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FUNDAMENTOS DO CONCRETO ARMADO - Unesp

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Capítulo 2 – Fundamentos do Concreto Armado 10<br />

Figura 2.17 – Corpo-de-prova cilíndrico em ensaio para determinação<br />

da resistência à compressão do concreto (Fotografia de Obede B. Faria).<br />

Em função da resistência característica do concreto à compressão (f ck ), a NBR 8953/92<br />

divide os concretos nas classes I e II. Os concretos são designados pela letra C seguida do valor da<br />

resistência característica, expressa em MPa, como:<br />

Classe I: C10, C15, C20, C25, C30, C35, C40, C45, C50;<br />

Classe II: C55, C60, C70, C80.<br />

Durante as últimas décadas foi muito comum a aplicação de concretos com resistências à<br />

compressão (f ck ) de 13,5 MPa, 15 MPa e 18 MPa. No entanto, a NBR 6118/03 (item 8.2.1)<br />

introduziu uma mudança muito importante nesta questão, que é a das estruturas de concreto<br />

armado terem que ser projetadas e construídas com concreto C20 (f ck = 20 MPa) ou superior,<br />

ficando o concreto C15 só para as estruturas de fundações e de obras provisórias.<br />

A elevação da resistência para o valor mínimo de 20 MPa objetiva aumentar a durabilidade<br />

das estruturas. Conforme a NBR 6118/03, em função da agressividade do ambiente na qual a<br />

estrutura está inserida, concretos de resistências superiores ao C20 podem ser requeridos, como<br />

será apresentado no item 2.6.6.<br />

Os procedimentos contidos na NBR 6118/03 se aplicam apenas aos concretos da classe I,<br />

com resistência até 50 MPa (C50). Para concretos da classe II ou superiores devem ser<br />

consultadas normas estrangeiras, pois não existe normalização no Brasil para o projeto de<br />

estruturas com os concretos da classe II.<br />

2.4.3 Resistência à Tração<br />

A resistência do concreto à tração varia entre 8 e 15 % da sua resistência à compressão.<br />

Em função da forma como o ensaio para a determinação da resistência à tração do concreto é<br />

realizado, são três os termos usados: tração direta, tração indireta e tração na flexão.<br />

A resistência à tração indireta (f ct,sp ) é determinada no ensaio de compressão diametral,<br />

prescrito na NBR 7222/94. Este ensaio foi desenvolvido pelo Professor Lobo Carneiro na década<br />

de 50, sendo conhecido mundialmente por Brazilian test ou splitting test. O ensaio consiste em se<br />

comprimir longitudinalmente o corpo-de-prova cilíndrico 15 x 30 cm segundo a direção do seu<br />

diâmetro (Figura 2.18).

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