anuario estatistico PR 2006.pdf - Detran - Governo do Paraná

APRESENTAÇÃO
As estatísticas mostram que o trânsito está menos violento, mas ainda preocupa.
Em 2006 houve uma redução de 4,59% dos acidentes em relação a 2005. A maior queda foi
registrada nas Rodovias Federais, que passaram de 13.519 no ano passado para 12.276 neste
ano, representando um saldo negativo de 9,19% no total de acidentes.
A certeza de que os acidentes estão menos violentos no Paraná pode ser observada na
redução do número de mortos no local do acidente, que foi de 5,58% no último ano. Porém, o
número de feridos cresceu 0,19% em relação a 2005, um número significativo se for comparar
ao total de 38.919 acidentes com vítimas contabilizados em 2006. As motocicletas ficaram em
segundo lugar dentre os veículos que se envolveram em acidentes com vítimas. As estatísticas
mostram também que os condutores que mais se envolvem em acidentes estão na faixa dos 30
aos 59 anos.
Pedestres também fazem parte do trânsito e são vítimas frágeis, uma vez que não
possuem nenhuma estrutura metálica que possa protegê-lo fisicamente. Apesar da fragilidade
que o pedestre tem no trânsito ele anda se cuidando mais. O número de atropelamentos
diminuiu 4,31% na comparação de 2005 a 2006, nas vias municipais e Rodovias Estaduais.
Essa redução ainda não é muito significativa se for analisar que todo atropelamento gera
vítima, sendo a maioria na faixa etária dos 30 aos 59 anos.
Em contrapartida, o número da frota no Paraná cresceu 7,09% em relação a 2005.
Em Curitiba a frota está prestes a chegar a 1 milhão de veículos. O aumento na capital em
relação a 2005 foi de 6,21%.
Apesar das estatísticas mostrarem reduções no número de acidentes, não há muito que
comemorar. Só quem já perdeu um ente querido no trânsito sabe o quanto é importante dirigir
com cautela e respeitar as leis de trânsito. A combinação imperfeita de álcool e direção é o que
mais afeta os motoristas, principalmente os jovens. A embriaguez age no sistema nervoso
humano e inibe a pessoa de interpretar e responder os mais simples sinais em tempo hábil. Por
isso, cabe ao condutor ter consciência de que quando ele bebe, põe em risco não só a vida dele,
mas também de todos os que compõem o trânsito.
DAVID ANTÔNIO PANCOTTI
DIRETOR GERAL