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Biologia - Vinicius.pdf

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BIOLOGIA<br />

3


Coordenação editorial: Estúdio Conejo, Zênite.<br />

Preparação de texto: Zênite, <strong>Vinicius</strong> Santana Pedreira.<br />

Ilustrações: Ingrid de Castro<br />

Organizador: Estúdio Conejo<br />

Obra coletiva concebida, desenvolvida<br />

e produzida pelo estúdio Conejo.<br />

Editor Executivo:<br />

Pedro Yañez.<br />

Livro do professor:<br />

VINÍCIUS SANTANA PEDREIRA<br />

4


Caro estudante,<br />

O presente roteiro de estudos não tem a pretensão de ser um livro didático,<br />

mas sim um material que objetiva o acompanhamento das aulas<br />

e uma melhor orientação para o seu estudo de <strong>Biologia</strong>. O uso deste<br />

material, acompanhado de dois ou mais livros didáticos (sugeridos na<br />

referência bibliográfica), constitui uma estratégia de aprendizagem e<br />

aplicação dos conhecimentos biológicos para a prestação do Exame<br />

Nacional do Ensino Médio —ENEM – e dos principais vestibulares<br />

do país.<br />

Aconselho que este material seja levado a todas as aulas de <strong>Biologia</strong>,<br />

haja vista que parte dele será construído em sala com seu(s) professor(es),<br />

permitindo uma melhor interação nas aulas, bem como melhor<br />

desempenho na disciplina. Espero que, ao longo do período letivo,<br />

você possa desenvolver as competências e habilidades deste componente<br />

curricular e apresente sucesso nos exames que pretende fazer.<br />

Abraço, bons estudos e SUCESSO!!!<br />

Bom estudo!<br />

;)<br />

5


SUMÁRIO<br />

1 VIDA........................................................................................<br />

2 METODO CIENTIFICO..........................................................<br />

3 ORIGEM DA VIDA.................................................................<br />

4 ECOLOGIA .............................................................................<br />

5 CITOLOGIA ............................................................................<br />

6 GENÉTICA ..............................................................................<br />

7 ENGENHARIA GENÉTICA ...................................................<br />

8 EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES ..................................................<br />

9 EMBRIOLOGIA ......................................................................<br />

10 HISTOLOGIA .......................................................................<br />

11 TAXONOMIA ........................................................................<br />

12 VÍRUS ....................................................................................<br />

13 GRANDES REINOS .............................................................<br />

14 PROBLEMAS DE SAÚDE .....................................................<br />

15 EXERCICIOS GERAIS .........................................................<br />

11<br />

17<br />

21<br />

27<br />

43<br />

71<br />

81<br />

85<br />

91<br />

95<br />

105<br />

109<br />

113<br />

141<br />

149<br />

7


CAPÍTULO 1<br />

VIDA.<br />

9


1-VIDA<br />

Definir vida é algo complicado para os cientistas, haja vista uma infinidade de características encontradas na grande<br />

diversidade biológica de nosso planeta. Por isso, se aceita como definição para vida a caracterização dos seres<br />

vivos:<br />

Os seres vivos são seres que contém informação hereditária reproduzível codificada em moléculas de<br />

ácidos nucléicos e que controlam a velocidade de reações de metabolização pelo uso de catálise com proteínas<br />

especiais chamadas de enzimas.<br />

O estudo biológico é feito a partir dos níveis de organização da vida, do micro ao macro:<br />

1.1 NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA<br />

1.2 SERES VIVOS<br />

CARACTERÍSTICAS<br />

01. Composição Química<br />

Substâncias inorgânicas: água e sais minerais<br />

Substâncias orgânicas: carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucleicos, vitaminas<br />

11


02. Organização Celular<br />

Células procarióticas: são células relativamente simples, apresentando parede celular composta por<br />

peptidoglicanos, membrana plasmática, citossol, ribossomos e material genético difuso no citoplasma.<br />

Células eucarióticas: são células complexas e compartimentalizadas. Apresentam membrana plasmática,<br />

citossol, sistema de endomembranas, citoesqueleto, ribossomos, além de outros orgânulos membranosos. O<br />

seu material genético é envolvido por uma membrana nuclear que foi formada a partir de invaginações da<br />

membrana plasmática.<br />

Célula Vegetal<br />

Célula Animal<br />

03. Metabolismo<br />

Conjunto das reações químicas que ocorrem no interior da célula. Eles se dividem em anabolismo e<br />

catabolismo. Anabolismo caracteriza reações de síntese (construção), que consomem energia, tendo como<br />

exemplos a fotossíntese e a tradução (síntese de proteínas). Catabolismo agrega as reações de análise<br />

(quebra) e apresentam a liberação de energia. A fermentação e a respiração aeróbica são exemplos.<br />

04. Nutrição<br />

Autotrófica: o ser vivo fabrica o próprio alimento. Na fotossíntese plantas, algas e algumas bactérias<br />

convertem energia luminosa em energia química. Na quimiossíntese há a conversão de energia química<br />

liberada por uma oxidação de um composto inorgânico em energia química utilizável, processo realizado<br />

pelas sulfo, ferro e nitrobactérias.<br />

Heterotrófica: o ser vivo ingere outro(s) ser(es) vivo(s). A energia no interior da célula é transferida por meio<br />

da adenosina trifosfato (ATP).<br />

12


05. Crescimento<br />

Aumento de volume: acontece nos organismos<br />

unicelulares.<br />

Aumento do número de células: ocorre nos<br />

organismos multicelulares.<br />

06. Homeostase<br />

Manutenção do equilíbrio interno do sistema<br />

vivo.<br />

07. Reprodução<br />

Assexuada: é um processo de baixa<br />

variabilidade, que geralmente possui uma<br />

grande quantidade de descendentes.<br />

Sexuada: é um processo complexo com poucos<br />

descendentes — em relação à assexuada. Nela<br />

ocorre encontro de gametas, que garante uma<br />

grande variabilidade genética. Tipos de Ciclos<br />

de Vida:<br />

Haplôntico:<br />

Haplôntico-Diplôntico:<br />

Fonte: Infoescola<br />

08. Evolução<br />

O conjunto de mutações, recombinação gênica e<br />

migrações garante aos seres vivos variabilidade<br />

genética. A seleção natural garante a<br />

sobrevivência dos organismos melhores<br />

adaptados, caracterizando assim o processo de<br />

evolução.<br />

Diplôntico:<br />

13


CAPÍTULO 2<br />

MÉTODO CIENTÍFICO.<br />

15


2-MÉTODO CIENTÍFICO<br />

Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de<br />

conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de<br />

um determinado conteúdo, partindo da observação sistemática de fatos, seguido da realização de<br />

experiências, das deduções lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos. Para diversos autores o<br />

método científico é a lógica aplicada à ciência.<br />

São etapas do Método Científico:<br />

I. Observação<br />

II. Levantamento de Hipóteses<br />

Uma hipótese científica é uma proposição especulativa que se aceita de forma provisória como ponto de partida de<br />

uma investigação. A verdade ou refutação da hipótese é determinada graças a raciocínios ou experiências.<br />

III. Experimentação (grupo teste x grupo controle)<br />

Um grupo de controle científico permite o estudo experimental de uma variável por vez, e é parte vital do método<br />

científico. Num experimento controlado, dois experimentos idênticos são conduzidos. Em um deles (o tratamento),<br />

o fator testado é aplicado, enquanto no outro (o controle) o fator testado não é aplicado.<br />

IV. Teoria<br />

Teoria é o conjunto de princípios fundamentais de uma ciência. Representa o conjunto de ideias, base de um<br />

determinado tema, que procura transmitir uma noção geral de alguns aspectos da realidade.<br />

V. Reprodutibilidade<br />

VI. Lei Natural<br />

Lei, no sentido científico, é uma regra que estabelece uma relação constante entre fenômenos ou entre fases de um<br />

só fenômeno. Através de observação sistemática, a lei descreve um fenômeno que ocorre com certa regularidade,<br />

associando as relações de causa e efeito.<br />

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CAPÍTULO 3<br />

ORIGEM DA VIDA.<br />

19


3-ORIGEM DA VIDA<br />

3.1 Abiogênese<br />

A vida surge a partir da matéria inanimada (teoria da<br />

geração espontânea).<br />

Defensores<br />

a) Aristóteles: defendia a existência de uma força<br />

vital, presente na matéria inanimada, que tinha a<br />

capacidade de transformá-la em um ser vivo.<br />

b) Van Helmont: influenciado pela teoria<br />

aristotélica, Van Helmont chegou a elaborar “uma<br />

receita” para produzir ratos por geração espontânea,<br />

que consistia em camisas sujas, dispostas em um<br />

canto, com grãos de trigo, e em vinte e um dias, ratos<br />

apareceriam por abiogênese.<br />

c) Needham: realizou um experimento onde<br />

aquecia os frascos com caldo nutritivo por algum<br />

tempo e depois os fechava com rolhas. Em alguns<br />

dias, surgiram microrganismos.<br />

3.2 Biogênese<br />

A vida surge a partir da vida pré-existente.<br />

Defensores<br />

a) Redi: formulou a hipótese de que os seres<br />

vermiformes que apareciam em restante de<br />

alimentos eram estágios imaturos do ciclo de certas<br />

moscas. Ele acreditava que os vermes surgiram a<br />

partir de ovos depositados pelas moscas, e não por<br />

geração espontânea. O seu experimento consistiu em<br />

colocar cadáveres de animais em frascos abertos e<br />

frascos fechados com gaze, e após alguns dias de<br />

observação, os vermes surgiram apenas nos frascos<br />

abertos.<br />

b) Spallanzani: confrontando a experiência de<br />

Needham, Spallanzani aqueceu seus frascos de caldo<br />

nutritivo tempo o suficiente para ser esterilizado e<br />

fechado hermeticamente. Observou, após o<br />

experimento, que não surgiam microrganismos.<br />

c) Pasteur: realizou a experiência definitiva que<br />

comprovou a biogênese. O caldo nutritivo foi<br />

fervido e colocado em frascos com o gargalo<br />

retorcido, dificultando a passagem dos<br />

microrganismos, que ficavam presos nas curvas.<br />

Sendo assim, o caldo nutritivo permaneceu intacto.<br />

Para comprovar a hipótese, ele quebrou os gargalos<br />

e, com alguns dias, percebeu que o conteúdo já<br />

estava infestado de microrganismos.<br />

Experimento de Pasteur<br />

3.3 Teorias sobre a origem da vida<br />

Criacionismo ou Fixismo defende a presença de<br />

uma divindade como criadora do universo e da vida<br />

na Terra. No criacionismo clássico, Deus criou o<br />

mundo em seis dias e as espécies criadas são as<br />

mesmas existentes nos dias atuais. Entretanto,<br />

eventos cataclísmicos teriam extinguido algumas<br />

espécies.<br />

Panspermia defende que a vida teria surgido em<br />

outro planeta e, a partir de algum evento (como do<br />

deslocamento de um cometa ou meteoro<br />

“contaminado”), a vida teria vindo para a Terra,<br />

infestando o planeta.<br />

Naturalista é a teoria que defende que os seres vivos<br />

teriam surgido naturalmente ao acaso, com junções e<br />

ligações moleculares, sendo a mais aceita pela<br />

comunidade científica nos dias atuais.<br />

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3.4 Teoria naturalista de Oparin-Haldane<br />

01. Condições na Terra primitiva<br />

Atmosfera inóspita (temperatura elevada; composta<br />

por CH 4, NH 3, H 2 e H 2O (v), disposta a constantes<br />

descargas elétricas);<br />

Superfície incandescente;<br />

01. Resfriamento da Terra<br />

Formação dos mares primitivos;<br />

Aumento da complexidade dos compostos<br />

orgânicos;<br />

02. Formação de polissacarídeos, proteínas, ácidos<br />

nucleicos e fosfolipídios<br />

03. Surgimento dos coacervatos (micelas formadas<br />

por proteínas envoltas por uma película de água) e<br />

esferas fosfolipídicas<br />

04. Surgimentos de sistemas isolados → Protocélula<br />

05. Célula: 1º ser vivo<br />

3.5 Experimento de Fox-Miller<br />

3.7 Hipótese Autotrófica Quimiossintetizante<br />

O primeiro ser vivo era quimiossintetizante e<br />

semelhante com as atuais arqueobactérias<br />

(Archaea). É a mais aceita atualmente<br />

*Não existe modelo que defenda que o primeiro ser<br />

vivo seja fotossintetizante, uma vez que o aparato<br />

metabólico exigido pela fotossíntese é<br />

extremamente complexo.<br />

3.8 Evolução do material genético<br />

“Mundo de RNA”<br />

Os primeiros seres vivos teriam como material<br />

genético as ribozimas (RNA capaz de catalisar e<br />

replicar).<br />

01. Ribozimas<br />

02. RNA → tradução → Proteínas<br />

03. DNA → transcrição → RNA → tradução →<br />

Proteínas<br />

3.9 Evolução dos processos bioenergéticos<br />

Quimiossíntese e Fermentação<br />

↓<br />

Fotossíntese anaeróbica<br />

(utiliza H 2S e libera o S)<br />

↓<br />

Fotossíntese aeróbica<br />

(utiliza H 2O e libera o O 2)<br />

↓<br />

Respiração aeróbica<br />

3.6 Hipótese Heterotrófica<br />

O primeiro ser vivo era heterótrofo e alimentava-se<br />

das moléculas orgânicas dos mares primitivos<br />

(fermentador). Entretanto, as moléculas orgânicas<br />

não se multiplicam, então com o seu fim, o fim da<br />

vida do ser primitivo seria inevitável.<br />

22


3.10 Evolução das células (esquema em sala de aula)<br />

23


CAPÍTULO 4<br />

ECOLOGIA.<br />

25


4- ECOLOGIA<br />

Corresponde ao “estudo da casa”. Ramo da biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o<br />

ambiente.<br />

4.1 CONCEITOS IMPORTANTES<br />

Níveis de organização da vida associados ao estudo ecológico (esquema em sala de aula)<br />

Hábitat<br />

Hábitat é o local onde vive uma determinada espécie<br />

Nicho Ecológico<br />

Corresponde a todas as interações que a espécie tem nesse ambiente.<br />

Ecossistema<br />

Unidade de estudo da ecologia. Estuda as interações dos seres vivos com o ambiente, no que diz respeito<br />

ao fluxo de energia e aos ciclos da matéria.<br />

(esquema fluxo de energia e ciclo da matéria em sala de aula)<br />

27


Cadeia Alimentar<br />

Representação esquemática da transmissão de<br />

matéria e energia num ecossistema. Na cadeia, tem-se<br />

um único sentido alimentar.<br />

Níveis tróficos<br />

1º Produtores (fotossintetizantes: plantas /<br />

fitoplâncton)<br />

2º Consumidores primários (heterótrofos:<br />

herbívoros / zooplâncton)<br />

3º Consumidores secundários (heterótrofos:<br />

carnívoros)<br />

4º Consumidores terciários (heterótrofos:<br />

carnívoros)<br />

Nº Decompositores (heterótrofos: fungos e<br />

bactérias)<br />

As cadeias alimentares terão poucos níveis tróficos, pois a energia é dissipada ao longo da cadeia sob a<br />

forma de calor;<br />

As cadeias alimentares são mais didáticas que reais. As setas que indicam transferência vão de “quem é<br />

comido para quem come”;<br />

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Teia Alimentar<br />

É o conjunto de cadeias alimentares. Mostra as várias possibilidades alimentares dos seres vivos. Seres<br />

com alimentação diversificada, como os humanos, são denominados onívoros.<br />

(http://www.qued.com.br/site/index.php/videos-e-imagens/detalhe_galeria_imagens?id_cat=18&id_foto=145&id_gal=41)<br />

29


Pirâmide Ecológica<br />

São formadas por retângulos sobrepostos e mostram, de maneira mais simples, a transferência de matéria<br />

e energia em uma cadeia alimentar. A inconveniência é o ocultamento dos decompositores, representando apenas<br />

um determinado período de tempo da cadeia.<br />

A depender do parâmetro, as pirâmides podem ser:<br />

01. De números<br />

02. De biomassa<br />

03. De energia<br />

30


4.2 Ciclos Biogeoquímicos<br />

São os ciclos da matéria em um ecossistema<br />

Ciclo da Água<br />

31


Ciclo do Carbono<br />

Ciclo do Oxigênio<br />

32


Ciclo do Nitrogênio<br />

33


34<br />

Ciclo do Fósforo


4.3 Alelobiose<br />

Estudo das interações entre os seres vivos, que<br />

podem ser:<br />

Interespecífica: entre espécies diferentes.<br />

Intraespecífica: dentro da mesma espécie.<br />

Harmônica: um indivíduo é beneficiado e o outro,<br />

pelo menos, não tem prejuízo. (+, +) ou (+, 0).<br />

Desarmônica: um dos indivíduos é prejudicado (ou<br />

ambos). (+, -) ou (0, -) ou (-, -).<br />

Exemplos:<br />

Relações Harmônicas Intraespecíficas:<br />

-Colônia Isomórfica: (+, +) indivíduos agrupados e<br />

sem liberdade, onde não há divisão de trabalho.<br />

Apresentam maior possibilidade de perpetuação da<br />

espécie. Ex.: bactérias, leveduras, poríferos.<br />

-Colônia Heteromórfica: (+, +) indivíduos<br />

agrupados e sem liberdade, mas apresentam divisão<br />

de tarefas e possuem diferenças anatômicas que<br />

permitem desempenho de função específica . Ex.:<br />

caravela.<br />

-Sociedade: (+, +) indivíduos livres, mas<br />

apresentam divisão de tarefas e possuem diferenças<br />

anatômicas que permitem desempenho de função<br />

específica (espécie dividida em castas). Ex.: abelhas,<br />

formigas, cupins, humanos*.<br />

-Bando (tribo): (+, +) relação não obrigatória<br />

observada em algumas espécies. Ex.: leões,<br />

elefantes, lobos.<br />

Relações Harmônicas Interespecíficas:<br />

-Mutualismo: (+, +) indivíduos que se ajudam<br />

mutuamente. Relação obrigatória. Ex.: cupins e<br />

protozoários, rhizobium e leguminosas, líquens<br />

aquáticos.<br />

(algas + fungos), micorrizas (raízes + fungos).<br />

-Protocooperação: (+, +) indivíduos que se ajudam<br />

mutuamente. Relação facultativa. Ex.: paguro e<br />

actínia, peixe-piloto e tubarão, pássaro palito e<br />

jacaré, pássaros e bovinos.<br />

-Comensalismo: (+, 0) um indivíduo alimenta-se<br />

dos restos alimentares (sobras) de outros. Ex.: hienas<br />

e leões, bactérias intestinais e humanos, rêmora e<br />

tubarão.<br />

-Inquilinismo: (+, 0) um indivíduo mora sobre ou<br />

dentro de outro indivíduo. Ex.: plantas epífitas e<br />

árvores, fierásfer e pepino-do-mar, peixe palhaço e<br />

anêmona.<br />

Relações Desarmônicas Intraespecíficas:<br />

-Competição Intraespecífica: (+, -) ou (-, -)<br />

indivíduos de mesma espécie disputam alimento,<br />

espaço, parceiro sexual, (...). Ex.: esta competição<br />

ocorre em todas as espécies..<br />

-Canibalismo: (+, -) indivíduos alimentam-se de<br />

integrantes de sua própria espécie. Ex.: humanos,<br />

geralmente associados à um ritual religioso. Nos<br />

demais animais, ocorre devido a disputa por<br />

territórios ou problema com os filhotes.<br />

Relações Desarmônicas Interespecíficas:<br />

-Competição Interespecífica: (+, -) indivíduos de<br />

espécies distintas apresentam sobreposição de seus<br />

nichos ecológicos. Os seres vão competir<br />

exatamente pela característica que possuem em<br />

comum. Ex.: quati e gambá competirão por<br />

alimentos, leveduras e bactérias patogênicas<br />

intestinais disputarão espaço.<br />

-Amensalismo ou Antibiose: (0, -) integrantes de<br />

uma espécie produzem e liberam toxinas que<br />

provocam a morte de indivíduos de outra(s)<br />

espécie(s). Ex.: eucalipto e plantas rasteiras, fungos<br />

(“Pennicilium”) e bactérias, algas pirrófitas e seres<br />

35


4.5 ESTUDO DAS COMUNIDADES<br />

Comunidade ou Biocenose<br />

Conjunto de populações que vivem num mesmo<br />

ambiente durante um intervalo de tempo.<br />

Sucessão ecológica<br />

Corresponde a alteração da biodiversidade local em<br />

um determinado período de tempo. Pode ser:<br />

I. Sucessão primária<br />

Ecese (início da colonização por espécie(s)<br />

pioneira(s))<br />

Série (aumento gradativo da biodiversidade)<br />

Comunidade clímax (equilíbrio dinâmico da<br />

biodiversidade)<br />

II. Sucessão secundária<br />

Espécies remanescentes<br />

Série<br />

Comunidade clímax<br />

4.6 ESTUDO DOS BIOMAS<br />

Bioma<br />

Conjunto de ecossistemas que apresentam<br />

homogeneidade.<br />

Principais biomas terrestres<br />

Polos: região de baixa biodiversidade, ausente de<br />

vegetação, que será sustentada pelo fitoplâncton. É<br />

um bioma que sofre de seca fisiológica, ou seja, falta<br />

de água em estado líquido.<br />

Tundra: região caracterizada por uma vegetação<br />

rasteira, composta por musgos e gramíneas, que<br />

aparece apenas durante os três meses de verão, onde<br />

a temperatura atinge no máximo 10ºC, tendo apenas<br />

uma camada superficial do solo descongelada,<br />

impedindo a drenagem de água.<br />

pela homogeneidade da floresta de coníferas,<br />

constituída basicamente por gimnospermas.<br />

Apresenta duas estações e possui biodiversidade<br />

limitada.<br />

Floresta Temperada: característica de certas regiões<br />

da Europa e América do Norte, a floresta temperada<br />

apresenta uma grande biodiversidade. As quatro<br />

estações são bem definidas, com uma vegetação<br />

caducifólia, que caracteriza a perda da folhagem no<br />

outono para readquiri-la na primavera.<br />

Floresta Tropical: localiza-se na faixa equatorial,<br />

regiões de baixa latitude com um elevado índice de<br />

umidade e pluviométrico. Possui altas médias<br />

térmicas, além do maior nível de biodiversidade<br />

existente nos biomas, que caracteriza uma vegetação<br />

perenifólia e heterogênea.<br />

Campos: é um bioma bastante diverso, que engloba a<br />

Caatinga, Cerrado, Pampas, Savanas, dentre outros.<br />

A vegetação rasteira tem predominância,<br />

ligeiramente arbustiva.<br />

Desertos: são caracterizados pela escassa<br />

biodiversidade, acumulada apenas em oasis. A<br />

umidade no bioma é próxima de zero, que está<br />

intimamente atrelada à uma elevada amplitude<br />

térmica.<br />

Manguezais: desenvolvem-se em solo lodoso e<br />

salgado, geralmente próximos a rios e baías. Existe<br />

uma elevada disponibilidade de nutrientes minerais e<br />

matéria orgânica, servindo de alimento para diversas<br />

espécies.<br />

Ecótone<br />

Zonas de transição entre dois ou mais biomas.<br />

Apresentam grande biodiversidade.<br />

Taiga: situada ao norte do planeta, é uma conhecida<br />

37


4.7 ESTUDO DA BIOSFERA<br />

Biosfera<br />

Conjunto de todos os biomas (ou ecossistemas) do planeta. É dividida em talassociclo, epinociclo e limnociclo.<br />

Talassociclo<br />

Ciclo das águas salgadas;<br />

É o maior dos biociclos, ocupando cerca de 75% da superfície;<br />

Possui maior biodiversidade;<br />

Baixa amplitude térmica;<br />

Seres: planctônicos, bentônicos (presos ao substrato oceânico), nectônicos (seres com mobilidade própria);<br />

Zonas: (esquema em sala de aula)<br />

Epinociclo<br />

Ciclo das terras emersas;<br />

Grande biodiversidade;<br />

Alta amplitude térmica (graças ao elevado teor em minerais no solo);<br />

Distribuição da vida depende do clima, altitude, latitude, solo, etc.<br />

Limnociclo<br />

Ciclo das águas doces;<br />

Biodiversidade limitada;<br />

Províncias: lótica (águas em movimento), lêntica (água parada)<br />

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4.8 AÇÃO ANTRÓPICA<br />

Poluição é o acúmulo de materiais e/ou energia que causa desequilíbrio no ambiente, prejudicando várias formas<br />

de vida. Pode caracterizar-se quanto à fonte e quanto ao local.<br />

Poluição quanto à fonte:<br />

Poluição química: ocorrente do lançamento de<br />

resíduos químicos no ambiente.<br />

a) Crônica: acúmulo gradativo e em pequenas<br />

quantidades<br />

b) Aguda: acúmulo imediato e intenso de poluentes<br />

Poluição física: relacionada à energia.<br />

a) Térmica: excesso de calor, em situação criada<br />

pelo homem. Quando lançada em água, a elevação<br />

de sua temperatura reduz o seu nível de oxigenação.<br />

b) Luminosa: o excesso de luz desorienta animais e<br />

plantas.<br />

c) Mecânica: ocorre devido à ausência de<br />

vegetação, que termina por causar enxurradas,<br />

erosão e deslizamento nas encostas em épocas de<br />

chuvas.<br />

Poluição quanto ao local:<br />

<br />

Ar<br />

a) Partículas sólidas: poeira, fuligem.<br />

b) CO 2, CH 4 e NO x: gases estufa.<br />

c) NO x e SO 2: geram a chuva ácida.<br />

d) O 3: fora da atmosfera, causa irritação nos olhos,<br />

nariz e mucosas.<br />

e) CO: gás letal em grandes concentrações.<br />

<br />

Água<br />

a) Esgoto: favorece a proliferação de<br />

microrganismos aeróbicos<br />

b) Eutrofização: a proliferação de microrganismos<br />

aeróbicos resulta no consumo do gás oxigênio<br />

presente na água, reduzindo, portanto, seu nível de<br />

oxigenação.<br />

<br />

Poluição físico-química: consiste na exposição<br />

do resíduo atômico.<br />

<br />

Solo<br />

<br />

Poluição biológica: acúmulo acentuado de<br />

esgotos.<br />

a) Pesticidas: ao se acumular nos organismos,<br />

gerará a magnificação trófica<br />

b) Lixo: além da alta toxidade do chorume, “gás do<br />

lixo”, ainda existe a problemática da lenta taxa de<br />

decomposição de alguns materiais.<br />

39


Magnificação Trófica ou Bioacumulação:<br />

Aumento da concentração de um poluente ao longo da cadeia alimentar. Ex.: pesticidas (como o DDT) e metais<br />

pesados.<br />

Efeitos mais significativos da poluição:<br />

Efeito Estufa<br />

Consiste na elevação da temperatura ambiental causada pela reirradiação para a superfície terrestre de parte da<br />

radiação infravermelha absorvida da luz solar pelas nuvens e por certos gases atmosféricos como dióxido de<br />

carbono, metano e dióxido de nitrogênio.<br />

Agravamento do efeito estufa<br />

Muitos cientistas acreditam que está<br />

ocorrendo uma intensificação do efeito<br />

estufa devido à interferência humana e<br />

que nos próximos anos a temperatura<br />

média na superfície terrestre sofrerá um<br />

aumento significativo.<br />

Destruição da Camada de Ozônio<br />

A humanidade contribui com a destruição da camada de ozônio pela liberação para a atmosfera dos gases do grupo<br />

dos CFCs. Esses gases são sintéticos, produzidos em laboratórios e indústrias. Eles se acumulam nas altas<br />

camadas da atmosfera onde o cloro, presente em suas moléculas, reage com as moléculas de ozônio,<br />

quebrando-as.<br />

40


CAPÍTULO 5<br />

CITOLOGIA.<br />

41


5-CITOLOGIA<br />

5.1: INTRODUÇÃO<br />

Citologia<br />

É o estudo das células.<br />

Célula<br />

É a unidade morfofisiológica de estrutura dos seres<br />

vivos.<br />

orgânulos membranosos. Seu material genético é<br />

envolvido por uma membrana nuclear. Acredita-se<br />

que a célula eucariótica tenha sido formada por<br />

invaginações da membrana da célula procariótica e<br />

relações mutualísticas.<br />

Teoria Celular<br />

Todos os seres vivos são formados por células,<br />

exceto o vírus;<br />

Toda célula surge de outra pré-existente, exceto a<br />

primeira;<br />

Todas as reações metabólicas ocorrem ao nível<br />

celular.<br />

Classificação das Células<br />

01. Quanto à evolução:<br />

A célula procariótica é caracterizada pela dispersão<br />

do material genético no citoplasma; ausência de<br />

sistema de endomembranas, compartimentação ou<br />

divisão do trabalho; DNA circular desprovido de<br />

proteínas estruturais; presença de parede celular de<br />

peptidoglicano; membrana plasmática com<br />

aderência do mesossomo e ribossomos 70S.<br />

02. Quanto à diferenciação celular<br />

(especialização):<br />

*diferenciação ou especialização celular: é a<br />

capacidade que células (eucarióticas) tem de mudar<br />

a forma para desempenhar uma função. Ocorre<br />

devido a ativação diferencial dos genes.<br />

Indiferenciadas<br />

A célula eucariótica é complexa<br />

ecompartimentalizada. Apresenta membrana<br />

plasmática, citossol, sistema de endomembranas,<br />

ribossomos 80S, citoesqueleto, além de outros<br />

São divididas entre totipotentes e pluripotentes. As<br />

totipotentes são as células-tronco embrionárias<br />

animais (também encontradas no meristema<br />

primário de células vegetais), com um grande<br />

potencial mitótico e a capacidade de se transformar<br />

em qualquer outra célula do organismo. As<br />

pluripotentes são as células-tronco adultas, presentes<br />

no organismo formado, possuindo capacidade<br />

mitótica e de diferenciação limitadas se comparadas<br />

às totipotentes.<br />

43


Obs.: Células-tronco<br />

São capazes de formar os tecidos permanentes<br />

(epiteliais, conjuntivos, musculares e nervoso).<br />

Perspectiva: uso de células-tronco embrionárias na<br />

formação em laboratório de tecidos.<br />

Como obter: através da clonagem terapêutica<br />

Problema ético: destruição de embrião clone para<br />

uso das células-tronco.<br />

Proposta alternativa: uso de CTE induzidas (células<br />

adultas que sofrem adições químicas para<br />

regredirem ao estágio de células totipotentes).<br />

Diferenciadas<br />

Lábeis são células de vida curta, encontradas em<br />

tecidos de constante renovação. Alguns exemplos<br />

são as hemácias, que tem um ciclo de vida em torno<br />

de 120 dias, e os espermatozoides, que sobrevivem<br />

cerca de 2 dias fora do aparelho reprodutor<br />

masculino.<br />

Estáveis são células que possuem um maior grau de<br />

especialização e se dividem de acordo com a<br />

necessidade. As células epiteliais e as células<br />

musculares lisas são exemplos.<br />

Permanentes são células altamente diferenciadas,<br />

com funções bastante especializadas e que não<br />

sofrem reposição ou regeneração. Ex: neurônios,<br />

células cone e bastonetes.<br />

sua função e, consequentemente, recuperaram o<br />

potencial de divisão mitótica. Nos vegetais, estão<br />

presente no meristema secundário, atuando no<br />

crescimento lateral. Nos animais, a presença dessas<br />

células caracteriza as neoplasias (tumorações).<br />

Tumores ou Neoplasias<br />

São aglomerações de células desdiferenciadas que<br />

sofrem mitoses sucessivas e descontroladas. O<br />

controle das divisões celulares numa célula normal é<br />

feito por dois mecanismos: contato entre células<br />

vizinhas e desgaste dos telômeros. As células<br />

cancerígenas não possuem controle da divisão (a<br />

enzima “telomerase”, que reconstitui os telômeros,<br />

está ativa nas células cancerígenas).<br />

Neoplasia benigna: o tumor não invade tecidos<br />

vizinhos e possui um formato regular. Miomas e<br />

lipomas são alguns exemplos de tumorações<br />

benignas.<br />

Neoplasia maligna (câncer): o tumor invade os<br />

tecidos vizinhos, possui formato irregular, estimula<br />

a angiogênese (formação de vasos sanguíneos) e<br />

podem sofrer metástase.<br />

Carcinoma: originário de tecidos epiteliais. Alta<br />

probabilidade de metástase. (Ex: câncer de pele, de<br />

mama, de pulmão, de fígado, de estômago).<br />

Sarcoma: originário de tecidos conjuntivos. (Ex:<br />

sarcomas de Kaposi, sarcoma ósseo, sarcoma<br />

cartilaginoso).<br />

Linfoma: originário dos linfonodos.<br />

Os tratamentos para a neoplasia envolvem<br />

quimioterapia, radioterapia e cirurgia.<br />

Obs.: Quanto maior o grau de diferenciação de<br />

uma célula, menor é sua capacidade de sofre<br />

mitoses!!!<br />

**metástase: é a migração das células cancerígenas<br />

para outras partes do corpo, dificultando o<br />

tratamento.<br />

Desdiferenciadas<br />

São células que eram diferenciadas, mas devido a<br />

ação de fatores exógenos ou endógenos, perderam a<br />

44


5.2: A QUÍMICA DA CÉLULA<br />

Água<br />

É a substancia mais abundante na célula (cerca de<br />

70%);<br />

A disposição dos átomos na molécula lhe confere<br />

formato espacial tetraédrico e polaridade;<br />

É o solvente universal;<br />

Possui tensão superficial;<br />

Apresenta capilaridade;<br />

É veículo de transporte de substância dos seres<br />

vivos;<br />

Participa da regulação térmica nos sistemas vivos;<br />

Sais Minerais<br />

Correspondem a cerca de 1% da composição celular<br />

e são encontrados sob forma iônica ou sob forma<br />

imobilizada;<br />

Carboidratos<br />

Hidratos de carbono ou açúcares ou, ainda, glicídios;<br />

A função principal é a energética;<br />

Classificação:<br />

Monossacarídeos (CH 2O) n: tetroses, pentoses<br />

(desoxirribose, ribose), hexoses (glicose, frutose,<br />

galactose), heptoses, (...).<br />

Dissacarídeos: sacarose (glicose + frutose), maltose<br />

(glicose + glicose), lactose (glicose + galactose).<br />

Polissacarídeos: amido (reserva vegetal), glicogênio<br />

(reserva animal de curto prazo/reserva fungíca),<br />

celulose (presente na formação da parede celular<br />

vegetal), quitina (parede celular dos fungos e<br />

exoesqueleto artrópode).<br />

Lipídios<br />

Conhecidos vulgarmente por gorduras;<br />

A função principal é de reserva energética;<br />

Classificação:<br />

Glicerídeos: óleos (origem vegetal), gordura (origem<br />

animal) – função de reserva.<br />

Cerídeos: ceras – função impermeabilizante<br />

Fosfolipídios: base formadora da membrana<br />

plasmática, além de compor a bainha de mielina –<br />

função estrutural.<br />

Carotenoides: auxilia na produção de melanina,<br />

percursores da vitamina A<br />

Esteroides: ergosterol (percursor da vitamina D),<br />

colesterol* (presente na membrana plasmática<br />

animal, e é percursor de substâncias, tal como<br />

hormônios sexuais, corticoides, bile, dentre outros).<br />

*O colesterol pode ser o HDL (“bom”), principal<br />

transportador do LDL e outros lipídios, e o LDL<br />

(“ruim” – se estiver em quantidade exagerada),<br />

percursor de diversas substâncias.<br />

45


Proteínas<br />

Grupo de maior diversidade estrutural e funcional;<br />

Sua unidade formadora é o aminoácido*, composto pela união de um<br />

grupo amina (–NH 2), um grupo carboxila (–COOH), um hidrogênio (–H) e<br />

um radical;<br />

As proteínas são formadas pela união de aminoácidos através de<br />

ligações peptídicas (esta que gera uma molécula de água, originando a<br />

“síntese por desidratação”);<br />

A estrutura espacial depende da ordem, do tipo e da quantidade de<br />

aminoácidos que possui e pode ser primária (linear), secundária<br />

(helicoidal), terciária (globular) ou quaternária;<br />

A desnaturação consiste na perda do formato espacial da molécula (determinando a perda definitiva de<br />

sua função) devido a alteração de pH e/ou a elevação da temperatura;<br />

As principais funções das proteínas são: estrutural, contrátil, de transporte, defesa, hormonal, conversão<br />

de energia e de catalisação.<br />

*Existem 20 tipos de aminoácidos. Eles são divididos entre naturais (aminoácidos que o próprio corpo<br />

produz) e os essenciais (que precisam ser ingeridos).<br />

Ácidos Nucleicos<br />

Moléculas polinucleotídicas, cuja unidade formadora é o desoxirribonucleotídeo (nucleotídeo de DNA)<br />

ou o ribonucleotídeo (nucleotídeo de RNA).<br />

(esquema dos nucleotídeos em sala de aula)<br />

46


DNA ou ADN (ácido desoxirribonucleico)<br />

<br />

Estrutura: modelo da dupla hélice. Formado por duas cadeias polinucleotídicas unidas por ligações de<br />

hidrogênio entre as bases nitrogenadas (adenina com timina, unidas por duas pontes de hidrogênio, e guanina<br />

com citosina, unidas por três pontes de hidrogênio). Além disso, a molécula encontra-se retorcida.<br />

(esquema da estrutura do DNA em sala de aula)<br />

<br />

Propriedades: capaz de sofrer replicação (autoduplicação) e realizar a transcrição (síntese de RNA). Possui<br />

toda a informação genética de um organismo de forma codificada (inscrita na sequencia de bases<br />

nitrogenadas).<br />

RNA ou ARN (ácido ribonucleico)<br />

<br />

Estrutura: formada por uma cadeia polinucleotídica.<br />

(esquema da molécula de RNA em sala de aula)<br />

47


Tipos:<br />

RNAr (ribossômico),<br />

RNAm (mensageiro),<br />

RNAt (transportador)<br />

<br />

Propriedades: realizar a tradução (síntese de<br />

proteínas)<br />

Vitaminas<br />

O organismo necessita em pequenas quantidades;<br />

Atuam como coenzimas (auxiliando nas reações<br />

enzimáticas);<br />

São classificadas em:<br />

<br />

Hidrossolúveis: complexo B, vitamina C<br />

Características<br />

Espessura de aproximadamente 80 Å (10 -10 m);<br />

Possui polarização (positiva externamente e<br />

negativa internamente, devido à diferença na<br />

concentração dos íons de sódio e potássio);<br />

Apresenta capacidade de regeneração;<br />

Possui elasticidade e plasticidade;<br />

Apresenta resistência mecânica e elétrica;<br />

Possui permeabilidade seletiva;<br />

Especializações da membrana<br />

Microvilosidades;<br />

Interdigitações;<br />

Desmossomos;<br />

Junções do tipo GAP;<br />

Barra terminal;<br />

<br />

Lipossolúveis: A, D, E, K<br />

(esquema das especializações em sala de aula)<br />

5.3: MEMBRANA PLASMÁTICA ou<br />

PLASMALEMA<br />

Composição química<br />

Fosfolipídios, proteínas* e glicídios. Nas<br />

células animais encontram-se moléculas de<br />

colesterol.<br />

Estrutura<br />

Representada pelo modelo do<br />

mosaico-fluido. Neste modelo, a biomembrana<br />

apresenta uma bicamada fosfolipídica com proteínas<br />

inseridas e glicídios associados.<br />

48


Coberturas<br />

Parede celular (peptidoglicano ou quitina ou celulose);<br />

Glicocálix (glicídios);<br />

Transporte de Substâncias através da membrana plasmática<br />

Consiste na passagem de micromoléculas através da membrana plasmática. Essa passagem ocorre por<br />

afinidade química (com os fosfolipídios ou com as proteínas — denominadas permeases; as proteínas inseridas na<br />

membrana plasmática podem ser divididas entre integrais e periféricas, sendo que as integrais atravessam a<br />

membrana por inteiro, enquanto as periféricas estão inseridas apenas parcialmente). O transporte pode ser ativo ou<br />

passivo.<br />

Transporte Passivo<br />

Ocorre a favor do gradiente de concentração (do de maior concentração para o de menor);<br />

A causa é a diferença na concentração entre os meios extra e intracelular;<br />

Não há gasto de energia;<br />

A tendência é a igualdade das concentrações entre os meios;<br />

Exemplos: difusão simples, difusão facilitada, osmose<br />

01. Difusão Simples<br />

Passagem de soluto e solvente através da parte fosfolipídica da membrana plasmática.<br />

(esquema da difusão simples em sala de aula)<br />

49


02. Difusão Facilitada<br />

Passagem de soluto e solvente através da parte proteica da membrana plasmática.<br />

(esquema da difusão facilitada em sala de aula)<br />

03. Osmose<br />

Passagem somente do solvente pela membrana plasmática.<br />

(quadro comparativo em sala de aula)<br />

Célula<br />

Solução Isotônica<br />

(NaCl = 0,9%)<br />

Solução Hipertônica<br />

(NaCl < 0,9%)<br />

Solução Hipotônica<br />

(NaCl > 0,9%)<br />

Animal<br />

Vegetal<br />

50


OBS.: Estratégia fisiológica dos peixes em relação à osmose<br />

Peixes ósseos (osteíctios):<br />

Em ambiente marinho, os peixes tendem a perder água para o meio. Para compensar a perda, eles ingerem a<br />

água salgada e eliminam os sais pelas brânquias (por meio de transporte ativo), além de possuírem uma urina<br />

bastante concentrada.<br />

Em ambiente dulcícola, os peixes tendem a ganhar água do meio. Para compensar o ganho, sua urina é<br />

abundante e diluída. As brânquias absorvem os sais que são perdidos na excreção.<br />

(esquema comparativo em sala de aula)<br />

Peixes Marinhos<br />

Peixes Dulcícolas<br />

Peixes cartilaginosos (condrícteis):<br />

Os peixes cartilaginosos apresentam a uremia fisiológica, isto é, são capazes de alterar a concentração de ureia<br />

no organismo de modo a se igualar com a salinidade do meio. Por isso, não ocorre a osmose.<br />

Transporte Ativo<br />

Ocorre contra o gradiente de concentração;<br />

Há gasto de energia;<br />

Manutenção na diferença de concentração entre os meios;<br />

Exemplos: bomba de sódio-potássio, bomba de iodo<br />

(esquema em sala de aula)<br />

51


Transporte por meio de vesículas<br />

Ocorre quando a célula necessita dar entrada ou saída de macromoléculas. O transporte é feito usando-se<br />

um fragmento membranoso. O transporte pode ser caracterizado por ser uma endocitose ou uma exocitose.<br />

