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Dissertação mestrado Maria Gabriela Simões dez 2010.pdf - INT

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84neste processo, mas em grau muito menor. O Ministério de Ciência e Tecnologia estava começando, era de 1986. Tinhadentro do MCT, não há dúvida alguma, toda a componente TIB, que foi transladada do MDIC para o MCT, mas isto erauma componente que vinha lá do MDIC, então isto por inércia também entrou.Pergunta nº 4: Como foi o desenvolvimento da infra-estrutura para a instalação deste laboratório?Houve recursos específicos para tal? (equipamentos, treinamento, recursos humanos, etc.)Dr. Attílio Travalloni: Agora sim, na hora do financiamento, da infra-estrutura, sim. Teve o Ministério daSaúde, teve o MCT, e o aporte de recursos do próprio <strong>INT</strong>, então teve recurso específico para isso, não só para infraestrutura,mas para participação nas comissões, participação na ISO. Recursos humanos era o que tinha dentro dolaboratório, um quantitativo pequeno, até porque o LAPOL estava dentro da Divisão de Polímeros e, bolsistasefetivamente. Bolsistas foram alocados para serem treinados para isso.Continuidade disso: na participação do avanço da regulamentação técnica, quando é necessário e, na questãoque a partir de, isso já é a partir da ANVISA sim, 2000, 2000 e pouco, as compras maciças do Ministério da Saúde,DST/AIDS, para a distribuição gratuita de preservativos. Então, eu particularmente participei diretamente destequestionamento junto a DST/AIDS da forma do que tinha que ser aplicado, para tentar preservar justamente oRegulamento Técnico nacional dentro do sistema de certificação, já que outros atores da área de saúde,particularmente o INCQS da FIOCRUZ, o próprio IDEC, desconheciam as bases, inclusive conceituais deste processo.A norma do MERCOSUL surgiu também no inicio dos anos 90, mas assim como no Brasil, eles pegaram anorma ISO, eu me lembro que até na época, eu discuti muito isso, não só por causa dos preservativos, mas por causados outros, olha, não me traduz, não me rebate a norma ISO para dentro da portaria, porque norma é algo dinâmico,evolui, em tese, segundo a teoria, base teórica e conceitual da normalização, uma norma tem validade de cinco anos,no máximo, depois ela tem que ser revista, senão ela perde a efetividade. Então, não me bota a norma, disse faz aportaria citando a norma e suas atualizações, porque aí automaticamente ela entra em vigor. Mas não adianta, noMERCOSUL não houve jeito, transcreveram a norma ISO e, ela logo depois evoluiu, mudou e, a questão da certificaçãono nível do MERCOSUL ficou até hoje meio capenga, continua. Você internalizou a norma MERCOSUL? Internalizou,mas na realidade ela não é aplicada como ela é. O Brasil segue o seu curso com uma evolução normativa. Então, é umproblema do MERCOSUL, onde o principal opositor deste processo foi a Argentina.Então a norma MERCOSUL foi internalizada? Foi. Era obrigação, então foi internalizada, mas emcompensação não se usa. Você usa versões novas e isto continua deste jeito. Assim como a norma de seringas eagulhas, saiu a norma de seringas. De seringas e agulhas, o MERCOSUL fez a norma de seringas. Simplesmente estáerrado. Porque na farmácia, e em qualquer lugar, você vende muitas vezes o conjunto, seringa e agulha. Então,certificaram em duas partes e, não tem porque certificar seringa e não certificar a agulha que vai para dentro do corpohumano. Isto a ISO tem a norma toda, foi feita e o Brasil nunca internalizou, e não tem como, daquele jeito.

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