABV] nnnnM (FT) ou OVC CLD nnn/[ABV] nnnnM (FT)ISOL 5 CB 8 ou OCNL 7 CB 8 ou FRQ 9 CB 8ISOL 5 TCU 10 ou OCNL 7 TCU 10 ou FRQ 9 TCU 10Indicação deobservação ouprevisão dofenômenoLocalização 14indicação se ofenômeno é observado eesperado que continue,ou previsto, juntamentecom o horário, se for ocasolatitude e longitude,emgraus e minutos, oulugares oucaracterísticasgeográficas conhecidasinternacionalmenteMOD TURB 11 ou MOD ICE 12 ou MOD MTW 13OBS [AT nnnnZ]FCST [AT nnnnZ]Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ouSnn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ouN OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] ou [AND]W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn] ou[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF][LINE] Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] ou[N OF, NE OF, E OF, SE OF, S OF, SW OF, W OF, NW OF, AT]nnnnnnnnnnnn ouWI 18 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]


MCA 105-12 / 2012 177/201Continuação do Anexo K – AIRMETELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMETNível 14 nível de voo [SFC/]FLnnn ou FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnnMovimentoobservado ouprevisto 14direção e velocidade domovimento previsto ouobservado, em relaçãoaos pontos cardeais,colaterais ousubcolateraisMOV N [nnKT] ou MOV NNE [nnKT] ou MOV NE [nnKT] ouMOV ENE [nnKT] ou MOV E [nnKT] ou MOV ESE [nnKT] ouMOV SE [nnKT] ou MOV SSE [nnKT] ou MOV S [nnKT] ouMOV SSW [nnKT] ou MOV SW [nnKT] ou MOV WSW [nnKT] ouMOV W [nnKT] ou MOV WNW [nnKT] ou MOV NW [nnKT] ouMOV NNW [nnKT] ouou estacionárioSTNRMudanças previstas de intensidade 14INTSF ou WKN ou NCOUCancelamento do AIRMET 14,16CNL AIRMET [nn]n nnnnnn/nnnnnnÍndices:1 Conforme o item 13.2.2.2 Conforme o item 13.1.2.3 Conforme o item 13.2.4.4 Conforme o item 13.2.4.5 Conforme o item 13.3.1.6 Conforme o item 13.3.2.7 Conforme o item 13.3.1.8 Conforme o item 13.2.4.9 Conforme o item 13.3.1.10 Conforme o item 13.2.4.11 Conforme o item 13.2.4.12 Conforme o item 13.3.4.13 Conforme o item 13.3.5.14 Incluído quando aplicável.15 WITHIN (dentro).16 Fim do AIRMET (em caso de cancelamento).NOTA:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.


178/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo K – AIRMETExemplos de AIRMET:SBBS AIRMET 1 VALID 270905/271205 SBBS–SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 4000M RA BKN CLD 500/4000FT OBS AT 0900Z INUBERABA TMA STNR WKNSBBS AIRMET 1 VALID 271425/271500 SBBS–SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 0500M RA OCNL TS OBS AT 1420Z IN SBCY STNR NCSBBS AIRMET 4 VALID 280935/281215 SBBS–SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 0500M FG OBS IN SBIP STNR NCSBCW AIRMET 1 VALID 272245/280245 SBCW–SBCW CURITIBA FIR BKN CLD 200/1000FT OBS AT 2230Z IN CAMPO GRANDE TMASTNR NCSBCW AIRMET 2 VALID 261420/261700 SBCW–SBCW CURITIBA FIR SFC WSPD 35KT FCST IN SBMG / SBDN / SBCG / S22 W058 / SBPP/ SSDO / SBMG AREA MOV NE 08KT NCSBCW AIRMET 3 VALID 261620/261700 SBCW–SBCW CURITIBA FIR CNL AIRMET 2 261420/261700SBRE AIRMET 2 VALID 210910/211000 SBRE–SBRE RECIFE FIR SFC VIS 3000M BR OBS AT 0905Z IN SBJP STNR NCSBRE AIRMET 3 VALID 220610/220810 SBRE–SBRE RECIFE FIR SFC VIS 2400M RA BKN CLD 600/3000FT OBS AT 0605Z IN SBPSSTNR NCSBRE AIRMET 1 VALID 240910/241010 SBRE–SBRE RECIFE FIR SFC VIS 0900M FG OBS AT 0905Z IN SBPS STNR NCSBAZ AIRMET 1 VALID 271000/271200 SBAZ–SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 0600M FG OBS AT 1000Z IN SBMY / SBEK / SBAT /DEMIT PSN / SBMY AREA STNR NCSBAZ AIRMET 2 VALID 271000/271200 SBAZ–SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 4000M BR OBS AT 1000Z IN PORTO VELHO TMASTNR NCSBAZ AIRMET 3 VALID 271200/271500 SBAZ–SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 3000M BR OBS AT 1200Z IN W OF W065 AND S OF S03STNR NC