A endocitose ocorre quando a célula engloba macromoléculas. É chamada de fagocitose o englobamento<br />

de partículas sólidas e de pinocitose o de partículas na fase líquida.<br />

(esquema em sala de aula)<br />

A exocitose ocorre quando a célula precisa eliminar moléculas. A clasmocitose caracteriza a excreção de<br />

um resíduo inútil para a célula, enquanto a secreção ejeta um conteúdo produzido que terá função fora da<br />

célula.<br />

(esquema em sala de aula)<br />

5.4: CITOPLASMA<br />

Citoplasma é a região compreendida entre a<br />

membrana plasmática e a carioteca (célula<br />

eucariótica). É composta por hialoplasma,<br />

orgânulos, citoesqueleto e inclusões. A região<br />

próxima a membrana plasmática é chamada de<br />

ectoplasma (solução GEL) e a próxima a carioteca é<br />

chamada de endoplasma (solução SOL). A<br />

conversão do GEL em SOL, e vice-versa, é<br />

denominada tixotropismo.<br />

Componentes do citoplasma<br />

01. HIALOPLASMA (citossol):<br />

Solução coloidal que preenche o citoplasma.<br />

52


Local onde ocorrem as principais reações<br />

metabólicas (anabolismo e catabolismo). Possui<br />

movimento denominado de ciclose, que é uma<br />

movimentação circular provocada pelo<br />

citoesqueleto, e facilita as reações metabólicas da<br />

célula.<br />

02. SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS<br />

São orgânulos formados por invaginações da<br />

membrana plasmática ao longo da evolução e<br />

acabaram por compartimentalizar a célula<br />

eucariótica.<br />

faces: a face CIS é a voltada para o Retículo<br />

Plasmático Granuloso, por onde recebe os vacúolos,<br />

e a face TRANS é voltava para a membrana<br />

plasmática, liberando tais vesículas. O Sistema<br />

Golgiense tem por principais funções a sintetização<br />

de glicídios, armazenamento de substâncias,<br />

secreção, formação do acrossomo dos<br />

espermatozoides e, ainda, formação da lamela média<br />

na célula vegetal*.<br />

Retículos Endoplasmáticos<br />

*Na célula vegetal, existem múltiplos sistemas<br />

golgienses, com um tamanho relativamente menor.<br />

Recebem a nomeação de dictiossomos.<br />

Retículo Endoplasmático Não-Granuloso (Liso):<br />

vasta rede de canais membranosos. Tem por função<br />

o transporte de substâncias; síntese de fosfolipídios,<br />

esteroides e ácidos graxos; desintoxicação celular<br />

(etanol e drogas);<br />

Retículo Endoplasmático Granuloso (Rugoso):<br />

formado por uma vasta rede de canais membranosos,<br />

com ribossomos aderidos. Pode executar todas as<br />

funções do Retículo Endoplasmático<br />

Não-Granuloso, mas a sua mais intensa função é a de<br />

síntese de proteínas. A maior parte das proteínas será<br />

para exportação, sendo primeiramente transportada<br />

até o sistema golgiense envolvidas em vesículas<br />

membranosas (vacúolos).<br />

Sistema Golgiense: é constituído por um conjunto<br />

de bolsas membranosas achatadas. Apresenta duas<br />

Carioteca ou Envelope Nuclear: estrutura<br />

composta por duas membranas lipoproteicas<br />

justapostas que delimitam o núcleo celular. Contém<br />

poros em sua membrana, chamados de annuli, que<br />

permitem a troca de substâncias entre núcleo e<br />

citoplasma.<br />

03. DEMAIS ORGÂNULOS<br />

Lisossomos, Peroxissomos e Glioxissomos: são<br />

vesículas (vacúolos) provenientes do Sistema<br />

Golgiense, que se diferenciam a partir dos tipos de<br />

enzimas que preenchem seu conteúdo.<br />

Os lisossomos possuem enzimas digestivas, tendo<br />

funções de heterofagia (digestão de conteúdo<br />

oriundo de fora da célula), autofagia (digestão de<br />

conteúdo celular, que pode vir a acontecer devido à<br />

crise alimentar, mau funcionamento de organelas ou<br />

modelagem celular), e autólise (suicídio celular, que<br />

ocorre graças à um agravamento da crise celular,<br />

alguma enfermidade** ou apoptose***).<br />

53


**Algumas das doenças que alteram o funcionamento dos lisossomos é a doença de Tay Sachs – uma falha<br />

genética que impede a produção de inibidores lisossômicos – e a Silicose – onde a aspiração do pó de sílica afeta<br />

os inibidores de lisossomos.<br />

***Apoptose: morte programada da célula.<br />

Os peroxissomos atuam na desintoxicação celular, uma vez que contém enzimas que neutralizam substâncias<br />

oxigênio reativas (radicais livres); a principal dessas enzimas é a catalase.<br />

Os glioxissomos estão presente nos vegetais e contém a enzima lipase, que executa a lipólise (exercendo sua<br />

função mais intensamente na fase de germinação). Eles também auxiliam na captura de CO 2, na fase escura da<br />

fotossíntese.<br />

Ribossomos: são orgânulos cuja a principal função é a de síntese de proteínas. Os organismos procariontes<br />

possuem ribossomos 70S, ao mesmo em que os organismos eucariontes possuem ribossomos 80S. Podem ser<br />

encontrados de três formas na célula:<br />

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/288938/<br />

a) Livre e desconectado – inativo<br />

b) Juntos e conectados – formam os polissomos e efetuam síntese proteica para consumo celular.<br />

c) Aderidos ao Retículo Plasmático Granuloso: síntese proteica para exportação e/ou formação de orgânulos.<br />

54


Mitocôndrias: em seu interior que ocorrem as duas etapas finais da<br />

respiração celular, o principal processo de obtenção de energia dos seres<br />

vivos. Tem origem endossimbiôntica, sendo incorporada à célula sob a<br />

forma de uma bactéria respiradora. Algumas das evidências desse<br />

processo são a presença de dupla membrana lipoproteica, DNA circular<br />

(não associado às histonas e não apresentando íntrons), além dos<br />

ribossomos 70S. Este DNA mitocondrial ainda é um marcador de<br />

matrilinhagem.<br />

Plastos: são organelas cuja origem também é endossimbiôntica, possuindo as mesmas evidências que as<br />

mitocôndrias, e sendo agregada à célula sob a forma de uma cianobactéria, originando as algas e plantas por<br />

consequência. Podem ser divididas entre<br />

a) Leucoplastos: tem função de armazenamento (protoplastos<br />

armazenam proteínas, lipoplastos armazenam lipídios e os<br />

amiloplastos, amido). Apesar de não utilizarem, possuem a<br />

informação para a produção de pigmentos.<br />

b) Cromoplastos: a sua função é de assimilação/síntese<br />

(fotossíntese). São divididos em cloroplastos (clorofila – verde),<br />

xantoplastos (xantofila – amarelo) e eritroplastos (eritrofila –<br />

vermelho). Todos possuem clorofila, variando em quantidade.<br />

Centrossomos: Há tendência a aceitar a sua origem como endossimbiôntica, uma vez que possui DNA e<br />

ribossomos próprios. São encontrados sem<br />

centríolos nas gimnospermas e angiospermas, estando agregados à eles nos<br />

demais organismos. Forma o citoesqueleto e as fibras do fuso de divisão.<br />

Centríolos: são cilindros ocos constituídos por nove conjuntos de três<br />

microtúbulos. Tem por função a formação de cílios e flagelos, e possuem,<br />

também, um DNA próprio.<br />

Vacúolos:<br />

a) Vegetal: controle osmótico<br />

b) Vesículas: digestivo (lisossomo + fagossomo), residual, contrátil<br />

(aparece nos protozoários de água doce).<br />

Citoesqueleto: rede de proteinas formadas por actina, filamentos intermédios e tubulina. Oferece à célula<br />

sustentação, forma e mobilidade de estrutura.<br />

04. INCLUSÕES:<br />

Cristais formados no interior da célula que não possuem função definida;<br />

55


5.5: METABOLISMO ENERGÉTICO<br />

Corresponde ao conjunto de reações da célula para obtenção de energia (bioenergética).<br />

Adenosina Trifosfato (ATP)<br />

Principal nucleotídeo de transferência de energia nas células<br />

NAD e FAD<br />

São nucleotídeos aceptores de hidrogênios, durante os processos bioenergéticos.<br />

Citocromos e Cadeia Transportadora de Elétrons<br />

Citocromos são proteínas de membrana que apresentam ferro em sua composição. A cadeia<br />

transportadora de elétrons multiplica a transferência de energia e formação de ATP.<br />

56


Fermentação<br />

Local: Hialoplasma (citossol).<br />

Processo: “quebra” incompleta da glibose (C 6H 12O 6), na ausência do<br />

gás oxigênio (O 2). Tem como resíduos etanol + CO 2 (fermentação alcóolica,<br />

efetuada pelas leveduras) ou ácido láctico (fermentação láctica, realizada<br />

através de lactobacilos e fibras musculares) ou ácido acético + CO 2<br />

(fermentação acética, realizada pelas acetobactérias).<br />

Rendimento: 2 ATP<br />

Etapa Única: Glicólise<br />

Respiração Aeróbica<br />

Local: Hialoplasma + Mitocôndrias (eucariontes) e Hialoplasma + Mesossomo (procariontes)<br />

Processo: “quebra” completa da glicose, na presença do gás oxigênio (O 2). Tem como resíduos o CO 2 e o<br />

H 2O.<br />

Rendimento: de 36 a 38 ATP<br />

Etapas: Glicólise (hialoplasma), Ciclo de Krebs (matriz mitocondrial), Cadeia Respiratória ou<br />

Fosforilação Oxidativa (cristas mitocondriais).<br />

Fonte: www.tudomaisumpouco.com<br />

Equação geral da respiração:<br />

C 6H 12O 6 + 6O 2 6CO 2 + 6H 2O + energia (sob a forma de ATP)<br />

57


Fotossíntese<br />

Local: Cloroplasto (eucariontes autotróficos) e lamelas citoplasmáticas (cianobactérias)<br />

Processo: Conversão da energia luminosa em energia química. Durante a fotossíntese ocorre a<br />

assimilação da luz (principalmente os espectros vermelho e azul), absorção e consumo de água e sequestro de gás<br />

carbônico atmosférico, culminando com a síntese de glicose e liberação de gás oxigênio.<br />

Etapas: Fase fotoquímica (clara) ocorre nos tilacoides – fotofosforilação cíclica, fotofosforilação acíclica<br />

e fotólise da água. Fase química (escura) ocorre no estroma.<br />

Fonte: <strong>Biologia</strong> – César e Sezar<br />

Equação geral da fotossíntese:<br />

6CO 2 + 12H 2O C 6H 12O 6 + 6H 2O + 6O 2<br />

Importância da fotossíntese: A importância ecológica provem a produção de alimentos que sustentam<br />

todos os ecossistemas. A fotossíntese ainda possui importância evolutiva, uma vez que mudou a dinâmica da vida<br />

no planeta com a produção do gás oxigênio, que agiu (e age) como selecionador natural.<br />

Fatores que influenciam a fotossíntese:<br />

Intensidade luminosa (gráfico em sala de aula)<br />

58


Temperatura (gráfico em sala de aula)<br />

Concentração de CO 2 (gráfico em sala de aula)<br />

Gráfico Respiração x Fotossíntese em algas e plantas. (em sala de aula)<br />

59


Quimiossíntese<br />

Local: Hialoplasma (ocorre somente em algumas<br />

bactérias)<br />

Processo: Conversão da energia química liberada na<br />

oxidação de compostos inorgânicos em energia<br />

química armazenada em compostos orgânicos.<br />

Exemplos:<br />

Ferrobactérias<br />

FeO + O 2 Fe 2O 3 (equação não balanceada)<br />

CO 2 + H 2O C 6H 12O 6 (equação balanceada)<br />

Nitrossomonas<br />

NH 3 + O 2 NO 2<br />

—<br />

+ H 2O (equação não balanceada)<br />

CO 2 + H 2O C 6H 12O 6 (equação balanceada)<br />

Nitrobacter<br />

NO 2<br />

—<br />

+ O 2 NO 3<br />

—<br />

(equação não balanceada)<br />

CO 2 + H 2O C 6H 12O 6<br />

hialoplasma) e é o local de ocorrência de reações<br />

metabólicas nucleares<br />

Nucléolo: são constituídos pela<br />

aglomeração de ribossomos em amadurecimento<br />

(formados por RNAr)<br />

Cromatina: conjunto de cromossomos<br />

presente no núcleo das células em intérfase<br />

Eucromatina é o conjunto de trechos<br />

de DNA que contém informações para efetuar a<br />

síntese de DNA (genes). A heterocromatina, por<br />

outro lado, é um trecho altamente compactado que<br />

não apresentará atividade.<br />

(esquema em sala de aula)<br />

5.6: NÚCLEO CELULAR<br />

Funções<br />

Controle do metabolismo celular;<br />

Reprodução e hereditariedade;<br />

Componentes do núcleo interfásico<br />

Carioteca ou membrana celular: estrutura<br />

composta por duas membranas lipoproteicas<br />

justapostas que delimitam o núcleo celular. Contém<br />

poros em sua membrana, chamados de annuli, estes<br />

que permitem a troca de substâncias entre núcleo e<br />

citoplasma.<br />

Retículo nucleoplasmático: pequena rede<br />

de canais que armazena e libera íons cálcio.<br />

Cariolinfa ou Nucleoplasma: solução<br />

coloidal que preenche o núcleo (similar ao<br />

60


Reações metabólicas nucleares<br />

TIPOS DE RNA<br />

RNAr (ribossômico): é o maior dos RNAs, e possui<br />

função estrutural, ou seja, forma os ribossomos.<br />

RNAm (mensageiro): contém a informação<br />

genética transcrita, capaz de formar uma proteína. A<br />

informação está codificada em trincas (códons).<br />

RNAt (transportador): carrega os aminoácidos<br />

para o local da síntese proteica (ribossomos). Possui<br />

na sua base uma trinca denominada “anticódon”.<br />

REPLICAÇÃO<br />

É o processo de autoduplicação do DNA, que ocorre<br />

na subfase S da interfase;<br />

O processo é coordenado pela enzina DNA<br />

polimerase;<br />

A enzina DNA helicase é ativada e promove o<br />

desenrolar das cadeias e, também, o rompimento das<br />

ligações de hidrogênio entre as bases;<br />

A DNA polimerase só permite a aproximação dos<br />

desoxirribonucleotídeos (nucleotídeos de DNA)<br />

livres nas cadeias recém separadas;<br />

Devido à complementaridade das bases, duas novas<br />

moléculas idênticas de DNA são formadas e a<br />

enzima DNA corretase verifica se os pareamentos<br />

estão corretos antes de serem ligados pela enzima<br />

DNA ligase.<br />

O processo é semi conservativo;<br />

(esquema da replicação em sala de aula)<br />

TRANSCRIÇÃO e SPLICING<br />

É o processo de síntese de RNA que ocorre<br />

nas subfases G 1 e G 2 da interfase;<br />

O processo é coordenado pela enzima RNA<br />

polimerase;<br />

A RNA polimerase encaixa-se na região<br />

promotora de um gene (trecho de DNA que contém a<br />

informação para a síntese de uma proteína),<br />

promovendo a ruptura das ligações de hidrogênio<br />

desse trecho;<br />

61


Ribonucleotídeos (nucleotídeos livres de<br />

RNA) pareiam-se diante de uma das cadeias do<br />

DNA (chamada de cadeia ativa), que serve de molde<br />

para a formação do RNA.<br />

Uma vez pronta, tem-se a molécula do<br />

Pré-RNAm, pois os genes eucarióticos possuem<br />

éxons e íntrons, e ambas as partes são transcritas;<br />

O Pré-RNAm sofrerá, então, o splicing,<br />

processo que remove os íntrons e emenda os éxons,<br />

transformando-o em RNAm.<br />

Fonte:http://mjmciencias.blogspot.com.br/2012/05/ao-lado-fita-de-rnavermelha-e-branca.html<br />

O ribossomo percorre o RNAm, fazendo a<br />

leitura dos códons;<br />

O código genético é composto por 6 trincas<br />

de nucleotídeos (códons), dos quais 61 são códons<br />

ativos (tem correspondência com os 20 aminoácidos<br />

existentes) e 3 são códons inativos (códons de parada<br />

ou fim de cadeia);<br />

O código genético é universal e degenerado<br />

(um códon só corresponde a um aminoácido, mas<br />

um aminoácido pode ser associado a mais de um<br />

códon);<br />

TRADUÇÃO<br />

É o processo de síntese de proteínas que ocorre nas<br />

subfases G 1 e G 2 da interfase;<br />

O RNAm encaixa-se na subunidade menor do<br />

ribossomo, de modo que seus códons fiquem<br />

imediatamente abaixo dos sítios A e P da subunidade<br />

maior do ribossomo:<br />

62


A tradução ocorre devido à relação códon (RNAm) x<br />

anticódon (RNAt);<br />

A proteína (polipeptídio) é a expressão da<br />

informação genética<br />

- O códon de inicialização é sempre o AUG, que<br />

corresponde ao aminoácido metionina.<br />

Gene (DNA): contém a informação genética inscrita<br />

(codificada)<br />

RNAm: contém a informação genética transcrita<br />

Proteína (polipeptídio): expressão da informação<br />

genética (decodificada)<br />

5.7: DIVISÃO CELULAR<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

Cariótipo: conjunto de todos os cromossomos de<br />

uma espécie, organizados em número, tamanho e<br />

forma. Nos humanos, o cariótipo possui 46<br />

cromossomos (44A + XY ou 44A + XX)<br />

Genoma: conjunto dos cromossomos que contém<br />

todos os genes de uma espécie. Nos humanos, o<br />

genoma contém 24 cromossomos (22A + X + Y) ou<br />

23, considerando o conjunto haploide.<br />

Célula Haploide: representada por n, possui um<br />

conjunto cromossômico. Ex: gametas e esporos.<br />

Célula Diploide: representada por 2n, possui dois<br />

conjuntos cromossômicos, organizados em pares de<br />

cromossomos homólogos.<br />

Cromossomos Homólogos: tem o mesmo tamanho,<br />

mesma forma e possuem os genes para as mesmas<br />

características (genes alelos).<br />

Síndrome de Turner: (45 cromossomos) 44A +<br />

X0. Serão indivíduos sempre do sexo feminino e<br />

também inférteis. Não apresenta desenvolvimento<br />

nos caracteres sexuais secundários e, em alguns<br />

casos, pode apresentar leve retardo mental e pescoço<br />

alado.<br />

Síndrome de Klinefelter: (47 cromossomos) 44A +<br />

XXY. Será sempre do sexo masculino e infértil. Não<br />

apresentará desenvolvimento nos caracteres sexuais<br />

secundários.<br />

Metafêmea: (47 cromossomos) 44A + XXX. São<br />

geralmente férteis, com menopausa adiantada e sem<br />

características externas anômalas. Em alguns casos<br />

apresenta elevado nível hormonal e leve retardo<br />

mental.<br />

Metamacho: (47 cromossomos) 44A + XYY.<br />

Geralmente férteis, sem evidentes anomalias nas<br />

características externas. Acredita-se que o elevado<br />

nível de testosterona justifique agressividade em<br />

alguns casos.<br />

CICLO CELULAR<br />

Interfase:<br />

G 1: transcrição, tradução e crescimento celular<br />

S: replicação (autoduplicação do DNA)<br />

G 2: transcrição, tradução e preparação para a divisão<br />

Divisão<br />

Mitose: célula-mãe origina duas células-filhas, com<br />

o propósito de crescimento do organismo ou<br />

reposição de tecidos.<br />

Meiose: célula-mãe faz 2 divisões sucessivas e<br />

origina quatro células-filhas com metade do número<br />

inicial de cromossomos, e todas diferentes entre si.<br />

Elas são formadas no intuito de gerar gametas e<br />

esporos, e garantem uma grande variabilidade<br />

genética dos seres sexuados.<br />

Anomalias Cromossômicas<br />

Síndrome de Down: (47 cromossomos) trissomia<br />

do cromossomo 21.<br />

63


MITOSE:<br />

Etapa:<br />

Prófase<br />

Duplicação e migração dos centrossomos aos polos;<br />

Formação das fibras do fuso de divisão;<br />

Início da condensação (espiralização) da cromativa;<br />

Desaparecimento do núcleo;<br />

Desintegração da carioteca;<br />

Fixação dos centrômeros dos cromossomos às fibras do fuso;<br />

Esquema (em sala de aula)<br />

Metáfase<br />

Condensação máxima dos cromossomos;<br />

Formação da placa equatorial;<br />

Anáfase<br />

Divisão dos centrômeros e migração das cromátides para os polos<br />

(separação das cromátides-irmãs);<br />

Telófase<br />

Descondensação (desespiralização) dos cromossomos;<br />

Reaparecimento da carioteca e do núcleo;<br />

Ocorre a citocinese, isto é, divisão definitiva do citoplasma (na<br />

célula animal é centrípeta – por estrangulamento – e na vegetal é<br />

centrífuga, onde ocorrerá a formação da lamela média.);<br />

64


MEIOSE:<br />

Etapas:<br />

Prófase I<br />

I. Leptóteno<br />

Duplicação e migração dos centrômeros para os polos e formação das<br />

fibras do fuso;<br />

Início da condensação*;<br />

*cromômeros são trechos do cromossomo que se condensam no<br />

leptóteno e permitem análise pelo microscópio ótico.<br />

II. Zigóteno<br />

Pareamento dos cromossomos homólogos, que aparecem no<br />

microscópio como uma única entidade, denominada tétrade ou<br />

bivalente;<br />

III. Paquíteno<br />

Cada par de cromossomos homólogos realiza a permutação, ou<br />

crossing over, durante o emparelhamento;<br />

IV. Diplóteno<br />

Formação dos quiasmas (pontos de contato entre cromossomos que<br />

fizeram o crossing over);<br />

V. Diacinese<br />

Desaparecimento do núcleo e da carioteca;<br />

Fixação dos centrômeros às fibras (cada par de homólogos liga-se a<br />

uma fibra);<br />

Esquema (em sala de aula)<br />

Metáfase I<br />

Condensação dos cromossomos;<br />

Formação da placa equatorial (dupla);<br />

Anáfase I<br />

Separação dos cromossomos-homólogos (não há divisão de<br />

centrômeros – os cromossomos migram para os polos ainda dupos);<br />

Telófase I<br />

Descondensação parcial dos cromossomos;<br />

Reaparecimento da carioteca;<br />

Citocinese;<br />

65


Prófase II<br />

Recondensação dos cromossomos;<br />

Duplicação e migração dos centrômeros para os polos;<br />

Formação das fibras do fuso;<br />

Desintegração da carioteca;<br />

Fixação dos centrômeros dos cromossomos às fibras;<br />

Metáfase II<br />

Condensação máxima dos cromossomos;<br />

Formação da placa equatorial;<br />

Anáfase II<br />

Divisão dos centrômeros e migração das cromátides aos polos;<br />

Telófase II<br />

Descondensação cromossômica;<br />

Reaparecimento da carioteca e núcleo;<br />

Citocinese;<br />

5.8: GAMETOGÊNESE (Efeitos da Meiose)<br />

A gametogênese é o processo de formação dos gametas.<br />

Espermatogênese<br />

Processo de formação de espermatozoides. Nos humanos inicia-se na puberdade e continua até o fim da vida do<br />

homem.<br />

Ovulogênese<br />

Processo de formação dos óvulos. Nas mulheres, a ovogênese inicia-se na fase fetal. Quando a mulher nasce,<br />

possui ovócitos I “estacionados” na prófase I da meiose. Da puberdade à menopausa, uma vez por mês, um<br />

ovócito I é amadurecido e termina a meiose, dando origem à um óvulo.<br />

66


5.9: MUTAÇÕES<br />

Mutações são alterações na sequência de nucleotídeos do DNA ou alterações no número de cromossomos de um<br />

indivíduo ou, ainda, alteração na estrutura de um (ou mais) cromossomos.<br />

67


Mutações Gênicas<br />

Um gene é afetado, gerando uma mutação suave. As mutações gênicas ocorrem comumente durante a replicação<br />

na fase S.<br />

Mutações Cromossômicas<br />

I. Numérica: são mutações que ocorrem devido a não disjunção cromossômica, processo que ocorre quando<br />

ambas as cromátides de um cromossomo ligam-se a microtúbulos de um mesmo polo e ligam-se juntos. Por<br />

consequência, uma das células-filhas terá maior número de cromossomos que outra. A mutação numérica não<br />

tem importância para a evolução da espécie, uma vez que essas mutações geram indivíduos inférteis.<br />

a) Aneuploidia: ganha ou perde um cromossomo<br />

b) Euploidia: ganha ou perde conjunto inteiro de cromossomos<br />

II. Estrutural: ocorrem durante a prófase I da meiose<br />

a) Duplicação<br />

b) Deleção<br />

c) Inversão<br />

d) Translocação<br />

Para a evolução de uma espécie, são importantes apenas as mutações gênicas e cromossômicas estruturais,<br />

ocorridas durante a formação dos gametas;<br />

Mutações somáticas ocorrem nas células somáticas dos indivíduos e, portanto, não será transmitida para próxima<br />

geração;<br />

68


CAPÍTULO 6<br />

GENÉTICA.<br />

69


6-GENÉTICA<br />

Ramo da biologia que estuda o fenômeno da<br />

hereditariedade.<br />

6.1 - Termos importantes em genética<br />

Fatores (atualmente genes alelos): determinam a<br />

mesma característica e ocupam a mesma posição<br />

(locus) em cromossomos homólogos.<br />

Puros (atualmente homozigotos): indivíduo que<br />

apresente os dois alelos iguais para uma<br />

característica.<br />

Híbridos (atualmente heterozigotos): indivíduo<br />

que apresente alelos diferentes para uma<br />

característica.<br />

Genótipo: é a configuração genética do indivíduo,<br />

representado por letras. AA ou aa (genótipo<br />

homozigoto), Aa (genótipo heterozigoto).<br />

Fenótipo: é a manifestação de uma característica,<br />

condicionado pelo genótipo em interação com o<br />

meio. Fenótipo = genótipo + meio.<br />

Fenocópia: ocorre quando um indivíduo imita o<br />

fenótipo de outro, como, por exemplo, uma mulher<br />

que pinta o cabelo de loiro.<br />

Cruzamento-teste: Estratégia para se descobrir se<br />

um indivíduo de traço dominante é homozigoto ou<br />

heterozigoto. É feito cruzando-se o dominante<br />

(duvidoso) com um indivíduo recessivo.<br />

A? x aa<br />

Se todos os descendentes forem dominantes, o<br />

duvidoso é homozigoto (AA). Se, por outro lado,<br />

nasce algum indivíduo recessivo, o duvidoso é<br />

heterozigoto.<br />

6.2 -O sucesso do trabalho de Mendel<br />

Escolha do material (ervilhas-de-cheiro): fácil<br />

cultivo e produção rápida, capacidade de<br />

autofecundação (importante para o controle do<br />

experimento), características contrastantes.<br />

Uso do método científico: aplicação da estatística,<br />

análise e interpretação dos resultados.<br />

6.3 - O experimento de Mendel – parte I :<br />

Característica: textura da semente (lisa e rugosa)<br />

P - lisa (pura) x rugosa (pura)<br />

F 1 -100% lisa (híbrida)<br />

(autofecundação de F 1)<br />

F 2 -75% lisas e 25% rugosas<br />

O modelo mendeliano<br />

P -RR x rr<br />

(gametas) 100% R e 100% r<br />

F 1 -100% Rr<br />

(gametas) 50% R e 50% r<br />

(autofecundação de F 1) Rr x Rr<br />

F 2 - 75% lisa 25% rugosa<br />

RR Rr Rr rr<br />

Lei da Pureza dos Gametas (1ª lei de Mendel)<br />

Cada característica é condicionada por dois fatores<br />

(genes) que se separam na formação dos gametas.<br />

6.4 - Experimento de Mendel – parte II:<br />

Características: cor da semente (amarela e verde) e<br />

textura da semente (lisa e rugosa)<br />

P - amarela e lisa x verde e rugosa<br />

F 1 - 100% amarela e lisa<br />

71


(autofecundação de F1) amarela e lisa x amarela<br />

e lisa<br />

F 2 –<br />

Amarela e lisa 9<br />

16<br />

Amarela e rugosa 3 16<br />

Verde e lisa 3 16<br />

Verde e rugosa 1 16<br />

Modelo mendeliano<br />

P - VVRR x vvrr<br />

(gametas) 100% VR 100% vr<br />

F 1- 100% VrRr<br />

(gametas) 25% VR 25% Vr 25% vR 25% vr<br />

(autofecundação de F 1)<br />

GAMETAS VR Vr vR vr<br />

VR VVRR VVRr VvRR VvRr<br />

Vr VVRr VVrr VvRr Vvrr<br />

vR VvRR VvRr vvRR vvRr<br />

vr VvRr Vvrr vvRr vvrr<br />

Lei da Segregação Independente (2ª lei de<br />

Mendel)<br />

A segregação dos fatores (genes alelos) que<br />

condicionam uma características ocorre<br />

independentemente da segregação dos fatores que<br />

determinam outra característica. Ela só é válida<br />

quando os pares de genes que determinam as<br />

características de um estudo localizam-se em<br />

cromossomos distintos.<br />

6.5 -Casos Do Monoibridismo<br />

Dominância completa: representa o caso estudado<br />

por Mendel, em que um dos genes alelos domina o<br />

outro.<br />

- Existem dois fenótipos<br />

- O heterozigoto possui o mesmo fenótipo do<br />

homozigoto dominante<br />

- A proporção genotípica em F 2 é 1:2:1<br />

- A proporção fenotípica em F 2 é 3:1<br />

Ausência de dominância ou dominância<br />

incompleta/intermediária: os genes alelos<br />

apresentam codominância.<br />

- Existem três fenótipos na característica<br />

- O heterozigoto possui fenótipo intermediário aos<br />

homozigotos<br />

- A proporção genotípica em F 2 é 1:2:1<br />

- A proporção fenotípica em F 2 é 1:2:1<br />

- Exemplo: flor maravilha<br />

P: vermelha (VV) x branca (BB)<br />

F 1:100% rosa (VB)<br />

F 1 (VB) x F 1 (VB)<br />

F 2:25% vermelha (VV), 50% rosa (VB). 25% branca<br />

(BB)<br />

Gene letal: é um alelo dominante para uma<br />

característica, porém em homozigose provoca a<br />

morte do embrião.<br />

- Existem dois fenótipos para a característica<br />

- Não existem indivíduos homozigotos dominantes<br />

- A proporção genotípica é 2:1<br />

- A proporção fenotípica é 2:1<br />

- Exemplo: cor da pelagem em camundongos<br />

- P - amarelo (Pp) x amarelo (Pp)<br />

- F 1 - 2/3 amarelos e 1/3 pretos<br />

6.6 -GENÉTICA E PROBABILIDADE<br />

Probabilidade de um evento: razão entre número<br />

de chances de ocorrência e universo de chances<br />

(ocorrência + não-ocorrência).<br />

Eventos independentes: a ocorrência de um evento<br />

A não interfere na ocorrência de um evento B e<br />

vice-versa. Cálculo: multiplicação das<br />

probabilidades individuais (regra do “e”).<br />

Eventos mutuamente exclusivos: a ocorrência de<br />

um evento C excluir a possibilidade de ocorrência de<br />

um evento D, e vice-versa. Cálculo: soma das<br />

probabilidades individuais (regra do “ou”).<br />

72


6.7 - Heredogramas<br />

Exemplo 02: sistema ABO de tipagem sanguínea<br />

Albino c a c a c a<br />

Representação simbólica da transmissão de<br />

característica(s) em uma família ao longo das<br />

gerações. Símbolos mais importantes:<br />

I A = I B > i<br />

Roteiro para resolver questões com heredograma<br />

01. Encontrar o casal de fenótipo igual com filho de<br />

fenótipo diferente.<br />

02. Conclui-se que o filho com fenótipo diferente é<br />

recessivo e seus pais são dominantes heterozigotos.<br />

03. Distribuir os genótipos dos indivíduos presentes<br />

no heredograma.<br />

04. Responder o que se pede<br />

6.8 - Alelos Múltiplos<br />

Ocorre quando um gene possui três ou mais alelos.<br />

No entanto, o genótipo de um indivíduo para uma<br />

característica com este padrão terá dois alelos.<br />

Exemplo 01: cor da pelagem em coelhos<br />

C > c ch > c h > c a<br />

FENÓTIPO ALELOS GENÓTIPO<br />

Aguti C CC, Cc ch , Cc h , Cc a<br />

Chinchila c ch c ch c ch , c ch c h , c ch c a<br />

Himalaio c h c h c h , c h c a<br />

FENÓTIPO ALELOS GENÓTIPOS ANTÍGENOS ANTICORPO<br />

A I A I A I A , I A i A anti-B<br />

B I B I B I B , I B i B anti-A<br />

AB I A e I B I A I B A e B –<br />

O I ii – anti-A e<br />

anti-B<br />

Aglutinogênio ou antígeno: glicoproteína presente<br />

(ou não) na membrana plasmática das hemácias<br />

(eritrócitos).<br />

Aglutinina ou anticorpo: proteína presente no<br />

plasma sanguíneo e foi produzido como resposta<br />

imunológica a um antígeno.<br />

Diagrama de transfusões no sistema ABO<br />

(diagrama em sala de aula)<br />

73


FATOR Rh<br />

FENÓTIPO ALELO GENÓTIPOS ANTÍGENOS ANTICORPO<br />

Rh + D DD, Dd Presente –<br />

Rh - D Dd Ausente<br />

Não possui, até o contato com o<br />

sangue Rh+. Passará então a ter o<br />

anti-Rh<br />

Diagrama de transfusões para o Rh<br />

(diagrama em sala de aula)<br />

Eritroblastose fetal ou D.H.R.N. (doença hemolítica do recém nascido): acontece na condição de pai Rh+,<br />

mãe Rh-, filhos Rh+ (a partir do 2º filho Rh+). A primeira gravidez transcorre normalmente, porém, durante o<br />

parto, ocorre a sensibilização da mãe, cujo sangue Rh- terá contato com sangue Rh+, ativando o anticorpo anti-Rh,<br />

o que gera problema nas futuras gerações. Se uma próxima criança gerada é Rh+, anticorpos anti-Rh atravessam a<br />

placenta e destroem as hemácias fetais, processo que continua no recém-nascido.<br />

Teste de tipagem sanguínea<br />

(diagrama em sala de aula)<br />

74


6.9 - Pleiotropia<br />

Ocorre quando um par de genes condiciona,<br />

simultaneamente, várias características.<br />

6.10 - Interação Gênica<br />

Ocorre quando dois ou mais pares de genes<br />

condicionam, juntos, a mesma característica. Na<br />

interação gênica simples, as combinações dos<br />

genes condicionam vários fenótipos em uma<br />

característica. Nas epistasias, um gene ou um par de<br />

genes localizado num cromossomo inibe (bloqueia)<br />

a ação de outro par de genes localizado em outro<br />

cromossomo.<br />

Exemplos 01, 02 e 03:<br />

01. Interação gênica complementar – forma da<br />

crista em galináceos.<br />

FENÓTIPO<br />

(crista)<br />

Ervilha<br />

Rosa<br />

Noz<br />

Simples<br />

EeRr x EeRr<br />

9 E_R_ noz<br />

3 E_rr ervilha<br />

3 eeR_ rosa<br />

1 eerr simples<br />

9:3:3:1<br />

GENÓTIPO<br />

EErr, Eerr<br />

eeRR, eeRr<br />

EERR, EeRR, EERr,<br />

EeRr<br />

eerr<br />

02. Epistasia dominante – cor da pelagem numa<br />

raça de cavalos<br />

3 wwB_ (preto)<br />

1 wwbb (marrom)<br />

12:3:1<br />

03. Epistasia recessiva – fenótipo de Bombain<br />

(falso O)<br />

Hipostáticos<br />

I A _ sangue A<br />

I B _ sangue B<br />

I A I B sangue AB<br />

ii sangue O<br />

H_ manifestação normal dos genes para<br />

o sistema ABO<br />

Epistáticos<br />

hh impede a formação de<br />

aglutinogênios (antígenos)<br />

6.11 -Herança Quantitativa Ou Multifatorial<br />

Neste tipo de herança observam-se vários<br />

fenótipos para uma só característica, mas com<br />

variação contínua. Não são válidas as designações<br />

“dominantes” e “recessivos”, mas sim “gene<br />

aditivo” e “gene não-aditivo”.<br />

Para esta herança, as relações a seguir são<br />

importantes:<br />

Nº genes = Nº fenótipos – 1 ou Nº<br />

fenótipos = Nº genes + 1<br />

Obs 1: para cruzamentos entre heterozigotos, a<br />

proporção fenotípica da descendência pode ser<br />

obtida no triângulo de Pascal.<br />

(construção do triângulo do Pascal em sala)<br />

W<br />

w<br />

B<br />

b<br />

inibe pigmentação (gene epistático)<br />

permite pigmentação<br />

determina a cor preta (gene hipostático)<br />

determina a cor marrom (gene hipostático)<br />

WwBb (branco) x WwBb (branco)<br />

9 W_B_ (branco)<br />

3 W_bb (branco)<br />

75


Obs 2: Gráfico padrão da herança multifatorial (em sala de aula)<br />

6.12 - Herança Do Sexo<br />

Neste tipo de herança, os genes localizam-se nos<br />

cromossomos sexuais (nas regiões não homólogas).<br />

Homens: 44 autossomos + XY (sexo<br />

heterogamético)<br />

Mulheres: 44 autossomos + XX (sexo<br />

homogamético)<br />

Herança ligada ao sexo<br />

Gene(s) localizado(s) no cromossomo x. Diz-se que<br />

a transmissão se dá “de mãe para filho” ou que “pula<br />

uma geração”.<br />

Exemplos:<br />

Daltonismo: ausência de produção de certos<br />

pigmentos nas células cone dos olhos.<br />

x D x D : mulher normal<br />

x D x d : mulher normal (portadora)<br />

x d x d : mulher daltônica<br />

x D y: homem normal<br />

x d y: homem daltônico<br />

Hemofilia<br />

x H x H : mulher normal<br />

x H x h : mulher normal (portadora)<br />

x h x h : mulher hemofílica<br />

x H y: homem normal<br />

x h y: homem hemofílico<br />

Distrofia muscular<br />

x M x M : mulher normal<br />

x M x m : mulher normal (portadora)<br />

x m x m : ∄<br />

x M y: homem normal<br />

x m y: homem com distrofia muscular<br />

Herança restrita ao sexo<br />

Gene(s) localizado(s) no cromossomo y.<br />

Transmissão de “pai para filho”. Só ocorre em<br />

homens. Exemplos: hipertricose.<br />

6.13 - GENES LIGADOS (Linkage)<br />

Corresponde a uma exceção à 2º lei de Mendel.<br />

Neste tipo de herança, os pares de genes que<br />

condicionam características distintas localizam-se<br />

no mesmo par de cromossomos homólogos (não há<br />

segregação independente).<br />

76


Quadro comparativo: segregação independente x genes ligados (em sala de aula)<br />

Segregação Independente Linkage (sem mutações) Linkage (com mutações)<br />

Recombinação Gênica e Mapa Cromossômico:<br />

(Fonte: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1220)<br />

A chance de ocorrer crossing-over entre dois pares<br />

de genes alelos que estão em linkage é diretamente<br />

proporcional à distância que existe entre eles.<br />

Quanto maior for a distância, maior é a<br />

probabilidade de permutação. A partir dessa<br />

constatação, Thomas Hunt Morgan e alguns outros<br />

geneticistas propuseram uma forma de se medir<br />

distâncias entre os genes de um cromossomo. Não se<br />

trata de uma distância absoluta, como o<br />

comprimento de um objeto, mas um valor relativo,<br />

útil para se mapear os cromossomos.<br />

Para se avaliar a ocorrência da permutação,<br />

determina-se a taxa de recombinação entre dois<br />

genes.<br />

Como a relação é multiplicada por 100, o valor<br />

expressa a porcentagem de gametas recombinantes,<br />

no total de gametas. Dessa forma, se os gametas<br />

recombinantes perfazem 30% do total, a taxa de<br />

recombinação é de 30%. Foi estabelecido que, para<br />

cada 1% de taxa de recombinação, a distância entre<br />

os dois genes seria convencionada em umaunidade<br />

de recombinação. Essa unidade também é<br />

chamada unidade de mapeamento<br />

cromossômico (u.m.c.) ou centimorganídeo, em<br />

homenagem a Thomas Morgan, pesquisador<br />

americano que desenvolveu os primeiros trabalhos<br />

nessa área da genética, no início do século XX.<br />

É bom frisar que a taxa de recombinação não reflete<br />

a quantidade de células que sofrem recombinação,<br />

mas a porcentagem de gametas recombinantes.<br />

Verifica-se, mesmo as células nas quais acontece<br />

o crossing-over, as cromátides externas não trocam<br />

fragmentos e dão origem a gametas parentais. Por<br />

exemplo, imagine que um indivíduo tenha o<br />

genótipo AB/ab e que, durante a formação dos seus<br />

gametas, 20% das células sofram permutação entre<br />

esses dois loci gênicos.<br />

s células que não sofrem permutação (80% do total)<br />

formam apenas dois tipos de gametas: 40% AB e<br />

40% ab. Os 20% de células nas quais aconteceu<br />

o crossing-overoriginam 4 tipos de gametas:<br />

5% AB, 5% Ab, 5% aB e 5% ab.<br />

77


CAPÍTULO 7<br />

ENGENHARIA GENÉTICA.<br />

79


7- ENGENHARIA GENÉTICA<br />

Ramo da biotecnologia (esta que estuda o uso de seres vivos com o intuito de atender necessidades<br />

humanas) que manipula o DNA de acordo com as necessidades da pesquisa. Tal área concentra seus estudos na<br />

tecnologia do DNA recombinante.<br />

7.1 - Tecnologia do DNA recombinante<br />

01. Fazer sequenciamento do DNA de um determinado ser vivo (projeto genoma)<br />

02. Identificar os genes de interesse<br />

03. Usar enzimas de restrição para cortar o DNA exatamente no(s) gene(s) de interesse<br />

04. Recombinar esse gene ao DNA de uma bactéria ou vírus para multiplicação<br />

Fonte: Amabis e Martho<br />

7.2 - Aplicações da tecnologia do DNA recombinante<br />

01. Transgenia: inserção do DNA, gene, de uma espécie em outra, sem via sexual.<br />

02. Identificação de paternidade ou de um criminoso<br />

03. Terapia gênica<br />

04. Eugenia (anti-ético): “melhoramento” genético, que consiste na eliminação de características consideradas<br />

indesejadas.<br />

Plasmídeos: contém informação genética capaz de produzir proteínas que podem ser utilizadas para defesa. Pertencem<br />

