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Atenção para as regras de solicitação de exames ... - Unimed Cuiabá

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Boletim Informativo da Comissão Técnica da <strong>Unimed</strong> <strong>Cuiabá</strong> | Edição 34 | Agosto <strong>de</strong> 2011<br />

<strong>Atenção</strong><br />

<strong>para</strong> <strong>as</strong> regr<strong>as</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>solicitação</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>exames</strong><br />

Excimer<br />

l<strong>as</strong>er no<br />

tratamento<br />

do vitiligo<br />

Pág. 3<br />

Pág. 2<br />

Nova<br />

Diretriz <strong>para</strong><br />

tratamento da<br />

cistite<br />

Pág. 2<br />

Bisturi<br />

harmônico<br />

em cirurgi<strong>as</strong><br />

laparoscópic<strong>as</strong><br />

Pág. 4<br />

| 1


Aviso<br />

<strong>Atenção</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong> regr<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>solicitação</strong> <strong>de</strong> <strong>exames</strong><br />

Caro(a) Cooperado(a),<br />

Visando transparência e agilida<strong>de</strong> n<strong>as</strong><br />

autorizações dos <strong>exames</strong>, a <strong>Unimed</strong><br />

<strong>Cuiabá</strong> informa que a partir do dia<br />

15/08/2011 <strong>as</strong> solicitações <strong>de</strong> <strong>exames</strong><br />

(pedidos médicos) <strong>de</strong>vem ser realizad<strong>as</strong><br />

conforme <strong>as</strong> seguintes regr<strong>as</strong> abaixo:<br />

A - Médico cooperado <strong>Unimed</strong> <strong>Cuiabá</strong>:<br />

exclusivamente via sistema RES.<br />

Nos c<strong>as</strong>os <strong>de</strong> paciente internado, os<br />

prestadores (Hospitais) terão prazo <strong>de</strong><br />

60 (sessenta) di<strong>as</strong> <strong>para</strong> a<strong>de</strong>quação;<br />

B - Médico não cooperado local<br />

(<strong>Cuiabá</strong>) e médico <strong>de</strong> outra localida<strong>de</strong><br />

(Município/Estado): o Prestador <strong>de</strong>verá<br />

Alerta<br />

Nova Diretriz <strong>para</strong><br />

tratamento da cistite<br />

Assunto<br />

Elaborada pela FEBRASGO, Socieda<strong>de</strong> Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Infectologia e Socieda<strong>de</strong><br />

Br<strong>as</strong>ileira <strong>de</strong> Nefrologia e aprovada recentemente pela AMB, a nova Diretriz<br />

<strong>para</strong> Tratamento da infecção urinária não complicada na mulher traz os<br />

mais recentes conceitos e informações da medicina b<strong>as</strong>eada em evidênci<strong>as</strong><br />

relacionad<strong>as</strong> ao tema. A importância <strong>de</strong>ste tema está relacionada ao fato <strong>de</strong> que<br />

40% d<strong>as</strong> mulheres terão ao menos um episódio <strong>de</strong> cistite durante su<strong>as</strong> vid<strong>as</strong>.<br />

Principais pontos d<strong>as</strong> Diretrizes<br />

anexar ao pedido o formulário próprio<br />

da <strong>Unimed</strong> <strong>Cuiabá</strong>.<br />

A <strong>Unimed</strong> <strong>Cuiabá</strong> ressalta que a partir da<br />

mesma data não serão aceitos pedidos<br />

<strong>de</strong> <strong>exames</strong> em formulários <strong>de</strong> múltipla<br />

escolha (marcar X). Esta Cooperativa<br />

também informa que <strong>as</strong> gui<strong>as</strong> que não<br />

forem entregues nos formatos <strong>de</strong>scritos<br />

acima não serão processad<strong>as</strong>.<br />

Para quaisquer esclarecimento, por gentileza<br />

fazer contato com a Comissão Técnica.<br />

Atenciosamente,<br />

Conselho Administrativo<br />

Comissão Técnica<br />

1) Tratamento da cistite não complicada <strong>de</strong>ve ser empírico.<br />

O tratamento empírico está indicado em mulheres com disúria e polaciúria, na ausência<br />

<strong>de</strong> leucorréia (corrimento) e irritação vaginal.<br />

3) A fosfomicina trometamol é o antibiótico mais indicado <strong>para</strong> tratamento da<br />

cistite não complicada, <strong>de</strong>vido su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> farmacológic<strong>as</strong> (dose única<br />

diária e excreção exclusivamente urinária no período <strong>de</strong> 48 a 72 hor<strong>as</strong>).<br />

