Indicadores e Metas Gerais - Ministério da Cultura
Indicadores e Metas Gerais - Ministério da Cultura Indicadores e Metas Gerais - Ministério da Cultura
- participação das instituições e seus agentes (diretores/curadores/educadores, etc.) em exposições, publicações, seminários e outras atividades relacionadas à arte contemporânea no exterior; - colecionismo internacional (identificar quais instituições estão conseguindo constituir coleções internacionais). 4.2 Espaços independentes e residências artísticas Setor a ser mapeado e estudado, pois atuam fortemente como plataformas de inovação e internacionalização para o sistema de arte contemporânea. As residências artísticas são locais de troca e articulação entre local e o internacional. Observação participativa indica uma grande expansão desses espaços e a sua participação fundamental na dinamização do sistema de arte contemporânea no Brasil. Enquanto os espaços independentes foram objeto de uma publicação estavam constituindo uma rede 46 , as residências ainda não foram mapeadas. Indicadores: número, localização, atividades realizadas/ano, orçamento anual (receita/despesas), fontes de financiamento, parcerias, número de empregados, faixa salarial, serviços terceirizados contratados, produtos/serviços oferecidos. Para as residências, além das questões anteriores: descrição do processo seletivo, número de residentes, perfil de residentes, benefícios oferecidos aos residentes, atividades desenvolvidas pelos residentes, atividades abertas ao público, follow up com ex-residentes, desdobramentos. 4.3 As produtoras Agentes quase invisíveis do sistema das artes, as produtoras têm, no entanto, papel fundamental no desenvolvimento e realização de projetos museológicos e expositivos. Empresas com vocação comercial desenvolvem e gerenciam projetos em parceria com instituições culturais, beneficiam-se dos mecanismos de incentivo fiscal e captam recursos junto à iniciativa privada. Trabalham em colaboração com outros agentes da cadeia produtiva, como transportadoras especializadas, montadores, museógrafos, despachantes, empresas de logística, seguros, etc. O estudo do modelo de negócio e das produtoras permita identificar 46 Encontro dos espaços culturais independentes. Ver: http://www.casadaribeira.com.br/ieei2011/www/, última consulta 06/12/2011.
com precisão os diversos agentes envolvidos na realização de exposições, e também estabelecer parâmetros de valores praticados para os principais serviços contratados. 4.4 Mecanismos de financiamento para arte contemporânea (editais, prêmios- residência, prêmios para produção, prêmios para aquisição, etc.) Os editais, por exemplo, assumiram um papel fundamental no fomento à produção artística e também à realização de exposições e constituição de acervo, sobretudo para instituições e espaços voltados à arte contemporânea de pequeno porte. O levantamento dos principais mecanismos de financiamento da produção artística e para atividades do circuito da arte contemporânea, e uma análise do seu impacto e desdobramentos parece-nos fundamental para o aprimoramento e expansão dos mesmos. 4.5 O mercado Algumas tentativas de estudos do mercado brasileiro já foram feitas, no entanto ainda não existe um diagnóstico do setor que apresente dados objetivos e confiáveis, sobretudo em relação ao mercado primário (composto pelas galerias que representam artistas e comercializam obras de arte que estão entrando no mercado pela primeira vez). Artigos e estudos existentes até hoje trazem dados do mercado externo, sobretudo com base em bancos de dados existentes sobre transações feitas em casas de leilão, e/ou informações qualitativas/parciais sobre o mercado nacional (Sá Earp, VEIGA). O tema foi objeto da tese de doutorado de Ana Letícia Fialho, cuja pesquisa de campo chegou até 2006, e foi atualizada parcialmente em artigos posteriores (2010). Recentemente, provavelmente dada a expansão do mercado nacional e de uma maior inserção internacional da produção brasileira, o tema vem interessando também jovens pesquisadores e dissertações e teses de doutorado a respeito estão em andamento 47 . Para suprir essa lacuna, A ABACT, em parceria com a APEX-Brasil, está desenvolvendo uma pesquisa sob a coordenação de Ana Letícia Fialho sobre o mercado de arte contemporânea no Brasil. O estudo visa dimensionar o tamanho do negócio, o grau de profissionalização e de internacionalização das galerias brasileiras de arte contemporânea. Tal 47 Daniela Stocco (Doutoranda do Departamento de Sociologia da UFRJ), Tatiane Elias (Doutoranda na Staatliche Akademie der Bildenden Künste Stuttgart), Mariana Albuquerque (Pós-graduação FGV/RJ), Camille Labanca (Graduação em artes visuais, UERJ), para citar exemplos recentes de pesquisadores que entraram em contato com Ana Letícia Fialho para solicitar informações sobre o tema.