à célula procariótica das bactérias.<br />

Transgênicos: associados defendem que não devem ser utilizados devido à futuros problemas de saúde, devastação de<br />

matas (contrários ao agronegócio) e “poluição genética”.<br />

Fonte: Amabis e Martho<br />

81


CAPÍTULO 8<br />

EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES.<br />

83


8 - EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES<br />

8.1 - Teorias evolutivas<br />

Lamarckismo<br />

Introduziu o conceito de adaptação dos seres vivos<br />

ao meio;<br />

Os seres vivos mudam para melhor se adaptarem (o<br />

meio é a causa da mudança);<br />

Princípios evolutivos de Lamarck:<br />

<br />

Lei do uso e desuso<br />

Heranças dos caracteres adquiridos<br />

A nova característica é adquirida devido à<br />

intervenção ao ambiente e transferida às gerações<br />

Darwinismo<br />

Introduziu a ideia da ancestralidade comum e do<br />

ambiente como agente selecionador;<br />

As populações apresentam variabilidade (embora<br />

Darwin desconhecesse o motivo que causasse a<br />

variabilidade);<br />

Utilizou o conceito de Malthus: as populações<br />

crescem numa P.G. e a disponibilidade de alimento<br />

cresce numa P.A.;<br />

Ocorre uma luta pela vida (indivíduo x indivíduo);<br />

Seleção natural;<br />

Teoria sintética da Evolução<br />

Representa a grande síntese dos conhecimentos<br />

biológicos para explicar a evolução das espécies,<br />

contendo:<br />

Adaptação (Lamarck)<br />

Seleção Natural (Darwin)<br />

Genética (Mendel)<br />

Genética e Mutacionismo (Morgan)<br />

<strong>Biologia</strong> Molecular (Watson e Crick)<br />

Estudo das populações e relações ecológicas<br />

Princípios evolutivos neodarwinistas:<br />

As populações apresentam variabilidade causada<br />

por:<br />

I. Mutações gênicas ou cromossômicas estruturais<br />

II. Recombinação gênica<br />

III. Migrações<br />

IV. Deriva genética: princípio do fundador<br />

Luta pela vida (indivíduo x Meio)<br />

Seleção Natural:<br />

I. Estabilizadora: o fenótipo intermediário é o<br />

selecionado;<br />

II. Direcional: é direcionado a partir de alterações<br />

externas ao meio, onde um grupo extremo leva<br />

vantagem;<br />

III. Disruptiva: indivíduos com fenótipo máximo e<br />

mínimo tem maior vantagem.<br />

85


(gráficos explicativos em sala de aula)<br />

Seleção Estabilizadora Seleção Direcional Seleção Disruptiva<br />

Resumindo a Teoria Sintética da Evolução:<br />

A:___________________ e B:__________________________<br />

86


8.2 - Evidências da Evolução<br />

01. Estudo dos fósseis<br />

O criacionismo afirma que os eventos cataclísmicos<br />

fossilizaram os animais. Os evolucionistas, por outro<br />

lado, afirmam que só as espécies antigas foram<br />

fossilizadas, uma vez que as atuais ainda não<br />

existiam na época.<br />

02. Anatomia comparada<br />

Órgãos homólogos: órgãos de mesma origem<br />

embrionária com funções diferentes. Exemplo:<br />

nadadeiras das baleias, asas de morcego e braços<br />

humanos.<br />

Órgãos análogos: órgãos de diferente origem<br />

embrionária e mesmas funções. Exemplos: asas dos<br />

insetos e asas das aves, nadadeiras dos peixes e<br />

nadadeiras das tartarugas.<br />

Órgãos vestigiais: órgãos que não apresentam<br />

função relevante para certo organismo atual, mas,<br />

que em seus ancestrais, tinham significativa<br />

importância. Exemplos: apêndice vermiforme,<br />

cóccix, músculo movimentador da orelha.<br />

03. Embriologia comparada<br />

Identifica estruturas presentes nos embriões que<br />

fazem referência aos seus ancestrais evolutivos,<br />

retomando a teoria da recapitulação (nos humanos,<br />

alguns exemplos são as fendas branqueais<br />

faringianas e coração).<br />

04. Bioquímica comparada<br />

Quanto mais próximas forem a sequência dos genes,<br />

maior é o grau de parentesco.<br />

8.3 - Especiação<br />

Processo de formação de novas espécies,<br />

podendo ser filogenética (quando só ocorre<br />

anagênese) ou diversificadora (quando ocorre<br />

cladogênese e anagênese).<br />

Anagênese é acúmulo de modificações bem<br />

sucedidas em uma espécie ao longo do<br />

tempo. Cladogênese é a ruptura. Consiste na<br />

separação de uma população em dois grupos que<br />

passaram a sofrer anagêneses distintas.<br />

(esquema em sala de aula)<br />

87


Tipos de especiação<br />

I. Alopátrica: causada pelo isolamento geográfico.<br />

Tal isolamento impede o fluxo gênico entre<br />

populações de uma mesma espécie que, com o<br />

tempo, passam a apresentar isolamento reprodutivo.<br />

II. Simpátrica: causada pela seleção natural<br />

disruptiva. Os indivíduos de fenótipos extremos são<br />

selecionados, mas os descendentes do cruzamento<br />

entre os extremos são inviáveis, caracterizando, com<br />

o tempo, o isolamento reprodutivo.<br />

Isolamento reprodutivo<br />

I. Mecanismos pré-zigóticos: não geram<br />

descendentes. Se dividem entre isolamento<br />

temporal, isolamento comportamental, isolamento<br />

mecânico, isolamento genético.<br />

II. Mecanismos pós-zigóticos: esterilidade do<br />

híbrido, inviabilidade do híbrido, deterioração da<br />

geração F 2.<br />

88


CAPÍTULO 9<br />

EMBRIOLOGIA.<br />

89


9-EMBRIOLOGIA<br />

9.1 : Embriologia Animal<br />

Estudo do desenvolvimento embrionário dos animais<br />

Etapas<br />

Fonte: http://portaldaguiafluorita.blogspot.com.br/2013/03/ressonancia-morfica.html<br />

Derivação dos folhetos embrionários<br />

Ectoderme: tecidos epiteliais e tecido nervoso<br />

Mesoderme: tecidos conjuntivos e tecidos<br />

musculares<br />

Endoderme: tecidos epiteliais<br />

Anexos embrionários<br />

Saco vitelínico: saco que contém o vitelo.<br />

Âmnio: bolsa com líquidos que serve como proteção<br />

mecânica contra choques.<br />

Córion: tecido que recobre o âmnio, sendo parte da<br />

proteção química e biológica.<br />

Alantoide: reservatório de ar e coletor de excretas.<br />

Placenta: anexo responsável pela nutrição,<br />

respiração e excreção, que está presente nos<br />

mamíferos. Alguns mamíferos, entretanto, como os<br />

monotremados (que colocam ovos) e os marsupiais<br />

(a finalização da gestação é feita numa bolsa<br />

externa), não são placentários.<br />

91


9.2: Embriologia Vegetal<br />

Estudo do desenvolvimento embrionário nos vegetais.<br />

Etapas<br />

Fonte: http://dc367.4shared.com/doc/MTTYwy58/preview.html<br />

92


CAPÍTULO 10<br />

HISTOLOGIA.<br />

93


10 - HISTOLOGIA<br />

10.1: Histologia Animal<br />

TECIDO EPITELIAL<br />

Características Gerais:<br />

Células justapostas;<br />

Pouquíssima ou nenhuma substância intercelular;<br />

Avascularizado, sendo nutrido pelo tecido<br />

conjuntivo adjacente através da difusão;<br />

Funções:<br />

Revestir;<br />

Proteger;<br />

Secretar;<br />

Absorver;<br />

Classificação<br />

I. Revestimento<br />

Simples: uma única camada de células lado a lado<br />

(ex.: endotélio)<br />

Estratificado: várias camas de células (ex.:<br />

epiderme)<br />

Pseudoestratificado: uma única camada de células<br />

alongadas e irregulares (ex.: mucosa nasal)<br />

parcialmente ao liberar o conteúdo e se regenera<br />

(ex.: glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas,<br />

salivares).<br />

Endócrina: a secreção, interna, vai direto para o<br />

sangue (ex.: hormônios).<br />

Anfícrinas: mista (ex.: pâncreas).<br />

TECIDO CONJUTIVO<br />

Características gerais:<br />

Possuem células com diversidade morfofisiológica;<br />

Apresentam grande quantidade de matriz<br />

extracelular (substância fundamental amorfa + fibras<br />

colágenas + fibras elásticas + fibras reticulares);<br />

Origem embrionária: mesoderme<br />

Funções:<br />

Preenchimento/ligação;<br />

Reserva de energia;<br />

Isolamento térmico;<br />

Modelagem;<br />

Sustentação;<br />

Transporte;<br />

Defesa;<br />

Hematopoiese<br />

Classificação:<br />

I. Tecido conectivo ou Tecido Conjuntivo<br />

Propriamente Dito<br />

II. Glandular<br />

Exócrina: possui um canal de secreção, esta que será<br />

externa. A glândula exócrina pode ainda ser<br />

holócrina, caso a célula exploda ao liberar o<br />

conteúdo, apócrina, caso produza e secrete no meio<br />

ou, ainda, mesócrina, quando a célula explode<br />

Tipos de células<br />

Fibroblastos são células responsáveis pela<br />

produção dos componentes da matriz extracelular.<br />

Ao envelhecer, perde essa capacidade e se torna um<br />

fibrócito.<br />

Mastócitos tem a função de fabricar a heparina<br />

(anticoagulante) e histamina (vaso dilatador).<br />

Plasmócitos: produzem imunoglobulinas<br />

(anticorpos). Serão específicos para determinado<br />

antígeno.<br />

95


Macrófagos: célula grande, que fagocita invasores e<br />

resíduos. Tem capacidade de se fundir com outros<br />

macrófagos.<br />

Adipócitos: armazena energia; participa do<br />

isolamento térmico (formando a hipoderme) e estão<br />

programados para buscar manter ou aumentar o seu<br />

volume.<br />

Mesenquimatosas: são células tronco adultas do<br />

tecido conjuntivo (pode ocorrer de apenas se<br />

multiplicarem, formando tumorações).<br />

Tipos de tecidos conectivos:<br />

Frouxo: possui menor quantidade de colágeno,<br />

formando a hipoderme.<br />

Denso: o tecido denso não modelado possui fibras<br />

não alinhadas que formam a derme. O tecido denso<br />

modelado possuem feixes alinhados que formam os<br />

tendões. Ambos possuem bastante quantidade de<br />

colágeno.<br />

Detalhe do capítulo: A Pele<br />

Outras funções importantes deste órgão, além do<br />

revestimento são: estar associado ao controle<br />

térmico, é responsável pelo sentido do tato e é o<br />

maior órgão do corpo. Além disso, sua estrutura é de<br />

proteção, sendo impermeável apesar dos poros.<br />

Epiderme é a região caracterizada por formar a<br />

impermeabilização da pele. A camada córnea é<br />

formada por células queratinizadas, enquanto que a<br />

camada germinativa se constitui de células em<br />

divisão mitótica. É nessa camada (germinativa) que<br />

se encontram os melanócitos, que protegem o<br />

colágeno e colorem a pele.<br />

Derme é formada pelo tecido conectivo denso não<br />

modelado, sendo auxiliar no controle térmico.<br />

Fâneros se constituem dos pelos, glândulas<br />

sudoríparas, glândulas sebáceas e unhas.<br />

Tecidos Conjuntivos Especiais<br />

I. Tecido Cartilaginoso<br />

Apresenta resistência e elasticidade;<br />

É composto por condroblastos → condrócitos e por<br />

matriz intercelular de colágeno;<br />

Condroblastos: forma matriz extracelular do tecido<br />

cartilaginoso.<br />

As cartilagens são revestidas pelo pericôndrio, este<br />

que é formado pelo T.C.P.D. frouxo e é rico em<br />

células mesenquimatosas, além de ser vascularizado;<br />

É o único tecido conjuntivo avascularizado,<br />

recebendo nutrientes a partir de difusão com o<br />

pericôndrio;<br />

Tipos de tecido cartilaginoso<br />

Hialina: é o tecido mais abundante no corpo.<br />

Formado por fibras colágenas, a hialina é encontrada<br />

na traqueia, brônquios, epiglote e epífises<br />

(extremidades) dos ossos longos;<br />

Elástica: além das fibras colágenas, o tecido possui<br />

também fibras elásticas, que possuem,<br />

associadamente, função modeladora. São<br />

encontradas no nariz e na orelha;<br />

Fibrosa: é um tecido resistente, com uma grande<br />

disposição de colágeno. É encontrado formado os<br />

discos intervertebrais.<br />

II. Tecido ósseo<br />

Apresenta dureza e resistência;<br />

É composto por osteoblastos → osteócitos,<br />

osteoclastos e matriz óssea (matriz orgânica rica em<br />

colágeno + matriz mineral rica em fosfato de cálcio);<br />

Osteoblasto: forma a matriz extracelular do tecido<br />

ósseo.<br />

Osteócito: célula óssea adulta. Possui função<br />

estrutural.<br />

Osteoclasto: fusão de monócitos que tem função de<br />

remover a matriz danificada.<br />

Na maioria dos ossos, observa-se os osteônios<br />

(antigamente chamados de sistemas de Havers), que<br />

são formados por osteócitos dispostos de forma<br />

96


concêntrica a um canal por onde passa um vaso<br />

sanguíneo;<br />

Os ossos são revestidos pelo periósteo, que tal como<br />

o pericôndrio, é formado por células<br />

mesenquimatosas do T.C.P.D. frouxo;<br />

A ossificação pode ser:<br />

a) Endocondral: a estrutura óssea é formada dentro<br />

de uma cartilagem e vai substituindo-a<br />

gradativamente. É comum durante a gestação.<br />

b) Intramembranosa: o T.C.P.D. frouxo terá suas<br />

células mesenquimatosas transformadas em<br />

osteoblastos<br />

III. Tecido sanguíneo<br />

Caracterizado por grande quantidade de matriz<br />

extracelular fluida (o plasma) e elementos figurados<br />

(os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as<br />

plaquetas);<br />

Possui várias funções: transporte de O 2 e nutrientes,<br />

recolhimento de CO 2 e resíduos metabólicos,<br />

transporte de hormônios, participa do equilíbrio<br />

osmótico e, ainda, do controle térmico, devido à<br />

grande quantidade de água em sua composição;<br />

Classificação dos Leucócitos:<br />

Glanulócitos são leucócitos que possuem uma<br />

grande quantidade de grânulos citoplasmáticos. Se<br />

dividem em neutrófilos (identificam e fagocitam<br />

invasores), eosinófilos (contem e combatem<br />

alergias, além de envenenar os vermes com<br />

peróxidos), basófilos (acredita-se que também<br />

participa no processo alérgico, além de<br />

envolvimento com reações de hipersensibilidade);<br />

Agranulócitos se dividem em monócitos<br />

(macrófagos), linfócitos T (os auxiliadores<br />

estimulam os linfócitos B a produzirem anticorpos e<br />

citotóxicos, enquanto os citotóxicos liberarão<br />

peróxidos nos invasores), e linfócitos B (produzem<br />

anticorpos).<br />

-Plaquetas: fragmentos de células cuja função é a<br />

coagulação sanguínea, além de produzirem a<br />

tromboplastina.<br />

(esquema da formação da fibrina em sala de aula)<br />

Componentes do Sangue:<br />

Plasma<br />

Corresponde a 55% do sangue;<br />

É formado por água (90%), sais minerais e proteínas<br />

(como as albuminas, responsáveis pela consistência<br />

do plasma, os hormônios de origem proteica, as<br />

imunoglobulinas e proteínas coagulantes);<br />

Possui coloração amarelada;<br />

Elementos figurados<br />

-Hemácias: células discoides, anucleadas, ricas em<br />

hemoglobina (proteína que contém ferro na<br />

composição). Estão associadas, principalmente, à<br />

transportação dos gases respiratórios (O 2 e CO 2).<br />

Seu ciclo de vida gira em torno de 120 dias;<br />

-Leucócitos: grandes células esféricas, nucleadas,<br />

que podem ou não ter grânulos citoplasmáticos.<br />

Estão associados à defesa do organismo.<br />

97


IV. Tecido Hematopoiético<br />

Tecido formador dos elementos figurados do sangue;<br />

Presente nos ossos longos (epífises), ossos da bacia, esterno e costelas e nos<br />

linfonodos;<br />

Células-tronco adultas:<br />

Linhagem mieloide: hemácias, plaquetas, granulócitos, monócitos<br />

Linhagem linfoide: linfócito T, linfócitos B<br />

TECIDOS MUSCULARES<br />

Características gerais:<br />

Possui células altamente especializadas (foram formadas em fibras musculares);<br />

Origem embrionária: mesoderme;<br />

Suas fibras possuem actina e miosina, responsáveis pela contração muscular;<br />

(Esquema da actina e miosina em sala de aula)<br />

A contração muscular ocorre com o deslizamento da actina sob a miosina, necessitando de uma grande quantidade<br />

de ATP, cálcio e magnésio;<br />

As fibras também possuem mioglobina (proteína captadora de O 2);<br />

Durante uma contração muscular, o retículo sarcoplasmático libera Ca ++ e Mg ++ , íons que associam-se a actina e<br />

miosina;<br />

Tipos de músculos<br />

Musculo estriado esquelético<br />

É o de maior quantidade no corpo;<br />

Está conectado aos ossos (pelos tendões);<br />

Fibras dispostas em feixe;<br />

Fibras multinucleadas;<br />

Possui contrações voluntárias, rápidas e fortes;<br />

98


Fibras mononucleadas;<br />

Possui contrações involuntárias, ritmadas e fortes;<br />

Musculo estriado cardíaco<br />

Só existe no coração;<br />

Fibras anastomosadas;<br />

Musculo não estriado (liso)<br />

Existe nas vísceras e vasos sanguíneos;<br />

Fibras curtas e mononucleadas;<br />

Possui contrações involuntárias, lentas e fracas;<br />

*As estrias do músculo estriado não aparecem a olho<br />

nu e sim ao microscópio óptico, e serão alternadas<br />

entre discos claros e escuros na fibra muscular.<br />

Actina – disco claro<br />

Miosina – disco claro<br />

Actina e miosina – disco escuro<br />

TECIDO NERVOSO<br />

Características gerais<br />

Possui células altamente especializadas na condução dos impulsos nervosos (neurônios) e na assessoria dos<br />

neurônios (gliócitos). São alimentados exclusivamente por glicose;<br />

Origem embrionária: ectoderme;<br />

Está presente no sistema nervoso central (SNC) e no sistema nervoso periférico (SNP);<br />

Os neurônios que levam a “informação” ao SNC são chamados de sensitivos ou aferentes (audição, tato, olfato,<br />

visão e paladar) e os que “trazem a resposta” do SNC são chamados de motores ou eferentes (associados à<br />

musculos);<br />

Células do tecido nervoso<br />

Neurônio: responsável pela condução das informações. Estrutura multipolar, em sua maioria (várias extremidades<br />

de saída e entrada)<br />

99


Gliciócitos<br />

estimula o segmento vizinho;<br />

Sentido normal num neurônio: dendrito → corpo<br />

celular → axônio;<br />

Condição saltatória nas neurofibras mielinizadas;<br />

Transferência de um neurônio: axônio de um →<br />

dendrito do outro<br />

a) Astrócitos: uma de suas ramificações se atrela ao<br />

neurônio para facilitar trocas gasosas, nutrição e<br />

excreção.<br />

b) Oligodendrócitos: forma a bainha de mielina em<br />

neurônios do SNC.<br />

c) Células de Schwan: formam a bainha de mielina<br />

em neurônios do SNP.<br />

d) Microglias: função semelhante ao dos<br />

macrófagos.<br />

Sinapses<br />

Região de aproximação (sem contato) entre<br />

neurônios ou neurônio – fibra muscular ou neurônio<br />

– células glandular;<br />

Impulso nervoso<br />

Potencial de repouso;<br />

Despolarização;<br />

Potencial de ação;<br />

Repolarização;<br />

Condução do impulso nervoso<br />

O potencial de ação de um segmento do neurônio<br />

Ocorre secreção de neurotransmissores, como<br />

dopamina, serotonina, acetilcolina, adrenalina;<br />

100


10.2: Histologia Vegetal<br />

Meristemas<br />

Primário é responsável pelo crescimento do vegetal<br />

em altura e é constituída por células indiferenciadas.<br />

Podem ser do tipo:<br />

I. Dermatogênio: origina a epiderme.<br />

II. Peribloma: origina o córtex.<br />

III. Pleroma: origina o cilindro central, e formará<br />

os primeiros vasos condutores.<br />

Secundário aparece nas plantas de grande porte,<br />

formado por células desdiferenciadas. É responsável<br />

pelo crescimento da planta em espessura. Se dividem<br />

entre os seguintes tecidos:<br />

I. Felogênio: é uma desdiferenciação do<br />

parênquima. Dará origem ao súber, este que<br />

protegerá e impermeabilizará a planta.<br />

II. Câmbio: desdiferenciação do cilindro central,<br />

que aparece em vasos lenhosos e liberianos.<br />

Tecidos de revestimento<br />

Epiderme é um tecido vivo, clorofilado, encontrado<br />

em todas as plantas de pequeno porte e nas partes<br />

jovens das de grande porte.<br />

Súber é constituído de tecido morto, com reforço de<br />

suberina e só aparece nas partes envelhecidas de<br />

plantas de grande porte, formando a cortiça. Além de<br />

revestir, o súber protege e impermeabiliza a planta,<br />

substituindo a epiderme.<br />

Tecidos de Preenchimento<br />

Parênquimas clorofilianos são parênquimas de<br />

assimilação, que é encontrado nas folhas e abaixo da<br />

epiderme. Se dividem entre:<br />

I. Paliçadico: células alinhadas dispostas<br />

paralelamente<br />

II. Lacunoso: células dispostas em forma aleatória<br />

Tecidos de Condução<br />

Xilema ou Lenho é formado por um conjunto de<br />

vasos lenhosos que conduzem a seiva bruta ou seiva<br />

mineral, constituída de água e sais minerais.<br />

Organizado por tecido morto, reforçado por lignina,<br />

o xilema tem origem do meristema secundário<br />

(câmbio). Nas plantas de grande porte, o xilema se<br />

fecha durante o período de seca, produzindo novos,<br />

que, juntos, formarão anéis de xilema. Estes<br />

permitirão identificar a idade da planta.<br />

Floema ou Líber é um tecido constituído de vasos<br />

liberianos, que conduzem a seiva elaborada ou<br />

orgânica, esta que é formada por uma solução de<br />

nutrientes orgânicos. O floema é formado por tecido<br />

vivo, com reforço de celulose, e está sempre<br />

próximo dos vasos lenhosos.<br />

Tecidos de Sustentação<br />

Colênquima é um tecido vivo, reforçado pela<br />

celulose, que é encontrado nas plantas de pequeno<br />

porte, partes jovens das plantas de grande parte e as<br />

nervuras de folhas.<br />

Esclerênquima é um tecido morto, reforçado por<br />

lignina, encontrado nas partes velhas das plantas de<br />

grande porte, tegumento das sementes e células de<br />

alguns frutos. Está concentrada no cerne, ou cilindro<br />

central.<br />

Tecidos de Secreção<br />

Tubos lactíferos ou resiníferos: produzem<br />

substâncias para proteção (que favorece a<br />

cicatrização na forma sólida). Os lactíferos<br />

produzem látex, enquanto que os resiníferos<br />

produzem resinas, tais como o âmbar.<br />

Nectários: produzem o néctar que atraem<br />

polinizadores. Aparece apenas nas angiospermas.<br />

Parênquimas de reserva<br />

I. Aquífero: tem água como reserva. Comum em<br />

plantas típicas do ambiente árido/semi-árido, como<br />

as cactáceas<br />

II. Aerífero: comuns às plantas aquáticas, tem ar<br />

como principal reserva.<br />

III. Amilífero: tem como principal reserva o amido.<br />

101


102


CAPÍTULO 11<br />

TAXONOMIA.<br />

103


104


11 - TAXONOMIA<br />

Sistemática: ramo da <strong>Biologia</strong> que estuda a<br />

diversidade biológica.<br />

Taxonomia: sistema sintético que organiza os seres<br />

vivos em categorias hierárquicas.<br />

Os fundamentos da classificação biológica moderna<br />

seguem os critérios designados por Lineu. Este, assim<br />

como seus antecessores, acreditava que o grau de<br />

semelhança entre os seres vivos devia ser o ponto de<br />

partida para a classificação biológica.<br />

Lineu organizou os animais de acordo com a<br />

semelhança da estrutura corporal e as plantas, de<br />

acordo com as semelhanças das estruturas<br />

reprodutivas. Lineu apresentou um sistema eficiente<br />

para dar nomes aos seres vivos que foi amplamente<br />

adotada pelos cientistas. A esse sistema se dá o nome<br />

de nomenclatura binomial.<br />

A grande especificidade dessa nomenclatura se dá<br />

para uma melhor divisão e classificação das espécies.<br />

11.1 -CATEGORIAS TAXONÔMICAS<br />

ESPÉCIE<br />

GÊNERO<br />

FAMÍLIA<br />

ORDEM<br />

CLASSE<br />

FILOS<br />

REINO<br />

11.2 -ARVORES FILOGENÉTICAS<br />

As genealogias dos seres vivos imaginadas por<br />

Darwin são atualmente chamadas de árvores<br />

filogenéticas, ou filogenias. Estes são diagramas que<br />

representam as relações de parentesco evolutivo entre<br />

grupos de seres vivos. Estes diagramas são chamadas<br />

de árvores porque consistem de linhas que se bifurcam<br />

sucessivamente.<br />

11.3 - CLADÍSTICA<br />

Método cada vez mais utilizado para estabelecer<br />

relações filogenéticas entre grupos de seres vivos.<br />

Neste, procura reunir num grupo taxonômico apenas<br />

descendentes de um mesmo ancestral que viveu no<br />

passado.<br />

GRUPOS MONOFILÉTICOS: espécies que<br />

apresentam um ancestral comum exclusivo<br />

GRUPOS POLIFILÉTICOS: espécies que descendem<br />

de diferentes ancestrais.<br />

Apomorfias: características comuns entre organismos<br />

descendentes de um mesmo ancestral. Elas não<br />

estavam presentes no ancestral comum e surgiram no<br />

indivíduo apomórfico pela modificação de uma<br />

105


condição mais antiga (plesiomorfia). Dessa forma, a<br />

apomorfia seria uma novidade evolutiva.<br />

11.4 - CLADOGRAMA<br />

Gráfico que apresenta as prováveis relações<br />

filogenéticas entre os grupos de seres vivos<br />

considerados.<br />

Os cladogramas diferem das árvores filogenéticas por<br />

serem constituídos pelos métodos e princípios da<br />

cladística. Um desses princípios é que novas espécies<br />

surgem sempre pela divisão em duas de uma espécie<br />

ancestral, a qual desaparece.<br />

Cada nó do cladograma representa, assim, o processo<br />

de cladogênese que originou os dois novos ramos. A<br />

partir desse ponto, os dois novos grupos passam a<br />

apresentar características derivadas.<br />

<br />

11.5 - REINOS DE SERES VIVOS<br />

106


CAPÍTULO 12<br />

VÍRUS.<br />

107


108


12 - VÍRUS<br />

São parasitas intracelulares obrigatórios, acelulares,<br />

que não apresentam metabolismo próprio. Fora das<br />

células são capazes de cristalizar-se e, dentro delas,<br />

reproduzem-se por montagem.<br />

Sua estrutura é formada basicamente pelo<br />

capsídeo (que contém capsômeros, responsáveis<br />

pela aderência à membrana da célula infectada), uma<br />

capa proteica que protegerá o seu material genético<br />

(DNA/RNA).<br />

genético (RNA ou DNA) passa a controlar o<br />

metabolismo da célula hospedeira. Serão<br />

sintetizados ácidos nucleicos virais e proteínas<br />

virais.<br />

04. Montagem (produção de capsídeos e miolos)<br />

05. Lise celular<br />

-Ciclo Lisogênico<br />

01. Adsorção<br />

02. Penetração<br />

03. O DNA viral migra para o núcleo. Devido a<br />

presença da enzima integrase, associa-se ao DNA da<br />

célula hospedeira e passa a ser chamada de<br />

pró-vírus.<br />

04. Latência (por tempo indeterminado)<br />

05. Por motivos intrínsecos ou extrínsecos, o<br />

pró-vírus entra em atividade e começa a produzir<br />

proteínas virais e ácidos nucleicos virais.<br />

06. Montagem<br />

07. Lise celular<br />

Tipos<br />

Vírus de DNA (varíola).<br />

Vírus de RNA<br />

Simples (gripe).<br />

Retrovírus (AIDS). É um vírus que possui RNA<br />

como ácido nucleico, mas é capaz de<br />

sintetizar DNA por meio da enzima transcriptase<br />

reversa.<br />

Ciclos vitais<br />

-Ciclo Lítico<br />

01. Adsorção (específica)<br />

02. Penetração (completa ou de apenas o miolo)<br />

03. O vírus “sequestra” a célula. Seu material<br />

109


110


CAPÍTULO 13<br />

GRANDES REINOS.<br />

111


112


13 - GRANDES REINOS<br />

13.1: Reino Monera<br />

Domínios: Bacterya, Archea, Eukarya<br />

Organismos procariontes (e unicelulares);<br />

Diversidade de processos bioenergéticos, que<br />

incluem quimiossíntese, fotossíntese, respiração,<br />

fermentação);<br />

Apresentam várias relações ecológicas com os<br />

demais seres vivos;<br />

Classificação:<br />

a) Eubactérias são as bactérias mais comuns,<br />

relacionadas normalmente à problemas de saúde.<br />

Podem ser classificadas quanto ao formato corporal,<br />

que se divide entre esférico (coco), bastão (bacilo),<br />

onda (espiroqueta) e vírgula (vibrião);<br />

b) Cianobactérias tem fotossíntese aeróbica e<br />

biofixação são processos comuns.<br />

c) Arqueobactérias são bactérias antigas e<br />

metanogênicas, encontradas em regiões agressivas<br />

(crateras vulcânicas, fossas abissais, ...) e toleram<br />

elevadas temperaturas. Efetuam a quimiossíntese<br />

anaeróbica (utilizam metano ou enxofre).<br />

Exemplos: estafilococcus é típico de infecções<br />

hospitalares e apresenta alta resistência a<br />

antibióticos. Estriptococcus também é típico de<br />

infecções hospitalares, e estão associados ao<br />

reumatismo.<br />

13.2 : Reino Proctista<br />

Organismos eucariontes, uni ou pluricelulares (sem<br />

tecidos);<br />

Possui seres autotróficos (algas) e heterotróficos<br />

(protozoários);<br />

Classificação:<br />

Protozoários<br />

a) Flagelados: a maioria destes protozoários são<br />

parasitas. Alguns exemplos são o Trypanosoma<br />

cruzi (agente etiológico da doença de Chagas),<br />

Trichomonas vaginalis (causador da tricomoníase,<br />

uma doença sexualmente transmissível que não<br />

aparece nos homens, embora eles possam vir a ser<br />

portadores), Giardia sp (associado à desnutrição);<br />

b) Ciliados: são protozoários de vida livre, e dentre<br />

eles se encontram Paramecium sp (típicos de água<br />

suja);<br />

c) Rizópodos: são protozoários que possuem<br />

pseudópodos como estruturas locomotivas.<br />

Exemplos típicos são Entamoeba sp (embora os<br />

rizópodos variem entre vida livre e parasitária, a<br />

Entamoeba histólica é parasita, que está associado à<br />

disenteria).<br />

d) Esporozoários: são parasitas do sangue, e dentre<br />

eles, Plasmodium sp (agentes etiológicos da malária,<br />

sendo apenas as fêmeas hematófagas. Pica animais<br />

silvestres para adquirirem a malária. No corpo, o<br />

plasmódio penetra e se multiplica nas hemácias.<br />

Alguns sintomas clássicos são as febres contínuas e<br />

cronometradas – o plasmódio não consegue infectar<br />

portadores da anemia falciforme);<br />

Algas<br />

Organismos eucarióticos fotossintetizantes, com<br />

organização simples, que se situam em regiões<br />

úmidas.<br />

a) Crisófitas (diatomáceas) são algas douradas que<br />

possuem uma carapaça de sílica. A deposição dessas<br />

carapaças foram os diatomitos, espécie de rochas<br />

sedimentares.<br />

113


) Euglenófitas são algas que não possuem parede<br />

celular, portanto podem realizar a fagocitose, além<br />

da fotossíntese.<br />

c) Pirrófitas (dinoflageladas) possuem dois<br />

flagelos e, em grande população, liberam a toxina<br />

que gerará a maré vermelha. Bioluminescência.<br />

Superiores – multicelulares<br />

a) Clorofíceas algas verdes.<br />

b) Rodofíceas algas vermelhas. Indústrias extraem<br />

dela o ágar e/ou carragenina.<br />

c) Feofíceas algas pardas, que possuem uma<br />

estrutura mais complexa.<br />

13.3 : REINO FUNGI<br />

Organismos eucariontes, uni ou multicelulares (sem<br />

tecidos);<br />

Todos são heterótrofos com digestão extracorpórea e<br />

nutrição por absorção (lançam enzimas digestivas no<br />

alimento para então absorvê-lo). Algumas espécies<br />

são parasitas, como é o caso das micoses;<br />

Podem ter vida livre, parasitária, mutualísticas,<br />

decompositora...<br />

Alguns fungos apresentam cogumelo, formado por<br />

fusão de hifas, que corresponde à sua estrutura<br />

reprodutiva (produz e libera esporos);<br />

Estrutura Padrão:<br />

Classificação:<br />

a) Ascomicetos são fungos cuja estrutura<br />

característica é o asco, onde serão formados os oito<br />

esporos na reprodução.<br />

b) Basidiomicetos poderão ser comestíveis,<br />

alucinógenos ou venenosos. Sua estrutura<br />

característica é o basídio, onde se formarão quatro<br />

esporos.<br />

c) Zigomicetos são fungos mais simples que vivem<br />

no solo e decompõem matéria morta. Poderão ser<br />

parasitas. Sua estrutura reprodutiva é o<br />

zigosporângio.<br />

Algumas associações ecológicas dos fungos são os<br />

líquens (fungos + algas) e as micorrizas (fungos +<br />

raízes);<br />

13.4: REINO METAZOA<br />

Organismos eucariontes;<br />

Multicelulares com tecidos (exceto poríferos);<br />

Todos heterótrofos;<br />

Reserva energética celular: celular;<br />

Não possuem parede celular;<br />

Critérios de classificação animal<br />

Reprodução:<br />

Assexuada (não há encontro de gametas)<br />

Sexuada<br />

Fecundação externa: encontro dos gametas na água<br />

Fecundação interna: encontro dentro do corpo da<br />

fêmea<br />

114


Desenvolvimento<br />

Indireto (apresentam estágio intermediário antes da<br />

fase adulta – larvas).<br />

Direto (já possuem a estrutura adulta).<br />

Número de folhetos embrionários<br />

Diblásticos (possuem apenas dois folhetos,<br />

endoderme e ectoderme).<br />

Triblásticos (possuem os três folhetos, endoderme,<br />

mesoderme e ectoderme)<br />

Presença de celoma<br />

Acelomado (sem cavidades).<br />

Pseudocelomados (“falso celoma”. Separa a<br />

mesoderme da endoderme).<br />

Celomados (cavidade que divide a mesoderme em<br />

duas).<br />

Derivação do blastóporo<br />

Protostômios (blastóporo origina a boca).<br />

Deuterostômios (blastóporo origina o ânus).<br />

Simetria<br />

Ausente (indivíduos assimétricos que possuem<br />

formato irregular).<br />

Radial (vários planos de simetria).<br />

Bilateral (apenas um plano de simetria)<br />

Metameria<br />

Ausente (indivíduos ametamerizados que não<br />

possuem divisão corporal).<br />

Homônoma (corpo dividido em segmentos iguais).<br />

Heterônoma (corpo dividido em segmentos<br />

diferenciados).<br />

13.5 - Principais filos dos metazoários<br />

(A) Poríferos;<br />

(B) Cnidários ou Celenterados;<br />

(C) Platelmintos;<br />

(D) Nematelmintos;<br />

(E) Anelídeos;<br />

(F) Moluscos;<br />

(G) Artrópodes (insetos, aracnídeos, crustáceos,<br />

quilópodos, diplópodos);<br />

(H) Equinodermos;<br />

(I) Cordados (protocordados, peixes, anfíbios,<br />

répteis, aves, mamíferos);<br />

13.6 – Características dos Principais Filos<br />

OBS. (⌵) = presente<br />

(A) PORÍFEROS<br />

(x) = ausente<br />

Animais simples e filtradores, obrigatoriamente<br />

aquáticos, com quatro tipos de células: pinacócitos<br />

(formam a camada externa do animal), porócitos<br />

(células que foram os poros), amebócitos (podem<br />

originar qualquer outra célula) e coanócitos (células<br />

flageladas que fazem a água circular). Tem corpo<br />

sustentado por esqueleto de fibras proteicas ou<br />

espículas minerais de sílica ou calcário.<br />

Estão classificados no reino metazoa devido à<br />

nutrição heterotrófica, célula sem parede celular e<br />

reserva de glicogênio.<br />

Exemplos: esponjas, corais.<br />

Sistemas<br />

Digestório (x) digestão intracelular feita pelos<br />

coanócitos<br />

Circulatório (x)<br />

Respiratório (x)<br />

Excretor (x)<br />

Nervoso (x)<br />

Reprodução<br />

Assexuada (brotamento, gemulação e fragmentação)<br />

e sexuada (fecundação interna, desenvolvimento<br />

indireto).<br />

(B) CNIDÁRIOS<br />

Animais diblásticos, protostômios, de simetria radial<br />

e ametamerizados. Os cnidoblásticos, células típicas<br />

deste grupo, liberam uma substância urticante.<br />

115


Possuem forma polipoide ou medusoide, e seu<br />

hábitat é exclusivamente aquático.<br />

Exemplos: água-viva, anêmona, actínia, caravela.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) possuem cavidade gastrodérmica<br />

(sem ânus), onde realizam digestão extra e<br />

intracelular<br />

Circulatório (x)<br />

Respiratório (x)<br />

Excretor (x)<br />

Nervoso (⌵) rede difusa de neurônios<br />

Reprodução<br />

Assexuada (brotamento, estrobilização) e sexuada<br />

(fecundação externa e desenvolvimento indireto). Os<br />

cnidários ainda realizam metagênese, isso é<br />

alternância de gerações entre a fase séssil (fixa ao<br />

substrato) e medusoide.<br />

(C) PLATELMINTOS<br />

Vermes achatados, triblásticos, protostômios,<br />

acelomados, simetria bilaterial e ametamerizados<br />

(exceto tênias). Podem ser encontrados em<br />

ambientes aquáticos ou terrestres, com várias<br />

espécies parasitas.<br />

Proglote é a divisão corporal da tênia que contém o<br />

aparelho reprodutor. Quando madura, a proglote se<br />

solta e sai nas fezes do humano que parasita.<br />

Exemplos: planárias, tênias.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) cavidade gastrovascular ramificada,<br />

com digestão extra e intracelular.<br />

Circulatório (x)<br />

Respiratório (x) difusão célula-meio<br />

Excretor (⌵) rede de protonefrídeos com<br />

células-flama ou sonoléticos. Possuem poros<br />

excretores no dorso.<br />

Nervoso (⌵) par de gânglios cerebrais ligados à<br />

cordões ventrais.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna e desenvolvimento<br />

indireto).<br />

Doenças<br />

Algumas das doenças relacionadas aos platelmintos<br />

são a teníase, (neuro) cisticercose e<br />

esquistossomose.<br />

(D) NEMATELMINTOS<br />

Vermes cilíndricos, triblásticos, pseudocelomados,<br />

protostômios, de simetria bilateral e<br />

ametamerizados. Podem ser aquáticos, terrestres ou<br />

parasitas.<br />

Exemplos: lombriga, ancilostoma, oxiúro, filária.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo digestório completo, com<br />

digestão extra e intracelular.<br />

Circulatório (x)<br />

Respiratório (x)<br />

Excretor (⌵) tubos em “H”.<br />

Nervoso (⌵) ganglionar com cordões ventrais.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna e<br />

desenvolvimento indireto).<br />

Doenças<br />

A ascaridíase, causada pela lombriga,<br />

apresenta sinais semelhantes aos da pneumonia.<br />

Quando chega aos pulmões, as larvas da lombriga<br />

obstruem os capilares, gerando os sintomas típicos<br />

da pneumonia. Outras doenças associadas são o<br />

amarelão/ancilostomíase, filariose/elefantíase<br />

(vetor: mosquito culex).<br />

(E) ANELÍDIOS<br />

Animais com corpo segmentado (metamerizado) em<br />

forma de anéis, triblásticos, celomados,<br />

protostômios e com simetria bilateral. São seres<br />

116


aquáticos e terrestres.<br />

Exemplos:<br />

Oligoquetas (poucas cerdas) – minhocas.<br />

Poliquetas (muitas cerdas) – nereis<br />

Hirundíneos (desprovidos de cerdas) –<br />

sanguessugas<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo completo e diferenciado,<br />

formado por boca, papo, moela, estômago, intestino<br />

tiflossole (dobra na cavidade intestinal que aumenta<br />

a superfície de absorção de nutrientes) e ânus.<br />

Circulatório (⌵) circulação simples e fechada, com<br />

pigmento respiratório (hemoglobina).<br />

Respiratório (x) respiração cutânea.<br />

Excretor (⌵) nefrídios.<br />

Nervoso (⌵) ganglionar e ventral.<br />

Reprodução<br />

Sexuada:<br />

As minhocas possuem fecundação externa com<br />

desenvolvimento direto.<br />

As nereis possuem fecundação externa e<br />

desenvolvimento indireto.<br />

As sanguessugas possuem fecundação interna e<br />

desenvolvimento direto.<br />

(F) MOLUSCOS<br />

Animais de corpo mole (com ou sem concha),<br />

triblásticos, celomados, protostômios, com simetria<br />

bilateral e ametamerizados. Vivem em meio<br />

aquático e terrestre.<br />

Exemplos:<br />

Gastrópodos – lesma, caracol.<br />

Bivalvos – ostra, mexilhão.<br />

Cefalópodes – polvo e lula.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo completo e diferenciado (boca<br />

com rádula).<br />

Circulatório (⌵) a maioria dos moluscos apresenta<br />

circulação aberta, sem coração, e hemolinfa com<br />

hemocianina. Os cefalópodes, por outro lado,<br />

apresenta circulação fechada com coração.<br />

Respiratório (⌵) branquial nos aquáticos e pulmonar<br />

nos terrestres.<br />

Excretor (⌵) nefrídios.<br />

Nervoso (⌵) cerebral nos cefalópodes e ganglionar<br />

nos demais moluscos.<br />

Reprodução<br />

Sexuada.<br />

(G) ARTRÓPODES<br />

Animais metamerizados, com exoesqueleto<br />

quitinoso e patas articuladas, responsáveis por seu<br />

sucesso evolutivo. São ainda triblásticos, celomados,<br />

protostômios e com simetria bilateral. Vivem em<br />

ambiente aquático e terrestre.<br />

Os artrópodes ainda sofrem ecdise, isso é, perda do<br />

exoesqueleto.<br />

Exemplos:<br />

Insetos: mosquito, barata, mosca, besouro.<br />

Crustáceos: caranguejo, camarão, lagosta.<br />

Aracnídeos: aranha, escorpião, carrapato.<br />

Quilópodos: lacraia.<br />

Diplópodos: piolho-de-cobra.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo completo e diferenciado. Boca<br />

com peças adaptadas ao tipo de alimento.<br />

Circulatório (⌵) circulação aberta. Insetos,<br />

quilópodos e diplópodos possuem hemolinfa<br />

incolor. Aracnídeos possuem hemolinfa vermelha e<br />

os crustáceos, hemolinfa azul.<br />

Respiratório (⌵) branquial nos crustáceos, traqueal<br />

nos insetos, quilópodos e diplópodos – o sangue não<br />

precisa transportar oxigênio, pois o aparelho<br />

traqueal já faz o trabalho. O pulmão-livro, nos<br />

aracnídeos, aumenta a superfície de troca gasosa.<br />

Excretor (⌵) glândulas coxais nas aranhas, que<br />

expelem ureia pelas patas. Glândulas verdes nos<br />

crustáceos, que eliminam amônia como principal<br />

excreta, pelas antenas, e túbulos de Malpighi nos<br />

117


insetos, quilópodos e diplópodos, que eliminam<br />

ácido úrico.<br />

Nervoso (⌵) fusão de oito gânglios nervosos.<br />

ninfa → imago).<br />

Holometábolos: metamorfose completa (ovo →<br />

larva → pupa → imago).<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna, ou externa no caso dos<br />

crustáceos, e desenvolvimento indireto, ou direto no<br />

caso dos aracnídeos).<br />

Quanto ao desenvolvimento, os insetos se dividem<br />

em:<br />

Ametábolos: não sofrem metamorfose.<br />

Hemimetábolos: metamorfose incompleta (ovo →<br />

CLASSES DIVISÃO Nº PATAS Nº ANTENAS ASAS QUELÍCERAS<br />

CORPORAL<br />

Insetos Cabeça, tórax, abdome 3 pares 1 par 0/1/2<br />

–<br />

pares<br />

Crustáceos Cefalotórax, abdome 5/+ pares 2 pares – –<br />

Aracnídeos Cefalotórax, abdome 4 pares – – Presente<br />

Quilópodos Cabeça, tronco 1 par/ 1 par – –<br />

segmentado segmento<br />

Diplópodos Cabeça, tronco<br />

segmentado<br />

2<br />

pares/segm<br />

ento<br />

1 par – –<br />

(H) EQUINODERMOS<br />

Animais exclusivamente aquáticos, de corpo<br />

recoberto de espinhos. Triblásticos, deuterostômios,<br />

ametamerizados. Compartilham três características<br />

com os cordados: deuterostomia, endoesqueleto e<br />

larvas trocóforas.<br />

Exemplos: estrela-do-mar, bolacha-da-praia<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo completo e diferenciado.<br />

