Recursos Humanos na Atenção Básica, Estratégias de Qualificação ...
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CA d e r n o s d e At e n ç ã o Bá s i C A – es t U d o s AvA l i At i v o s - 4 compõem as equipes de Atenção Básica/PSF de municípios do interior do Estado de São Paulo. A partir da análise das entrevistas semi-estruturadas e padronizadas aplicadas, entre março e julho de 2005, junto aos diretores e coordenadores de Atenção Básica/PSF dos 61 municípios do referido Estudo PROESF, descrevem-se, a seguir, algumas características encontradas, segundo o porte dos municípios e segundo o cluster em que foram classificados. 1. Os Coordenadores/Diretores de AB/PSF e a Capacitação de Recursos Humanos O presente trabalho integra uma série de publicações advindas do desenvolvimento do Estudo de Linha de Base: Avaliação do Programa de Expansão e Consolidação do Programa Saúde da Família – PROESF, do Ministério da Saúde, realizado por meio de consórcio liderado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É voltado para a capacitação dos profissionais que integram as equipes de Atenção Básica/Estratégia de Saúde da Família em 61 municípios do Estado de São Paulo com população acima de 100 mil habitantes, aqui excetuando o município da capital, São Paulo, que, pela sua complexidade e suas características, será objeto de tratamento específico, em publicação também específica. A título de contextualização, cabe lembrar que, para o desenvolvimento do estudo, esses municípios foram agrupados segundo duas abordagens: • por porte, de acordo com o número de habitantes: Porte 1, Porte 2, Porte 3 e Porte 4. • por clusters, resultantes esses de condições várias, entre as quais a complexidade da atenção à saúde disponível para os munícipes e indicadores sociais de diferentes ordens. Assim, correspondendo ao Porte 1 encontram-se os 30 municípios que agregam de 100 a 200 mil habitantes: Americana, Araçatuba, Araraquara, Araras, Atibaia, Barretos, Botucatu, Bragança Paulista, Catanduva, Cotia, Cubatão, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guaratinguetá, Hortolândia, Indaiatuba, Itapecerica da Serra, Itapetininga, Itapevi, Itu, Jacareí, Jaú, Mogi-Guaçu, Pindamonhangaba, Presidente Prudente, Ribeirão Pires, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste e São Caetano do Sul. No Porte 2 agrupam-se os 23 municípios que agregam de 200 a 500 mil habitantes: Barueri, Bauru, Carapicuíba, Diadema, Embu, Franca, Guarujá, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Limeira, Marília, Mauá, Mogi das Cruzes, 58 Co n s ó r C i o mediCinA UsP
A CAPAC itAção d e re C U r s o s hU m A n o s PA r A At e n ç ã o BásiCA n A s se C r e tA r i As mUniCiPAis d e sA ú d e Piracicaba, Praia Grande, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Vicente, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra e Taubaté. No Porte 3 reúnem-se os 6 municípios que agregam de 500 a 1 milhão de habitantes: Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Sorocaba. No Porte 4, por fim, constam os 3 municípios que agregam mais de 1 milhão de habitantes: Campinas, Guarulhos e São Paulo. Mapa 1 Já a classificação por clusters envolve os seguintes tipos: • Cluster 1: baixa complexidade da atenção à saúde e indicadores sociais menos favoráveis: Carapicuíba, Cotia, Embu, Francisco Morato, Guaratinguetá, Guarujá, Itapetininga, Itapevi, Itaquaquecetuba, Mauá, Praia Grande, Santa Bárbara d’Oeste, São Vicente, Sumaré e Suzano. • Cluster 2: média complexidade da atenção à saúde e indicadores sociais menos favoráveis: Cubatão, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Hortolândia, Itapecerica da Serra, Itu, Jacareí, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Santo André e Taboão da Serra. • Cluster 3: alta complexidade da atenção à saúde e indicadores sociais menos favoráveis: Atibaia, Barretos, Bragança Paulista, Diadema, Franco da Rocha, Guarulhos, Mogi das Cruzes e Santos. • Cluster 4: baixa complexidade da atenção à saúde e indicadores sociais mais favoráveis: Americana, Araçatuba, São Bernardo, São Caetano do Sul e São Carlos. AvAliAção do ProgrAmA de exPAnsão e ConsolidAção dA sA ú d e d A FAmíliA – ProesF 59
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A CAPAC itAção d e re C U r s o s hU m A n o s PA r A At e n ç ã o BásiCA n A s se C r e tA r i As mUniCiPAis d e sA ú d e<br />
Piracicaba, Praia Gran<strong>de</strong>, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São<br />
Vicente, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra e Taubaté.<br />
No Porte 3 reúnem-se os 6 municípios que agregam <strong>de</strong> 500 a 1 milhão<br />
<strong>de</strong> habitantes: Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, São Ber<strong>na</strong>rdo do Campo,<br />
São José dos Campos e Sorocaba.<br />
No Porte 4, por fim, constam os 3 municípios que agregam mais <strong>de</strong> 1<br />
milhão <strong>de</strong> habitantes: Campi<strong>na</strong>s, Guarulhos e São Paulo.<br />
Mapa 1<br />
Já a classificação por clusters envolve os seguintes tipos:<br />
• Cluster 1: baixa complexida<strong>de</strong> da atenção à saú<strong>de</strong> e indicadores<br />
sociais menos favoráveis: Carapicuíba, Cotia, Embu, Francisco Morato,<br />
Guaratinguetá, Guarujá, Itapetininga, Itapevi, Itaquaquecetuba,<br />
Mauá, Praia Gran<strong>de</strong>, Santa Bárbara d’Oeste, São Vicente, Sumaré<br />
e Suzano.<br />
• Cluster 2: média complexida<strong>de</strong> da atenção à saú<strong>de</strong> e indicadores<br />
sociais menos favoráveis: Cubatão, Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos,<br />
Franca, Hortolândia, Itapecerica da Serra, Itu, Jacareí, Osasco,<br />
Pindamonhangaba, Piracicaba, Santo André e Taboão da Serra.<br />
• Cluster 3: alta complexida<strong>de</strong> da atenção à saú<strong>de</strong> e indicadores sociais<br />
menos favoráveis: Atibaia, Barretos, Bragança Paulista, Dia<strong>de</strong>ma,<br />
Franco da Rocha, Guarulhos, Mogi das Cruzes e Santos.<br />
• Cluster 4: baixa complexida<strong>de</strong> da atenção à saú<strong>de</strong> e indicadores<br />
sociais mais favoráveis: America<strong>na</strong>, Araçatuba, São Ber<strong>na</strong>rdo, São<br />
Caetano do Sul e São Carlos.<br />
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