4) Quais os tratamentos disponíveis <strong>para</strong> cistite não complicada?<br />

Fosfomicina 3g em dose única (tax<strong>as</strong> <strong>de</strong> cura equivalentes aos tratamentos mais longos<br />

(norfloxacino 800 mg por 7 di<strong>as</strong>, por exemplo). Quinolon<strong>as</strong> - 3 di<strong>as</strong>, 1 ou 2 vezes ao<br />

dia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da quinolona. Nitrofurantoína 100mg - 4 vezes ao dia por 7 di<strong>as</strong> (não<br />

utilizar em esquem<strong>as</strong> <strong>de</strong> menor duração pois são menos eficazes).<br />

5) Quais os antibióticos recomendados c<strong>as</strong>o não esteja disponível a fosfomicina?<br />

As quinolon<strong>as</strong>, em esquem<strong>as</strong> terapêuticos <strong>de</strong> 3 di<strong>as</strong>. Nitrofurantoína em esquema<br />

terapêutico <strong>de</strong> 7 di<strong>as</strong>, 4 vezes ao dia. Obs: o pefloxacino na dose única <strong>de</strong> 800<br />

mg, estaria também indicado, porem não se encontra mais disponível no mercado<br />

br<strong>as</strong>ileiro. Nitrofurantoína em esquema terapêutico <strong>de</strong> 7 di<strong>as</strong>, 4 vezes ao dia.<br />

6) Os antibióticos beta lactâmicos e o sulfametoxazol/trimetropim não <strong>de</strong>vem<br />

ser usados <strong>de</strong> forma empírica <strong>de</strong>vido possuírem elevad<strong>as</strong> tax<strong>as</strong> <strong>de</strong> resistência<br />

bacteriana.<br />

7) O analgésico fenazopiridina <strong>de</strong>ve ser usado <strong>as</strong>sociado à antibioticoterapia e<br />

por período máximo <strong>de</strong> dois di<strong>as</strong> (200 mg três vezes ao dia), pelo potencial <strong>de</strong><br />

toxicida<strong>de</strong> e por alterar <strong>exames</strong> laboratoriais, incluindo uroanálise.<br />

Excimer l<strong>as</strong>er no<br />

tratamento do vitiligo<br />

1ª Edição: 24/06/2011<br />

Resumo<br />

Esse parecer avaliou a eficácia e segurança do tratamento com excimer l<strong>as</strong>er em<br />

pacientes com vitiligo.<br />

A literatura encontrada é esc<strong>as</strong>sa, a maioria dos estudos tem quantida<strong>de</strong> pequena<br />

<strong>de</strong> pacientes, existindo poucos estudos randomizados com<strong>para</strong>ndo diretamente esse<br />

tratamento com <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> modalida<strong>de</strong>s já existentes.<br />

A eficácia do tratamento com excimer l<strong>as</strong>er parece ser maior em áre<strong>as</strong> <strong>de</strong> face,<br />

seguida <strong>de</strong> pescoço, tronco e membros, não existindo benefício do tratamento em<br />

lesões d<strong>as</strong> mãos e pés (NE 2B). A aplicação é localizada, não é prática sua aplicação<br />

em pacientes com lesões disseminad<strong>as</strong>.<br />

Alguns estudos sugerem que a combinação do tratamento com excimer l<strong>as</strong>er e<br />

agentes tópicos (esterói<strong>de</strong>s, tacrolimus) é superior do que o l<strong>as</strong>er isolado (NE 2B). Há<br />

esc<strong>as</strong>sez <strong>de</strong> dados em relação a resultados no longo prazo, avaliações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida e cessação da disseminação d<strong>as</strong> lesões.<br />

2 |<br />

2) O tratamento recomendado <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> curto prazo.<br />

As principais vantagens são: conveniência (pela facilida<strong>de</strong> posológica), possibilitando:<br />

-Melhor a<strong>de</strong>são ao tratamento, -Menos eventos adversos g<strong>as</strong>trointestinais, -Menor<br />

potencial <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> resistência bacteriana e menores custos <strong>as</strong>sociados.<br />

