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Guinea Bissau-Marketing & Consumo de Cajus na - AGOA Toolkit

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MARKETING & CONSUMO DE<br />

CAJUS NA ÁFRICA OCIDENTAL<br />

PARTE 2. RESUMO DOS PAÍSES: GUINÉ-BISSAU<br />

Relatório Técnico do Centro para o Comércio <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal<br />

Núm. 22f<br />

MARCO DE 2008<br />

Esta publicação foi produzida para e revisada pela Agência dos Estados Unidos para o<br />

Desenvolvimento Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Ela foi preparada por Nicolas Boillereau e Brook Adam,<br />

consultores do Centro para o Comércio <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal, sob a direção <strong>de</strong> Cilia <strong>de</strong> Cock,<br />

gerente da Secretaria da Aliança Cajueira Africa<strong>na</strong> junto ao Centro, e John Holtzman, conselheiro<br />

técnico da Abt Associates.


MARKETING & CONSUMO DE<br />

CAJUS NA ÁFRICA OCIDENTAL<br />

PARTE 2. RESUMO DOS PAÍSES: GUINÉ-BISSAU<br />

Relatório Técnico do Centro para o Comércio <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal<br />

Núm. 22f<br />

AVISO DE ISENÇÃO<br />

As opiniões expressas pelos autores nesta publicação não refletem necessariamente as opiniões<br />

da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ou do Governo dos<br />

Estados Unidos.


SUMÁRIO<br />

<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

ACRÔNIMOS E EQUIVALÊNCIAS .......................................................................ii<br />

1. OBJETIVOS E MÉTODOS DO ESTUDO......................................................1<br />

2. DESCRIÇÃO DO PAÍS ..................................................................................5<br />

3. VISÃO GERAL DO MERCADO.....................................................................5<br />

3.1 Capacida<strong>de</strong>s Locais <strong>de</strong> Processamento.................................................................... 5<br />

3.2 Mercado <strong>de</strong> Petiscos.................................................................................................... 6<br />

4. ANÁLISE DE DISTRIBUIçãO........................................................................7<br />

4.1 Visão Geral.................................................................................................................... 7<br />

4.2 O Ca<strong>na</strong>l Supermercado................................................................................................ 7<br />

4.3 Tendas e Peque<strong>na</strong>s Lojas............................................................................................ 8<br />

4.4 Hotéis <strong>de</strong> Luxo.............................................................................................................. 8<br />

5. PREFERÊNCIAS E HÁBITOS DOS CONSUMIDORES ...............................9<br />

5.1 Hábitos <strong>de</strong> <strong>Consumo</strong>.................................................................................................... 9<br />

5.2 Hábitos <strong>de</strong> Compra..................................................................................................... 10<br />

5.3 Preferências <strong>de</strong> Produtos.......................................................................................... 11<br />

5.4 O que Impe<strong>de</strong> as Pessoas <strong>de</strong> Comprar Mais?......................................................... 12<br />

6. OPORTUNIDADES INTER-REGIONAIS.....................................................12<br />

7. CONTATOS .................................................................................................13<br />

Centro Para o Comércio <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal � Um projeto do USAID/África Oci<strong>de</strong>ntal<br />

www.watra<strong>de</strong>hub.com � © 2007 Todos os direitos reservados<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

ACRÔNIMOS E EQUIVALÊNCIAS<br />

ACA Aliança Cajueira Africa<strong>na</strong><br />

<strong>AGOA</strong> Ato para o Crescimento e Oportunida<strong>de</strong>s para a África<br />

Cedis Moeda do Ga<strong>na</strong><br />

LCCC Líquido da casca da castanha <strong>de</strong> caju<br />

FCFA Franc Commu<strong>na</strong>uté Fi<strong>na</strong>ncière Africaine – moeda usada em 8 dos 10 países estudados<br />

g grama<br />

GTZ Deutsche Gesellschaft für Technische Zusamme<strong>na</strong>rbeit – Organização Alemã <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

ha hectare<br />

kg quilograma<br />

MBAs Mestrado em Administração <strong>de</strong> Empresas<br />

TM tonelada métrica<br />

ND não disponível<br />

NACC Câmara <strong>de</strong> Comércio Nigéria - EUA<br />

PAMER Projet d'Appui Aux Micro Entreprises Rurales – um projeto fi<strong>na</strong>nciado pelo Fundo<br />

Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l para o Desenvolvimento Agrícola<br />

PHCCIMA Câmara <strong>de</strong> Comércio, Indústria, Mi<strong>na</strong>s e Agricultura <strong>de</strong> Port Harcourt<br />

SNV Stichting Ne<strong>de</strong>rlandse Vrijwilligers – Organização holan<strong>de</strong>sa <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

TIPCEE Programa <strong>de</strong> Comércio e Investimentos para uma Economia Exportadora<br />

Competitiva - um projeto fi<strong>na</strong>nciado pelo USAID/Ga<strong>na</strong><br />

USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

USD Dólar dos Estados Unidos ($)<br />

$ Dólar dos Estados Unidos<br />

AO África Oci<strong>de</strong>ntal<br />

Equivalências:<br />

1 acre = 4.046 m 2<br />

1 hectare = 100 x 100 m = 10.000 m 2<br />

1 kg = 2,2 libras<br />

1 TM = 1.000 kg<br />

500 CFA = $1,00<br />

9,250 cedis = $1.00<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

1. OBJETIVOS E MÉTODOS DO<br />

ESTUDO<br />

A intenção <strong>de</strong>ste estudo é a <strong>de</strong> ser uma ferramenta para os processadores <strong>de</strong> caju que queiram aumentar<br />

as suas vendas no mercado regio<strong>na</strong>l da África Oci<strong>de</strong>ntal. Se companhias inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is conseguem ven<strong>de</strong>r<br />

outros produtos em todas as esqui<strong>na</strong>s <strong>de</strong> ruas e alcançam ganhos substanciais, os processadores africanos<br />

<strong>de</strong> caju <strong>de</strong>veriam ser capazes <strong>de</strong> fazer o mesmo. O caju é um petisco saudável 1 e apreciado <strong>na</strong> sub-região;<br />

ele po<strong>de</strong> competir com outros petiscos, tais como os chips <strong>de</strong> batatas ou <strong>de</strong> ba<strong>na</strong><strong>na</strong>-da-terra.<br />

