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Recursos Humanos na Atenção Básica, Estratégias de Qualificação ...

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CA d e r n o s d e At e n ç ã o Bá s i C A – es t U d o s AvA l i At i v o s - 4<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista dos entrevistados, a SES <strong>de</strong>senvolveu a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

intermediar <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada e <strong>de</strong> respeitar as características próprias<br />

<strong>de</strong> cada instituição.<br />

Lógica <strong>de</strong> operação e participação <strong>de</strong> outros atores<br />

O <strong>de</strong>senho institucio<strong>na</strong>l pensado para os Pólos <strong>de</strong> Educação Permanente<br />

pressupõe autonomia para o <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s. Os profissio<strong>na</strong>is<br />

entrevistados compreen<strong>de</strong>m que alguns núcleos regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> educação<br />

permanente são mais competentes que outros e que a regio<strong>na</strong>lização<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>stas características.<br />

Procurou-se agregar aproximadamente três regio<strong>na</strong>is por Pólo, levandose<br />

em consi<strong>de</strong>ração a área <strong>de</strong> influência das universida<strong>de</strong>s e a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> elas respon<strong>de</strong>rem pelo conjunto da região em que se encontram. Esse<br />

processo motivou diversos questio<strong>na</strong>mentos como, por exemplo, em relação<br />

ao Vale do Paraíba, região que conta com muitas instituições, mas apresenta<br />

dificulda<strong>de</strong>s em agregar pessoas. Outro exemplo citado pelo representante<br />

da SES foi Marília, ressaltando que apesar da competência local o Pólo ficou<br />

muito tempo para <strong>de</strong>cidir a nova estrutura.<br />

A parceria com o COSEMS foi citada como fator importante <strong>na</strong><br />

superação <strong>de</strong> diversos obstáculos ocorridos <strong>na</strong> fase <strong>de</strong> implementação dos<br />

Pólos. No primeiro ano (2003), quando ainda não estavam <strong>de</strong>finidos os<br />

critérios e diretrizes da política houve inúmeros atritos. A relação com o<br />

COSEMS foi estabelecida com as diretrizes e critérios para funcio<strong>na</strong>mento<br />

dos Pólos.<br />

Foi criada uma Comissão Bipartite <strong>de</strong> acompanhamento e avaliação dos<br />

Pólos, com o intuito <strong>de</strong> regrar e acompanhar a implantação dos mesmos.<br />

Não havia, portanto, a pretensão <strong>de</strong> avaliar o impacto das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas. As reuniões da Comissão acontecem <strong>na</strong> última quarta-feira<br />

do mês, quando os processos dos oito Pólos que vão para o Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong> são avaliados, respondidos e assi<strong>na</strong>dos. A proposta consiste em<br />

acompanhar e apoiar enquanto Comissão Bipartite e SES, sendo possível<br />

observar, portanto, diferenças <strong>de</strong> coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção entre os Pólos no Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

Em relação ao Conselho <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> um dos entrevistados enten<strong>de</strong> que<br />

seu papel ainda não está <strong>de</strong>finido. Ele avalia que isso ocorra porque ainda<br />

não se sabe qual <strong>de</strong>ve ser o papel <strong>de</strong>ste Conselho e que seria <strong>de</strong>snecessário<br />

que fosse criado para avaliar se o curso X ou Y <strong>de</strong>ve ser aprovado ou não.<br />

Ele enten<strong>de</strong> que isso difere da atribuição <strong>de</strong> orientar como as ativida<strong>de</strong>s<br />

150 Co n s ó r C i o mediCinA UsP

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