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Subestação de Alto Mira

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Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Índice1. Enquadramento2. Objectivos3. Localização4. Descrição da SubestaçãoAnexos1. Contactos2. Docentes do ISEL que acompanharam a visita1


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>1. EnquadramentoA visita <strong>de</strong> estudo enquadrou-se nas disciplinas <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Energia Eléctrica,Produção e Transporte <strong>de</strong> Energia e Protecções em Sistemas <strong>de</strong> Energia Eléctrica.2. Objectivos• I<strong>de</strong>ntificar os diversos equipamentos existentes na subestação.• Compreen<strong>de</strong>r a sua função numa re<strong>de</strong>.• Observar os sistemas <strong>de</strong> protecção instalados.• Ver a integração dos sistemas <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong>ntro da subestação.• Tomar contacto com a alimentação dos sistemas <strong>de</strong> protecção e com osdispositivos <strong>de</strong> corte.3. LocalizaçãoA subestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong> situa-se nos arredores <strong>de</strong> Lisboa, no concelho daAmadora.Figura 1 – Localização da Subestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>2


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Ao pórtico <strong>de</strong> amarração das linhas a 400 kV chegam duas linhas provenientes dasubestação <strong>de</strong> Fanhões, tendo o percurso estudado começado no painel Fanhões 4.No pórtico <strong>de</strong> amarração encontra-se uma reactância tampão ligada à fase 0, queconjuntamente com um con<strong>de</strong>nsador serve para sintonizar o sinal <strong>de</strong>telecomunicações, que é transmitido através das linhas <strong>de</strong> energia com uma<strong>de</strong>terminada frequência.Figura 3 – Pórtico <strong>de</strong> amarração das linhas <strong>de</strong> 400 kV com reactância tampão na fase 0Após a reactância tampão encontra-se um transformador <strong>de</strong> tensão em cada fase,cuja função é “retirar” uma imagem da tensão da linha e transmiti-la, quer paradispositivos <strong>de</strong> protecção, quer para dispositivos <strong>de</strong> monitorização existentes na sala<strong>de</strong> comando.Figura 4 – Transformador <strong>de</strong> Tensão5


.Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Para protecção dos equipamentos ligados ao painel <strong>de</strong> linha existe um disjuntor comcorte em hexafluoreto <strong>de</strong> enxofre (SF6), constituído por três pólos, cada um com duascâmaras <strong>de</strong> extinção e respectivo comando.Figura 7 – Disjuntor com corte em SF6 e respectivo quadro <strong>de</strong> comandoA fim <strong>de</strong> garantir uma maior continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço em todos os níveis <strong>de</strong> tensão dasubestação existem barramentos duplos, o que permite em caso <strong>de</strong> avaria num <strong>de</strong>lesou <strong>de</strong> manutenção, se possa recorrer ao outro, evitando assim a interrupção dofornecimento <strong>de</strong> energia.Figura 8 – Barramentos duplos <strong>de</strong> 400 kV7


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>A escolha <strong>de</strong> um dos barramentos <strong>de</strong> 400 kV que alimentam os painéis <strong>de</strong>transformadores é realizada através do fecho <strong>de</strong> um dos seccionadores pantógrafos.Figura 9 – Seccionador pantógrafo fechado e abertoPara protecção do transformador contra sobreintensida<strong>de</strong>s ou contra sobrecargasexiste um disjuntor com corte por SF6, que tem também a função <strong>de</strong> isolar otransformador do circuito do lado dos 400 kV.Para protecção do transformador contra sobretensões resultantes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargasatmosféricas ou <strong>de</strong> manobras, existe <strong>de</strong> cada lado do transformador um<strong>de</strong>scarregador <strong>de</strong> sobretensões <strong>de</strong> Óxido <strong>de</strong> Zinco.Figura 10 – Descarregador <strong>de</strong> sobretensões <strong>de</strong> ZnO8