A maioria dos processadores que operam <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal tem como foco os mercados locais. O<br />

mercado inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l é mais exigente em termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e uniformida<strong>de</strong> das remessas e está sujeito<br />

a flutuações <strong>de</strong> preços relativamente maiores. 2 Mesmo à medida que as exportações da África Oci<strong>de</strong>ntal<br />

crescem, o mercado local permanecerá um importante ponto <strong>de</strong> distribuição para as operações voltadas à<br />

exportação – especialmente para as amêndoas fora <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> grau (quebradas) – e uma fonte<br />

segura <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> rendimentos.<br />

Até hoje o consumo <strong>de</strong> caju nos mercados locais <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal tem sido margi<strong>na</strong>l, especialmente se<br />

comparado com outros países produtores como a Índia e o Brasil, on<strong>de</strong> os mercados locais<br />

<strong>de</strong>sempenham um papel importante no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> setores <strong>de</strong> classe mundial, orientados para a<br />

exportação, apesar <strong>de</strong> a própria Índia ter introduzido o caju somente há 100 anos (eles são originários do<br />

Brasil). Os 231,3 milhões <strong>de</strong> consumidores 3 da África Oci<strong>de</strong>ntal também po<strong>de</strong>m tor<strong>na</strong>r-se um mercado<br />

importante para os produtos fora <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> classificação e os secundários, tais como os biscoitos <strong>de</strong> caju,<br />

outros doces e molhos à base <strong>de</strong> caju.<br />

O Centro e a Aliança Cajueira Africa<strong>na</strong> (ACA) conduziram este estudo <strong>de</strong> mercado em 10 países da<br />

África Oci<strong>de</strong>ntal para dar assistência a processadores <strong>na</strong> ampliação da distribuição <strong>de</strong> cajus, no aumento<br />

da conscientização sobre o caju e <strong>na</strong> exploração das oportunida<strong>de</strong>s regio<strong>na</strong>is. Este estudo fornece um<br />

instantâneo fotográfico do estado atual do processamento, do marketing e do consumo <strong>de</strong> caju,<br />

<strong>de</strong>stacando as melhores práticas e as oportunida<strong>de</strong>s para os processadores locais no <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

produto e dos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> mercado para aumentar as suas vendas.<br />

A pesquisa resultou neste atual documento resumido e em relatórios individuais dos países. Os relatórios<br />

individuais dos países <strong>de</strong>vem ser lidos como uma elaboração a partir do presente relatório.<br />

É importante levar em conta que este estudo foi feito durante um período relativamente curto (1 a 2<br />

meses) em vários países, por diferentes investigadores, os quais foram todos trei<strong>na</strong>dos para administrar o<br />

mesmo conjunto <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados. Nós estamos seguros <strong>de</strong> que o estudo englobou<br />

todos os processadores formais <strong>de</strong> caju em cada um dos países, já que há poucos e todos são bem<br />

conhecidos. Ele provavelmente não conseguiu abranger todos os processadores do setor informal, <strong>de</strong><br />

peque<strong>na</strong> escala, os quais <strong>de</strong>scascam e empacotam amêndoas <strong>de</strong> caju para os mercados domésticos <strong>de</strong> cada<br />

um dos países.<br />

O período da pesquisa (estação quente) talvez seja o <strong>de</strong> menor consumo <strong>de</strong> cajus e amêndoas, já que<br />

aperitivos salgados ten<strong>de</strong>m a induzir a se<strong>de</strong>. De forma i<strong>de</strong>al, a pesquisa <strong>de</strong>veria ter sido replicada uma ou<br />

duas vezes durante diferentes períodos do ano (estação chuvosa, início da estação seca). O período da<br />

pesquisa também se <strong>de</strong>u um bom tempo <strong>de</strong>pois a temporada <strong>de</strong> feriados islâmicos e cristãos <strong>de</strong> 2006.<br />

1 Veja o artigo <strong>na</strong> Newstarget “Cashews boost blood-pressure-regulating reflex.”<br />

(http://www.newstarget.com/020005.html)<br />

2 O preço das castanhas <strong>de</strong> caju po<strong>de</strong> variar consi<strong>de</strong>ravelmente <strong>de</strong> um ano para o outro. O preço do tipo WW320<br />

em 1° <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005 foi <strong>de</strong> $ 2,55, comparado com $ 1,98 em 1° <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006 (Fonte: Cashew Week, 24 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 2007).<br />

3 População total nos 10 países pesquisados, <strong>de</strong> acordo com o CIA World Fact Book.<br />

(https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/)<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Similarmente, a pesquisa sobre os consumidores é limitada em sua extensão e pelo tamanho da<br />

amostragem. Pensada <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> uma amostragem propositada, ao invés <strong>de</strong> uma randômica, ela foi feita<br />

para capturar informações ilustrativas sobre os padrões <strong>de</strong> compra e consumo <strong>de</strong> caju por parte <strong>de</strong> tipos<br />

<strong>de</strong> consumidores que freqüentam os supermercados e outros estabelecimentos formais <strong>de</strong> varejo. Estes<br />

pontos <strong>de</strong> revenda foram o foco <strong>de</strong>ste estudo, porque nós acreditamos que eles têm o maior potencial <strong>de</strong><br />

aumento <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> cajus <strong>na</strong> região da África Oci<strong>de</strong>ntal. Estes pontos <strong>de</strong> revenda <strong>de</strong> varejo são pontos<br />

<strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> maiores volumes (ao invés dos pequenos quiosques e ven<strong>de</strong>dores) que estão<br />

concentrados <strong>na</strong>s maiores cida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> se encontram consumidores <strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>r aquisitivo com<br />

renda disponível mais alta e on<strong>de</strong> as pessoas ten<strong>de</strong>m mais a comer aperitivos e comidas fora <strong>de</strong> casa ou<br />

em meio as suas ativida<strong>de</strong>s. O caju é muito caro para os consumidores da África Oci<strong>de</strong>ntal (se comparado<br />

com o caju vendido no varejo dos EUA ou da UE), ele é um bem <strong>de</strong> luxo que ten<strong>de</strong> a ser comprado por<br />

consumidores mais abastados ou a ser comido em quantida<strong>de</strong>s muito peque<strong>na</strong>s como aperitivo.<br />