Circulatório (x)<br />

Respiratório (x)<br />

Excretor (x)<br />

Nervoso (⌵) descentralizado, com anel nervoso<br />

próximo a boca.<br />

Ambulacrário (⌵) sistema hidrovascular exclusivo<br />

dos equinodermos. Consiste numa rede de canais por<br />

onde circula a água do mar. Auxilia na circulação,<br />

respiração, excreção e locomoção do animal,<br />

estando conectado aos pés ambulacrais.<br />

(I) CORDADOS<br />

Animais triblásticos, celomados, deuterostômios,<br />

metamerizados e de simetria bilateral. Apresentam<br />

na fase embrionária notocorda (nos cordados<br />

vertebrados, é substituída pela coluna vertebra), tubo<br />

neural dorsal, fendas branquiais faringianas, cauda.<br />

PROTOCORDADOS<br />

Não possuem coluna vertebral e representam dois<br />

subfilos.<br />

118


Urocordados: tem corpo revestido por túnica e<br />

possuem notocorda na fase larval. São animais<br />

filtradores, que alimenta-se basicamente do<br />

plâncton. Seu sistema digestório é incompleto, as<br />

trocas gasosas ocorrem através das fendas<br />

faringianas e tem ainda circulação aberta. São<br />

monoicos, com fecundação externa e divisão<br />

indireta.<br />

Cefalocordados: possuem a epiderme mono<br />

estratificada, sendo envolta por estrutura semelhante<br />

à cutícula, com feixes musculares dispostos em “V”.<br />

Possuem sistema digestório completo, trocas<br />

gasosas nas fendas branquiais, sistema excretor<br />

formado por nefrídios e células-flama. São dioicos,<br />

com fecundação externa e desenvolvimento indireto.<br />

CORDADOS VERTEBRADOS<br />

Agnata ou Ciclostomados possuem um corpo<br />

cilíndrico e alongado, com coluna vertebral formada<br />

por cartilagem. A notocorda confere sustentação ao<br />

coro. São conhecidos pela então denominação de<br />

peixes sem mandíbula.<br />

Exemplos: feiticeira, lampreia.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) tubo completo, com intestino<br />

tiflossole. São parasitas de peixes.<br />

Circulatório (⌵) simples e completa (coração com<br />

duas câmaras que bombeia sangue venoso).<br />

Respiratório (⌵) branquial.<br />

Excretor (⌵) rins mesonefros ou pronefros (expelem<br />

amônia).<br />

Nervosa (⌵) encéfalo (10 pares de nervos) e medula.<br />

Reprodução<br />

Sexuada, com fecundação externa e<br />

desenvolvimento direto (feiticeira) ou indireto<br />

(lampreia).<br />

Gnatostomata: grupo que engloba os peixes,<br />

anfíbios, répteis, aves e mamíferos.<br />

PEIXES<br />

Os peixes cartilaginosos têm nadadeiras peitorais,<br />

pélvicas, dorsais e caudais, além de escamas<br />

placoides (semelhante aos dentes dos vertebrados,<br />

que tem origem epidérmica). Os ósseos possuem<br />

nadadeiras peitorais, pélvicas, medianas, dorsais,<br />

anal e caudal, tendo suas escamas origem dérmica.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) completo. Os ósseos possuem boca<br />

terminal e ânus, enquanto que os cartilaginosos<br />

possuem boca ventral e cloaca.<br />

Circulatório (⌵) fechada e simples, com coração<br />

formado por duas câmaras e hemácias nucleadas. O<br />

sangue venoso é bombeado pelo coração e<br />

oxigenado nas brânquias.<br />

Excretor (⌵) rins mesonefros. Os peixes<br />

cartilaginosos excretam ureia, possuindo a glândula<br />

retal que auxilia na eliminação de sais, enquanto que<br />

os ósseos, possuidores de bexiga natatória, expelem<br />

amônia.<br />

Respiratório (⌵) branquial. Os cartilaginosos<br />

possuem cinco pares de fendas branquiais. Os peixes<br />

ósseos possuem quatro pares de brânquias, além do<br />

opérculo (proteção óssea). Ele ainda auxilia na<br />

captura de O 2 através da agitação da água.<br />

Nervoso (⌵) encéfalo (10 pares de nervos).<br />

Reprodução<br />

Sexuada.<br />

Cartilaginosos (fecundação interna e<br />

desenvolvimento direto).<br />

Ósseos (fecundação externa e<br />

desenvolvimento indireto).<br />

ANFÍBIOS<br />

Primeiros vertebrados a se estabelecerem na Terra.<br />

Pele lisa, úmida, com glândulas mucosas, sem<br />

escamas e de fácil desidratação, portanto habitam<br />

lugares úmidos e sombreados.<br />

Ordens<br />

Apoda, Anura, Caudata<br />

119


Sistemas<br />

Digestório (⌵) completo, finalizado em cloaca.<br />

Circulatório (⌵) circulação dupla e incompleta, cujo<br />

coração possui três câmaras. O sangue arterial e o<br />

sangue venoso se misturam no ventrículo único.<br />

Excretor (⌵) rins mesonefros. Larvas expelem<br />

amônia, adultos expelem ureia.<br />

Respiratório (⌵) branquial no estágio larval,<br />

cutânea/pulmonar nos adultos.<br />

Nervoso (⌵) encéfalo (10 pares de nervosos) e<br />

medula espinhal enervada.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação externa e desenvolvimento<br />

indireto).<br />

RÉPTEIS<br />

Animais com pele seca (epiderme queratinizada),<br />

recoberta por placas córneas ou escamas ou plastrões<br />

e carapaças. Além disso, possuem ovo com casca e<br />

anexos embrionários (saco vitelínico, bolsa<br />

amniótica e alantoide).<br />

Ordens<br />

Chelonia (quelônios: tartarugas), Crocodilia<br />

(crocodilos), Squamata (serpentes),<br />

Rhynchocephalia (tatuaras).<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) completo. Algumas serpentes<br />

conseguem desarticular os ossos da mandíbula.<br />

Circulatório (⌵) dupla e incompleta, com coração<br />

formado por três câmaras, a exceção dos<br />

crocodilianos, que possuem quatro câmaras.<br />

Entretanto, mesmo neles, o sangue se mistura.<br />

Excretor (⌵) rins mesonefros. A cloaca elimina<br />

ácido úrico.<br />

Respiratório (⌵) pulmonar.<br />

Nervoso (⌵) encéfalo com doze pares de nervos e<br />

medula espinhal.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna e desenvolvimento<br />

direto).<br />

AVES<br />

Animais de corpo revestido por pele seca, fina e<br />

elástica. As penas, impermeabilizadas pela glândula<br />

uropígica – secretam um tipo de cera –, são formadas<br />

de queratina e tem origem epidérmica. Possuem<br />

estrutura própria para o voo, composta por ossos<br />

pneumáticos (ossos porosos com ar no interior), osso<br />

esterno em forma de quilha e sacos aéreos (projeções<br />

pulmonares que tornam o corpo leve). São os<br />

primeiros homeotérmicos, sendo capazes de manter<br />

a temperatura corporal.<br />

Siringe: órgão sonoro de alguns pássaros.<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) completo e finalizado em cloaca<br />

(bico adaptado ao hábito alimentar).<br />

Circulatório (⌵) completo, com coração dividido em<br />

quatro câmaras separadas.<br />

Excretor (⌵) rins metanefros que expelem ácido<br />

úrico. A maioria das aves não tem bexiga.<br />

Respiratório (⌵) pulmonar (dois pulmões sem<br />

alvéolos).<br />

Nervoso (⌵) encéfalo com doze pares de nervosos e<br />

pares de nervos raquianos.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna e desenvolvimento<br />

direto)<br />

MAMÍFEROS<br />

Animais com (parte da) pele recoberta de pelos e<br />

possuidores de glândulas mamárias, dentes<br />

diferenciados, glândulas sudoríparas e diafragma.<br />

Seu esqueleto é ósseo, interno e muito resistente. Os<br />

mamíferos são classificados em três subclasses<br />

divididas de acordo com a reprodução: ovíparos<br />

(prototheria), vivíparos com desenvolvimento final<br />

no marsúpio (methateria) e vivíparos com<br />

desenvolvimento total no útero (rutheria).<br />

Sistemas<br />

Digestório (⌵) completo. Fígado, pâncreas e<br />

vesícula biliar auxiliam na digestão.<br />

Circulatório (⌵) completo, com coração dividido em<br />

120


quatro câmaras. Suas hemácias são anucleadas.<br />

Excretor (⌵) rins metanefros expelem ureia.<br />

Respiratório (⌵) pulmonar (dois pulmões com<br />

alvéolos, onde ocorre a hematose).<br />

Nervoso (⌵) encéfalo com 12 pares de nervos e<br />

medula com 31 pares.<br />

Reprodução<br />

Sexuada (fecundação interna e desenvolvimento<br />

direto). As fêmeas possuem útero e glândulas<br />

mamárias.<br />

13.7 FISIOLOGIA ANIMAL (Com ênfase na<br />

Fisiologia Humana)<br />

Estudo do funcionamento dos sistemas, que<br />

mantém-se em equilíbrio dinâmico (homeostase) às<br />

custas de trocas de energia com o meio e/ou<br />

mecanismos de retroalimentação (feedback).<br />

13.7.1 - SISTEMA DIGESTÓRIO<br />

Funções<br />

Desdobras macromoléculas (polissacarídeos,<br />

lipídios, proteínas e ácido nucleicos) em<br />

micromoléculas (monossacarídeos, ácidos graxos,<br />

aminoácidos e nucleotídeos);<br />

Absorver nutrientes;<br />

Tipos<br />

• Ausente – digestão intracelular:<br />

Poríferos (digestão através dos coanócitos).<br />

• Presente:<br />

Tubo incompleto – digestão intra e extracelular:<br />

Celenterados e platelmintos.<br />

Tubo completo – digestão apenas extracelular:<br />

Nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes,<br />

equinodermos e cordados.<br />

Componentes<br />

1- Língua<br />

2- Glândula Salivar Parótida<br />

3- Glândula Salivar Sublingual<br />

4- Faringe<br />

5- Esôfago<br />

6- Fígado<br />

7- Vesícula Biliar<br />

8- Estômago<br />

9- Pâncreas<br />

10- Intestino Delgado<br />

11- Reto<br />

12- Ânus<br />

13- Apêndice Vermiforme<br />

14- Intestino Grosso<br />

121


Boca (dentes, língua, glândulas salivares): o bolo<br />

alimentar é triturado pelos dentes, movimentado<br />

pela língua e as glândulas salivares lançam sobre ele<br />

o primeiro suco digestivo, a saliva, formada por água<br />

e ptialina, ou amilase salivar. A saliva é secretada<br />

pelas parótidas, sublinguares e linguais. Após a<br />

mastigação, que consiste na digestão mecânica, o<br />

bolo alimentar deixa a boca, cujo pH é neutro, e parte<br />

para a faringe.<br />

Faringe: também participa do sistema respiratório,<br />

tendo uma região de passagem controlada pela<br />

epiglote.<br />

Esôfago: revestida pela musculatura não-estriada,<br />

conduz o alimento para o estômago através de<br />

movimentos peristálticos. O esfíncter que controla a<br />

passagem para o estômago e evita o refluxo, a<br />

cárdia, se abre, e o bolo alimentar passa a ser<br />

chamado de quimo.<br />

Estômago: é revestido pela mucina, muco que<br />

reveste o estômago e o protege da acidez do suco<br />

gástrico, cujo pH gira em torno de dois. Ele tem a<br />

função de armazenar alimentos e digerir proteínas.<br />

Passando pelo segundo esfíncter do estômago,<br />

piloro, o quimo passa a se chamar de quilo ao chegar<br />

ao duodeno.<br />

Intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo): realiza a<br />

digestão química dos outros componentes do quilo.<br />

O duodeno, possuidor de microvilosidades, é o<br />

maior responsável pela absorção de nutrientes.<br />

Entretanto, ele não tem proteção contra a acidez,<br />

portanto o alimento não chega sozinho. São<br />

liberados também a bile, o suco pancreático e o suco<br />

entérico. O esfíncter íleo-cecal transfere o que não<br />

foi digerido para o cólon ascendente.<br />

Intestino grosso: tem a função de reabsorver água e<br />

sais minerais, além de armazenar o agora chamado<br />

bolo fecal. A curva sigmoide o leva até o reto e o<br />

ânus, onde será eliminado.<br />

Suco gástrico: água + HCl + pepsina<br />

Suco pancreático: água + amilase pancreática +<br />

peptidase + lipase + nuclease<br />

Bile: água + bilirrubina + emulsionador de lipídios +<br />

sais biliares<br />

Suco entérico: água + maltase + lactase + sacarase +<br />

nuclease + lipase + peptidase<br />

13.7.2 -SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR<br />

(CIRCULATÓRIO)<br />

Funções<br />

Transportar nutrientes, gases respiratórios,<br />

hormônios, anticorpos (entre outros) por todas as<br />

partes do corpo;<br />

Recolher os excretas;<br />

Participar do controle térmico;<br />

Tipos de circulação:<br />

• Ausente – difusão célula a célula:<br />

Ex.: Poríferos, celenterados, platelmintos,<br />

nematelmintos e equinodermos.<br />

• Presente:<br />

Circulação aberta (vaso-lacunar > contato direto<br />

com o tecido > lento):<br />

Ex.: Moluscos –[exceção: cefalópodes] e artrópodes.<br />

Circulação fechada (apresenta capilares) e simples<br />

(só um sentido):<br />

Ex.: Anelídeos, cefalópodes e peixes.<br />

Circulação fechada e dupla (duas circulações:<br />

pequena e grande):<br />

o Incompleta – sangue venoso mistura com o<br />

arterial ( com 3 cavidades):<br />

Ex.: Anfíbios e répteis.<br />

o Completa – não mistura os sangues ( com 4<br />

cavidades):<br />

Ex.: Aves e mamíferos.<br />

122


- Aberta ou vaso-lacunar: é a circulação mais<br />

simples, por onde circula hemolinfa. Encontrada:<br />

moluscos (exceto cefalópodes) e artrópodes.<br />

- Fechada ou vascular: é onde circula o sangue.<br />

Encontrada: anelídeos e cordados.<br />

- Simples: apenas um percurso. Encontrada:<br />

anelídeos, moluscos, artrópodes e peixes.<br />

- Dupla Incompleta: dois percursos com mistura de<br />

sangue arterial e venoso. Encontrada: anfíbios e<br />

répteis.<br />

- Dupla Completa: dois percursos e não ocorre<br />

mistura entre tipos de sangue. Encontrada: aves e<br />

mamíferos<br />

coronárias. A contração é denominada sístole, e o<br />

relaxamento de diástole. Funciona automaticamente<br />

graças ao nó sinoatrial e ao nó atrioventricular<br />

(marca-passo).<br />

Componentes<br />

Coração<br />

É tetracavitário (aves e mamíferos), formado por<br />

músculo estriado cardíaco, alimentado pelas artérias<br />

1- Artéria Aorta<br />

2- Artéria Pulmonar<br />

3- Veias Pulmonares<br />

4- Átrio Esquerdo<br />

5- Valva Átrio-ventricular Esquerda (Bicúspide ou Mitral)<br />

6- Ventrículo Esquerdo<br />

7- Valva da Aorta<br />

8- Miocárdio<br />

9- Ventrículo Direto<br />

10- Valva Átrio-ventricular Direita (Tricúspide)<br />

11- Veia Cava Inferior<br />

12- Átrio Direto<br />

13- Veia Cava Superior<br />

Pequena circulação: o átrio direito recebe sangue<br />

venoso de todas as partes do corpo. As veias cavas<br />

recebem o sangue e o enviam ao pulmão pela artéria<br />

pulmonar. Pela proximidade ao coração, o<br />

bombeamento não precisa de grande força. O sangue<br />

sofre hematose nos alvéolos e volta arterial pelas<br />

veias pulmonares.<br />

Grande circulação: o átrio esquerdo recebe sangue<br />

arterial das veias pulmonares, bombardeando em<br />

seguida para a artéria aorta, que conduzirá o sangue<br />

para todo o corpo, inclusive irrigando o músculo<br />

cardíaco inclusive, uma vez que na diástole e sístole<br />

o sangue só passa pelas câmaras. Após troca nos<br />

capilares, ele volta pelas veias cavas.<br />

123


Vasos Sanguíneos<br />

Artérias e Arteríolas<br />

Sangue é transportado com alta pressão (P.A. normal = 120:80 mmHg), por isso são espessas. Por possuírem<br />

tecido muscular liso, podem dilatar e contrair (auxiliando no<br />

controle da pressão arterial). Conduzem sangue arterial, exceto<br />

a artéria pulmonar.<br />

Capilares<br />

Extremamente finas, apresentam apenas um tecido (endotélio) e<br />

é o local de troca entre tecidos e sangue.<br />

Veias e Vênulas<br />

Mais estreitas que as artérias, conduzem sangue com pressão<br />

quase zero, na maioria das vezes contra a gravidade, por isso apresentam válvulas (que impedem o refluxo).<br />

Conduzem sangue venoso, exceto as veias pulmonares.<br />

Sangue<br />

Tecido conjuntivo que flui pelo sistema cardiovascular. É formado por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas.<br />

Sistema Linfático<br />

Linfa<br />

Fluido similar ao plasma sanguíneo<br />

Linfonodos<br />

São locais de produção de glóbulos brancos<br />

Vasos Linfáticos<br />

Transportam a linfa (contendo glóbulos brancos, água e lipídios) até as veias cavas. Tem por funções remover o<br />

excesso de água dos tecidos, realizando a drenagem de líquidos. A linfa acaba por se misturar ao sangue.<br />

124


13.7.3 - SISTEMA RESPIRATÓRIO<br />

Funções<br />

Promove a troca gasosa (eliminação de CO 2 e captura de O 2) entre o meio e os órgãos respiratórios. Tal fenômeno<br />

é denominado hematose.<br />

O oxigênio é transportado quase inteiramente sob a forma de oxiemoglobina (HbO 2). O gás carbônico é<br />

transportado dissolvido no plasma (cerca de 9% da sua concentração), sob a forma de carboemoglobina (27% de<br />

sua concentração) e sob a forma de íons bicarbonato (em sua maior parte, girando em torno dos 64%).<br />

Tipos de respiração<br />

Difusão simples: ocorrem em organismos simples que não apresentam estrutura respiratória. Encontrada:<br />

poríferos, cnidários e equinodermos.<br />

Cutânea: realizada pela pele (úmida para maior difusão dos gases). Pode ser direta, pele ⇄ célula, ou indireta,<br />

pele ⇄ sangue ⇄ célula. Encontrada: platelmintos, nematelmintos e anelídeos. Obs.: Os anfíbios adultos<br />

complementam sua respiração pulmonar com a cutânea.<br />

Traqueal: composto por um sistema de ventilação cujo conjunto de vasos denominados traqueias. A traqueia se<br />

ramifica de tal maneira que, ao final do processo, fazem difusão. Encontrada: insetos, quilópodos e diplópodos.<br />

Branquial: brânquias ou guelras retiram o O 2 solvido na água. Encontrada: moluscos aquáticos, alguns<br />

equinodermos, peixes e larvas de anfíbios.<br />

Pulmonar: retiram o O 2 presente no ar. Encontrada: moluscos terrestres, aracnídeos, anfíbios adultos, répteis,<br />

aves e mamíferos.<br />

Componentes do Sistema Respiratório Humano<br />

125


Fossas nasais/boca<br />

O ar normalmente é inspirado pelas fossas nasais,<br />

sendo filtrado, aquecido e umidificado, o que<br />

facilitará a troca gasosa nos alvéolos. Como o nariz<br />

não consegue capturar uma grande quantidade de O 2,<br />

há vantagem em usar a boca para exercícios físicos.<br />

Faringe<br />

“Agente duplo” uma vez que também atua no<br />

sistema digestivo. É o acesso à laringe e ao esôfago.<br />

Laringe<br />

É onde se encontram as pregas vocais, cuja vibração<br />

vai emitir sons. Nas crianças e mulheres, a<br />

frequência é alta, gerando som agudo. Nos homens,<br />

a testosterona faz com que a frequência diminua,<br />

gerando um som grave. Não tolera sólidos/líquidos.<br />

troca gasosa, hematose.<br />

Mecanismo respiratório<br />

Inspiração: contração do diafragma e dos<br />

intercostais → expansão da caia torácica →<br />

diminuição da pressão interna → o ar entra.<br />

Ar: 79% N 2, 20% O 2, 0.03% CO 2<br />

Expiração: relaxamento do diafragma e dos<br />

intercostais → diminuição do volume da caixa<br />

torácica → aumento da pressão interna → o ar sai:<br />

Ar: 79% N 2, ± 14% O 2, 0.3% CO 2<br />

Traqueia<br />

Possui resistentes anéis cartilaginosos que controlam<br />

a abertura da traqueia. Seu revestimento interno é<br />

feito de cílios e uma pequena quantidade de muco.<br />

Os cílios serão responsáveis por expulsar qualquer<br />

resíduo de sujeira do local. A partir dali, a tranqueia<br />

sofre uma bifurcação que dará origem aos brônquios.<br />

Brônquios<br />

São revestidos internamente por epitélio ciliado, rico<br />

em células produtores de muco, que conseguem<br />

impedir a chegada de partículas indesejáveis aos<br />

pulmões.<br />

Pulmões<br />

Elástico, revestido por duas camadas de tecido<br />

conjuntivo, denominadas pleuras. Entre elas há um<br />

muco que evita o desgaste por atrito.<br />

Bronquíolos<br />

Ramificações dos brônquios, que sofre influência do<br />

sistema nervoso.<br />

Alvéolos Pulmonares<br />

Extremamente finos, os alvéolos é o local onde se<br />

encontram os capilares sanguíneos – lá ocorrerá a<br />

Centro respiratório<br />

Localiza-se na medula oblonga (bulbo raquiano).<br />

13.7.4 - SISTEMA URINÁRIO (EXCRETOR)<br />

Funções:<br />

Filtrar o sangue e eliminar os resíduos do<br />

metabolismo proteico;<br />

Participar do controle hidrossalino do corpo;<br />

Classificação quanto aos tipos de excreção<br />

Amoniotélicos: peixes ósseos, que eliminam<br />

amônia.<br />

Ureotélicos: peixes cartilaginosos, mamíferos,<br />

anfíbios adultos, quelônios, que eliminam ureia<br />

como principal excreta.<br />

126


Uricotélicos: repteis, aves e insetos, que eliminam o<br />

ácido úrico como principal excreta.<br />

Tipos:<br />

• Ausente (difusão célula-meio):<br />

Poríferos, celenterados e equinodermos.<br />

• Presente:<br />

Células-flama (“bandeira”): Platelmintos;<br />

Tubos em H: Nematelmintos;<br />

Nefrídios: Anelídeos;<br />

Túbulos de Malpighi (rede de canais ligada ao<br />

intestino): Insetos, quilópodos e diplópodos;<br />

Glândulas verdes/antenais: Crustáceos e<br />

cobras;<br />

Glândulas coxais (nas patas): Aracnídeos;<br />

*Rins: Cordados<br />

Componentes<br />

Rim<br />

Bacinetes<br />

Ureteres<br />

Bexiga<br />

Uretra<br />

127


Estrutura do néfron<br />

Processo de formação da urina<br />

Filtração: ao nível do glomérulo e cápsula de<br />

Bowman, sob pressão do bombeamento cardíaco.<br />

Formação do filtrado glomerular: água + sais +<br />

açúcares + toxinas.<br />

Reabsorção ativa dos sais, passiva de água.<br />

Excreção ativa de H +<br />

- 99% da água que volta para o sangue. 100% da<br />

glicose e aminoácidos retornam. 99% dos sais<br />

retornam.<br />

- 50% da ureia volta devido a sua diluição na água.<br />

- ADH, glicocorticoides e mineralocorticoides são<br />

hormônios que influenciam na atividade do néfron.<br />

Ciclo da Ornitina<br />

Diminui a toxicidade do sangue, transformando<br />

amônia em uréia.<br />

2NH 3 → ureia<br />

128


13.7.5 - SISTEMA REPRODUTOR<br />

Funções:<br />

Garantir a perpetuação da espécie e possibilitar a<br />

hereditariedade.<br />

Tipos:<br />

• Assexuada (grande número de descendentes):<br />

Brotamento:<br />

• Poríferos e celenterados.<br />

Fragmentação (quebra > regeneração):<br />

• Poríferos, platelmintos e equinodermos.<br />

Esquizogênese (forma do meio do corpo e rompe<br />

sem dor):<br />

• Anelídeos (só poliquetas).<br />

• Sexuada (grande variabilidade).<br />

Fecundação Externa:<br />

• Cnidários, anelídeos, equinodermos, peixes<br />

ósseos, anfíbios.<br />

Fecundação Interna:<br />

• Poríferos, platelmintos, moluscos, artrópodes,<br />

peixes cartilaginosos, répteis, aves e mamíferos<br />

Vagina: órgão copulados e canal do parto (normal).<br />

Cervix: entrada para o útero<br />

Útero: revestido pelo endométrio, sofrendo<br />

influência da progesterona, que espessará o tecido.<br />

Tubas Uterinas*: será o lugar de fecundação. São<br />

revestidas por cílios, que vão conduzir o óvulo. *A<br />

gravidez na tuba uterina é chamada de éctopica<br />

Ovários: gônadas femininas – amadurecimento dos<br />

ovócitos e produção de estrogênio e progesterona.<br />

Componentes do Sistema Reprodutor Humano:<br />

FEMININO<br />

Pudendo feminino:<br />

Grandes lábios<br />

Clitóris<br />

Pequenos lábios<br />

Orifício da uretra<br />

Abertura da vagina (hímem)<br />

- Folículo ovariano: ovócitos primários envolvidos<br />

por algumas camadas de células. Se rompe quando o<br />

ovócito atinge a metáfase II, liberando o gameta<br />

feminino (óvulo).<br />

- Corpo amarelo: células que constituem a cicatriz<br />

do folículo, desenvolvidas. Acaba por ocasionar a<br />

secreção de progesterona que espessará o<br />

endométrio.<br />

129


MASCULINO<br />

Pênis: Glande (associado ao prazer sexual, a glande<br />

corresponde a estrutura com<br />

maior número de terminações nervosas).<br />

Corpo (corpos cavernosos, corpos<br />

esponjosos, uretra). Quando o pênis está<br />

ereto, isto é, sua musculatura encontra-se<br />

relaxada, o sangue fica contido no corpo do<br />

pênis, justificando o tempo médio das<br />

relações sexuais.<br />

Glândula Bulbo Uretral: conectada à uretra, a<br />

glândula libera uma secreção durante a excitação<br />

sexual que serve para limpar o canal e lubrificar o<br />

pênis.<br />

Duto Ejaculador: esta conectado à uretra, revestido<br />

pela musculatura sexual. Sua contração vigorosa,<br />

durante o clímax, expulsa o sêmen com certa<br />

pressão.<br />

Próstata: produz o líquido prostático, que nutre os<br />

espermatozoides e auxiliam a locomoção dos<br />

mesmos.<br />

Vesícula Seminal: fabrica o sêmen, que é composto<br />

por líquido prostático, líquido seminal e<br />

espermatozoides.<br />

Canal Deferente: traz os espermatozoides para o<br />

duto ejaculador. Na vasectomia, este é o canal<br />

cortado.<br />

Epidídimo: se encontra pouco acima dos testículos e<br />

armazenam os espermatozoides temporariamente,<br />

onde eles completarão seu amadurecimento. É<br />

conectado ao canal deferente.<br />

Testículos: é revestido pelo saco escrotal, que<br />

controlam a temperatura, e produzem testosterona e<br />

espermatozoides.<br />

Correspondência entre os sistemas genitais<br />

feminino e masculino:<br />

Ovários ⇄ Testículos<br />

Tubas uterinas ⇄ Canal deferente ou Duto<br />

ejaculador<br />

Vagina ⇄ Corpo do pênis<br />

Clitóris ⇄ Glande<br />

Grandes lábios ⇄ Saco escrotal<br />

- Útero e próstata não possuem órgãos evivalentes.<br />

- Priapismo: o pênis não volta a flacidez.<br />

13.7.6 -SISTEMAS COORDENADORES<br />

São responsáveis pelo controle e harmonização dos<br />

outros sistemas, bem como pela interação<br />

indivíduo-meio (estímulo – raciocínio – resposta ou<br />

estímulo – instinto – resposta). A coordenação<br />

nervosa tem ação física, rápida e direta nos órgãos<br />

alvo. Já a coordenação endócrina possui ação<br />

química, lenta e indireta.<br />

Tipos de Coordenação Nervosa:<br />

Sistema nervoso.<br />

• Ausente:<br />

*Poríferos.<br />

• Presente:<br />

*Rede difusa de neurônios (sem<br />

órgão centralizador): Celenterados.<br />

*Ganglionar (aglomerado de<br />

neurônios): Platelmintos,<br />

nematelmintos, anelídeos, moluscos<br />

e artrópodes.<br />

*Cerebral: Cordados (e moluscos<br />

cefalópodes).<br />

SISTEMA ENDÓCRINO<br />

Constituído por glândulas endócrinas e porção<br />

endócrina das glândulas mistas ou anfícrinas. Seu<br />

controle ocorre pelo mecanismo de feedback<br />

negativo.<br />

130


Feedback negativo (Retroalimentação)<br />

(exemplo de feedback)<br />

OXITOCINA: estimula as contrações uterinas<br />

(parto) e libera o leite materno. Também é liberado<br />

durante o orgasmo, ocasionando maior proximidade<br />

com o parceiro.<br />

ADH: (antidiurético) atua nos néfrons, “ativando” a<br />

aquaporina, que estimula a absorção de água. Está<br />

associada à diabetes insipidus.<br />

*Hormônios tróficos: estimulam outras glândulas a<br />

liberarem hormônios.<br />

Tireoide ou Glândula Tireoidea<br />

Fonte:http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-la%C3%A7o-de-fe<br />

edback-negativo-da-hormona-image26879632<br />

Hipófise ou Pituitária<br />

STH: (somatotrófico) induz o crescimento dos<br />

tecidos por divisões celulares, mobiliza reserva e<br />

estimula síntese do RNAm, síntese de proteínas,<br />

metabolismo ósseo e celular. Sua hipofunção resulta<br />

no nanismo acondroblástico, enquanto que sua<br />

hiperfunção pode ocasionar gigantismo ou<br />

acromegalia (crescimento da extremidade óssea após<br />

saturação do STH).<br />

TSH: (tireotrófico) estimula a tireoide a produzir o<br />

T 3 e o T 4.<br />

FSH: (folículo-estimulante) estimula os ovários a<br />

amadurecerem um ovócito e produzem estrógeno.<br />

Ainda estimula os testículos a produzirem<br />

espermatozoides e testosterona.<br />

LH: (luteinizante) libera o folículo ovariano<br />

(ovulação) e estimula sua atividade.<br />

PROLACTINA: (LTH – luteotrófico) estimula<br />

glândulas mamárias a produzirem leite.<br />

ACTH: (adrenocorticotrófico) estimula o córtex das<br />

suprarrenais.<br />

T 3 e T 4: (triiodotironina e tetraiodotironina) as<br />

chamadas “tiroxinas” tem função de estimular e<br />

manter os processos metabólicos. Por serem<br />

compostas por aminoácidos, sua reposição pode ser<br />

feita por via oral.<br />

CALCITONINA: estimula a deposição de cálcio<br />

nos ossos, reduzindo sua concentração no sangue.<br />

Atua associadamente com o paratormônio.<br />

Obs.:<br />

Hipertireoidismo consiste no excesso de hormônios<br />

da tireoide, causando intensa sudorese, elevação de<br />

temperatura, perda de peso, irritabilidade. Em alguns<br />

casos, ocorre o bócio exoftálmico. O<br />

hipotireoidismo consiste na ausência e necessidade<br />

destes hormônios. A temperatura diminui, tal como a<br />

pressão. Outras características são apatia, tendência<br />

ao aumento de peso, pele ressecada e pode ocasionar<br />

o bócio endêmico.<br />

Paratireoide<br />

PARATORMÔNIO: eleva a concentração de<br />

cálcio no sangue, estimulando liberação de cálcio<br />

nos ossos.<br />

Pâncreas<br />

Insulina: (células β) efeito hipoglicemiante.<br />

Estimula o armazenamento de glicose pelas células,<br />

ativando os receptores proteicos das membranas<br />

131


plasmáticas para captar glicogênio, reduzindo,<br />

então, a sua concentração no sangue. Estimula,<br />

ainda, a síntese proteica.<br />

Glucagon: (células α) efeito hiperglicemiante.<br />

Estimula o fígado a liberar glicose, na quebra do<br />

glicogênio<br />

Gônadas<br />

(Testículos) Testosterona: responsável pelos<br />

caracteres sexuais secundários; desenvolve a<br />

musculatura.<br />

(Ovários) Estrógeno: estimula os caracteres<br />

sexuais secundários;<br />

Progesterona: estimula o<br />

desenvolvimento do endométrio e sua<br />

sustentação.<br />

Pineal<br />

Fonte: www.wikipedia.org<br />

Melatonina: hormônio do sono. Liberado durante o<br />

sono e acredita-se que estimula a memorização.<br />

Suprarrenais (Córtex)<br />

(esquema de ciclo menstrual)<br />

Glicocorticoides: afetam a concentração de<br />

carboidratos, aumenta a concentração de glicose no<br />

sangue.<br />

Mineralocorticoides: promove a reabsorção de<br />

sódio e excreção de potássio pelos rins.<br />

Androgênios: nas mulheres, produz testosterona,<br />

nos homens uma pequena concentração de<br />

estrógeno.<br />

Suprarrenais (Medula)<br />

Adrenalina: aumenta concentração de glicose no<br />

sangue, vasoconstrição na pele. Ocasiona elevação<br />

da pressão, dilata a pupila e os brônquios, paralisa o<br />

tubo digestório, relaxa a bexiga, contrai o baço,<br />

eleva o ritmo respiratório.<br />

Noradrenalina: acelera os batimentos cardíacos,<br />

causa vasoconstrição generalizada no corpo. É<br />

antagônica à adrenalina e tem função de manter a<br />

pressão sanguínea em níveis normais.<br />

Fonte:<br />

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/ciclo-menstrual.as<br />

p<br />

132


SISTEMA NERVOSO<br />

Responsável por perceber e interceptar os estímulos<br />

internos e externos, elaborando respostas que<br />

mantém o organismo em equilíbrio. É formado por<br />

uma parte central e outra periférica. As células da<br />

porção central são os neurônios.<br />

Sistema nervoso central<br />

(Encéfalo)<br />

Cérebro: é dividido entre córtex e medula, os<br />

centros de controle do corpo. O córtex (massa<br />

cinzenta) é a parte mais externa, formada pelos<br />

corpos celulares dos neurônios e células da glia. A<br />

medula (massa branca) é a parte interna formada<br />

pelos axônios e dendritos.<br />

Cerebelo: concede o equilíbrio, atrelado ao labirinto<br />

do ouvido, orientando a postura e os movimentos.<br />

Também tem parte no controle das atividades<br />

musculares.<br />

Tronco encefálico (mesencéfalo, ponte, bulbo<br />

raquiano): o mesencéfalo coordena o tônus<br />

muscular, estado de tensão elástica que apresenta um<br />

músculo em repouso, a postura e também alguns<br />

reflexos. A ponte faz ligação entre o cérebro e o<br />

cerebelo. O bulbo raquiano tem por principal função<br />

o controle respiratório, coordenando também outros<br />

movimentos musculares, como batimentos,<br />

peristaltismo, reflexo para sucção da bile e produção<br />

do líquido cefalorraquiano.<br />

No córtex situam-se tálamo e o hipotálamo. O<br />

tálamo conduz os estímulos (exceto olfato) para<br />

regiões do cérebro, onde serão processados. O<br />

hipotálamo conecta o sistema nervoso as glândulas,<br />

controla a temperatura, balanço hídrico, pressão<br />

arterial, frequência cardíaca, apetite, dentre outros.<br />

(Medula Espinhal)<br />

A parte interna é chamada de massa cinzenta e a<br />

massa branca é a parte externa. Possui ainda 31 pares<br />

de nervos. A medula transmite ordens do cérebro<br />

para o corpo e vice-versa.<br />

Sistema nervoso periférico<br />

Nervos cranianos: 12 pares. 1 par atua no tórax, o<br />

nervo vago, no controle do diafragma.<br />

Nervos espinais: 31 pares. 12 torácicos, 8 cervicais,<br />

5 lombares, 5 sacros, 1 coccígeo.<br />

A parte periférica do sistema nervoso apresenta<br />

divisão somática e autônoma.<br />

A divisão somática inerva músculos estriados<br />

esqueléticos, reagindo a estímulos ambientais e<br />

conduzindo impulsos da parte central do sistema<br />

nervoso até os músculos esqueléticos. A divisão<br />

autônoma inerva músculos liso e estriado cardíaco,<br />

glândulas, sistemas digestório, urinário, coração e<br />

demais órgãos internos não subordinados à vontade.<br />

Sistema nervoso periférico autônomo<br />

- Gânglios do simpático<br />

- Gânglios do parassimpático<br />

Nervos: são formados por centenas, e até milhares<br />

de axônios, que transmitem impulsos nervosos<br />

separadamente.<br />

Sensitivos transmitem ao sistema nervoso central os<br />

estímulos sensoriais, tais como tato, audição, visão,<br />

olfato e paladar. Associativos recebem mensagens de<br />

neurônios sensoriais e as enviam aos motores ou aos<br />

associativos. Motores transmitem impulsos para<br />

músculos e glândulas.<br />

Gânglios nervosos: são agrupamentos de corpos<br />

celulares de neurônios, de onde partem fibras<br />

nervosas.<br />

Proteções do sistema nervoso<br />

(Estrutura Óssea) Crânio são ossos<br />

compactos, em forma de placa que protegem o<br />

cérebro. A coluna vertebral são discos<br />

cartilaginosos entre as vértebras.<br />

(Meninges) Membranas conjuntivas que<br />

protegem o encéfalo e a medula. Dura-máter é a<br />

mais externa, pia-máter é a mais interna e a<br />

aracnoide permanece na parte intermediária.<br />

133


13.5 : REINO METÁFITA<br />

Organismos eucarióticos, multicelulares com<br />

tecidos;<br />

Todos são autótrofos fotossintetizantes;<br />

Ciclo de vida padrão das plantas:<br />

Fonte da ilustração: www.numberpi.blogspot.com<br />

13.5.1 -Evolução dos Grupos Vegetais<br />

Criptógamas (aparelho sexual oculto): Briófitas e<br />

Pteridófitas. O gameta masculino é móvel e precisa<br />

de água para ser conduzido ao feminino.<br />

Fanerógamas (aparelho sexual exposto):<br />

Gimnospermas e Angiospermas. O gameta<br />

masculino é transportado pelo tubo polínico,<br />

tornando-se independente da água para efetuar a<br />

fecundação.<br />

Fase duradoura: esporófito, fase passageira:<br />

gametófito;<br />

Exemplos: xaxim, samambaiaçu, samambaia.<br />

Gimnospermas<br />

Plantas de grande porte, que garantiram a conquista<br />

do ambiente terrestre graças à independência da<br />

água para reprodução;<br />

Presença de estróbilos;<br />

Presença de tubo polínico;<br />

Presença de sementes;<br />

Fase duradoura: esporófito, fase reduzida:<br />

gametófito;<br />

Exemplos: sequoia, pinheiro, cedro;<br />

Angiospermas<br />

Plantas de pequeno, médio e grande porta que<br />

comportam o maior grau de diversidade do reino;<br />

Presença de flores (maior capacidade de<br />

polinização);<br />

Presença de fruto;<br />

Fase duradoura: esporófito, fase reduzida:<br />

gametófito;<br />

Dupla fecundação: formação do embrião (2n) e do<br />

endosperma (3n) na sementa;<br />

Exemplos: laranjeira, feijoeiro, pé-de-milho;<br />

Briófitas<br />

Plantas de pequeno porte, avascularizadas, que<br />

dependem da água para reprodução;<br />

Apresentam tecidos e rizóide;<br />

Não apresentam proteção contra desidratação,<br />

portanto vivem em ambientes sombrios e úmidos;<br />

Fase duradoura: gametófito, fase passageira:<br />

esporófito;<br />

Exemplos: musgos, hepáticas;<br />

Pteridófitas<br />

Presença de órgãos: raiz, caule e folhas;<br />

Presença de vasos condutores de seiva;<br />

Presença de cutícula impermeabilizante;<br />

Plantas de pequeno, médio e grande porte;<br />

Dependem da água para reprodução;<br />

134


13.5.2 - Fisiologia Vegetal<br />

1. CONDUÇÃO DA SEIVA BRUTA<br />

A condução de sais minerais e águas é levada desde<br />

as raízes das plantas até as folhas devido,<br />

principalmente, à transpiração destas. A teoria que<br />

explica esse fenômeno mais aceita atualmente é a<br />

teoria da coesão-tensão.<br />

A seiva bruta penetra na planta pelas extremidades<br />

das raízes, principalmente na zona pilífera. Depois de<br />

atravessar a epiderme, a solução aquosa desloca-se ao<br />

centro da raiz podendo passar pelos espaços externos<br />

(apoplasto) ou pelo citoplasma da célula (simplasto).<br />

Todo conteúdo que é deslocado pelo apoplasto é<br />

barrado pelas células endodérmicas e assim, é forçado<br />

a passar pelo simplasto o que impede o que a água e<br />

sal retorne para o ambiente.<br />

Quando os sais minerais se encontram no centro da<br />

raiz, são bombeados para dentro das traqueídes<br />

(células do xilema) pelas células de transferência<br />

consumindo energia.<br />

Segundo essa teoria, as células das folhas, ao<br />

perderem água por transpiração, têm sua pressão<br />

osmótica aumentada, retirando água das células<br />

vizinhas que, por sua vez, retiram água dos vasos<br />

xilemáticos. A sucção da água exercida pelas células<br />

das folhas literalmente “puxa” a coluna líquida de<br />

seiva dentro dos vasos xilemáticos. Assim, a coluna de<br />

seiva se mantém tensionada pela sucção das folhas e<br />

pela força de gravidade, não chegando a se romper.<br />

2. FUNCIONAMENTO DOS ESTÔMATOS<br />

Os estômatos abrem-se quando as células-guardas<br />

absorvem água, tornando-se túrgidas, e fecham-se<br />

quando essas células perdem água, tornando-se<br />

flácidas. A abertura e fechamento estomáticos<br />

devem-se à disposição estratégica das fibras de<br />

celulose na parede das células-guarda.<br />

Luminosidade, disponibilidade de gás carbônico e<br />

quantidade de água são fatores naturais que<br />

influenciam a abertura dos estômatos.<br />

O movimento dos estômatos devem à chegada e saída<br />

dos íons de potássio. Em presença de luz e sob baixa<br />

concentração de gás carbônico, íons de potássio são<br />

bombeados das células acessórias para o interior das<br />

células-guarda. Devido ao aumento na concentração<br />

desse íon, as células guarda absorvem água por<br />

osmose, tornando-se túrgidas e fazendo o ostíolo abrir.<br />

Já na ausência de luz, ou sob altas concentrações de<br />

gás carbônico, as células estomáticas perdem íons de<br />

potássio para as células acessórias, com isso, sua<br />

pressão osmótica diminui e elas cedem água às células<br />

vizinhas, tornando-se mais flácidas e fazendo o ostíolo<br />

fechar.<br />

3. FOTOSSÍNTESE<br />

A fotossíntese é influenciada por diversos fatores:<br />

temperatura, concentração de CO 2 na atmosfera e a<br />

intensidade e comprimento da onda de luz.<br />

Plantas em ambientes com temperatura favorável<br />

costumam aumentar a taxa de fotossíntese até cerca de<br />

35ºC. A partir desse ponto, o aumento da temperatura<br />

faz com que as enzimas vegetais se desnaturem,<br />

ocasionando uma redução da taxa fotossintética.<br />

O gás carbônico atua como fator-limite no processo<br />

de fotossíntese, ou seja, a taxa de fotossíntese cresce à<br />

medida que aumenta a concentração de CO 2 até esta<br />

atingir cerca de 10 vezes mais a concentração normal<br />

de CO 2 na atmosfera.<br />

Portanto, no ambiente natural, a planta só não realiza<br />

a taxa máxima de fotossíntese porque não há gás<br />

carbônico suficiente na atmosfera.<br />

Em condições normais, a taxa de fotossíntese<br />

aumenta até atingir um valor-limite (ponto de<br />

saturação luminosa/fótica). A partir desse ponto, a<br />

taxa de fotossíntese deixa de aumentar.<br />

O comprimento de ondas nas radiações luminosas é<br />

importante para a fotossíntese pois interfere na<br />

absorção de luz pela clorofila.<br />

4. FOTOSSÍNTESE e RESPIRAÇÃO<br />

A planta, ao mesmo tempo que realiza fotossíntese<br />

também realiza o processo de respiração celular.<br />

135


Assim, durante o dia, a planta faz fotossíntese,<br />

liberando oxigênio e respira, liberando gás carbônico.<br />

Durante o dia, ao respirar, o gás carbônico liberado<br />

pela planta é imediatamente utilizado no processo de<br />

fotossíntese. A noite, quando a planta para de realizar<br />

fotossíntese realizando apenas a respiração celular,<br />

ocorre um acúmulo de gás carbônico na atmosfera<br />

que, por sua vez, será utilizado na fotossíntese logo<br />

quando amanhece.<br />

Sob determinada luminosidade, as taxas de<br />

fotossíntese e respiração se equivalem, de modo que a<br />

planta não realiza trocas gasosas com o ambiente, esse<br />

ponto é denominado ponto de compensação<br />

TIPO DE PLANTA<br />

HELIÓFILAS (DE<br />

SOL)<br />

UMBRÓFILAS (DE<br />

SOMBRA)<br />

luminosa/fótica.<br />

PONTO DE<br />

COMPENSAÇÃO<br />

LUMINOSA<br />

ALTO<br />

BAIXO<br />

Para poder crescer, as plantas necessitam receber uma<br />

quantidade de luz solar superior ao seu PCL pois,<br />

desta forma, produzirão matéria orgânica suficiente<br />

para o crescimento.<br />

5. CONDUÇÃO DA SEIVA ELABORADA<br />

A condução do seiva elaborada pelo floema é<br />

explicada através da hipótese do fluxo por pressão (ou<br />

hipótese do desequilíbrio osmótico).<br />

A sacarose produzida nas folhas através da<br />

fotossíntese é bombeada para o interior dos tubos do<br />

floema (tubos crivados) fazendo com que a pressão<br />

osmótica nesses tubos aumente e com isso a água<br />

proveniente do xilema entre nessas células. A entrada<br />

de água no floema faz com que a pressão nesse tecido<br />

aumente criando um fluxo contínuo de difusão que<br />

arrasta as moléculas para os locais de consumo.<br />

A absorção de substâncias orgânicas pelas células<br />

consumidoras faz com que a pressão osmótica no<br />

interior dos vasos floemáticos diminua, mantendo<br />

constante o fluxo de diferença de pressão.<br />

6. HORMÔNIOS VEGETAIS (FITORMÔNIOS)<br />

Hormônios vegetais são substâncias produzidas em determinadas regiões da planta que atuam em pequenas<br />