MCA 105-12 / 2012 179/201Anexo L – Aviso de AeródromoELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE AERÓDROMOIndicador de localidade do(s)aeródromo(s) a que se refere o avisoIdentificação do Aviso e númerosequencial 2Data–hora do período de validez (UTC)nnnn [nnnn nnnn nnnn nnnn] 1AD WRNG [n]nVALID nnnnnn/nnnnnnEM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHAFenômeno 3Indicação deobservação ouprevisão dofenômenodescrição do fenômenoa partir do qual seoriginou o avisoindicação se ofenômeno é observado eesperado que continue,ou previsto, juntamentecom o horário, se for ocasoTC 4 nnnnnnnnnnou[HVY] TS ou GRou[HVY] SN [nnCM] 4ou[HVY] FZRA ou [HVY] FZDZouRIME 5ou[HVY] SS ou [HVY] DSouSA ou DUouSFC WSPD nn[n]KT MAX nn[n] ou SFC WIND nnn/nn[n]KT MAX nn[n]ouSQouFROSTouVA [DEPO]ouTSUNAMIouTOX CHEMouTexto livre com até 32 caracteres 6OBS [AT nnnnZ] ouFCSTMudanças previstas de intensidade 7INTSF ou WKN ou NCOUCancelamento do Aviso 8CNL AD WRNG n[n] nnnnnn/nnnnnn


180/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo L – Aviso de AeródromoÍndices:1 Conforme os itens 14.1.2 e 14.2.4.2 Conforme o item 14.2.2.3 Conforme o item 14.2.3.4 Conforme o item 14.2.3.5 Conforme o item 14.2.3.6 Conforme o item 14.2.5.7 Incluído quando aplicável.8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).NOTA:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.Exemplos de Aviso de Aeródromo:SBBR AD WRNG 4 VALID 270930/271230TS OBS INTSFSBCT AD WRNG 4 VALID 272200/280100SFC WSPD 40KT MAX 60 OBS AT 2145Z INTSFSBRJ AD WRNG 9 VALID 120300/120500TS SFC WSPD 30KT MAX 65 OBS AT 0250Z NCSBBE AD WRNG 7 VALID 312100/010000HVY TS SFC WSPD 35KT MAX 50 OBS AT 2050Z INTSFSBFZ AD WRNG 9 VALID 130300/130600TS SFC WSPD 35KT MAX 60 OBS WKNSBFZ AD WRNG 10 VALID 130445/130600CNL AD WRNG 9 130300/130600SBGW/SBKP/SBTA/SBYS AD WRNG 4 VALID 272200/280100TS SFC WSPD 50KT MAX 75 OBS AT 2145Z INTSF


MCA 105-12 / 2012 181/201Anexo M – Aviso de Cortante do VentoELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE CORTANTE DO VENTOIndicador de localidade do aeródromo aque se refere o avisoIdentificação do Aviso e númerosequencial 2Data–hora do período de validez (UTC)nnnn 1WS WRNG [n]nnnnnnn VALID TL nnnnnn [VALID nnnnnn/nnnnnn]EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHAFenômenoInformação,observação ouprevisão dofenômenocaracterísticas elocalização dofenômenoindicação se ofenômeno é informado,observado ou previsto[MOD] ou [SEV] WS IN APCH ou[MOD] ou [SEV] WS [APCH] RWYnnnou[MOD] ou [SEV] WS IN CLIMB–OUT ou[MOD] ou [SEV] WS CLIMB–OUT RWYnnnouMBST IN APCH ouMBST [APCH] RWYnnnouMBST IN CLIMB–OUT ouMBST CLIMB–OUT RWYnnnREP AT nnnn nnnnnnnnouOBS [AT nnnn]ouFCSTDetalhes do Fenômeno que originou oAviso 3,4SFC WIND: nnn/nnKT nnnM (FT)-WIND: nnn/nnKTounnKT(KMH) LOSS 5 nnKM(NM) FNA 7 RWYnnnounnKT(KMH) GAIN 6 nnKM(NM) FNA 7 RWYnnnOUCancelamento do Aviso 8CNL WS WRNG [n]n nnnnnn/nnnnnnÍndices:1 Conforme os itens 15.1.2 e 15.3.3.2 Conforme o item 15.3.2.3 Incluído quando aplicável.4 Informações adicionais conforme o item 15.3.4.5 Perda de velocidade do ar.6 Ganho de velocidade do ar.7 Aproximação final.8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).NOTA:Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.


