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FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO - Unesp

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Capítulo 2 – Fundamentos do Concreto Armado 23<br />

b) as superfícies expostas que necessitem ser horizontais, tais como coberturas, pátios, garagens,<br />

estacionamentos e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição de ralos e<br />

condutores;<br />

c) todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem ser<br />

convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de água;<br />

d) todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais<br />

devem ter pingadeiras e os encontros em níveis diferentes devem ser protegidos por rufos.<br />

A norma ainda preconiza que (item 7.3):<br />

a) disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura<br />

devem ser evitadas;<br />

b) deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com<br />

vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e<br />

outros.<br />

2.7.6 QUALIDADE <strong>DO</strong> <strong>CONCRETO</strong> DE COBRIMENTO<br />

Segundo a NBR 6118/03 (item 7.4.1), a “durabilidade das estruturas é altamente<br />

dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do<br />

cobrimento da armadura.”<br />

Devido à existência de uma forte correspondência entre a durabilidade dos concretos e a<br />

sua relação água/cimento e resistência à compressão, os requisitos mínimos indicados na Tabela<br />

2.5 para a relação a/c e a resistência do concreto devem ser obedecidos na escolha do concreto da<br />

obra.<br />

Tabela 2.4 - Correspondência entre classe de agressividade do ambiente<br />

e qualidade do concreto armado (NBR 6118/03).<br />

Concreto<br />

Relação<br />

água/cimento<br />

em massa<br />

Classe de concreto<br />

(NBR 8953)<br />

Classe de agressividade do ambiente<br />

I II III IV<br />

≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45<br />

≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40<br />

2.7.7 ESPESSURA <strong>DO</strong> COBRIMENTO DA ARMADURA<br />

Define-se como cobrimento de armadura a espessura da camada de concreto responsável<br />

pela proteção da armadura ao longo da estrutura. Essa camada inicia-se a partir da face externa<br />

das barras da armadura transversal (estribos) ou da armadura mais externa e se estende até a face<br />

externa da estrutura em contato com o meio ambiente (NBR 6118/03, item 7.4).<br />

Para garantir o cobrimento mínimo (c mín ) o projeto e a execução devem considerar o<br />

cobrimento nominal (c), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c),<br />

Figura 2.30.<br />

c = cmín + ∆c<br />

(Eq. 2)<br />

Nas obras correntes o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm. Esse valor pode ser<br />

reduzido para 5 mm quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de

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