69qualidade do látex nativo produzido em Xapuri, com a utilização do Laboratório de Polímeros e dodesenvolvimento pela Divisão de Desenho Industrial, do “Kit seringueiro” (Figura V.2), adaptadoàs condições da região.Apoio Tecnológico aos Seringueiros – Xapuri/AcreFigura V.2 – Kit Seringueiro.Segundo o secretário, João César Dotto, foram necessários vários anos e diversasparcerias do governo do Acre com os Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia, entreoutras instituições públicas para viabilizar o empreendimento em todas as suas etapas: desde aretirada do látex das seringueiras da Reserva Extrativista Chico Mendes, até a logística dedistribuição dos preservativos para a região Norte e outros estados do Brasil.A fábrica produz anualmente 100 milhões de preservativos, todos destinados ao Ministérioda Saúde para a distribuição gratuita em postos de saúde e nas campanhas de prevenção as DSTe AIDS. As certificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Inmetrocomprovam a qualidade e a segurança do látex de borracha natural. (DE XAPURI PARA OBRASIL, 2010)Ela é a primeira do mundo a produzir preservativo com látex de seringueira nativa. Oempreendimento gera 160 empregos diretos e envolve 550 famílias da Reserva Extrativista ChicoMendes, responsáveis pela extração do látex para produzir o preservativo cujo nome é Natex,
70Notas Positivas DST-AIDS (2008). Dos empregados, 92 % são moradores do município de Xapuri,gerando o aquecimento da economia do município e atraindo novos investimentos do setorprivado.Na Reserva Chico Mendes, onde cerca de 700 famílias de seringueiros trabalham nacoleta do látex, foi dado um cuidado especial a esses trabalhadores. Eles passaram por cursos decapacitação, ganharam novos utensílios e se beneficiaram da infraestrutura de logística que foiinstalada na reserva para o melhor escoamento da produção. Além disso, foram feitosinvestimentos em saneamento e energia elétrica e o poder aquisitivo dos seringueiros tambémaumentou, pois o preço do látex subiu cerca de 250% após a implantação do complexo fabril. (DEXAPURI PARA O BRASIL, 2010)“O alcance social desse empreendimento é muito maior que dospreservativos, é a melhoria da qualidade de vida da população deseringueiros e do município” – Secretário de Desenvolvimento, Ciênciae Tecnologia do Acre (SDCT), João César Dotto (De Xapuri para oBrasil, 2010)Existem também algumas propostas para a reutilização dos preservativos masculinosreprovados nos testes de qualidade, como o caso dos elásticos de cabelos chineses, ou quandoas regras dos Organismos de Certificação de Produtos, no caso do Brasil, não exigem a suaqueima, mas a prova de sua destruição. A artista plástica Adriana Bertini, por exemplo,confecciona roupas com preservativos que não passaram pelo controle de qualidade do Inmetro.A coleção “Vista-se contra a AIDS” de Adriana foram expostas em quatro continentes no DiaMundial de combate à AIDS, em 1º de <strong>dez</strong>embro de 2005. (AGENCIA DE PAUTAS DARESPONSABILIDADE SOCIAL, 2005).V.3.2 O lado não sustentável dos Preservativos MasculinosObservando-se número de preservativos vendidos e, somando-se aos distribuídos peloMinistério da Saúde e ONGs e, considerando-se que cada preservativo pesa em média 3 gramas,são milhares de toneladas de borracha que no Brasil, não vem tendo uma correta destinação final(POS, 2004), Podemos imaginar que se uma parte deste material for descartado em tubulaçõesdos vasos sanitários e, conseqüentemente, acabar nas estações de tratamento de esgoto,estaremos criando grandes dificuldades de operação e sensível aumento de custos para asmesmas.No momento ainda não existem Políticas Públicas que orientem os usuários para odescarte correto após o uso. Somente nas embalagens dos mesmos, consta esta informação porforça do próprio regulamento técnico no item embalagem. Com a implantação da Política Nacional
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