182/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo M – Aviso de Cortante do VentoExemplos de Aviso de Cortante do Vento:SBBR WS WRNG 4 211230 VALID TL 211330MOD WS IN APCH REP AT 1210 B747SBBR WS WRNG 4 211210 VALID 211220/211320SEV WS APCH RWY29R OBS AT 1200 SFC WIND: 320/10KT 200FT-WIND: 360/25KTSBCT WS WRNG 8 272150 VALID 272200/272300WS IN CLIMB-OUT FCSTSBRJ WS WRNG 9 120240 VALID TL 120340MBST APCH RWY20 OBS AT 0220 SFC WIND: 290/15KT 300FT-WIND: 260/30KTSBRJ WS WRNG 10 120300 VALID TL 120340CNL WS WRNG 9 120240/120340


MCA 105-12 / 2012 183/201Anexo N – Escalas e incrementos de elementos e variáveis meteorológicas incluídos eminformações meteorológicasElementos e variáveis meteorológicas Escala IncrementosElevaçãom 000 – 8.100 1ft 000 – 27.000 1Vento máximo à superfíciem/s 00 – 99 1kt 00 – 199 1Pressão Central hPa 850 – 1.050 1Velocidade do vento à superfíciem/s 15 – 49 1kt 30 – 99 1Visibilidade à superfíciem 0000 – 0750 50m 0800 – 5.000 100Altura da base das nuvensm 000 – 300 30ft 000 – 1.000 100m 000 – 2.970 30Altura do topo das nuvensm 3.000 – 20.000 300ft 000 – 9.900 100ft 10.000 – 60.000 1.000Latitudesgraus 00 – 90 1minutos 00 – 60 1Longitudesgraus 000 – 180 1minutos 00 – 60 1Níveis de voo 000 – 650 10Movimentokm/h 0 – 300 10kt 0 – 150 5NOTA:As informações em questão são as seguintes:a) Assessoramentos de Cinzas Vulcânicas e de Ciclones Tropicais;b) SIGMET e AIRMET; ec) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento.


184/201MCA 105-12 / 2012Anexo O – Carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude para superfíciesisobáricas padrões (Modelo IS) (Projeção Mercator)


MCA 105-12 / 2012 185/201Anexo P – Carta de previsão de fenômenos SIGWX(Modelo SWH – FL250/FL630) – Américas (Projeção Mercator)


186/201MCA 105-12 / 2012Anexo Q – Carta de previsão de fenômenos SIGWX(Modelo SWH – FL250/FL630) – Cobertura (Projeção Mercator)


MCA 105-12 / 2012 187/201Anexo R – Carta de previsão de fenômenos SIGWX(Modelo SWM – FL100/FL450)


188/201MCA 105-12 / 2012Anexo S – Carta de previsão de fenômenos SIGWX(Modelo SWL – SUP/FL250) (Projeção Mercator)


MCA 105-12 / 2012 189/201Anexo T – Informações sobre cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo VAG)VOLCANIC ASH ADVISORYDTG: 20080923/0130ZVAAC: TOKYOVOLCANO: KARYMSKY 1000–13AREA: RUSSIAM FEDERATIONSUMMIT ELEV: 1536MADVISORY NR: 2008/4INFO SOURCE: MTSAT–1R, KVERT KEMSDAVIATION COLOUR CODE: REDERUPTION DETAILS: ERUPTED AT 20080923/0000Z FL300 REPORTEDRMK: LATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HAS CEASEDTOW DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ON SATELLITE IMAGERYNXT ADVISORY: 20080923/0730Z


190/201MCA 105-12 / 2012Anexo U – SIGMET de ciclones tropicais, em formato gráfico (Modelo STC)NOTA:FIR fictícia.