Por causa <strong>de</strong>stas questões metodológias e das advertências feitas, nós enfatizamos que os resultados do<br />

estudo sejam vistos como ilustrativos e representativos, <strong>de</strong> qualquer modo não <strong>de</strong>finitivos ou altamente<br />

precisos em qualquer sentido estatístico. Os autores acreditam que os resultados sejam o suficiente<br />

robustos para se tirar conclusões programáticas sobre como expandir o consumo <strong>de</strong> caju <strong>na</strong> região. E os<br />

autores estão convencidos <strong>de</strong> que a expansão do processamento regio<strong>na</strong>l para o mercado regio<strong>na</strong>l é um<br />

importante passo <strong>na</strong> direção da melhoria da qualida<strong>de</strong> e da consistência, as quais são exigidas para po<strong>de</strong>r<br />

competir <strong>de</strong> forma eficiente no mercado inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Além do mais, processadores estabelecidos<br />

regio<strong>na</strong>lmente po<strong>de</strong>m usar o mercado doméstico e regio<strong>na</strong>l para ampliar seu volume e escala, bem como<br />

achar pontos <strong>de</strong> revenda para graus mais baixos e peças quebradas <strong>de</strong> caju processado. Aumentar a escala<br />

é <strong>de</strong> fundamental importância para tor<strong>na</strong>r-se um exportador, on<strong>de</strong> um volume mínimo inicial tem <strong>de</strong> ser<br />

atingido para po<strong>de</strong>r ser visto como um fornecedor confiável capaz <strong>de</strong> enviar vários contêineres por mês.<br />

Nós pesquisamos três níveis da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor do caju, perguntando as seguintes questões:<br />

1. Processadores: Qual é a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> cada país? Quais tipos <strong>de</strong> caju os<br />

processadores e torrefatores locais produzem (quais graus <strong>de</strong> classificação, quais receitas)? Vocês<br />

esperam que a produção local <strong>de</strong> cajus processados aumente ou diminua?<br />

Os pesquisadores entrevistaram os processadores locais por telefone e e-mail.<br />

2. Ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> distribuição: Quem compra, ven<strong>de</strong> ou usa castanhas <strong>de</strong> caju processadas <strong>na</strong> África<br />

Oci<strong>de</strong>ntal? Quais tipos <strong>de</strong> produtos e embalagens eles preferem? Quais são os vários preços <strong>de</strong> varejo<br />

e margens para estes distribuidores? O que po<strong>de</strong> ser feito para aumentar as vendas <strong>de</strong> castanhas <strong>de</strong><br />

caju processadas?<br />

Em cada país os pesquisadores <strong>de</strong> campo usaram questionários padronizados para entrevistar <strong>de</strong><br />

16 a 50 gerentes, donos <strong>de</strong> lojas e processadores <strong>de</strong> alimentos em supermercados, hotéis, postos<br />

<strong>de</strong> gasoli<strong>na</strong>, padarias e restaurantes.<br />

3. Consumidores: Quem consome castanhas <strong>de</strong> caju? Quais tipos <strong>de</strong> produtos são os preferidos pelos<br />

consumidores? On<strong>de</strong> as pessoas compram e comem as castanhas <strong>de</strong> caju? O que po<strong>de</strong> ser feito para<br />

aumentar o consumo <strong>de</strong>las?<br />

Em cada país os pesquisadores <strong>de</strong> campo entrevistaram pessoas em supermercados ou em<br />

saguões <strong>de</strong> hotéis com questionários padronizados e eles também juntaram outras 8 a 10 pessoas<br />

para comentar os vários tipos <strong>de</strong> embalagens e <strong>de</strong>gustar vários tipos <strong>de</strong> castanhas <strong>de</strong> caju, a fim<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as suas preferências e percepções em um painel <strong>de</strong> consumidores.<br />

Nota: O estudo do consumidor tem por objetivo dar uma indicação das preferências, mas não dá<br />

necessariamente uma visão representativa <strong>de</strong> tendências em comum no país, <strong>de</strong>vido ao número<br />

reduzido <strong>de</strong> pessoas entrevistadas. As preferências dos consumidores expressas neste estudo<br />

<strong>de</strong>vem ser interpretadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste contexto.<br />

Requisite os questionários usados neste estudo através do en<strong>de</strong>reço info@watra<strong>de</strong>hub.com.<br />

A seguinte tabela resume o número <strong>de</strong> gerentes e consumidores entrevistados por país.<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Tabela 2. Entrevistas <strong>de</strong> mercado varejista feitas por país.<br />

Benim<br />

Burqui<strong>na</strong><br />

Fasso<br />

Costa<br />

do<br />

Marfim Gâmbia Ga<strong>na</strong><br />

Guiné-<br />

<strong>Bissau</strong> Mali Nigéria Senegal Togo Total<br />

Gerentes entrevistados<br />

Supermercados 14 9 7 4 8 3 9 10 8 6 78<br />

Lojas <strong>de</strong> beira <strong>de</strong><br />

estrada 3 15 5 2 17 1 11 3 10 3 70<br />

Lojas <strong>de</strong><br />

aeroporto 1 1 1 1 1 2 7<br />

Companhias<br />

aéreas 3 2 5<br />

Hotéis 7 9 9 4 8 2 12 6 8 3 68<br />

Restaurantes 2 7 5 2 6 2 7 4 4 39<br />

Postos <strong>de</strong><br />

serviços 1 5 3 2 10 1 4 2 4 32<br />

Processadores<br />

<strong>de</strong> alimentos e<br />

padarias 5 8 11 3 2 2 7 4 5 47<br />

Atacadistas 2 2<br />

Farmácias 1 1<br />

Consumidores entrevistados<br />

Pesquisados* 22 30 26 44 44 25 28 50 25 20 314<br />

Painel <strong>de</strong><br />

consumidores 13 8 9 13 9 10 10 8 80<br />

Número Total <strong>de</strong> Pessoas Entrevistadas<br />

Total <strong>de</strong><br />

Entrevistados 68 94 75 63 110 46 89 92 74 32 743<br />

* em supermercados e hotéis<br />

O Centro e a ACA coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ram o estudo em Acra. As organizações parceiras executaram a pesquisa <strong>de</strong><br />

campo, concentrando-se nos principais centros consumidores (principais áreas urba<strong>na</strong>s e <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong><br />

estrangeiros / turistas). A tabela 3 lista os 10 países, cida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> as entrevistas foram realizadas, as<br />

organizações parceiras que apoiaram a pesquisa e as datas.<br />

Tabela 3. Países estudados e informações das pesquisas <strong>de</strong> campo.<br />

