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Dissertação mestrado Maria Gabriela Simões dez 2010.pdf - INT

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50A questão do balanço de interesses entre eles é uma problemática; A teoria sofre com a falta de uma base sólida normativa e,separadas.Suas correntes normativas e empíricas, são em grande extensão,Assim, Lépineux sugere uma reinterpretação da Teoria dos Stakeholders com ênfase nasociedade civil e na coesão social, após 20 anos da clássica definição de Freeman do conceito destakeholders, tornando a mesma mais consistente e robusta. Para este autor, a sociedade civilnão é um stakeholder opcional, mas sim um stakeholder fundamental, certamente o maisimportante de todos, devendo estar no topo da lista de stakeholders, distinta das comunidades eoutros grupos específicos.Lépineux cita também o aparecimento da sociedade global, das quais apresenta doisexemplos significantes: o Global Compact 4 - Pacto Global, lançado por Kofi Annan em 1999 noFórum Econômico de Davos e o movimento alter-globalization 5 nos quais organizaçõeseconômicas e sociais de todo o planeta livremente decidiram ter em comum, em uma iniciativaauto-organizada, dividir suas experiências e unir suas forças. O autor conclui que as mentes estãomudando: grupos de stakeholders e a sociedade civil exercem intensa pressão a serviço de umamaior integração na dimensão societal – especialmente no problema da exclusão social – nosprocessos de decisão.4 Acordo para empresas preparado pelas Organizações das Nações Unidas, que pretende conciliar a forçado mercado aos ideais dos direitos humanos, levando-se em conta os impactos sociais e ambientaisproduzidos pela globalização. (COMPÊNDIO PARA A SUSTENTABILIDADE, 2010).O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarialinternacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmenteaceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate a corrupçãorefletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas,empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construçãode um mercado global mais inclusivo e igualitário.5 Também conhecido com globalização alternativa, alter-mundialization ou movimento da justiça global.Movimento social de apoio a cooperação global e interação, mas que se opõe aos efeitos negativos daglobalização econômica, sentindo que o mesmo freqüentemente trabalha em detrimento, ou nãoadequadamente promove, valores humanos, tais como, proteção do meio ambiente e do clima, justiçaeconômica, proteção do trabalho, proteção das culturas indígenas e direitos humanos.Visão em prol de uma economia global mais justa, sustentável e cuidadora. (AGAPE, 2005)As alianças entre os diferentes movimentos sociais e iniciativas que estão resistindo e propondo alternativascriativas à exclusão social – Sociólogo Boaventura de Sousa Santos (2001)

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