quantidades nas chamadas células-alvo do hormônio.<br />

HORMÔNIOS VEGETAIS<br />

TIPO FUNÇÕES LOCAL DE<br />

PRODUÇÃO<br />

AUXINA<br />

Estimula o alongamento celular atuando no<br />

fototropismo, gravitropismo, dominância<br />

apical e desenvolvimento dos frutos.<br />

Meristemas do caule,<br />

primórdios foliares,<br />

folhas jovens, frutos e<br />

sementes.<br />

TRANSPORTE<br />

Células do floema<br />

GIBERELINA<br />

Promove a germinação de sementes, o<br />

desenvolvimento de brotos, estimula o<br />

alongamento do caule e das folhas, a<br />

floração e o desenvolvimento de frutos<br />

Meristemas, frutos e<br />

sementes.<br />

Através do xilema<br />

136


CITOCININA<br />

Estimula as divisões celulares e o<br />

desenvolvimento das gemas; participa da<br />

diferenciação de tecidos e retarda o<br />

envelhecimento dos órgãos.<br />

Extremidade das<br />

raízes<br />

Através do xilema<br />

ÁCIDO ABSCÍSICO<br />

Inibe o crescimento, promove a dormência<br />

de gemas e de sementes, induz o<br />

envelhecimento de folhas, flores e frutos e<br />

induz o fechamento de estômatos.<br />

Folhas<br />

Coifa<br />

Caule<br />

Vasos condutores de<br />

seiva<br />

ETILENO<br />

Amadurecimento de frutos, atua na abscisão<br />

das folhas<br />

Diversas partes da<br />

planta<br />

Difusão através<br />

dos espaços entre<br />

as células<br />

7. FOTOTROPISMO<br />

Fenômeno conhecido pelo crescimento de plantas<br />

através do estímulo da luz. Ao ser exposta pela luz, as<br />

auxinas se concentram no lado escuro da planta,<br />

prolongando as células desse lado enquanto as células<br />

da parte clara continuam de mesmo tamanho, assim, a<br />

planta se curva para o lado iluminado.<br />

8. GRAVITROPISMO (GEOTROPISMO)<br />

Fenômeno conhecido pelo crescimento de plantas em<br />

resposta ao estímulo da gravidade. As raízes<br />

apresentam gravitropismo positivo pois crescem em<br />

direção ao centro gravitacional da terra já os caules<br />

apresentam gravitropismo negativo pois crescem em<br />

sentido oposto ao da força gravitacional. Assim,<br />

quando uma planta é colocada em posição horizontal,<br />

as auxinas da parte superior migram para a parte<br />

inferior provocando o crescimento das células fazendo<br />

com que a planta se curve para cima.<br />

As auxinas do caule inibem o desenvolvimento da<br />

parte inferior das raízes e como a parte inferior<br />

continuam crescendo as raízes curvam-se para baixo.<br />

10. DOMINÂNCIA APICAL<br />

As auxinas produzidas pelo meristema apical do caule<br />

inibem o crescimento das gemas laterais. Pode-se<br />

interromper a dominância apical através do processo<br />

de poda, que consiste em remover a extremidade do<br />

ramo, eliminando assim as auxinas e provocando,<br />

consequentemente, o desenvolvimento das gemas<br />

laterais.<br />

11. ABSCISÃO<br />

À medida em que flores e frutos ficam danificados,<br />

esses produzem menos auxinas e com isso elas<br />

causando o processo de abscisão, ou seja, a sua queda.<br />

12. AUXINAS E FORMAÇÃO DE FRUTOS<br />

As auxinas participam da formação de frutos<br />

estimulando as paredes do ovário a se desenvolverem.<br />

Essas auxinas podem ser utilizadas comercialmente<br />

para estimular o desenvolvimento do ovário,<br />

formando frutos sem sementes.<br />

13. FITOCROMOS<br />

Pigmento proteico que participa das respostas<br />

fisiológicas da planta à luz. Apresenta de duas formas:<br />

Pr e Pfr. O fitocromo Pr se forma na cor vemelha<br />

enquanto o Pfr forma-se no vermelho longo ou na<br />

escuridão. Durante o dia, há presença de ambos com<br />

predominância do Pfr. E, durante a noite, há apenas o<br />

Pr.<br />

14. FOTOBLASTISMO<br />

Efeito da luz sobre a germinação das sementes. As<br />

sementes que necessitam de estímulo para germinar<br />

são chamadas de fotoblásticas positivas. As que não<br />

137


necessitam de estímulo são chamadas de fotoblásticas<br />

negativas.<br />

15. ESTIOLAMENTO<br />

Ocorre em plantas com fotoblastismo negativo em que<br />

o cauloide alonga-se rapidamente, mantém a<br />

extremidade dobrada como cotovelo (gancho de<br />

germinação) que só se desfaz após o contato da planta<br />

com a luz. O crescimento rápido na ausência de luz é<br />

denominado de estiolamento.<br />

16. FOTOPERIODISMO<br />

Fotoperiodismo compreende a alternância entre os<br />

períodos de claridade e escuridão que afetam a<br />

atividade fisiológica de muitas plantas. As plantas que<br />

não são influenciadas pelo fotoperiodismo são<br />

denominadas indiferentes, enquanto as plantas que<br />

são influenciadas se dividem em plantas de dia curto<br />

e plantas de dia longo. As primeiras são aquelas que<br />

só florescem se a duração do período iluminado for<br />

inferior a um determinado valor-limite: o<br />

fotoperiodismo crítico. Nessas plantas, o fitocromo<br />

Pfr inime a floração, assim, florescem no período da<br />

noite. As segundas, por sua vez, só florescem se a<br />

duração do período iluminado for superior ao<br />

fotoperiodismo crítico. Nas plantas de dia longo, o<br />

fitocromo Pfr atua como indutor da floração, assim,<br />

essas plantas só crescem se os períodos de luz forem<br />

longos.<br />

138


CAPÍTULO 14<br />

PROBLEMAS DE SAÚDE.<br />

139


140


14- PROBLEMAS DE SAÚDE<br />

PRINCIPAIS DOENÇAS<br />

NÃO-INFECCIOSAS<br />

.<br />

<br />

ÚLCERAS PÉPTICAS<br />

As células da superfície do estômago e do duodeno<br />

são constantemente atacadas pelo suco gástrico.<br />

Quando áreas da parede dessas regiões são lesadas<br />

pela ação de sucos digestórios, denomina-se o quadro<br />

de úlcera péptica.<br />

Quando o quadro de úlcera se aprofunda, ocorre lesões<br />

de vasos sanguíneos podendo chegar a perfurar por<br />

completo a parede do tubo digestório. Havendo essa<br />

perfuração, as bactérias atingem a cavidade abdominal<br />

inflamando o peritônio.<br />

O tratamento da úlcera péptica se dá através do uso de<br />

antibióticos e antiácidos que reduzem a acidez<br />

estomacal.<br />

<br />

APENDICITE<br />

Denomina-se apendicite o quadro de inflamação do<br />

apêndice vermiforme, causado pelo acúmulo de<br />

alimento e bactérias na sua cavidade interna. O<br />

tratamento consiste na remoção cirúrgica do apêndice<br />

inflamado.<br />

<br />

ARTERIOSCLEROSE<br />

Consiste na deposição de placas de gordura (ateromas)<br />

na parede das artérias ocasionando o aumento da<br />

pressão arterial, diminuição da elasticidade e tamanho<br />

das artérias, e favorecendo também a formação de<br />

coágulos.<br />

<br />

ANGINA<br />

Angina do peito ocorre pelo estreitamento de uma ou<br />

mais artérias com redução da circulação sanguínea,<br />

nível de oxigenação e nutrição sem alterar as<br />

atividades normais do coração. Exercícios físicos ou<br />

emoções intensas podem ocasionar dores típicas.<br />

<br />

INFARTO DO MIOCÁRDIO (ATAQUE<br />

CARDÍACO)<br />

Ocorre com a obstrução das artérias coronárias que<br />

irrigam o coração e consequente morte de parte do<br />

tecido cardíaco afetado.<br />

<br />

ISQUEMIA CEREBRAL<br />

O bloqueio da circulação em artérias que fornecem<br />

sangue ao encéfalo caracteriza o quadro de isquemia<br />

cerebral. A causa mais frequente é a formação de<br />

coágulos ou de ateromas soltos das artérias.<br />

<br />

PANCREATITE<br />

<br />

SINUSITE<br />

Em condições anormais, ao reter suco pancreático, o<br />

pâncreas pode ser atacado pelas enzimas contidas<br />

neste. Esses ataques podem causar lesões e uma<br />

posterior inflamação da parede do pâncreas,<br />

conhecida como pancreatite.<br />

Uma das principais causas que levam à pancreatite é o<br />

alcoolismo.<br />

<br />

CÁLCULOS VESICULARES<br />

O acúmulo de colesterol, um dos constituintes da bile,<br />

nos condutos biliares pode formar pequenos grãos<br />

conhecidos como cálculos vesiculares.<br />

Consiste na inflamação de cavidades existentes nos<br />

ossos da face as quais têm comunicação com as<br />

cavidades nasais. Num quadro mais agudo, ocorre<br />

dores em diversas regiões da face bem como<br />

corrimento nasal mucoso.<br />

<br />

ASMA BRÔNQUICA<br />

Doença que se caracteriza pela diminuição dos<br />

bronquíolos. Essa diminuição pode aumentar com a<br />

produção de secreção pela mucosa que reveste<br />

internamente esses condutos.<br />

141


A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação<br />

podendo ocorrer cianose.<br />

<br />

BRONQUITE CRÔNICA<br />

A secreção excessiva de muco pelos bronquíolos pode<br />

torná-los comprimidos e inflamados fazendo com que<br />

os cílios do epitélio que revestem essas estruturas não<br />

consigam limpar o muco e partículas de sujeira.<br />

O acúmulo dessas partículas e muco faz com que a<br />

passagem de ar se reduza, levando a uma dificuldade<br />

na respiração.<br />

O agravamento do quadro de bronquite crônica<br />

(descrito acima) pode levar a um enfisema pulmonar<br />

que se caracteriza pela completa obstrução dos<br />

bronquíolos.<br />

<br />

DOENÇA AUTOIMUNE<br />

Tipo de doença em que o próprio sistema imunitário se<br />

volta contra o organismo.<br />

<br />

GLOMERULONEFRITE<br />

Doença em que há lesões dos glomérulos renais que<br />

leva ao ataque desses pelo sistema de defesa (doença<br />

autoimune), sendo necessário um transplante renal.<br />

<br />

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL<br />

(AVC)<br />

Distúrbio causado pela obstrução de uma artéria com<br />

consequente falta de irrigação de uma área do encéfalo<br />

com danos irreversíveis às atividades deste.<br />

<br />

CEFALEIA<br />

Dores de cabeça que se propagam pela face e podem<br />

atingir os dentes e pescoço.<br />

<br />

DEMÊNCIA<br />

Deterioração das atividades mentais com perda de<br />

memória e habilidades intelectuais.<br />

(01) DOENÇA DE ALZHEIMER:<br />

Caracteriza-se pela perda de memória, da habilidade<br />

de tomar decisões, de reter novas informações e de<br />

manter relações sociais saudáveis.<br />

(02) COREIA DE HUNTINGTON: Doença<br />

degenerativa que afeta o sistema nervoso central e<br />

provoca movimentos involuntários dos braços, das<br />

pernas e do rosto além de demência.<br />

(03) DOENÇA DE PARKINSON: Caracterizada<br />

pelo tremor constante bem como rigidez corporal,<br />

lentidão e dificuldade de locomoção. Costuma se<br />

manifestar em pessoas a partir dos 80 anos.<br />

<br />

NEOPLASIAS<br />

- Tumor: clone de células com propensão a se<br />

expandir indefinidamente.<br />

*Benigno: células ficam restritas ao local onde<br />

surgiram, não ocasionando, geralmente, maiores<br />

problemas ao organismo<br />

*Maligno (Câncer): células capazes de migrar e<br />

invadir os tecidos vizinhos, podendo atingir, por<br />

meio da circulação sanguínea e linfática, diversas<br />

regiões do corpo, originando novos tumores, num<br />

processo conhecido como metástase. São divididos<br />

em sarcomas e carcinomas.<br />

SARCOMAS: tumores provenientes de células do<br />

mesoderma do embrião<br />

CARCINOMAS: tumores provenientes do ectoderma<br />

e endoderma do embrião.<br />

O tratamento de tumores também pode ser realizado<br />

pela interrupção do processo de angiogênese<br />

(formação de vasos sanguíneos pelas células<br />

cancerígenas).<br />

A propensão do aparecimento de câncer em pessoas<br />

mais velhas se dá pelo fato das células cancerígenas<br />

necessitarem de diversas mutações para se<br />

formarem. Essas alterações costumam ocorrer em<br />

duas classes de genes: genes supressores de tumor e<br />

oncogene (estimulam as divisões celulares).<br />

142


VIROSES<br />

Viroses são doenças causadas por vírus que podem ter<br />

como reservatório animais ou humanos. A<br />

proliferação desses vírus pode ser através de um<br />

contato direto ou até mesmo por contato em ambientes<br />

infectados.<br />

A prevenção para as viroses está relacionada com a<br />

utilização de vacinas. Já o combate ao vírus é mais<br />

complicado pois existem apenas algumas drogas que<br />

bloqueiam a replicação dos ácidos nucleicos virais.<br />

<br />

CATAPORA<br />

Causado por um vírus de DNA de cadeia dupla;<br />

• DNA viral permanece latente nos gânglios nervosos<br />

e pode entrar em atuação na fase adulta;<br />

• Adquirido pelas vias respiratórias.<br />

<br />

RUBÉOLA<br />

• Causada por vírus de RNA com cadeia simples;<br />

• Tem sintomas leves como: manchas vermelhas na<br />

pele e febre branda;<br />

• Pode causar má-formação fetal se transmitida<br />

durante a gravidez;<br />

• Adquirido pelas vias respiratórias.<br />

<br />

SARAMPO<br />

• É causado por vírus de RNA simples;<br />

• Sintomas semelhantes à gripe porém, quando se<br />

agrava, causa erupções na pele e encefalite;<br />

• Pode ser fatal em poucos casos (crianças e idosos).<br />

<br />

VARÍOLA<br />

• Causado por um vírus de DNA de cadeia dupla;<br />

• Infecta os órgãos internos e a pele;<br />

• Grande índice de mortalidade;<br />

• Transmissão por vias respiratórias;<br />

• Foi erradicada no mundo.<br />

<br />

POLIOMIELITE<br />

• Causado por um vírus de RNA de cadeia simples;<br />

• Multiplica-se nas células da garganta e intestino<br />

delgado;<br />

• Ataca linfonodos, tonsilas e íleo;<br />

• Assintomática na maioria dos casos ou produzem<br />

sintomas que são confundidos com a gripe/meningite;<br />

• Pode causar a morte se atacar os nervos que<br />

controlam músculos do sistema respiratório;<br />

• Pode também causar paralisia se atacar os nervos<br />

dorsais.<br />

<br />

DENGUE<br />

• Causada pelo arbovírus – vírus de RNA de cadeia<br />

simples;<br />

• Provoca febre, dores no corpo, vômito, diarreia,<br />

náusea, etc.;<br />

• Dengue hemorrágica pode causar hemorragias além<br />

de sintomas como: queda da pressão sanguínea, dores<br />

abdominais, letargia, etc.;<br />

O Principal vetor é o mosquito Aedes Aegypti.<br />

<br />

FEBRE AMARELA<br />

• Transmitida pelo mesmo vírus da dengue e também<br />

possui como vetor o Aedes Aegypti;<br />

• Endêmica das regiões da América Central e regiões<br />

tropicais da América do Sul e África;<br />

• Apresenta como sintomas: febre, calafrios, dores de<br />

cabeça, náusea e vômito.<br />

<br />

CAXUMBA<br />

• Infecta glândulas salivares provocando inchaço;<br />

• Apresenta como sintomas febre e dor ao engolir;<br />

• Pode apresentar alguns casos de infecções nos<br />

testículos e ovários.<br />

<br />

HEPATITE A e E<br />

• Multiplicam-se nas células do intestino se<br />

espalhando e causando inflamações nos rins, baço e<br />

fígado;<br />

• Apresenta sintomas subclínicos (passam<br />

despercebidos na maioria das vezes) ou, em casos<br />

mais graves, dor de cabeça, indisposição e coloração<br />

amarela da pele (icterícia);<br />

• Transmissão por alimentos contaminados por fezes;<br />

143


HEPATITE B<br />

<br />

PESTE<br />

• Causado por um retrovírus;<br />

• Ocasiona perda de apetite, dor nas juntas, icterícia;<br />

• Pode causar hepatite crônica e câncer no fígado;<br />

• Pode ser transmitida por transfusão de sangue,<br />

contato com fluidos corporais e materiais não<br />

esterilizados corretamente.<br />

<br />

HEPATITE C<br />

• Possuis sintomas subclínicos;<br />

• Pode evoluir para hepatite crônica;<br />

• É transmitida pelo sangue durante relações sexuais e<br />

de mãe para filho.<br />

• Causada por uma bactéria que se multiplica no<br />

interior dos macrófagos;<br />

• Adquire-se através da pulga-do-rato;<br />

• Sintomas: inchaço dos linfonodos e febre.<br />

<br />

TIFO<br />

• Pode ser de dois tipos: epidêmico e endêmico;<br />

• A bactéria penetra através do ferimento da picada<br />

quando o local é coçado;<br />

• Ocorre hemorragia devido a entrada das bactérias<br />

nas paredes dos vasos além de febre alta;<br />

• Principais vetores: piolho-do-corpo e pulga-do-rato.<br />

<br />

HEPATITE D<br />

<br />

COQUELUCHE<br />

• Viroide que depende da hepatite B para infectar;<br />

• Endêmico na região amazônica;<br />

• Sintomas semelhantes à hepatite B.<br />

Outras doenças virais são: herpes, raiva, gripe,<br />

resfriado comum, mononucleose, SARS, condiloma<br />

acuminado (HPV).<br />

BACTERIOSES<br />

HANSENÍASE (LEPRA)<br />

• Perda de sensibilidade e lesões na pele;<br />

• Tratamento feito a base de antibióticos e vacinas.<br />

<br />

MENINGITE<br />

• Causado por diversos agentes;<br />

• Contaminação pelas vias respiratórias;<br />

• Ocasiona a inflamação das meninges;<br />

• Os primeiros sintomas são semelhantes a um<br />

resfriado;<br />

• Secreções bacterianas imobilizam os cílios da<br />

traqueia, impedindo a saída do muco o que provoca<br />

acessos de tosse;<br />

• Transmissão através das vias respiratórias.<br />

<br />

DIFTERIA<br />

• Formação de uma massa cinzenta na garganta que<br />

impede a passagem do ar;<br />

• Algumas linhagens de bactérias podem atacar o<br />

coração e os rins;<br />

• Contaminação via respiratória.<br />

<br />

TUBERCULOSE<br />

• Doença que se multiplica no interior de macrófagos;<br />

• Ocasiona a infecção de alvéolos;<br />

• Pode atingir diversos sistemas do corpo inclusive as<br />

meninges;<br />

• Doença de caráter oportunista.<br />

<br />

TÉTANO<br />

• Transmitida através de esporos presentes no solo<br />

contaminando através de feridas profundas;<br />

• As toxinas liberadas pelos esporos atuam sobre<br />

nervos, provocando contrações musculares.<br />

• CÓLERA<br />

• A bactéria multiplica-se no intestino delgado e<br />

produz uma toxina que induz as células do intestino a<br />

liberarem água e sais;<br />

• A perda de líquido pode chegar de 10 a 20 litros por<br />

dia;<br />

144


• O tratamento se dá por uso de antibióticos e<br />

reposição de líquidos e sais minerais;<br />

• Alguns outros casos de disenteria causada por<br />

bactéria ocasiona a destruição da mucosa do intestino<br />

levando a casos de diarreia severa (ex.: disenteria<br />

bacilar).<br />

<br />

SALMONELOSE<br />

• Causada por bactérias do gênero Salmonella que<br />

penetram nas células da parede intestinal, onde se<br />

multiplicam, podendo atingir vasos sanguíneos e<br />

linfáticos;<br />

• Sintomas: febres, dores abdominais, cólica e<br />

diarreia.<br />

<br />

LEPTOSPIROSE<br />

• Possui como agente vetor o rato e outros mamíferos,<br />

através da urina;<br />

• Apresenta sintomas como dor muscular, calafrios e<br />

febres;<br />

• Afeta rins e fígado.<br />

<br />

GONORREIA (Blenorragia)<br />

• Doença Sexualmente Transmissível (DST);<br />

• Pode ser transmitida por relações sexuais ou de mãe<br />

para filho;<br />

• Provoca infecções nos sistemas genitais e urinário;<br />

• Presença de secreção amarelada nos órgãos genitais.<br />

SÍFILIS<br />

DST transmitida por via sexual ou de mãe para filho;<br />

Aparecimento de lesões nos sistemas genitais<br />

podendo atacar outros sistemas do corpo.<br />

PROTOZOONOSES<br />

AMEBÍASE (DISENTERIA AMEBIANA)<br />

A amebíase é causada pela ingestão de cistos<br />

presentes na água ou em alimentos infectados. Um<br />

cisto é uma bolsa de parede rígida contendo ameba<br />

jovens capazes de infestar um novo hospedeiro. No<br />

intestino, a parede do cisto se rompe, liberando as<br />

amebas que invadem glândulas e a parede intestinal,<br />

onde passam a se alimentar de sangue e de células do<br />

hospedeiro.<br />

Os cistos são eliminados pelas fezes, podendo<br />

contaminar outras pessoas através de locais<br />

infectados.<br />

<br />

LEISHMANIOSE<br />

É a infecção causada por protozoários flagelados<br />

(leishmanias) e tem como vetor o mosquito-palha. A<br />

leishmaniose visceral ataca o baço o e fígado com<br />

sintomas como febre, perda de apetite, anemia, entre<br />

outros e deve ser tratada com o uso prolongado de<br />

antimônio.<br />

A leishmaniose tegumentar é uma doença parasitária<br />

da pele e das mucosas, manifestando feridas ulcerosas<br />

na cavidade nasal, faringe, laringe, entre outros.<br />

<br />

DOENÇA DE CHAGAS<br />

A doença de chagas é causada pelo tripanossomo,<br />

protozoário transmitido pelo mosquito conhecido<br />

como “barbeiro” (sendo a espécie mais comum o<br />

Triatoma infestans).<br />

Depois de picar uma pessoa, o inseto defeca; se<br />

estiver contaminado, os tripanossomos em suas fezes<br />

são eliminados. Os protozoários instalam-se na<br />

musculatura cardíaca e causam lesões que podem<br />

prejudicar o funcionamento do coração.<br />

Quando ingeridos, esses protozoários causam danos<br />

também em órgãos do sistema digestório e sua<br />

infecção se dá de maneira muito mais rápida.<br />

<br />

MALÁRIA<br />

A malária é causada por protozoários do gênero<br />

Plasmodium (plasmódio) que têm seu vetor nos<br />

mosquitos do gênero Anopheles. Ao picarem uma<br />

pessoa, os mosquitos injetam uma secreção<br />

anticoagulante que contem as formas do plasmódio,<br />

chamadas de esporozoítos.<br />

Em alguns tipos de plasmódio, parte dos esporozoítos<br />

atacam as células hepáticas onde se multiplicam<br />

assexuadamente, enquanto outra parte penetra nas<br />

hemácias. Algumas espécies atacam apenas as<br />

hemácias.<br />

145


Após alguns dias, as células hepáticas liberam no<br />

sangue novos parasitas, agora em estágio denominado<br />

de merozoítos. Estes merozoítos atacam as hemácias<br />

do sangue, onde, posteriormente, cada hemácia<br />

infectada arrebenta liberando novas gerações de<br />

merozoítos novmente no sangue.<br />

Em algumas hemácias, os merozoítos podem se<br />

reproduzir por divisão múltipla, crescendo e se<br />

transformando em formas sexuadas, os chamados<br />

gametócitos (masculinos e femininos).<br />

o sugar o sangue de uma pessoa doente, o mosquito<br />

transmissor pode ingerir hemácias contaminadas com<br />

gametócitos que amadurecem no estômago do inseto,<br />

formando gametas. Esses gametas geram zigotos que<br />

se transformam em esporozoítos, repetindo o ciclo.<br />

VERMINOSES<br />

<br />

ESQUISTOSSOMOSE<br />

Doença causada por platelmintos do gênero<br />

Schistosoma. Podem atacar o fígado e intestino<br />

humano. Os ovos eliminados pelas fêmeas do<br />

esquistossomo penetram nos capilares sanguíneos<br />

localizados sob a mucosa intestinal, de onde passam<br />

para a cavidade do intestino e são eliminados juntos<br />

com as fezes do hospedeiro.<br />

Ao atingirem o meio aquático, os ovos eclodem e<br />

liberam larvas ciliadas (miracídios). A continuidade<br />

do ciclo do esquistossomo depende de haver certos<br />

tipos de caramujos que sirvam de hospedeiros na água.<br />

Depois de penetrar no caramujo, um miracídio passa<br />

por uma série de transformações e se reproduz<br />

ativamente originando centenas de cercarias, larvas<br />

dotadas de cauda que se libertam do corpo do<br />

caramujo. As cercarias nadam livremente, penetrando<br />

na pele de pessoas que estão em contato com a água<br />

infectada.<br />

A tênia adulta libera seus ovos que são eliminados<br />

juntos com as fezes do hospedeiro e que, quando<br />

digeridas por animais, infectam o tecido muscular e<br />

nervoso destes, tornando-se um cisticerco.<br />

Quando uma pessoa se alimenta da carne de um<br />

animal contendo cisticercos, o ciclo de reinicia.<br />

<br />

CISTICERCOSE HUMANA<br />

Doença causada pela ingestão de ovos de tênia onde o<br />

humano serve como hospedeiro intermediário para o<br />

desenvolvimento dos ovos em cisticercos.<br />

Se a região infectada for muscular, causam poucos<br />

problemas; caso atinjam o encéfalo, pode causar<br />

distúrbios graves, levando à morte.<br />

<br />

ASCARIDÍASE<br />

Ao serem ingeridas por uma pessoa através de água<br />

ou alimentos contaminados, as lombrigas causadoras<br />

da ascaridíase se instalam no tubo digestório do<br />

hospedeiro onde, depois de um certo tempo, perfuram<br />

as cavidades digestórias e entram na corrente<br />

sanguínea. Depois de alguns dias, atingem os<br />

pulmões, perfuram os alvéolos e sobem pela traqueia<br />

provocando acesso de tosse fazendo com que a larva<br />

sejam lançadas na faringe e engolidas.<br />

Assim, retornam ao intestino onde se estabelecem,<br />

crescem e atingem a maturidade sexual.<br />

AMARELÃO (ANCILOSTOMOSE)<br />

Doença em que nematelmintos são ingeridos por<br />

locais infectados e, ao atravessarem a pele, entram na<br />

corrente sanguínea, perfuram os alvéolos pulmonares<br />

e sobem pela traqueia onde provocam tosse e são<br />

engolidos.<br />

Chegando ao intestino, se estabelecem<br />

definitivamente e atingem a maturidade sexual,<br />

completando o ciclo de vida.<br />

As cercarias penetram nos vasos sanguíneos por onde<br />

chegam até as veias do intestino e fígado. Aí se fixam<br />

e evoluem para a forma adulta do verme, completando<br />

o ciclo.<br />

<br />

TENÍASE<br />

Doença causada pela ingestão de carne malcozida<br />

contendo cisticercos que se fixam na região do<br />

intestino dando origem a uma tênia adulta.<br />

146


CAPÍTULO 15<br />

EXERCÍCIOS.<br />

147


148


EXERCÍCIOS<br />

VIDA<br />

1. (UESC) A vida é uma. Essa realidade, que se<br />

reconhece implicitamente quando se utiliza o mesmo<br />

nome para designar seres tão diferentes, como<br />

cogumelos, árvores, peixes e humanos, tem sido até<br />

agora mantida sem a menor dúvida.<br />

Todos os organismos vivos são construídos com os<br />

mesmos materiais, funcionam segundo os mesmos<br />

princípios e descendem de uma forma de vida ancestral<br />

única. (DUVE, 1995, p. 27).<br />

Essa unidade que perpassa pelo mundo vivo expressa-se<br />

em aspectos universais, como<br />

(a) Fotossíntese, respiração e alterações na seqüência de<br />

bases nitrogenadas do código genético.<br />

(b) Duplicação do RNA, pareamento de bases<br />

nitrogenadas e digestão de constituintes dos alimentos.<br />

(c) Excreção de compostos nitrogenados, respiração<br />

celular e digestão de constituintes dos alimentos.<br />

(d) Respiração celular, duplicação do DNA e alterações<br />

na seqüência de bases nitrogenadas do código genético.<br />

3. (UFV-MG) Observe os dados a seguir e assinale a<br />

opção correta:<br />

(01) Todos os organismos que vivem atualmente<br />

apresentam em comum um mesmo padrão de<br />

organização celular subordinada a um genoma diploide.<br />

(02) As reações vitais subordinam-se às mesmas leis da<br />

física e da química e, em todas as células, são catalisadas<br />

por compostos inorgânicos.<br />

(03) A vida estendeu-se pelos tempos, há mais de três<br />

bilhões de anos, a partir de um ancestral procariótico,<br />

reproduzindo-se e modificando-se sob o princípio vital<br />

de ser alcançada a perfeição de forma.<br />

(04) As proteínas — polímeros de aminoácidos — são as<br />

biomoléculas informativas que são traduzidas sob um<br />

código universal, inscritas em sequências polipeptídicas<br />

similares.<br />

(05) A surpreendente diversidade das formas vivas<br />

resulta de uma base genética comum, um heteropolímero<br />

com incontáveis possibilidades de longas e variáveis<br />

sequências com quatro tipos diferentes de unidades.<br />

4. (UFMG) Observe esta figura:<br />

2. (Enem) Todas as reações químicas de um ser vivo<br />

seguem um programa operado por uma central de<br />

informações. A meta desse programa é a autorreplicação<br />

de todos os componentes do sistema, incluindo-se a<br />

duplicação do próprio programa ou mais precisamente<br />

do material no qual o programa está inscrito. Cada<br />

reprodução pode estar associada a pequenas<br />

modificações do programa. M. O. Murphy e l. O’neill<br />

(Orgs.). O que é vida? 50 anos depois — especulações<br />

sobre o futuro da biologia. São Paulo: UNESP. 1997<br />

(com adaptações).<br />

São indispensáveis à execução do “programa”<br />

mencionado acima processos relacionados a<br />

metabolismo, auto-replicação e mutação, que podem ser<br />

exemplificados, respectivamente, por:<br />

É CORRETO afirmar que a presença de lagartas em<br />

espigas de milho se deve<br />

(a) ao processo de geração espontânea comum aos<br />

invertebrados.<br />

(b) à transformação dos grãos em lagartas.<br />

(c) ao desenvolvimento de<br />

borboletas.<br />

(d) ao apodrecimento do sabugo e dos grãos.<br />

ovos depositados por<br />

5. (Cesgranrio-RJ – modif.) Em 1953, com um aparelho<br />

bem engenhoso, o pesquisador Miller acrescentou um<br />

elemento a mais para a compreensão da origem da vida.<br />

149


Visando testar a teoria _______________ da origem da<br />

Vida, proposta por _______________, reproduziu as<br />

condições ambientais primitivas no seu aparelho,<br />

conseguindo obter ______________ sem a participação<br />

de seres vivos. A proposição que preenche corretamente<br />

as lacunas acima é:<br />

(01) Criacionista – Aristóteles - aminoácidos.<br />

(02) Naturalista – Oparin - aminoácidos.<br />

(03) Naturalista - Pasteur - sais minerais.<br />

(04) Abiogênese - van Helmont - força vital<br />

(05) Biogênese – Redi - força vital.<br />

6. Segundo a mais aceita hipótese sobre a origem da vida,<br />

a seguinte seqüência de acontecimentos pode ter levado à<br />

formação de coacervados e material protenóide:<br />

(01) Formação de compostos orgânicos, formação de<br />

coacervado, simples fermentações, atmosfera primitiva,<br />

fotossíntese e respiração, controle pelo ácido nucleico.<br />

(02) Atmosfera primitiva, formação de compostos<br />

orgânicos, formação de coacervado, controle pelo ácido<br />

nucleico, simples fermentação, fotossíntese e respiração.<br />

(03) Controle pelo ácido nucleico; fotossíntese e<br />

respiração, atmosfera primitiva, simples fermentação,<br />

formação de coacervado, formação de compostos<br />

orgânicos.<br />

(04) Fotossíntese e respiração, controle pelo ácido<br />

nucleico, simples fermentações, formação de coacervado,<br />

formação de compostos orgânicos, atmosfera primitiva.<br />

(05) Atmosfera primitiva, formação de compostos<br />

orgânicos, controle pelo ácido nucleico, formação de<br />

coacervado, simples fermentação, respiração e<br />

fotossíntese.<br />

Respostas: 1 – 05; 2 – d; 3- a; 4 – c; 5 – 02; 6 – 02.<br />

ECOLOGIA<br />

Questões 7 e 8 (UESB):<br />

Com cerca de 250km de extensão, a Lagoa dos Patos<br />

ocupa área de aproximadamente 10360km2<br />

ao longo da planície costeira do Rio Grande do Sul. [...]<br />

Com um estreitamento na sua porção sul tomando<br />

aproximadamente 10% de todo o corpo lagunar,<br />

encontra-se o estuário, ambiente formado por ilhas e<br />

enseadas de baixa profundidade que sustenta uma rica<br />

biodiversidade e representa grande influência para os<br />

enredos ecológicos da região. Nesta área, é comum o<br />

desenvolvimento de extensos pântanos dominados por<br />

gramíneas halófitas emersas, as marismas, onde espécies<br />

dos<br />

gêneros Spartina, Juncus e Scirpus são dominantes.<br />

Nesse amplo hábitat ocorrem também densas pradarias<br />

submersas da espermatófita Ruppia maritima. Esse<br />

ambiente de baixa salinidade e disponibilidade de<br />

alimento garante a proteção para a reprodução e criação<br />

de invertebrados e peixes que visitam periodicamente o<br />

estuário. [...]<br />

As ameaças contra a Lagoa dos Patos inclui a<br />

proliferação excessiva da cianobactéria Microcystis e a<br />

invasão do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei)<br />

molusco de origem no sudoeste asiático introduzido<br />

através da água de lastro de navios mercantes.<br />

(ZECCHIN. In: SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL,<br />

2004, p. 92).<br />

7. (UESB) Uma análise das relações ecológicas<br />

estabelecidas na Lagoa dos Patos permite afirmar:<br />

(01) A distribuição diferenciada das gramíneas e de<br />

Ruppia maritima diminui a competição inter-específica<br />

entre consumidores.<br />

(02) Spartina, Juncus e Scirpus são as únicas espécies que<br />

integram o primeiro nível trófico nas cadeias alimentares.<br />

(03) Predadores naturais mantém estável a densidade<br />

populacional do mexilhão-dourado na Lagoa dos Patos.<br />

(04) Invertebrados e peixes que visitam a Lagoa<br />

compartilham o nicho ecológico.<br />

(05) A extensa seqüência de consumidores exaure a<br />

produtividade primária do ecossistema.<br />

8. (UESB) Uma síntese das informações trazidas no texto<br />

está expressa na alternativa<br />

(01) A comunidade da lagoa é típica do estágio inicial de<br />

uma sucessão ecológica.<br />

(02) A dinâmica da Lagoa dos Patos é um exemplo da<br />

interdependência de ecossistemas.<br />

150


(03) A presença de animais diversificados caracteriza a<br />

lagoa como um bioma.<br />