País Locais Visitados Facilitador do Estudo<br />

Benim<br />

Burqui<strong>na</strong><br />

Fasso<br />

Costa do<br />

Marfim<br />

Cotonu, Natitingu,<br />

Bohicon<br />

Uagadugu<br />

Bobo Diulasso<br />

Abidjã<br />

Datas <strong>de</strong> 2007 para a<br />

pesquisa <strong>de</strong> campo<br />

Corpo <strong>de</strong> Paz do Benim <strong>de</strong> 8 a 20 <strong>de</strong> março<br />

Projeto PAMER<br />

Olam, com<br />

fi<strong>na</strong>nciamento da GTZ e<br />

da ACA<br />

<strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março a 2 <strong>de</strong><br />

abril<br />

<strong>de</strong> 13 a 25 <strong>de</strong> março<br />

Gâmbia Banjul, Serrekunda Comafrique <strong>de</strong> 5 a 15 <strong>de</strong> abril<br />

Ga<strong>na</strong><br />

Acra, Cumassi<br />

Cape Coast<br />

TIPCEE <strong>de</strong> 1° a 25 <strong>de</strong> março<br />

Guiné-<strong>Bissau</strong> <strong>Bissau</strong> SNV <strong>de</strong> 14 a 25 <strong>de</strong> março<br />

Mali Bamaco, Segou, Mopti Projet Cadre Integré <strong>de</strong> 5 a 30 <strong>de</strong> março<br />

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Nigéria Port Harcourt, Lagos PHCCIMA e NACC<br />

Senegal<br />

Dacar, Saint Louis,<br />

Ziguinchor<br />

<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Port Harcourt: <strong>de</strong> 12 a 30<br />

<strong>de</strong> março<br />

Lagos: <strong>de</strong> 4 a 15 <strong>de</strong> abril<br />

Centro <strong>de</strong> Dacar <strong>de</strong> 3 a 25 <strong>de</strong> março<br />

Togo Lomé Corpo <strong>de</strong> Paz do Benim <strong>de</strong> 21 a 25 <strong>de</strong> março<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

GUINÉ-BISSAU<br />

Explorar os Mercados <strong>de</strong> Exportação para a Gâmbia e o<br />

Norte da África<br />

2. DESCRIÇÃO DO PAÍS<br />

• População total: 1,4 milhões <strong>de</strong> habitantes<br />

• PIB per capita: US$ 900<br />

• População urba<strong>na</strong>: 35%<br />

• Cida<strong>de</strong> capital: <strong>Bissau</strong> (população 200.000)<br />

• Número <strong>de</strong> estrangeiros resi<strong>de</strong>ntes: 1.500 a 2.000<br />

• Número <strong>de</strong> turistas por ano: 5.725 em 2006<br />

• Principais <strong>de</strong>stinos turísticos:<br />

o Antigos combatentes estão retor<strong>na</strong>ndo agora com os<br />

amigos e a família para ver os velhos amigos e os<br />

lugares on<strong>de</strong>s eles costumavam viver. Eles começam<br />

em <strong>Bissau</strong> e <strong>de</strong>pois vão a Gabú e Bafatá (no leste) ou a Buba (no sul).<br />

o O Arquipélago <strong>de</strong> Bijagós oferece paisagens maravilhosas, diversos animais (hipopótamos<br />

marinhos, várias espécies <strong>de</strong> tartarugas, crocodilos, pássaros, tubarões e golfinhos) e pesca <strong>de</strong><br />

alto mar.<br />

o Alguns turistas viajam ao país para caçar: o setor <strong>de</strong> Boé no leste, Buba no sul e Uaque (a 20<br />

km <strong>de</strong> <strong>Bissau</strong>) são os principais locais para a caça <strong>de</strong> javalis, gazelas e vários pássaros.<br />

3. VISÃO GERAL DO MERCADO<br />

3.1 Capacida<strong>de</strong>s Locais <strong>de</strong> Processamento<br />

No setor <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> caju da Guiné-<strong>Bissau</strong> há várias fábricas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> tamanho<br />

médio e inúmeras peque<strong>na</strong>s unida<strong>de</strong>s.<br />

• A Agri<strong>Bissau</strong> (<strong>Bissau</strong>), com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura <strong>de</strong> 1.000<br />

TM, exporta quase toda a sua produção, mas atualmente não está em operação.<br />

• A B & B Caju (<strong>Bissau</strong>), com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 TM <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura, exporta quase<br />

toda a sua produção.<br />

• A Djon<strong>de</strong> Ltda. (<strong>Bissau</strong>), com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 250 TM <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura, produziu 100<br />

TM no ano passado, 95% <strong>de</strong>ste total foi vendido no mercado <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Os 5% restantes foram<br />

exportados para o Senegal e a Gâmbia. A Djon<strong>de</strong> Ltda. produz castanhas salgadas, picantes (piripiri)<br />

e ao <strong>na</strong>tural para o mercado <strong>de</strong> varejo.<br />

• A Enterprise Works/USAID informa que estabeleceu uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 21 peque<strong>na</strong>s plantas<br />

processadoras com uma capacida<strong>de</strong> combi<strong>na</strong>da <strong>de</strong> 780 TM <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura por ano, a<br />

maioria <strong>de</strong>ste total vendida no mercado local. Não está claro quantas <strong>de</strong>stas fábrica estão<br />

atualmente em operação.<br />

• A Licaju (<strong>Bissau</strong>), com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1,000 TM <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura, exporta quase toda a<br />

sua produção.<br />

• A Sicaju (<strong>Bissau</strong>), com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1,000 TM <strong>de</strong> castanhas in <strong>na</strong>tura, exporta quase toda a<br />

sua produção.<br />

• Capacida<strong>de</strong> total estimada: 4.080 TM <strong>de</strong> castanhas <strong>de</strong> caju in <strong>na</strong>tura por ano.<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Os números efetivos <strong>de</strong> produção para 2006 e 2007 não estavam disponíveis, já que só uma planta pô<strong>de</strong><br />

ser contactada diretamente. As informações das outras plantas são provenientes <strong>de</strong> um estudo recente<br />

feito pelo Ministério da Economia da Guiné-<strong>Bissau</strong>. 4<br />

3.2 Mercado <strong>de</strong> Petiscos<br />

Itens <strong>de</strong> petisco normalmente vendidos <strong>na</strong> Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Média<br />