MCA 105-12 / 2012 191/201Anexo V – SIGMET de cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SVA)NOTA:FIR fictícia.


192/201MCA 105-12 / 2012Anexo W – SIGMET para outros fenômenos diferentes de ciclones tropicaise cinzas vulcânicas, em formato gráfico (Modelo SGE)


MCA 105-12 / 2012 193/201Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo1 SÍMBOLOS DE FENÔMENOS SIGWXCiclone tropicalChuviscoLinha de instabilidade severa 1ChuvaTurbulência moderadaNeveTurbulência severaPancadaOndas orográficasFormação de gelo moderado emaeronavesFormação de gelo severo emaeronavesNevoeiro em área extensaMateriais radioativos na atmosfera 2GranizoNeve levantada pelo vento em áreaextensaNévoa forte de areia ou poeiraTempestade de areia ou poeira emárea extensaNévoa seca em área extensaErupção vulcânica 3Névoa úmida em área extensaMontanhas obscurecidasFumaça em área extensaPrecipitação congelante 4Índices:1 Em documentação para voos até o FL100, este símbolo se refere à linha de instabilidade.2 Devem ser incluídas, em um canto da carta, as seguintes informações: o símbolo de materiaisradioativos; latitude/longitude do local do acidente; e data/hora do acidente. Deve-se, também,verificar NOTAM para ver se há outras informações a serem adicionadas.3 Devem ser incluídas, em um canto da carta, as seguintes informações: o símbolo de erupçãovulcânica; nome e número internacional do vulcão (se conhecido); latitude/longitude; e data/horada primeira erupção (se conhecidos). Deve-se, também, verificar SIGMET e NOTAM/ASHTAMde cinzas vulcânicas.4 Este símbolo não se refere à formação de gelo quando a precipitação entra em contato com aaeronave, sob temperaturas muito baixas.NOTA:As alturas entre as quais os fenômenos são previstos devem ser indicadas por topo sobre abase.


194/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo2 FRENTES, ZONAS DE CONVERGÊNCIA E OUTROS SÍMBOLOS USADOSFrente fria à superfícieAltitude máxima da tropopausaFrontogênesis de frente friaAltitude mínima da tropopausaFrontólisis de frente friaNível da tropopausaFrente quente à superfícieLinha de convergênciaFrontogênesis de frente quenteNível de congelaçãoFrontólisis de frente quenteZona de convergência intertropicalFrente oclusa à superfície Estado do mar 1Frente semiestacionária àsuperfícieFrontogênesis de frentesemiestacionáriaTemperatura da superfície do mar 2Vento forte à superfície em áreaextensa 3Frontólisis de frentesemiestacionáriaÍndices:1 Os algarismos representam a altura total das ondas, em pés ou metros.2 Os algarismos representam a temperatura da superfície do mar, em °C.3 O símbolo se refere a áreas extensas em que a velocidade do vento à superfície seja superior a30 kt. Os algarismos representam a referida velocidade, em nós.


MCA 105-12 / 2012 195/201Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo3 ABREVIATURAS USADAS PARA DESCREVER NUVENS3.1 TIPOSCI – Cirrus SC – StratocumulusCC – Cirrocumulus ST – StratusCS – CirrostratusCU – CumulusAC – AltocumulusCB – CumulunimbusAS – AltostratusTCU – Cumulus congestusNS – Nimbostratus3.2 QUANTIDADESNUVENS (EXCETO CB)FEW – pouco (1 a 2 oitavos)SCT – esparso (3 a 4 oitavos)BKN – nublado (5 a 7 oitavos)OVC – encoberto (8 oitavos)NUVENS (SOMENTE CB)ISOLOCNLFRQEMBD3.3 ALTURAS– nuvens CB individuais (isoladas)– nuvens CB bem separadas (ocasionais)– nuvens CB com pequena ou nenhuma separação (frequentes)– nuvens CB embutidas em camadas de outras nuvens ou encobertas por névoa seca3.3.1 Nas cartas SWH e SWM, as alturas das nuvens são indicadas em níveis de voo (FL),topo sobre a base. Quando XXX for usado, os topos ou as bases estarão fora da camada daatmosfera a que se refere a carta.Ex.: 060 XXX020 0253.3.2 Nas cartas SWL, as alturas são indicadas como altitudes acima do nível médio do mar ea abreviatura SFC é usada para indicar o nível do solo.