(04) A rica biodiversidade associada à heterogeneidade<br />

de hábitats revelam a independência dos organismos em<br />

relação ao meio abiótico.<br />

(05) O intenso influxo de organismos garante a<br />

estabilidade do ecossistema.<br />

Questões 9 e 10 (UESB):<br />

Em pastagens, beiras de estrada e terrenos baldios de<br />

algumas regiões do Brasil, a paisagem muitas vezes<br />

apresenta, no meio da vegetação rasteira, grande número<br />

de pequenos montes chamados popularmente de<br />

“murundus”. Tais montes são construídos por cupins<br />

conhecidos como “cupins de montículo” ou “cupins de<br />

pasto”. Vários gêneros desses insetos constroem essas<br />

estruturas em forma de monte, para proteger suas<br />

colônias.<br />

Nos cupinzeiros de Cornitermes cumulans geralmente há<br />

um espaço entre toda a borda externa e o solo para<br />

circulação de ar. Já foram encontrados, nesse espaço,<br />

roedores, cobras, escorpiões e aranhas... A parte<br />

superior do cupinzeiro também pode ser usada para a<br />

instalação de ninhos por algumas aves que<br />

esporadicamente incluem cupins em sua alimentação.<br />

A população do cupinzeiro — além do casal real — é<br />

composta por operários, soldados e jovens. Os operários<br />

coletam alimento e cuidam das atividades diárias do<br />

cupinzeiro, como armazenamento do alimento,<br />

construção de paredes e galerias, limpeza e cuidados com<br />

os jovens. Um casal, após o encontro e a dança nupcial,<br />

cava um buraco no solo e inicia um novo cupinzeiro. A<br />

alteração de ambientes naturais para implantação de<br />

pastagens e a grande disponibilidade de folhas de raízes<br />

secas fornecidas pelas gramíneas de pasto são alguns dos<br />

fatores responsáveis pela alta densidade dos cupins de<br />

montículos nesses locais.<br />

As folhas e raízes secas são os alimentos preferidos<br />

desses insetos. A eliminação da vegetação nativa torna o<br />

ambiente inóspito para muitas espécies de cupins,<br />

principalmente as que se alimentam de madeira e húmus,<br />

trazendo vantagens para as que consomem gramíneas,<br />

como os cupins de montículo. Além disso, o<br />

desmatamento também elimina ou afasta inimigos<br />

naturais dos cupins, como aves, formigas, tatus e<br />

tamanduás.<br />

(LEONARDO, 2005, p. 62).<br />

9. (UESB) Do ponto de vista ecológico, a organização do<br />

cupinzeiro de C. cumulans evidencia<br />

(01) uma associação anatômica dos indivíduos em que a<br />

morte de um é uma ameaça à sobrevivência do cupinzeiro.<br />

(02) a existência no murundu de relações interespecíficas<br />

que incluem uma complexa divisão de trabalho.<br />

(03) a natureza social dos cupins em que existe um<br />

sistema de castas.<br />

(04) o caráter esporádico do montículo, com a dispersão<br />

dos integrantes após o voo nupcial.<br />

(05) a ocorrência de protocooperação com soldados e<br />

jovens se beneficiando mutuamente.<br />

10. (UESB) Considerando-se as repercussões do<br />

desmatamento na dinâmica das populações de cupins, é<br />

correto afirmar:<br />

(01) A eliminação dos inimigos naturais condiciona uma<br />

elevação do potencial biótico das espécies de cupins.<br />

(02) Diferentes espécies de cupins sofrem os mesmos<br />

efeitos do impacto ambiental associado ao desmatamento.<br />

(03) A extinção de cupins de pasto tem pequeno efeito<br />

sobre as teias alimentares em pastagens.<br />

(04) O desmatamento constitui alternativa promissora no<br />

controle biológico de C. cumuluns.<br />

(05) A redução de predadores implica aumento do<br />

número de cupins de montículo.<br />

Questões 11 e 12 (UESC):<br />

A Terra costuma passar por certo tipo de clima durante<br />

milênios. Então, num momento quase impossível de<br />

prever, algum aspecto do sistema climático oscila demais<br />

para um dos lados e as condições globais mergulham em<br />

um estado muito diferente do anterior. (ALLEY. In:<br />

SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL, 2004, p. 46).<br />

11. (UESC) As constantes agressões que atingem o meio<br />

ambiente em nível global podem condicionar alterações<br />

rápidas importantes, que podem levar ao “estado muito<br />

diferente do anterior”. Uma condição que ilustra a<br />

problemática descrita está expressa na alternativa<br />

(01) As grandes migrações humanas, que deslocam<br />

espécies de seus hábitats.<br />

151


(02) A destruição continuada da camada de ozônio, pela<br />

constante emissão de CFC.<br />

(03) O desenvolvimento da tecnologia do biodiesel, como<br />

alternativa economicamente viável para o consumo de<br />

energia.<br />

(04) O aquecimento global, em decorrência da queima de<br />

combustíveis fósseis, entre outros fatores.<br />

(05) O progresso dos recursos biotecnológicos, alterando<br />

sensivelmente a constituição genética das populações.<br />

12. (UESC) A quebra do delicado equilíbrio sugerido<br />

pela ilustração traria conseqüências nos âmbitos<br />

biológicos e sociais, entre as quais se destaca<br />

(01) a uniformização dos climas nas diversas regiões do<br />

planeta.<br />

(02) a rápida adaptação de espécies terrestres a ambientes<br />

aquáticos.<br />

(03) o aumento da biodiversidade em nível planetário.<br />

(04) a intensificação do problema da fome sem distinção<br />

de espécies.<br />

(05) a criação de relações ecológicas antes inexistentes,<br />

em curto prazo.<br />

13. (Fuvest-SP) O cogumelo Shitake é cultivado em<br />

troncos, onde suas hifas nutrem-se das moléculas<br />

orgânicas componentes da madeira. Uma pessoa, ao<br />

comer os cogumelos shitake, está se comportando como:<br />

(a) Produtor<br />

(b) Consumidor primário<br />

(c) Consumidor secundário<br />

(d) Consumidor terciário<br />

(e) Decompositor<br />

14. (Fuvest-SP) Que tipos de organismos devem estar<br />

necessariamente presentes em um ecossistema para que<br />

ele se mantenha?<br />

(a) Herbívoros e carnívoros.<br />

(b) Herbívoros, carnívoros e decompositores.<br />

(c) Produtores e decompositores.<br />

(d) Produtores e herbívoros.<br />

(e) Produtores, herbívoros e carnívoros.<br />

15. (UFMA) Em uma mesma flor, podemos encontrar<br />

uma aranha e uma abelha. A primeira como insetos e a<br />

segunda alimenta-se de néctar das flores. Esses dois<br />

animais:<br />

(a) São consumidores primários.<br />

(b) Têm o mesmo hábitat.<br />

(c) São consumidores secundários.<br />

(d) Têm o mesmo nicho ecológico.<br />

(e) Pertencem à mesma espécie.<br />

16. (ENEM) O Sol participa do ciclo da água, pois, além<br />

de aquecer a superfície da Terra dando origem aos ventos,<br />

provoca a evaporação da água dos rios, lagos e mares. O<br />

vapor d´água, ao se resfirar, condensa em minúsculas<br />

gotinhas, que se agrupam formando as nuvens, neblinas<br />

ou névoas úmidas. As nuvens podem ser levadas pelos<br />

ventos de uma região para outra. Com a condensação e,<br />

em seguida, a chuva, a água volta à superfície da Terra,<br />

caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa água<br />

evapora retornando à atmosfera, outra parte escoa<br />

superfialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e<br />

lagos. Esse processo é chamado de ciclo da água.<br />

Considere, então, as seguintes afirmativas:<br />

I. A evaporação é maior nos continentes, uma vez<br />

que o aquecimento ali é maior do que nos oceanos.<br />

II. A vegetação participa do ciclo hidrológico por<br />

meio da evapotranspiração.<br />

III. O ciclo hidrológico condiciona processos que<br />

ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera.<br />

IV. A energia gravitacional movimenta a água<br />

dentro do seu ciclo.<br />

V. O ciclo hidrológico é passível de sofrer<br />

interferência humana, podendo apresentar desequilíbrios.<br />

(a) Somente a afirmativa III está correta.<br />

(b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.<br />

(c) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.<br />

(d) Somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas.<br />

(e) Todas as afirmativas estão corretas.<br />

17. Um cavalo está cheio de carrapatos, fixos a sua pele,<br />

sugando seu sangue. Indique a relação ecológica citada:<br />

(a) Parasitismo.<br />

(b) Competição.<br />

(c) Mutualismo.<br />

(d) Sociedade.<br />

(e) Canibalismo.<br />

152


18. Das relações ecológicas entre os seres vivos, indique<br />

qual a alternativa correspondente a uma relação<br />

interespecífica e desarmônica:<br />

(a) Inquilinismo<br />

(b) Mutualismo<br />

(c) Predatismo<br />

(d) Comensalismo<br />

(e) Protocooperação.<br />

(04) O nível trófico ocupado por um carnívoro é o que<br />

constitui a maior biomassa de uma comunidade.<br />

(05) A transferência do DDT, na comunidade biótica, se<br />

faz pelas relações tróficas.<br />

21. (Consultec) A atividade humana, muitas vezes,<br />

interfere negativamente no meio ambiente. Sobre<br />

as agressões ao meio ambiente impostas pelo homem,<br />

considere as seguintes afirmativas.<br />

19. (UFOP-MG) Depois que o lobo devorou sua presa, os<br />

urubus se aproximaram e devoram a carcaça deixada.<br />

Com isso, pelas relações ecológicas estabelecidas, o lobo<br />

e o urubu são, respectivamente:<br />

(a) Predador e comensal.<br />

(b) Predador e sapróvoro.<br />

(c) Competidor e predador.<br />

(d) Predador e decompositor.<br />

(e) Competidor e competidor.<br />

20. (Consultec) O DDT (dicloro-difenil-tricloroetano)<br />

é um inseticida organoclorado estável que permanece por<br />

longos períodos nos ecossistemas.<br />

I. Os agrotóxicos usados na agricultura, de uma maneira<br />

geral, são rapidamente degradados, preservando a vida do<br />

solo.<br />

II. A eutrofizacão dos rios por dejetos humanos leva a um<br />

aumento das populações de decompositores aeróbicos, o<br />

que repercute no aumento das populações de peixes.<br />

III. Poluentes lançados no ar pela indústria e automóveis,<br />

reagindo com a água, levam a formação da chuva ácida.<br />

IV. A destruição da camada de ozônio compromete a<br />

biomassa dos oceanos, afetando as populações de<br />

fitoplâncton.<br />

V. A água dos esgotos não pode ser reaproveitada pois<br />

não é possível eliminar suas impurezas.<br />

A alternativa em que todas as afirmativas estão<br />

corretas é a<br />

(01) I e III.<br />

(02) III e IV.<br />

(03) I e IV.<br />

(04) IV e V.<br />

(05) II e V<br />

Sabendo-se do efeito do DDT nas cadeias<br />

alimentares, foram dosadas as quantidades desse<br />

inseticida em vários organismos.<br />

Respostas: 7 – 01; 8 – 02; 9 – 03; 10 – 05; 11 – 04; 12 –<br />

04; 13 – c; 14 – c; 15- b; 16 – d; 17 – a; 18 – c; 19 – a; 20<br />

– 05; 21 – 02.<br />

A partir desses dados, pode-se afirmar:<br />

(01) A quantidade de biomassa disponível é igual em cada<br />

nível trófico.<br />

(02) A concentração do DDT, nos organismos<br />

apresentados, decresce ao longo da cadeia alimentar.<br />

(03) Os peixes, de uma maneira geral, ocupam o mesmo<br />

nível trófico.<br />

CITOLOGIA<br />

22. (Unifor-CE) As fibras musculares estriadas<br />

armazenam um carboidrato a partir do qual se obtêm<br />

energia para a contração. Essa substância de reserva se<br />

encontra na forma de:<br />

(a) amido<br />

153


(b) glicose<br />

(c) maltose<br />

(d) sacarose<br />

(e) glicogênio<br />

23. (UFR-RJ) Recentemente, houve grande interesse por<br />

parte dos obesos quanto ao início da comercialização do<br />

medicamento Xenical no Brasil. Esse medicamento<br />

impede a metabolização de 1/3 da gordura consumida<br />

pela pessoa. Assim, pode-se concluir que o Xenical inibe<br />

a ação da enzima:<br />

(a) maltase<br />

(b) protease<br />

(c) lipase<br />

(d) amilase<br />

(e) sacarase<br />

(b) Natural para a espécie humana, mas essencial para o<br />

bolor do pão.<br />

(c) Essencial tanto para a espécie humana quanto para o<br />

bolor do pão.<br />

(d) Natural tanto para a espécie humana quanto para o<br />

bolor do pão.<br />

(e) Energético para ambas as espécies.<br />

27. (UFMS) A seqüência de ilustrações a seguir<br />

representa com genialidade uma propriedade de<br />

praticamente todas as reações que se processam nos<br />

sistemas vivos: a ação enzimática.<br />

24. (UFMA) As enzimas biocatalisadoras da indução de<br />

reações químicas reconhecem seus substratos através da:<br />

(a) Temperatura do meio.<br />

(b) Forma tridimensional das moléculas.<br />

(c) Energia de ativação<br />

(d) Concentração de minerais.<br />

(e) Reversibildade da reação<br />

25. A hidrólise de determinada molécula produziu<br />

glicerol e ácidos graxos; isso indica que a molécula<br />

hidrolisada era:<br />

(a) uma proteína<br />

(b) um lipídio<br />

(c) um carboidrato<br />

(d) um ácido nucléico<br />

(e) um açúcar<br />

Da analogia com a ilustração pode-se dizer que a enzima:<br />

(a) viabiliza uma reação cujo produto dela sempre<br />

dependerá para exercer seu papel biológico;<br />

(b) perde definitivamente suas propriedades ao<br />

desprender-se do produto final;<br />

(c) fica disponível para uma nova reação depois de<br />

favorecer a ligação dos reagentes;<br />

(d) catalisa a reação exigindo muito mais energia de<br />

ativação do que seria necessário;<br />

(e) é consumida integralmente pelo produto que ajudou a<br />

sintetizar.<br />

Questões 28 e 29 (UERN)<br />

A lógica na organização do mundo vivo está<br />

exemplificada na ilustração.<br />

26. Nossa dieta precisa conter, necessariamente, o<br />

aminoácido triptofano, pois o corpo humano não<br />

consegue produzi-lo. O bolor do pão, por sua vez, não<br />

precisa ter nenhum aminoácido em sua dieta, pois é capaz<br />

de produzir todos os 20 tipos de aminoácidos de que<br />

necessita. O triptofano é, portanto, um aminoácido:<br />

(a) Essencial para a espécie humana, mas natural para o<br />

bolor do pão.<br />

28. (UERN) Um atributo fundamental dessa<br />

organização é a:<br />

154


(a) Manutenção das mesmas propriedades independente<br />

do nível de organização considerado.<br />

(b) Hierarquização dos diversos níveis, em função da<br />

complexidade estrutural e funcional.<br />

(c) Independência estrutural e funcional entre os<br />

diferentes níveis.<br />

(d) Ausência de uma ordem nas relações entre as diversas<br />

estruturas em cada nível.<br />

(e) Limitação dos sistemas ao nível de indivíduo,<br />

prescindindo de níveis superiores de organização.<br />

29. (UERN) As células em destaque na figura<br />

correspondem ao padrão eucariótico, que se caracteriza<br />

essencialmente por:<br />

(a) Constituir-se de moléculas orgânicas com alto grau de<br />

complexidade.<br />

(b) Possuir o material genético associado a dobras<br />

específicas da membrana plasmática.<br />

(c) Exibir um sistema interno de membranas e<br />

consequente compartimentação.<br />

(d) Apresentar uniformidade estrutural e funcional nos<br />

diversos sistemas vivos.<br />

(e) Realizar vias metabólicas complexas, independente de<br />

organelas especializadas.<br />

30. (UESC) Beber é viver. Incorporada ao organismo<br />

como “um copo de água potável” ou em associação ou<br />

integração aos alimentos, a água, seguindo caminhos<br />

estabelecidos pela fisiologia humana, pode<br />

(01) incorporar-se à molécula do DNA ou do RNA na<br />

dinâmica do crescimento da cadeia polinucleotídica em<br />

reações de síntese.<br />

(02) difundir-se através da membranas plasmática,<br />

estabelecendo as condições osmóticas intracelulares<br />

inerentes à manutenção da pressão de turgescência, que é<br />

necessária à integridade da célula animal.<br />

(03) renovar a fase solvente do plasma, mantendo-o em<br />

condição para transporte em solução da hemoglobina,<br />

favorecendo a distribuição do oxigênio.<br />

(04) manter o meio aquoso do citossol, possibilitando a<br />

ocorrência das reações preliminares no fluxo da<br />

informação genética.<br />

(05) assegurar as condições de umidade que propiciam a<br />

difusão do oxigênio através das membranas dos alvéolos<br />

pulmonares para a rede de vasos capilares.<br />

31. (UESB) A célula como a unidade do sistema vivo<br />

inclui, entre as características universais que a<br />

identificam,<br />

(01) a indispensável presença de mitocôndrias para a<br />

quebra da glicose, com obtenção de energia.<br />

(02) o isolamento entre os compartimentos celulares, de<br />

modo a garantir a divisão de trabalho no sistema.<br />

(03) o desenvolvimento de rotas metabólicas de síntese e<br />

de degradação independentes de enzimas geneticamente<br />

codificadas.<br />

(04) o intercâmbio de substâncias, assegurando uma<br />

composição química interna igual à do meio externo.<br />

(05) a interação entre moléculas de RNA no nível dos<br />

ribossomos para a síntese de suas próprias proteínas.<br />

32. (UFMG) O esquema abaixo representa a<br />

concentração de íons dentro e fora dos glóbulos<br />

vermelhos.<br />

A entrada de K+ e a saída de Na+ dos glóbulos vermelhos<br />

podem ocorrer por:<br />

(a) transporte passivo<br />

(b) transporte ativo<br />

(c) plasmólise.<br />

(d) osmose.<br />

(e) difusão<br />

33. (UFRN) A mucosa intestinal apresenta um alto poder<br />

de absorção devido á presença de:<br />

(a) cílios.<br />

(b) desmossomos.<br />

(c) microvilosidades.<br />

(d) flagelos.<br />

(e) vesículas fagocitárias.<br />

34. No caso de uma membrana plasmática ser permeável<br />

a determinada substância, esta se difundirá para o interior<br />

da célula quando:<br />

155


(a) Sua concentração no ambiente for igual à do<br />

citoplasma.<br />

(b) Houver ATP disponível para fornecer energia ao<br />

transporte.<br />

(c) Sua concentração no ambiente for menor que no<br />

citoplasma.<br />

(d) Sua concentração no ambiente for maior que no<br />

citoplasma.<br />

Questões 35 e 36 (UESB):<br />

Observe o diagrama que esquematiza alterações no<br />

potencial osmótico de uma célula vegetal em três estados<br />

distintos.<br />

(04) Endocitose simples.<br />

(05) Difusão facilitada.<br />

37. (UESB) Dentre as adaptações do sistema de<br />

endomembranas na especialização celular, pode-se<br />

reconhecer<br />

(01) a diferenciação de compartimentos do retículo<br />

endoplasmático como bolsões impermeáveis para o<br />

armazenamento do cálcio, na especialização das fibras<br />

musculares.<br />

(02) a delimitação do compartimento nuclear mantendo<br />

um ambiente específico para o material genético, sem<br />

comprometer o intercâmbio com o citoplasma.<br />

(03) o desenvolvimento de um amplo retículo<br />

endoplasmático liso com canais e cisternas, favorecendo a<br />

síntese de proteínas de exportação.<br />

(04) a formação de vesículas provenientes do sistema de<br />

Golgi para manter a hemoglobina nos glóbulos vermelhos<br />

do sangue, permitindo o intercâmbio com o oxigênio.<br />

(05) o amadurecimento do sistema de vacúolos aquosos<br />

na célula vegetal na fragmentação de uma grande vesícula<br />

em vacúolos incipientes.<br />

38. (UFSM-RS) Observe:<br />

35. (UESB) A partir da análise da ilustração, pode-se<br />

afirmar:<br />

(01) As mudanças observadas indicam a manutenção da<br />

célula em solução hipotônica.<br />

(02) A concentração do meio, nos três estados, é igual à<br />

concentração do suco vacuolar.<br />

(03) O meio que banha a célula exerce pouca influência<br />

sobre o comportamento da membrana celulósica.<br />

(04) O poder de sucção da célula, em C, é maior do que<br />

em A<br />

(05) A permanência da célula no estado C conduz,<br />

inevitavelmente, à morte celular pela ruptura das<br />

membranas.<br />

36. (UESB) A experiência evidencia a atividade celular<br />

que se caracteriza como<br />

(01) Transporte ativo primário.<br />

(02) Transporte ativo secundário.<br />

(03) Transporte passivo.<br />

O desenho representa o processo de:<br />

(a) Secreção celular: A representa a pinocitose e B, o<br />

complexo de Golgi.<br />

(b) Digestão intracelular: A representa a fagocitose e B,<br />

os peroxissomos.<br />

(c) Digestão intracelular: A representa a formação dos<br />

lisossomos e B, a dos peroxissomos.<br />

(d) Secreção celular: A representa a fagocitose e B, a<br />

formação dos lisossomos.<br />

(e) Digestão intracelular: A representa a fagocitose e B, a<br />

formação dos lisossomos.<br />

156


Questões 39 e 40 (UEFS):<br />

A figura abaixo ilustra um corte transversal de<br />

determinada célula juntamente com o detalhe de sua<br />

parede celular.<br />

(d) a parede celular presente nos fungos é constituída por<br />

longas e resistentes microfibrilas de celulose que, junto<br />

com a lignina, reforça a estrutura esquelética da célula.<br />

(e) a estrutura primária da parede celular deve ser<br />

elástica o suficiente para permitir o crescimento e, ao<br />

mesmo tempo, fornecer toda a sustentação esquelética<br />

necessária para manter a célula vegetal.<br />

39. (UEFS) Em relação ao padrão de organização da<br />

célula ilustrada, é possível considerar que<br />

(a) a presença de mitocôndrias no citoplasma caracteriza<br />

a célula como pertencente a um organismo animal<br />

aeróbio.<br />

(b) a diversidade de organelas no citoplasma foi uma<br />

inovação evolutiva associada a um aumento das funções<br />

exercidas pela célula, tal como o advento da fotossíntese<br />

e da respiração celular no mundo vivo.<br />

(c) a presença de um núcleo definido possibilitou que o<br />

organismo unicelular passasse a realizar a transcrição e a<br />

tradução do código genético de forma simultânea em um<br />

único compartimento.<br />

(d) esse padrão celular eucariótico permitiu uma maior<br />

eficiência na realização das funções metabólicas e<br />

favoreceu o desenvolvimento da pluricelularidade ao<br />

longo da evolução dos seres vivos.<br />

(e) a presença de um padrão procariótico garante ao<br />

organismo representado ser autótrofo e realizar reações<br />

de oxidação completa de matéria orgânica na obtenção<br />

de energia para atividades celulares.<br />

40. (UEFS) A respeito da ultraestrutura presente na<br />

parede celular ilustrada, pode-se afirmar que<br />

(a) o reforço de quitina garante a espessura e a<br />

resistência das paredes celulares da célula vegetal<br />

representada.<br />

(b) a presença dos plasmodesmos tem como função<br />

aumentar a aderência presente entre células contíguas do<br />

tecido vegetal.<br />

(c) o retículo endoplasmático granuloso encontrado<br />

associado aos plasmodesmos favorece o transporte de<br />

substâncias que ocorrem entre os citoplasmas de células<br />

vizinhas.<br />

41. (UESB)<br />

O grande desenvolvimento da pesquisa cientifica tem<br />

permitido investigar, cada vez mais a fundo, Os segredos<br />

das células vivas. O citoplasma, que se imaginava ser<br />

apenas um liquido gelatinoso, revelou-se ao microscópio<br />

eletrônico um complexo labirinto repleto de tubos e<br />

bolsas membranosos, comparável a uma rede de<br />

distribuição de substâncias produzidas na célula.<br />

(AMABIS; MARTHO, 2008, p.144).<br />

Com relação aos compartimentos membranosos que<br />

compõem a célula e suas respectivas funções, e correto<br />

afirmar:<br />

(01) peroxissomos caracteriza-se pela presença de<br />

inúmeras enzimas em seu interior, capazes de degradar<br />

substâncias oxigênio reativas que causam estresse<br />

oxidativo.<br />

(02) O reticulo endoplasmático liso, além de efetuar as<br />

mesmas funcões do reticulo endoplasmático rugoso, e<br />

também responsável pela síntese de fosfolipídios.<br />

(03) Os lisossomos são organelas capazes de auxiliar a<br />

produção de substâncias de natureza protéica no melo<br />

intracelular.<br />

(04) O Complexo golgiense possui como função<br />

adicional a oxidação de ácidos graxos para síntese de<br />

colesterol.<br />

(05) O reticulo endoplasmático rugoso desempenha papel<br />

fundamental na produção dos espermatozóides,<br />

originando vesículas de enzimas digestivas, denominadas<br />

acrossomos<br />

42. (Consultec)<br />

157


A<br />

figur<br />

a<br />

esque<br />

matiz<br />

a<br />

aspec<br />

tos na<br />

evolu<br />

ção<br />

da célula eucariótica de acordo com a teoria da<br />

endossimbiose, proposta por Lynn Margulis. Um aspecto<br />

corretamente relacionado com essa teoria é o fato de<br />

(01) as mitocôndrias e Os cloroplastos apresentarem<br />

DNA próprio, o que faz com que eles possam realizar<br />

síntese protéica independente de fatores da célula<br />

hospedeira.<br />

(02) as mitocôndrias apresentarem sensibilidade a<br />

determinados antibióticos que afetam a síntese proteica,<br />

de modo similar a dos procariotos.<br />

(03) o processo de englobamento ter envolvido a<br />

aquisição de uma parede celular pelo ancestral da célula<br />

eucariótica.<br />

(04) Os cloroplastos, ha bilhões de anos, serem bactérias<br />

que foram englobadas por um ancestral da célula<br />

eucariótica, resultando num a relação de comensalismo.<br />

(05) as mitocôndrias e os cloroplastos, a exemplo da<br />

célula eucariótica, se multiplicarem por sucessivas<br />

mitoses.<br />

43. A cerveja, nobre bebida de mais de um milhão de<br />

brasileiros, diga-se de passagem, deve ser consumida<br />

com moderação. Ela é produzida a partir de dois<br />

cereais, o lúpulo (que dá o gosto amargo) e a cevada. O<br />

amido está contido na semente da cevada. Ela é colocada<br />

para germinar, e por ação das enzimas da planta em<br />

germinação, o amido decompõe-se em maltose. Esta<br />

maltose, mais o lúpulo colocados em um reservatório<br />

junto com o fermento produzido pelo lêvedo, realizam a<br />

fermentação. Temos aí a cerveja, que no gosto<br />

tupiniquim é servida “estupidamente gelada”. (O<br />

caminho da vida, Frota Pessoa)<br />

Em relação à fermentação, assinale a alternativa<br />

INCORRETA.<br />

(a) Graças à respiração anaeróbia ou fermentação, muitos<br />

microorganismos conseguem viver sem oxigênio.<br />

(b) O lêvedo promove a respiração anaeróbia, produzindo<br />

álcool como subproduto.<br />

(c) No caso da cerveja, a maltose deve ser quebrada em<br />

duas moléculas de glicose para ocorrer a fermentação.<br />

(d) Assim como a fermentação láctica, a fermentação<br />

alcoólica não libera dióxido de carbono.<br />

(e) Quando o açúcar do leite é quebrado anaerobicamente,<br />

tem-se a fermentação láctica responsável pela formação<br />

de coalhada, queijos, iogurtes.<br />

44. (UEFS) Observando o esquema a seguir, que ilustra<br />

uma das etapas de um importante processo de<br />

transformação de energia no mundo vivo, podem ser<br />

feitas várias afirmações.<br />

A partir da análise do esquema, pode-se inferir que<br />

(a) o processo ilustrado se refere à cadeia transportadora<br />

de elétrons que ocorre na etapa dependente do oxigênio<br />

da respiração celular.<br />

(b) a síntese de ATP está diretamente associada ao<br />

transporte de elétrons realizado pelo complexo de<br />

citocromos presente na membrana dos tilacoides.<br />

(c) o aumento da concentração de íons de hidrogênio<br />

dentro dos tilacoides gera um refluxo de prótons pela<br />

sintetase do ATP que culmina com um intenso processo<br />

de fosforilação.<br />

(d) o processo representa a etapa fotoquímica da<br />

fotossíntese, já que o ATP produzido na fotofosforilação<br />

participa da síntese de carboidratos no lúmen dos<br />

tilacoides.<br />

(e) a concentração de clorofila nos complexos antena dos<br />

tilacoides aumenta a eficiência de captação de luz em<br />

todas as frequências dentro da faixa visível do espectro<br />

de ondas eletromagnéticas.<br />

45. (UESB) “No estado normal de vigília, o corpo<br />

humano queima açúcares aerobicamente. Nas atividades<br />

estafantes os músculos fermentam açúcares...” .<br />

(Margullis, p. 97)<br />

Essa estratégia, que proporciona uma rápida reciclagem<br />

dos NADH 2, evidencia que<br />

(01) a respiração e a fermentação são processos com<br />

rendimento energético equivalentes.<br />

158


(02) a via fermentativa proporciona, de imediato, um<br />

maior suprimento em moléculas de ATP.<br />

(03) os seres atuais preservam processos metabólicos de<br />

ancestrais procariotos.<br />

(04) a atividade muscular se realiza, exclusivamente, em<br />

ambiente aeróbico.<br />

(05) a utilização da molécula orgânica como oxidante<br />

final é uma invenção da célula eucariótica.<br />

46. (UESB) A utilização da água como fonte de<br />

hidrogênio no processo fotossintético teve como<br />

conseqüência global, na história da vida no planeta,<br />

(01) o surgimento da fotorrespiração, aumentando a<br />

eficiência da fotossíntese.<br />

(02) a extinção total dos organismos fotossintetizantes<br />

anaeróbicos.<br />

(03) o aumento do ganho energético do processo, com<br />

formação de maior número de moléculas de ATP.<br />

(01) conversão de energia luminosa em energia química<br />

com utilização de oxigênio e com liberação de gás<br />

carbônico para a atmosfera.<br />

(02) redução do dióxido de carbono a partir de<br />

hidrogênios provenientes da fotólise da água.<br />

(03) produção de glicose com total aproveitamento da<br />

energia luminosa que incide no vegetal.<br />

(04) excitação de moléculas de clorofila pela absorção de<br />

luz na faixa verde do espectro luminoso.<br />

(05) intensa produção de ATP independente de uma<br />

cadeia transportadora de elétrons.<br />

Questões 49 e 50 (UESC):<br />

Estudos genéticos e moleculares envolvendo análise do<br />

DNA mitocondrial e do cromossomo Y têm sido<br />

relevantes na compreensão das relações filogenéticas<br />

entre populações humanas. (HOMO brasilis, p. 16)<br />

(04) o crescimento da velocidade da incorporação do CO 2<br />

atmosférico durante a fase escura.<br />

(05) a alteração dos teores de oxigênio, favorecendo a<br />

evolução dos aeróbicos.<br />

47. (UESB) A utilização de Saccharomyces cerevisae na<br />

produção de pães, vinhos e cervejas está fundamentada na<br />

realização de processos bioenergéticos, que incluem a<br />

(01) produção de CO 2 e álcool etílico em reações<br />

citossólicas na ausência de oxigênio.<br />

(02) ocorrência de reações que degradam a glicose,<br />

independentemente de enzimas específicas.<br />

(03) síntese de ATP em sistemas oxidativos da cadeia<br />

respiratória no interior da mitocôndria.<br />

(04) formação de água e gás carbônico com 100% de<br />

aproveitamento da energia contida em moléculas de<br />

glicose.<br />

(05) fermentação lática com redução de ácido pirúvico à<br />

ácido lático.<br />

48. (UESB) A produção de celulose está<br />

intrinsecamente associada à fotossíntese — processo<br />

básico inerente ao metabolismo vegetal com repercussões<br />

em toda a vida na Terra. Aspectos fundamentais desse<br />

processo expressam-se na<br />

49. (UESC) A partir da análise da ilustração e<br />

considerando os mecanismos envolvidos no processo de<br />

transmissão genética, é correto afirmar:<br />

(01) O cromossomo Y dos indivíduos na 1a geração tem a<br />

mesma origem paterna.<br />

(02) O DNA mitocondrial é herdado conforme o padrão<br />

de herança do cromossomo X.<br />

(03) O DNA mitocondrial e o cromossomo Y são<br />

marcadores de matrilinhagem e de patrilinhagem,<br />

respectivamente.<br />

(04) A herança do DNA mitocondrial é condicionada a<br />

circunstâncias probabilísticas que envolvem a<br />

fecundação.<br />

(05) Os cromosomos sexuais não são submetidos à<br />

segregação típica da meiose<br />

50. (UESC) Em relação a aspectos da reprodução<br />

humana, com base na análise da ilustração, pode-se<br />

afirmar:<br />

159


(01) As mitocôndrias são transmitidas a todos os filhos e<br />

filhas, invariavelmente, no ovócito.<br />

(02) A contribuição genética do gameta masculino é<br />

proporcional as suas dimensões.<br />

(03) O nascimento dos gêmeos dizigóticos (fraternos)<br />

está associado à fecundação de um ovócito por dois ou<br />

mais espermatozoides.<br />

(04) A organização do DNA mitocondrial obedece ao<br />

padrão da célula eucariótica.<br />

(05) A origem endossimbiótica do DNA mitocondrial<br />

explica a sua baixa taxa de mutação.<br />

(a) CITE o nome e local de ocorrência das etapas I, II e<br />

III.<br />

(b) CITE a razão de o processo ser denominado<br />

respiração aeróbia.<br />

51. (UFCE) O processo de fotossíntese pode ser dividido<br />

em duas etapas: a fotoquímica e a química. Marque a<br />

alternativa que contém os produtos finais destas etapas<br />

respectivas:<br />

(a) ATP + NADP e amido<br />

(b) Glicose + ADP e NADPH 2<br />

(c) ATP + NADPH 2 e glicose<br />

(d) ATP + NAD e glicose<br />

(e) N.d.a<br />

54. (UESB) A figura esquematiza um núcleo celular<br />

típico.<br />

52. (UFRS) Sobre respiração celular, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

