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Cirilo, PDRINTRODUÇÃO171 geralmente envolvem formação de cromossomos em anel e, com freqüência, ocorremconcomitantemente com outras alterações cromossômicas (Nilbert, et al., 1988). Um estudorevelou a presença de um cromossomo 1 em anel em LU, que levou a perda da região 1p36.1.Nesta região, está mapeado outro gene do grupo de alta mobilidade, o HMGN2/HMG17. Politoet al. (1999) utilizando FISH (hibridação fluorescente in situ) demonstram que LU com estadeleção não apresentaram sequências do gene HMG17, sugerindo que este gene nãodesempenham um importante papel para o desenvolvimento dos Leiomiomas Uterinos.Há relatos de LU que apresentam deleção de quase todo o braço curto do cromossomo1 [del(1)(p11p36)], juntamente com perdas do cromossomo 19 e ou 22. Porém, estestumores possuem características histológicas não-usuais, como hipercelularidade e atipianuclear, como já relatado acima (Christacos et al., 2006). Outra anormalidade envolvendo ocromossomo 1 é a t(1;2)(p36;p24). Esta translocação recíproca envolve os genes AJAP1 eNPHP4 localizados no cromossomo 1 e os genes ITSN2 e NCOA1 no cromossomo 2, quedesempenham importantes papéis em tumores humanos (van Rijk et al., 2009).Vários rearranjos do cromossomo 3, incluindo inserções, deleções e translocaçõescom o cromossomo 7 foram relatadas em Leiomiomas Uterinos. Já, as deleções do braço longodo cromossomo 13 podem ocorrer sozinhas ou juntamente com outros rearranjos (Meloni etal., 1991). Aparentemente, muitas destas alterações relatadas em baixa frequência sãoeventos secundários em Leiomiomas Uterinos.1.2.1 Hibridação Genômica Comparativa (CGH)Na década de 90, foi descrito um dos métodos mais promissores para o estudo doscromossomos humanos, a Hibridação Genômica Comparativa (CGH). Esta técnica descrita porKallioniemi et al. (1992) permite a detecção da razão entre ganhos e perdas de sequências deDNA no genoma teste em relação a um genoma de referência normal. A CGH é um método detriagem com base nos mesmos princípios da FISH, para produzir um mapa linear de
Cirilo, PDRINTRODUÇÃO18sequências de DNA com uma função de localização da banda cromossômica no genoma. Acapacidade da CGH em detectar ganhos e perdas em regiões pequenas de DNA depende dograu de condensação das metáfases e da freqüência do número de cópias presentes naamostra tumoral. Mesmo assim, está técnica revela vantagens sobre a citogenéticaconvencional, pois possui uma maior resolução e permite identificar rearranjos nãobalanceadoscom maior precisão (Bayani e Squire, 2005).Para nosso conhecimento, existem quatro relatos em literatura (incluindo um estudodo nosso grupo) que utilizaram a técnica da CGH para investigar ganhos e perdas genômicosem Leiomiomas Uterinos. Packenham et al. (1997) analisaram 14 casos de LU e dois casosapresentaram alterações genéticas incluindo ganhos nos cromossomos 14q11.1-q21 e14q24-qter e 19p12-pter e 19q12-13.1 e perdas dos cromossomos 1 e 4. Posteriormente,Rikala et al. (1998) relataram perfis genômicos normais em cinco amostras de LU. Levy et al.(2000) em 12 amostras de LU relataram ganhos em 9q43 e no cromossomo 19 e perdas em7q e 12q. Nosso grupo encontrou uma proporção significativa de tumores com alteraçõesgenômicas (82%) e uma freqüência significativa de perdas cromossômicas não relatadasanteriormente incluindo as regiões 3q26.29, 7p22.15, 11p15, 11q23.25 e 15q25.26 (Canevarie Rogatto, 2007). As perdas genômicas nestes loci foram investigadas usando análises de LOHe marcadores polimórficos confirmando o seu envolvimento em Leiomiomas Uterinos(Canevari et al., 2005b).1.2.2 Hibridação Genômica Comparativa baseada em Microarrays (CGH array)Inicialmente, os microarrays foram desenvolvidos para avaliar a expressão gênicaglobal utilizando populações de RNA ou cDNA. Este método foi adaptado para permitir aanálise de alterações no número de cópias de DNA. Uma vantagem da CGH array sobre ocDNA array é a maior uniformidade na hibridação e subseqüente fidelidade do sinal, pois osalvos de DNA têm uma maior complexidade, contendo seqüências intrônicas e outras não
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Cirilo, PDRINTRODUÇÃO171 geralmente envolvem formação <strong>de</strong> cromossomos em anel e, com freqüência, ocorremconcomitantemente com outras alterações cromossômicas (Nilbert, et al., 1988). Um estudorevelou a presença <strong>de</strong> um cromossomo 1 em anel em LU, que levou a perda da região 1p36.1.Nesta região, está mapeado outro gene do grupo <strong>de</strong> alta mobilida<strong>de</strong>, o HMGN2/HMG17. Politoet al. (1999) utilizando FISH (hibridação fluorescente in situ) <strong>de</strong>monstram que LU com esta<strong>de</strong>leção não apresentaram sequências do gene HMG17, sugerindo que este gene não<strong>de</strong>sempenham um importante papel para o <strong>de</strong>senvolvimento dos Leiomiomas Uterinos.Há relatos <strong>de</strong> LU que apresentam <strong>de</strong>leção <strong>de</strong> quase todo o braço curto do cromossomo1 [<strong>de</strong>l(1)(p11p36)], juntamente com perdas do cromossomo 19 e ou 22. Porém, estestumores possuem características histológicas não-usuais, como hipercelularida<strong>de</strong> e atipianuclear, como já relatado acima (Christacos et al., 2006). Outra anormalida<strong>de</strong> envolvendo ocromossomo 1 é a t(1;2)(p36;p24). Esta translocação recíproca envolve os genes AJAP1 eNPHP4 localizados no cromossomo 1 e os genes ITSN2 e NCOA1 no cromossomo 2, que<strong>de</strong>sempenham importantes papéis em tumores humanos (van Rijk et al., 2009).Vários rearranjos do cromossomo 3, incluindo inserções, <strong>de</strong>leções e translocaçõescom o cromossomo 7 foram relatadas em Leiomiomas Uterinos. Já, as <strong>de</strong>leções do braço longodo cromossomo 13 po<strong>de</strong>m ocorrer sozinhas ou juntamente com outros rearranjos (Meloni etal., 1991). Aparentemente, muitas <strong>de</strong>stas alterações relatadas em baixa frequência sãoeventos secundários em Leiomiomas Uterinos.1.2.1 Hibridação Genômica Comparativa (CGH)Na década <strong>de</strong> 90, foi <strong>de</strong>scrito um dos métodos mais promissores para o estudo doscromossomos humanos, a Hibridação Genômica Comparativa (CGH). Esta técnica <strong>de</strong>scrita porKallioniemi et al. (1992) permite a <strong>de</strong>tecção da razão entre ganhos e perdas <strong>de</strong> sequências <strong>de</strong>DNA no genoma teste em relação a um genoma <strong>de</strong> referência normal. A CGH é um método <strong>de</strong>triagem com base nos mesmos princípios da FISH, para produzir um mapa linear <strong>de</strong>