Preço por quilo*<br />

<strong>Cajus</strong> US$12,16<br />

Amendoins<br />

Batatas<br />

fritas tipo<br />

“chips”<br />

Estima-se que custe 1/3<br />

do preço do caju em<br />

mercados sazo<strong>na</strong>is<br />

What flavors of cashews are available in<br />

<strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong>?<br />

Spiced<br />

16%<br />

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58%<br />

Itens comuns<br />

Sachê plástico (400 g)<br />

Sachê plástico (150 g)<br />

Vendido em supermercados<br />

Vendido em pequenos sachês <strong>na</strong> rua<br />

0%<br />

26%<br />

Plain White<br />

Other<br />

Retail Cashew Packages<br />

cloth bags,<br />

5%<br />

Salted and dry<br />

roasted<br />

Sachets,<br />

95%<br />

6<br />

Preço Médio <strong>de</strong><br />

Varejo<br />

US$ 3,00<br />

US$ 2,00<br />

US$ 0,40 a US$<br />

1,00<br />

US$ 20,58 Tubo <strong>de</strong> Pringles (170 g) US$ 3,50<br />

* Para os fins <strong>de</strong>ste estudo, US$ 1,00 = 500 CFA.<br />

As castanhas <strong>de</strong> caju são um petisco <strong>de</strong><br />

luxo. O preço <strong>de</strong>las po<strong>de</strong> ser comparado<br />

favoravelmente com um outro petisco <strong>de</strong> luxo,<br />

as batatas tipo “chips” importadas. Isto é<br />

especialmente verda<strong>de</strong> quando se consi<strong>de</strong>ra o<br />

baixo custo do caju nos mercados tradicio<strong>na</strong>is<br />

– <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s 1.000 CFA por quilo. Mas,<br />

mesmo assim, o caju continua sendo um<br />

produto <strong>de</strong> luxo, consumido em peque<strong>na</strong>s<br />

quantida<strong>de</strong>s pela população local. Os<br />

amendoins continuam a ter menos <strong>de</strong> um<br />

terço do custo do caju. Informações concretas<br />

sobre vendas comparativas não estavam disponíveis, já<br />

que as lojas não rastreiam este tipo <strong>de</strong> informação.<br />

<strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> Petiscos. Os consumidores<br />

entrevistados durante a pesquisa relataram já ter<br />

consumido os seguintes petiscos: castanhas e<br />

amêndoas mistas (96%), batatas fritas tipo “chips”<br />

(76%) e amendoins.<br />

4 Ministério da Economia da República da Guine-<strong>Bissau</strong>, <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong>: Development of the Cashew Study, 2006


<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

4. ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÃO<br />

4.1 Visão Geral<br />

• As castanhas <strong>de</strong> caju in <strong>na</strong>tura são o maior produto <strong>de</strong> exportação da Guiné-<strong>Bissau</strong> e cajus ao <strong>na</strong>tural<br />

<strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> são comuns e baratos em mercados tradicio<strong>na</strong>is: US$ 2 por quilo.<br />

• O mercado formal para produtos <strong>de</strong> caju continua pouco <strong>de</strong>senvolvido.<br />

• Rendas baixas, a competição <strong>de</strong> preço vinda dos mercados tradicio<strong>na</strong>is e a falta <strong>de</strong> informação sobre<br />

os benefícios à saú<strong>de</strong> do caju limitam a expansão <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> maior valor.<br />

• A distribuição <strong>de</strong> cajus por parte dos processadores locais também é <strong>de</strong>ficiente: “alguns<br />

poucos estabelecimentos ven<strong>de</strong>m estes produtos”.<br />

���� O empacotamento exige melhorias: os varejistas exigem “embalagens<br />

plásticas mais atrativas, coloridas e resistentes”.<br />

���� Relações <strong>de</strong> trabalho mais próximas aos distribuidores também permitirão melhorar o<br />

domínio do limitado mercado local.<br />

4.2 O Ca<strong>na</strong>l Supermercado<br />

Fatos-chave: Supermercados (3 entrevistados)<br />

Porcentagem ven<strong>de</strong>ndo cajus 100%<br />

Porcentagem ven<strong>de</strong>ndo cajus<br />

quebrados<br />

67%<br />

Os produtos mais comuns <strong>de</strong> caju<br />

<strong>Cajus</strong> salgados (50%),<br />

cajus ao <strong>na</strong>tural (50%)<br />

Tamanhos mais comuns <strong>de</strong> embalgens 150 g (o mais comum), 400 g<br />

Preço médio <strong>de</strong> varejo por item US$ 2,42<br />

Preço médio <strong>de</strong> varejo por quilo US$ 10,84<br />

Margem média <strong>de</strong> varejo 26%<br />

Vendas médias mensais <strong>de</strong> cajus US$ 346,00<br />

• Os supermercados <strong>de</strong> ponta <strong>na</strong> capital são um mercado importante para os processadores locais.<br />

• Contudo, há problemas com a distribuição:<br />

o 67% dos gerentes <strong>de</strong> supermercado disseram que ocasio<strong>na</strong>lmente ficam sem estoques.<br />

o 33% disseram que eles ocasio<strong>na</strong>lmente <strong>de</strong>volvem produtos <strong>de</strong>vido a problemas <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>.<br />

• Limitações para incrementar o mercado:<br />

o Falta <strong>de</strong> propaganda sobre os benefícios do consumo <strong>de</strong> cajus à saú<strong>de</strong> (100%)<br />

o Embalagens <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong> (67%)<br />

o Preço alto (33%)<br />

• Termos <strong>de</strong> pagamento:<br />

o À vista (40%)<br />

o Consig<strong>na</strong>ção (40%)<br />

o Crédito (20%)<br />

• Principais fornecedores:<br />

o Djon<strong>de</strong> Ltda. (Sabor Tropical)<br />

o Outros processadores menores<br />

���� Investimento em embalagens <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong>, tais como potes <strong>de</strong><br />

plástico, a fim <strong>de</strong> melhorar a aparência e reduzir as quebras.<br />