(a) a fermentação libera menos energia do que a<br />

respiração aeróbica, pois a primeira quebra da glicose é<br />

incompleta.<br />

(b) É na glicólise que se dá a menor produção de<br />

moléculas de ATP<br />

(c) A totalidade do processo de respiração celular ocorre<br />

no interior das mitocôndrias<br />

(d) Uma célula muscular passa a transformar ácido<br />

pirúvico em ácido léctico quando há deficiência de O 2.<br />

(e) A utilização de O 2 se dá nas cristas mitocondriais.<br />

53. Baseando-se no desenho esquemático e em seus<br />

conhecimentos, responda:<br />

A partir da análise de sua estrutura, é correto afirmar:<br />

(01) Nos procariontes, essa estrutura se desfaz para que<br />

possa ocorrer a divisão celular.<br />

(02) Na divisão celular, o envelope nuclear se<br />

desorganiza para que os cromossomos se liguem ao fuso<br />

mitótico.<br />

(03) O transporte de substâncias para o citosol utiliza as<br />

lâminas que fazem o transporte ativo.<br />

(04) A condição de núcleo interfásico permite a<br />

duplicação do DNA na anáfase da fase M.<br />

(05) A condição de núcleo mitótico permite a produção de<br />

ribossomos, que serão transportados pelos poros<br />

nucleares para o citosol.<br />

55. (UESB)<br />

160


“O Projeto Genoma Humano estimou em cerca de 30 mil<br />

o número de genes de nossa espécie.No entanto, sabemos<br />

que o corpo humano contém, no mínimo, entre 100 mil e<br />

150 mil tipos diferentes de proteínas. Os cientistas<br />

descobriram que uma mesma molécula de pré-RNA<br />

mensageiro pode sofrer tipos diferentes de splicing (corte<br />

e emenda) em diferentes tipos celulares.”<br />

(Amabis, p. 147)<br />

Com base na estrutura dos genes, pode-se considerar<br />

como produto do splicing alternativo que<br />

(01) um gene tem informação suficiente para a síntese de<br />

uma glicoproteína.<br />

(02) a produção de diferentes proteínas pode estar<br />

associada a uma única seqüência nucleotídica.<br />

(03) os íntrons, nos pré-mRNAs, têm informação para a<br />

síntese de uma proteína e os éxons, para outra.<br />

(04) grandes seqüências não informacionais, nos RNAs<br />

mensageiros maduros, continuam ativas.<br />

(05) RNAs mensageiros diferentes podem originar a<br />

mesma proteína.<br />

56. (UESB) Entre os genes comuns, um que é<br />

fundamental para a perpetuação da vida é aquele que<br />

contém informação para a síntese de uma DNA<br />

polimerase que<br />

(01) define as especificidades no pareamento entre<br />

adenina e guanina.<br />

(02) promove a formação espontânea das pontes de<br />

hidrogênio entre bases nitrogenadas.<br />

(03) facilita a recombinação entre RNAm e RNAr na<br />

tradução da mensagem genética.<br />

(04) produz RNA a partir de moldes de DNA.<br />

(05) catalisa a síntese de uma cadeia polinucleotídica na<br />

replicação do material genético.<br />

57. (PUC-RS) Observe:<br />

Sabe-se que durante o desenrolar do ciclo celular os<br />

cromossomos adquirem configurações diversas. Na figura<br />

abaixo estão representadas duas delas, que podem ser<br />

encontradas, respectivamente, na:<br />

(c) interfase e prófase<br />

(d) metáfase e prófase<br />

(e) interfase e anáfase<br />

58. (UFSM-RS) Considerando o desenho, analise as<br />

afirmativas a seguir:<br />

I. A e C representam células em metáfase; B e D<br />

representam células em anáfase;<br />

II. A representa uma célula em mitose, pois é possível<br />

observar os cromossomos homólogos pareados;<br />

III. D representa a separação das cromátides-irmãs,<br />

fenômeno que ocorre durante a meiose II e a mitose.<br />

Está(ão) correta(s):<br />

(a) apenas I<br />

(b) apenas II<br />

(c) apenas I e III<br />

(d) apenas II e III<br />

(e) I, II e III<br />

59. (UFRJ) Um determinado mamífero apresenta em<br />

cada célula somática quatro cromossomos. Em qual dos<br />

esquemas abaixo está representada uma célula desse<br />

animal em anáfase II da meiose?<br />

(a) metáfase e anáfase<br />

(b) anáfase e telófase<br />

161


(d) Casais, como o 3 x 4, têm 1/4 de probabilidade de ter<br />

um filho com a doença.<br />

(e) Indivíduos normais formam dois tipos de gametas<br />

para os alelos condicionantes do distúrbio.<br />

62. A figura a seguir refere-se a um heredograma que<br />

representa a ocorrência de uma anomalia numa família.<br />

Respostas: 22 – e; 23 – c; 24 – b; 25 – b; 26 – a; 27 – c; 28<br />

– b; 29 – c; 30 – 05; 31 – 05; 32 – b; 33 – c; 34 – d; 35 –<br />

01; 36 – 03; 37 – 02; 38 – e; 39 – d; 40 – e; 41 – 01; 42 –<br />

02; 43 – d; 44 – c; 45 – 03; 46 – 05; 47 – 01; 48 – 02; 49 –<br />

03; 50 – 01; 51 – c; 52 – c; 53 – em sala; 54 – 02; 55 – 02;<br />

56 – 05; 57 – e; 58 – c; 59 – d.<br />

GENÉTICA<br />

Questões 60 e 61 (UESB):<br />

O heredograma registra a ocorrência de uma desordem<br />

bioquímica em três gerações de uma família.<br />

A probabilidade de nascer uma menina afetada do<br />

cruzamento de 3 com 11 é:<br />

(a) 0,00<br />

(b) 0,75<br />

(c) 0,50<br />

(d) 0,25<br />

(e) 1,00<br />

60. (UESB) A análise dos dados permite concluir que o<br />

caráter em estudo é herdado segundo o padrão:<br />

(a) autossômico recessivo.<br />

(b) autossômico dominante.<br />

(c) restrito ao sexo.<br />

(d) influenciado pelo sexo.<br />

(e) recessivo, ligado ao sexo.<br />

63. (UFLA-MG) A primeira lei de Mendel refere-se:<br />

(a) Ao efeito do ambiente para formar o fenótipo.<br />

(b) À segregação do par de alelos durante a formação dos<br />

gametas.<br />

(c) À ocorrência de fenótipos diferentes em uma<br />

população.<br />

(d) À ocorrência de genótipos diferentes em uma<br />

população.<br />

(e) À união dos gametas para formar o zigoto.<br />

61. (UESB) Em relação à herança da desordem<br />

bioquímica considerada, é correto afirmar:<br />

(a) Indivíduos afetados são sempre homozigotos.<br />

(b) As proporções genotípica e fenotípica são sempre<br />

coincidentes.<br />

(c) A probabilidade de casais, como o 8 x 9, de ter um<br />

filho afetado é de 3/4.<br />

64. (UEMS) Observe os seguintes cruzamentos:<br />

Plantas flores vermelhas X Plantas flores brancas<br />

(VV) X (BB)<br />

F1 : 100% plantas flores rosas VB<br />

162


F1 X F1<br />

(VB) (VB)<br />

F2: 25% plantas flores vermelhas (VV)<br />

50% plantas flores rosas (VB)<br />

25% plantas flores brancas (BB)<br />

(a) 1/2<br />

(b) 1/4<br />

(c) 1/8<br />

(d) 1/16<br />

(e) 1/32<br />

As proporções fenotípicas e genotípicas produzidas em<br />

F1 e F2 indicam que se trata de:<br />

(a) um caso típico de monoibridismo, em que o alelo V é<br />

dominante em relação ao B.<br />

(b) um caso típico de diibridismo, em que não há relação<br />

de dominância entre os alelos V e B.<br />

(c) um caso de monoibridismo, em que não há relação de<br />

dominância entre os alelos V e B.<br />

(d) um caso de alelos múltiplos, podendo os alelos V e B<br />

produzir pelo menos três tipos de fenótipos distintos.<br />

(e) um caso de triibridismo, em que os genótipos podem<br />

ser VV, VB e BB.<br />

65. (UFPA) Pessoas de mesmo genótipo para o caráter<br />

cor da pele podem adquirir fenótipos diferentes<br />

expondo-se mais ou menos às radiações solares. Tal fato<br />

exemplifica adequadamente a:<br />

(a) variabilidade das espécies<br />

(b) ação da seleção natural sobre os genes<br />

(c) ocorrência ao acaso das mutações<br />

(d) interação do genótipo com o meio ambiente<br />

(e) herança dos caracteres adquiridos<br />

66. (UFPA) O heredograma abaixo refere-se a uma<br />

característica controlada por um único par de alelos (A e<br />

a). Os indivíduos I-1 e III-1 são afetados por uma doença<br />

autossômica recessiva e o indivíduo II-5 é homozigoto<br />

dominante (AA).<br />

67. (FCC) Em determinada raça de carneiros, o gene P<br />

condiciona lã branca e o seu alelo p, lã preta. A partir de<br />

vários cruzamentos entre indivíduos heterozigotos, foram<br />

obtidos 60 carneiros brancos e 20 pretos. Se todos esses<br />

carneiros brancos fossem cruzados com indivíduos pretos<br />

e se cada cruzamento produzisse 4 filhotes, quantos<br />

filhotes pretos seriam obtidos?<br />

(a) 120<br />

(b) 80<br />

(c) 60<br />

(d) 40<br />

(e) 20<br />

68. (Vunesp-SP) Observe a genealogia:<br />

Para o casal (5 e 6) que pretende ter muitos filhos, foram<br />

feitas as quatro afirmações a seguir:<br />

I. O casal só terá filhos AB e Rh + ;<br />

II. Para o sistema ABO, o casal poderá ter filhos<br />

que não poderão doar sangue para qualquer um dos pais;<br />

III. O casal poderá ter filhos Rh + , que terão suas<br />

hemácias lisadas (destruídas) por anticorpos anti-Rh<br />

produzidos durante a gravidez da mãe;<br />

IV. Se for considerado apenas o sistema Rh, o pai<br />

poderá doar sangue a qualquer um de seus filhos.<br />

Nesse caso, a probabilidade de o descendente de III-1 e<br />

III-2 apresentar a mesma doença de seu pai será:<br />

São corretas, apenas, as afirmações:<br />

(a) II e IV<br />

(b) I, II e IV<br />

(c) II, III e IV<br />

(d) I, II e III<br />

163


(e) I e III<br />

69. (UFPA) No quadro abaixo estão representados os<br />

resultados da reação de aglutinação de hemácias de quatro<br />

indivíduos, na presença de anticorpos anti-A, anti-B e<br />

anti-Rh.<br />

(d) origem paterna do cromossomo X nos filhos do sexo<br />

masculino.<br />

(e) existência de dominância e recessividade entre as<br />

formas alélicas distintas.<br />

72. (UESC) Leia o texto:<br />

Macacus rhesus é um símio que se tornou de grande<br />

importância na genética e na hematologia, tendo,<br />

inclusive, as iniciais do seu nome Rh sido usadas como<br />

identificador de um sistema sanguine pela descoberta de<br />

um fator sangüíneo idêntico entre esses símios e o<br />

homem.<br />

Com base nos resultados apresentados no teste de<br />

aglutinação, marque qual das alternativas contém a<br />

afirmativa correta:<br />

(a) Ana pertence ao grupo sanguíneo O Rh + .<br />

(b) Maria poderá receber sangue de Paulo.<br />

(c) Maria possui aglutininas anti-A e anti-B no plasma.<br />

(d) João possui aglutinogênio ou antígeno B em suas<br />

hemácias.<br />

(e) Paulo possui aglutinogênio ou antígeno A em suas<br />

hemácias.<br />

70. (Fuvest-SP) Lúcia e João são do tipo Rh + e seus<br />

irmãos, Pedro e Marina, são do tipo Rh + . Quais dos quatro<br />

irmãos podem vir a ter filhos com eritroblastose fetal?<br />

(a) Marina e Pedro<br />

(b) Lúcia e João<br />

(c) Lúcia e Marina<br />

(d) Pedro e João<br />

(e) João e Marina.<br />

71. (UESC) “Todo homem deve exatamente metade de<br />

sua herança a sua mãe e a outra metade ao pai”. A<br />

expressão genotípica pode levar a prevalecer traços<br />

maternos ou paternos. Esse fenômeno deve ser associado<br />

à<br />

(a) condição de triploidia de cromossomos maternos ou<br />

paternos.<br />

(b) predominância na expressão dos genes autossômicos<br />

paternos nos indivíduos do sexo masculino.<br />

(c) variação no número de genes, conforme o sexo do<br />

indivíduo, em características quantitativas.<br />

Essa descoberta serviu para explicar a doença hemolítica<br />

do recém-nascido como decorrência da<br />

(a) incompatibilidade sangüínea entre mãe Rh positiva e<br />

filho Rh negativo.<br />

(b) condição de homozigose recessiva para o locus D na<br />

descendência de pais heterozigotos.<br />

(c) imunização do organismo materno por anticorpos<br />

fetais produzidos durante o desenvolvimento.<br />

(d) destruição de hemácias do feto por anticorpos<br />

formados no organismo materno, induzidos por antígenos<br />

do bebê.<br />

(e) possibilidade de o macaco Rhesus produzir anticorpos<br />

que aglutinam hemácias humanas.<br />

73. (UFPE) Na espécie humana há um gene que exerce<br />

ação simultaneamente sobre a fragilidade óssea, a surdez<br />

congênita e a esclerótica azulada. Assinale a alternativa<br />

que define o caso.<br />

(a) Ligação genética<br />

(b) Penetrância completa<br />

(c) Pleiotropia<br />

(d) Herança quantitativa<br />

(e) Polialelia<br />

74. (PUC-RJ) Em genética, o fenômeno da interação<br />

gênica consiste no fato de:<br />

(a) uma característica provocada pelo ambiente, como<br />

surdez por infecção, imitar uma característica genética,<br />

como a surdez hereditária.<br />

164


(b) vários pares de genes não alelos influenciarem na<br />

determinação de uma mesma característica.<br />

(c) um único gene ter efeito simultâneo sobre várias<br />

características do organismo.<br />

(d) dois pares de genes estarem no mesmo par de<br />

cromossomos homólogos.<br />

(e) dois cromossomos se unirem para formar um gameta.<br />

150 indivíduos que produziam sementes coloridas e<br />

lisas.<br />

150 indivíduos que produziam sementes brancas e<br />

rugosas.<br />

250 indivíduos que produziam sementes coloridas e<br />

rugosas e<br />

250 indivíduos que produziam sementes brancas e lisas.<br />

75. (UESB) A ilustração esquematiza algumas fases do<br />

processo meiótico envolvendo um par de cromossomos.<br />

A partir desses resultados, podemos concluir que o<br />

genótipo do indivíduo parental colorido liso e a distância<br />

entre os genes B e R são<br />

(a) BR/br; 62,5 U.R.<br />

(b) BR/br, 37,5 U.R.<br />

(c) Br/bR, 62,5 U.R.<br />

(d) Br/bR, 37,5 U.R.<br />

(e) BR/br, 18,75 U.R.<br />

Uma diferença entre os resultados apresentados e algumas<br />

conclusões dos experimentos realizados por Mendel é a<br />

de que<br />

(a) os genes de cada par de cromossomos se separam na<br />

fecundação.<br />

(b) os genes ligados vão para os mesmos gametas.<br />

(c) os genes ligados, na meiose, se duplicam e se separam<br />

independentemente.<br />

(d) o par de cromossomos homólogos, na meiose,<br />

permanece ligado até o final do processo.<br />

(e) os genes, para características distintas em diferentes<br />

cromossomos, distribuem-se independentemente.<br />

76. (UFRJ) Numa certa espécie de milho, o grão colorido<br />

é condicionado por um gene dominante B e o grão liso por<br />

um gene dominante R. Os alelos recessivos b e r<br />

condicionam, respectivamente, grãos brancos e rugosos.<br />

No cruzamento entre um indivíduo colorido liso com um<br />

branco rugoso, surgiu uma F1 com os seguintes<br />

descendentes:<br />

77. (FATEC-SP) A surdez pode ser uma doença<br />

hereditária ou adquirida. Quando hereditária, depende da<br />

homozigose de apenas um dos dois genes recessivos, d ou<br />

e. A audição normal depende da presença de pelo menos<br />

dois genes dominantes diferentes D e E, simultaneamente.<br />

Um homem surdo casou-se com uma surda. Tiveram 9<br />

filhos, todos de audição normal. Assim, podemos concluir<br />

que o genótipo dos filhos é:<br />

(a) ddEE.<br />

(b) DdEe.<br />

(c) Ddee.<br />

(d) Ddee.<br />

(e) DDEE.<br />

78. (MACKENZIE-SP) Em galinhas, a cor da plumagem<br />

é determinada por 2 pares de genes. O gene C condiciona<br />

plumagem colorida, enquanto seu alelo c determina<br />

plumagem branca. O gene I impede a expressão do gene<br />

C, enquanto seu alelo i não interfere nessa expressão.<br />

Com esses dados, conclui-se que se trata de um caso de:<br />

(a) epistasia recessiva.<br />

(b) herança quantitativa.<br />

(c) pleiotropia.<br />

(d) codominância.<br />

(e) epistasia dominante.<br />

165


79. (UEFS) O esquema abaixo compara, de forma<br />

resumida, o processo de expressão da informação<br />

genética em seres procariontes e eucariontes.<br />

Com base na estrutura dos genes, pode-se considerar<br />

como produto do splicing alternativo que<br />

(01) um gene tem informação suficiente para a síntese de<br />

uma glicoproteína.<br />

(02) a produção de diferentes proteínas pode estar<br />

associada a uma única seqüência nucleotídica.<br />

(03) os íntrons, nos pré-mRNAs, têm informação para a<br />

síntese de uma proteína e os éxons, para outra.<br />

(04) grandes seqüências não informacionais, nos RNAs<br />

mensageiros maduros, continuam ativas.<br />

(05) RNAs mensageiros diferentes podem originar a<br />

mesma proteína.<br />

A interpretação da figura e os conhecimentos atuais a<br />

respeito da expressão do código genético permitem<br />

concluir:<br />

(01) A expressão da informação genética em bactérias<br />

ocorre através do processo de replicação do DNA<br />

circular.<br />

(02) Apenas o gene eucariótico apresenta regiões<br />

denominadas de íntrons, que não são traduzidas em<br />

sequências específicas de aminoácidos.<br />

(03) Os genes presentes no material genético de seres<br />

eucariontes produzem as proteínas necessárias para<br />

garantir a manutenção do metabolismo celular sem a<br />

necessidade de utilização do RNA.<br />

(04) O RNA polimerase transcreve apenas as regiões dos<br />

éxons na produção do pré-RNA mensageiro para que<br />

posteriormente, possa ocorrem a ação do splicing<br />

genético.<br />

(05) A expressão do código genético das bactérias ocorre<br />

através de processos que se modificaram acentuadamente<br />

ao longo da evolução desse grupo, o que provocou uma<br />

diferenciação significativa em relação ao padrão<br />

eucariótico.<br />

80. (UESB)<br />

“O Projeto Genoma Humano estimou em cerca de 30 mil<br />

o número de genes de nossa espécie. No entanto, sabemos<br />

que o corpo humano contém, no mínimo, entre 100 mil e<br />

150 mil tipos diferentes de proteínas. Os cientistas<br />

descobriram que uma mesma molécula de pré-RNA<br />

mensageiro pode sofrer tipos diferentes de splicing (corte<br />

e emenda) em diferentes tipos celulares.”<br />

(Amabis, p. 147)<br />

Respostas: 60 – b; 61 – c; 62 – d; 63 – b; 64 – c; 65 – d; 66<br />

– b; 67 – b; 68 – a; 69 – b; 70 – e; 71 – e; 72 – d; 73 – c; 74<br />

– b; 75 – b; 76 – d; 77 – b; 78 – e; 79 – 02; 80 – 02.<br />

EVOLUÇÃO<br />

81. (Consultec)<br />

“Quando a bordo do H.M.S. Beagle, no qual servi<br />

como naturalista, fiquei muito impressionado com certos<br />

fatos referentes à distribuição dos seres vivos existentes<br />

na América do Sul e às relações geológicas entre a fauna<br />

e a flora atual e extinta daquele continente. Esses fatos a<br />

mim me pareceram lançar alguma luz sobre a origem das<br />

espécies — “mistério dos mistérios”— ... Logo após o<br />

meu regresso ao lar, em 1837, ocorreu-me que talvez<br />

pudesse ajudar a esclarecer essa questão, através da<br />

paciente acumulação e do estudo de toda a sorte de fatos,<br />

porventura ligados ao tema.” (DARWIN, 1859 p.43)<br />

“Considerando-se que, durante o longo curso dos<br />

tempos e sob variáveis condições de vida, os seres vivos<br />

modificaram tanto diversas partes do seu organismo, e<br />

acho que isso é incontestável; considerando-se que,<br />

devido à alta tendência de crescimento geométrico do<br />

número das espécies, ocorre uma renhida luta pela<br />

sobrevivência, especialmente em determinada idade, ou<br />

determinada estação, ou determinados anos — e isso<br />

também certamente não tem contestação;<br />

conseqüentemente, dada a infinita complexidade das<br />

inter-relações dos seres vivos, entre si e de cada um deles<br />

com suas condições de existência, acarretando uma<br />

diversidade infinita quanto a seus hábitos, estruturas e<br />

constituições internas.” (DARWIN, 1985, p.129)<br />

Sob essas considerações, Darwin poderia ter<br />

concluído que<br />

166


(01) a variabilidade que ocorre entre indivíduos de uma<br />

mesma população surge por influência direta e imediata<br />

do meio ambiente sobre o organismo.<br />

(02) as variações surgem aleatoriamente e sempre são<br />

úteis a sobrevivência da espécie.<br />

(03) as diferenças individuais que caracterizam a<br />

variabilidade da população só apresentam valor<br />

adaptativo se expressas na fase adulta.<br />

(04) os mais aptos são preservados porque podem<br />

assegurar a sobrevivência da espécie em qualquer tipo de<br />

ambiente que ainda venham enfrentar.<br />

(05) os indivíduos dentro de uma população que<br />

apresentam circunstancialmente características úteis têm<br />

maiores chances de sobrevivência e também de produzir<br />

descendentes mais aptos.<br />

82. (Consultec)<br />

“Quando examinamos os indivíduos da mesma variedade<br />

ou subvariedade de nossos vegetais e animais cultivados<br />

e criados desde os tempos mais remotos, um aspecto que<br />

nos chama a atenção é que eles geralmente diferem muito<br />

mais entre si do que o que se observa entre os indivíduos<br />

de qualquer espécie em estado selvagem. ”<br />

(DARWIN,1985, p. 47).<br />

Embora essa constatação instigasse Darwin a<br />

diversos questionamentos e interpretações, uma<br />

explicação razoável e coerente com as suas idéias sobre a<br />

origem das espécie é<br />

83. (Consultec)<br />

“É interessante contemplar-se uma vertente verdejante<br />

revestida de diversos tipos de plantas com pássaros<br />

cantando nos ramos das árvores, uma variedade de<br />

insetos adejando pelo ar, além dos pequenos seres vivos<br />

rastejando naquela terra úmida e então refletir que essas<br />

formas construídas de maneira tão elaborada, cada qual<br />

tão diferente da outra e, contudo, de uma<br />

interdependência tão complexa, teriam todas sido<br />

produzidas por leis que prosseguem atuando neste nosso<br />

mundo”. (DARWIN, 1985, p. 366)<br />

Nessa descrição bucólica perpassam ideias<br />

evolucionistas de Darwin na interpretação de aspectos da<br />

comunidade, como<br />

(01) a evolução é um processo que se desenrola mudando<br />

o perfil da biosfera e vem se sustentando na evolução das<br />

regras da natureza.<br />

(02) a interdependência entre as plantas e insetos, como<br />

as formigas, se estabelece como associações sempre<br />

desfavoráveis às plantas.<br />

(03) a referência à diversidade de formas construídas de<br />

forma tão elaborada é uma maneira de expressar a ação da<br />

seleção natural sobre os organismos.<br />

(04) a impressão da colina verdejante com diversos tipos<br />

de plantas caracteriza uma base heterotrófica dessa<br />

comunidade.<br />

(05) predadores dos insetos e os predadores desses<br />

predadores podem subsidiar a extrapolação de se<br />

configurar a construção de uma cadeia trófica ilimitada.<br />

(01) Os experimentos de hibridação eram direcionados<br />

pelos domesticadores com o objetivo de obter animais<br />

aperfeiçoados em todas as características corporais.<br />

(02) As linhagens progenitoras, dentro de uma mesma<br />

espécie, eram escolhidas, sob diferentes parâmetros,<br />

tendo em perspectiva a obtenção de exemplares com<br />

características úteis à espécie.<br />

(03) As variações desejadas nas descendências<br />

experimentais não visavam ao bem-estar do animal, mas a<br />

um capricho ou a interesse do homem, não selecionando<br />

características que assegurassem maior autonomia da<br />

espécie.<br />

(04) O adestramento do animais impondo o uso mais<br />

intensivo de um órgão propiciava o seu aperfeiçoamento e<br />

a transmissão hereditária dessa aquisição.<br />

(05) A variação experimentalmente obtida aumentava o<br />

potencial adaptativo da espécie domesticada, deixando-a<br />

mais resistente às condições naturais<br />

84. (Consultec)<br />

“Trata-se de um fato realmente maravilhoso — embora<br />

não nos demos conta disso, de tão familiarizados que<br />

estamos com ele, que todos os animais e vegetais<br />

existentes em todos os locais e épocas possam estar<br />

inter-relacionados através de grupos subordinados a<br />

outros grupos...” (DARWIN)<br />

Filogenia: filo = grupo e genesis = origem.<br />

Em expressão de encantamento, a partir de<br />

observações, Darwin refere-se à organização do sistema<br />

vivo. Essa referência, à luz das suposições do naturalista,<br />

pode ser interpretada, considerando-se que o sistema vivo<br />

(01) é construído por uma grande diversidade de cadeias<br />

alimentares, paralelas entre si, em que os indivíduos estão<br />

relacionados filogeneticamente através de relações<br />

tróficas.<br />

167


(02) é estruturado como uma rede de organismos que vem<br />

se estendendo no tempo e no espaço em que os indivíduos<br />

se mantêm direta ou indiretamente filogeneticamente<br />

relacionados.<br />

(03) se compõe de grupos de organismos com<br />

características peculiares e cada qual subordinado a um<br />

ato original de criação preservados sem modificações no<br />

tempo.<br />

(04) é representado por animais e plantas de reinos que<br />

evoluíram independentemente a partir de grupos<br />

específicos de seres microscópicos.<br />

(05) se sucede em eras que representam novos estágios da<br />

vida com seres recriados em novas espécies após<br />

cataclismas com extinções universais.<br />

85. (Consultec)<br />

também porque se completam 200 anos desde o<br />

nascimento de Darwin, ocorrido em 12 de fevereiro de<br />

1809.<br />

Considerando o impacto das idéias de Charles<br />

Darwin a respeito da importância da seleção natural no<br />

processo de evolução biológica, é correto afirmar:<br />

(01) A necessidade imposta pelo ambiente é responsável<br />

pela geração de características que deverão ser<br />

preservadas pela seleção natural.<br />

(02) A ação da seleção natural dentro do processo<br />

evolutivo deve ser considerada dependente do ambiente,<br />

já que este determina a forma e a intensidade com que a<br />

pressão seletiva será imposta às populações.<br />

(03) A variabilidade genética é estabelecida a partir da<br />

ação da seleção natural sobre um grupo de indivíduos de<br />

uma população.<br />

(04) As idéias de Darwin sobre a seleção natural<br />

permitiram estabelecer um antropocentrismo baseado em<br />

visões teológicas sobre a origem da vida e a hierarquia<br />

entre os seres vivos.<br />

(05) Darwin reforçou as ideias sobre determinismo ao<br />

negar a universalidade da aleatoriedade e do acaso<br />

durante os processos que envolvem a seleção natural.<br />

“Em 1859, depois de 20 anos de estudos minuciosos e de<br />

reflexões, Darwin publicou A origem das espécies. A obra<br />

não somente colocou por terra as ciências da vida, na<br />

época, como revelou ao homem seu humilde lugar entre<br />

os seres vivos.” (CONTINENZA, 2007)<br />

Por causa da importância da variação, a seleção natural<br />

deve ser considerada um processo de duas etapas: a<br />

produção de variação abundante seguida pela eliminação<br />

de indivíduos inferiores. Esse último passo é direcional.<br />

Ao adotar a seleção natural, Darwin encerrou a<br />

discussão de várias centenas de anos entre os filósofos<br />

sobre o acaso e a necessidade. A mudança na Terra é<br />

resultado de ambos, sendo o primeiro passo dominado<br />

pela aleatoriedade, e o segundo, pela necessidade.<br />

(MAYR, 2007, p. 58.) Para muitos, foi a Teoria da<br />

Evolução que de fato consolidou a própria <strong>Biologia</strong><br />

como uma ciência autônoma, estruturadora do trabalho<br />

dos biólogos por todo o século XX e até mesmo nesse<br />

século. Assim, o ano de 2009 foi eleito pela<br />

International Union of Biological Sciences como o ‘ano<br />

de Darwin’, não somente porque se comemoram 150<br />

anos da publicação de A Origem das Espécies, mas<br />

86. (Consultec)<br />

A incorporação de novos conhecimentos genéticos as<br />

idéias darwinianas resultou na Teoria Moderna da<br />

evolução, e, sobre ela é correto afirmar:<br />

I. As alterações hereditárias que vierem a produzir<br />

novos alelos sempre levarão a extinção de uma<br />

determinada população, por produzirem diferenças<br />

significativas nas espécies que a compõem.<br />

II. As modificações na seqüência de bases<br />

nitrogenadas do DNA, denominadas mutações, podem vir<br />

a produzir características mais vantajosas em indivíduos<br />

de uma população de um determinado local.<br />

III. Os portadores do alelo mutante que possuírem<br />

melhor vantagem adaptativa tenderão a se reproduzir de<br />

maneira mais intensa, acarretando o aumento da<br />

freqüência desse alelo na população.<br />

A alternativa que apresenta todas as alternativas corretas<br />

é a<br />

(01) I apenas.<br />

(02) II apenas<br />

(03) III apenas<br />

(04) I e II.<br />

(05) II e III<br />

168


87. (Consultec)<br />

Em relação a teoria da seleção natural proposta por<br />

Darwin, considere as seguintes afirmativas:<br />

I. As características adquiridas por influência ambiental<br />

são transmitidas aos descendentes.<br />

II. As espécies sofrem modificações ao longo do tempo,<br />

ou seja, elas não são imutáveis.<br />

III. o uso de determinada estrutura do corpo torna essa<br />

estrutura mais desenvolvida, que é transmitida aos<br />

descendentes.<br />

IV. As características que aumentam as chances de<br />

sobrevivência e de reprodução dos indivíduos, em uma<br />

população, tem maior probabilidade de ser passadas aos<br />

descendentes.<br />

V. As formas inferiores de vida se formam continuamente<br />

a partir da matéria inanimada, e o caminho para uma<br />

maior complexidade é guiado pela natureza.<br />

Dessas afirmativas, estão corretas as indicadas em<br />

(01) III e IV<br />

(02) II e IV<br />

(03) I e V.<br />

(04) I e III.<br />

(05) I e II.<br />

88. (UFU-MG) Observe a representação esquemática dos<br />

eventos envolvidos em um processo de especiação,<br />

apresentada a seguir.<br />

Sobre a representação, pode-se afirmar:<br />

I. O processo de especiação é causado pelo isolamento<br />

geográfico indicado por C.<br />

II. O evento A representa a cladogênese, que compreende<br />

processos responsáveis pela separação de um grupo<br />

populacional, em dois ou mais grupos, os quais passam a<br />

evoluir independentemente.<br />

III. Os eventos de cladogênese e anagênese, A e B,<br />

respectivamente, ocorrem somente durante o processo de<br />

especiação alopátrica.<br />

IV. No evento B, estão envolvidos fatores evolutivos<br />

como: mutação, recombinação gênica, seleção natural.<br />

Assinale a alternativa correta.<br />

(A) Apenas II, III e IV são verdadeiras.<br />

(B) Apenas I e IV são verdadeiras.<br />

(C) Apenas II e IV são verdadeiras.<br />

(D) Apenas II e III são verdadeiras.<br />

89. (UFPA) As pesquisas sobre a evolução dos seres<br />

vivos utilizam várias ferramentas e/ou técnicas que<br />

tentam comprovar evidências da evolução. Sobre as<br />

diversas formas de estudar a evolução dos seres vivos, é<br />

correto afirmar:<br />

(A) Sequências gênicas não podem ser usadas como<br />

técnicas para encontrar um parentesco geral entre toda a<br />

vida existente.<br />

(B) Comparações de sequências de DNA permitem<br />

agrupar espécies, o que possibilita confirmar ou corrigir<br />

classificações taxonômicas.<br />

(C) Homologias fisiológicas e anatômicas são os únicos<br />

indícios utilizados para avaliar a evolução de grupos<br />

diversos.<br />

(D) Lentas alterações das condições ambientais e grande<br />

volume e rigidez do corpo são algumas condições que<br />

diminuem a chance de fossilização.<br />

(E) Comparando-se os registros fósseis com a<br />

biodiversidade atual, podemos dizer que hoje temos<br />

apenas uma fração do número de organismos que existiam<br />

anteriormente.<br />

90. (UCSal-BA) Analise as afirmações referentes ao<br />

processo de especiação de uma população.<br />

Adaptado de Amabis, J.M & Martho G.R. Fundamentos<br />

de <strong>Biologia</strong> Moderna. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2006.<br />

