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Cirilo, PDRDISCUSSÃO165deste gene poderia ser um dos eventos associados aos Leiomiomas Uterinos. A análise dopadrão de metilação como um segundo evento no desenvolvimento destes tumorespoderia estar associada a perda da capacidade de regulação da proliferação das células domiométrio. Estes dados precisam ser ainda validados por outros métodos.Perdas em 5q31.1-q31.2 (1Mb; 19 genes; 35 CNVs) foram detectadas em 14/80casos (17,5%). Nesta região, encontra-se o gene TGFBI, que codifica uma proteína quemodula a adesão celular (Choi et al., 2010). A expressão alterada dos genes participantesda via de sinalização do TGF-beta parece ser um dos mecanismos centrais de doenças comcaracterísticas fibróides, incluindo os Leiomiomas Uterinos (Hoffman et al., 2004; Luo etal., 2005b). Para nosso conhecimento, não existem relatos da ação deste gene emLeiomiomas Uterinos. A expressão diminuída deste gene foi associada com insulinomas,que são tumores benignos do pâncreas (Nabokikh et al., 2007). Estes tumores sãoresponsivos a ação do TGF-beta na indução da proliferação celular, diferenciação eapoptose, mesmo mecanismo identificado nos Leiomiomas Uterinos. Portanto, a atividadereduzida de TGFBI poderia estar associada a perda da indução da apoptose e aumento daproliferação celular em Leiomiomas Uterinos. Neste estudo, o gene TGFBI não foiidentificado como diferencialmente expresso. Outro gene alterado nesta região é CXCL14que codifica uma citocina envolvida em respostas inflamatórias (Hromas et al., 1999).Sleeman et al. (2000) avaliaram a expressão desta proteína em tecidos tumorais e normaisde útero (LU e miométrio normal), cérebro, intestino, mama e rim. Os autoresidentificaram que em carcinomas de mama a expressão da proteína CXCL14 estavaaumentada, enquanto que em LU estava reduzida. Os autores associaram este achado coma diferente biologia de tumores de mama e LU, no qual os tumores de mama possuemcaracterísticas invasivas, enquanto que LU apresentam um fenótipo benigno. No presenteestudo, este gene não foi classificado como diferencialmente expresso pelos critérios deanálise utilizados.
Cirilo, PDRDISCUSSÃO166Desde 1991, os estudos citogenéticos de LU propuseram a existência de subgruposde tumores com anormalidades cromossômicas específicas envolvendo principalmente oscromossomos 6, 7, 12 e 14 (Hu et al., 1991; Ligon e Morton, 2000; Hodge et al., 2007).Contudo, o presente estudo revelou outros subgrupos de tumores apresentandoanormalidades genômicas não previamente descritas. A análise de agrupamentohierárquico não supervisionado dos dados genômicos permitiu a identificação de doisgrupos de amostras com diferentes frequências de CNVs. Ganhos em 2q35, 7q22.1,19p13.12-p13.11 e 19q13.32-q13.33 foram observados simultaneamente entre 11/42amostras do Grupo 1 (P
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Cirilo, PDRDISCUSSÃO165<strong>de</strong>ste gene po<strong>de</strong>ria ser um dos eventos associados aos Leiomiomas Uterinos. A análise dopadrão <strong>de</strong> metilação como um segundo evento no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stes tumorespo<strong>de</strong>ria estar associada a perda da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulação da proliferação das células domiométrio. Estes dados precisam ser ainda validados por outros métodos.Perdas em 5q31.1-q31.2 (1Mb; 19 genes; 35 CNVs) foram <strong>de</strong>tectadas em 14/80casos (17,5%). Nesta região, encontra-se o gene TGFBI, que codifica uma proteína quemodula a a<strong>de</strong>são celular (Choi et al., 2010). A expressão alterada dos genes participantesda via <strong>de</strong> sinalização do TGF-beta parece ser um dos mecanismos centrais <strong>de</strong> doenças comcaracterísticas fibrói<strong>de</strong>s, incluindo os Leiomiomas Uterinos (Hoffman et al., 2004; Luo etal., 2005b). Para nosso conhecimento, não existem relatos da ação <strong>de</strong>ste gene emLeiomiomas Uterinos. A expressão diminuída <strong>de</strong>ste gene foi associada com insulinomas,que são tumores benignos do pâncreas (Nabokikh et al., 2007). Estes tumores sãoresponsivos a ação do TGF-beta na indução da proliferação celular, diferenciação eapoptose, mesmo mecanismo i<strong>de</strong>ntificado nos Leiomiomas Uterinos. Portanto, a ativida<strong>de</strong>reduzida <strong>de</strong> TGFBI po<strong>de</strong>ria estar associada a perda da indução da apoptose e aumento daproliferação celular em Leiomiomas Uterinos. Neste estudo, o gene TGFBI não foii<strong>de</strong>ntificado como diferencialmente expresso. Outro gene alterado nesta região é CXCL14que codifica uma citocina envolvida em respostas inflamatórias (Hromas et al., 1999).Sleeman et al. (2000) avaliaram a expressão <strong>de</strong>sta proteína em tecidos tumorais e normais<strong>de</strong> útero (LU e miométrio normal), cérebro, intestino, mama e rim. Os autoresi<strong>de</strong>ntificaram que em carcinomas <strong>de</strong> mama a expressão da proteína CXCL14 estavaaumentada, enquanto que em LU estava reduzida. Os autores associaram este achado coma diferente biologia <strong>de</strong> tumores <strong>de</strong> mama e LU, no qual os tumores <strong>de</strong> mama possuemcaracterísticas invasivas, enquanto que LU apresentam um fenótipo benigno. No presenteestudo, este gene não foi classificado como diferencialmente expresso pelos critérios <strong>de</strong>análise utilizados.