- Page 1 and 2: Ministério da Cultura / Fecamp Pro
- Page 3 and 4: 7.2 Bibliografia geral 45 7.3 Disse
- Page 5 and 6: 2.1 Política Cultural Van Bellen (
- Page 7 and 8: oriundo tanto da história das idé
- Page 9 and 10: 3. Sistema, seus componentes e sing
- Page 11 and 12: território brasileiro. Nesse conte
- Page 13 and 14: Mas o Brasil só logrará participa
- Page 15 and 16: série de deficiências, e não log
- Page 17 and 18: À medida que as obras de arte se t
- Page 19 and 20: classe e gênero na produção de s
- Page 21 and 22: Bienal), para os projetos da Casa M
- Page 23 and 24: Existem duas formas possíveis de m
- Page 25 and 26: Fonte: MDIC. Elaboração: UIC/ Ape
- Page 27: O amplo levantamento realizado pelo
- Page 31 and 32: inserção internacional (do ponto
- Page 33 and 34: Artistas brasileiros na coleção d
- Page 35 and 36: Ano Nº de obras Artista Forma de e
- Page 37 and 38: De antemão desenha-se aí uma aná
- Page 39 and 40: no campo da avaliação política e
- Page 41 and 42: - Difusão da arte contemporânea b
- Page 43 and 44: - Mecanismos de política pública
- Page 45 and 46: FIALHO, Ana Letícia. O peso do mer
- Page 47 and 48: DONNAT, Olivier. Regard Croisés su
- Page 49 and 50: REIS, Ana Carla Fonseca. Economia d
- participação <strong>da</strong>s instituições e seus agentes (diretores/curadores/educadores,<br />
etc.) em exposições, publicações, seminários e outras ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s à<br />
arte contemporânea no exterior;<br />
- colecionismo internacional (identificar quais instituições estão conseguindo<br />
constituir coleções internacionais).<br />
4.2 Espaços independentes e residências artísticas<br />
Setor a ser mapeado e estu<strong>da</strong>do, pois atuam fortemente como plataformas de<br />
inovação e internacionalização para o sistema de arte contemporânea. As residências artísticas<br />
são locais de troca e articulação entre local e o internacional. Observação participativa indica<br />
uma grande expansão desses espaços e a sua participação fun<strong>da</strong>mental na dinamização do<br />
sistema de arte contemporânea no Brasil. Enquanto os espaços independentes foram objeto<br />
de uma publicação estavam constituindo uma rede 46 , as residências ain<strong>da</strong> não foram<br />
mapea<strong>da</strong>s.<br />
<strong>Indicadores</strong>: número, localização, ativi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s/ano, orçamento anual<br />
(receita/despesas), fontes de financiamento, parcerias, número de empregados, faixa salarial,<br />
serviços terceirizados contratados, produtos/serviços oferecidos.<br />
Para as residências, além <strong>da</strong>s questões anteriores: descrição do processo seletivo,<br />
número de residentes, perfil de residentes, benefícios oferecidos aos residentes, ativi<strong>da</strong>des<br />
desenvolvi<strong>da</strong>s pelos residentes, ativi<strong>da</strong>des abertas ao público, follow up com ex-residentes,<br />
desdobramentos.<br />
4.3 As produtoras<br />
Agentes quase invisíveis do sistema <strong>da</strong>s artes, as produtoras têm, no entanto, papel<br />
fun<strong>da</strong>mental no desenvolvimento e realização de projetos museológicos e expositivos.<br />
Empresas com vocação comercial desenvolvem e gerenciam projetos em parceria com<br />
instituições culturais, beneficiam-se dos mecanismos de incentivo fiscal e captam recursos<br />
junto à iniciativa priva<strong>da</strong>. Trabalham em colaboração com outros agentes <strong>da</strong> cadeia produtiva,<br />
como transportadoras especializa<strong>da</strong>s, montadores, museógrafos, despachantes, empresas de<br />
logística, seguros, etc. O estudo do modelo de negócio e <strong>da</strong>s produtoras permita identificar<br />
46 Encontro dos espaços culturais independentes. Ver: http://www.casa<strong>da</strong>ribeira.com.br/ieei2011/www/, última<br />
consulta 06/12/2011.