I. Acúmulo de diferenças genéticas entre as populações.<br />

II. Estabelecimento de isolamento reprodutivo.<br />

169


III. Estabelecimento de isolamento geográfico.<br />

IV. Separação de uma população por barreira<br />

física.<br />

Assinale a alternativa que indica corretamente a sequência<br />

para a formação de duas espécies a partir de uma<br />

ancestral.<br />

(A) I, II, III, IV.<br />

(B) II, III, I, IV.<br />

(C) II, IV, III, I.<br />

(D) IV, II, I, III.<br />

(E) IV, III, I, II.<br />

(c) variabilidade genética, mutação e evolução lenta.<br />

(d) clonagem, gemulação e partenogênese.<br />

(e) Rapidez, complexidade e variabilidade genética.<br />

93. (Fuvest-SP) A partir de cada ovogônia obtém-se<br />

geralmente:<br />

(a) dois óvulos e dois corpúsculos polares.<br />

(b) Três corpúsculos polares e um óvulo.<br />

(c) Três óvulos e um corpúsculo polar.<br />

(d) Quatro corpúsculos polares.<br />

(e) Quatro óvulos.<br />

Respostas: 81 – 05; 82 – 03; 83 – 03; 84 – 02; 85 – 02; 86<br />

– 05; 87 – 02; 88 – c; 89 – b; 90 – e.<br />

REPRODUÇÃO<br />

91. (Fuvest-SP) A reprodução sexuada, do ponto de vista<br />

evolutivo, é mais importante do que a reprodução<br />

assexuada porque:<br />

(a) assegura a perpetuação da espécie.<br />

(b) Promove maior variabilidade genética.<br />

(c) Processa-se após a meiose que produz gametas.<br />

(d) Permite produzir maior número de descendentes<br />

(e) Ocorre somente nos animais e vegetais pluricelulares.<br />

92. (ENEM) Veja a tirinha abaixo:<br />

94. (Fuvest-SP) Uma senhora deu à luz dois gêmeos de<br />

sexos diferentes. O marido, muito curioso, deseja saber<br />

algumas informações sobre o desenvolvimento de seus<br />

filhos, a partir da fecundação. O médico respondeu-lhe,<br />

corretamente, que:<br />

(a) dois óvulos foram fecundados por um único<br />

espematozóide.<br />

(b) um óvulo, fecundado por um espermatozóide,<br />

originou um zigoto, qual dividiu-se em dois zigotos,<br />

formando dois embriões.<br />

(c) um óvulo foi fecundado por dois espermatozóides,<br />

constituindo dois embriões.<br />

(d) dois óvulos, isoladamente, foram fecundados, cada<br />

um por um espermatozóide, originando dois embriões.<br />

(e) o uso de medicamentos durante a gestação causou<br />

alterações no zigoto, dividindo-o em dois.<br />

São características do tipo de reprodução representado na<br />

tirinha:<br />

(a) simplicidade, permuta de material gênico e<br />

variabilidade genética.<br />

(b) rapidez, simplicidade e semelhança genética.<br />

95. (FEPA) No homem, a uretra é um órgão<br />

________________________. Na mulher, este órgão (a<br />

uretra) é ________________________.<br />

(a) Exclusivamente urinário — geniturinário.<br />

(b) Exclusivamente genital — exclusivamente<br />

urinário.<br />

(c) Geniturinário — exclusivamente urinário.<br />

(d) Exclusivamente genital — geniturinário.<br />

(e) Geniturinário — exclusivamente genital.<br />

96. (UGF-RJ) O esperma normal é composto de:<br />

(a) Espermatozóides unicamente.<br />

(b) Espermatozóides e líquido seminal<br />

(c) Espermatozóides, líquido seminal e líquido prostático<br />

170


(d) Espermatozóides, líquido seminal, plasma e líquido<br />

prostático.<br />

(e) Espermatozóides, sangue, linfa, líquido seminal e<br />

líquido prostático.<br />

97. (Mackenzie-SP) As funções de produção e<br />

armazenamento dos espermatozóides competem,<br />

respectivamente, a:<br />

(a) vesículas seminais e próstata<br />

(b) testículos e epidídimo<br />

(c) testículos e vesículas seminais<br />

(d) próstata e epidídimos<br />

(e) testículos e próstata<br />

Assinale a alternativa que contém apenas afirmativas<br />

VERDADEIRAS.<br />

(a) I, II e III.<br />

(b) I, III e IV.<br />

(c) III, IV e V.<br />

(d) II e III.<br />

(e) IV e V.<br />

100. (PUC-PR) Associe a segunda coluna de acordo com<br />

a primeira:<br />

Respostas: 91 – b; 92 – b; 93 – b; 94 – d; 95 – c; 96 – c; 97<br />

- b.<br />

EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA<br />

98. (LONDRINA) Qual das seguintes alternativas<br />

apresenta, de forma correta, a seqüência de fases de<br />

desenvolvimento de um embrião de anfíbio, a partir do<br />

ovo?<br />

(a) blástula - gástrula - mórula.<br />

(b) gástrula - blástula - mórula.<br />

(c) mórula – gástula - blástrula.<br />

(d) blástula - mórula - gástrula.<br />

(e) mórula – blástula - gástrula.<br />

99. (U.F.Viçosa-MG) Observe o esquema do embrião de<br />

um cordado, em corte transversal, e analise as afirmativas<br />

seguintes.<br />

Fases de desenvolvimento:<br />

1) Fertilização<br />

2) Gástrula<br />

3) Blástula<br />

4) Segmentação<br />

5) Nêurula<br />

Características:<br />

( ) Fase caracterizada pela formação do tubo neural.<br />

( ) Fase em que o ovo se divide, sucessivamente, até as<br />

células atingirem as dimensões normais da espécie.<br />

( ) Fase durante a qual os gametas se unem.<br />

( ) Fase durante a qual um grupo de células envolve uma<br />

pequena cavidade central.<br />

( ) Fase na qual se origina o intestino primitivo.<br />

Assinale a seqüência correta:<br />

I. A letra D representa a endoderme.<br />

II. Os pulmões originam-se a partir do folheto C.<br />

III. A estrutura indicada por B dá origem ao cérebro.<br />

IV. O coração forma-se a partir do folheto indicado pela<br />

letra A.<br />

V. Alterações no folheto D não podem afetar as glândulas<br />

do tubo digestivo.<br />

(A) 5 – 4 – 1 – 3 – 2<br />

(B) 1 – 2 – 3 – 4 – 5<br />

(C) 5 – 4 – 1 – 2 – 3<br />

(D) 3 – 4 – 1 – 2 – 5<br />

(E) 5 – 1 – 4 – 3 – 2<br />

171


101. (Ufal) No quadro a seguir, faz-se uma sumária<br />

descrição de características observadas em quatro<br />

preparações microscópicas mostradas em uma aula de<br />

histologia animal. As lâminas 1, 2, 3 e 4 correspondem a<br />

quatro diferentes tecidos.<br />

Lâmina 1<br />

Lâmina 2<br />

Células justapostas, com pouca<br />

substância<br />

intercelular,<br />

observando-se projeções da<br />

membrana plasmática, em forma de<br />

dedos de luva.<br />

Células com diferentes formas,<br />

imersas em grande quantidade de<br />

substância<br />

intercelular,<br />

destacando-se células alongadas,<br />

com núcleo oval e grande, e células<br />

grandes e de contornos irregulares.<br />

Lâmina 3 Células fusiformes, onde são<br />

observados vários núcleos dispostos<br />

na periferia, observando-se estrias<br />

longitudinais e transversais.<br />

Lâmina 4<br />

Células grandes que apresentam um<br />

corpo celular de onde partem<br />

prolongamentos; substância<br />

intercelular praticamente<br />

inexistente.<br />

O tecido presente em nosso nariz está<br />

REPRESENTADO em<br />

(a) 1 (epitélio de revestimento simples cúbico), que<br />

apresenta a superfície lisa permitindo a passagem do ar.<br />

(b) 5 (epitélio de revestimento simples prismático), que<br />

apresenta cílios dificultando, assim, a entrada de bactérias<br />

e poeira.<br />

(c) 2 (epitélio de revestimento estratificado de transição),<br />

que varia de forma conforme o órgão esteja vazio ou<br />

cheio.<br />

(d) 3 (epitélio de revestimento simples plano), que é<br />

formado por apenas uma camada de células finas<br />

melhorando a capacidade respiratória.<br />

(e) 6 (epitélio de revestimento pseudo-estratificado), que<br />

possui glândulas de mucosa unicelulares capazes de<br />

aglutinar partículas estranhas.<br />

103. A figura a seguir representa algumas estruturas<br />

corporais do homem, numeradas de 1 a 3.<br />

Esses tecidos são, respectivamente:<br />

(a) muscular cardíaco, cartilaginoso, nervoso e muscular.<br />

(b) nervoso, muscular, conjuntivo e epitelial.<br />

(c) epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.<br />

(d) conjuntivo reticular, cartilaginoso, nervoso e<br />

muscular.<br />

(e) epitelial, cartilaginoso, nervoso e muscular cardíaco.<br />

102. Os epitélios são formados por células justapostas,<br />

firmes e unidas entre si, apresentando pouca substância<br />

entre elas como mostra figura a seguir.<br />

Com relação a essas estruturas e aos tecidos nelas<br />

encontrados, é INCORRETO afirmar que<br />

(a) 1 possui células especializadas em condução de<br />

impulsos elétricos.<br />

(b) 2 depende do funcionamento de 1 e atua sobre 3<br />

(c) 3 armazena um íon cuja deficiência provoca distúrbios<br />

em 1 e 2.<br />

(d) 1 apresenta células de Schwann na constituição de seu<br />

tecido.<br />

(e) 3 é mineralizado e incapaz de regeneração.<br />

Fonte: aafronio.vilabol.uol.com.br/epit.html (10/11/09)<br />

104. Os diferentes tipos de tecido conjuntivo estão<br />

amplamente distribuídos pelo corpo, podendo<br />

desempenhar funções de preenchimento, sustentação,<br />

defesa e nutrição.<br />

172


Respostas: 98 – e; 99 – b; 100 – a; 101 – c; 102 –e; 103 –<br />

e; 104 – a; 105 – e.<br />

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA<br />

A classificação CORRETA dos tecidos conjuntivos<br />

apresentados na figura é<br />

(a) 1- adiposo, 2- sangue / linfa e 4- denso.<br />

(b) 6- ósseo, 5- denso e 3- cartilaginoso.<br />

(c) 5- denso, 4- frouxo e 1- cartilaginoso.<br />

(d) 5- frouxo, 3- adiposo e 2- sangue / linfa.<br />

(e) 6- ósseo, 4- muscular e 3- sangue / linfa.<br />

106. (FUCMT-MS) Em 1877, Cobbold descreveu o<br />

parasita agente da filariose de Bancrofti sob o nome de<br />

Filaria bancrofti. Em 1921, Seurat transferiu essa espécie<br />

para o gênero Wuchereria, criado por Silva Araújo, em<br />

1877. Em face dessa modificação, qual das notações<br />

taxionômicas é a correta?<br />

(a) Filaria bancrofti: Seurat, 1921<br />

(b) Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) Seurat, 1921<br />

(c) Wuchereria bancrofti Cobbold, 1921<br />

(d) Wuchereria (Filaria) bancrofti (Cobbold, 1877)<br />

(e) Filaria (Wuchereria) bancrofti, 1921, Seurat, 1877,<br />

Cobbold<br />

105. O gráfico a seguir mostra a variação do potencial da<br />

membrana do neurônio quando estimulado.<br />

O potencial de ação para um determinado neurônio:<br />

(a) varia de acordo com a intensidade do estímulo, isto é,<br />

para intensidades pequenas temos potenciais pequenos e<br />

para maiores, potenciais maiores.<br />

(b) diminui, porque a intensidade do estímulo não pode ir<br />

além de 1,5 m/s após a excitação do neurônio e<br />

despolarização da membrana.<br />

(c) varia de acordo com a aceleração da intensidade de<br />

propagação dos impulsos nervosos causados pela bainha<br />

de mielina.<br />

(d) aumenta na razão inversa da intensidade do estímulo<br />

provocando uma onda de despolarização e repolarização<br />

no neurônio.<br />

(e) é sempre o mesmo, qualquer que seja o estímulo, por<br />

originar sempre um impulso nervoso que inverte as cargas<br />

elétricas.<br />

107. Lineu batizou o elefante asiático, em 1754, como<br />

Elephas indicus. Posteriormente, na 10ª edição do<br />

Svstema Naturae, em 1758, denominou o mesmo elefante<br />

de Elephas maximus. O nome Elephas maximus L., 1758:<br />

(a) não deve ser usado em lugar de Elephas indicus L.,<br />

1754, porque isto contraria a Lei da Prioridade das Regras<br />

Internacionais de Nomenclatura Zoológica.<br />

(b) não deve ser usado porque é impróprio, uma vez que<br />

há na África uma outra espécie de elefante ainda maior.<br />

(c) é válido para a espécie em questão, uma vez que nas<br />

Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica só são<br />

aceitos os nomes científicos publicados a partir de 1758.<br />

(d) deve ser aceito porque a autor de uma espécie tem<br />

inteira liberdade para substituir o nome especifico quando<br />

achar necessário.<br />

(e) é tão aceitável como Elephas indicus L., 1754, pois as<br />

duas denominações são do mesmo autor.<br />

108. (UFPA) Quando dois organismos pertencem a uma<br />

mesma classe, obrigatoriamente devem pertencer à(ao)<br />

mesma(o):<br />

(a) Ordem<br />

(b) Família<br />

(c) Espécie<br />

(d) gênero<br />

(e) filo<br />

173


109. (UCSAL) A disseminação do vírus da aids começou<br />

há cerca de 100 anos, no antigo Congo Belga, hoje<br />

República Democrática do Congo, na África. Essa<br />

descoberta sobre o HIV está relatada na última edição da<br />

revista científica Nature, em artigo assinado<br />

por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos<br />

Estados Unidos. Eles conseguiram determinar quando e<br />

de onde partiu o vírus por meio da comparação genética<br />

das duas amostras mais antigas de HIV existentes. Hoje,<br />

calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas<br />

contaminadas no mundo.<br />

(Revista Veja, 08/10/2008)<br />

Sobre o vírus da Imunodeficiência Humana, HIV, é<br />

correto afirmar que<br />

agentes causais. Identifique aquelas que são sexualmente<br />

transmissíveis.<br />

Doença Agente causal<br />

(gênero)<br />

1) Blenorragia Bactéria (Neisseria)<br />

2) Botulismo Bactéria (Clostridium)<br />

3) Sífilis Bactéria (Treponema)<br />

4) Toxoplasmose Esporozoário<br />

(Toxoplasma)<br />

5) Tricomoníase Protista (Trichomonas)<br />

(A) é um retrovírus, formado por DNA, capaz de assumir<br />

o controle dos linfócitos invadidos por ação da enzima<br />

DNA polimerase.<br />

(B) é um retrovírus, formado por RNA, que assume o<br />

controle dos macrófagos invadidos pela ação da enzima<br />

RNA polimerase.<br />

(C) é um retrovírus, formado por RNA, que se liga a<br />

receptores proteicos da membrana plasmática dos<br />

linfócitos invadidos, assumindo o controle pela ação da<br />

enzima transcriptase reversa.<br />

(D) é um RNA vírus, que utiliza como molde o DNA da<br />

célula invadida para a construção do RNA viral híbrido<br />

pela ação da transcriptase reversa.<br />

(E) é um DNA vírus, que atua impedindo a proliferação<br />

dos macrófagos invadidos por ação das enzimas DNA e<br />

RNA polimerase, e proteases.<br />

110. (UFPB) O uso indiscriminado de antibióticos tem<br />

como consequência o aparecimento de superbactérias<br />

patogênicas, capazes de resistir a uma grande quantidade<br />

de antibióticos. As estruturas das células bacterianas,<br />

envolvidas nessa resistência a antibióticos, são os (as)<br />

(A) paredes celulares.<br />

(B) membranas celulares.<br />

(C) flagelos.<br />

(D) plasmídeos.<br />

(E) mesossomos.<br />

111. (UFPE)Diversas doenças podem afetar o ser<br />

humano e algumas podem trazer sérios<br />

comprometimentos ao sistema genital, afetar a fertilidade<br />

ou a saúde geral do homem ou da mulher. No quadro<br />

abaixo, são apresentadas doenças com seus respectivos<br />

Estão corretas apenas:<br />

(A) 1, 3 e 5.<br />

(B) 2 e 4.<br />

(C) 3, 4 e 5.<br />

(D) 1, 2, 3 e 4.<br />

(E) 1, 2 e 5.<br />

112. (UFPE) Muitas doenças que incidem ou reincidem<br />

em diferentes áreas do território nacional, são causadas<br />

por protozoários parasitas do homem, cujos cistos são<br />

eliminados com as fezes de pessoas ou de animais<br />

parasitados e podem contaminar a água ou os alimentos<br />

que o homem sadio ingerirá. Isso sinaliza para um rígido<br />

controle higiênico que deve ser adotado pelo poder<br />

público e por toda a sociedade. Assinale a alternativa que<br />

indica três doenças causadas da forma descrita.<br />

(A) Malária, tricomoníase e úlcera de Bauru.<br />

(B) Amebíase, giardíase e toxoplasmose.<br />

(C) Filariose, malária e tricomoníase.<br />

(D) Toxoplasmose, doença do sono e leishmaniose.<br />

(E) Amebíase, tricomoníase e doença de Chagas.<br />

113. (UFRN)Uma das formas de controle da doença de<br />

Chagas é a fiscalização nos bancos de sangue. Isso é<br />

importante porque o parasito Trypanosoma cruzi,<br />

causador da doença, apresenta<br />

(A) desenvolvimento, como procarionte, no plasma.<br />

(B) reprodução assexuada no interior das hemácias.<br />

174


(C) uma certa seletividade para os glóbulos brancos.<br />

(D) uma fase sanguínea, como protozoário flagelado.<br />

114. (UPE)No reino Protista, todos os organismos são<br />

___1___. As algas protistas são ___2___ classificadas de<br />

acordo com ___3____. Os protozoários, em relação à<br />

nutrição, são todos ____4____, obtendo o alimento do<br />

meio por ___5___ou absorção. A seguir, assinale a<br />

alternativa que contém as palavras que preenchem<br />

corretamente as lacunas do texto.<br />

(A) 1-procariontes; 2-fotossintetizantes; 3-sua coloração;<br />

4-parasitas; 5-fagocitose.<br />

(B) 1-unicelulares; 2-quimiossintetizantes; 3-sua<br />

morfologia; 4-parasitas; 5-ingestão.<br />

(C) 1-procariontes; 2-unicelulares; 3-seus pigmentos;<br />

4-autótrofos; 5-quimiossíntese.<br />

(D) 1-eucariontes; 2-unicelulares; 3-sua morfologia;<br />

4-quimiossintetizantes; 5-fagocitose.<br />

(E) 1-eucariontes; 2-fotossintetizantes; 3-seus pigmentos;<br />

4-heterótrofos; 5-ingestão.<br />

(B) Digestão intracorpórea nas extremidades das hifas<br />

que compõem o micélio.<br />

(C) Digestão extracorpórea e absorção celular de matéria<br />

orgânica digerida, principalmente no ápice das hifas, ou<br />

em regiões próximas ao ápice.<br />

(D) Endocitose de moléculas orgânicas e posterior<br />

digestão intracelular.<br />

117. (UFPB) Em um experimento, células de levedura<br />

foram cultivadas em meio de cultura cuja única fonte de<br />

carbono fornecida foi a sacarose.<br />

Considerando essa condição e o fato de a sacarose não<br />

atravessar a membrana citoplasmática das células de<br />

levedura, é correto afirmar que esses organismos podem<br />

se desenvolver em tal meio, porque<br />

(A) são quimiolitoautotróficas.<br />

(B) realizam inicialmente a digestão extracelular da<br />

sacarose.<br />

(C) são unicelulares eucariontes.<br />

(D) realizam respiração celular aeróbica e acumulam<br />

glicogênio como reserva energética.<br />

(E) possuem parede celular de quitina.<br />

115. (UECE)Os cogumelos são estruturas importantes<br />

para a reprodução de determinados tipos de fungos e<br />

apresentam uma morfologia muito particular que permite<br />

a sua identificação taxonômica. O Shimeji é um dos<br />

cogumelos mais difundidos no mundo. Assim como o<br />

Shiitake (Lentinula edodes), o Shimeji (Pleorotus) é<br />

muito consumido na Ásia, principalmente na China,<br />

sendo também muito utilizado na preparação de pratos<br />

japoneses. Já o Cogumelo do Sol (Agaricus blazei) vem<br />

sendo muito consumido por suas propriedades<br />

medicinais. As espécies mencionadas no texto pertencem<br />

ao Filo<br />

(A) Chytridiomycota.<br />

(B) Zygomycota.<br />

(C) Ascomycota.<br />

(D) Basiomycota.<br />

116. (UECE)Os fungos compreendem espécies de<br />

dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas<br />

também muitas formas microscópicas, representadas<br />

pelas leveduras. Independentemente de sua morfologia,<br />

esses seres heterótrofos necessitam de alimentos para<br />

sobreviver. Indique, dentre os processos abaixo, a opção<br />

que esteja relacionada com a nutrição em fungos.<br />

(A) Síntese de matéria orgânica.<br />

REINO PLANTAE (METÁFITA)<br />

118. (Fuvest-SP) Ao longo da evolução das plantas, os<br />

gametas<br />

(A) tornaram-se cada vez mais isolados do meio externo<br />

e, assim, protegidos.<br />

(B) tornaram-se cada vez mais expostos ao meio externo,<br />

o que favorece o sucesso da fecundação.<br />

(C) mantiveram-se morfologicamente iguais em todos os<br />

grupos.<br />

(D) permaneceram dependentes de água, para transporte e<br />

fecundação, em todos os grupos.<br />

(E) apareceram no mesmo grupo no qual também<br />

surgiram os tecidos vasculares como novidade evolutiva.<br />

119. (UFV) Analise as seguintes afirmativas sobre o<br />

ciclo reprodutivo de diferentes grupos de plantas:<br />

I. Os anterozoides são células flageladas produzidas pelas<br />

briófitas e pteridófitas, e requerem água livre para<br />

moverem-se até a oosfera.<br />

II. Uma característica comum entre as briófitas e as<br />

plantas vasculares é a retenção do zigoto e do esporófito<br />

jovem no interior do gametófito feminino.<br />

175


III. Nas plantas vasculares, o esporófito haploide é a fase<br />

predominante no ciclo de vida, e produz grande<br />

quantidade de esporos diploides.<br />

Está CORRETO o que se afirma apenas em:<br />

(A) I e II.<br />

(B) II e III.<br />

(C) I e III.<br />

(D) II.<br />

120. (Unifesp) No ciclo de vida de uma samambaia há<br />

duas fases,<br />

(A) ambas multicelulares: o esporófito haploide e o<br />

gametófito diploide.<br />

(B) ambas multicelulares: o esporófito diploide e o<br />

gametófito haploide.<br />

(C) ambas unicelulares: o esporófito diploide e o<br />

gametófito haploide.<br />

(D) o esporófito multicelular diploide e o gametófito<br />

unicelular haploide.<br />

(E) o esporófito unicelular haploide e o gametófito<br />

multicelular diploide.<br />

122. Com base na análise do cladograma considere as<br />

afirmativas seguintes:<br />

I. O caráter representado pela letra B corresponde à<br />

semente e pela letra C a flores e frutos.<br />

II. Nos grupos abaixo do caráter representado pela letra C<br />

não ocorrem sementes.<br />

III. Todos os grupos acima do caráter representado pela<br />

letra A apresentam vasos condutores de seiva.<br />

IV. O caráter representado pela letra C aparece<br />

exclusivamente em angiospermas.<br />

V. Nos grupos abaixo do caráter representado pela letra B,<br />

a reprodução ocorre independente da água.<br />

Estão corretas as alternativas:<br />

121. (UFT) A classificação dos seres vivos baseia-se em<br />

princípios evolutivos, sendo que os grupos de organismos<br />

que descendem de um ancestral comum exclusivo são<br />

chamados de grupos naturais. As relações entre os grupos<br />

de seres vivos podem ser representadas através de<br />

diagramas denominados cladogramas (clado = ramo). O<br />

cladograma a seguir resume os principais passos da<br />

evolução das plantas, considerando-se o conhecimento<br />

atual.<br />

(A) I, III e IV<br />

(B) I, II, III e V<br />

(C) I, II e III<br />

(D) II, III, IV e V<br />

123. (Fuvest-SP)A presença ou a ausência da estrutura da<br />

planta em numa gramínea, um pinheiro e uma samambaia<br />

está corretamente indicada em:<br />

Estrutu<br />

ra<br />

Gramín<br />

ea<br />

Pinheiro<br />

Samamba<br />

ia<br />

a Flor ausente presente ausente<br />

b Fruto ausente ausente ausente<br />

c Caule ausente presente presente<br />

176


d Raiz presente presente ausente<br />

e Semente presente presente<br />

ausente<br />

124. (UEM)As laranjeiras são plantas que apresentam as<br />

sementes envolvidas por frutos. Ao redor das flores<br />

completas, notam-se abelhas em busca de néctar e de<br />

pólen. Com base nessas informações, assinale a<br />

alternativa incorreta.<br />

(A) As laranjeiras pertencem ao grupo das Angiospermas.<br />

(B) As flores apresentam as sépalas, as pétalas, o<br />

androceu e o gineceu.<br />

(C) Os frutos e as sementes são formados após a<br />

polinização, que pode ser realizada pelas abelhas.<br />

(D) As sementes são formadas a partir dos óvulos<br />

fecundados e os frutos se desenvolvem a partir dos<br />

ovários.<br />

(E) As informações do enunciado são válidas para todos<br />

os grupos de plantas que produzem sementes.<br />

125. (UESB)Planta originária da Região Amazônica, o<br />

cacaueiro — Theobroma cacao — espécie nativa dessa<br />

região, é uma pequena árvore perene, com folhas<br />

alongadas e flores coloridas que, agrupadas, surgem do<br />

caule, com periodo de florescimento de dezembro a abril.<br />

(D) o armazenamento das reservas da semente em<br />

cotilédones caracteriza um exemplar do grupo das<br />

briófitas.<br />

(E) a produção de sementes com reserva em endosperma<br />

oleaginoso é uma exclusividade de gimnospermas.<br />

126. (PUC-SP) O tubo polínico transporta duas células<br />

espermáticas até o ovário e uma delas fecunda a oosfera,<br />

dando origem ao zigoto, enquanto a outra une-se com<br />

duas células presentes no óvulo, originando uma célula<br />

triplóide. Considere as seguintes plantas:<br />

I. Oliveira<br />

II. Pinheiro<br />

III. Parreira<br />

IV. Cajueiro<br />

Das plantas citadas, apresentam relação com texto:<br />

(a) Apenas I e II.<br />

(b) Apenas II e III.<br />

(c) Apenas I e IV.<br />

(d) Apenas I, III e IV.<br />

(e) I, II, III e IV.<br />

127. O esquema abaixo se refere ao ciclo evolutivo de<br />

uma planta terrestre:<br />

A figura ilustra o fruto de Thebroma cacao.<br />

A análise do texto e a representação permitem a<br />

identificação da planta, porque<br />

Analise as afirmativas abaixo:<br />

(A) a presença de sementes é uma característica, em si<br />

mesma, suficiente para classificá-la como gimnosperma.<br />

(B) a formação do fruto resultante do desenvolvimento da<br />

parede do ovário é uma peculiaridade que pode<br />

identificá-la como planta angiospérmica.<br />

(C) o porte médio da planta é uma evidência muito clara<br />

de que é uma espécie pteridófita.<br />

I. Este ciclo é de uma briófita, como o musgo;<br />

II. Este ciclo corresponde à alternância de gerações em<br />

uma pteridófita;<br />

III. Observa-se que esta planta é independente da água<br />

para a reprodução;<br />

IV. Observa-se que a fase esporofítica, nesta planta, é<br />

duradoura.<br />

177


(a) Apenas I e IV são corretas.<br />

(b) Apenas I e II são corretas.<br />

(c) Apenas I e III são corretas.<br />

(d) Apenas II e III são corretas.<br />

(e) Apenas II e IV são corretas.<br />

(c) A dispersão da espécie por sementes caracteriza o<br />

grupo das criptógamas.<br />

(d) Nas Angiospermas e Gimnospermas, observam-se os<br />

gametófitos reduzidos.<br />

(e) Nas Pteridófitas e Briófitas, observam-se as fases<br />

gametofítica e esporofítica duradouras, respectivamente.<br />

128. Observe o ciclo reprodutivo de uma planta:<br />

130. (UFV-MG) Em algumas regiões das plantas, a uma<br />

determinado tecido formado por células indiferenciadas<br />

que estão em constante divisão, originando outros tecidos.<br />

O texto acima se refere ao tecido:<br />

(a) Condutor<br />

(b) de revestimento<br />

(c) de reserva<br />

(d) Meristemático<br />

(e) Secretor<br />

Pode-se dizer que:<br />

(a) As características apresentadas pertencem a uma<br />

planta cuja reprodução é dependente da água.<br />

(b) Esta planta produz frutos, chamados estróbilos, que<br />

protegem a semente.<br />

(c) Embora apresente pequeno porte, é avascularizada e<br />

independente da água para a reprodução.<br />

(d) Pertence a um grupo que conquistou definitivamente<br />

o ambiente terrestre, pois apresenta tubo polínico que<br />

possibilita a fecundação e, em seguida, ocorre a formação<br />

da semente.<br />

(e) Pertence ao grupo das angiospermas, pois observa-se<br />

que houve apenas a formação da semente.<br />

131. (UECE) O fenômeno da desdiferenciação celular<br />

consiste na reaquisição da capacidade de células adultas,<br />

já diferenciadas, voltarem ao estado embrionário. Isto<br />

ocorre na(s) seguinte(s) região(ões) meristemática(s) dos<br />

vegetais:<br />

(a) Procâmbio, originando o lenho e o súber.<br />

(b) Protoderme, originando a epiderme dos vegetais.<br />

(c) Câmbio e felogênio que constituem os meristemas<br />

secundários dos vegetais.<br />

(d) Meristema fundamental produzindo os tecidos<br />

responsáveis pela fotossíntese, sustentação,<br />

armazenamento de substância dentre outros.<br />

(e) Parênquimas, paliçádico e lacunoso.<br />

129. Analise o esquema evolutivo das plantas:<br />

Com base no esquema e nos seus conhecimentos sobre<br />

plantas, assinale a proposição correta:<br />

(a) A fase gametofítica vai ficando cada vez mais<br />

duradoura à medida que as plantas ficam mais evoluídas.<br />

(b) O aumento do porte físico das plantas segue a<br />

tendência à haploidia.<br />

132. (UFRJ) Em pesquisas desenvolvidas com eucalipto,<br />

constatou-se que a partir das gemas de um único ramo<br />

podem-se gerar cerca de 200.000 novas plantas, em<br />

aproximadamente 200 dias, enquanto os métodos<br />

tradicionais permitem a obtenção de apenas cerca de 100<br />

mudas a partir de um mesmo ramo. A cultura de tecido é<br />

feita a partir de:<br />

(a) Células meristemáticas.<br />

(b) Células da epiderme.<br />

(c) Células do súber.<br />

(d) Células do esclerênquima.<br />

(e) Células do lenho.<br />

178


133. (UFMS) Analise as seguintes afirmativas sobre as<br />

Angiospermas e indique a proposição correta.<br />

I. A periderme, presente em raízes e caules, apresenta três<br />

camadas: súber, felogênio e feloderma;<br />

II. O colênquima é formado por células mortas<br />

impregnadas pela suberina;<br />

III. O parênquima aqüífero encontrado em plantas<br />

aquáticas armazena água;<br />

IV. O parênquima clorofiliano foliar pode ser de dois<br />

tipos: o paliçádico e o lacunoso.<br />

(a) Apenas II e III são corretas.<br />

(b) Apenas I é correta.<br />

(c) Apenas III é correta.<br />

(d) Apenas I e IV são corretas.<br />

(e) I, II, III e IV são corretas.<br />

(d) Um picadinho de cenoura.<br />

(e) Uma sopa de batata.<br />

137. (UEL-PR) A banana não tem sementes porque na<br />

realidade:<br />

(a) É um pseudofruto, ou seja, não é um fruto verdadeiro.<br />

(b) É um fruto múltiplo, que não foi polinizado.<br />

(c) É um fruto carnoso, partenocárpico.<br />

(d) É um fruto do tipo seco.<br />

(e) A banana não é um fruto.<br />

138. (PUC-PR) A figura representa uma folha em corte<br />

transversal. A função específica dos tecidos vegetais<br />

indicados é, respectivamente, de:<br />

134. (Cefet-MG) Os tecidos vegetais diferenciam-se por<br />

serem formados de células mortas ou vivas. A proposição<br />

que contém apenas tecidos vegetais não vivos é:<br />

(a) Colênquima, esclerênquima e felogênio.<br />

(b) Feloderme, colênquima e meristema.<br />

(c) Esclerênquima, súber e xilema.<br />

(d) Felogênio, xilema e floema.<br />

(e) Xilema, floema e súber.<br />

135. (UCDB-MT) Apresentam função de fixação:<br />

(a) Espinhos<br />

(b) Acúleos<br />

(c) Gavinhas<br />

(d) Espículas<br />

(e) Coifa<br />

136. (UFV-MG) Entusiasmado com as aulas de Botânica<br />

no colégio, um estudante pediu à sua mãe que lhe<br />

preparasse um lanche especial, uma vez que ele gostaria<br />

de se alimentar apenas de ovários fecundados e<br />

hipertrofiados pela ação de fito-hormônios. Dentre as<br />

proposições abaixo, indique aquela que poderia entrar no<br />

cardápio daquele lanche:<br />

(a) Uma vitamina de abacate.<br />

(b) Uma salada de alface.<br />

(c) Uma porção de palmito.<br />

139. (PUC-RS) Os tropismos observados em plantas<br />

superiores são crescimentos induzidos por hormônios<br />

vegetais e direcionados por influências do ambiente. A<br />

curvatura do caule em direção à luz e da raiz em direção<br />

ao solo são exemplos típicos de fototropismo e<br />

geotropismo positivos, repectivamente. Tais movimentos<br />

ocorrem em decorrência da concentração diferencial de<br />

fitormônios como a ....................... nas diferentes<br />

estruturas da planta. Altas taxas deste fitormônio, por<br />

exemplo, ......................... o crescimento celular, o qual<br />

..................... a curvatura do caule em direção à luz.<br />

179


(A) citocina promovem induz<br />

(B) auxina induzem provoca<br />

(C) giberilina inibem impede<br />

(D) auxina bloqueiam inibe<br />

(E) citocina impedem bloqueia<br />

alguns dos principais filos de animais, com base em seu<br />

desenvolvimento embrionário.<br />

140. (MACK-SP)<br />

I – É produzido principalmente no meristema apical da<br />

raiz.<br />

II – O seu principal efeito é promover o crescimento das<br />

raízes e caules.<br />

III – Inibe o desenvolvimento das gemas laterais.<br />

IV – Estimula o crescimento e amadurecimento dos<br />

frutos.<br />

Os caracteres a que correspondem, respectivamente, os<br />

nós a, b e c são:<br />

Das afirmações acima, a respeito do hormônio<br />

vegetal auxina, são verdadeiras:<br />

(A) I, II, III e IV.<br />

(B) apenas I, III e IV.<br />

(C) apenas III e IV.<br />

(D) apenas I, II e III.<br />

(E) apenas II, III e IV.<br />

141. (UFES) Dentre os fitormônios conhecidos, o etileno<br />

é um dos principais responsáveis pelo amadurecimento<br />

dos frutos. Para evitar que os frutos amadureçam durante<br />

o transporte, um produtor que queira exportar mamões<br />

para outro Estado deve:<br />

(A) utilizar carros frigoríficos com baixas temperaturas e<br />

altas taxas de CO2.<br />

(B) armazenar os frutos em temperaturas elevadas e com<br />

altas taxas de O2.<br />

(C) diminuir a concentração de CO2 no interior dos<br />

carros frigoríficos.<br />

(D) manter os veículos de transporte em temperatura<br />

ambiente.<br />

(E) colocar alguns frutos já maduros entre os outros ainda<br />

verdes.<br />

REINO ANIMALLIA (METAZOA)<br />

(A) Organização triblástica, simetria radial e presence de<br />

celoma.<br />

(B) Presença de celoma, organização triblástica e ânus<br />

originado do blastóporo.<br />

(C) Simetrial bilateral, organização diblástica e boca<br />

originada do blastóporo.<br />

(D) Simetria bilateral, boca originada do blastóporo e<br />

organização triblástica.<br />

(E) Presença de tecidos diferenciados, organização<br />

triblástica e ânus originado do blastóporo.<br />

143. (UFAL) Animais que não possuem cavidade<br />

digestiva, sendo sua digestão exclusivamente intracelular,<br />

são os:<br />

(A) Equinodermos<br />

(B) Celenterados<br />

(C) Anelídeos<br />

(D) Platelmintos<br />

(E) Poríferos<br />

144. (UFMG) Rede nervosa e gânglios nervosos<br />

constituem dois tipos primitivos de sistema nervoso<br />

encontrados, respectivamente, em:<br />

142. (UFRGS) O cladograma abaixo é uma<br />

representação simplificada das relações filogenéticas de<br />

(A) Poríferos e Anelídeos<br />

(B) Celenterados e Platelmintos<br />

180


(C) Anelídeos e Celenterados<br />

(D) Protozoários e Insetos<br />

145. (UFMG) Sistema circulatório fechado, respiração<br />

cutânea e excreção por nefrídios são características<br />

encontradas em:<br />

(A) Cnidários<br />

(B) Artrópodes<br />

(C) Anelídeos<br />

(D) Moluscos<br />

(E) Equinodermos<br />

146. (PUCCamp-SP)Em um remanso de riacho foi<br />

encontrado um conjunto de embriões de anfíbios, todos na<br />

fase de gástrula. Um corante vital, incapaz de passar de<br />

uma célula para as vizinhas, foi injetado junto aos limites<br />

do blastóporo. Supondo-se que o corante permaneça sem<br />

modificações até após a metamorfose, espera-se que os<br />

animais jovens o apresentarão na região<br />

(A) da boca.<br />

(B) da cloaca.<br />

(C) do coração.<br />

(D) dos olhos.<br />

(E) do estômago.<br />

147. (UECE-mod.) A figura a seguinte representa alguns<br />

estágios em ordem do desenvolvimento embrionário de<br />

um cordado:<br />

(C) a blástula, estágio VI, é delimitada por uma camada<br />

de células e interior preenchido por células maiores.<br />

(D) o estágio seguinte ao estágio VI é denominado de<br />

gástrula, que apresentará folhetos embrionários,<br />

arquêntero e o blastóporo.<br />

148. (UFRN) A notocorda é um cordão de tecido<br />

conjuntivo que representa a primeira estrutura de<br />

sustentação do corpo de um cordado, podendo persistir,<br />

alterar-se ou desaparecer nos adultos. Pode-se afirmar que<br />

a notocorda, nos vertebrados:<br />

(a) Encontra-se apenas na fase adulta.<br />

(b) É substituída pelo progressivo aparecimento da<br />

coluna vertebral.<br />

(c) Existe concomitantemente com a coluna vertebral.<br />

(d) Persiste por toda a vida.<br />

(e) Está presente nos embriões de alguns grupos.<br />

149. (UERJ) Muitos aspectos do desenvolvimento<br />

embrionário e das estruturas dos indivíduos adultos<br />

mostram a existência de semelhanças que evidenciam o<br />

processo evolutivo. A presença de fendas branquiais e de<br />

múltiplos arcos aórticos nos embriões de vários grupos<br />

animais são exemplos desse fato. O registro fóssil indica<br />

que os vertebrados de respiração branquial precederam os<br />

de respiração terrestre aérea. Dessa maneira, podemos<br />

dizer que a seqüência do aparecimento dos animais<br />

vertebrados, mais aceita pelos cientistas, foi:<br />

(a) anfíbios – peixes – aves – répteis<br />

(b) répteis – aves – peixes – anfíbios<br />

(c) peixes – anfíbios – répteis – aves<br />

(d) aves – répteis – anfíbios – peixes<br />

Em relação a esta figura, é INCORRETO afirmar que:<br />

(A) os estágios de I a III representam a sequência inicial<br />

de desenvolvimento embrionário.<br />

(B) até o estágio IV os blastômeros ficam unidos<br />

frouxamente e a partir daí estabelecem contato mais<br />

íntimo, formando a mórula (V).<br />

150. (Fatec-SP) Assinale a afirmação incorreta:<br />

(a) As aves são animais homeotermos, como os<br />

mamíferos.<br />

(b) As aves são os únicos animais providos de penas.<br />

(c) As aves são amniotas e algumas ordens apresentam<br />

pulmões do tipo alveolar como os dos mamíferos.<br />

(d) As aves apresentam circulação dupla e coração com<br />

quatro cavidades.<br />

(e) As aves não possuem bexiga urinaria e a excreção é<br />

rica em ácido úrico (uricotélicos).<br />

181


151. (UFMA) A maioria dos mamíferos é vivípara, sendo<br />

por isso designados eutérios (placentários). Entretanto,<br />

existem mamíferos cujo desenvolvimento embrionário é<br />

diferenciado. Dessa forma, não se classificam como<br />

eutérios, mas sim como metatérios ou marsupiais. São<br />

exemplos de animais metatérios:<br />

(a) Cavalo e boi.<br />

(b) Canguru e gambá.<br />

(c) Canguru e équidna.<br />

(d) Équidna e ornitorrinco<br />

(e) Gambá e ornitorrinco<br />

152. (UCDB-MT) Dadas as seguintes afirmações:<br />

I. O sangue que circula no coração dos peixes é arterial,<br />

rico em oxigênio<br />

II. No coração dos anfíbios, o sangue arterial mistura-se<br />

ao sangue venoso;<br />

III. Em mamíferos, o sangue arterial e o sangue venoso<br />

não se misturam no coração.<br />

É correto dizer que:<br />

(a) Somente II é verdadeira<br />

(b) Apenas I e III são verdadeira<br />

(c) Todas são verdadeiras<br />

(d) Apenas II e III são verdadeiras<br />

(e) Todas são falsas.<br />

153. (Consultec) Os mamíferos compartilham<br />

características morfofisiológicas que os distinguem dos<br />

demais vertebrados, entre as quais se destaca:<br />

(a) sistema neuroendócrino de regulação.<br />

(b) Corda dorsal na fase embrionária.<br />

(c) Sangue venoso totalmente separado do sangue arterial.<br />

(d) Mecanismo termorregulador por homeotermia.<br />

(e) Presença de estruturas derivadas da epiderme<br />

envolvidas na nutrição da prole (filhotes).<br />

154. (UESB) Leia o fragmento abaixo:<br />

“Durante os quase 4 bilhões de anos desde que a vida<br />

surgiu na Terra, a evolução produziu várias<br />

metamorfoses maravilhosas. Uma das mais espetaculares<br />

foi, com certeza, aquela que, a partir dos peixes com<br />

nadadeiras, originou as criaturas terrestres portadoras<br />

de membros e dedos. Hoje esse grupo, os tetrápodes,<br />

reúne desde pássaros e seus ancestrais dinossauros, até<br />

lagartos, anfíbios e mamíferos, incluindo a espécie<br />

humana. Alguns desses animais modificaram seus<br />

membros, ou os eliminaram, mas seu ancestral comum<br />

tinha dois membros anteriores e dois posteriores onde<br />

antes havia nadadeiras.<br />

Essa mudança foi crucial para a conquista da terra firme,<br />

mas não foi a única. A terra é um meio radicalmente<br />

diferente da água e, para conquistá-la, os tetrápodes<br />

desenvolveram novas maneiras de respirar, ouvir, lidar<br />

com a gravidade. Uma vez concluídas todas as<br />

importantes transformações, a terra estava pronta para<br />

ser explorada por esses animais.<br />

(Scientific American Brasil, p. 50, Ano 4, Nº 44, jan<br />

2006)<br />

Uma mudança crucial entre os tetrápodes terrestres e<br />

aquáticos, com relação à respiração foi:<br />

(01) a diminuição da utilização do oxigênio pelas células.<br />

(02) a manutenção de estruturas anatômicas adaptadas<br />

para a captação do O 2.<br />

(03) a independência de subprodutos liberados pela<br />

fotossíntese.<br />

(04) a ampliação da área vascularizada e úmida pelos<br />

pulmões para as trocas gasosas.<br />

(05) o aumento na concentração de hemoglobina no<br />

sangue dos tetrápodes aquáticos.<br />

155. O sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), também<br />

conhecido como sabiá amarelo ou de peito roxo,<br />

tornou-se em 2002 a ave-símbolo do Brasil (já era<br />

ave-símbolo do estado de São Paulo desde 22 de setembro<br />

de 1966) por sua imensa popularidade no país, citada por<br />

diversos poetas como o pássaro que canta na estação do<br />

amor ou seja, na primavera. Fonte:<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabi%C3%A1-laranjeira<br />

Em época de reprodução, o elemento mineral requerido<br />

pelo Turdus rufiventris para garantir o sucesso do<br />

desenvolvimento externo de sua prole é o<br />

(a) sódio, para boa condução nervosa.<br />

(b) cromo, para a melhor quebra da glicose.<br />

(c) fósforo, para a formação dos ossos.<br />

(d) cálcio, para a formação dos ovos.<br />

(e) ferro, para a formação da hemoglobina.<br />

156. Cobras, em geral, ingerem uma grande quantidade<br />

de alimento, mas apenas de tempos em tempos. Gaviões,<br />

182


comparativamente, ingerem alimento em pequenas<br />

quantidades, porém diariamente e várias vezes ao dia.<br />

Conhecendo as principais características dos grupos a que<br />

esses animais pertencem, é possível AFIRMAR que isso<br />

ocorre porque<br />

(a) sendo ectotérmicas (pecilotérmicas), as cobras<br />

possuem um período de busca de alimento restrito aos<br />

horários mais quentes do dia e, por isso, ingerem tudo o<br />

que encontram. Já os gaviões, que são endotérmicos<br />

(homeotérmicos), são ativos tanto de dia quanto à noite.<br />

(b) a digestão nas cobras é mais lenta e isso fornece<br />

energia aos poucos para seu corpo. Nos gaviões, a<br />

necessidade de fornecimento maior e mais rápido de<br />

energia condicionou o comportamento de tomada mais<br />

frequente de alimento.<br />

(c) as escamas e placas epidérmicas do corpo das cobras<br />

dificultam sua locomoção rápida, o que influencia o<br />

comportamento de caça e tomada de alimento. Os<br />

gaviões, nesse sentido, são mais ágeis e eficientes, por<br />

isso caçam e comem mais.<br />

(d) os órgãos sensoriais das cobras são bem menos<br />

desenvolvidos que os dos gaviões. Por isso, ao<br />

conseguirem alimento, ingerem a maior quantidade<br />

possível como forma de otimizar o recurso energético.<br />

(e) as cobras, por ingerirem as presas inteiras, demoram<br />

mais tempo digerindo pêlos e penas. Os gaviões, por<br />

ingerirem as presas aos pedaços, já começam a digestão a<br />

partir do tecido muscular da presa.<br />

157. Os vertebrados são representados por grupos de<br />

animais com características anatômicas e fisiológicas<br />

semelhantes que, no entanto, também exibem outras<br />

próprias, relacionadas ao seu modo de vida.<br />

Em relação às adaptações e características dos<br />

vertebrados, assinale a alternativa INCORRETA.<br />

(a) Os répteis foram os primeiros animais a<br />

conquistarem o ambiente terrestre, a fecundação é, por<br />

esse motivo, interna.<br />

(b) As aves e os mamíferos são endotérmicos, ao passo<br />

que os peixes, os anfíbios e os répteis são ectotérmicos.<br />

(c) Os peixes ósseos que possuem bexiga natatória são<br />

capazes de alterar a densidade do corpo, o que lhes<br />

permite flutuar.<br />

(d) A pele nua dos anfíbios apresenta glândulas mucosas<br />

e atividade respiratória.<br />

(e) Os mamíferos apresentam glândulas sudoríparas na<br />

pele, que são particularmente numerosas nos animais de<br />

vida aquática.<br />

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA<br />

Questões 157 a 160:<br />

O sistema digestório é composto de uma série de órgãos<br />

tubulares formando um único tubo que se estende desde a<br />

boca até o ânus. Alguns órgãos que compõem esse<br />

sistema estão evidenciados na figura a seguir.<br />

(Fonte: Disponível em:< http:// www.massgeneral.org.>)<br />

158. Considerando a figura, analise as alternativas abaixo<br />

e assinale a QUE REPRESENTA o órgão em que é<br />

produzida a enzima pepsina.<br />

(a) 1<br />

(b) 2<br />

(c) 3<br />

(d) 4<br />

(e) 5<br />

159. Considerando a figura, assinale a proposição que<br />

representa o órgão em que é produzida a bile.<br />

(a) 1<br />

(b) 2<br />

(c) 3<br />

(d) 4<br />

(e) 5<br />

160. Considerando a figura, assinale a proposição que<br />

representa o órgão onde ocorre a absorção dos alimentos<br />

após a digestão.<br />

(a) 1<br />

(b) 2<br />

(c) 3<br />

(d) 4<br />

(e) 5<br />

183


161. Considerando a figura, assinale a proposição que<br />

representa o órgão onde ocorre a reabsorção de água no<br />

bolo fecal.<br />

(a) 1<br />

(b) 2<br />

(c) 3<br />

(d) 4<br />

(e) 5<br />

(e) Levar a todas as células vivas do organismo os<br />

alimentos e nutrientes necessários à sua vida.<br />

164. A cirurgia conhecida como ponte de safena recebe<br />

esse nome por usar uma parte da veia safena da perna para<br />

desviar o sangue da aorta para as artérias coronárias.<br />

Analise o esquema.<br />

162. O Câncer de intestino é um dos mais freqüentes<br />

tumores do tubo digestivo, sendo que a cada ano cerca de<br />

160 mil novos casos são diagnosticados nos Estados<br />

Unidos e em torno de 57 mil desses pacientes morrem da<br />

doença. No Brasil, este tipo de câncer está em quarto lugar<br />

entre os tumores mais freqüentes do sexo masculino, atrás<br />

apenas do câncer de estômago, pulmão e próstata.<br />

Enquanto o câncer é muito raro nesse segmento mais fino<br />

(intestino delgado), é muito freqüente no intestino<br />

grosso. A doença começa sempre como uma lesão<br />

benigna que vai evoluindo lentamente até se transformar<br />

num tumor maligno. Nessa longa fase de benignidade, é<br />

possível retirar a lesão e com isso impedir sua<br />

degeneração e o aparecimento do câncer, daí a grande<br />

importância de sua prevenção.<br />

Fonte: http://www.reservaer.com.br/saude/cancerdeintestino.html<br />

Um paciente que por orientação médica retirou<br />

cirurgicamente o cólon transverso TERÁ dificuldades<br />

para<br />

(a) receber a secreção chamada bile produzida no fígado.<br />

(b) receber o suco pancreático fabricado no pâncreas.<br />

(c) secretar o suco intestinal ou entérico contendo<br />

enzimas.<br />

(d) absorver aminoácidos e glicídios, glicerol e ácidos<br />

graxos.<br />

(e) absorver água, sais minerais, certos nutrientes e<br />

vitaminas.<br />

163. Qual a função do aparelho circulatório?<br />

(a) Encarregado da função pela qual o organismo absorve<br />

e desprende gás carbônico.<br />

(b) Transformar as substâncias alimentares em produtos<br />

assimiláveis pela matéria viva.<br />

(c) Eliminação dos produtos do catabolismo celular.<br />

(d) É um conjunto de formações dependentes do sistema<br />

endócrino e que tem independência funcional.<br />

Fonte: http://portaldocoracao.uol.com.br<br />

Os números que representam as artérias envolvidas na<br />

cirurgia de ponte de safena SÃO,<br />

RESPECTIVAMENTE,<br />

(a) 05, 04 e 02.<br />

(b) 03 e 02.<br />

(c) 06 e 04.<br />

(d) 05, 01 e 03.<br />

(e) 06, 02 e 04<br />

165. Considere as afirmativas abaixo sobre a circulação<br />

humana.<br />

I. O retorno do sangue venoso ao coração é promovido<br />

pela ação de músculos esqueléticos e respiratórios, e pela<br />

presença de válvulas especializadas no interior das veias.<br />

II. O miocárdio é constituído por tecido muscular<br />

estriado cardíaco e sua fase de contração é denominada<br />

sístole.<br />

III. A artéria pulmonar transporta o sangue rico em<br />

oxigênio dos pulmões para o coração, ao passo que a veia<br />

pulmonar transporta o sangue rico em gás carbônico do<br />

coração para os pulmões.<br />

Assinale a alternativa que contém as afirmativas<br />

CORRETAS.<br />

(a) I e II.<br />

184


(b) I e III.<br />

(c) II e III.<br />

(d) I, II e III.<br />

(e) Todas estão incorretas.<br />

166. O sangue sofre menor transformação ao passar:<br />

(a) Pelos pulmões<br />

(b) Pelos rins<br />

(c) Pelo coração<br />

(d) Pelo intestino delgado<br />

(e) Pelo pâncreas<br />

(a) Cite os nomes das estruturas apontadas no<br />

esquema:______________________<br />

(b) Explique os mecanismos de inspiração e<br />

expiração.____________________ ...<br />

(c) Cite o nome do processo que ocorre na estrutura 5.<br />

___________________<br />

(d) Qual o nome das estruturas contidas em 1?<br />

____________________________<br />

169. (Fuvest-SP) Em algumas doenças humanas, o<br />

funcionamento dos rins fica comprometido. São<br />

consequências diretas do mau funcionamento dos rins:<br />

167. (UEM-PR) A voz emitida pelo ser humano tem sua<br />

origem nas vibrações de pregas vocais localizadas na<br />

laringe, que vibram quando o ar proveniente dos pulmões<br />

é forçado a passar pela fenda que existe entre elas.<br />

Com base nessa informação, assinale a<br />

alternativa correta.<br />

(A) Para deixar a voz mais grave, é preciso aumentar a<br />

tensão nas pregas vocais.<br />

(B) É possível controlar a frequência do som emitido<br />

modificando a tensão nas pregas vocais.<br />

(C) O som emitido depende somente do volume de ar<br />

proveniente dos pulmões.<br />

(D) A mudança de voz na adolescência é decorrente do<br />

aumento no número das pregas vocais.<br />

(E) O volume de ar inspirado define a diferença no timbre<br />

da voz masculina e feminina.<br />

168. Observe o esquema a seguir:<br />

(a) acúmulo de produtos nitrogenados tóxicos no sangue<br />

e elevação da pressão arterial.<br />

(b) redução do nível de insulina e acúmulo de produtos<br />

nitrogenados tóxicos no sangue.<br />

(c) não produção de bile e enzimas hidrolíticas<br />

importantes na digestão das gorduras.<br />

(d) redução do nível de hormônio antidiurético e elevação<br />

do nível de glicose no sangue.<br />

(e) redução do nível de aldosterona, que regula a pressão<br />

osmótica do sangue.<br />

170. (UECE) As alergias são respostas do sistema<br />

imunológico a substâncias estranhas ao nosso organismo<br />

e os sintomas mais comuns das alergias são causados pela<br />

ação do exército de defesa do nosso corpo. Em casos mais<br />

graves pode ocorrer um processo denominado choque<br />

anafilático, que é uma reação alérgica intensa. Dentre os<br />

tipos celulares principalmente relacionados a esse tipo de<br />

reação estão<br />

(A) macrófagos e neutrófilos.<br />

(B) linfócitos e macrófagos.<br />

(C) mastócitos e eosinófilos.<br />

(D) leucócitos e plasmócitos.<br />

171. (PUC-RJ) Um indivíduo ao ingerir certa quantidade<br />

de bebida alcoólica geralmente apresenta uma<br />

necessidade maior de urinar. Este fato ocorre porque o<br />

álcool:<br />

(a) estimula a produção do hormônio ADH.<br />

185


(b) aumenta a eliminação de açúcar pela urina.<br />

(c) inibe a produção do hormônio ADH.<br />

(d) inibe o funcionamento do fígado.<br />

(e) estimula o funcionamento do pâncreas.<br />

(E) 2 - 1 - 3 - 5 – 4<br />

174. Glândula de grande importância na regulação geral,<br />

pois controla, direta ou indiretamente, outras glândulas,<br />

através de seus hormônios tróficos. A frase refere-se:<br />

172. (PUC-RJ) A água do mar contém,<br />

aproximadamente, três vezes mais sais que o nosso<br />

sangue. Nossos rins podem excretar uma solução salina<br />

de concentração intermediária entre a da água do mar e de<br />

nosso sangue. A ingestão de água do mar por um náufrago<br />

acarreta, entre outras coisas:<br />

(a) apenas desidratação dos tecidos.<br />

(b) apenas diminuição do volume sangüineo.<br />

(c) apenas aumento do volume sangüíneo.<br />

(d) desidratação dos tecidos e diminuição do volume<br />

sangüíneo.<br />

(e) desidratação dos tecidos e aumento do volume<br />

sangüíneo.<br />

173. (Unaerp-SP) Associe corretamente os hormônios<br />

abaixo com a ação principal de cada um:<br />

[1] Tiroxina<br />

[2] Insulina<br />

[3] Paratormônio<br />

[4] Ocitocina<br />

[5] Testosterona<br />

( ) remover o cálcio da matriz óssea levando-o<br />

ao plasma.<br />

( ) metabolismo geral do corpo e crescimento.<br />

( ) metabolismo do açúcar, nos mamíferos.<br />

( ) caracteres sexuais secundários masculinos.<br />

( ) estimular as contrações uterinas no parto.<br />

A seqüência correta da numeração de cima para baixo é:<br />

(A) 1 - 2 - 3 - 4 - 5<br />

(B) 3 - 1 - 2 - 5 - 4<br />

(C) 5 - 4 - 3 - 2 - 1<br />

(D) 3 - 1 - 4 - 5 - 2<br />

(A) à hipófise<br />

(B) à tireóide.<br />

(C) às supra-renais.<br />

(D) às paratireoides<br />

(E) ao pâncreas<br />

175. (MACK-SP) Assinal a alternativa que apresenta a<br />

associação correta.<br />

1 - cerebelo<br />

2 - bulbo<br />

3 - córtex cerebral<br />

4 - medula espinhal<br />

I - controle das funções respiratórias e equilíbrio térmico.<br />

II - envolvido(a) no arco reflexo.<br />

III - controle do equilíbrio.<br />

IV - responsável pelos sentidos como a visão, audição e<br />

atividade intelectual.<br />

(A) 1-I; 2-III; 3-IV; 4-II.<br />

(B) 1-IV; 2-III; 3-II; 4-I.<br />

(C) 1-II; 2-IV; 3-I; 4-III.<br />

(D) 1-III; 2-IV; 3-II; 4-I.<br />

(E) 1-III; 2-I; 3-IV; 4-II.<br />

176. O hormônio antidiurético (ADH) regula o teor de<br />

água do corpo humano, determinando aumento de<br />

reabsorção de água nos túbulos renais. Assim, quando o<br />

suprimento de água do corpo for excessivo, espera-se<br />

encontrar, no sangue:<br />

(A) nenhum ADH, o que leva ao máximo a reabsorção de<br />

água.<br />

(B) pouco ADH, o que aumenta a reabsorção de água.<br />

(C) pouco ADH, o que reduz a reabsorção de água.<br />

(D) muito ADH, o que reduz a reabsorção de água.<br />

186


(E) muito ADH, o que aumenta a reabsorção de água.<br />

177. (PUC-PR) Com relação ao sistema nervoso, pode-se<br />

afirmar:<br />

I. As meninges – a duramáter, a aracnóide e a piamáter –<br />

envolvem o encéfalo e a medula espinhal.<br />

II. A substância branca, no sistema nervoso central, é<br />

formada principalmente pelos corpos celulares dos<br />

neurônios, enquanto a substância cinzenta é formada<br />

principalmente pelos axônios.<br />

III. Do encéfalo partem 12 pares de nervos cranianos<br />

sensitivos, e da medula 31 pares de nervos mistos.<br />

IV. O sistema nervoso autônomo simpático e<br />

parassimpático inervam apenas órgãos do sistema<br />

digestório, do respiratório e do excretor.<br />

V. A sinapse ocorre entre dois axônios de neurônios<br />

distintos.<br />

Está ou estão corretas:<br />

(04) A base fisiológica da situação de stress se<br />

estabeleceu em resposta às ameaças a que o homem está<br />

submetido na atualidade.<br />

(08) As supra-renais são as glândulas que regulam o<br />

funcionamento de todo o sistema hormonal em<br />

mamíferos.<br />

(16) A dilatação da pupila, em momento de stress, ocorre<br />

como um reflexo voluntário, para ampliar as chances de<br />

defesa.<br />

(32) A resposta orgânica a fatores que geram stress está na<br />

dependência da ação coordenada<br />

de células nervosas.<br />

SOMA:________<br />

179. (Mackenzie-SP) As reações<br />

(HCO 3) — + H + → H 2CO 3 → H 2O + CO 2<br />

ocorrem:<br />

a) todas.<br />

b) apenas I.<br />

c) apenas I e II.<br />

d) apenas I, II e IV.<br />

e) apenas III, IV e V.<br />

a) nos capilares dos tecidos.<br />

b) nos capilares da circulação coronária.<br />

c) nos capilares dos pulmões.<br />

d) no ventrículo esquerdo.<br />

e) no átrio direito.<br />

178. (UFBA) O stress sempre existiu. Ele consiste em<br />

uma descarga hormonal que provoca a dilatação das<br />

pupilas, aumenta a freqüência cardíaca, eleva a pressão<br />

arterial, eriça os pêlos. Tudo com a finalidade de preparar<br />

o organismo para enfrentar uma situação fora do comum<br />

— em geral perigosa, como fugir de um animal feroz.<br />

Passada a situação-limite, o corpo volta para o seu estado<br />

normal. Quando o perigo não se afasta, o stress torna-se<br />

prejudicial.<br />

(Isto É, p. 49)<br />

A interpretação do texto e o conhecimento de bases<br />

fisiológicas ligadas ao stress permitem afirmar:<br />

(01) Os sintomas mais freqüentes do stress estão<br />

associados ao aumento na secreção de adrenalina.<br />

(02) O aumento da pressão arterial está relacionado ao<br />

estreitamento dos vasos sangüíneos em resposta à ação<br />

hormonal.<br />

187


REFERÊNCIAS:<br />

AMABIS & MARTHO. Fundamentos da <strong>Biologia</strong> Moderna. Editora Moderna: 2006.<br />

AMABIS & MARTHO. <strong>Biologia</strong> – Moderna Plus – Volumes 1, 2 e 3. Editora Moderna: 2009.<br />

CÉSAR & SEZAR. <strong>Biologia</strong>. Editora Saraiva: 2011.<br />

PAULINO, Wilson. <strong>Biologia</strong> – Projeto VOAZ. Editora Ática: 2012.<br />

LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. <strong>Biologia</strong> – Volume Único. Editora Ática: 2012.<br />

188


189


190<br />

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