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43esforços para aumentar sua competitividade relativa. Pode utilizar como ponta de lança, algo reconhecido comoChampion 3 , como por exemplo, o papel dos consultores naadoção de práticas de qualidade total. Os champions encorajama disseminação de estruturas oferecendo a evidência aosesforços de teorização que a mudança é realmente bemsucedida. Estruturas objetificadas e amplamente disseminadas podem serdescritas como estando no estágio de semi-institucionalização.Sedimentação Caracteriza-se pela propagação, virtualmente completa, de suasestruturas por todo o grupo de atores teorizados comoadotantes adequados, como pela perpetuação de estruturas porum período consideravelmente longo de tempo.A Teoria Institucional oferece um quadro de referência que pode ser útil para esclarecer ascondições e os processos que fizeram com que as estruturas se institucionalizassem, levando emconta que sua aplicabilidade deve considera os seguintes problemas: Como e quando as escolhas ou linhas de ação alternativas se tornamsocialmente definidas; Quem age para causar a mudança e para difundi-la para organizaçõesmúltiplas, e por quê; e, Quais são os benefícios potenciais de se criarem estruturas semelhantes, oude convergir para as mesmas estruturas que levam ao isomorfismo institucional.III.5.1 Governança Global, Governança Corporativa e o novo InstitucionalismoSegundo o Núcleo de Pesquisa da Governança Global da UFRGS (2010), a GovernançaGlobal pode ser definida como a soma de todas as maneiras pelas quais todos os indivíduos einstituições, públicas ou particulares, administram seus interesses. É um processo contínuo peloqual interesses conflitantes ou divergentes podem ser solucionados e assim adotar uma açãocooperativa. A governança global envolve tanto organizações não-governamentais, como as3 Champion – no uso corrente, significa “pessoa que luta por outra ou por uma causa; um defensor, um protetor”, um líder de projeto,uma liderança incansável por um objetivo ou um projeto – definição encontrada no Handbook de Estudos Organizacionais, volume 1,página 208.
44governamentais, movimentos de cidadania, corporações multinacionais e o mercado global decapital. Interagindo com todos eles encontram-se os meios de comunicação globais.O conceito de governança global tem sido analisado com o objetivo de trazer respostassobre a influência de atores não-estatais, tanto na política como no direito internacionais. SegundoBarros-Platiau (2004), a governança global reside no processo de construção das instituiçõescomo a ONU, FMI, OMC e dos regimes internacionais apara a regulação dos desafioscontemporâneos, portanto não deve ser confundida com um “governo global”.A governança demonstra a existência de regras, a todos osníveis da atividade humana, cujas finalidades são controladas paraterem um efeito internacional. Essa abordagem defende que osindivíduos são capazes de se organizar para resolver problemascomuns, por meio de mecanismos interativos de decisão, queconstituem a “governança sem governo” a partir de uma iniciativacomum tomada sob consenso. (ROSENAU apud BARROS-PLATIAU, 2000)As relações de poder tendem a ser afastadas formando uma nebulosa de redes e deinstituições de natureza estatal e não-estatal que mobiliza funções diversas para atingir objetivosconvergentes. (SENARCLENES apud BARROS-PLATIAU, 1998).Segundo Bonnafous-Boucher (2005), devido à natureza técnica das teorias sobregovernança corporativa, o status do conceito é distinto daquele proveniente do termo designadomais geralmente por governança. O campo é de fato dominado, na ciência da gestão, por umafuncionalista e descritiva concepção da governança corporativa baseada na teoria que pode sertanto ortodoxa (direitos de propriedade) ou heterodoxa (teoria dos Stakeholders). Para a autora,pela primeira vez na história das firmas, ou mesmo do capitalismo, leis de governança estãoprocurando pela instância legitimada originada fora da estrutura dessas leis.Nas ciências da gestão, a governança corporativa é similar aos princípios que governamas relações entre shareholders e stakeholders. (BONNAFOUS-BOUCHER, 2005). A posição dosprimeiros é que o objetivo de qualquer empresa capitalista é a criação de valor para os acionistas,enquanto que a posição dos segundos reside na criação do valor para a comodidade como umtodo, ou seja, clientes, consumidores finais (internos e externos), fornecedores (internos eexternos), colaboradores, bancos, instituições financeiras, receita federal/estadual/municipal,financeiras, comunidade em geral, dentre outros.Governança corporativa ou governo das sociedades ou das empresas é o conjunto deprocessos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como
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44governamentais, movimentos de cidadania, corporações multinacionais e o mercado global decapital. Interagindo com todos eles encontram-se os meios de comunicação globais.O conceito de governança global tem sido analisado com o objetivo de trazer respostassobre a influência de atores não-estatais, tanto na política como no direito internacionais. SegundoBarros-Platiau (2004), a governança global reside no processo de construção das instituiçõescomo a ONU, FMI, OMC e dos regimes internacionais apara a regulação dos desafioscontemporâneos, portanto não deve ser confundida com um “governo global”.A governança demonstra a existência de regras, a todos osníveis da atividade humana, cujas finalidades são controladas paraterem um efeito internacional. Essa abordagem defende que osindivíduos são capazes de se organizar para resolver problemascomuns, por meio de mecanismos interativos de decisão, queconstituem a “governança sem governo” a partir de uma iniciativacomum tomada sob consenso. (ROSENAU apud BARROS-PLATIAU, 2000)As relações de poder tendem a ser afastadas formando uma nebulosa de redes e deinstituições de natureza estatal e não-estatal que mobiliza funções diversas para atingir objetivosconvergentes. (SENARCLENES apud BARROS-PLATIAU, 1998).Segundo Bonnafous-Boucher (2005), devido à natureza técnica das teorias sobregovernança corporativa, o status do conceito é distinto daquele proveniente do termo designadomais geralmente por governança. O campo é de fato dominado, na ciência da gestão, por umafuncionalista e descritiva concepção da governança corporativa baseada na teoria que pode sertanto ortodoxa (direitos de propriedade) ou heterodoxa (teoria dos Stakeholders). Para a autora,pela primeira vez na história das firmas, ou mesmo do capitalismo, leis de governança estãoprocurando pela instância legitimada originada fora da estrutura dessas leis.Nas ciências da gestão, a governança corporativa é similar aos princípios que governamas relações entre shareholders e stakeholders. (BONNAFOUS-BOUCHER, 2005). A posição dosprimeiros é que o objetivo de qualquer empresa capitalista é a criação de valor para os acionistas,enquanto que a posição dos segundos reside na criação do valor para a comodidade como umtodo, ou seja, clientes, consumidores finais (internos e externos), fornecedores (internos eexternos), colaboradores, bancos, instituições financeiras, receita federal/estadual/municipal,financeiras, comunidade em geral, dentre outros.Governança corporativa ou governo das sociedades ou das empresas é o conjunto deprocessos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como