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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Cirilo, PDRDISCUSSÃO167<strong>de</strong>screveram vários amplicons em 7q22.1, nos quais 29 foram originados por pontos <strong>de</strong>quebra cromossômica e 24 <strong>de</strong>sses rearranjos foram envolvidos com doenças. Nesta regiãofoi <strong>de</strong>scrito o sítio frágil FRA7F que foi associado à pacientes com autismo. Este achadosugere que os ganhos i<strong>de</strong>ntificados em 7q22.1 po<strong>de</strong>m estar associados a essa região <strong>de</strong>instabilida<strong>de</strong> genômica. Entre os genes aí mapeados, oito foram diferencialmenteexpressos em nosso estudo, contudo, apresentaram expressão gênica diminuída. Contudoa literatura relata a associação <strong>de</strong> alguns genes com outros tumores. Em 7q22.1, estãomapeados diferentes clusters <strong>de</strong> genes, como por exemplo, os genes ARPC1A e ARPC1B,que atuam no ciclo celular. Laurila et al. (2009) utilizando CGH array relataram umamplicon recorrente em 7q22-q22 em tumores pancreáticos. Os autores <strong>de</strong>monstraramque o gene ARPC1A, que atua como regulador <strong>de</strong> migração celular po<strong>de</strong> ser um novo alvoterapêutico nestes tumores. Em LU, foi <strong>de</strong>tectada a expressão diminuída do gene ARPC1A.Outros clusters foram i<strong>de</strong>ntificados nesta região como <strong>de</strong> genes reguladores <strong>de</strong> transcrição(ZNF789, ZNF394, ZNF498, ZNF655) e <strong>de</strong> genes associados com o processo metabólico <strong>de</strong>esterói<strong>de</strong>s (CYP3A4, CYP3A5, CYP3A7, CYP3A43). O gene SERPINE1, aí mapeado, parece sercrucial para o <strong>de</strong>senvolvimento dos LU, pois é um dos genes que respon<strong>de</strong> a sinalização doTGF-beta (Leppert et al., 2006). Este gene codifica a proteína PAI1 que atua como oprincipal inibidor <strong>de</strong> ativação do plasminogênio tecidual (tPA) e uroquinase (UPA),inibindo a fibrinólise. Sourla et al. (1996) i<strong>de</strong>ntificaram altos níveis <strong>de</strong> mRNA <strong>de</strong>ste geneem amostras <strong>de</strong> LU nos casos com ausência <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> heterozigose em 7q22. Estesdados sugeriram que as <strong>de</strong>leções em 7q22 não são os únicos eventos críticos associadosaos Leiomiomas Uterinos. Na análise <strong>de</strong> expressão gênica, este gene não foi classificadoentre os significantes. Entretanto, alterações neste gene parecem ter um importante papelnos LU, pois também tem sido alvo <strong>de</strong> estudos funcionais. Ding et al. (2004) trataramlinhagens <strong>de</strong> LU e células do músculo liso com análogos <strong>de</strong> GnRH e TGF-beta parainvestigar a ação <strong>de</strong>stas moléculas na regressão dos Leiomiomas Uterinos. Os autoresrelataram que a ação <strong>de</strong>stas substâncias aumentaram os níveis <strong>de</strong> ERK1/2 fosforilada no

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