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Recursos Humanos na Atenção Básica, Estratégias de Qualificação ...

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AvAliAção do ProgrAmA <strong>de</strong> exPAnsão e ConsolidAção dA sA ú d e d A FAmíliA – ProesF<br />

Pó l o s d e ed U C A ç ã o Pe r m A n e n t e d o es tA d o d e sã o PA U l o<br />

<strong>de</strong>vem ser realizadas, quais priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ser estabelecidas, entre<br />

outras questões,<br />

Visando a criação <strong>de</strong> mecanismos para dar maior direcio<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> ao<br />

processo, a alter<strong>na</strong>tiva apresentada pelos entrevistados consiste em agregar<br />

o Conselho <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Comissão Bipartite, representação do Estado e do<br />

COSEMS em uma comissão <strong>de</strong> integração Ensino-Serviço, com a função <strong>de</strong><br />

fazer a análise dos projetos. Os Conselheiros obtiveram qualificação nesta<br />

discussão e o conjunto dos projetos <strong>de</strong> cada Pólo passa por esta instância,<br />

on<strong>de</strong> são avaliadas as diretrizes.<br />

Uma reunião com os coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dores <strong>de</strong> Pólos está prevista nesta<br />

Comissão para avaliar o panorama atual dos Pólos. Em função da entrada<br />

constante <strong>de</strong> novos integrantes, toda discussão sobre projetos é sempre<br />

retomada. Entretanto, representantes da Comissão Bipartite e do COSEMS<br />

fazem uma avaliação mais técnica que será discutida com o Conselho. Os<br />

projetos enviados ao Ministério da Saú<strong>de</strong> são assi<strong>na</strong>dos em conjunto, visando<br />

institucio<strong>na</strong>lizar e garantir estes espaços.<br />

Para os entrevistados, o Pólo é estratégia central e fundamental <strong>de</strong><br />

articulação dos diversos segmentos. Entretanto, eles apontam que há ações<br />

que <strong>de</strong>vem ser conduzidas <strong>de</strong> forma centralizada. Se o Ministério consi<strong>de</strong>rar<br />

alguma ação prioritária, enten<strong>de</strong>m que isso é legítimo e que não precisará<br />

ser também aprovada pelos Pólos.<br />

Os entrevistados avaliam ainda que a capacida<strong>de</strong> indutora, tanto do<br />

Estado como do Ministério da Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser mantida. Como exemplo<br />

<strong>de</strong> ação que po<strong>de</strong>ria ser centralizada, eles indicam que no processo <strong>de</strong><br />

regio<strong>na</strong>lização é difícil ter <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> qualificação gerencial, sendo as<br />

ativida<strong>de</strong>s mais ligadas à qualificação do trabalho dos profissio<strong>na</strong>is que<br />

estão no contato direto com os usuários. Eles dizem ainda que há muita<br />

ação voltada à humanização e à <strong>Atenção</strong> <strong>Básica</strong>, mas a capacitação gerencial<br />

quase não aparece.<br />

Deveria haver linha específica <strong>de</strong> fi<strong>na</strong>nciamento para tor<strong>na</strong>r este tipo <strong>de</strong><br />

capacitação mais centralizada, pois há uma série <strong>de</strong> ações do MS ocorrendo<br />

a revelia dos Pólos, segundo informação <strong>de</strong> um dos entrevistados. Ainda<br />

segundo ele, às vezes a conta é repassada aos Pólos.<br />

Outro aspecto enfatizado é a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar sinergia entre<br />

os facilitadores capacitados e a administração. Alguns facilitadores foram<br />

<strong>de</strong>slocados para a Secretaria, com um interessante conteúdo do ponto <strong>de</strong><br />

vista formativo, mas que só tem sentido se for sustentado pelo gestor. Esta é<br />

uma crítica ao exército <strong>de</strong> facilitadores que foi formado, sem amarração com<br />

a legitimida<strong>de</strong> que esse sujeito tinha <strong>de</strong>ntro da gestão. O facilitador precisa<br />

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