1CAPÍTULO I - <strong>INT</strong>RODUÇÃOUma das preocupações da política de saúde publica do governo brasileiro, desde a metadeda década de 1980, seguindo as mesmas preocupações mundiais advindas do aparecimento deuma doença nova, contagiosa e mortífera, é o combate ao vírus da imunodeficiência humana(HIV), à AIDS (acquired immune deficiency syndrome), e às demais doenças sexualmentetransmissíveis (DST).Como informam o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ea Agência Aids (2010), o alcance da resposta brasileira no controle da epidemia do HIV/AIDS,através do Programa Nacional de DST/AIDS foi considerada em 2003 como referência mundialpor diversas agências de cooperação internacional. Desde o inicio da década de 90, o ProgramaNacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS (PNDST/AIDS) reconheceu opreservativo masculino de borracha natural como peça central da política governamental deprevenção à AIDS e às outras DST.Em 2009, o Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS(PNDST/AIDS) se tornou Departamento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério daSaúde integrando com ele o Programa Nacional para a Prevenção e Controle das HepatitesVirais. Como informa o site do Ministério da Saúde, o Departamento de DST, Aids e Hepatitesvirais, criado em 1986, tornou-se referência mundial no tratamento e atenção a Aids e outrasdoenças sexualmente transmissíveis. Ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério daSaúde, o Departamento trabalha para reduzir a transmissão do HIV/Aids e das Hepatites virais epromove a qualidade de vida dos pacientes. Este departamento realiza campanhas deidentificação de pessoas soropositivas e, prevenção, amplia o acesso aos insumos que permitempráticas seguras, tais como a distribuição gratuita de preservativos masculinos, e disseminainformações de qualidade para subsidiar as atitudes do cidadão. Além disso, se compromete coma oferta de medicamentos antirretrovirais a todos os soropositivos e define diretrizes queaumentam a qualidade dos serviços públicos de assistência à saúde. (DST/AIDS, 2010)No Plano de Ações e Metas Anuais do Plano Estratégico do PN DST/AIDS, realizado em2005, uma das metas era a aquisição de um bilhão de preservativos masculinos pelo governobrasileiro. Esta estratégia estava alinhada com as diretrizes das principais organizaçõesinternacionais – World Health Organization (WHO), Joint United Nations Programme on HIV/AIDS(UNAIDS) e United Nations Population Fund (UNFPA), que em julho de 2004 declararam, deforma conjunta, que “o preservativo masculino de látex é a única e mais eficiente tecnologiadisponível para reduzir a transmissão sexual do HIV e de outras infecções sexualmentetransmissíveis” e que “os preservativos devem ser prontamente disponibilizados universalmente,
2de forma gratuita ou a baixo custo, e promovidos em formas que ajudem a ultrapassar obstáculossociais e pessoais na sua utilização”.Com a crescente importância dos preservativos masculinos em decorrência do avanço daAIDS, este artefato, concebido pela ação do homem, com o propósito de impedir a procriação,tomou um sentido duplo, de evitar a procriação enquanto protege a espécie humana contra um fimtrágico. Hoje ao lado de sua dupla função (profilática e contraceptiva), o preservativo éfreqüentemente citado pelos seus elevados índices de eficácia e, também, a quase completaausência de efeitos colaterais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “quando usadode maneira correta e consistente, o preservativo dá boa proteção anticoncepcional e reduz,efetivamente, os riscos de propagação das diversas DST, sendo o único meio mecânico deproteção contra a transmissão sexual do vírus da imunodeficiência humana (HIV)”. (MINISTÉRIODA SAÚDE, 2010)Em comparação com outros métodos anticoncepcionais (como os hormonais orais,diafragma e espermicidas, que exigem do usuário ações apropriadas e sistemáticas), opreservativo apresenta vantagens do baixo custo relativo, da ampla disponibilidade, e da quasecompleta ausência de efeitos colaterais.Os países membros das Nações Unidas firmaram um compromisso de até o ano de 2015atingir 8 objetivos, chamados Objetivos do Milênio. O sexto objetivo consiste em combater oHIV/AIDS, a malária e outras doenças. (PNUD, 2010) Vários atores estão envolvidos tambémneste processo, tanto no contexto nacional como internacional, como a própria ONU, programascomo o UNAIDS, a OMS e o Ministério da Saúde.A Política Nacional de AIDS, para conter o avanço da epidemia no Brasil, preconiza o usodo preservativo como a forma mais eficiente de prevenção às DST e à AIDS. Seu uso apresentauma efetividade estimada de 95% na prevenção da transmissão das DST e da AIDS. Assimtornou-se necessário um controle adequado do produto disponibilizado a população, tanto parafins de doação como para a venda.A qualidade dos preservativos masculinos de látex de borracha natural tem sido bastantediscutida no Brasil desde 1987, quando foram incluídos na categoria de produtos farmacêuticos,ficando, portanto, sob jurisdição da atual Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - doMinistério da Saúde. Um completo controle da qualidade dos preservativos requer omonitoramento dos processos, desde a produção, embalagem e transporte até o armazenamento,além do tempo e das condições nas quais os preservativos ficariam estocados, tanto nosdepósitos dos fabricantes quanto dos distribuidores.
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E Preservativo de Borracha - Verifi
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A amostragem e o estabelecimento do
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