A Instituição Administra<strong>do</strong>ra possui um sistema interno de rating para a gestão <strong>do</strong> risco de crédito.Este sistema apresenta consistência com outros sistemas de rating de agências classifica<strong>do</strong>ras de risco decrédito. Já a avaliação <strong>do</strong> risco de crédito <strong>do</strong>s instrumentos derivativos é feita por meio de mensurações daexposição potencial e da exposição corrente. A exposição corrente é o valor de merca<strong>do</strong>, ou o custo dereposição, das posições existentes em aberto. A exposição potencial mede perdas futuras prováveis devidas adefault ao longo da vida restante das posições existentes em aberto.Risco de liquidezA estratégia de gerenciamento de liquidez da Instituição Administra<strong>do</strong>ra estabelece a abordagemgeral a<strong>do</strong>tada no gerenciamento de liquidez, incluin<strong>do</strong> metas quantitativas e qualitativas. Esta estratégiaaborda, ainda, a habilidade das carteiras da Instituição Administra<strong>do</strong>ra em suportarem eventos de stress nomerca<strong>do</strong>.A estratégia de gerenciamento de liquidez (ou, simplesmente, estratégia de liquidez) dispõe sobreaspectos como:• Composição de ativos e passivos;• Liquidez de ativos;• Procedimentos de atuação para situações de crise de liquidez (tanto de curto como de longo prazo);• Limites de descasamento de fluxo de caixa (necessidade de recursos em relação ao total <strong>do</strong> passivo) emfunção <strong>do</strong> tempo; e• Limites para a relação entre ativos líqui<strong>do</strong>s e passivo de curto prazo.Adicionalmente, os gestores de recursos da Instituição Administra<strong>do</strong>ra avaliam constantemente aforma pela qual os riscos de crédito e de merca<strong>do</strong> impactam a estratégia de gerenciamento de liquidez.A responsabilidade por estabelecer e analisar criticamente a estratégia de liquidez está designada àsposições mais altas na hierarquia da Instituição Administra<strong>do</strong>ra, enquanto a responsabilidade por executar asdeterminações da estratégia de liquidez cabe aos gestores <strong>do</strong>s recursos da Instituição Administra<strong>do</strong>ra e aresponsabilidade por verificar a execução das determinações da estratégia de liquidez é <strong>do</strong> gerente de risco ecompliance.A estratégia de liquidez da Instituição Administra<strong>do</strong>ra é avaliada criticamente a intervalos regularesque coincidem com as revisões para a macro alocação <strong>do</strong>s ativos, ou, se houver necessidade, em intervalosmenores.Risco operacionalO risco operacional pode ser caracteriza<strong>do</strong> como o risco causa<strong>do</strong> por falhas nos seus procedimentosoperacionais, nos seus sistemas internos e nos seus sistemas de controle.O gerenciamento <strong>do</strong> risco operacional ao qual estão expostas as atividades da InstituiçãoAdministra<strong>do</strong>ra é feito pela área de compliance por meio de um sistema de controles internos que compreendeas seguintes etapas: (i) identificação de riscos; (ii) estimação <strong>do</strong>s riscos; (iii) análise <strong>do</strong>s riscos; e (iv)mitigação <strong>do</strong>s riscos.63
OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E CONFLITOS DE INTERESSEA <strong>Cobra</strong> é sociedade controlada pelo <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, que detém 99,4% <strong>do</strong> capital daquela. OsDireitos Creditórios a serem adquiri<strong>do</strong>s pelo Fun<strong>do</strong> decorrem da prestação de serviços da <strong>Cobra</strong> ao <strong>Banco</strong> <strong>do</strong><strong>Brasil</strong>, que é, portanto, deve<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s Direitos Creditórios. Tais serviços são essenciais à atividade bancáriaexercida pelo <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.Além disso, o <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (i) é o Custodiante <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> responsável, entre outros, pelaconciliação e segregação <strong>do</strong>s recursos decorrentes <strong>do</strong> pagamento <strong>do</strong>s Direitos Creditórios que pertencem aoFun<strong>do</strong> e à Cedente; (ii) é o controla<strong>do</strong>r direto da Instituição Líder; e (iii) poderá vir a ser o controla<strong>do</strong>rindireto da Instituição Administra<strong>do</strong>ra, conforme detalha<strong>do</strong> na seção “Informações relativas ao <strong>Banco</strong> <strong>do</strong><strong>Brasil</strong> – Investimentos Estratégicos - <strong>Banco</strong> Votorantim” abaixo. Ainda, o gerente executivo <strong>do</strong> Custodiante,Sr. José Maurício Car<strong>do</strong>so Perez, exerce a função de Conselheiro da Cedente.A Instituição Líder, a Instituição Administra<strong>do</strong>ra e o Custodiante podem assumir as mesmas funções,isolada ou conjuntamente, em outros fun<strong>do</strong>s de investimento. Contu<strong>do</strong>, essa ligação comercial não deverá criarqualquer conflito de interesse com relação à atuação no Fun<strong>do</strong>. Atualmente, a Instituição Administra<strong>do</strong>ra, oCustodiante e a Instituição Líder não atuam, em conjunto, como presta<strong>do</strong>res de serviço em outros fun<strong>do</strong>s:A Cedente ainda possui relacionamento comercial com o <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, que consiste em:i) prestação de serviços bancários em geral, tais como conta corrente, pagamento de fornece<strong>do</strong>res,pagamento de salário de funcionários etc.;ii)contratação de operações comerciais usuais <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> financeiro, tais como o cartão de créditocorporativo e o cartão de vale refeição para funcionários, em montante de aproximadamente R$800mil e R$300 mil, respectivamente; eiii)aplicações financeiras em certifica<strong>do</strong> de depósito bancário (CDB) e operações compromissadas detítulos públicos, em montante de aproximadamente R$ 14,9 milhões em compromissadas e R$ 3,7milhões em CDBs como garantias de operações, sal<strong>do</strong> em 31 de março de 2009.Ademais, na qualidade de acionista controla<strong>do</strong>r da Companhia, o <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> realizou trêsAdiantamentos para Futuro Aumento de Capital - AFAC, a saber:i) AFAC efetua<strong>do</strong> em 9 de agosto de 2007, no montante de R$ 54.500.00,00, aprova<strong>do</strong> pelo Conselhode Administração <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> S.A. em 3 de agosto de 2007;ii)AFAC efetua<strong>do</strong> em 30 de novembro de 2007, no montante de R$44.300.000,00, aprova<strong>do</strong> peloConselho de Administração <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> S.A. em 26 de novembro de 2007; eiii)AFAC efetua<strong>do</strong> em 2 de maio de 2008, no montante de R$72.900.000,00, aprova<strong>do</strong> pelo Conselhode Administração <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> S.A. em 11 de abril de 2008.64