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7


<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

���� Melhorar o controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no processamento e verificar regularmente<br />

se os supermercados necessitam <strong>de</strong> estoques adicio<strong>na</strong>is.<br />

4.3 Tendas e Peque<strong>na</strong>s Lojas<br />

Fatos-Chave – Tendas e Peque<strong>na</strong>s Lojas<br />

Porcentagem ven<strong>de</strong>ndo cajus 100% (das 2 lojas visitadas)<br />

Porcentagem ven<strong>de</strong>ndo cajus quebrados 50%<br />

Os produtos mais comuns <strong>de</strong> caju<br />

Salgados (50%), picantes (33%),<br />

ao <strong>na</strong>tural (17%)<br />

Tamanhos mais freqüentes <strong>de</strong> embalgens<br />

sachês <strong>de</strong> 150 g (o mais comum),<br />

sachês <strong>de</strong> 400 g<br />

Preço médio <strong>de</strong> varejo US$ 2,26<br />

Preço por quilo US$ 13,25<br />

Volume mensal estimado por<br />

US$ 505,50<br />

estabelecimento<br />

Margens <strong>de</strong> varejo 26%<br />

• As peque<strong>na</strong>s lojas e os postos <strong>de</strong> serviços, que têm como alvo os consumidores <strong>de</strong> alta renda,<br />

ven<strong>de</strong>m gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caju.<br />

• 50% das lojas ocasio<strong>na</strong>lmente ficam sem o produto.<br />

• Limitações para incrementar o mercado:<br />

o Qualida<strong>de</strong> mista do produto<br />

o Embalagens frágeis e pouco atrativas<br />

• O preço não é um problema para este ca<strong>na</strong>l, apesar <strong>de</strong> ele já ser maior do que nos<br />

supermercados.<br />

• Mercado pequeno – só há algumas lojas <strong>de</strong>ste tipo em todo o país.<br />

4.4 Hotéis <strong>de</strong> Luxo<br />

Hotéis<br />

Porcentagem que usa caju 50%<br />

Porcentagem usando cajus quebrados 50%<br />

Volume mensal estimado por<br />

estabelecimento<br />

Tipos <strong>de</strong> embalagens comuns<br />

60 kg<br />

sachês <strong>de</strong> 50 g (para venda),<br />

sachês <strong>de</strong> 1 kg (para cozinhar e oferecer<br />

aperitivos grátis)<br />

Castanhas salgadas inteiras e quebradas<br />

Produtos <strong>de</strong> caju preferidos<br />

(67%),<br />

Castanhas quebradas ao <strong>na</strong>tural (33%)<br />

Fonte Companhias locais <strong>de</strong> processamento<br />

Margem sobre os cajus vendidos 50%<br />

• Mercado pequeno, mas lucrativo:<br />

o Embalagens peque<strong>na</strong>s <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong> ficam à disposição para a venda nos mini-bares<br />

dos quartos dos hóspe<strong>de</strong>s.<br />

o Castanhas quebradas <strong>de</strong> baixo custo são usadas para cozinhar e no bar.<br />

• Limitações para a expansão do uso:<br />

o Embalagens pouco apelativas e frágeis<br />

o Preços altos<br />

• Mercado pequeno – só há algumas lojas <strong>de</strong>ste tipo em todo o país.<br />

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<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

���� Oportunida<strong>de</strong>: os hotéis expressaram seu interesse em embalagens<br />

diferenciadas <strong>de</strong> baixo custo (com o nome do hotel e logotipo) para venda nos<br />

mini-bares.<br />

5. PREFERÊNCIAS E HÁBITOS DOS<br />

CONSUMIDORES<br />

5.1 Hábitos <strong>de</strong> <strong>Consumo</strong><br />

Todas as pessoas entrevistadas sabiam o que era uma castanha <strong>de</strong> caju e 96% <strong>de</strong>las já havia provado o<br />

produto anteriormente.<br />

• As castanhas <strong>de</strong> caju são um produto bem estabelecido <strong>na</strong> Guiné-<strong>Bissau</strong>, conhecidas e já<br />

consumidas por praticamente todos.<br />

Os tipos <strong>de</strong> caju geralmente<br />

consumidos:<br />

• As castanhas ao <strong>na</strong>tural são<br />

as mais consumidas e preferidas<br />

regularmente por aqueles que<br />

foram entrevistados.<br />

• Produtos secundários:<br />

o 67% dos entrevistados já<br />

tinham comido biscoitos <strong>de</strong><br />

caju; todos os que<br />

provaram tinham gostado<br />

<strong>de</strong>les.<br />

o Só algumas poucas pessoas<br />

já tinham comido cajus<br />

caramelizados, mas entre os<br />

que já tinham comido,<br />

todos gostaram.<br />

• Castanhas sortidas também são<br />

produtos populares.<br />

• Quase todos os participantes<br />

entrevistados no grupo<br />

disseram que eles comprariam<br />

castanhas quebradas se elas<br />

fossem mais baratas.<br />

Freqüência <strong>de</strong> consumo:<br />

• 88% dos entrevistados que já<br />

provaram cajus, comem-nos<br />

pelo menos uma vez ao mês;<br />

30% comem cajus pelo<br />

menos uma vez por sema<strong>na</strong>.<br />

Opções <strong>de</strong> consumo:<br />

• A maioria dos entrevistados<br />

come cajus como um aperitivo,<br />

geralmente em casa.<br />

29%<br />

96%<br />

92%<br />

What kind of cashew nuts do you like most?<br />

How often do you eat cashew nuts?<br />

Where do you usually eat cashews?<br />

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4%<br />

8%<br />

58%<br />

Plain Roasted & Salted Spicy Sweet<br />

29%<br />

0%<br />

30%<br />

29%<br />

at least once a week<br />

once every 2-3 weeks<br />

once a month<br />

once every 4-6 months<br />

once or twice a year<br />

75%<br />

At home In a bar In a restaurant In transportation<br />

(Cars, planes…)<br />

4%<br />

8%<br />

9


<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

• 67% dos consumidores entrevistados comem refeições preparadas com caju como um<br />

dos ingredientes.<br />

• Trasporte: uma gran<strong>de</strong> maioria das pessoas entrevistadas (75%) come cajus enquanto está em<br />

trânsito / fazendo uma viagem.<br />

• Nenhum dos entrevistados come cajus quando está em bares.<br />

<strong>Consumo</strong> sazo<strong>na</strong>l:<br />

• <strong>Cajus</strong> muitas vezes são consumidos em<br />

ocasiões especiais: 46% das pessoas entrevistadas<br />

come cajus durante o Ramadã, 50% em<br />

aniversários, 42% em casamentos e 33% durante<br />

o período <strong>de</strong> festivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> ano.<br />

