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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Cirilo, PDRINTRODUÇÃO26Além <strong>de</strong> sua natureza fibrói<strong>de</strong>, os LU apresentam características proliferativas. Swartzet al. (2005) avaliaram a expressão gênica diferencial entre células <strong>de</strong> LU e <strong>de</strong> miométrionormal, tratadas e não tratadas com 17 beta-estradiol. Entre os genes diferencialmenteexpressos, os genes IGF-I e A-MYB apresentaram expressão aumentada nos LeiomiomasUterinos. Estes genes são conhecidos por <strong>de</strong>sempenharem um papel mitogênico em respostaao estrógeno e po<strong>de</strong>riam estar associados a proliferação das células leiomiomatosas (Yu eRohan, 2000). O estudo mais recente (Jiang et al., 2010) teve como objetivo testar a hipótesesobre o crescimento celular anormal dos LU associado com alterações da ativida<strong>de</strong> dasproteínas tirosina quinases. Jiang et al. (2010) selecionaram 42 LU e MM e avaliaram o perfil<strong>de</strong> expressão gênica diferencial, utilizando uma plataforma customizada contendo sequências<strong>de</strong> 244 genes (incluindo 90 codificadores <strong>de</strong> tirosina quinases e 103 que codificam os seusligantes). Os autores confirmaram a hipótese no qual as alterações nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>proteínas tirosina quinases, provavelmente causadas pela alteração na expressão <strong>de</strong> seusligantes, po<strong>de</strong>m contribuir para o crescimento e/ou <strong>de</strong>senvolvimento dos LeiomiomasUterinos.Estudos <strong>de</strong> microarrays <strong>de</strong> expressão também têm sido úteis para avaliar o perfilmolecular dos LU em resposta a tratamentos. No Brasil, um estudo avaliou o perfil <strong>de</strong>expressão gênica <strong>de</strong> LU tratados e não tratados com goserelina e será <strong>de</strong>scrito a seguir. Nacomparação entre o grupo tratado em relação ao não tratado foram i<strong>de</strong>ntificadosprincipalmente os genes CYR61, SLUF1, HMGN1 e EGR1 com expressão aumentada e o geneWIF1 com expressão diminuída. Baseado nestes achados foi possível estabelecer quaispacientes respon<strong>de</strong>m ou não ao tratamento com esta droga (Borsari et al, 2010).Outro estudo para avaliar a resposta ao tratamento foi realizado entre LU <strong>de</strong> ratos ehumanos (Crabtree et al., 2009). Este estudo revelou a sobreposição significativa <strong>de</strong> genes<strong>de</strong>sregulados da via mTOR entre os tumores <strong>de</strong> ratos e humanos. Ratos produzidos sem ogene Tsc2 <strong>de</strong>senvolveram LU por meio da regulação aumentada da via mTOR. Os ratos foramtratados com uma droga inibidora <strong>de</strong>sta via (WAY-129327) e após quatro meses <strong>de</strong>

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