Esse parecer não recomenda o uso rotineiro do excimer l<strong>as</strong>er em pacientes<br />

portadores <strong>de</strong> vitiligo até que estudos <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> sejam publicados sobre<br />

a sua eficácia e segurança em com<strong>para</strong>ção com outr<strong>as</strong> terapi<strong>as</strong> mais consagrad<strong>as</strong> no<br />

tratamento <strong>de</strong>sta doença.<br />

| 3


Bisturi harmônico em<br />

cirurgi<strong>as</strong> laparoscópic<strong>as</strong><br />

1ª Edição: 28/06/2011<br />

Resumo<br />

Esse documento avaliou a efetivida<strong>de</strong> do bisturi harmônico em cirurgia<br />

laparoscópica.<br />

A análise da literatura disponível encontrou NE 2A mostrando<br />

superiorida<strong>de</strong> do uso do bisturi harmônico com<strong>para</strong>do ao método<br />

convencional com eletrocautério em colecistectomia laparoscópica<br />

em relação à menor duração da cirurgia e da hospitalização, ao risco<br />

<strong>de</strong> perfuração da vesícula com vazamento <strong>de</strong> bile e perda do cálculo.<br />

Também esteve <strong>as</strong>sociado em alguns estudos à menor dor pósoperatória<br />

(NE 2B). Os custos do bisturi harmônico <strong>de</strong>vem ser levados<br />

em consi<strong>de</strong>ração pois o procedimento é <strong>de</strong> morbi-mortalida<strong>de</strong> baixa, e<br />

benefício clínico proporcionado <strong>para</strong> o paciente é pouco relevante.<br />

Foram encontrados poucos estudos em laparoscopia ginecológica. Em<br />

miomectomia laparoscópica, o uso do bisturi harmônico esteve <strong>as</strong>sociado<br />

à menor dor pós-operatória e menor duração da cirurgia (NE2B).<br />

Novamente, a relevância do <strong>de</strong>sfecho é questionável.<br />

Em colectomia não foi encontrada diferença entre o uso <strong>de</strong> bisturi<br />

harmônico versus eletro-cirurgia convencional e eletro-cirurgia bipolar em<br />

termos se efetivida<strong>de</strong>, não sendo recomendado por esse parecer (NE 2B).<br />

Como conclusão, não recomendamos o uso <strong>de</strong> bisturi harmônico em<br />

cirurgi<strong>as</strong> laparoscópic<strong>as</strong> pois os <strong>de</strong>sfechos clínicos on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>monstrou<br />

sua superiorida<strong>de</strong> são mo<strong>de</strong>stos e sua relevância clínica é questionável.<br />

Os trabalhos completos encontram-se no site<br />

www.unimedcuiaba.com.br, na área restrita do cooperado.<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

Presi<strong>de</strong>nte: João Bosco <strong>de</strong> Almeida<br />

Duarte<br />

Vice-presi<strong>de</strong>nte: Rubens Carlos<br />

<strong>de</strong> Oliveira Júnior<br />

Diretor Financeiro:<br />

Dougl<strong>as</strong> Alberto <strong>de</strong> Arruda Gomes<br />

Diretor Secretário:<br />

Renato <strong>de</strong> Melo<br />

Diretora <strong>de</strong> Mercado:<br />

Kátia Gomes Bezerra <strong>de</strong> Oliveira<br />

Comissão Técnica<br />

Augusto César Régis <strong>de</strong> Oliveira,<br />

Gilson Márcio da Costa, Jazon Baracat<br />

<strong>de</strong> Lima, Osvanio Salomão<br />

Pimenta, Salim Joandat Salim,<br />

Salvino Teodoro Ribeiro<br />

Comitê Educativo<br />

Elton Hugo, Fábio Liberali Weissheimer,<br />

Lílian Sanchez<br />

Comissão <strong>de</strong> Defesa Cooperativista<br />

A<strong>de</strong>mir Capistrano, Miguel Angel<br />

Claros Paz, Vivaldo Naves<br />

Conselho Fiscal<br />

Eloar Vicenzi, N<strong>as</strong>ser Hussein<br />

Mahfouz e Waldyr <strong>de</strong> Paula Liberato<br />

Júnior<br />

Colaborou nesta edição o médico<br />

Valfredo da Mota Menezes<br />

Produção:<br />

Pau e Prosa Comunicação<br />

Edição: Luiz Fernando Vieira<br />

Editoração eletrônica:<br />

Gabriel Henrique<br />

Fotos: Marcio Trevisan<br />

(65) 3664-3300<br />

www.paueprosa.com.br<br />

contato@paueprosa.com.br<br />

PABX: (65) 3612-3100<br />

SAC 24 hor<strong>as</strong> 0800-6473008<br />

<strong>para</strong> surdos 0800-6473110<br />

4 |

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