196/201MCA 105-12 / 2012Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo4 DESCRIÇÃO DE LINHAS E SISTEMAS EM CARTAS ESPECÍFICAS4.1 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELOS SWH E SWMDemarcação das áreas de tempo significativo(linha de vieira)Delimitação de área de turbulência de ar claroFL300Posição do eixo da corrente de jato com velocidade menor que 120 kt,com indicação da direção e velocidade do vento e altura, em nível devooFL300280/33015Posição do eixo da corrente de jato com velocidade igual ou maior que120 kt, com indicação da direção e velocidade do vento e altura, emnível de vooA extensão vertical (espessura) da corrente de jato é mostrada logoabaixo do nível de voo e indica os limites em que a velocidade passa aser menor que 80 ktNo exemplo, o eixo da corrente de jato tem velocidade de 150 kt eocorre em uma camada com extensão vertical que se estende do FL280ao FL330. Além desses limites, a velocidade do vento é menor que80 ktA barra dupla representa uma mudança de 20 kt ao longo do eixo dacorrente de jato. Por definição da OACI, a corrente de jato se inicia etermina com velocidades de 80 kt. A barra dupla será utilizada entre ossímbolos de vento, ao longo da seta que representa a corrente de jatoVelocidade em nós e direção de sistemas frontais


MCA 105-12 / 2012 197/201Continuação do Anexo X – Símbolos e abreviaturas usados na documentação de voo4.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELO SWLXPosição dos centros de pressão, em hpaLCentrode baixa pressãoHCentrode alta pressãoDemarcação das áreas de tempo significativo(linha de vieira)0º: 060Altitude da isoterma de 0°c, em pés (hectopés) ou metrosNo exemplo, o nível de 0ºc se encontra a uma altitude de 6.000 ft15Velocidade em nós e direção de sistemas frontais, de pressão eanticiclones4.3 SETAS, REBARBAS E BANDEIROLASA haste indica a direção do vento e o número de rebarbas e/oubandeirolas corresponde à velocidade; uma bandeirola corresponde a50 kt, uma rebarba a 10 kt e meia rebarba a 5 kt


198/201MCA 105-12 / 2012Anexo Y – Arquivamento dos produtos nos Centros MeteorológicosCNMAProdutosCartas sinóticas de superfície analisadasImagens de satélitePrevisões elaboradasSYNOP, TAF, GAMET, METAR, TEMP,PILOT, AIREP etc.EncaminharparaCINDACTA I(MET)Arquivo doÓrgãoPeríodo dearquivamento90 diasTratamento finalEnviar ao ICEA,cientificando o SDOPdestruirNOTA:Os produtos recebidos e/ou disponibilizados pelo CNMA, em formato digital, devem serarquivados pelo período de 5 anos, podendo ser prorrogado a critério do SDOP.CMVProdutosSIGMET e AIRMET elaboradosSIGMET, AIRMET e AIREP recebidosEncaminharparaPeríodo dearquivamento90 diasTratamento finalMensagens transmitidasCartas auxiliaresArquivo doÓrgão60 diasdestruirCartas de previsãoSYNOP, METAR, SPECI, TEMP etc.30 diasNOTA:Os produtos elaborados e disponibilizados pelo CMV, em formato digital, devem serarquivados pelo CNMA.CMA–1Produtos elaboradosTAF, GAMET e outras previsõesAvisos de AeródromoAvisos de Cortante do VentoDocumentação de voo fornecida (cópia)EncaminharparaArquivo doÓrgãoPeríodo dearquivamento90 dias60 diasTratamento finaldestruirSeções verticais e outras cartas auxiliares30 diasNOTA:Os produtos elaborados e disponibilizados pelo CMA–1, em formato digital, devem serarquivados pelo CNMA.Mensagens recebidasProdutosDocumentação de voo fornecida (cópia)CMA–2/CMA–3EncaminharparaArquivo doÓrgãoPeríodo dearquivamento30 dias90 diasTratamento finaldestruir


