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Dissertação mestrado Maria Gabriela Simões dez 2010.pdf - INT

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82APÊNDICE ITranscrição da entrevista realizada em 28/08/2010 ao Coordenado de Tecnologias Aplicadas – COTA doInstituto Nacional de Tecnologia, Dr. Attílio Travalloni.Dr. Attílio Travalloni, possui Graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ (1971) e Mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, pela COPPE/UFRJ (1974), na área de Corrosão eRevestimentos Protetores por Eletrodeposição, onde desenvolveu processo de eletrodeposição de liga Pb-Sn em açode baixo carbono, como alternativa ao processo de deposição por imersão à quente. Realizou seu Doutorado noDepartamento de Engenharia. Química da Université de Paris VI (Pierre et Marie Curie) (1978) na área de Corrosão eProteção onde desenvolveu processo de eletrodeposição em sais fundidos para obtenção de camadas protetoras de Nbe Ta em aço carbono, trabalho este que gerou dois pedidos de patente na França. Iniciou sua carreira profissional em1974, antes do Doutorado, na Divisão de Metalurgia do <strong>INT</strong> para estruturar o laboratório de Corrosão e Eletroquímica.Entre 1978 e 1984 trabalhou no INPI, onde atuou na área de Transferência de Tecnologia e Propriedade Industrial e naempresa de Engenharia COBRAPI, do Sistema Siderbrás (1979), onde foi responsável pelo gerenciamento dodesenvolvimento tecnológico da empresa. Em 1984 reingressou no <strong>INT</strong>, ocupando diversas funções, seja na gestão dedesenvolvimento de projetos tecnológicos, relacionados à área de materiais, energia, desenho industrial e gestão daprodução, seja na gestão de ações relacionadas com a Tecnologia Industrial Básica - TIB (Avaliação da Conformidade,Sistemas da Qualidade, Normalização e Metrologia), participando desde 1985 da Direção do Instituto. Atualmente,também, está envolvido na Coordenação do projeto Melhoria da Tecnologia de Embalagens para Transporte deMercadorias do Mercosul, primeiro projeto tecnológico envolvendo os países membros do Mercosul e apoiado pelaAgência de Cooperação Internacional do Japão - JICA, é membro do Comitê Gestor do Programa Brasil sem Chamas -MCT/SECTI e da Rede Multricêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos - REMATO (MS/ANVISA/MCT). Em 2000ocupou o cargo de Diretor do <strong>INT</strong> (enquanto o MCT estruturava o processo de Comitê de Busca para a escolha doDiretor). Desde 1991, no âmbito da parceria <strong>INT</strong>/ANVISA, desempenha a função de Assessoramento Técnico na áreade registro, regulação e avaliação da qualidade de produtos médico-hospitalares. Em 2005 foi indicado para integrar aCâmara Técnica de Produtos para a Saúde - CATEPS da ANVISA. Participou de várias missões ao exterior (UE eUSA), com o objetivo de aprofundar e estruturar a atuação do <strong>INT</strong> no contexto da TIB. Foi também presidente daAssociação Brasileira de Corrosão em dois mandatos (89/92 e 96/98) e Presidente de vários Sub-Comitês e Comissõesde Estudos da ABNT.Pergunta nº 1: Porque o <strong>INT</strong> resolveu implantar um Sistema de Gestão da Qualidade em um laboratórioespecífico chamado LAPOL?Dr. Attílio Travalloni: Começou por laboratórios que inicialmente tinham a ver com a parte de avaliação deprodutos em articulação com o Inmetro, sendo o primeiro o laboratório do Renan, o LAMEC/LAFOR (Laboratório deEnsaios Mecânicos/Laboratório de Metrologia de Força), que foi acreditado em 1984. Daí o que acontece, entrou adécada de 90, e em 1992, o <strong>INT</strong> acabou sendo chamado, até por conta da questão da Cida (Aparecida Staliviere Neves– Diretora do <strong>INT</strong> de 1989 a 1999), para participar das primeiras reuniões dando norte ao Ministério da Saúde para aquestão da certificação de produtos médico-hospitalares. Ocorreram as primeiras reuniões em 91 e 92, onde a Telma(hoje chefe do LAGAS) participou inicialmente. Esse assunto começou sobre a parte de equipamentos em um programachamado Próequipo.Em paralelo o Brasil se lançou através do Ministério da Saúde em um programa de combate a AIDS, então oque aconteceu, o pessoal e equipe do LAPOL, principalmente a Cristina Bó (chefe do LAPOL na época), se envolveu

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