Recursos Humanos na Atenção Básica, Estratégias de Qualificação ...

o tr ABAlh o d e CAPAC itAção d e re C U r s o s hU m A n o s PA r A AvAliAção d A At e n ç ã o BásiCA/PsF...
foram consolidados o compromisso e a disposição necessários à deflagração
do processo da avaliação.
Na primeira mesa-redonda foram enfatizadas questões de fundo,
ao mesmo tempo em que se apontaram dificuldades e se discutiram, em
interação com os presentes, caminhos de superação.
Essas conferências e posteriores discussões recolocaram os eixos
problemáticos a enfrentar, quais sejam: os caminhos da institucionalização
da avaliação, as estratégias de superação dos elementos inibidores da
apropriação de mecanismos e meios de avaliação e, também, as dificuldades
para disseminar a cultura avaliativa, dentre as quais, a própria formação
segmentada das equipes, refletida no seu processo de trabalho.
Na segunda mesa-redonda, a Coordenação Geral da pesquisa expôs
os resultados alcançados e os óbices metodológicos enfrentados. Com os
subsídios das mesas-redondas e das discussões da plenária, os participantes
organizaram-se em grupos para trocar experiências. Foi fornecido um
roteiro de trabalho que buscava identificar as dimensões da Atenção Básica
que os municípios ali representados desejariam priorizar. As sugestões
se concentraram na gestão, no modelo e no cuidado, tendo cada grupo
especificado os passos de cada dimensão. Entre outros aportes, ficou
estabelecida a necessidade de criação de Núcleos Estratégicos de Avaliação
da Atenção Básica.
A partir do trabalho dos grupos obteve-se o detalhamento dos
conteúdos e metodologias, bem como o perfil dos profissionais necessários.
As sugestões foram, em grande parte, inspiradas nas experiências correntes
de capacitação.
Cabe notar que, enquanto os grupos se formavam agregando vários
municípios, segundo a área e a DIR, um dos grupos foi específico do Município
de São Paulo. De acordo com essa especificidade, o grupo de São Paulo
privilegiou as dimensões Acesso, Porta de Entrada, Vínculo, Integralidade,
Serviços, Coordenação, Enfoque Familiar e Participação Comunitária,
enfatizando a comparação entre as unidades básicas que têm PSF e aquelas
unidades que trabalham com o modelo clássico de AB.
No seminário final, os trabalhos desenvolvidos e apresentados pelos
grupos expressaram a assimilação dos conceitos difundidos, conforme se
pode ver na íntegra do relatório. Em 149 fichas de inscrição preenchidas
e devolvidas verificou-se a presença maciça das Secretarias Municipais de
Saúde das cidades do projeto, com 84 representantes, e a presença também
significativa de profissionais de órgãos afins da Secretaria de Estado da
Saúde, com 43 representantes, das Diretorias Regionais de Saúde e dos
Pólos de Educação Permanente do Estado.
AvAliAção do ProgrAmA de exPAnsão e ConsolidAção dA sA ú d e d A FAmíliA – ProesF
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