49Tabela III.5 – Classificação das teorias normativas de stakeholders.Tipo de TeoriaTeorias normativas1º tipo Ecologia e espiritualidadestakeholders Teorias Kantianas sobreDiscurso Ético HabermasianoIntegrativos Teoria dos Contratos SociaisTeoria Rawlsiana de stakeholdersTeoria do Bem comum2º tipo Teorias FeministasTeorias normativas pós-modernasStakeholders como investidores3º tipo Direitos de propriedadeParadoxo dos stakeholdersPolíticas públicasTeoria Aristotélica de stakeholdersFonte: HENDRY apud FRIEDMAN & MILES, 2006Segundo Hendry (HENDRY apud FRIEDMAN & MILES, 2006), algumas das teorias de 1ºtipo são baseadas em comunidades justas de stakeholders onde estes stakeholders são limitadosde alguma forma, outras têm como base uma noção de sociedade justa, a qual transcende gruposparticulares de stakeholders associados a qualquer organização particular focalizada. As teoriasdo 2º tipo requerem mudanças nas leis e instituições da sociedade para garantir melhorresponsabilidade corporativa através dos stakeholders. Já as teorias do 3º tipo mantêm que osgerentes devem no mínimo tomar conta dos interesses dos stakeholders na firma, fornecendo suaexistência legal e evidências institucionais.Lépineux (2005) considera a Teoria dos Stakeholders genuína e franca, apesar da mesmaapresentar algumas falhas e defeitos, dos quais ele destaca:variáveis;A definição de seu objeto é controversa;Conseqüentemente, o espectro de stakeholders e sua classificação são
50A questão do balanço de interesses entre eles é uma problemática; A teoria sofre com a falta de uma base sólida normativa e,separadas.Suas correntes normativas e empíricas, são em grande extensão,Assim, Lépineux sugere uma reinterpretação da Teoria dos Stakeholders com ênfase nasociedade civil e na coesão social, após 20 anos da clássica definição de Freeman do conceito destakeholders, tornando a mesma mais consistente e robusta. Para este autor, a sociedade civilnão é um stakeholder opcional, mas sim um stakeholder fundamental, certamente o maisimportante de todos, devendo estar no topo da lista de stakeholders, distinta das comunidades eoutros grupos específicos.Lépineux cita também o aparecimento da sociedade global, das quais apresenta doisexemplos significantes: o Global Compact 4 - Pacto Global, lançado por Kofi Annan em 1999 noFórum Econômico de Davos e o movimento alter-globalization 5 nos quais organizaçõeseconômicas e sociais de todo o planeta livremente decidiram ter em comum, em uma iniciativaauto-organizada, dividir suas experiências e unir suas forças. O autor conclui que as mentes estãomudando: grupos de stakeholders e a sociedade civil exercem intensa pressão a serviço de umamaior integração na dimensão societal – especialmente no problema da exclusão social – nosprocessos de decisão.4 Acordo para empresas preparado pelas Organizações das Nações Unidas, que pretende conciliar a forçado mercado aos ideais dos direitos humanos, levando-se em conta os impactos sociais e ambientaisproduzidos pela globalização. (COMPÊNDIO PARA A SUSTENTABILIDADE, 2010).O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarialinternacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmenteaceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate a corrupçãorefletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas,empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construçãode um mercado global mais inclusivo e igualitário.5 Também conhecido com globalização alternativa, alter-mundialization ou movimento da justiça global.Movimento social de apoio a cooperação global e interação, mas que se opõe aos efeitos negativos daglobalização econômica, sentindo que o mesmo freqüentemente trabalha em detrimento, ou nãoadequadamente promove, valores humanos, tais como, proteção do meio ambiente e do clima, justiçaeconômica, proteção do trabalho, proteção das culturas indígenas e direitos humanos.Visão em prol de uma economia global mais justa, sustentável e cuidadora. (AGAPE, 2005)As alianças entre os diferentes movimentos sociais e iniciativas que estão resistindo e propondo alternativascriativas à exclusão social – Sociólogo Boaventura de Sousa Santos (2001)
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AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE PRES
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Relógio comparador montado em um s
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