���� Desenvolver mais produtos baseados no<br />

caju, já que eles são apreciados pelos<br />

consumidores (p. ex. os biscoitos <strong>de</strong> caju,<br />

os cajus caramelizados etc.).<br />

���� Explorar novos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> distribuição, tais<br />

como bares.<br />

���� Criar ofertas especiais para ocasiões<br />

específicas, incluindo embalagens adaptadas para datas<br />

festivas, aniversários ou casamentos.<br />

���� Classificar as amêndoas fora <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> grau para<br />

vendê-las como amêndoas quebradas e embaladas <strong>de</strong> alta<br />

qualida<strong>de</strong>.<br />

Percepção dos produtos:<br />

• Todas as pessoas entrevistadas sabiam on<strong>de</strong> os cajus são produzidos e<br />

todos pareciam muito sensíveis à origem africa<strong>na</strong> dos produtos.<br />

• <strong>Cajus</strong> muitas vezes são <strong>de</strong>scritos como caros e apetitosos.<br />

75%<br />

Where do you usually buy cashews?<br />

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0%<br />

Supermarket Small Shops /<br />

Grocery<br />

stores<br />

13%<br />

Roadsi<strong>de</strong><br />

shops/stands<br />

21%<br />

10<br />

Label with “African<br />

<strong>de</strong>sign”<br />

• As castanhas <strong>de</strong> caju foram vistas como um produto saudável pela maioria dos participantes do<br />

grupo entrevistado.<br />

5.2 Hábitos <strong>de</strong> Compra<br />

On<strong>de</strong> as pessoas compram cajus?<br />

• Os mercados <strong>de</strong> ruas são o<br />

ca<strong>na</strong>l <strong>de</strong> distribuição mais<br />

comum em <strong>Bissau</strong>: as<br />

pessoas compram castanhas<br />

sem marca e sem a adição <strong>de</strong><br />

sabores, a um preço médio <strong>de</strong><br />

1.000 CFA por quilo. Isto<br />

está representado <strong>na</strong> colu<strong>na</strong><br />

“Outros” no gráfico à direita.<br />

• Os supermercados são o<br />

outro principal ponto <strong>de</strong><br />

vendas para os cajus<br />

processados.<br />

Cashew bred and cakes in <strong>Bissau</strong><br />

There is little variety in retail packaging<br />

in <strong>Guinea</strong>-<strong>Bissau</strong> in spite of a broad<br />

range of cashew flavors.<br />

0%<br />

96%<br />

Gas stations Airport shops Others


5.3 Preferências <strong>de</strong> Produtos<br />

<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Embalagem:<br />

• Transparente: os consumidores querem ver os produtos.<br />

• Limpa: o material (especialmente o plástico) tem <strong>de</strong> ser escolhido com<br />

cuidado, já que consumidores não gostam <strong>de</strong> comprar castanhas que<br />

pareçam estar sujas.<br />

• Etiquetas atrativas e coloridas: etiquetas bem <strong>de</strong>senhadas atrairão os<br />

consumidores. Muitas das pessoas entrevistadas foram sensíveis às<br />

informações contidas <strong>na</strong>s embalagens: local <strong>de</strong> origem, <strong>de</strong>talhes sobre<br />

os produtos etc...<br />

• A boa conservação é um elemento-chave, especialmente para<br />

embalagens maiores (preferentemente potes sólidos).<br />

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11<br />

Cashew nuts shelf in a<br />

Supermarket in <strong>Bissau</strong><br />

���� O material <strong>de</strong> empacotamento tem <strong>de</strong> ser limpo e totalmente ou parcialmente<br />

transparente.<br />

���� A boa conservação das castanhas é importante: <strong>de</strong>veria ser possível po<strong>de</strong>r<br />

fechar novamente as embalagens (potes, sachês) até o próximo uso.<br />

���� As etiquetas <strong>de</strong>veriam ser coloridas e indicar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> africa<strong>na</strong> dos<br />

produtos.<br />

Sabor:<br />

• Os consumidores em <strong>Bissau</strong> não estão acostumados a comer uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sabores <strong>de</strong><br />

castanhas <strong>de</strong> caju.<br />

• <strong>Cajus</strong> torrados e salgados são os favoritos.<br />

• Abertura a novos sabores: 6 <strong>de</strong> 9 participantes do grupo entrevistado ficaram positivamente<br />

surpresos ao saber <strong>de</strong> castanhas apimentadas e estariam propensos a comprá-las, enquanto que só<br />

3 participantes comprariam as castanhas condimentadas <strong>de</strong> outra forma.<br />

Preço:<br />

• As castanhas <strong>de</strong> caju são vistas como produtos caros se comparados com a baixa renda per capita<br />

média. As pessoas entrevistadas disseram que elas provavelmente estariam dispostas a pagar, em<br />

média, os seguintes preços para o caju:<br />

o US$ 8,92 por quilo (4.400 CFA) em sachês plásticos (75 g)<br />

o US$ 13,90 por quilo (6.850 CFA) em sachês <strong>de</strong> alumínio (125 g)<br />

o Até US$ 15,08 por quilo (7.400 CFA) em potes plásticos (210 g)<br />

���� Desenvolver novos sabores para castanhas <strong>de</strong> caju, tais como castanhas<br />

apimentadas.<br />

���� Valor adicio<strong>na</strong>l po<strong>de</strong> ser criado ao melhorar a qualida<strong>de</strong> das embalagens;<br />

sachês fortes e atrativos <strong>de</strong> alumínio ou potes plásticos po<strong>de</strong>m ser apelativos<br />

para consumidores <strong>de</strong> ponta.


