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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Cirilo, PDRDISCUSSÃO168núcleo das células das duas linhagens, resultando na regulação <strong>de</strong> FOS e JUN. Estetratamento também reduziu a expressão <strong>de</strong> fibronectina, colágeno tipo 1 e PAI-1 nas duaslinhagens. Os autores concluíram que terapias com análogo <strong>de</strong> GnRH e TGF-beta po<strong>de</strong>minfluenciar a redução do crescimento em Leiomiomas Uterinos. Outro gene i<strong>de</strong>ntificadonesta região é o PCOLCE. Este gene codifica uma glicoproteína que direciona a clivagemenzimática do colágeno tipo I e aumenta a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteinase C. Ligon et al. (2002)avaliaram o número <strong>de</strong> cópias (FISH) e o nível do transcrito (RT-PCR) do gene PCOLCE emuma série <strong>de</strong> LU previamente cariotipados. Eles i<strong>de</strong>ntificaram diferentes proporções <strong>de</strong>células apresentando a <strong>de</strong>leção em 7q, entretanto, a expressão do PCOLCE, não foiestatisticamente significativa. Este gene não foi classificado com diferencialmenteexpresso no presente estudo. Os ganhos <strong>de</strong>scritos em 7q22.1, po<strong>de</strong>m ser característicos <strong>de</strong>um subgrupo <strong>de</strong> Leiomiomas Uterinos merecendo validações futuras.Os ganhos <strong>de</strong>tectados em 19p13.12-p13.11 foram discutidos acima, quandoapresentadas as anormalida<strong>de</strong> envolvendo gran<strong>de</strong>s segmentos genômicos (>10Mb). Oganho em 19q13.32-q13.33 compreen<strong>de</strong>u uma região com ~6Mb, mapeando 315 genes e178 CNVs. Esta região apresentou a maior taxa <strong>de</strong> sobreposição <strong>de</strong> CNVs i<strong>de</strong>ntificadasneste estudo (100%). Isso indica que esta região po<strong>de</strong> ser um local <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>genômica. Contudo, ganhos em 19q13 são frequentemente relatados em tumoreshumanos, como câncer colorretal (Sayagués et al., 2010), carcinoma ovariano (Bayani etal., 2011), carcinoma urotelial (Nishiyama et al., 2011) e até mesmo em neoplasiashematológicas, como linfoma não-Hodgkin (Slovak et al., 2011). Como discutido acima, ocromossomo 19 é propenso a variações no número <strong>de</strong> cópias. Portanto, juntas, as regiões19p13.12-p13.11 e 19q13.32-q13.33 indicam que ganhos do cromossomo 19 são eventoscomuns nas etapas da carcinogênese humana.A perda envolvendo 7q22.1-q22.2 (855Kb; 9 genes; 24 CNVs) foi a mais frequenteentre as amostras do Grupo 2. Entre as 15 amostras <strong>de</strong>ste estudo que apresentaram<strong>de</strong>leções em 7q, nove pertenciam ao Grupo 2. Vários relatos indicam tamanhos variáveis

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