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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Cirilo, PDRDISCUSSÃO158uma proteína associada a diferenciação celular. Expressão aumentada <strong>de</strong>ste gene foiassociada com escape do sistema imune no carcinoma gástrico (Han et al., 2011). Nopresente estudo, este gene também apresentou expressão aumentada.A região 1p36.33–p36.31 (3Mb; 32 genes; 233 CNVs) foi <strong>de</strong>tectada como envolvidaem perdas em 16/80 casos (20%). O gene supressor tumoral TP73 está mapeado nestaregião e codifica a proteína p73, que é um membro da família p53 <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong>transcrição, em resposta ao estresse celular. Esta proteína tem sido testadafarmacologicamente e gerado resultados promissores para terapia do câncer, poiscoor<strong>de</strong>na re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sinalização associadas com proliferação, diferenciação e morte celular(Bisso et al., 2011). Segundo os autores, este gene po<strong>de</strong> atuar <strong>de</strong> forma ambígua, agindotanto como supressor tumoral, como oncogene. O gene TP73 não foi i<strong>de</strong>ntificado comosignificante entre os dados <strong>de</strong> expressão no presente estudo. Outro gene interessantemapeado nesta região é o ARHGEF16. Este gene codifica uma proteína envolvida eminterações proteína-lipí<strong>de</strong>os. Em melanoma, foi <strong>de</strong>scrita expressão diminuída doARHGEF16 associado a hipermetilação da sua região promotora (Bonazzi et al., 2009), setornando um novo candidato a supressor tumoral. No presente estudo, este gene tambémapresentou expressão diminuída, sendo associado a perda da região 1p36.33–p36.31.Outra região envolvida em perda foi 7q31.33 (1Mb; 2 genes; 60 CNVs), i<strong>de</strong>ntificadaem 13/80 casos (16,3%). Nesta região está mapeado o gene POT1, que atua namanutenção e proteção dos telômeros. A perda do telômero é acompanhada pela ativaçãodo mecanismo <strong>de</strong> checkpoint mediado por ATR e Chk1, mas não é causada pela parada docheckpoint (Churikov e Price, 2008). Pitt e Cooper (2010) <strong>de</strong>monstraram que a perda dafunção <strong>de</strong> POT1 durante G1 leva a rápida erosão do telômero durante a progressão <strong>de</strong>S/G2. Disfunções teloméricas po<strong>de</strong>m levar a anormalida<strong>de</strong>s cromossômicas, resposta adanos ao DNA e até mesmo ao câncer (Xie et al., 2011). Bonatz et al. (1998) realizaram umestudo para investigar os mecanismos <strong>de</strong> encurtamento dos telômeros em LU, quepossuem características benignas. Os autores i<strong>de</strong>ntificaram encurtamento telomérico

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