MCA 105-12 / 2012 199/201AIRMET, 129, 176, ANEXO KALERTA DE CORTANTE DO VENTO, 136ÂMBITO, 11ÁREASÍNDICEDE RESPONSABILIDADE DOS CMA–1, 161, ANEXO FFIXAS DE COBERTURA WAFS (PROJEÇÃO MERCATOR), 160, ANEXO DARQUIVAMENTO DOS PRODUTOS NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 198, ANEXO YARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 149ASSESSORAMENTODE CICLONES TROPICAIS, 157, ANEXO CDE CINZAS VULCÂNICAS, 154, ANEXO BATRIBUIÇÕES, 21, 36, 50, 61, 67AVISODE AERÓDROMO, 132, 179, ANEXO LDE CORTANTE DO VENTO, 134, 181, ANEXO MCARTA DE PREVISÃODE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWH – FL250/FL630) – AMÉRICAS (PROJEÇÃOMERCATOR), 185, ANEXO PDE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWH – FL250/FL630) – COBERTURA (PROJEÇÃOMERCATOR), 186, ANEXO QDE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWL – SUP/FL250) (PROJEÇÃO MERCATOR), 188,ANEXO SDE FENÔMENOS SIGWX (MODELO SWM – FL100/FL450), 187, ANEXO RDE VENTOS E TEMPERATURAS EM ALTITUDE PARA SUPERFÍCIES ISOBÁRICASPADRÕES (MODELO IS) (PROJEÇÃO MERCATOR), 184, ANEXO OCARTAS DE PREVISÃODE ALTITUDE, 124DE FENÔMENOS SIGWX, 116CENTRO METEOROLÓGICODE AERÓDROMO CLASSE I (CMA–1), 50DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA–2), 61DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA–3), 67DE VIGILÂNCIA (CMV), 36CENTRO NACIONAL DE <strong>METEOROLOGIA</strong> AERONÁUTICA (CNMA), 21


200/201MCA 105-12 / 2012CENTROSDE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC), 18DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC), 18, 153, ANEXO AMETEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO, 17METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA, 17MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC), 17CONCEITUAÇÕES E SIGLAS, 11CONTROLE OPERACIONAL, 149CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS, 127, 130DETECÇÃO DO FENÔMENO, 134DISPOSIÇÕESFINAIS, 151GERAIS, 150PRELIMINARES, 11DIVULGAÇÃO, 128, 131, 133, 135, 136DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 142ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO, 116ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 148ESCALAS E INCREMENTOS DE ELEMENTOS E VARIÁVEIS METEOROLÓGICASINCLUÍDOS EM INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS, 183, ANEXO NESTÁGIO OPERACIONAL, 150ESTRUTURA, 20EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS INFORMAÇÕES, 139FINALIDADE, 11, 21, 50, 61, 67E LOCALIZAÇÃO, 36FORMATO, 126, 129, 132, 135FUNÇÕES ACUMULADAS DE CMA E EMS, 150GAMET, 163, ANEXO GGENERALIDADES, 126, 127, 132, 134, 136, 137, 149INFORMAÇÃO OPMET (MODELO A), 168, ANEXO HINFORMAÇÕESMETEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E SALVAMENTO, 146METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA, 147METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO, 145METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E USUÁRIOS, 137METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO, 144SOBRE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO VAG), 189,ANEXO T


MCA 105-12 / 2012 201/201INFRAESTRUTURAOPERACIONAL, 40, 53, 62, 67TÉCNICO-OPERACIONAL, 24INSTALAÇÕES, 23, 38, 52, 61, 67INTERPRETAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES, 111MÉTODOS DE ELABORAÇÃO, 116OBJETIVO, 20OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES, 18ORGANIZAÇÃO, 21, 36, 50, 61PESSOAL, 26, 41, 54, 63, 68PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS, 71PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES, 71PREVISÃODE AERÓDROMO – TAF, 111, 169, ANEXO IDE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS, 114PARA DECOLAGEM, 114PARA POUSO, 113ESPECIAIS, 115PREVISÕES METEOROLÓGICAS, 111PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO-OPERACIONAIS, 149REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB, 20REFERÊNCIAS, 152REPRESENTAÇÕESDE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS, 106EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS, 102RESPONSABILIDADE, 11SIGMET, 126, 172, ANEXO JDE CICLONES TROPICAIS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO STC), 190, ANEXO UDE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SVA), 191, ANEXO VPARA OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DE CICLONES TROPICAIS E CINZASVULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SGE), 192, ANEXO WSÍMBOLOS E ABREVIATURAS USADOS NA DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 193, ANEXO XSISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃODE ÁREA (WAFS), 17DE ÁREA E CENTROS METEOROLÓGICOS, 17

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