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>O transformador <strong>de</strong> potência trifásico <strong>de</strong>ste painel reduz o nível <strong>de</strong> tensão dos 400 kVpara os 60 kV e tem uma potência <strong>de</strong> 170 MVA com regulação <strong>de</strong> tomadas em carga.Este transformador possui três enrolamentos estando os dois enrolamentos principaisligados em estrela com o neutro à terra. Contudo o enrolamento do lado dos 60 kVestá ligado através <strong>de</strong> um transformador <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> uma reactância <strong>de</strong>limitação da componente homopolar da corrente <strong>de</strong> curto-circuito. O transformadorpossui ainda um terceiro enrolamento ligado em triângulo que alimenta otransformador dos serviços auxiliares com 630 kVA <strong>de</strong> potência e relação <strong>de</strong>transformação <strong>de</strong> 20/0,4 kV. Na gíria técnica este transformador é conhecido comobiberão. A refrigeração do transformador é efectuada a óleo dirigido/ar forçado(ODAF).Figura 11 – Transformador <strong>de</strong> potênciaPara limitação das correntes <strong>de</strong> curto-circuito existem em cada uma das fases umareactância <strong>de</strong> fase.Figura 12 – Reactância <strong>de</strong> fase9


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Chegados aos barramentos <strong>de</strong> 60 kV, verifica-se que <strong>de</strong>sta vez a escolha dosbarramentos não é realizada através do fecho <strong>de</strong> seccionadores pantógrafos, mas sim<strong>de</strong> seccionadores <strong>de</strong> facas.Figura 13 – Seccionador <strong>de</strong> facas fechado e abertoFeita a escolha do barramento nota-se a existência <strong>de</strong> um by-pass ao disjuntor, ouseja, caso seja necessário proce<strong>de</strong>r à manutenção do disjuntor, po<strong>de</strong>-se manter ofornecimento <strong>de</strong> energia e proce<strong>de</strong>r aos trabalhos <strong>de</strong> manutenção. Nesta situação aprotecção do painel <strong>de</strong> linha é assegurada pelo disjuntor inter-barras, através <strong>de</strong> umaconveniente manobra dos seccionadores <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong> barramento.Figura 14 – Comando local (sala <strong>de</strong> comando) que permite fazer o By-pass ao disjuntor10


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Para efectuar a compensação do factor <strong>de</strong> potência existem duas baterias <strong>de</strong>con<strong>de</strong>nsadores <strong>de</strong> 50 MVAr cada.Figura 15 – Bateria <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsadoresOs aparelhos <strong>de</strong> corte existentes na subestação po<strong>de</strong>m ser comandados à distância apartir do Despacho Nacional localizado em Sacavém, ou a partir do Centro <strong>de</strong>Operação da Re<strong>de</strong> em Vermoim, nos arredores do Porto. Em alternativa, po<strong>de</strong>m sercomandados localmente a partir da sala <strong>de</strong> comando existente na subestação.Na sala <strong>de</strong> comando po<strong>de</strong>-se dar or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> fecho e abertura a seccionadores edisjuntores, o que permite, por exemplo, escolher os barramentos utilizados, bemcomo colocar e retirar baterias <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsadores. O estado <strong>de</strong>stes equipamentospo<strong>de</strong>rá ser visualizado no quadro sinóptico presente na sala <strong>de</strong> comando. Além disso,é possível também monitorizar os valores <strong>de</strong> tensão, corrente e potência activa ereactiva nas linhas que ligam à subestação.Figura 16 – Sala <strong>de</strong> comando da subestação11


Relatório <strong>de</strong> Visita <strong>de</strong> EstudoSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Anexos1. ContactosSubestação <strong>de</strong> <strong>Alto</strong> <strong>Mira</strong>Divisão <strong>de</strong> ExploraçãoContacto no local: Sr. PatrãoMail: patrao@ren.pt2. Docentes do ISEL que acompanharam a visitaEng.º Manuel Matos Fernan<strong>de</strong>s – Responsável da disciplina <strong>de</strong> Produção eTransporte <strong>de</strong> EnergiaEng.º Fernando Matos – Encarregado <strong>de</strong> trabalhos da Secção <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong>Energia.12

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