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Seu exemplo pode ser seguido. Conserve seu veículo com ... - Detran

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Cartas<br />

EDITORIAL<br />

Ó Fortuna<br />

Sr. Diretor Geral - <strong>Detran</strong>/PR<br />

Quero parabenizar a revista Detrânsito pela excelente qualidade de suas reportagens.<br />

Como Diretor de Ensino em um CFC, tenho buscado junto ao <strong>Detran</strong> do meu estado<br />

referências voltadas para educação para o trânsito, mas até então não encontrei<br />

material tão interessante.<br />

Claudir Piva Romero<br />

Diretor de Ensino<br />

Videira - SC<br />

Quero cumprimentá-los pela revista Detrânsito, conteúdos <strong>com</strong> qualidade e que me<br />

auxilia nas aulas teóricas bem <strong>com</strong>o nos cursos de renovação.<br />

Artur Roscoche dos Santos<br />

São Mateus do Sul PR<br />

Quero agradecer por ter recebido o exemplar da Revista do <strong>Detran</strong>/PR, e parabenizar<br />

toda equipe pela elaboração. Esta publicação já esta me ajudando nas aulas que<br />

ministro sobre Direção Defensiva e Legislação de Trânsito nos curso de Capacitação<br />

(Transporte Coletivo de Passageiro, Escolar, Produtos Perigosos e Emergências) e<br />

Instrutor de Trânsito. Parabéns a toda Diretoria.<br />

Manoel Silva Felix Da Costa<br />

Presidente Prudente - SP<br />

Gostaria de cumprimentar a todos que fazem parte do projeto e elaboração dessa<br />

brilhante revista. Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelas excelentes publicações.<br />

Sou Policial Rodoviário Estadual do Rio Grande do Sul, educador de trânsito<br />

(Instrutor Teórico de Trânsito de um CFC) e sou bacharel em direito pela URI-<br />

Campus de Erechim/RS.<br />

Sempre gostei do trânsito, e depois que <strong>com</strong>ecei a trabalhar na Polícia Rodoviária<br />

Estadual fiquei apaixonado ainda mais pelo trânsito. Porém, vivendo diariamente nas<br />

rodovias, e após uma análise pessoal, conclui que precisamos colaborar de forma<br />

direta ou indireta para termos mais educação e segurança no trânsito.<br />

Então, percebi que <strong>pode</strong>ria fazer mais do que simplesmente fiscalizar, orientar e a<br />

forma que encontrei para isso foi <strong>com</strong>o instrutor de trânsito, pois é aí que <strong>com</strong>eça a<br />

formação de um bom condutor, e <strong>com</strong> isso estaria colaborando para tentarmos<br />

diminuir esses índices alarmantes de acidentes.<br />

Porém, pouco material, muitas vezes superficiais demais diante da <strong>com</strong>plexidade do<br />

assunto.<br />

Tive acesso à Detrânsito por meio de um colega que esteve em Curitiba e então<br />

percebi que havia encontrado um material excelente <strong>com</strong><br />

temas relevantes, atuais, polêmicos e aprofundados, por autores<br />

altamente capacitados. Este é um dos melhores materiais<br />

disponíveis atualmente no mercado, e<br />

conseqüentemente colabora muito <strong>com</strong> o trânsito<br />

brasileiro.<br />

Sandro Lazzarin<br />

Erechim - RS<br />

Infortúnio, destino e fado ruins determinados<br />

pela fatalidade e o acaso. Eis, pois, <strong>com</strong>o classificamos<br />

os acontecimentos que nos atingem de forma trágica e<br />

repentina. Notem nessas palavras e expressões a<br />

ausência de tudo que hoje reputamos ao campo da razão,<br />

pois elas pertencem ao universo do onírico e remontam a<br />

épocas que se esquecem na noite do tempo.<br />

Fortuna era o nome da divindade romana<br />

relacionada à sorte dos homens. Como bem descreve o<br />

anônimo poeta na abertura da obra Carmina Burana, a<br />

Fortuna é deusa caprichosa, responsável pelos imprevistos<br />

incoerentes e até mesmo injustos pertinentes à<br />

existência humana.<br />

A civilização ocidental pensou assim por mais<br />

de mil anos e foi necessário mais um milênio para que a<br />

razão demonstrasse que, entre o nascer e o morrer, a vida<br />

do homem não é determinada apenas pela sorte ou<br />

fortuna. Mas, por mais racionais que tentamos <strong>ser</strong> diante<br />

da tragédia, mergulhados no espanto, em estranha<br />

nostalgia, erguemos nossas mãos para os céus a clamar<br />

por uma explicação lógica para o absurdo que nos<br />

alcança.<br />

No século passado desenvolvemos muitos<br />

artífices deste absurdo. O automóvel, por <strong>exemplo</strong> que<br />

nos oferece facilidades diante da vida moderna, é a<br />

mesma máquina que, ao transitar, <strong>pode</strong> nos empurrar<br />

para a vala da fatalidade e do acaso.<br />

Vivemos, por certo, o tempo das grandes<br />

contradições e esquecemos a mais das vezes que não há<br />

nada de racional, em nome da economia de tempo e<br />

conforto, em deixar a vida à mercê dos maus fados<br />

agregados aos algarismos das estatísticas de trânsito -<br />

tão desfavoráveis, tão certeiros.<br />

Quanto prejuízo isso nos traz?<br />

Infinitos: os materiais são desprezíveis diante<br />

do prejuízo contado em vidas e, principalmente, no que<br />

essas vidas deixam de produzir em benefício da humanidade.<br />

Dentre tantos que foram alcançados pela mão<br />

invisível da fatalidade no trânsito está o homem que<br />

pregava a revolta metafísica diante do absurdo da<br />

existência abreviada pela morte.<br />

França, 1960, final da manhã de 4 de janeiro.<br />

Albert Camus - prêmio Nobel de literatura de 1957 -<br />

aceitou uma carona de Sens a Paris. Sentado no banco<br />

traseiro, talvez Camus nem notasse que o carro, um<br />

Facel-Vega, estava sendo conduzido a mais de 130<br />

quilômetros por hora.<br />

Um camponês segue pela estrada de bicicleta e<br />

vê o Facel-Vega frear e desgovernado encontrar uma<br />

árvore.<br />

Camus estava morto. Em <strong>seu</strong> bolso, uma<br />

passagem de trem que <strong>pode</strong>ria ter lhe dado outro destino.<br />

Ao lado do corpo, os manuscritos de um novo livro: "O<br />

Primeiro Homem", um romance autobiográfico.<br />

Ironicamente, nas notas ao texto, ele escrevera que<br />

aquele romance ficaria inacabado.<br />

De fato, <strong>com</strong> sorte, ou sem sorte, <strong>com</strong> fortuna ou<br />

sem fortuna, qualquer vida abreviada nos parecerá obra<br />

inacabada.<br />

Expediente:<br />

Detrânsito é uma publicação do <strong>Detran</strong>/PR, ano V, nº 46, junho/julho/agosto 2007<br />

Editor: jornalista José Fernando da Silva (DRT - 3936)<br />

Impressão, Imprensa Oficial/ Tiragem: 60 mil exemplares<br />

Projeto gráfico e editoração - Almir Feijó/ Foto capa - Paulo da Rosa<br />

<strong>Detran</strong>/PR - Diretor Geral: David Antonio Pancotti<br />

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