<strong>Marketing</strong> & <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

5.4 O que Impe<strong>de</strong> as Pessoas <strong>de</strong> Comprar Mais?<br />

• O preço continua a ser a<br />

principal barreira ao<br />

consumo.<br />

• A qualida<strong>de</strong> também é<br />

uma questão importante:<br />

quase 40% das pessoas<br />

entrevistadas compraria<br />

mais cajus se a qualida<strong>de</strong><br />

fosse melhor.<br />

• Ninguém do grupo<br />

entrevistado <strong>de</strong>clarou ter<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> encontrar<br />

cajus, mas 88% <strong>de</strong>les<br />

67%<br />

What stops you from buying more?<br />

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4%<br />

The price The nutritio<strong>na</strong>l<br />

factors<br />

33%<br />

Lack of<br />

interest<br />

38%<br />

8%<br />

The quality The taste<br />

gostaria <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r encontrar cajus em lugares on<strong>de</strong> eles não são vendidos atualmente, entre eles o<br />

aeroporto, os clubes noturnos e mais lojas e supermercados.<br />

���� Melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cajus processados.<br />

���� Explorar novos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> distribuição, tais como clubes noturnos e aeroportos.<br />

6. OPORTUNIDADES INTER-REGIONAIS<br />

• Os processadores artesa<strong>na</strong>is informais da Guiné-<strong>Bissau</strong> produzem os cajus mais baratos<br />

encontrados neste estudo (US$ 2,00 por quilo). Vários processadores formais <strong>de</strong> peque<strong>na</strong> escala<br />

também são bastante competitivos.<br />

• Isto talvez seja um preço reduzido temporariamente, ligado ao preço baixo das castanhas <strong>de</strong> caju<br />

in <strong>na</strong>tura <strong>de</strong>pois do colapso do mercado <strong>de</strong> exportação <strong>na</strong> Guiné-<strong>Bissau</strong> em 2006: as castanhas <strong>de</strong><br />

caju in <strong>na</strong>tura do ano passado estão atualmente sendo negociadas a US$ 0,10 por quilo.<br />

• A Guiné-<strong>Bissau</strong> é muito competitiva como fornecedora <strong>de</strong> castanhas brancas a granel para<br />

torrefatores no Senegal e <strong>na</strong> Gâmbia.<br />

• Os comerciantes ou uma associação apta a juntar a produção <strong>de</strong> processadores <strong>de</strong> peque<strong>na</strong> escala<br />

e a assegurar qualida<strong>de</strong> estável - um problema <strong>na</strong> Guiné-<strong>Bissau</strong> – em princípio estariam bem<br />

posicio<strong>na</strong>dos para tirar vantagem <strong>de</strong>sta oportunida<strong>de</strong> no mercado regio<strong>na</strong>l.<br />

• As embalagens a varejo dos cajus guineanos, mesmo que com qualida<strong>de</strong> mista e empacotamento<br />

insatisfatório, também seriam competitivas <strong>na</strong> Gâmbia e no Senegal, <strong>de</strong>vido aos seus preços mais<br />

baixos (os preços nos supermercados a varejo são 40% menores do que no Senegal).<br />

• A Guiné-<strong>Bissau</strong> é o único país lusófono <strong>na</strong> região. O porto <strong>de</strong> <strong>Bissau</strong> é difícil <strong>de</strong> ser acessado.<br />

A Guiné-<strong>Bissau</strong> tem o potencial <strong>de</strong> exportar castanhas <strong>de</strong> caju para toda a<br />

região (vários processadores, boa qualida<strong>de</strong>, preços baixos), mas o<br />

transporte e a língua talvez sejam barreiras significativas.<br />

12


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13<strong>Marketing</strong><br />

& <strong>Consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>Cajus</strong> <strong>na</strong> África Oci<strong>de</strong>ntal: Guiné-<strong>Bissau</strong><br />

Name Type of business products nee<strong>de</strong>d Contact's <strong>na</strong>me Position Address City Country Phone number E-mail Fax<br />

Bo<strong>de</strong>m<br />

<strong>Bissau</strong> Palace<br />

Lenox<br />

Nur dym<br />

Bom bias<br />

Pensao Central<br />

7. CONTATOS<br />

Supermarket whole kernels, different<br />

flavours<br />

Hotel perso<strong>na</strong>lized packing of<br />

whole kernels with<br />

different flavours<br />

Mamadu Darame shop director Rua Vitorino Costa <strong>Bissau</strong><br />

(Prédio Ancor) c.p.<br />

577<br />

<strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 20 48 62 N/A N/A<br />

Orlandino Falcão vice-director.<br />

Responsible for<br />

F&B<br />

Av. 14 <strong>de</strong> <strong>Bissau</strong> <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 25 62 60 falcao@bissaupalac<br />

Novembro c.p. 372<br />

Plack<br />

ehotel.com<br />

gas station whole and broken Sergio Gomes Ma<strong>na</strong>ger Airport road <strong>Bissau</strong> <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 723 11 22 /<br />

kernels, salted and spicy<br />

00 245 661 30 00<br />

N/A<br />

N/A N/A<br />

small shop whole and broken Shek ma<strong>na</strong>ger Esqui<strong>na</strong> Rua <strong>Bissau</strong> <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 20 68 87 N/A N/A<br />

kernels, salted and spicy<br />

Vitorino Costa com<br />

Estrada <strong>de</strong> Santa<br />

Luzia<br />

airport shop whole and broken kernels Maria do Rosário da Owner<br />

with different flavours and Fátima Oliveira <strong>de</strong><br />

airport <strong>Bissau</strong> <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 665 84 53 N/A N/A<br />

with luxury packging Velho<br />

Restaurant and motel whole kernels with<br />

different flavours<br />

GUINEA BISSAU - Directory: Firms that buy processed cahews in <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong><br />

Berta Bento Owner Av. Amilcar Cabral<br />

C.p. 213<br />

<strong>Bissau</strong> <strong>Guinea</strong> <strong>Bissau</strong> 00 245 21 32 60 N/A N/A

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